7-Análise Granulométrica
7-Análise Granulométrica
7-Análise Granulométrica
1.1. Objetivos
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
ABNT areia
NBR 6502 argila silte
fina média grossa
pedregulho pedra matacão
(1995)
0,002 0,06 0,2 0,6 2 60 200
areia pedregulho
USCS finos (argila + silte) pedra matacão
fina média grossa fino grosso
0,075 0,425 2 4,75 19 75 300
areia
AASHTO argila silte pedregulho matacão
fina grossa
0,005 0,075 0,425 2 75
areia
ASTM argila silte pedregulho pedra matacão
fina média grossa
0,005 0,075 0,425 2 4,75 75 300
massa aumenta proporcionalmente a 1/D3 e sua massa individual diminui na mesma re-
lação.
Outra distinção entre as partículas finas e grossas está no valor da grandeza de-
nominada superfície específica que expressa a área superficial total das partículas por
unidade de massa. Admitindo como esféricas as partículas de solo, a superfície caracte-
rística de uma areia fina é 0,03 m 2/g, enquanto as das argilas minerais caolinita e mont-
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Areia
Argila Silte Pedregulho Pedra
Fina Média Grossa
0,002 0,06 0,2 0,6 2,0 60
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Solos uniformes - Nos solos uniformes (curva A), a maioria dos grãos possui,
aproximadamente, a mesma dimensão. A curva apresenta alta declividade, aproximando-
se da vertical.
A uniformidade dos solos é caracterizada pelo coeficiente de uniformidade Cu
D60
Cu onde: D60 - diâmetro do grão correspondente a 60%
D10
mais fino
D10 - diâmetro do grão correspondente a 10%
mais fino. Esse valor é denominado diâme-
tro efetivo.
Solos bem graduados - Nos solos bem graduados (curva B), as dimensões das
partículas abrangem uma extensa faixa de valores, a curva granulométrica é suave apre-
sentando uma concavidade típica dos materiais bem graduados.
A distribuição granulométrica pode ser caracterizada pela sua curvatura, ou mais
especificamente, pelo coeficiente de curvatura Cc
2
D30
Cc onde: D30 - diâmetro do grão correspondente a 30%
D10 D60
mais fino
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Solos mal graduados - O termo mal graduado aplica-se a qualquer solo que não
se enquadre como bem graduado, inclusive aos solos uniformes. Nos solos mal gradua-
dos faltam partículas com certas dimensões e suas curvas granulométricas apresentam
trechos quase horizontais (curva C).
As propriedades dos solos não dependem somente das dimensões das partículas,
mas também de outros fatores tais como a composição mineralógica, estrutura e história
geológica. Nas argilas, A plasticidade e a consistência controlam muito mais o comporta-
mento mecânico das argilas do que a distribuição granulométrica; por isso, os ensaios
dos limites de Atterberg fornecem informações, mais significativas, para a classificação e
a previsão do comportamento dos solos finos do que as obtidas nas análises granulomé-
tricas.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
O material a ser ensaiado deve ser previamente seco ao ar, podendo-se usar re-
cursos de estufa ou lâmpada infravermelha, desde que a temperatura não exceda 60ºC.
Todos os torrões de solo devem ser desmanchados, por pressão dos dedos ou utilizando-
se o almofariz e a mão de gral.
A amostra a ser ensaiada deve ter um volume suficiente para representar o solo no
campo, mas reduzida o suficiente para não sobrecarregar as peneiras. A sobrecarga de
uma peneira resultará numa separação incompleta, acarretando erros no ensaio.
Ph Ps
e o cálculo da umidade se faz pela fórmula: h 100
Ps
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
O material fino (menor que 0,075 mm) pode provocar a presença de torrões endu-
recidos ou aderir aos grãos maiores; para separá-los é necessário colocar a amostra no
recipiente cilíndrico, com água, esfregando-se o material com as mãos, aguardando-se o
tempo necessário à desagregação dos torrões.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
zado numa pilha genérica de n peneiras, com aberturas diminuindo do topo para o fundo,
ordenadas de 1 a n, sendo os pesos retidos em cada peneira P1, P2, P3 ... Pn.
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cada peneira: % retida =
peso da amostra total seca P
s
(a) Peso parcial seco da amos- Soma dos pesos das frações retidas na peneira
tra total de 2,0 mm e nas de maior abertura de malha.
(b) Peso da fração que passa O ensaio parte de uma amostra total representati-
na peneira de 2,0 mm, seca ao va (Ph), seca ao ar, na qual existem frações com-
ar. pletamente secas, cujo peso foi determinado no
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
(c) Peso seco da fração de solo O peso obtido em (b) corresponde a uma fração
que passa na peneira com de solo com umidade higroscópica; obtem-se seu
abertura 2,0 mm correspondente peso seco multiplicando-se por
um fator de correção.
100
(c)=(b).
100 h
onde h é a umidade higroscópica.
(d) Peso total da amostra seca Compõe-se da soma dos pesos secos das fra-
ções de solo, retidas e que passam na peneira de
2,0 mm, determinadas nos itens acima (a) e (d)
Ps = (a) + (d)
O valor Ps - peso total da amostra seca será utilizado para calcular as percenta-
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
3.1 Objetivos
A análise granulométrica por sedimentação tem como objetivo definir a curva gra-
nulométrica dos solos que são muito finos para serem ensaiados por peneiramento.
Nessa análise, as partículas são separadas por seus diâmetros, usando o proces-
so físico da sedimentação, descrito pela lei de Stokes (1891). Os diâmetros dos grãos
menores do que a peneira nº 200, siltes e argilas, são calculados pelas distâncias de
queda das partículas e a percentagem dos mais finos são determinadas medindo-se o
peso específico da suspensão solo-água.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Quando uma esfera de raio R cai com velocidade constante V ,num fluido de visco-
sidade , fica submetida às seguintes forças:
4
peso da esfera R3 s onde s é o específico do solo
3
força de arrasto 6 V R
4
empuxo R3 a onde a é o específico do fluido
3
Quando essas forças estão em equilíbrio, o somatório das expressões acima é nu-
lo e a velocidade V assume um valor constante, deduzido como se segue:
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4 4
R3 s R3 a 6 V R 0 (3)
3 3
2 s a
V R2 (4)
9
R (mm) V (cm/s) Re
Pela tabela 2, constata-se que a lei de Stokes não se aplica a esferas com raios
superiores a 0,1 mm, porque Re > 1. O diâmetro 0,1mm é, portanto, o limite superior apro-
ximado do tamanho de partículas para as quais é válida a eq. 4.
O limite inferior são as partículas menores do que 1m, ou seja, às partículas co-
loidais, nas quais predominam as ações das forças eletrostáticas superficiais sobre as
das forças gravitacionais, submetendo as partículas a um movimento aleatório, denomi-
nado Browniano.
Assim, admitindo-se as partículas de solo esféricas, os diâmetros anteriormente
mencionados, estabelecem o intervalo para o emprego do processo de sedimentação.
Como conseqüência da equação 4 e considerando-se V = H/t, a esfera de raio R,
na superfície do líquido no instante t = 0 atingirá a altura H no tempo t
2 s a
H R2 t (6)
9
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
A (silte) 35 0,1090
B (silte) 12 0,0128
C (silte) 4 0,0014
D (argila) 2 0,0004
Num espaço de tempo muito curto, todas as partículas atingem sua velocidade de
queda uniforme, a qual depende de suas dimensões. No modelo hipotético considerado,
as partículas A, B, C e D que compõem o solo, atingirão as velocidades de queda apre-
sentadas na Tabela 3.
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18 H
D (7)
s a t
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
O peso específico da mistura pode ser deduzido a partir da expressão de seu pe-
so total:
Ps 1
a (10) sendo = densidade real dos grãos
V
De acordo com a figura seguinte, o densímetro tem uma haste graduada e um bul-
bo pesado, para permitir sua flutuação, compensando o empuxo sofrido quando imerso
na suspensão.
O peso específico da mistura varia com a profundidade e o tempo. Como o peso
do densímetro permanece constante, uma diminuição do peso específico da mistura, im-
plica no aumento da sua área molhada do densímetro, para contrabalançar o novo empu-
xo no bulbo.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
lação ao peso total Ps, poderá ser deduzida introduzindo-se modificações na fórmula
(10):
1 V 1
a
Ps
q a q
V e
Ps (11)
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3. 4 Material empregado
almofariz e
mão de gral
fundo
cápsulas de porcelana
espátula de 500 ml
seriga de
borracha
Chicanas
curtas
= 1,9cm
Chicanas
longas
Copo de dispersão
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Os grãos muito finos dos solos, normalmente, tendem a flocular numa suspensão,
isto é, aderem uns aos outros e se depositam juntos. Para evitar a floculação, adiciona-se
um agente dispersor, recomendando a Norma, o emprego de uma solução de hexa-
metafosfato de sódio com a concentração de 45,7g do sal por litro de solução. Essa solu-
ção deve ser freqüentemente preparada de acordo com os seguintes procedimentos:
Pesar 45,7 g de soluto de hexametafosfato;
Colocar o soluto num copo Becker e adicione 954,3 ml de água destilada (o que falta
para completar o litro);
Aquecer o copo Becker, agitando o conteúdo durante o aquecimento, com o auxílio de
uma espátula até que o hexametafosfato de sódio se dissolva completamente;
Retirar o copo Becker da chama e deixar descansar até atingir a temperatura am-
biente;
Para tamponar este defloculante com carbonato de sódio adicioná-lo aos poucos até
obter um pH entre 8 e 9, verificado com o uso do papel indicador.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Transferir, cuidadosamente, toda a mistura (solo + defloculante) para o copo dispersor, remo-
vendo com água destilada todo o material que tenha aderido ao copo de vidro Becker. Acrescen-
tar água destilada até que o nível fique a 5 cm abaixo da borda do copo dispersor. Água em ex-
cesso provocará perda de material durante a dispersão.
Transferência da solução
Dispersão da solução
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Tampar a boca da peneira com a palma de uma das mãos e com a outra agitar a proveta, exe-
cutando durante 1 minuto, movimentos enérgicos de rotação, pelos quais a boca da proveta pas-
se de cima para baixo e vice versa. Com isso, desloca-se o material do fundo da proveta produ-
zindo-se uma suspensão uniforme.
As leituras ( L ) devem tomar como referência a parte superior do menisco. Como os densíme-
tros são graduados para se obter a massa específica da suspensão, lê-se os dois últimos alga-
rismos e estima-se o terceiro. O valor a ser registrado na folha de ensaio será ( L - 1 ) .1000. As-
sim, uma leitura L = 1,0304 será anotada 30,4.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
No fim de 2 min e após cada leitura subsequente, colocar o termômetro na suspensão e regis-
trar a temperatura com aproximação de 0,5 oC. Retirar o densímetro, lenta e cuidadosamente,
colocando-o em outra proveta com água destilada a temperatura do banho. Este procedimento
será repetido no final de cada leitura, pois a permanência do densímetro na suspensão, no inter-
valo entre as leituras, pode trazer erros significativos nas leituras, pela aderência das partículas
do solo ao densímetro.
No final deste capítulo está mostrada uma figura com o fluxograma com os proce-
dimentos executados na análise granulométrica dos solos que contem partículas cujas
dimensões abrangem um amplo intervalo. Na preparação da amostra total são separadas
as frações de solo retidas e que passam na peneira nº 10. A sedimentação é realizada
com a fração que passa (menor que 2,0 mm), mas só seleciona, pelos tamanhos dos
grãos, as menores que 0,075mm (peneira nº 200). Para a obtenção da curva de distribui-
ção granulométrica completa é necessária a execução do peneiramento da fração de solo
maior do que 2,0 mm, denominado peneiramento da amostra total e da fração de solo cu-
jas dimensões estão compreendidas entre 2,0 mm e 0,075 mm., designado peneiramento
fino ou peneiramento da amostra parcial
Passar o material seco na pilha das peneiras de 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 e 0,075mm, ano-
tando os pesos retidos em cada peneira com aproximação de 0,01 g.
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
(a) Peso seco da fração de solo Soma dos pesos das frações retidas na peneira
retido na peneira nº 10 de 2,0 mm e nas de maior abertura de malha, ob-
tidos no peneiramento grosso.
(b) Peso seco da fração de solo Subtair do peso úmido da amostra total (Pt) o pe-
passando na peneira nº 10 so seco determinado em (a), obtendo-se o peso
úmido do solo da amostra total, passando na pe-
(c) Peso seco da amostra total O peso seco da amostra total será a soma
Pts
P P 100 P
t g
100 h g
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
percentagem de material que passa, todas relativas ao peso seco da amostra total (Pts)
Este cálculo será conduzido de acordo com o constante no item 2.4 - Cálculo do
ensaio por peneiramento simples, usando-se no denominador das expressões o valor do
peso seco da amostra total, acima referido.
A percentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm (nº 10) é muito impor-
tante para o cálculo das percentagens no peneiramento fino e na sedimentação, daí re-
ceber a designação especial (N).
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Considerando que:
1000L1
a fórmula 12, transforma-se em Q N (13)
1 Ps
1000L1 R
Q N (14)
1 Ps
90
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Obs: Como as partículas de solo não são esféricas, hipótese da lei de Stokes, os
valores de D calculados são diâmetros equivalentes, isto é, diâmetros de partículas esfé-
ricas de massa específica igual à dos solos em suspensão, que cairiam com as mesmas
velocidades que as partículas do solo.
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CLASSIFICAÇÃO DAS FRAÇÕES GRANULOMÉTRICAS
(ABNT NBR 6502 / 95)
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Areia
Argila Silte Pedregulho Pedra
Fina Média Grossa
0,002 0,06 0,2 0,6 2,0 60
4. Anexos
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
ANEXO 1
Secagem ao Ar Pesagem da
Destorroamento Amostra
11/2
1
PENEIRAMENTO 3/4
MATERIAL RETIDO # 10
(2mm)
GROSSO 3/8 NA PENEIRA # 10
4
10
MATERIAL QUE
PASSA # 10
PREPARAÇÃO PARA SEDIMENTAÇÃO
APÓS 12 h 70 ou 120 g
SOLO + DISPERSOR
Dispersor
5 a 10min
ANEXO 2
CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO
As leituras feitas com o densímetro, durante a realização da sedimentação, neces-
sitam ser corrigidas devido a três efeitos:
- temperatura CT
- menisco Cm
- defloculante Cd
O volume do bulbo do densímetro, por ocasião das leituras, pode ser calculado da
forma:
VT VC 1 T TC (1)
onde
VT = volume do bulbo do densímetro na temperatura do ensaio
VC = volume do bulbo na temperatura de calibração do densímetro
= coeficiente de dilatação volumétrica do vidro
T = temperatura do ensaio
TC = temperatura de calibração do densímetro
LC LT
VC VT
94
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
onde
LC = leitura densimétrica na temperatura de calibração
LT = leitura densimétrica na temperatura do ensaio
ou seja:
LC VC 1
LT VC [1 (T TC )] 1 (T TC )
1
Sendo essa expressão do tipo , desenvolvendo-a em série pelo método da
1
divisão de Mercartor, obtém-se 1 - + 2 - 3 + ... , que, considerando-se apenas os
dois primeiros termos, fornece:
LC
1 (T TC )
LT
ou
LC LT LT (T TC )
ou ainda
LC LT (T TC ) (2)
susp LC . C
onde C é o peso específico da água à temperatura de calibração. No caso de calibração
a 20oC tem-se C = 20 = 0.99823. Da mesma maneira, pode-se escrever que:
susp 1 LC 1 1 C 1 1 LC 1 C 1 ( LC 1)( C 1)
ou ainda, desprezando o último termo:
susp LC C 1 (3)
95
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
V
QN susp a (4)
PS 1
onde a é o peso específico da água na temperatura do ensaio. Com vistas a facilitar o
uso dessa expressão, pode-se calcular previamente o valor do último termo (susp - a),
para diversos valores de temperatura, dispensando-se a consulta de tabelas de peso es-
pecífico da água durante os cálculos. Para isso, substituindo-se o valor de susp, obtém-
LC C 1 a
V
se: QN
PS 1
V
QN LT T TC C 1 a
PS 1
ou, rearrumando,
V
QN LT 1 C a T TC
PS 1
Fazendo
N
Q
LD CT
PS 1
(5)
Com essa expressão, pode-se traçar um gráfico do fator de correção CT devido à tempe-
ratura em função da temperatura do ensaio T, como mostrado na Figura 1.
Para densímetros calibrados a 20oC a correção será positiva para T> 20oC e nega-
tiva para T<20oC, sendo nula quando T=20oC.
96
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
-1
-2
10 15 20 25 30
o
TEMPERATURA ( C)
Figura 2.
LEITURA
correção
97
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
1,0
CORREÇÕES
2,0
3,0
4,0
TEMPERATURA
98
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4. Procedimento de correção
N
LD CT Cd Cm
N
Q ( LD C ) (7)
PS 1 PS 1
99
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
ALTURA
DE
QUEDA
Figura 3 Altura de queda de
um densímetro
CV
imersão
(cm)
3
V ( c m )
im e r s ã o
H
(c m )
V/2 V 3
100
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
101
MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
V
C=
2A
A
B
935
1020
1040
1010
1050
1000
1030
1060
LEITURA DENSIMÉTRICA
SEM CORREÇÃO
102
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ANEXO 3
Planilha de Cálculo do ensaio de granulometria por peneiramento
PENEIRAMENTO
120
% QUE PASSA DA AMOSTRA TOTAL
100
80
60
40
20
0
0,01 0,1 1 10 100
PENEIRAS (mm)
103
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ANEXO 4
Planilha de Cálculo do ensaio de granulometria com sedimentação
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA COM SEDIMENTAÇÃO
(Método de ensaio DNER-ME 051-94)
OBRA: Laboratorista:
LOCAL:
AMOSTRA: Data:
AMOSTRA Teor de Umidade Resumo da Granulometria
Amostra Total Úmida (g) 2.000,00 Peso Cápsula (g) 15,40 Pedregulho Areia Fina
61,71 5,06
Retido Nº 10 (g) 1.412,79 Cápsula e Solo Úmido (g) 35,10 Acima 4,8 mm 0,42 - 0,05 mm
Passando Nº 10 Úmida (g) 587,21 Cápsula e Solo Seco (g) 32,73 Areia Grossa Silte
11,52 3,10
Passando Nº 10 Seca (g) 516,57 Solo Seco (g) 17,33 4,8 - 2,0 mm 0,05 - 0,005 mm
Água (g) 70,64 Água (g) 2,37 Areia Média Argila
4,71 13,90
Amostra Total Seca (g) 1.929,36 Teor de Umidade (%) 13,68 2,0 - 0,42 mm Abaixo 0,005mm
Fator de Correção 0,8797 Total ..................................................... 100,00
SEDIMENTAÇÃO
Densidade dos Grãos 2,7151 Densímetro Nr. 32
100,00
90,00
% QUE PASSA DA AMOSTRA TOTAL
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000
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