Apresentação 3.1 Catecolaminas
Apresentação 3.1 Catecolaminas
Apresentação 3.1 Catecolaminas
ESCOLA DE FARMCIA
DEPARTAMENTO DE FARMCIA
CATECOLAMINAS,
ANAFILAXIA E DESCONGESTIONATE
Turma de Farmaco 1 UFOP 2016
CATECOLAMINAS
Compostos qumicos derivados do aminocido tirosina. So
aminas biognicas.
Principais catecolaminas:
Tirosina.
Dopamina.
Norepinefrina.
IMPORTANTES NEUROTRANSMISSORES
Epinefrina.
SNTESE
As reaes at chegarmos a adrenalina, so as seguintes:
Basicamente, sntese
ocorre nas terminaes nervosas simpticas;
A tirosina levada pelo sangue aos locais de biossntese das catecolaminas
atravs de um transportador de aminocidos, que utiliza o gradiente de Na+.
Tirosina hidroxilase oxidao da tirosina a diidroxifenilalanina (DOPA)..
Atua tambm como
Quando
produto
final (catecolamina) se
Descarboxilase
de feed-back.
aas aromticos
odopa
a dopamina;
Etapasa acima
acumula,
hidroxilao
bloqueada
ocorremda
no tirosina
citoplasma
da clula;
Dopamina -hidroxilase hidroxilao na posio 9 (ou ) da dopamina
levando a norepinefrina;
Etapa ocorre no interior de vesculas sinpticas. Dopamina entra via antiporte de
prtons por meio do transportador de monoaminas vesicular VMAT;
SNTESE
Influxo de tirosina via simporte
com Na+ por um transportador
de aminocidos aromticos;
A converso de tirosina em
dopamina ocorre no
CITOPLASMA DO
NEURONIO
Dopamina
transportada em
vesiculas sinapticas,
denominado
Transportador de
monoaminas
vesicular (VMAT)
Sobre transportadores....
Existe 3 transportadores vesiculares distintos que
diferem quanto especificidade de substrato e
localizao.
VMAT1: expresso na periferia (glndulas supra-renais,
gnglios simpaticos)
VMAT2: Expresso no SISTEMA NERVOSO CENTRAL
VAChT(transportador de acetilcolina esicular): expresso
em neuronios colinergicos
ARMAZENAMENTO
LIBERAO
Iniciada por sinais originados no sistema lmbico:
Hexametnio e a mecamilamina
o receptor nicotnico de Ach.
RECAPTAO
METABOLISMO
Envolve 2 enzimas.
Catecol-O-metiltransferase (COMT)
COCANA E RESERPINA
do
da
RECEPTORES
Receptores
RECEPTORES ADRENRGICOS
Famlia da Protena G
Gq
Gi
Mecanismo Efetor
Fosfolipase C
IP3/DAG Ca
2+
Adenilato Ciclase
AMPc
Localizao
: Fosforila
Vasos, Corao,
Fgado,
M. liso, Prstata,
SNC...
Neurnios simpticos,
Gnglios autonmicos,
Vasos, Plaquetas...
RECEPTORES ADRENRGICOS
Receptores -adrenrgicos:
1
Famlia da Protena
G
Gs
Gs
Gs
Mecanismo Efetor
Adenilato Ciclase
Adenilato
Adenilato
(Principal na
Farmacologia I)
Localizao
AMPc
PKA
VIAS DISTAIS
Ciclase AMPc
PKA
VIAS
Ciclase AMPc
PKA
VIAS
DISTAIS
DISTAIS
Corao, Rins,
M. liso brnquico
Tecido adiposo,
Adipcitos, M.
e GI, Vasos,
TGI e corao.
esqueltico, SNC.
Corao...
RECEPTORES ADRENRGICOS
Receptor -adrenrgico:
o 1 (principal) contrao do m. liso vascular.
Receptor
-adrenrgico:
Consequentemente, a densidade de
receptores na superficie celular
influencia na
EFICCIA de umaagonista;
Regulao por:
Acmulo de subunidades na membrana;
Protena -arrestina (inibe alostericamente a interao F-R)
Norepinefrina:
agonista nos receptores 1 e 1
pouco efeito sobre os 2
o
cardaco
EPINEFRINA X NOREPINEFRINA
Ambas as catecolaminas so equipotentes como agonistas
1;
Diferena:
ORDEM DE POTNCIA
concentraes 1: vasoconstrio
Descongestionantes
agonistas
adrenrgicos
1-seletivos
aumentam a resistncia vascular perifrica e,
portanto, mantm ou elevam a presso
Diversos agonistas 1 de administrao tpica, como a
arterial.
Descongestionamento nasal
Os
Esses
Dentre
Para
Vale
Alm
Em
Rinite medicamentosa
Trata-se
Anafilaxia: Diagnstico
Introduo
Anafilaxia uma reao aguda grave de incio sbito e evoluo rpida e que
potencialmente fatal.
Sampson, JACI 2006: reao alrgica grave, de inicio rapido e que pode ser fatal
Manifestaes
Eritema
Prurido
Rash
Urticria
Angioedema
Repiratrios 70%
Espirros.
Disfonia.
Rouquido.
Estridor.
Tosse.
Sibilncia ou dispnia.
http://www.alergolagos.com.br/#!anafilaxia/c1
0mi
http://www.farmaciasaude.pt/site/index.php?option=
com_content&view=article&id=307:anafilaxia&catid=53:
sintomasdoenca&Itemid=280
http://www.mdsaude.com/2011/08/alergia-alim
entar.html
http://4.bp.blogspot.com/-_MNzVkWzIz4/U
VtxbSo0Q7I/AAAAAAAAdXc/f53B0szaH_8/s160
0/foto.JPG
Angiodema e urticria
http://www.definicionabc.com/salud/anafilaxia.
php
http://www.foyel.com/paginas/2015/02/1632/reaccio
nes_anafilacticas_en_perros_y_gatos_anafilaxia/
Principais desencadeantes
Medicamentos
Alimentos
Veneno de insetos
Ltex
Exerccio fsico
Frio
https://www.google.com.br/search?q=anafilaxia&rlz=1C1EQUG_enBR641B
R641&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_5KHnwObNAhVRlpAKHU3TCj
MQ_AUICCgB&biw=1920&bih=979#imgrc=XfqSy1jZq889JM%3A
Medicamentos:
Protenas do ltex
-Analgsicos
- Anti-infamatrios no hormonais
- Antibiticos
- Contidas em equipamentos
mdicos, brinquedos e
preservativos podem produzir
quadros graves de anafilaxia em
pessoas suscetveis.
Anafilaxia Humana
Imunolgica
No IGE,
IGE, FCeRI
FCeRI
- comidas
- venenos
- latex
- medicamentos
Idioptica
Diagnstico por
excluso No
conhecido a
patognese
No
imunolgica
Exerccio
Fsico, Frio
Outras
Drogas
Mecanismos
Fonte: http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/29anafilaxia.pdf
Histamina
Triptase
Quinase
Heparina
Citocinas
-Interleucina 4 (IL-4)
- Fator de necrose tumoral
(TNF-)
AMPc
Ca+
Lipdios
-Protaglandina D2
- Leucotrienos B4
- Fator ativador paquetrio
- Cisteinoleucotrienos
Classificao
Tipo
Processo
Enzimas
Remodelamento tecidual.
Mediadores Toxicos
Histamina e Heparina
So txicos a parasitas,
aumentam a permeabilidade
vascular e contrao
msculo liso.
Citocinas
IL-4, IL-3
Amplia resposta.
Ativam eosinfilos.
TNF -
Promove inflamao,
estimula a produo de
citocinas, e ativa o endotlio.
Leucotrienos
Lipdios
Fonte: http://blogdrbiel.blogspot.com.br/2011/07/choque-anafilatico-como-identificar.html
Outras vias:
Ativao do sistema complemento, como no caso dos contrastes iodados.
Desgranulao no especfica de mastcitos e basfilos, como opides e
relaxantes musculares ou por estmulos fsicos, como exerccio e extremos de
temperatura.
Formao de imuno complexos, na administrao de imunoglobulinas
endovenosas.
Citotoxicidade, como reaes transfusionais.
Fatores de Risco:
Infuso intravenosa de um alrgeno.
Idade avanada e doenas cardacas pr existentes.
Presena de asma.
Uso concomitante de - bloqueadores por via tpica ou oral devido interferncia com
tratamento anafiltico.
Ex: A epnefrina aplicada a indivduos em uso de -bloqueadores pode levar a um efeito adrenrgico isolado, resultando em hipertenso grave.
Uso de inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina)
Anafilaxia Fatal
A morte pode ocorrer por choque ou por parada respiratria.
Faixa etria
Morte por:
Processo
Jovens Saudveis
Choque
Causado pela
vasodilatao com
redistribuio do volume
e queda do retorno
venoso.
Como investigar
Inicio abrupto de sinais e sintomas, como urticaria, angiodema, eritema difuso, prurido,
dificuldade respiratria, nuseas, vmito, clicas abdominais, hipotenso, bronco espasmos,
tonturas ou sincope devem fazer suspeitar de quadro de anafilaxia.
Anafilaxia: Tratamento
Objetivo
Pontos chave no processo anafiltico:
Identificao da etiologia
Considerao dos fatores de risco
Tratamento
Diagnstico e orientaes
Introduo
Com foco no tratamento extremamente importante a identificao da causa da
anafilaxia, para que em casos futuros o tratamento no sofra retardamento devido a
falta de histrico completo e diagnstico.
Outro ponto importante lembrar que ultrapassado o perodo agudo algumas
atitudes devem ser tomadas para evitar novo episdio.
Tratamento emergencial
Epinefrina
-Via intramuscular
- Local: face antero lateral do tero mdio da coxa.
- Via inalatria indicado apena em casos de parada cardiorrespiratria e acesso
venoso no foi obtido.
- Pacientes que no responde utilizado via ssea.
- Com pessoal treinado e com monitoramento possvel utilizar via endovenoso
e intrassea.
Oxignio
-Etapa praticamente simultnea e em alto fluxo.
Anti-histaminicos, corticosterodes, broncdilatadores de curta ao podem
ser usados em segundo passo.
Noradrenalina e vasopressina podem ser usados quando no houve melhora do
quadro hipotensivo, em quadro de pacientes que utilizaram epinefrina e -bloqueadores.
Nesse caso deve-se haver monitorizao por pessoal treinado.
- Pacientes em uso de -bloqueadores podem necessitar de tratamento mais agressivo, com maior volume de
fluidos e glugagon cujos efeitos ino e cronotrpicos positivos no dependem de receptores adrenrgicos
bloqueados.
-O paciente deve ser observado at 24h aps um ataque pois difcil prever uma situao bifsica.
Continuao do tratamento (ps alta)
- Anti-histaminico por 3 dias
-Manter retorno mdico e se possvel ir a um alergista.
- Estabelecer um plano de ao no caso de reincidncia.
Crianas e adolescentes
Familiares, amigos e seus pais devem conhecer a condio alrgica da criana e ser
informados sobre as particularidades: medicaes a evitar, alimentos proibidos,
atitudes e medicamentos a serem usados em caso de emergncia.
Os pais devem notificar a escola.
Em caso de anafilaxia por alimentos, devem estar sempre atentos ao rtulos dos
alimentos industrializados.
Por picada de insetos o individuo deve evitar locais com a presena destes.
Medicamentos, saber indicaes similares (documento geralmente fornecido pelo
alergologista), portar documento, com telefone de pais mdicos e sistema para onde
deve ser encaminhado.
Portar medicao de emergncia se possvel.
Ter cuidado com exerccios fsicos ps alimentao.
Idioptica (AI)
uma sndrome caracterizada por episdios de anafilaxia sem que se reconhea um
desencadeante.A identificao da AI s pode ser feita aps a excluso de outras causa.
Na fase aguda a epinefrina o melhor tratamento e quando diagnosticado
aconselhvel tratamento profiltico com corticosterides. mais frequente em mulher
de meia idade e recomendado que o indivduo porte epinefrina autoinjetvel. Outro
ponto importante portar documento, com telefone de pais mdicos e sistema para
onde deve ser encaminhado.
Durante a anestesia
Ocorre logo aps a injeo via intravenosa porem pode ocorrer mais tardiamente
devido a via de administrao. No h uma apresentao clinica homogenia para
anafilaxia durante a anestesia. Fatores como hipovolemia, depresso miocrdica,
anestesia superficial ou profunda e extenso de um bloqueio regional contribuem
para modificar a apresentao clnica.
Sinais cutneos, como hiperemia, urticria e edema podem estar ausentes ou ate
mesmo cobertos por campos cirrgicos. Os sinais cardiovasculares so: hipotenso e
taquicardia, porem pode evoluir para arritmias e colapso cardiovascular.
importante ressaltar que o colapso cardaco pode ser a manifestao nica da
anafilaxia e que , portanto, ausncia de sinais cutneos no exclui anafilaxia.
sinais respiratrios so mais frequentes em pacientes com asma ou doena
pulmonar obstrusiva crnica prvia.
Sndrome de Kounis, eventos coronarianos agudos, podem ocorrer em associao a
anafilaxia em pacientes predisponentes para doena arterial coronariana.
Referncias
GOODMAN; GILMAN,2012)