Neoclassicismo Romantismo

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O mundo novamente em transformao

A revoluo social e a revoluo industrial confirmaro a decadncia do antigo mundo.

O NEOCLASSICISMO

Na passagem do seculo XVIII para o XIX, as artes buscavam refletir a glria que foi a Grcia, / e a grandeza que foi Roma...

O mundo novamente em transformao

A inteno de dar nova identidade arquitetura origina-se de uma nova concepo de paisagem.

O mundo novamente em transformao


Roma e Grcia sero os pontos de partida da atividade arquitetnica. (Re) Surgiro edifcios com frontes, colunas e trios. Sero superestimados a coluna e o dintel, dois elementos clssicos da arquitetura grega.

verga superior de pedra ou madeira que delimita

um vo.

O mundo novamente em transformao

Igreja da Madeleine. Barthelemy Vignon. 1806. Paris

O mundo novamente em transformao


Diferente do renascimento a arquitetura do perodo neoclssico jamais sobrepor as ordens, utilizando-se de apenas uma em cada construo. Isto porm no permite afirmar que a arquitetura clssica pura, j que o movimento sempre foi sujeito diversas influncias de outros mundos e outras tendncias artsticas, podendo ser de Roma, Egito, renascimento, etc.

ORDENS GREGAS

ORDENS ROMANAS

DRICA

TOSCANA

JNICA COMPSITA jnica+corntia CORNTIA

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


Pretenso de internacionalizar a arte e um retorno pureza clssica. Arquitetura universal, definindo-se ideologicamente para no ser um produto de um determinado pas, ncleo ou escola. Para tal, disps-se de um iderio adedquado a este fim, composto por frmulas, ensinamentos, normas e raciocnios lgicos.
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O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

A arquitetura neoclssica props solues interiores diferentes das exteriores. No exterior a necessidade de comunicar sensaes de grandiosidade e fora, enquanto no interior buscava-se a comodidade e bem-estar.
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O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

O desejo de transmitir solidez e poder deu lugar a edifcios de grandes dimenses. A autoridade caminha com a grandiosidade. Carter poltico presente nesta arquitetura.
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O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


Na antiguidade clssica os edifcios pblicos eram templos, cujo tipo que converteu-se como o principal deste perodo, em funes diversas: igrejas, palcios, teatros, bibliotecas, bolsas mercantis, parlamentos. As fachadas apresentavam formas prprias dos templos clssicos.
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O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


As linhas volumtricas dominantes so horizontais; As verticais desempenham papel secundrio. Arquitetura tende a ser compacta; Tendncia coeso; Nitidez nas plantas, elevaes, volumes e sees;
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O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

Igreja de So Francisco de Paula (1809-1831) Pietro Bianchi. Npoles

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


A arquitetura neoclssica demonstra uma tendncia de dar autonomia aos elementos decorativos. Pintura, escultura e arquitetura tm seus prprios lugares, no se mesclando, diferente do perodo barroco. A arquitetura se integra escultura pelos relevos, utilizados tanto nos interiores quanto nos exteriores.

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


Os materiais empregados so autnticos, evitando-se enganos visuais. Neste perodo valoriza-se os materiais em si: Tijolo; Pedra; Mrmore branco; Pedra calcrea; Granito.

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

No persegue contrastes cromticos e nem efeitos pictricos; Pretende alcanar, atravs da simplicidade, a consistncia, a estabilidade, a solidez dos volumes.

O NEOCLASSICISMO

Panteon Paris , arquiteto Soufflout (incio em 1764) e Jean Baptiste Rondelet (finalizou em 1772)

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:


A proposta neoclssica contou, na Frana com a influncia de tericos, entre eles: C.E. Brisseux (1660-1754) Em seus escritos sobre arquitetura romana, determina os fundamentos desta arquitetura neoclassicista. J. F. Blondel, em seu livro sobre arquitetura francesa, reala o carter clssico da escola da frana.

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

Arco do Triunfo (1805-1837) Raymond/Chalgrin. Paris.

O mundo novamente em transformao Neoclassicismo:

Os Arcos do Triunfo atravs de uma iniciativa urbanstica so situados em pontos chaves de Paris, afim de perenizar o Imprio Napolenico na memria da rea urbana.

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Arco de Sempione (ou da Paz) 1807 - Luigi Cagnola, Milo.

O mundo novamente em transformao

Na segunda metade do sculo XVIII, alm da corrente heleno-classicista, outras correntes manifestam a inquietao do seu tempo.

O mundo novamente em transformao.

Havia uma nova viso cientfica acerca do mundo, que estava relacionada com a a nova concepo de liberdade.

O mundo novamente em transformao

Manifestavam avano estrutural e compositivo. Recebeu nomes como arquitetura visionria ou arquitetura revolucionria, tendo poucos projetos realizados devido a incompreeses hostis ou dificuldade de materiais.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Uma srie de desenhos e escritos tericos ficaram no papel e isto torna este fato como importante na Histria da Arquitetura pois influenciaro o racionalismo do sculo XX, da Bauhaus e Le Corbusier.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Caractersticas:

Busca da plena valorizao da forma; Formas puras esfera, clone, cilindro, pirmide; Despidos de qualquer ornamentao

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Arquitetos visionrios do sculo XVIII: Louis tienne Boulle; Claude-Nicolas Ledoux;

Cenotafio de Newton tienne-Louis Boulle

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria


Etienne-Louis Boulle considerado o principal expoente do movimento visionrio deste perodo, em suas composies encontram-se exemplos estruturais audaciosos. Fundamentou suas obras textos e desenhos na convico que o arquiteto podia evocar sentimentos por meio das formas dos corpos.

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O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria


Acreditava que os corpos circulares agradavam pela suavidade; ngulos suscitavam sensaes opostas; Formas inclinadas para o solo provocavam tristeza e angstia; As que se elevavam no ar arrebatam e emocionam, transmitindo nobreza e majestade. Suas composies serviram de referncia nas academias europeias da poca.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria


Claude-Nicolas Ledoux seguidor de Le Boule, verifica-se esta influncia deste comparando-se a Casa para pastor, de Ledoux com o Cenotfilo, do pioneiro.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Claude-Nicolas Ledoux Casa para pastor, de

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Claude-Nicolas Ledoux Casa para pastor, obra que acusa a influncia de Boule. Trabalhou as formas geomtricas. A esfera est solidamente assentada no terreno. Acreditava que todas as construes deveriam ser tratadas com o mesmo esprito de grandiosidade e magnificncia. Os mais simples objetos deveriam ser elaborados como verdadeiras obras de arte.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Claude-Nicolas Ledoux Projeto da cidade de Chaux, 1771, .

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria


Claude-Nicolas Ledoux Projeto da cidade de Chaux, 1771, obra que demonstra sua viso de cidade idea. Concepo utpica com significados inteiramente novos. No centro do plano ficam os edifcios oficiais ajustados a uma distribuio radial. Alm, abandona a regularidade e se permite a expanso orgnica das ruas. A formalidade francesa une-se, neste projeto, a solues abertas, num crescimento solto e natural.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

As experincias formais dos franceses Boule e Ledoux influenciam outros arquitetos de diferentes lugares da Europa: John Soane (17531837), ingls, F. Gilly (1772-1800), alemo, Giannantonio Selvia, (1751-1819).

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria


A ANTIGUIDADE NO MAIS O CENTRO DAS ATENES; A forma e a audcia estrutural so as preocupaes essenciais dos visionrios ao projetar uma obra.

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

O mundo novamente em transformao Arquitetura Visionria

Outra tendncia surge representando linhas estticas distintas, cujos arquitetos encontram inspirao tanto no movimento clssico, quanto pelo extico e medieval.

Sculo XIX - Ismos

O mundo artstico apresentava vrias faces, cada uma reagindo contra s outras. Diferente do Renascimento e Barroco, onde os estilos predominaram por sculos, movimentos e contramovimentos no paravam de acontecer...

Sculo XIX - Ismos

Prximo do final do sculo XVIII, surgiram e desapareceram diversas escolas: o Neoclassicismo, o Romantismo, o Pitoresquismo, o Impressionismo, o Ps-Impressionismo; entre outros.

O mundo novamente em transformao Pitoresquismo:


Casa chinesa. Parque da Favorita (1799-1802) Marvuglia. Palermo. Formas influenciadas pelo mundo oriental. Obra fundamentada numa concepo aquitetnica comum e de um desenho onde a fantasia tem plena liberdade.

O mundo novamente em transformao Pitoresquismo:

Pagode no Jardim Real de Kew (17571763). Willian Chambers.

O mundo novamente em transformao. Medievalismo, Neogtico.


Strawberry Hill (17461777) Walpole (terico do mundo medieval). Inglaterra.

O mundo novamente em transformao.

A multiplicidade de solues, a variedade de momentos artsticos eleitos como ponto de retorno. Estes so o ponto de partida de todos os movimentos que se sucederam, sem soluo de continuidade, durante todo o sculo XIX.

O mundo novamente em transformao.

Deve-se situar o sculo XVIII como o comeo das proposies estticas e historicistas que culminaram no sculo seguinte.

O NEOCLASSICISMO - PINTURA

DAVID

Jacques Louis David (francs, 1748-1825) Temas: Histricos Retratos (+ naturais) Mitolgicos

A morte de Scrates. Jacques Louis David, 1787. (1,30 x 1,96) Museu Metropolitano de Nova York

O amor de Paris e Helena. Jacques Louis David, 1787. (144 x 180 cm) Muse du Louvre

Safo e Faonte. Jacques Louis David, 1809. ( 225 x 262 cm) The Hermitage, ST. Petersburg.

O rapto das sabinas. Jacques Louis David, 1799. ( 385 x 522 cm) Muse du Louvre, Paris.

Marte desarmado, Vnus e as trs graas, Jacques-Louis David, 1824. ( 308 x 262 cm) Muse Royal de Beaux-Arts Bruxelas

Cupido Psique. Jacques-Louis David, 1817 , 184 x 242 cm. Museum of Art, Cleveland.

A consagrao do Imperador Napoleo I. Jacques Louis David, 1806-07. ( 621 x 979 cm) Museu do Louvre, Paris.

Napoleo cruzando os Alpes, Jacques-Louis David, 1801. ( 260 x 221 cm) Muse National du Chteau de Malmaison

Madame Rcamier. Jacques-Louis David, 1800 , 173 x 244 cm. Muse du Louvre, Paris.

Anne Marie Louise Thlusson, Condessa de Sorcy, Jacques-Louis David, 1790, ( 129 x 97 cm) Pinacoteca de Neue Munique

Marquesa d Orvilliers Jacques-Louis David, 1790, ( 131 x 98 cm) Muse du Louvre Paris

Madame Adlaide Pastoret Jacques-Louis David, 1791-92, ( 130 x 97 cm) Art Institute Chicago

Madame Trudaine Jacques-Louis David, 1792, ( 130 x 98 cm) Muse du Louvre Paris

Retrato de Antoine Laurent e Marie Anne Lavoisier Jacques-Louis David, 1788 ( 256 x 195 cm) Metropolitam Museun of Art New York

Retrato de Emmanuel Joseph Sieys Jacques-Louis David, 1817 ( 98 x 74 cm) Fogg Art Museun Harvard University

A morte de Marat Jacques-Louis David, 1793 ( 162 x 128 cm) Muse Royaux des Beaux- Arts Bruxelas

A Pintura Neoclssica Alm de David, na 1 metade do sculo XIX, a arte contou tambm com a presena de pintores como o francs Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867), ferrenho defensor das tecnicas do neoclassicismo.

O NEOCLASSICISMO

Tornou-se o porta-voz da ala conservadora do neoclassicismo, defendendo a qualidade tcnica. Rivalizava com Delacroix (1780-1867), defensor ardoroso do romantismo.

A grande odalisca, Ingres, 1814.

A grande odalisca, Ingres, 1814. Caractersticas: superfcie da pele polida, formas simples contornadas por linhas contrastando com o irregular dos panos.

Willian Adolphe Bouguereau

A delicadeza com que Bouguereau pintava crianas e cenas domsticas, sua habilidade tcnica, a paixo pelo academicismo, seu amor pelo colorido rico, so a marca registrada dos seus quadros primorosos.

Self-Portrait, 1879

Young girl defending herself against Eros, 1880

Song of the Angels, 1881

The Secret, 1876

The Birth of Venus, 1879

Work interrupted, 1891

Two girls (Childhook idyll), 1900

Art and Literature, 1867

Spring, 1858

The Shell, 1871

Nymphs and Satyr, 1873

Charity, 1878

ESCULTURA

Inspirao no passado (temas clssicos) Temas: histricos, literrios, alegricos e mitolgicos Figuras humanas em poses semelhantes s dos deuses A estaturia grega foi o principal referencial (harmonia, serenidade) Figuras de corpo inteiro e bustos Menos ousada do que a pintura Matria-prima: mrmore branco

Antonio CANOVA

Orfeu e Euridise. Antonio Canova, 1775. Museu Correr Veneza

Orfeu e Euridise. Antonio Canova, 1775. Museu Correr Veneza Detalhe

Cupido e Psique. Antonio Canova, 1786. Muse du Louvre Paris

Paulina Borguese como Vnus Vencedora. Antonio Canova. 1804, Galeria Borguese, Roma

Paulina Borguese como Vnus Vencedora. Antonio Canova. 1804, Galeria Borguese, Roma Detalhe

Leticia Ramolino Bonaparte, 1804 Antonio Canova Devonshire Colletion

Lorenzo BARTOLINI Itlia

A verdade em Deus Lorenzo Bertolini 1833 Museu Poldi Pezzoli Milo

Busto de Rosa Trivulsio Lorenzo Bertolini 1828 Museu Poldi Pezzoli Milo

Joseph CHINARD Frana

Jeanne de lOrme Joseph Chinard 1802 Coleo Particular

Imperatriz Josephine Joseph Chinard 1806 Muse du Chteau

Madame Rcamier Joseph Chinard 1802 Muse des Beaux Arts Lion

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