Prova Brasil 2019
Prova Brasil 2019
Prova Brasil 2019
Período de aplicação:
entre 21 de outubro e 1º de
novembro de 2019
O que é?
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) permite
produzir indicadores educacionais para o Brasil, regiões,
Unidades da Federação e, quando possível, para os municípios e
escolas. O sistema de avaliação externa de larga escala também
permite avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da
educação praticada nos diversos níveis governamentais;
subsidiar a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de
políticas públicas em educação baseadas em evidências; e
desenvolver competência técnica e científica na área de
avaliação educacional. O Saeb recorre a questionários e provas
para avaliar várias dimensões de qualidade da Educação Básica
que se inter-relacionam para promover percursos regulares de
aprendizagens com vistas à formação integral dos estudantes
brasileiros. Os resultados do Saeb, combinados com dados do
Censo Escolar, permitem o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Maior e mais longeva avaliação da qualidade da educação básica
brasileira, o Saeb recorre a testes e questionários para avaliar a
qualidade das redes de ensino e das escolas públicas. Estudantes,
professores, diretores e dirigentes da rede pública de ensino vão
responder a questionários específicos para cada um desses
públicos. Os estudantes ainda farão testes de Língua Portuguesa,
Matemática e Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Esses
dois últimos, novidade da edição, serão aplicados exclusivamente
para uma amostra de estudantes do 9º ano do Ensino
Fundamental.
Para quem?
Os testes de Língua Portuguesa e Matemática e
questionários serão aplicados para estudantes do 5º
e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª e 4ª séries
do Ensino Médio (tradicional e integrado) de todas
as escolas públicas, urbanas e rurais, que
cumprirem o critério do Saeb: ter dez ou mais
estudantes matriculados na série avaliada. Essa,
portanto, é uma aplicação censitária para a rede
pública. Uma amostra de estudantes do 5º e 9º anos
do Ensino Fundamental e da 3ª e 4ª séries do
Ensino Médio de escolas privadas, também fará a
avaliação.
Importância:
Preparação para o ENEM;
Testar o nível de conhecimento adquirido;
Aproveitar a experiência para fazer
concursos públicos;
Aprovação no ano letivo, caso obtenha
70% ou mais de aproveitamento.
Pontos para somar na nota final do IV
bimestre, de algumas disciplinas.
Exemplos de Questões
(Disponível em: <http://mesquita.blog.br/pro-dia-nascer-melhor-
01022009?doing_wp_cron=1324904791>. Acesso em: 26 dez. 2011.) (P120315EX_SUP)
(P120315EX) Esse texto demonstra uma crítica
A) à desvalorização da moeda.
B) à distribuição de renda no país.
C) à poluição do meio ambiente.
D) ao desenvolvimento econômico.
E) ao lucro da exploração ambiental.
Segredos do mar
Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar.
Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas
que nos proporcionam prazer e descanso.
Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da
praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na
costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se
degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem,
afogando-se na tentativa de engoli-las.
Milhares de golfinhos também morrem afogados... Eles não têm
capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, “tudo o
que flutua no mar se come”.
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola
plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por
mais de um século.
O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz
na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros
povoados, fez uma descoberta espantosa.
Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito
filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas
de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua
maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes
haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram
fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o
alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez
encontre na areia, lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo
deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU
MUNDO e você deve fazer algo por ele.
A disciplina do amor
Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que
todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina,
um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu
encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à
casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam, faziam-lhe
festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais
íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em
que seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem
foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir
diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta
ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que
anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o
dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata,
voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno
coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo
em vão. Quando ia chegando àquela hora, ele disparava para o compromisso
assumido, todos os dias. Todos os dias... Com o passar dos anos (a memória dos
homens!), as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.
Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares.
Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o
jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas
quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o
focinho voltado para aquela direção.
Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.(D- 6)
Um avarento possuía uma barra de ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os
dias ia lá dar uma olhada.
Um dia, descobriu que a barra fora roubada, e começou a se descabelar e a se
lamentar aos brados.
Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse:
__ Mas para que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de
ouro. Vai dar na mesma, pois quando o ouro estava aí você não o usava pra
nada! (Esopo. In: O livro das virtudes – O compasso moral, 1996)
SARA ISABEL
Sara Isabel, morena, tem quinze anos, mede 1,75, pesa sessenta e dois quilos e é de uma
beleza irreparável. Cursa o primeiro ano do segundo grau no Colégio São Marcos e pretende se
formar em medicina ou seguir a carreira de modelo.
Em casa é uma pessoa isolada, que fica horas e horas, em seu quarto, lendo e ouvindo
músicas. No colégio, não se isola, mas também não se junta com todo mundo, seleciona as
amizades. Com o namorado, não se mostra muito interessada, acha-se muito nova para firmar
namoro. No clube ou na praia, mostra-se bastante solta: joga vôlei, tênis, gosta de fazer ginástica,
não para um minuto.
Das qualidades de Sara, a que mais me chama atenção é a sua dedicação aos estudos, o
seu interesse em vencer na vida, o que mostra ser uma pessoa inteligente e conhecedora do seu
mundo
(Max de Figueiredo. Conversa pra dormir. Belo Horizonte; Lê, 1986, p. 27.)
Jéssica é somente uma garota de 11 anos [...]. Mas tem a coragem de uma leoa e a
calma de um anjo da guarda. Na noite do domingo 3, a casa em que ela mora se
transformou num inferno que ardia em chamas porque um de seus irmãos causou o
acidente ao riscar um fósforo. Larissa, de sete anos, Letícia, de três, e o menino de oito
que involuntariamente provocou o incêndio foram salvos porque Jéssica (apesar de
seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo. Mesmo com a casa queimando, a garganta
sufocando com a fumaça e a porta da rua trancada por fora (a mãe saíra), a menina
não se desesperou. Abriu a janela de um quarto e através dela colocou, um por um,
todos os irmãos para fora. Enquanto fazia isso, rezava. Ninguém sofreu sequer um
arranhão. Só então Jéssica pensou em si própria. E sentiu muito medo. Pulou a janela e
disparou a correr.
(Revista Veja. São Paulo: Abril, 18 de Fevereiro de 2004.)
O Feitiço do sapo
Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zoio. Ele é um sujeito cheio de ideias, fica
horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O
povo da cidade conta mais de mil casos de Zoio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da
sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zoio estava passando em frente à casa de
Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zoio parou e pensou: que pena, uma
moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe
encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha
certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zoio se pôs a imaginar como iria achar
um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma
grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na
porta da casa dela.
(FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.)
09. No trecho: Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que
justamente ele era a pessoa certa para isso. O pronome ELE está substituindo
(A) o príncipe.
(B) o sonho.
(C) Zoio.
(D) o narrador.
Leia o texto abaixo.
Mãos à água!
10-No trecho “Elas entram em contato com muitas coisas...”, a palavra Elas refere-se a
(A) águas.
(B) bocas.
(C) mãos.
(D) refeições.