Aula 04 Estrutura Dos Solos
Aula 04 Estrutura Dos Solos
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Estrutura Estrutura
Placas individuais floculada dispersa
Mecânica dos Solos
As formas angulares são típicas das areias residuais e areias vulcânicas. As formas
arredondadas são freqüentes nas areias de rios e algumas formações de praias (areias
eólicas).
Partículas
arredondadas Partículas
– menor atrito angulares –
maior atrito
Mecânica dos Solos
Areia Argila
F = 2 mm
F = 0,002 mm (argila)
A=4pR2=0,126 cm2
A=4pR2=1,26.10-7 cm2
V=4/3pR3=0,00419 cm3
V=4/3pR3=4,19.10-12 cm3
m=0,00419.2,65=0,0111 g
m=4,19.10-12.2,65=1,11.10-11 g
Mecânica dos Solos
Muitas vezes em campo temos a necessidade de uma identificação prévia do solo, sem
que o uso do aparato de laboratório esteja disponível. Esta classificação primária é
extremamente importante na definição (ou escolha) de ensaios de laboratório mais
elaborados e pode ser obtida a partir de alguns testes feitos rapidamente em uma
amostra de solo.
• Tato: Esfrega-se uma porção do solo na mão. As areias são ásperas; as argilas
parecem com um pó quando secas e com sabão quando úmidas.
• Resistência do solo seco: As argilas são resistentes a pressão dos dedos enquanto os
siltes e areias não são.
• Dispersão em água: Misturar uma porção de solo seco com água em uma proveta,
agitando-a. As areias depositam-se rapidamente, enquanto que as argilas turvam a
suspensão e demoram para sedimentar.
• Impregnação: Esfregar uma pequena quantidade de solo úmido na palma de uma das
mãos. Colocar a mão embaixo de uma torneira aberta e observar a facilidade com que a
palma da mão fica limpa. Solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade.
Mecânica dos Solos
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
APLICAÇÕES NA ENGENHARIA
Auxilia a “sentir” a textura do solo (que solo é esse) e também será empregada
na classificação de solos;
Pode ser usada para definir a faixa granulométrica especificada para filtro de um
dreno;
Pode ser um critério de seleção de materiais de enchimento e aterros de
barragens, materiais para sub-base e base de pavimentos e agregados para
concreto de CP e misturas asfálticas;
O Diâmetro efetivo, D10, pode ser correlacionado com a condutividade hidráulica
(descrevendo a permeabilidade de solos). (Equação de Hazen)
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Análise granulométrica | Curva granulométrica | Ensaio de granulometria conjunta | Cálculos
100
90 Classificação: ABNT
Argila 7%
80
Porcentagem que Passa (% )
Silte 43 %
70
Areia 47 %
60 Pedregulho 43 %
%
50
40
30
20
10
0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 Areia 1,0000 10,0000 100,0000
ABNT - NBR 6502 (1995) Argila Silte fina Pedregulho
média grossa
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Método do Peneiramento
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Método do Peneiramento
Mecânica dos Solos
MÉTODO DA SEDIMENTAÇÃO
“Supondo uma esfera caindo através de uma massa líquida de extensão infinita, após
os primeiros instantes da queda, a esfera atinge uma velocidade constante, que é
função do quadrado do diâmetro da esfera”.
Pressupostos
•as partículas são esféricas
•as densidades das partículas são idênticas
•as partículas caem de forma independente, sem interação
• não há gradiente de temperatura dentro da proveta;
•não afeta a temperatura e a viscosidade.
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MÉTODO DA SEDIMENTAÇÃO
s w 2
.D
18.
0,990
1,000
1,010
v D² 1,020
1,030
z 1,040
L
D² 1,050
t
Lei de Stokes
z γs γ w
.D² L
t 1800 .η z z
Mecânica dos Solos
MÉTODO DA SEDIMENTAÇÃO
O instrumento mede a densidade dos líquidos, ou seja, a massa dividida pelo volume.
Trata-se de um tubo de vidro com uma certa quantidade de chumbo na base. Na parte de cima
do tubo há uma escala desenhada. Ao mergulhar o densímetro no líquido, ele afunda até
deslocar um volume de fluido cujo peso se iguale ao dele. A superfície do líquido indica
determinado ponta na escala, isto é, sua densidade".
Mecânica dos Solos
Mecânica dos Solos
D30 e D60: diâmetros correspondentes a 30% e 60% em peso total das partículas
menores que eles.
d10 d30 d60
CURVA GRANULOMÉTRICA
100
% que passa
Cu>15
5<Cu<15 Cu<5
0
Dimensão das partículas
CURVA GRANULOMÉTRICA
Coeficiente de curvatura - Cc
O coeficiente de curvatura da curva granulométrica e permite identificar eventuais
descontinuidades ou concentração muito elevada de grãos mais grossos no conjunto
2
D30
Cc
D60 .D10
D30 é definido como o diâmetro tal que o 30% do peso seco do solo tenha partículas
com diâmetro menores ou igual a ele
CURVA GRANULOMÉTRICA
Coeficiente de curvatura - Cc
Considera-se que um material é bem graduado quando 1 Cc 3 (curva suave)
100
90
D60 = 0,1995 70
60
D30 = 0,1081 50
40
D10 = 0,0272 30
20
10
0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 Areia 1,0000 10,0000 100,0000
ABNT - NBR 6502 (1995) Argila Silte Pedregulho
fina média grossa
2
D 0,1995 D30 0,10812
Cu 60 7,3 Cc 2,2
D10 0,0272 D60 .D10 0,1995 * 0,0272
CURVA GRANULOMÉTRICA
Coeficiente de curvatura - Cc
Quando o Cc é menor que 1, a curva tende a ser descontínua (há falta de grãos de
determinado diâmetro) 100
90
70
D60 = 0,1977 60
50
D30 = 0,0521 40
D10 = 0,0281 30
20
10
0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 Areia 1,0000 10,0000 100,0000
Argila Silte Pedregulho
ABNT - NBR 6502 (1995) fina média grossa
Cc 0,5
Diâmetro da Partícula (mm) Cu 7,0
2
D 0,1977 D30 0,05212
Cu 60 7,0 Cc 0,5
D10 0,0281 D60 .D10 0,1977 * 0,0281
CURVA GRANULOMÉTRICA
Coeficiente de curvatura - Cc
Quando o Cc é maior que 3, a curva tende a ser muito uniforme na sua parte central.
100
90
D60 = 0,2382 70
60
D30 = 0,2004 50
40
D10 = 0,0339 30
20
10
0
0,0001 0,0010 0,0100 0,1000 Areia 1,0000 10,0000 100,0000
Argila Silte Pedregulho
ABNT - NBR 6502 (1995) fina média grossa
Cc 5,0
Diâmetro da Partícula (mm) Cu 7,0
2
D 0,2382 D30 0,2004 2
Cu 60 7,0 Cc 5,0
D10 0,0339 D60 .D10 0,2382 * 0,0339
Solo 1 – Argila Silto-arenosa com pouco pedregulho
Solo 2 – Areia Silto−Argilosa com Pedregulho
Solo 3 – Pedregulho Arenoso com vestígios de Silte e Pedra
Mecânica dos Solos