Febre Tifóide

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Febre Tifide

Interno: Tarcsio Jos Andrade Ribeiro -


UFAM
O que a Febre Tifide?
Febre entrica, doena de Eberth, doena dos 4 F

Doena bacteriana aguda, contagiosa e sistmica

Causada pela Salmonella enterica do grupo D e


sorotipo typhi
Bacilo gram-negativo da famlia das enterobacterias
S. paratyphi grupo A, B e C sintomas mais amenos

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Salmonella typhi

Karl Joseph Eberth


descobriu o
bacilo em 1880

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Caractersticas da Salmonella typhi

- Bastonetes Gram-negativos Sobrevivem por vrias


- Anaerbios facultativos semanas em gua , gelo ou
leite, sem modificar seu
- No produzem esporos aspecto exterior, e tambm
- Movem-se por flagelos roupas e poeira veiculao
peritrquios hdrica

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Salmonella typhi

3 tipos de
antgenos
Somtico O
Flagelar H
Antgeno Vi
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Epidemiologia
Pases subdesenvolvidos

No Brasil so registrados casos em todas as regies,


principalmente no Norte e Nordeste

No Estado do Amazonas, os fatores epidemiolgicos


relevantes so:
viagens prolongadas de barco
ingesto da gua dos rios (sem tratamento prvio)
e os alagamentos.

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Epidemiologia
reas endmicas:
mais comum em crianas em idade
escolar e adultos jovens

reas no endmicas:
todas as faixas etrias
principalmente turistas e em
situaes de calamidade publica
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FONTE:
Transmisso
A dose infectante para humanos varia entre 1.000
a 1 milho de organismos

Via oral

Ingesto de comida ou gua contaminada

Portadores crnicos assintomticos fontes de


infeco

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Agua e alimentos

Placas de Peyer

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Invaso epitelial

Fagocitose por macrfagos (placas de Peyer)

Disseminao linftica e hematognica

Fgado + bao + MO (SRE)

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Perodo Inicial - 1 semana -
Fase Bactermica
Febre contnua
Dor abdominal
Anorexia
Vmitos Sinal de Faget
Diarreia
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Perodo de Estado Fase
hiperreativa - 2 e 3 semanas
Piora da febre (> 40 C)
Estado tifide
Dor abdominal fossa ilaca D
Rosolas tficas
Hepatoesplenomegalia (40 70%)
Ulceras na mucosa bucal (lceras de
Duguet) e ictercia (hepatite tifodica).
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Perodo de Estado Fase
hiperreativa - 2 e 3 semanas

Complicaes:
- Perfurao intestinal (mais
grave) 2 3%
- Sangramento (mais
frequente) 8 10%
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Perodo de Declnio - 4
semana
Queda da temperatura
Melhora do estado de
conscincia e da cefaleia.
Portador crnico
multiplicao na vescula biliar
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Diagnostico Epidemiolgico
A febre tifide de notificao compusria

Avaliar:
Medidas de higiene e saneamento bsico
Ingesto de alimentos crus e contaminao
hdrica.
Atividades profissionais ou de lazer

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Diagnstico laboratorial

HEMOGRAMA

Leucopenia

VHS normal ou baixo

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Diagnstico laboratorial
Melhor exame em todas as fases:

MIELOCULTURA (>90%)

1 semana: HEMOCULTURA

2 e 3 semanas: COPROCULTURA E
HISTOPATOLGICO

REAO DE WIDAL
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At pouco tempo:

- 1 escolha: Cloranfenicol e cotrimoxazol;

- 2 escolha: Ampicilina e amoxicilina

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-Aumento da resistncia
-Tratamento prolongado por 14 a 21 dias
-Recadas em 10% a 25%
-Portador cronico

-Risco de mielotoxicidade (agranulocitose) e


aplasia medular com o emprego do cloranfenicol

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Atualmente:

-Fluoroquinolonas (ciprofloxacino,
levofloxacino, ofloxacino)

-Cefalosporinas 3 gerao (ceftriaxona) e


4gerao (cefepime)

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Crianas e gestantes:

- Ceftriaxona 50 a 100 mg/kg/dia


IV, 12/12 h, durante 7 a 10 dias.

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Dieta branda, sem fibras.
Hidratar o paciente
Reposio hidroeletroltica
Analgesia

Nos casos graves indica-se o uso de


corticosteroides

Dexametasona 1 mg/kg/dia, 6/6h


durante 3 dias.

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Imunizao
Vacinas disponveis
No possuem alto poder de imunizao, e tem
curta durao (3 anos)
Recomenda-se:
Idosos, crianas em idade escolar e adultos jovens nas
reas endmicas
Pessoas que iro viajar para as reas endmicas e que
sero expostas ao risco .

Novos estudos
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Profilaxia

Melhor estratgia

Medidas higinico-sanitrias bsicas


Destino e tratamento adequado das fezes, gua tratada e
encanada, combate a moscas e baratas e educao sanitria.

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Referencias
TAVARES, W., MARINHO, L. A. C. Rotinas de diagnstico e
tratamento das doenas infecciosas e parasitrias. -- 4. ed. -
- So Paulo : Editora Atheneu, 2015.

LACERDA, M. V. G., MOURAO, M. P. G., TAVARES, A. M.


Manual de Rotinas da Fundao de Medicina Tropical do
Amazonas. Manaus: Fundacao de Medicina Tropical do
Amazonas (FMT/IMT-AM), 2003

PATOLOGIAS DE FEBRES HEMORRAGICAS FMUSP - FEBRE


TIFOIDE . Disponvel em:
<http://www2.fm.usp.br/pfh/mostrahp2.php?origem=pfh&
xcod=Febre%20Tif%F3ide&dequem=Principal >

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