Anatomia Topográfica Do Abdômen 3 2

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Anatomia Topográfica

do Abdômen
Grupo: Emilly Guaris, Fábio Daniel, Fernando dos Santos, Gabriel Marino,
Gabriel Recla, Gabriel Vitor Martins, Gabriela Alves, Gilmar Geraldo Greco,
Giselle Creres, Gleyciane Alves, Guilherme Figueiredo, Hudson Roger
Andrade, Igor Ramos, Ivson Lemos, João Marcos de Moraes, Julia de
Oliveira, Lásaro Alves e Luan Araújo.
Introdução

Situação

Contenção dos órgãos


abdominais;

Expulsão de conteúdos da
cavidade abdominopélvica ou
da cavidade torácica adjacente
Considerações Gerais: Paredes e Cavidades
Paredes
Abdominais

Distensão Pressão intra- Membrana


considerável abdominal Serosa

Reflete
Ingestão Sobre as
Vísceras

Cavidade
Peritoneal
Patologias

Gravidez

Deposição de Cavidade Cavidade Cavidade


gordura Peritoneal Abdominal Abdominopélvica
Considerações Gerais: Regiões e Planos

O plano transpilórico é um ponto de referência útil porque também cruza muitas outras estruturas importantes: o fundo da vesícula biliar, o colo do
pâncreas, as origens da artéria mesentérica superior (AMS) e da veia porta, a raiz do mesocolo transverso, a junção duodenojejunal e os hilos renais
Regiões e Planos
• Xifoesternal: Entre corpo e processo
xifoide do esterno.
• Transpilórico: ponto médio entre a
incisura jugular e a sínfise
púbica(piloro logo abaixo)
• Subcostal: Ponto mais baixo das
costelas ( 10° separa meso de
epigastro)
• Supracristal: une os pontos mais
elevados da crista ilíaca
• Interespinal: une duas espinhas ilíacas
anterossuperiores
• Intertubercular: une os tubérculos
ilíacos.
Separação da cavidade
Abdominopélvica
(Linha Terminal)
Limites Superior da Cavidade Abdominal
Limite Posterior
Limite Anterior
Anatomia de Superfície da parede
anterolateral do abdome
O umbigo é um traço óbvio. A fossa epigástrica é uma
É ponto de referência para o pequena depressão na região
plano transumbilical. Sua epigástrica, imediatamente
posição varia com a inferior ao processo xifoide. A
quantidade de gordura dor causada por pirose é
subcutânea. sentida nesse local.

As 7ª a 10ª cartilagens costais


unem-se de cada lado da fossa A localização da linha alba é
epigástrica, com suas margens
mediais formando a margem
visível em indivíduos magros
costal. É a demarcação do devido ao sulco cutâneo
limite na parede anterior entre vertical superficial a essa rafe
as partes torácica e abdominal.

Algumas gestantes, sobretudo


aquelas que têm cabelo e pele
escuros, têm uma linha
intensamente pigmentada, a
linha nigra, na pele mediana
externamente à linha alba
Anatomia de Superfície da parede
anterolateral do abdome

As linhas semilunares são


impressões lineares cutâneas
levemente curvas que se
A crista púbica, as pregas
estendem da margem costal
inguinais e as cristas ilíacas
inferior perto das 9as
demarcam o limite inferior
cartilagens costais até os
da parede anterior do
tubérculos púbicos. Esses
abdome, distinguindo-a do
sulcos cutâneos semilunares
períneo centralmente e dos
(5 a 8 cm da linha mediana)
membros inferiores (coxas)
são clinicamente importantes,
lateralmente.
porque são paralelos às
margens laterais da bainha
do músculo reto do abdome.

Também há sulcos cutâneos


A localização do ligamento
sobre as intersecções inguinal é indicada pelo sulco
tendíneas do músculo reto inguinal.
do abdome.
Parede Anterolateral do Abdômen
Limite entre a
Músculo- Limite
parede anterior
Superior e
aponeurótica e Lateral
Limite Inferior
Indefinido

A pele está frouxamente


fixada à tela
Pele subcutânea, exceto no
umbigo

Peritônio Tela A maior parte da parede


anterolateral tem três
Peritoneal subcutânea camadas
musculotendíneas; as
fibras de cada camada
seguem em direções
diferentes.
Músculos, suas
Gordura
aponeuroses e
Extraperitoneal Essa estrutura tripla é
fáscia muscular
semelhante à estrutura
dos espaços intercostais
no tórax.
PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME
• Pele
• Fascia superficial ou tela subcutânea: Camada externa (Paniculo adiposo,
Gordurosa), Camada interna Membranacea ( grande quantidade de tecido
elástico. Corresponde ao tecido frouxo presente entre a pele e a fascia
profunda.
• Fascia Muscular( profunda): é o esqueleto fibroso. Lâmina superficial,
intermediária e profunda, emite tabiques intermusculares que separam os
muculos em grupos funcionais e se fixa em estruturas do esqueleto.
• Fascia Subserosa: fica dentro das cavidades corporais , forma a camada
fibrosa das membranas serosas.. Espaço considerável entre ela e a fascia
profunda, permitindo deslizamento.
Fáscia da Parede
Anterolateral do Abdômen

Camadas da Fáscia de
Quantidade Variável de Fáscia Parietal do
Revestimento:
Gordura. Depósito de Abdômen ( Fascia
Superficial, Intermediária
gordura Importante transversal)
e Profunda( Epimisio).

Homens são Cobrem as faces externas


Superiormente Inferiormente
mais ao Umbigo das três camadas musculares
ao umbigo
suscetíveis da parede anterolateral do
abdômen e suas aponeuroses

Na obesidade Estrato
Panículo
mórbida: Espessura Membranáceo da
Adiposo do
maior, presença de tela subcutânea do
Abdômen
dobras flácidas abdômen
Parede Anterolateral do Abdômen
Fáscia da Parede Anterolateral do
Abdômen
Músculos da parede anterolateral
en
A parede anterolateral do abdome
tem cinco (pares bilaterais de)
músculos: três músculos planos e
dois músculos verticais

Entre a linha medioclavicular (LMC)


e a linha mediana, as aponeuroses
formam a bainha do músculo reto do
abdome.

As aponeuroses então se entrelaçam


com as companheiras do lado oposto,
formando uma rafe mediana, a linha
alba, que se estende do processo
xifoide até a sínfise púbica
Músculos da parede anterolateral
Músculos da parede anterolateral
do abdômen

Os músculos oblíquos
externo e interno do abdome
contralaterais
formam juntos um
“músculo digástrico”, um
músculo que tem dois
ventres e um tendão central
comum, que atua como uma
Unidade.
Músculos da parede anterolateral
do abdômen
A margem inferior da
aponeurose do músculo
oblíquo externo do abdome
é espessa como uma faixa
fibrosa que se
curva para baixo com
margem posterior livre que
segue entre a EIAS e o
tubérculo púbico como o
ligamento inguinal.

Plano neurovascular da
parede anterolateral do
abdome
Músculos da parede anterolateral
do abdômen

O músculo piramidal é um
músculo triangular pequeno
e insignificante que não é
encontrado em cerca de 20%
das pessoas.
Músculos da parede anterolateral
do abdômen

Intersecções tendíneas
INICIANDO A DISSECÇÃO DA PAREDE
ANTEROLATERAL
Gordura subcutânea
Gordura
subcutâ
nea
Fáscia
superficial
(membraná
cea)
Lâmina anterior da bainha do músculo reto do
abdome

Tecido Subcutâneo
Oblíquo Externo

Aponeurose do M. Oblíquo Externo


M. Oblíquo Interno ( Superfície posterior
com Fáscia)

M. Oblíquo Interno

Ponto de inserção da aponeurose do M.


Oblíquo Externo à aponeurose do M.
Oblíquo interno
Músculo Oblíquo Externo

Músculo Obliquo interno


M. Transverso do Abdomen

M. Reto do abdômen

Anel umbilical da linha alba

Camada anterior da bainha do M. Reto do


abdomen
M. Transverso do Abdomen

Obliquo Externo

M. Oblíquio interno

Camada posterior da bainha do M. Reto do


Abdomen
Linha arqueada
Bainha do Músculo reto do Abdômen,
Linha Alba e Umbigo
A bainha do músculo reto do abdome é o
compartimento fibroso incompleto e forte, dos
músculos reto do abdome e piramidal.

São encontradas as artérias e veias epigástricas


superiores e inferiores, bem como as partes distais dos
nervos toracoabdominais.

A bainha é formada pela decussação e entrelaçamento


das aponeuroses dos músculos planos do abdome.

A linha arqueada, demarca a transição entre a parede


posterior Aponeurótica da bainha que reveste os três quartos
superiores do músculo reto do abdome e a fáscia transversal
que reveste o quarto inferior.

As Fibras das lâminas anterior e posterior


entrelaçam-se na linha mediana anterior para formar
a complexa linha alba. Contém o anel umbilical.
Divisão Posterior do Abdomen
Região Infraescapular
Trígono Lombocostal
Divisão Posterior do Abdomen

Seccção logo abaixo da margem inferior das últimas


costelas

Observar: Rim, gordura pararrenal, folheto posterior da


fascia renal, Músculo Psoas Maior e Quadrado
Lombar
Divisão Posterior do Abdomen
Pontos de Fragilidade da Parede Abdominal

Parede Anterior:
1) Hérnia Umbilical
2) Onfalocele ( Hernia no cordão
umbilical)
3) Hérnia Epigástrica
Diastase do Mm. Reto do Abdomen
Pontos de Fragilidade da Parede Abdominal

Outras áreas incomuns do tronco:


1)Hérnia de Spiegel
2)Hérnia Lombar
Formam uma
sustentação forte e
expansível para a
parede anterolateral do
abdome

Participam dos Funções e


ações dos
movimentos do tronco nas
vértebras lombares e do
Sustentam e protegem
controle da inclinação da
as vísceras abdominais
pelve na posição de pé
para manter a postura
(resistência à lordose
contra lesões
músculos da
lombar).
parede
anterolateral
do abdômen
Comprimem o conteúdo
abdominal para manter
ou aumentar a pressão Força necessária para
intra-abdominal e, assim,
fazem oposição ao defecação, micção,
diafragma (o aumento da vômito e parto.
pressão intra-abdominal
facilita a expulsão)
Dermátomos da parede anterolateral
do abdome
O mapa dos dermátomos da parede anterolateral do
abdome é quase idêntico ao mapa da distribuição dos
nervos periféricos.

Os ramos anteriores dos nervos espinais T7 a T12, que


suprem a maior parte da parede do abdome, não participam
na formação do plexo.

Cada dermátomo começa posteriormente sobrejacente ao


forame intervertebral pelo qual o nervo espinal sai da coluna
vertebral e segue a inclinação das costelas ao redor do tronco.

O dermátomo T10 inclui o umbigo, e o dermátomo L1 inclui


a prega inguinal.
Nervos da parede anterolateral do
abdome
• Os nervos toracoabdominais partem dos espaços intercostais
em direção inferoanterior e seguem no plano neurovascular
Toracoabdominais entre os músculos oblíquo interno e transverso do abdome
para suprir a pele e os músculos do abdome

• Os ramos cutâneos laterais emergem da musculatura da


parede anterolateral e entram na tela subcutânea ao longo da
Ramos cutâneos linha axilar anterior (como divisões anterior e posterior),
laterais (torácicos) enquanto os ramos cutâneos anteriores do abdome perfuram
a bainha do músculo reto do abdome e entram na tela
subcutânea a uma curta distância do plano mediano.

• O grande ramo anterior do nervo espinal T12


Nervo subcostal:

Nervos ílio- • Ramificações terminais do ramo anterior


hipogástrico e do nervo espinal L1. Estes já fazem parte
ilioinguinal
do plexo lombossacral.
Vasos da parede anterolateral do
abdome
Drenagem Superior: Veia
A artéria epigástrica superior
torácica interna
é a continuação direta da
(medialmente) e Veia torácica
artéria torácica interna.
lateral (lateralmente)

artéria epigástrica inferior


Drenagem Inferior: Veias origina-se da artéria ilíaca
epigástrica superficial e externa imediatamente
epigástrica inferior superior ao ligamento
inguinal.

As veias cutâneas que circundam


o umbigo anastomosam-se com
as veias paraumbilicais,
pequenas tributárias da veia
porta que são paralelas à veia
umbilical obliterada.
Vasos da parede anterolateral do
abdome
Os vasos
Os vasos
linfáticos
superiores ao
superficiais
plano
Vasos Alguns drenam inferiores ao
Acompanham as transumbilical
para os plano
linfáticos veias drenam
linfonodos transumbilical
superficiais subcutâneas principalmente
paraesternais. drenam para os
para os
linfonodos
linfonodos
inguinais
axilares.
superficiais.

Drenam para os
linfonodos ilíacos
Acompanham as
Vasos linfáticos externos, ilíacos
veias profundas da
profundos comuns e lombares
parede do abdome
direito e esquerdo
(cavais e aórticos).
Aplicações Clínicas
A lipoaspiração é um método cirúrgico para
A fáscia parietal do abdome
retirada de gordura subcutânea indesejada Ao fechar incisões cutâneas abdominais
(endoabdominal) é muito importante
por meio da inserção percutânea de um tubo inferiores ao umbigo, os cirurgiões incluem o
na cirurgia. Não entra no peritoneal
de aspiração e uso de vácuo de alta pressão. estrato membranáceo da tela subcutânea
membranáceo, diminuindo o risco de
Os tubos são introduzidos sob a derme ao suturar por causa de sua resistência
contaminação.
através de pequenas incisões cutâneas.

Os tumores e a organomegalia (aumento de órgãos,


Protuberância do abdome: A proeminência do
como o baço — esplenomegalia) também ocasionam
abdome é normal em lactentes e crianças
aumento do abdome. Quando os músculos anteriores
pequenas, porque nessa idade o sistema digestório
do abdome são pouco desenvolvidos ou sofrem
contém muito ar. O fígado relativamente grande
atrofia, em virtude da idade avançada ou da prática
do lactente e da criança pequena também
insuficiente de exercício, o tônus é insuficiente para
contribui para a protrusão. As seis causas comuns
resistir ao aumento do peso de um abdome
de protrusão abdominal são alimento, líquido,
protuberante na pelve anterior. A pelve inclina-se
gordura, fezes, flatos e feto. A eversão do
anteriormente nas articulações do quadril na posição
umbigo pode ser um sinal de aumento da pressão
ortostática (o púbis desce e o sacro sobe), provocando
intra-abdominal.
lordose excessiva da região lombar.
Aplicações Clínicas

Reflexos abdominais superficiais: A parede do abdome é Palpação da parede anterolateral do abdome: A palpação das vísceras
a única proteção da maioria dos órgãos abdominais. abdominais é realizada com o paciente em decúbito dorsal, com as coxas e
Consequentemente, ela reage em caso de doença ou lesão os joelhos semifletidos para permitir o relaxamento adequado da parede
de um órgão. anterolateral do abdome.

Inversão do fluxo venoso e vias colaterais


A lesão aos nervos da das veias superficiais do abdome: Quando
parede anterolateral do há obstrução do fluxo na veia cava superior
abdome pode causar ou inferior, anastomoses entre as tributárias
enfraquecimento dos dessas veias sistêmicas, como a veia
músculos. Na região toracoepigástrica, podem oferecer vias
inguinal, essa fraqueza pode colaterais para passar ao largo da obstrução,
predispor um indivíduo à permitindo que o sangue retorne ao coração
hérnia inguinal.
Aplicações Clínicas
Incisões cirúrgicas abdominais: Seguem as
linhas de clivagem (linhas de Langer). É Incisões Longitudinais: são preferidas em
escolhida a incisão que permita exposição cirurgias exploradoras. As incisões medianas
adequada e, secundariamente, o melhor podem ser feitas ao longo de qualquer parte ou
efeito estético possível. Em vez da de toda a linha alba, desde o processo xifoide até
transecção dos músculos, que causa necrose a sínfise púbica. As incisões paramedianas
irreversível das fibras musculares, o (laterais ao plano mediano) são feitas no plano
cirurgião afasta-os na direção de (e entre) sagital e podem estender-se da margem costal
suas fibras. O músculo reto do abdome é até a linha dos pelos pubianos
uma exceção

Incisões oblíquas e transversas: As incisões suprapúbicas As incisões de alto


Relacionadas com a orientação das fibras (Pfannenstiel) (incisões de risco incluem as
musculares, usadas com frequência na “biquíni”) são feitas na linha incisões pararretais
apendicectomia. A incisão de dos pelos pubianos. Essas e inguinais.
McBurney oblíqua é feita no ponto de incisões — horizontais com
McBurney, aproximadamente 2,5 cm leve convexidade — são
superomedial à EIAS na linha usadas na maioria das
espinoumbilical. O nervo ílio- cirurgias ginecológicas e Hérnia incisional
hipogástrico, que segue profundamente obstétricas (p. ex., na
ao músculo oblíquo interno do abdome, cesariana). As incisões
é identificado e preservado. subcostais permitem acesso à Cirurgia
vesícula biliar e aos ductos minimamente
biliares no lado direito
invasiva
(endoscópica)
Face interna da parede anterolateral
do Abdômen
A face interna (posterior) da parede
anterolateral do abdome é coberta por
fáscia transversal, uma quantidade
variável de gordura extraperitoneal e
peritônio parietal. A parte infraumbilical
dessa face apresenta cinco pregas
peritoneais umbilicais.

Prega umbilical mediana: estende-se


do ápice da bexiga até o umbigo e cobre
o ligamento umbilical mediano, o
remanescente do úraco.

Duas pregas umbilicais mediais:


Cobrem os ligamentos umbilicais
mediais, formados por partes ocluídas
das artérias umbilicais

Duas pregas umbilicais laterais:


cobrem os vasos epigástricos inferiores
Face interna da parede anterolateral
do Abdômen As depressões laterais às pregas umbilicais
são as fossas peritoneais, e cada uma é um
local de possível hérnia. A localização de
uma hérnia em uma dessas fossas determina
a classificação da hérnia.

Fossas supravesicais: O nível da fossa


supravesical sobe e desce com o enchimento
e o esvaziamento da bexiga urinária.

Fossas inguinais mediais: Entre as pregas


umbilicais mediais e laterais, comumente
denominadas trígonos inguinais (triângulo
de Hesselbach)

Fossas inguinais laterais: Laterais às pregas


umbilicais laterais, incluem os anéis inguinais
profundos e são possíveis locais do tipo mais
comum de hérnia na parede inferior do abdome, a
hérnia inguinal indireta.
Face interna da parede anterolateral
do Abdômen
A parte supraumbilical da face interna da
parede anterior do abdome tem uma reflexão
peritoneal com orientação sagital, o ligamento
falciforme, que se estende entre a parede
anterossuperior do abdome e o fígado.

Encerra o ligamento redondo do fígado e as


veias paraumbilicais em sua margem livre
inferior..

O ligamento redondo é um remanescente


fibroso da veia umbilical, que se estendia do
umbigo até o fígado no período pré-natal.
Peritônio e Cavidade Peritoneal

A dor no peritônio parietal geralmente é bem


localizada, exceto na face inferior da parte central
do diafragma, que costuma ser referida
nos dermátomos C3–C5 sobre o ombro.

A dor no peritônio visceral é mal localizada,


sendo referida para os dermátomos dos gânglios
vertebrais. Consequentemente, a dor oriunda de
derivados do intestino anterior geralmente é
sentida no epigástrio; a dor proveniente de
derivados do intestino médio, na região
umbilical; e aquela originada em derivados do
intestino posterior, na região púbica.
Peritônio e Cavidade Peritoneal

Espaço
Peritoneal
Peritônio e Cavidade Peritoneal

Espaço
Extraperitoneal
Formações
peritoneais

Mesentério

Omento
Primeira Visão da
Cavidade Abdominal
depois de cortar
Formações peritoneais
peritônio parietal
Primeira Visão da
Cavidade Abdominal
depois de cortar
peritônio parietal ( orção
mais superior)
Topografia dos Omentos
e da bolsa omental
Ao Rebater o Omento maior
Ao Rebater o Omento maior:
Alças Intestinais, Mesentério
Ao Rebater o Omento maior:
Mesentério, Mesocolo
Sigmoideo e recessos
Ao Rebater o Omento maior e
Retirar o Delgado:
Mesentério, Mesocolo
Sigmoideo e transverso
Ao retirar o Omento maior , o colo
transverso e o Intestino delgado
Ao retirar o Omento maior , o colo
transverso e o Intestino delgado:
Topografia dos órgãos da região
superior do abdomen
Ao retirar o Omento maior , o
fígado, o estomago.

Tríade Portal
Subdivisões da cavidade peritoneal
Compartimento supracólico

Mesocolo transverso

Compartimento infracólico
Subdivisões da cavidade peritoneal

O forame omental pode ser localizado


passando-se um dedo ao longo da vesícula
biliar até a margem livre do omento menor.
Bolsa Omental com seta
Através do forame Omental
Considerações Gerais: Vísceras abdominais

Relações anatômicas e posição


Esôfago

Constrição cervical

Constrição
broncoaórtica

Constrição
diafragmática
Estômago

Relações anatômicas do
estômago
Estômago

No indivíduo hiperestênico de constituição pesada, com tórax curto e abdome longo, o estômago tende a assumir posição
alta e mais transversal. Nas pessoas com constituição física astênica e magra, o estômago tende a apresentar-se baixo e
vertical.
Intestino delgado

Relações anatômicas do
duodeno
Intestino delgado
A maior parte do jejuno está situada no quadrante superior esquerdo
(QSE) do compartimento infracólico, ao passo que a
maior parte do íleo está no quadrante inferior direito (QID).
Intestino Grosso

A posição do apêndice
vermiforme é
variável, mas geralmente é
retrocecal.
Intestino Grosso

Efeito do biotipo sobre a


disposição do colo transverso

A. Indivíduo hiperestênico de constituição pesada, com tórax curto e abdome longo tende a apresentar colo transverso em
posição alta. B. Os indivíduos com físico astênico e magro tendem a apresentar um colo transverso baixo ou pélvico.
Aplicações clínicas
A pirose ou “azia” é o tipo mais comum de
desconforto esofágico ou dor subesternal.
Geralmente é causada pela regurgitação de
pequenas quantidades de alimento ou líquido
gástrico para a parte inferior do esôfago. A
pirose frequentemente é percebida como uma
sensação torácica (versus abdominal).
Aplicações clínicas
Orientação no intestino delgado: Coloque as mãos de
cada lado do intestino e seu mesentério, e depois acompanhe o
mesentério com os dedos até sua raiz (sua fixação à parede
posterior do abdome), destorcendo a alça do intestino quando
necessário. Quando o mesentério e o intestino são retificados
em relação à direção da raiz, a extremidade cranial deve ser a
extremidade oral, e a extremidade caudal, a aboral.

Durante o reparo de uma hérnia paraduodenal,


deve-se ter cuidado para não lesar os ramos da
artéria e veia mesentéricas inferiores ou os
ramos ascendentes da artéria cólica esquerda,
que estão intimamente relacionados com a prega
e o recesso paraduodenais.

O apêndice retrocecal estende-se superiormente em direção à flexura direita do colo e geralmente é livre. Sua posição
anatômica determina os sintomas e o local de espasmo muscular e dor à palpação em caso de inflamação. A base do apêndice
vermiforme situa-se profundamente a um ponto que está a um terço do trajeto ao longo da linha oblíqua que une a EIAS direita
ao umbigo (ponto de McBurney na linha espinoumbilical).
Baço

Anteriormente Estômago

Posteriormente Diafragma

Flexura
Inferiormente esquerda do
colo

Rim
Medialmente
esquerdo
Pâncreas

Relações anatômicas do
pâncreas
Fígado

O fígado está situado principalmente no quadrante superior


direito do abdome, onde é protegido pela caixa torácica e pelo
Diafragma. O fígado normal situa-se profundamente às costelas
VII a XI no lado direito e cruza a linha mediana em direção à
papila mamária esquerda. O fígado ocupa a maior parte do
hipocôndrio direito e do epigástrio superior e estendesse até o
hipocôndrio esquerdo. O fígado move-se com as excursões do
diafragma e na postura ereta sua posição é mais baixa devido
à gravidade.
Fígado

Relações anatômicas do fígado


Ductos biliares e Vesícula biliar

A artéria cística geralmente origina-se da artéria hepática direita no trígono cisto-hepático (triângulo de Calot),
limitado pelo ducto cístico, ducto hepático comum e face visceral da parte direita do fígado. Há variações na origem e
trajeto da artéria cística em 24,5% das pessoas, o que tem significado clínico durante a colecistectomia — remoção
cirúrgica da vesícula biliar.
Topografia da
Vascularização
Aplicações Clínicas
Ruptura do baço: A proximidade entre o baço e as costelas que
normalmente o protegem pode ser prejudicial em caso de fraturas
costais. Golpes fortes na região lateral esquerda podem fraturar uma ou
mais dessas costelas, e os fragmentos ósseos cortantes podem lacerar o
baço. Além disso, o traumatismo não penetrante de outras regiões do
abdome que causam aumento súbito e acentuado da pressão.

Palpação do fígado: Consiste em colocar a mão esquerda posteriormente atrás da parte


inferior da caixa torácica. Em seguida, colocar a mão direita no quadrante superior direito da
pessoa, lateralmente ao músculo reto do abdome e inferiormente à margem costal. A pessoa é
instruída a inspirar profundamente enquanto o examinador comprime em direção
posterossuperior com a mão direita e empurra anteriormente com a mão esquerda

Biópsia hepática: A agulha costuma ser inserida através do 10º


espaço intercostal direito na linha axilar média. Antes de o médico
fazer a biopsia, a pessoa é instruída a prender a respiração em
expiração completa para reduzir o recesso costodiafragmático e
diminuir o risco de lesão do pulmão e contaminação da cavidade
pleural.
Rins, Ureteres e Glândulas
suprarrenais

Relações musculofasciais do rim

Como a fáscia renal circunda o rim como uma bainha separada, deve ser incisada em qualquer cirurgia do rim, seja
por um acesso anterior ou posterior.
Rins, Ureteres e Glândulas
suprarrenais Constricções normais dos ureteres

Relações anatômicas dos rins


Aplicações Clínicas

Palpação dos rins: Em adultos magros, o polo inferior do


rim direito é palpável por exame bimanual como massa
firme, lisa, arredondada, que desce durante a inspiração. A
palpação do rim direito é possível porque está 1 a 2 cm
inferior ao esquerdo. Para palpar os rins, pressione o flanco
anteriormente com uma mão e ao mesmo tempo palpe
profundamente na margem costal com a outra mão. O rim
esquerdo geralmente não é palpável, exceto se estiver
aumentado ou se massa retroperitoneal tiver causado seu
deslocamento inferior.
O diafragma é uma
divisória Principal músculo da Diafragma
musculotendínea, inspiração.
com dupla cúpula,
que separa as
cavidades torácica
e abdominal. Possui cúpulas direita e
esquerda; normalmente, a
cúpula direita é mais alta
do que a esquerda devido à
A parte muscular do presença do fígado
diafragma está situada na
periferia com fibras que
convergem radialmente
na parte aponeurótica Os pilares do diafragma
central trilaminar, o são feixes
centro tendíneo. musculotendíneos que se
originam das faces
anteriores dos corpos das
três vértebras lombares
Para fins descritivos superiores, do ligamento
é dividida em três longitudinal anterior e dos
partes discos intervertebrais

Hiato Aórtico,
Forame da Veia A face superior do centro
Cava, Hiato tendíneo do diafragma está
Esofágico e Outras fundida à face inferior do
Pequenas pericárdio fibroso
aberturas.
Parede Posterior do Abdômen
Cinco vértebras
lombares e
discos IV
associados
(centralmente)

Gordura, Músculos
nervos, da parede
vasos e posterior
linfonodos. do abdome

A parede
posterior do
abdome

Plexo
Diafragma
lombar

Fáscia,
inclusive a
fáscia
toracolombar
Fáscia da Parede
Posterior do Abdômen
Fáscia Endoabdominal.
(Renomeada de acordo Aponeurose Fáscia do
com a estrutura que ToracoLombar Músculo Psoas
reveste)

Lâminas posterior, Comparável ao


média e anterior com revestimento do
músculos inseridos músculo reto do
entre elas abdome

Ainda mais notável


A lâmina anterior da aponeurose
por causa da
toracolombar contínua lateralmente
espessura de sua
com a origem aponeurótica do
camada posterior e da
músculo transverso do abdome.
fixação central às
Espessa-se superiormente para
vértebras lombares
formar o ligamento arqueado
lateral e está aderida inferiormente
aos ligamentos iliolombares
Os componentes dos sistemas
nervosos somático e autônomo
(visceral) estão associados à
parede posterior do abdome.

Os nervos subcostais (ramos anterior


de T12)

Os nervos espinais lombares (L1–L5)


saem da medula espinal através dos
forames IV inferiormente às vértebras
correspondentes, onde se dividem em
ramos posterior e anterior.

O plexo nervoso lombar pelos ramos


anteriores dos nervos L1 a L5.

O nervo femoral (L2–L4), O nervo


obturatório (L2–L4)
Vasos da Parede Posterior do Abdômen
Aplicações Clínicas

Dor abdominal posterior: O


músculo iliopsoas tem relações
extensas e clinicamente
importantes com os rins,
ureteres, ceco, apêndice
vermiforme, colo sigmoide,
pâncreas, linfonodos lombares Pulsações da aorta e aneurisma aórtico abdominal: A palpação
e nervos da parede posterior do profunda da região média do abdome pode detectar um aneurisma que
abdome. Quando uma dessas geralmente resulta de fraqueza congênita ou adquirida da parede arterial.
estruturas está doente, o A ruptura aguda de um aneurisma aórtico abdominal está associada a dor
movimento do músculo iliopsoas intensa no abdome ou no dorso. Antigamente eram tratados com reparo
geralmente causa dor. aberto, agora é por meio de procedimentos de cateterização endovascular.
Aplicações Clínicas

Simpatectomia lombar parcial O


tratamento de alguns pacientes com
doença arterial nos membros
inferiores inclui uma
simpatectomia lombar parcial, a
retirada cirúrgica de dois ou
mais gânglios simpáticos
lombares por secção de seus
ramos comunicantes. O acesso
cirúrgico aos troncos simpáticos
costuma ser extraperitoneal lateral,
pois os troncos simpáticos estão no
tecido adiposo extraperitoneal no A ultrassonografia, a TC e a RM são usadas para examinar as vísceras abdominais. É
espaço retroperitoneal. possível reconstruir uma imagem em praticamente qualquer plano após a aquisição.

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