Métodos de Decisão
Métodos de Decisão
Métodos de Decisão
de Decisão
Fernando Nogueira
08/2010
1
Otimização
Programação Linear
Programação Linear Inteira
Programação Não-Linear
Análise de Decisão
Sem Experimentação
Com Experimentação
2
Histórico
Antes de 1940:
Aplicações dos métodos do Gradiente e Newton
(poucas variáveis) em áreas específicas;
elevados custos de computação; ênfase na
obtenção de uma solução factível.
1947-1949:
Introdução da Programação Linear (Dantiz,
Kantorovich) e do Método Simplex (Dantzig).
Modelagem e solução de problemas complexos
de decisão no contexto da Programação Linear.
3
1951-1959:
Condições gerais de otimilidade (Karush-Kuhn-
Tucker);
Introdução dos Métodos de Métrica Variável
(Davidon), dando origem à Programação Não-
Linear.
Atualmente:
Métodos de Pontos Interiores, Processamento
Paralelo, Inteligência Artificial, Algoritmos
Evolutivos, ...
4
Definição
5
Fases de um Processo de Otimização
Problema
ou Modelo
Otimização Solução
Processo
Ótima
6
Modelo deve descrever a realidade física do
problema/processo a ser otimizado.
Exemplo:
Qual é o modelo que descreve fielmente o
custo envolvido em estocar um produto ?
7
Infelizmente NÃO existe “receita milagrosa”
para escrever o modelo.
8
“Receita” para modelar Função
Objetivo:
9
Exemplo:
Custo
Custo Custo Custo Custo
Min Total
Estoque Compra Setup Armazenagem Falta
10
Modelo deve ser escrito por um especialista
em sua respectiva área de atuação, pois é
somente este profissional que conhece as
variáveis relevantes e como estas se
relacionam.
12
Todo Método de Otimização “tenta”
maximizar ou minimizar uma (ou mais)
Função Objetivo encontrar os valores da
variáveis da Função Objetivo que resultam
no máximo ou no mínimo desta.
13
Função Objetivo que sempre queremos
maximizar:
lucro
usto
x
14
Função Objetivo que sempre queremos
minimizar:
custo
x
15
Máximos e Mínimos da Função Objetivo são
chamados de Extremos.
16
17
Os modelos empregados em Otimização
podem ser classificados em relação ao
princípio de busca empregado em:
Modelos Lineares
Modelos Não-Lineares
18
Modelos Lineares de Otimização –
Programação Linear
19
Exemplo 1
Uma industria produz 2 produtos, I e II, sendo que cada produto
consome um certo número de horas em 3 máquinas A, B e C para
ser produzido, conforme a tabela:
Produto Tempo Máquina A Tempo Máquina B Tempo Máquina C
I 2 1 4
II 2 2 2
x
1 1 1 2 2 1
x , x 0
1
Prod. não 3 2 2 1 3
x
1
1 2
21
Exemplo 2 – Problema de Transporte
22
23
24
Função Objetivo
25
Restrições
26
Forma Generalizada para Problema de
Transporte
m n
min Z cij x ij
i 1 j1
Sujeito a:
n
x
j1
ij si disponibilidade
x
i 1
ij dj demanda
x ij 0 i 1,..., m; j 1,...n
27
Forma Generalizada para Problema de
Programação Linear
Max ou Min
z f x 1 , x 2 ,..., x n c1 x 1 c 2 x 2 ... c n x n
Sujeito a:
a 11 x 1 a 12 x 2 ... a 1n x n , , b1
a x a x ... a x , , b
21 1 22 2 2n n 2
....
a m1 x 1 a m 2 x 2 ... a mn x n , , b m
xj 0
28
Forma Generalizada para Problema de
Programação Linear (“Elegante”)
Max ou Min
n
z f x 1 , x 2 ,..., x n c j x j
j1
Sujeito a:
n
a
j1
ij .x j , , , , b i
xj 0
29
Interpretação Geométrica
Max lucro x1 , x 2 Z x1 1.5x 2
Sujeito a:
2 x1 2 x 2 160
x 2 x 120
1 2
4 x1 2 x 2 280
x1 , x 2 0
30
31
Teorema Fundamental da
Programação Linear
32
Métodos de solução para problemas de
Programação Linear
33
Modelos Lineares de Otimização com Solução
Inteira – Programação Linear Inteira
34
Modelo Formal
n
Max (ou Min ) c x
j1
j j
sujeito a
n
a x
j1
ij j bi para i 1,2,..., m
xj Z para j 1,2,..., p n
xj 0 para j p 1,..., n
35
Exemplos de Aplicações:
1) Utilização de Equipamentos xj representa a
quantidade de equipamentos. Por exemplo, xj = 2.33
navios petroleiros pode não ter significado prático.
2) Tamanhos de Lotes Em algumas situações de
planejamento de produção, faz-se necessário que xj
= 0 ou xj > Lj, onde xj representa a quantidade de
produtos produzidos e Lj uma quantidade mínima de
produtos xj para compor um lote. Esta situação é um
exemplo de restrição “ou-ou” (ou faz um mínimo ou
não faz nada).
36
3) Decisões “Sim-ou-Não” xj = 1 ou xj = 0
representando decisões sim ou não (também uma
situação de “ou-ou”). Por exemplo, xj = 1 representa
construir uma nova fábrica.
38
Uma maneira de resolver este exemplo seria, por exemplo,
desconsiderar a restrição das variáveis serem inteiras e resolver
utilizando o algoritmo Simplex normalmente. A solução ótima
neste caso é x1 = 13/7 e x2 = 0. A solução arredondada é x1 = 2 e
x2 = 0, que é inviável.
40
Exemplo 2 – Problema de Localização
41
42
Distâncias entre as unidades produtoras e
os estoques não são conhecidas.
c ij a i a j bi b j
2 2
a a j a i a j x ij
m n
Z
2 2
min
i 1 j1
i
Sujeito a:
n
x
j1
ij si disponibilidade
x
i 1
ij dj demanda
x ij 0 i 1,..., m; j 1,...n
44
Interpretação Geométrica
Max lucro x 1 , x 2 Z x 1 x 2
2 2
Sujeito a:
2 x1 2 x 2 160
x 2 x 120
1 2
4 x1 2 x 2 280
x1 , x 2 0
45
Problema de Transporte
Transport Problem
46
Rede Equilibrada
47
Problema de Designação
Assignment Problem
ofertas = demandas = 1
Objetivo
Designar cada uma das origens a cada um dos
destinos, de maneira ótima.
48
Exemplos:
Sujeito a:
n
x
j1
ij 1 disponibilidade
x
i 1
ij 1 demanda
x ij 0 i 1,..., n; j 1,...n
52
Problema de Caminho Mais Curto
The Shortest-Path Problem
54
A modelagem deste problema como um
problema de Programação Linear é:
m n
min Z c ij x ij
i 1 j1
Sujeito a:
1 i origem
n n
x ij x ji 0 i origem ou destino
j1 j1 1 i destino
0 x ij
55
Problema de Fluxo Máximo
The Maximum Flow Problem
56
Exemplos de Aplicações:
1)Maximizar o fluxo de uma rede de
distribuição (suprimentos) de uma
companhia a partir de suas fábricas
(fornecedores) para os seus (suas) clientes
(fábricas).
2)Maximizar o fluxo de óleo (água) através
de um sistema de oleodutos (aquedutos).
3)Maximizar o fluxo de veículos através de
uma rede de transporte.
57
Exemplo
Maximizar o número de caminhões para a rede de O para T, onde
os valores dos arcos representam o fluxo máximo de cada arco.
58
Existem algumas “versões” do Algoritmo do Caminho de Aumento. A
mais conhecida é o Algoritmo de Ford-Fulkerson.
59
A modelagem deste problema como um problema de
Programação Linear é:
max Z x DO
Sujeito a:
n n
x x
j1
ij
j1
ji 0
62
Algumas Considerações
1. A rede é representada por um Dígrafo
(orientada) e conectada.
2. No mínimo um dos nós é um “nó de
fornecimento” (origem).
3. No mínimo um dos nós é um “nó de
demanda” (destino).
4. Todos os nós restantes são “nós
Transshipment” (entreposto, intermediário).
63
5. A rede possui arcos, tanto quanto forem
necessários, com capacidade suficiente para
habilitar todos os fluxos gerados nos nós de
fornecimento para alcançar os nós de
demanda.
6. O custo do fluxo através de cada arco é
proporcional a quantidade daquele fluxo, onde
o custo por unidade de fluxo é conhecido.
7. O objetivo é minimizar o custo total de enviar
o fornecimento disponível através da rede para
satisfazer a demanda dada (um objetivo
alternativo é maximizar o lucro total para fazer
isto).
64
Exemplos de Aplicações:
A mais importante aplicação está em
planejar a operação de uma rede de
distribuição de uma companhia. Este tipo de
aplicação envolve determinar um plano para
transportar bens a partir das fontes
(fábricas, etc) para locais de armazenagem
intermediárias (quando necessário) e então
para os clientes (demanda).
65
Tipo de Aplicação Nós de Nós Nós de Demanda
Fornecimento Transshipment
66
Formulação do Modelo
Considere um Dígrafo conectado, onde nos n nós incluem-se
no mínimo um nó de fornecimento e no mínimo um nó de
demanda. As variáveis de decisão (de controle) são x ij = fluxo
no arco (i,j). As informações necessárias são:
nó de fornecimento
bi = fluxo na rede gerado no nó i bi < 0 se o nó i é um
nó de demanda
bi = 0 se o nó i é
67
A função-objetivo é: n
j x ij fluxo sai nó i
1
Minimizar n
n n x fluxo chega nó i
ji
Z c ij x ij j1
i 1 j1
n n
Sujeito a x x b para cada nó i
ij ji i
j1 j1
68
Exemplo
Rede de distribuição de uma companhia, onde os nós A e B são
duas fábricas desta companhia, os nós D e E são dois estoques e
o nó C é um centro de distribuição (transshipment).
69
Problema do Caixeiro Viajante
The Traveling Salesperson Problem
O problema do Caixeiro Viajante consiste em
encontrar o caminho mais curto no qual ele visite
cada cidade apenas uma vez e retorne a sua
cidade de origem.
Em termos mais técnicos, as cidades são os nós
de uma rede e as estradas que ligam as cidades
são os arcos da rede.
70
Exemplo
Um porto carrega navios com 4 tipos de produtos
líquidos através de um único duto. Após o
abastecimento de cada um dos produtos, faz-se
necessário realizar operações de limpeza do duto devido
a problemas de reações químicas, que por sua vez
podem ocasionar corrosões no casco dos navios e no
próprio duto. Após o carregamento de um navio, o
processo se reinicia para outro navio. Os produtos são
denominados W, Y, B e R e a tabela abaixo resume o
tempo gasto na operação de limpeza do duto entre dois
produtos. Uma vez que não faz sentido carregar o
mesmo produto duas vezes no mesmo navio, os tempos
gastos para a limpeza entre dois produtos iguais são
infinitos.
71
72
Próximo produto a ser carregado
Produto carregado W Y B R
W 10 17 15
Y 20 19 18
B 50 44 25
R 45 40 20
73
A modelagem deste problema como um
problema de Programação Linear Inteira é:
n n
min Z c ij x ij , c ij para i j
i 1 j1
sujeito a:
n
x
j1
ij 1 i 1,2,..., n
x
i 1
ij 1 j 1,2,..., n
u i u j nx ij n 1, i 2,3,..., n; j 2,3,..., n; i j
74
cij representa a distância (custo) entre os nós i e j;
n é o número de cidades.
75
76
77
78
Problema de Mix de Produção
Problemas de mix de produção, isto é, fabricação de
diversos produtos, aparecem em diversas situações reais
e envolvem decidir quais produtos e quanto fabricar de
cada produto em um período. Tendo em vista a
capacidade limitada de produção (máquinas, recursos
humanos, capital, armazenagem,...) e os diversos
produtos que a empresa pode fabricar e vender, deseja-
se determinar quanto fabricar de cada produto, de modo
a maximizar o lucro da empresa.
79
A modelagem deste problema como um
problema de Programação Linear é:
n
max Z L x j j
j1
Sujeito a:
n
a x
j1
ij j Qi i 1,2,..., m
dj xj vj j 1,2,..., n
onde:
Lj é o lucro unitário que o produto j fornece;
xj é a quantidade produzida do produto j;
aij é a quantidade do recurso i consumida para ser produzido o produto j;
Qi é a quantidade de recurso i disponível;
dj é a quantidade mínima que deve ser produzida do produto j;
vj é a quantidade máxima que pode ser produzida do produto j;
Z é o lucro total;
m é o número de recursos disponíveis; e
n é o número de produtos.
80
Análise de Decisão
81
Introdução
A Análise de Decisão envolve o uso de processos racionais para selecionar a melhor
alternativa dentre um conjunto de alternativas possíveis. Os processos de tomada de
decisão podem ser divididos em duas principais categorias:
Tomada de Decisão Sem Experimentação
Tomada de Decisão Com Experimentação
Exemplos de situações nas quais faz-se necessário tomar alguma decisão:
• Uma industria lança um novo produto no mercado. Qual será a reação dos clientes
potenciais ? Quanto deveria ser produzido ? A aceitação do produto por parte do
mercado deveria ser testada em uma pequena região antes de decidir sobre a
distribuição total do produto ? Quanto deve-se investir em publicidade para lançar o
produto ?
• Uma concorrência pública será aberta. Qual será o custo do projeto ? Quais as
potencias companhias que poderiam concorrer ?
• Uma firma agrícola necessita planejar para o próximo ano o uso de suas terras.
Quantos hectares devem ser destinados a pastagens para criação de gado e quantos
hectares devem ser destinados ao plantio de milho e soja ?
82
Exemplo Protótipo:
A companhia GoferBroke possui terras que podem ter petróleo. Um levantamento
geofísico determinou que existe 1 chance em 4 de realmente existir petróleo nestas
terras. Por causa desta informação, outra companhia petrolífera quer comprar estas
terras por $90.000,00. Entretanto, a GoferBroke sabe que o custo para perfurar um
poço naquela região é $100.000,00. Se for encontrado petróleo, o retorno esperado
deverá ser de $800.000,00. Descontando o custo da perfuração, o lucro então será de
$700.000,00.
Qual a decisão que a companhia GoferBroke deve tomar: 1) vender a terra e ganhar
$90.000,00 sem riscos ou 2) perfurar o poço a um custo de $100.000,00 e obter um
retorno de $800.000,00, resultando em lucro de $700.000,00 com um risco estimado
em 75% (3 em 4) ?
83
Tomada de Decisão Sem Experimentação
Por Tomada de Decisão Sem Experimentação, entende-se que é de conhecimento
apenas as Probabilidades à Priori e os Estados da Natureza. Neste tipo de tomada de
decisão pode-se utilizar, entre outros, três critérios:
1)Critério de Maximin Payoff
Para cada ação (estratégia), encontrar o mínimo payoff entre todos os Estados da
Natureza e então encontrar o máximo destes payoff mínimos. Escolher a ação cujo
mínimo payoff resultou neste máximo.
84
2) Critério de Máxima Verossimilhança
Identificar o Estado da Natureza mais provável (o com maior probabilidade). Para este
Estado da Natureza, encontrar a ação com máximo payoff. Escolher esta ação.
600
500
Região onde Região onde
a decisão deveria a decisão deveria
ser vender a terra ser perfurar o poço
400
Payoff E sperado
300
200
100
-100
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Probabilidade a Priori para Poço com Petroleo
86
Tomada de Decisão Com Experimentação
A companhia GoferBroke pode realizar um levantamento geofísico mais detalhado das suas
terras para obter uma melhor estimativa da probabilidade de encontrar petróleo. O custo deste
levantamento é $30.000,00. As possibilidades de encontrar petróleo podem ser divididas em duas
categorias:
USS: Sondagem Sísmica Desfavorável petróleo na região é pouco provável; e
FSS: Sondagem Sísmica Favorável petróleo na região é bastante provável.
Probabilidades Condicionais
P USS Estado petróleo 0.4 P FSS Estado petróleo 1 0.4 0.6
P USS Estado poço sec o 0.8 P FSS Estado poço sec o 1 0.8 0.2
P Estado estado i, Constatação j
P Estado estado i Constatação constatação j
P Constatação constatação j
n
P Constataçã o constataçã o j P Estado estado k, Constataçã o constataçã o j
k 1
Probabilidade Conjunta
P Estado estado i, Constatação constatação j P Constatação constatação j Estado estado i .P Estado estado i
P Constatação constatação
k 1
j Estado estado k .P Estado estado k
87
P Estado petroleo Constatação USS P Estado poço sec o Constatação USS 1
0.4(0.25) 1 1 6
0.4(0.25) 0.8(0.75) 7 7 7
E Payoff Perfurar Constatação USS 17 700 76 100 30 15.7 EPayoff Vender Constatação USS 17 90 76 90 30 60
E Payoff Perfurar Constatação FSS 700 100 30 270 E Payoff Vender Constatação FSS 90 90 30 60
1 1 1 1
2 2 2 2
88
O Valor da Experimentação
Consiste em estimar o valor potencial da experimentação
Valor Esperado da Informação Perfeita Limite superior para o valor potencial do
experimento Payoff Esperado com Informação Perfeita
EVWPI 0.25(700) 0.75(90) 242.5
Valor Esperado Sem Experimentação
EVPI EVWPI EVWOE
EVPI 242.5 100 142.5
142.5 30 Fazer Levantamento
P FSS P FSS petroleo.P(petroleo) P FSS poço sec o .P(poço sec o) 0.6 * 0.25 0.2 * 0.75 0.3
E Payoff Constatação USS 90 E Payoff Constatação FSS 300
EVE 153 100 53 30
Payoff Esperado Com Experimentaçao 0.7(90) 0.3(300) 153 Fazer Levantamento
89
Árvore de Decisão
Bifurcação de Decisão
Bifurcação de Chance (Evento Randômico)
90
Teoria da Utilidade
Supondo que seja oferecido a um indivíduo um investimento (jogo, negócio,...) no qual há (1)
uma chance de 50% de ganhar $100.000,00 ou (2) receber $40.000,00 com garantia (chance de
100%). Muitas pessoas devem preferir a opção 2 (receber $40.000,00 com garantia), mesmo
embora o Payoff Esperado de ganhar $100.000,00 em uma chance de 50% é $50.000,00.
Função de Utilidade
3000
2000
atração
ao risco
1000
u(M)
0
-1000 indiferença
ao risco aversão
-2000
ao risco
-3000
91
PERT/CPM
92
PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (grafos) para planejar
e visualizar a coordenação das atividades do projeto.
Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM:
1.Construção de uma planta
2.Pesquisa e desenvolvimento de um produto
3.Produção de filmes
4.Construção de navios
5.Instalação de um sistema de informações
6.Condução de campanhas publicitárias, entre outras.
93
Atividades, Atividades Precedentes e Duração Estimada
B Fundação A 4
C Paredes B 10
D Telhado C 6
E Encanamento Exterior C 4
F Encanamento Interior E 5
G Muros D 7
I Instalação Elétrica C 7
J Divisórias F,I 8
K Piso J 4
L Pintura Interior J 5
M Acabamento Exterior H 2
94
Caminho Crítico = Caminho com maior comprimento
Problema de Caminho Mais Longo (Max) Problema de Caminho Mais Curto
(Min)
Atividades sobreCaminhos
este Caminho Crítico são Atividades Críticas (Gargalos)
e seus respectivos Comprimentos
Inicio-A-B-C-D-G-H-M-Fim 2 + 4 + 10 + 6 + 7 + 9 + 2 = 40
Inicio-A-B-C-E-H-M-Fim 2 + 4 + 10 + 4 + 9 + 2 = 31
Inicio-A-B-C-E-F-J-K-N-Fim 2 + 4 + 10 + 4 + 5 + 8 + 4 + 6 = 43
Inicio-A-B-C-E-F-J-L-N-Fim 2 + 4 + 10 + 4 + 5 + 8 + 5 + 6 = 44
Inicio-A-B-C-I-J-K-N-Fim 2 + 4 + 10 + 7 + 8 + 4 + 6 = 41
Inicio-A-B-C-I-J-L-N-Fim 2 + 4 + 10 + 7 + 8 + 5 + 6 = 42
95
Programação de Atividades (Scheduling)
determinar em que tempo uma atividade
deve começar e terminar.
Regra do Tempo Inicial Mais Cedo
ESi max ( EFj ), j i
j
Regra do Tempo Final Mais Cedo
EFi = ESi + Di
96
Incertezas nas Durações das Atividades - Metodologia PERT
Estimativas PERT
a duração de cada
At o m p Média Variância
ivi atividade é uma
da
de variável randômica
A 1 2 3 2 1/9
com distribuição de
B 2 3.5 8 4 1 probabilidade Beta
C 6 9 18 10 4
D 4 5.5 10 6 1
E 1 4.5 5 4 4/9
F 4 4 10 5 1
G 5 6.5 11 7 1
H 5 8 17 9 4
I 3 7.5 9 7 1
o 4m p
J 3 9 9 8 1
6
K 4 4 4 4 0
2
2 po
L 1 5.5 7 5 1
M 1 2 3 2 1/9 6
N 5 5.5 9 6 4/9
97
Considerando que o Caminho Crítico Médio é o:
1.Caminho através da Rede que deveria ser o Caminho Crítico se a duração de
cada atividade fosse a sua duração média
2.As durações das atividades sobre o Caminho Crítico Médio são
estatisticamente independentes
3.A forma da distribuição de probabilidade para a duração total do projeto é
igual à de uma distribuição normal
pode-se calcular a probabilidade de completar o projeto em d unidades de tempo.
Considerando T como a duração do projeto que possui distribuição normal com
média p e p, o número de desvios-padrão pelo que d excede p é:
d p n n
k p i 2p i2
p i 1 i 1
P T d P Z k 1 P Z k
d p 47 44
k 1
p 3
P T d P Z k 1 P Z k 1 0.1587 0.84
98
Balanceando Tempo-Custo (Trade-offs)
99
Análise de Custo Marginal
40 31 43 44 41 42
J $30.000,00 40 31 42 43 40 41
J $30.000,00 40 31 41 42 39 40
F $40.000,00 40 31 40 41 39 40
F $40.000,00 40 31 39 40 39 40
Custo da
Atividade
Intensificado
Custo
Intensificado
Custo
Normal
Normal
100