Diagrama de Schaeffler

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TECNOLOGIA

DA

SOLDAGEM

6. DIAGRAMA DE
SCHAEFFLER

6. Diagrama de Schaeffler

Na dcada de 50, Schaeffler desenvolveu


um diagrama que relaciona a composio
qumica do ao inoxidvel com a
microestrutura obtida.
um diagrama bastante empregado na
soldagem de aos inoxidveis, apesar de
ter sido criado para condies de
equilbrio.
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6.1. Cromo equivalente


O cromo equivalente definido como a soma ponderada
dos elementos alfagnicos, o Schaeffler o definiu como:

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6.2. Nquel equivalente


O nquel equivalente definido como a soma do teor de nquel e dos elementos
gamagnicos, multiplicados pelo fator que expressa sua influncia
relativamente ao nquel. Assim, Schaeffler definiu o teor de nquel equivalente
como:

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6. Diagrama de Schaeffler
Figura x: Diagrama de Schaeffler

Fonte: Coleo Senai, 1997.

6. Diagrama de Schaeffler
Utilizao do diagrama de Schaeffler
Soldagem autgena;
Soldagem de ao inoxidvel com metal de adio;
Soldagem entre ao carbono e um ao inoxidvel com
metal de adio.

6.4. Aplicao do diagrama de


schaeffler
Exemplo 1: Soldagem de chapas de ao AISI 304 para vasos de presso e
equipamentos de indstria qumica utilizando eletrodo AWS E309-16.
Considerar diluio de 20%, que o percentual do metal de base no metal de
solda.
Composio Qumica do Metal depositado com eletrodo AWS E309-16

C (%)

Mn (%)

Cr(%)

Ni(%)

Si(%)

Mo(%)

0,06

0,84

23,1

12,5

0,54

0,01

Composio Qumica do Ao AISI 304

C (%)

Mn (%)

Cr(%)

Ni(%)

Si(%)

Mo(%)

0,06

1,46

18,2

8,37

0,44

0,074

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6.4. Aplicao do diagrama de


schaeffler
Calculando os valores de cromo e nquel equivalentes para o metal de base e o
metal depositado:
Cr = 23,1 + 0,01 + (1,5x 0,54)
Cr = 23,92% (Metal depositado)
Cr = 18,2 + 0,074 + (1,5x 0,44)
Cr = 18,9% (Metal de base)

Ni = 12,5 + (30x 0,06) + (0,05x 0,84)


Ni = 14,72 (Metal depositado)
Ni = 8,37 + (30x 0,06) + (0,5x 1,46)
Ni = 10,87% (Metal de base)
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6.4. Aplicao do diagrama de


schaeffler

Localizando no diagrama as composies qumicas relativas ao metal de


base e ao eletrodo, encontramos dois pontos equivalentes. Unindo e
considerando a diluio de 20% vemos que a zona fundida ser formada de
austenita e ferrita, a solda poder ser executada sem problemas.
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6.5. Comparao entre o Ao 316


e 316L
Os aos inoxidveis 316 e 316L tem a mesma composio, porm o
316L apresenta um teor extra baixo de carbono, no mximo 0,03%
em peso de C.
Essa porcentagem reduzida de carbono, contribui para uma melhor
resistncia a corroso.

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6.5. Comparao entre o Ao


316 e 316L
Os aos inoxidveis 316 possui:
Boa resistncia corroso;
Boa resistncia (dureza);
Boa conformabilidade e soldabilidade.
Os aos inoxidveis 316L possui:
Limite de escoamento inferior ao 316;
Resistncia a trao inferior ao 316;
Melhor soldabilidade;
Reduz a possibilidade de resistncia a corroso.

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Cromo Equivalente Aos Inoxidveis 316 e 316L:


Cr = 18 + 3 + (1,5x1) + (0,5x 14)
Cr = 29,5%
Nquel Equivalente Ao Inoxidvel 316:
Ni = 14 + (30x0,08) + (0,5x 2)
Ni = 17,4%
Nquel Equivalente Ao Inoxidvel 316L:
Ni = 14 + (30x 0,03) + (0,5x 2)
Ni = 15,9%
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DA

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7. Discusso de
artigos

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7. Discusso de artigos
GIRALDO, C. P. S. Precipitao de fases intermetlicas na zona afetada
pelo calor de temperatura baixa (ZACTB) na soldagem multipasse de aos
inoxidveis duplex. Dissertao. Escola Politcnica Universidade de So
Paulo, SP. 2001.

Objetivo: analisar trs ligas comerciais de aos inoxidveis duplex e


superduplex submetidos a soldagem multipasse e a simulaes de ciclos de
soldagem na zona afetada pelo calor de temperatura baixa (ZACTB).

Os aos inoxidveis duplex so ligas de Cr-Fe-Ni-Mo, que possuem uma


microestrutura balanceada austenita-ferrita, e com excelentes
propriedades mecnicas e de resistncia a corroso.

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7. Discusso de artigos

As ligas comerciais de aos inoxidveis duplex (AID) e superduplex


(AISD) de denominao UNS S323304 (AID), UNS S32750 (AISD) e UNS
S32760 (AISD).

As simulaes foram realizadas em um dilatmetro e em um equipamento


Gleebe.
Foram feitas comparaes entre as microestruturas obtidas nas soldas
reais e nos corpos-de-prova simulados.

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7. Discusso de artigos
Esses materiais so fornecidos no estado solubilizado;
Tratamento trmico a 850C e resfriado em gua;
(com
objetivo de precipitar a fase sigma);
As chapas a serem soldadas tem espessura de 6mm,
preparadas com um chanfro em V.

O processo empregado para a soldagem foi o TIG, sendo


realizado trs passes.
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7. Discusso de artigos
Parmetros de soldagem:

A simulao foi desenvolvida atravs do modelo de transferncia de calor.


O modelo foi realizado atravs do mtodo das imagens e considera a fonte
de calor como constituda por diferentes fontes pontuais, localizadas na
superfcie e no interior da chapa.

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7. Discusso de artigos
Distncia desde o centro ao ponto de estudo para cada energia de
soldagem e temperaturas mximas nos trs passes.

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7. Discusso de artigos
Espectros de difrao de Raios-X
Figura 1: Espectro de difrao de Raios-X do ao UNS S32304

Analisando estes difratogramas percebe-se que os materiais so compostos


somente de ferrita e austenita.

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7. Discusso de artigos
Espectros de difrao de Raios-X
Figura 2: Espectro de difrao de Raios-X do ao UNS S32750

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7. Discusso de artigos
Espectros de difrao de Raios-X
Figura 3: Espectro de difrao de Raios-X do ao UNS S32760

Analisando estes difratogramas percebe-se que os materiais so compostos


somente de ferrita e austenita.
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7. Discusso de artigos
As macrografias das soldas realizadas nos aos para a
energia de soldagem 1KJ/mm; 0,8 KJ/mm; 0,6KJ/mm
Figura 1: Ao S32304

Figura 2: Ao S32750

Figura 3: Ao S32760

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7. Discusso de artigos
Simulaes dos ciclos
Ciclo trmico para 1KJ/mm - Ao S32304

Ciclo trmico para 0,8KJ/mm - Ao S32750

Ciclo trmico para 0,6KJ/mm - Ao S32760

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7. Discusso de artigos
Concluses:
Nas simulaes de ciclos trmicos, a maior precipitao
acontece nas maiores energias de soldagem;
Pode observar a partir da difrao de Raio-X que os
materiais so compostos por ferrita e austenita;
As simulaes de ciclos trmicos no dilatmetro e no
equipamento
Gleebe
foram
equivalentes
s
microestruturas nas soldas reais.
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7. Discusso de artigos
AZEVEDO, A. G. L; FERRARESI, V. A; FARIAS, J.P. Soldagem de
um Ao Inoxidvel Ferrtico com o Processo TIG. Universidade de
Uberlndia, Faculdade de Engenharia Mecnica, 2009.
Objetivo: Aplicar diferentes tipos de fluxo na soldagem de ao
inoxidvel ferrtico com objetivo de verificar possveis influncias no
perfil do cordo de solda, no seu aspecto visual e na dureza da zona
fundida.
Os aos inoxidveis ferrticos apresentam uma baixa soldabilidade
(comparado com os aos austenticos), pois sua solda
caracterizada por ductilidade e tenacidade baixas.

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A soldagem foi realizada de forma mecanizada.


Parmetros

Valores

Corrente

200(A)

Velocidade de Soldagem

3,5(mm/s)

DBCP

2(mm)

Eletrodo

Tungstnio

Dimetro do Eletrodo

3,2 mm

Vazo (Argnio)

14 l/min

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Composio da chapa

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De cada corpo de prova soldado foram retiradas amostras na


seo transversal do cordo de solda;
Com o intuito de comparar o efeito do fluxo sobre as
caractersticas geomtricas do cordo de solda foram empregados
seis tipos de fluxo ativo:
Tipo

Fluxo

Dixido de Titnio

Comercial Americano

Comercial Europeu

Comercial Europeu

Comercial Europeu

Comercial Europeu

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Aspecto visual dos cordes de solda com os respectivos fluxos.

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Com base na literatura, esperava-se


maiores valores de penetrao para
soldagem nos aos ferrticos com fluxo.
Um dos problemas que pode ter
contribudo para este comportamento,
est relacionado homogeneidade da
camada de fluxo e/ou uma fraca
aderncia do fluxo na chapa.

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possvel verificar que com vrios


tipos de fluxo, no apresentou
influncia significativa com a zona
fundida para as condies de
ensaio.
Pode-se
observar
pequenas variaes de dureza,
estas podem ser explicadas pela
heterogeneidade presente na zona
fundida,
isto
,
diferentes
microestruturas.

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REFERNCIA
BIBLIOGRFICA

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Referncia Bibliogrfica

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