AULA 01 - Licitações e Contratos

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LICITAÇÕES E

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

AULA 01

Prof. Marcello Costa


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SUMÁRIO

- Definição; obrigatoriedade do contrato; cláusulas;


modificações nos contratos; rescisão; aplicação de
sanções administrativas; duração dos contratos; contrato
emergencial; pagamento da despesa, nulidade do
contrato e deliberações do TCU.

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CICLO DA
QUALIDADE NA
CONSTRUÇÃO
CIVIL

LICITAÇÃO

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Lei de Licitações e
Contratos Administrativos
• LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 (*)

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição


Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.

(*) Obrigatoriedade da Licitação

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Subordinam-se ao regime da Lei 8.666/93:
• órgãos da administração direta (Ministérios, Estados,
Municípios, FFAA);
• os fundos especiais (FUNDEF, FAT);
• as autarquias (Banco Central, INFRAERO, ANAC);
• as fundações públicas (CNPQ, IBGE, FUNASA);
• as empresas públicas (BNDES, CEF, Correios);
• as sociedades de economia mista (BB, Petrobrás,
Eletrobrás); 10
PILARES DA LICITAÇÃO

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PILARES DA LICITAÇÃO

A licitação destina-se a garantir a observância do


princípio constitucional da ISONOMIA e a selecionar
a proposta MAIS VANTAJOSA para a
Administração, sendo processada e julgada em
conformidade com os demais princípios norteadores
das licitações.

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ISONOMIA: tratamento igual a todos os interessados,
garantia de competição;

LEGALIDADE: atuação do gestor público e a realização


da licitação devem ser processadas na forma da Lei;

IMPESSOALIDADE: observar nas decisões critérios


objetivos previamente definidos, combate a
subjetividade;

MORALIDADE E PROBIDADE: licitação deverá ser


realizada em estrito cumprimento dos princípios morais;
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PUBLICIDADE: todo o processo é público, exceto as
propostas, até a abertura;

VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO: vale


o que está escrito no edital. Julgamento objetivo;

COMPETIÇÃO: buscar sempre o maior número possível de

competidores. Vedadas exigências que possam


COMPROMETER, RESTRINGIR OU FRUSTAR o caráter
competitivo da licitação;

ECONOMICIDADE: adoção da solução mais conveniente e


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eficiente sob o ponto de vista da gestão de recursos
DELIBERAÇÕES DO TCU
Acórdão 839/09:
Restringe o caráter competitivo da licitação:
• a não-divisão do objeto em parcelas econômica e
tecnicamente viáveis (ex: lotes em rodovias);
• a solicitação de qualificação econômico-financeira
desproporcional à realidade do mercado (ex: capital social,
índices financeiros); e
• a realização de licitação em modalidade distinta daquela
determinada por Lei (concorrência onde cabe carta 15
• O QUE LICITAR?

Compra de bens, execução de obras, prestação de


serviços, alienações e locações. Exceções previstas
na Lei 8.666/93.

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• POR QUE LICITAR?

Estabelece a CF, art. 37, inciso XXI a obrigatoriedade


de licitar para a Adm Pública.

Objetiva permitir a contratação daqueles que reúnam


condições necessárias para satisfação do interesse
público (capacidade técnica, econômico-
financeira, qualidade do produto e valor do
objeto).
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• QUEM DEVE LICITAR?

Órgãos integrantes da Administração Direta e


Indireta.
• COMO LICITAR?

Definir o escopo;

Estimar o valor total do objeto (pesquisa de mercado);

Verificar disponibilidade orçamentária; e

Escolher a modalidade de licitação.


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DEFINIÇÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO
É o ajuste que a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA firma com
o PARTICULAR ou outra entidade administrativa para a
consecução de objetivos do interesse público, nas
condições estabelecidas pela própria Administração.

Deve estabelecer com clareza e precisão as condições de


execução (cláusulas) que definam os DIREITOS,
OBRIGAÇÕES e RESPONSABILIDADES DAS
PARTES, conforme termos da licitação ao qual se
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vincula.
OBRIGATORIEDADE EM FIRMAR CONTRATOS
A Administração é OBRIGADA a firmar contrato nos casos de
CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇOS, DISPENSAS e
INEXIGIBILIDADE, em que a entrega seja parcelada. Nos
demais casos, é FACULTATIVO, podendo ser substituído por
outros instrumentos:
• Carta contrato, nota de empenho, autorização de compra e
ordem de execução de serviço.

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OBRIGATORIEDADE EM FIRMAR CONTRATOS

Nos casos de COMPRA COM ENTREGA IMEDIATA E


INTEGRAL, em que não resultem em obrigações futuras,
inclusive assistência técnica é dispensável o contrato e
facultada sua substitituição pelos outros elementos citados.

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CLÁUSULAS DOS CONTRATOS

CLÁUSULAS NECESSÁRIAS OU ESSENCIAIS: são


aquelas que definem o objeto e estabelecem as
condições para sua execução.

CLÁUSULAS ACESSÓRIAS OU SECUNDÁRIAS: são


aquelas que podem ser omitidas sem invalidar o ato.

CLÁUSULAS EXORBITANTES: são aquelas que


excedem o direito comum, para consignar uma vantagem
à Administração. 22
CLÁUSULAS NECESSÁRIAS

• O objeto e seus elementos característicos;


• O regime de execução ou forma de fornecimento;
• O preço e as condições de pagamento (data-base e
critérios de reajustamento);
• Os prazos das etapas e da conclusão, conforme o caso;
• O crédito pelo qual correrá a despesa;
• As garantias exigidas;
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• Os direitos e as responsabilidades das partes, as
penalidades cabíveis e o valor das multas;
• Os casos de rescisão;
• O reconhecimento dos direitos da Administração, em caso
de rescisão administrativa (Art. 77 Lei 8.666/93);
• A vinculação ao edital de licitação e a proposta vencedora;
• A legislação aplicável e os casos omissos;
• Obrigação do contratado em manter as condições de
habilitação e qualificação exigidas. 24
O objeto e seus elementos característicos: o objeto do
contrato é seu núcleo. Consiste nas prestações que as
partes se obrigam a realizar.

O regime de execução ou forma de fornecimento: o


regime de execução refere-se a obras e serviços (execução
direta, empreitada por preço global, por preço unitário e
integral ou tarefa). Já a forma de fornecimento refere-se as
compras e serviços.

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O preço e as condições de pagamento (data-base e
critérios de reajustamento): o preço é definido após a
proposta vencedora. As condições de pagamento são as
definidas na licitação. O reajustamento só é considerado
após 12 meses, contado a partir da data limite para
apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se
referir.

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Os prazos contratuais: distinção entre CONCLUSÃO
(encerramento da atividade do contratante; não libera o
contratante de seus deveres), ENTREGA (transferência do
domínio do bem, assim como da responsabilidade),
OBSERVAÇÃO (prazo de controle de qualidade,
verificação da compatibilidade do objeto com as
especificações exigidas), e RECEBIMENTO DEFINITIVO
(aceite definitivo, libera o CONTRATADO de seus deveres).

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A especificação dos recursos orçamentários: o
instrumento deverá indicar que recursos custearão as
despesas, inclusive com especificação da rubrica
orçamentária correspondente, como definida na licitação.

As garantias exigidas (Art. 56): a critério da autoridade,


desde prevista na licitação, poderá ser exigida prestação de
garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
Caberá ao contratado optar por uma das modalidades de
garantia.
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As garantias exigidas (Art. 56): modalidades de garantia:
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

O valor da garantia fica limitado a 5% do contrato ou 10%


no caso de obras, serviços ou fornecimentos de grande
vulto (alta complexidade técnica ou elevados riscos
financeiros – segundo parecer técnico aprovado).
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As garantias exigidas (Art. 56): a garantia prestada será
liberada ou restituída após a execução do contrato, e
quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

Direitos e responsabilidades das partes: o contrato é um


instrumento bilateral, prevê direitos e deveres para ambas
as partes, desde que referidos na Lei ou no ato
convocatório.

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Penalidades e multas: a penalidade (sanção)
administrativa só poderá ser imposta quando prevista no
contrato, sendo que este não pode prever outras
penalidades além das previstas no Art. 87:
• advertência;
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou
no contrato;
• suspensão temporária da participação em licitação, por até
dois anos;
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Penalidades e multas:
• declaração de idoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública, até a reabilitação (requerida após
dois anos);

A garantia poderá ser usada para o pagamento da multa. À


defesa prévia do interessado será disponibilizado um prazo
de cinco dias úteis. A declaração de idoneidade é de
competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário
Estadual ou Municipal.
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Casos de rescisão: o contrato pode especificar e detalhar,
de acordo com as particularidades do objeto, as causas de
rescisão previstas no Art. 78:
• Não cumprimento ou lentidão no cumprimento das
cláusulas do contrato;
• atraso injustificado;
• Paralisação da obra;
• Subcontratação ou associação não prevista no contrato;
• Desatendimento das determinações da fiscalização;
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• Cometimento reiterado de faltas;
Casos de rescisão:
• Falência ou insolvência civil;
• Dissolução da sociedade;
• Razões de interesse público;
• Supressão de serviços além do permitido por lei;
• Supessão de serviço por prazo superior a 120 dias;
• Atraso de pagamento superior a 90 dias;
• Não liberação do local da obra no prazo previsto;
• Caso fortuito ou força maior. 34
Reconhecimento dos direitos da Administração em
caso de rescisão: possibilidade da Administração obter
posse de bens, alienar coisas e promover contratações para
conclusão ou aperfeiçoamento de obras e serviços.

Vinculação ao ato convocatório: todo contrato deve ser


interpretado em consonância com o ato convocatório da
licitação ou com as condíções norteadoras da dispensa ou
inexigibilidade da licitação.
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Manutenção dos requisitos e exigências da habilitação:
se o particular, durante a execução do contrato, deixar de
preencher as exigências da habilitação, o contrato poderá
ser rescindido (desde que não se caracterize danos ao
erário).

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CLÁUSULAS EXORBITANTES NOS CONTRATOS
– PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO

• Alteração unilateral do contrato, para melhor adequação aos


interesses públicos, respeitados os direitos do contratado;
• Rescisão unilateral do contrato, nos casos especificados no
inciso I do Art. 79;
• Fiscalização da execução do contrato;
• Aplicação das sanções motivadas pela inexecução do
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contrato.
RESCISÃO DO CONTRATO

A rescisão contratual prescinde da formalização de contrato


adminstrativo e deverá seguir alguns passos na sua
formalização:
• Identificação da irregularidade e sua formalização via
processo administrativo, devendo ser submetida a autoridade
superior;
• Deverá ser feita a comunicação formal ao contratado,
abrindo-lhe prazo para contraditório e ampla defesa; 38
• Todas as justificativas apresentadas pelo contratado
deverão ser anexadas ao processo. Após análise, a
administração decidirá pela rescisão. Neste caso, comunica-
se o contratado da decisão e dá por findo o contrato.
• Nos casos previstos em Lei, onde não há culpa do
contratado, será este ressarcido dos prejuízos comprovados,
tendo direito ainda a: devolução da garantia, pagamentos
devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e
pagamento da desmobilização.
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APLICAÇÃO DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Pelo ATRASO INJUSTIFICADO na execução do contrato ou


pela INEXECUÇÃO TOTAL ou PARCIAL, a Administração
poderá, depois de aberto PROCESSO ADMINISTRATIVO e
garantia da PRÉVIA DEFESA, aplicar ao contratado as
sanções previstas nos Art. 86 a 88 da Lei 8.666/93
(ADVERTÊNCIA, MULTA, SUSPENSÃO TEMPORÁRIA E
DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE).
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APLICAÇÃO DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Quando se tratar da modalidade pregão, as sanções são


diferentes, conforme Art. 7 da Lei 10.520/02:

“Quem, convocado dentro do prazo de validade de sua


proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou
apresentar falsa documentação para o certame, ensejar o
retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a
proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato ou
comportar-se de modo inidôneo, ficará impedido de licitar ou
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contratar com a Adm Pública por até 05 anos.”
DURAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO

Os contratos terão vigência vinculada aos respectivos


créditos orçamentários. O Art. 57 Lei 8.666/93 apresenta as
exceções:
• Projetos contemplados no PLANO PLURIANUAL;
• Prestação de SERVIÇOS CONTINUADOS, até 60 meses;
• Aluguel de equipamentos de informática e utilização de
software, em até 48 meses.
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Os prazos de início e término admitem prorrogação, mantido
o equilíbrio do contrato, desde que ocorra esses motivos:
• Alteração do projeto ou especificações;
• Superveniência de fato excepcional ou imprevisível,
estranho à vontade das partes;
• Interrupção ou diminuição da execução do contrato, por
solicitação da Administração;

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• Aumento das quantidades inicialmente previstas,
respeitados os limites da Lei;
• Impedimento da execução por fato ou ato de terceiro
reconhecido pela Administração;
• Omissão ou atraso de providências a cargo da
Administração.

É vedado o contrato com prazo de vigência


indeterminado.

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A Administração deverá observar alguns procedimentos para
proceder à PRORROGAÇÃO:
• Previsão contratual possibilitando a prorrogação;
• Manifestação formal de interesse da prorrogação;
• Indicação de existência orçamentária;
• Comprovação da vantajosidade para Administração (preço
compatível mercado – 03 propostas, TCU);
• Manutenção das condições habilitatórias.
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SERVIÇOS DE NATUREZA CONTÍNUA

São os SERVIÇOS AUXILIARES e necessários à


Administração no desempenho de suas respectivas
atribuições. São aqueles que, se interrompidos, podem
comprometer a continuidade das ATIVIDADES ESSENCIAIS
e cuja contratação deva estender-se por mais de 01 exercício
financeiro.

São exemplos: VIGILÂNCIA, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO,


MANUTENÇÃO ELÉTRICA, MANUTENÇÃO DE
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ELEVADORES, MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS, etc.
DELIBERAÇÕES DO TCU

• No prazo de vigência contratual não deve estar incluído o


prazo de garantia, tendo em vista que esse direito se mantém
após a conclusão do objeto contratado;
• Em caráter excepcional, os contratos continuados poderão
ser prorrogados além dos 60 meses, por mais 12 meses;
• Não se prorroga contrato com prazo de vigência expirado.
Celebra-se novo contrato;
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DELIBERAÇÕES DO TCU

• Não prorrogar o contrato por prazo superior ao de sua


vigência inicial;
• Adotar providências administrativas para evitar prorrogação
ou contratação emergencial devido a falta de planejamento;
• Não se prorroga contrato com prazo de vigência expirado.
Celebra-se novo contrato;

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DELIBERAÇÕES DO TCU

• Exigências para prorrogação: presença de justificativa;


dotação orçamentária, PESQUISA DE MERCADO
ATUALIZADA e relatório do gestor do contrato garantindo
vantajosidade;

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CONTRATO EMERGENCIAL

Muitas vezes, por FALTA DE ACOMPANHAMENTO DA


VIGÊNCIA do contrato pelo FISCAL / GESTOR, ou por
RAZÕES DA EMPRESA CONTRATADA, a Administração
fica abruptamente sem cobertura contratual de SERVIÇOS
ESSENCIAIS ao órgão. É quando se faz necessária a
DISPENSA DE LICITAÇÃO, na forma do Art. 24 da Lei
8.666/93, firmando CONTRATO EMERGENCIAL. 50
CONTRATO EMERGENCIAL
O Art. 24 da Lei 8.666/93, estabelece as condições onde é
DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO. O inciso IV esclarece os
casos de CONTRATO EMERGENCIAL:
• Casos de EMERGÊNCIA ou CALAMIDADE PÚBLICA
capaz de ocasionar prejuízos ou comprometer a segurança
de pessoas, obras, serviços ou equipamentos e outros bens,
públicos ou particilares;

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CONTRATO EMERGENCIAL
• Somente para o atendimento da situação emergencial ou
calamitosa;
•Para parcelas de obras ou serviços que possam ser
concluídos em até 180 dias, consecutivos e ininterruptos,
CONTADOS DA OCORRÊNCIA DA EMERGÊNCIA OU
CALAMIDADE;
• É vedada a prorrogação desses contratos.
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DELIBERAÇÕES DO TCU
Acórdão TCU nº 348/03:
• Que a situação adversa, dada como de emergência ou
calamidade pública, não se tenha originado, total ou
parcialmente, por falta de planejamento, da desídia
administrativa, ou da má gestão de recursos disponíveis, ou
seja, que não possa ser atribuída à culpa ou dolo do agente
público que tinha o dever de evitar a situação;
• Que exista urgência concreta visando afastar risco de danos
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a bens ou à saúde ou à vida das pessoas;
DELIBERAÇÕES DO TCU

Acórdão TCU nº 348/03:


• Que o risco, além de concreto e provável, se mostre
iminente e especialmente gravoso;
• Que a imediata contratação de obras, serviços ou bens seja
o meio adequado, efetivo e eficiente de afastar o risco
identificado.

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PAGAMENTO DAS DESPESAS

A Lei 8.666 / 93 em seu Art. 40, inciso XIV, estabelece que o


PRAZO DE PAGAMENTO não será superior a 30 DIAS,
contados a partir da LIQUIDAÇÃO DA DESPESA.

A Administração, quando da elaboração de um contrato,


deverá observar com atenção a redação dada a cláusula de
pagamento, pois o prazo ali estabelecido irá influenciar no
preço a ser apresentado na proposta pelo licitante.
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NULIDADE DO CONTRATO
É nulo o contrato quando verificada ilegalidade em quaisquer
das condições avençadas.

A declaração de nulidade de um contrato administrativo torna


o contrato inexistente e invalida efeitos passados e futuros.

É dever da Administração indenizar o contratado pela parte


executada e por outros prejuízos até a data da declaração da
nulidade. Não cabe indenização se for comprovada
responsabilidade do contratado por prejuízos causados.
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DELIBERAÇÕES DO TCU
• Nulidade do procedimento licitatório induz à nulidade do
contrato;
• A existencia de falhas formais nos procedimentos
licitatórios, que não tragam prejuízos à competitividade e a
contratação da proposta mais vantajosa, não enseja a
nulidade;
• A utilização de modalidade inadequada leva à nulidade do
processo licitatório e do contrato. 57
Eng. Marcello Costa
Consultoria e Treinamento em
Gestão de Projetos, Licitações e
Fiscalização de Contratos
Administrativos.
FIM
Contatos:
[email protected]
(61) 99350-8754
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