DR - Galego

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Dr .

Galego
Agosto / 20120
• Bloco 3º a Semestre : 2
• Aula : 3
• Assinatura : Semiótica Clínica .

• Sumario : Exame Físico por Sistemas


Exame do Sistema Respiratório

• Bibliografia : Mosby᾿s guide Clinical Examination – Mosby, 2003


  Llanio e coautores : Propedêutica Clínica e Semiologia medica , vol. 1 ,
2009 , La Habana , Cuba
Regras para o exame do Sistema Respiratório
• O paciente deve estar sentado , em uma cadeira giratória ou em uma cadeira simple

• O tórax deve estar descoberto , sobre tudo o plano a explorar , respeitar o pudor do
doente se for mulher ( cobrir a zona com um pano ou lenços )

• Seguir um método sequencial para não deixar de explorar nenhuma área:


- Primeiro : Plano posterior ( De cima para baixo ): Vértice – Base
- Segundo : Plano Anterior (De cima para baixo )
- Por ultimo Plano Lateral : Falar com o paciente que ponha as mãos na
cabeça ou região posterior do pescoço ( nuca )

• Tem que explorara um lado e logo outro ( direito ou esquerdo), posterior tem que fazer
comparação de ambos em áreas simétricas
• Se utilizam as 4 técnicas básicas de Exame Físico :
- Inspecção - Palpação – Percussão – Auscultação
I- Inspecção :
• Há que movimentar-se em ambos planos (anterior , posterior e
lateral ) do doente para examinar os mesmos
• Há que ter em conta a Inspecção
- Estado da Pele e Tecido Celular Subcutâneo
- Estrutura Músculo-esquelética

Forma e simetria da caxa torácica


- Configuração da tórax :
Abovedamentos o retracção da Hemitorax

- Aliar a forma , direcção e movimento das costelas o espaços


Intercostai
Avaliar em a Inspecção :

1 - Tipo de Tórax

2 - Tipo Respiratório : Costal superior ou Custo Abdominal

3 - Frequência Respiratória

4- Ritmo Respiratória : Regular ou se tem Arritmia Respiratória

5 - Expansibilidade torácica ( Normal , Aumentada ou Diminuída )

6 – Avaliar si há tiragem , cornagem


1- Tipos de tórax

• Tórax Normolíneo:
Indivíduos que apresentam harmonia entre o tamanho do tórax. O ângulo de Charpy é
de 90°.

• Tórax Brevilíneo:
Indivíduos que apresentam tórax curto, isto é, diminuição do diâmetro longitudinal. O
ângulo de Charpy é maior que 90°.

• Tórax Longilíneo:
Indivíduos que apresentam tórax longo, isto é, aumento do diâmetro longitudinal. O
ângulo de Charpy é menor que 90°.
Tórax Brevilineo Tórax Longilineo

O Ângulo de Charpy é formado pelo processo xifóide como vértice e bordo inferior
das últimas costelas como arestas.
2- Tipo Respiratório :

• Com cada respiração ambos Hemitórax tem que ter movimentos


simétricos e sincrónicos para cima e abaixo :
• Na Inspiração ambos Hemitórax e Abdómen vai acima e diafragma
abaixo
• Na Expiração acontece ao contrario

• A mulher respira com movimentos torácicos


• Os homem e crianças respiram com o diafragma
• Quando existe movimento à sincrónicos do tórax e Abdómen
( Tórax para fora e Abdómen para dentro ) a Ventilação é inefectiva
3- Frequência Respiratória
• Se realiza com os parâmetros vitais
Técnica :
Primeiro : Avaliar a frequência respiratória quando se avalia o
pulso radial ( porque se o doente percebe o que esta a fazer altera
da forma inconsciente o patrão da ventilação )
- Se o doente esta a dormir pode fazer com a observação
Segundo : Observação dos movimentos respiratórios .
Como aumenta ou diminui a caxa torácica com a Inspiração e
expiração .
- Também tem uma forma táctil que consiste em colocar a mão no
tórax do doente e observar os movimentos da mesma na respiração
• Contar a frequência respiratória em 1 minuto . As vezes que o
tórax ascende e descende em 1 minuto
• Frequência Respiratória normal no adulto : 12 – 20 x minuto
4 - Ritmo e Profundidade
• Respiração tranquila sim esforço
• O tempo que demora a Expiração ( E ) é aproximadamente o doble
da Inspiração ( I ) , sendo a relação de tempo I / E : 1:2

• Patrões Ventilatorios Normais

- Frequência Respiratória : 15- 20 x minuto


- Respiração regular tranquila sem esforço
- Relação de tempo entre Inspiração/ Expiração 2:1
Alterações em a Respiração:

1. Alterações da Frequência
a) Taquipneia ou Polipneia
b) Bradipnea.

2. Alteração dos tempos da Respiração:


a) Dipnea Inspiratória.
b) Dipnea Expiratória.

3. Alteração del ritmo da Respiração:


a) Respiração de Cheyne-Stokes.
b) Respiração Kussmaul.
c) Respiração Biot
5- Expansibilidade torácica

• Na inspecção deve avaliar-se os 2 Hemitórax em todos os planos


• Se esta diminuída, aumentada ou anormal
• Se interpreta como a diminuição da expansão em um Hemitórax da
menor amplitude

6- Avaliar a existência de Tiragem o Cornegem

- Tiragem : Intercostal – Subcostal – Infraclavicular –


Supraclavicular
- Cornegem : Ruído do ar que passa por cavidade estreita
II- Palpação :
• A palpação é a complementação de dados que se obtém por
Inspeção

• Avaliar na Palpação :

1- Sensibilidade
2- Elasticidade ou Expansibilidade Torácica
3 - Intensidade da vibrações vocais
4 - A presença ou não de Frémitos
1- Sensibilidade ou Dor :

- Perguntar antes ou durante a palpação


- Examinar ultimo área dolorosa
- Examinar com as pontas os dedos as estruturas torácicas buscando
inflamação , dor provocado , aboletamento ou retracção

- As costelas , cartilagos custais , espaços Intercostal , externo,


coluna não devem doer quando se palpam
- Os músculos se palpam liso – simétrico
- A existência de crepitação é anormal significa presença de Ar no
TCS
2-Expansibilidade Torácica
• Abordagem Posterior e Anterior

I – Abordagem Posterior

A - Manobras de Base
Técnica:
- Ambas mãos na região Poster lateral do tórax como se estive-
se agarrando, os polegares a nível da 12 costela em direcção a
coluna lombar
- Com as mãos vamos fazer ligeira tracção pra aproximar ambos
polegares , de maneira que forme num ângulo aberto em baixo
- Se pede o doente que respire fundo e observe o movimento das
mãos e abertura do ângulo ( mais separação de os polegares )
avaliando a expansibilidade das bases
• B – Manobra de Vértice
- Técnica
- As mãos sobre os ombros do doente , os polegares a nível da
1ra costela em direcção a Coluna
- Tracção ligeira pra o centro pela mãos , tratando de aproximar
ambos polegares de maneira que forme um ângulo aberto em baixo
- Se pede a doente que respire fundo e observe movimento das
mãos e abertura do ângulo ( mais separação de os polegares )
avaliando a expansibilidade de vértice
• II– Abordagem Anterior
- Mãos em região Antero lateral de ambos Hemitorax com os
polegares dirigidos ao externou , ao longo da fronteira custal onde se
junta a linha media Anterior a nível 6ta articulação condrocostais
. Os demais dedos dirigidos pra fora de forma horizontal por debaixo
da axila ate a linha Media axilar
- Se pede a doente que respire fundo e observe movimento das
mãos e abertura do ângulo ( mais separação de os polegares )
avaliando a expansibilidade

• Normalmente quando a pessoa realiza uma respiração profunda os


polegares devem separar-se de forma igual a cada lado

• Fisiologicamente a Elasticidade Pulmonar


- É Maior em criança – Menor nos Velho - Intermédia em Adulto

Uma Diminuição da Expansibilidade De um Hemitorax Indica


doença pulmonar o Pleural
Vibrações Vocais
• As vibrações vocais se originam nas cordas vocais e a fonação se
transmite a traves da coluna de ar na estrutura traqueobronquial ate o
pulmão
• As vibrações forcadas se tramite a pleura e parede do tórax onde se
palpam
• Variam segum: Idade , Sexo , Topografia
Idade : - Criança : Menos intensas ( Voz aguda, menos forte )
- Velho : Menos intensa ( voz débil e velada )
- Adulto ; intensa ( voz grave forte )
Sexo : A mulher menos intensa ( voz aguda , menos intensa )
Topografia : A maior grossura da parede torácica és menor as v.v.
- Diminuem por ordem : Laringe – traqueia – vértebras
Cervicais , Região Infraclavicular – Posterolateral del tórax
externou – fossa supre Espinosa
• Técnica
- Se realiza uma palpação nos 3 planos : De cima pra Baixo num
Hemitorax , logo no outro e finalmente se fase em ambos de forma
simétrica
1- Detrás do doente . Coloque sua mão no Hemitorax Direito , de forma
transversal com a cara palmar com os dedos unidos descansem nos
espaços Intercostais e costelas
2- Pede o doente que diga 33 cada vez que senta a mão que palpa
3- Começar de cima pra abaixo , começar na região Subescapular ;
passar a região interescapulovertebral ate bases, não esquece a região
lateral
4- Repetir no Hemitorax Esquerdo
5- Logo comparar o Hemitorax Direito com o Esquerdo de forma simétrica
• Se não há alteração se fala que as vibrações vocais são normais ou
conservada

• Lembrar :
- As vibrações vocais correm bem , voam mal e nadam pior

- Se realiza uma palpação nos 3 planos :


* De cima pra Baixo num Hemitorax ,
* logo no outro e finalmente se fase em ambos de forma
simétrica
- Deve comunicar o paciente o tipo de exame a fazer para sua
cooperação
ROCE PLEURAL

Conceito e semiogénesis:
- É devido à fricção das folhas pleurais inflamadas, de modo que ao
deslizar (normalmente como movimentos respiratórios, não produz
nenhuma sensação palpatória) quando o cabelo está inflamado, dá
origem a uma vibração palpável acompanhada de ruído..
Semiografía:
• A fricção pleural é sentida e sentida nas regiões infraescapular e
infra-axilar em ambos os tempos de respiração, lembrando vibrações
de crepitação da neve ou flexão da pele nova.
Semiodiagnóstico:
• Pleuritas secas agudas
• Pleurisia com derrame antes da instalação deste e após seu
desaparecimento.
III- Percussão
• A percussão Digitou - Digital é o que você enfrenta
• Os tipos de sensações que você tem:
• - Auditivo: por som pulmonar
• - Tátil: Pela Elasticidade Pulmonar
• A sensação tátil é uma resistência ao dedo que aumenta à medida
que o tom normal da percussão diminui.
• Características do zunido obtidas por Percussão do Tórax:
• - Intensidade: Depende da amplitude das vibrações
• - Tom ou altura: Depende da frequência, sendo quanto mais alto
o tom alto e menor o tom baixo
• - Timbre: Depende da naturalização do Corpo que vibra
• - Duração
• Para uma lesão modificar a percussão, deve ser superficial e de
volume suficiente
Técnica da Percussão

• O paciente sentado com os braços cruzados na região anterior do


tórax (se explorarmos o plano posterior) ou braços estendidos com
cada mão na direção oposta para puxar as escápulas
• Comece no plano traseiro, logotipo na frente e final na lateral
• Em cada primeiro plano um Hemitorax é atingido, o outro logo e
finalmente comparado
• Coloque o dedo nos espaços Intercostai.
• Prossiga para percussão Digito -Digital

• No plano anterior à percussão é complementado com técnicas


específicas para a exploração da região Cardíaca, Fígado e Baço
IV- Auscultação
• Requisitos de ausculta
• - O local onde você vai se apresentar deve ser calmo, sem ruídos externos com privacidade
• - Posição e atitude do médico e do paciente
• - Características e uso do estetoscópio
• - Auscultação
• Posição e atitude do médico e do paciente:
• Médico: Atitude confortável, calma, concentrada, vou prestar atenção no exame
• Doente: colocado em uma posição confortável que permite o exame

• Características e uso do estetoscópio:


• - O estetoscópio deve ser binauricular
• - Os fones de ouvido devem ser apertados, não abertos, pois as azeitonas temem que
estejam limpas
• - Evite contato ou fricção com roupas, equipamentos, mais
• - Diafragma firme ao descoberto (caso contrário, são produzidos ruídos falsos que são
interpretados como fervores falsos). Quando passa sobre os pelos do peito, pode causar
saliências falsas (isso é evitado quando o véu é umedecido)
Técnica de Auscultação

- Pode ser feito com o paciente sentado, deitado ou em pé.


- Deve ser feito sempre sim roupa (ERRO se cara acima do mesmo)
- É explicado ao paciente ou que ele vai trabalhar para colaborar no
exame
Posição do paciente: suspensórios na região lateral do tórax, antebraço
apoiado na perna, cabeça e ombros com inclinação para frente
- Oriente a pessoa que deve respirar calmamente com cabelos mais
profundos ou normais: Respire pelo nariz com a boca entreaberta ou
respire pela boca
- Ensine o paciente antes, cara ou o que queremos que ele enfrente.
Uma respição sempre deve ser a mesma a menos que você seja
orientado a respirar mais fundo, atirar ou falar
- Posicione o estetoscópio e proceda a ausculta, que será sempre de
cima, embaixo, em um Hemitorax primeiro, logo no outro e por último,
terá que comparar os dois lados simetricamente
• Ruídos Respiratórios normais
1- Sopro Glótico
2- Murmúrio Vesicular
3- Respiração Broncovesicular
1- Sopro Glótico:
- Chamado também ruido laringotraqueal, respiração traqueia o
brônquica.
- Audível. Por debaixo da cartilagem cricoides.
- Características : Ruído intenso, inspiratório e expiratório,
semelhante a soprar por um tubo do meio, é imitado pela respiração
difícil com a boca entreaberta e a língua no palato superior (abóbada
palatina)
- É um ruído intenso, de tom agudo (mais em expiração), com timbre
tubular separado da inspiração e expiração por um pequeno silêncio.
- Localização. Ao nível da laringe e traqueia
2- Murmúrio Vesicular :

- Chamado também ruído respiratório de Laennec ou respiração


vesicular.
- Audível . Nas regiões infra-axilar, Infraescapular e infraclavicular (a
nível dos 2 primeiros espaços , porção externa )
- Características . Intensidade menor que ele sopro glótico; tono:
grave; duração: inspiração e primeira parte da expiração.
• Este ruído assemelha-se ao ruído produzido por um fole cuja válvula
não faz ruído ou ao ruído provocado pela brisa aérea entre a
folhagem das arvores numa floresta

• 3- Respiração Broncovesicular :
- Intermediário entre os dois anteriores.
- Audível. Onde os brônquios foram projetados, no vértice do
pulmão diretamente pela proximidade da traqueia
Sons pulmonares anormais ou Sons Patológicos :

Estertores ou Fervores
“Todo barulho contra a natureza” que não produz nenhum
espaço de ar durante a respiração, e passando pelos líquidos
encontrados no interior dá luz dois brônquios, ou se esse ar passar
pelo nosso estreito conduto, será o nosso estertor.
Existem dos tipos de estertores ( Fervores ):
I. Estertores secos, vibrantes o sonoros:
a) Roncos (rouquidos).
b) Sibilantes o sibilos
II. Estertores húmidos, mucosos o burbujosos:
a) Crepitantes.
b) Subcrepitantes.
c) Cavernosos
I- Estertores secos, vibrantes ou sonoros

a). Estertores roncos (rouquidos).


- Primeira variedade dois estertores secos; É constituído por ruídos
adventícios de tom grave, de grande intensidade, que são percebidos
pelo próprio paciente e à distância.
Semiogênese ou fisiopatologia:
Os estertores roucos são causados ​pela passagem de ar por dois
estreitos, sendo que dois brônquios de calibre médio e grosso são
emitidos por:
a) Edema inflamatório da mucosa.
b) Secreções viscosas e aderentes.
c) Compressões branquiais extrínsecos.
d) Obstrução brônquica intrínseca.

Pode-se presumir que o corning é uma variedade de fluidos


causados ​pelo mesmo processo em brônquios grossos e traqueia.
II. Estertores húmidos o mucosos

a)Estertores Crepitantes.
Semiogénesis ou fisiopatología
Mecanismo de produção.
O chocalho crepitante é o nosso chocalho alveolar por excelência.
Três causas originais:
1. O descolamento dá às paredes alveolares dois moldes de fibrinoleucócitos
que causam a você, como ocorre na Pneumonia.
2. Uma mobilização com inspiração de transudatos alveolares fluidos como a
insuficiência cardíaca e com maior intensidade no Edema Pulmonar Agudo,
onde por sua ascensão e rápida instalação dá origem à base (estertores em
crescente mareia, ou vertical)
Às vezes, está associado a estertores subcrepitantes finos.
3. O desdobramento das paredes alveolares colapsadas, como ocorre na
atelectasia, sacudindo os estertores do desdobramento
Obrigado

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