Apostila de Eletricidade Aplicada

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1

Eletricidade Aplicada

Corrente:
Os eltrons livres so as partculas carregadas responsveis pela corrente eltrica
em um fio de cobre ou em qualquer outro slido condutor de eletricidade. A partir da
ordenao destes eltrons livres atravs de um campo eltrico externo (bateria, fonte,
pilha) tem-se a formao da CORRENTE >>> I >>> A (ampres).

Tenso:
A capacidade de realizar trabalho em cargas eltricas chamada de energia
potencial eltrica das cargas. Entre terminais de uma bateria, pilha ou fonte, existe uma
diferena de potencial eltrico. Se conectarmos os 2 terminais atravs de um condutor,
os eltrons acumulados no terminal negativo tero energia suficiente para alcanar o
terminal positivo, para o qual so atrados.
Ento, podemos dizer que existe uma diferena de potencial (DDP) de 1 Volt
(V) entre 2 pontos se acontece uma troca de energia de 1 Joule (J) quando deslocamos
uma carga de 1 Coulomb (C) entre estes 2 pontos.
Obs: Potencial Tenso Fora eletromotriz Diferena de potencial Diferena
de voltagem.
V = W / Q

TENSO >>> V, E ou U >>> V (volts)











Fontes de corrente contnua (CC):
Apresentaremos 3 tipos de fontes de tenso CC:

Baterias e pilhas: Utilizam reaes qumicas.














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2
Geradores: Transformam energia mecnica em eltrica.








Fontes de alimentao: Obtm corrente contnua retificando corrente alternada.








Resistncia:
Oposio passagem de corrente em um condutor. R = (l / A)

RESISTNCIA >>> R >>> (ohms)





R
2
> R
1
:






















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3
Medidores:

Ampermetro: utilizado para medir intensidade de corrente. Deve ser ligado em
SRIE com o circuito logo, necessrio abrir o circuito para a sua colocao.

Voltmetro: utilizado para medir a diferena de potencial entre 2 pontos. Deve ser
ligado aos 2 pontos do circuito nos quais queremos medir a diferena de potencial, em
PARALELO.

Ohmmetro: utilizado para medio de resistncia. Seu uso externo ao circuito e
para isso ele contm uma fonte interna.







































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Potencimetro: um tipo de resistor varivel.

















Multmetro: Faz medio tanto de tenso, quanto de corrente e resistncia. Pode ser do
tipo analgico ou digital.












Lei de Ohm:
Em circuitos eltricos, o EFEITO que desejamos estabelecer o escoamento de
cargas ou corrente. A diferena de potencial ou tenso entre 2 pontos do circuito a
CAUSA e a resistncia representa a OPOSIO ao escoamento de cargas. Ento,

EFEITO = CAUSA / OPOSIO >>> CORRENTE = TENSO / RESISTNCIA

I = E / R ou E = RI ou R = E / I >>> LEI DE OHM

Circuito bsico:








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Exemplos:
1) Calcule a corrente que atravessa o resistor de 2 k da figura abaixo se a queda de
tenso entre seus terminais de 16 V.

Soluo: I = V/ R

I = 16 / 2 k >>> I = 8 mA


2) Calcule a ddp que deve ser aplicada ao ferro de soldar da figura abaixo para que ele
seja percorrido por uma corrente de 1,5 A. A resistncia interna do ferro de 80 .

Soluo: E = R I

E = (80) (1,5)

E = 120 V



Grficos V x I:














Exemplo:
Determine a resistncia associada ao grfico da figura abaixo.

Soluo: Para V = 6 V >>> I = 3 mA

R = V / I = 6 / 3 m >>> R = 2 k ou

R = V / I = 2 / 1 m >>> R = 2 k







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Potncia:
A potncia uma grandeza que mede quanto trabalho (converso de energia de
uma forma em outra) pode ser realizado em um certo perodo de tempo ou seja, a
RAPIDEZ com que um trabalho realizado.

1 Watt (W) = 1 Joule / segundo (J/s)

P = W / t >>> I = Q / t >>> t = Q / I

P = (W / Q) . I >>> P = V I ou P = V
2
/ R ou P = I
2
R

Exemplos:
1) Calcule a potncia consumida pelo motor de corrente contnua ilustrado abaixo.


Soluo: P = V I

P = (120) (5) >>> P = 600 W ou

P = 0,6 kW




2) Qual a potncia dissipada por um resistor de 5 quando ele percorrido por uma
corrente de 4 A ?

Soluo: P = I
2
R = (4)
2
(5) >>> P = 80 W

3) Na figura abaixo vemos a curva caracterstica de uma lmpada de filamento. Observe
que a curva no-linear, o que mostra que a resistncia da lmpada varia
consideravelmente com a tenso aplicada. Se a tenso de operao da lmpada 120 V,
calcule a potncia dissipada e a resistncia da lmpada para essas condies de
funcionamento.

Soluo: Para V = 120 V >>>

I = 0,625 A >>> P = V I

P = (120) (0,625)

P = 75 W

R = V / I >>> R = 120 / 0,625

R = 192




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Eficincia:
Seja a figura abaixo:










Exemplos:
1) Um motor de 2 hp opera com 75 % de eficincia. Qual a potncia de entrada em
watts? Se a tenso aplicada ao motor de 220 V, qual a corrente de entrada?
Soluo:
1 hp >>> 746 W; % = (P
s
/ P
e
) x 100 % >>> 0,75 = (2) (746) / P
e
>>>
P
e
= 1492 / 0,75 >>> P
e
= 1989,33 W; P
e
= E I >>> I = P
e
/ E = 1989,33 / 220 >>>
I = 9,04 A.
Obs:
total
=
1
.
2
.
3
...
n

2) Calcule a eficincia total do sistema da fig. abaixo sabendo que
1
= 90 %,
2
= 85 %
e
3
= 95 %. No caso da eficincia
1
cair para 40 %, calcular a nova eficincia total e
compare com o resultado anterior.











Soluo:
total
= (0,90) (0,85) (0,95) = 0,727 >>>
total
= 72,7 %. No 2 caso:

total
= (0,40) (0,85) (0,95) = 0,323 >>>
total
= 32,3 % >>> O limite mximo para a
eficincia de um sistema de vrios estgios dado pelo rendimento do subsistema
menos eficiente.
Energia:
Afim de que uma potncia se traduza na realizao de algum trabalho, um
sistema deve ser utilizado durante um certo tempo. As unidades da energia eltrica mais
usadas so o Watt-hora (Wh) e o Quilowatt-hora (kWh).

Obs: 1 kWh a energia dissipada por uma lmpada de filamento de 100 W que
permanece acesa durante 10 horas.

A energia de entrada igual ao
somatrio da energia de sada com a
energia perdida ou armazenada no
sistema. Logo, em relao ao tempo:

P
e
= P
s
+ P
Perd. ou armaz.
>>>

= P
s
/ P
e
>>> eficincia em %
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Exemplos:
1) Durante quanto tempo um aparelho de televiso de 205 W deve ficar ligado para
consumir 4 kWh?
Soluo: W = (P . t) >>> t = W / P >>> t = 4 k / (205) >>> t = 19,51 h.

2) Suponha que a posio dos ponteiros em um medidor seja a ilustrada abaixo. Se o
resultado de uma leitura anterior foi 4650 kWh, calcule a conta a ser paga pelo consumo
de energia entre as duas leituras, se cada kWh custa R$ 0,09.










Circuitos em srie:
Dois tipos de corrente so usados em equipamentos eltricos e eletrnicos: CC,
cuja intensidade e sentido no variam com o tempo e CA, cuja intensidade e sentido
mudam constantemente. Neste item veremos apenas os circuitos CC.








Um circuito consiste em um nmero qualquer de elementos unidos por seus
terminais, com pelo menos um caminho fechado, para que a corrente possa fluir.
Dois elementos esto em srie se:
1 Possuem somente um terminal em comum.
2 O ponto comum entre os dois elementos no est conectado a outro elemento
percorrido por corrente.














Soluo:

5360 kWh 4650 kWh = 710 kWh


710 kWh (0,09 / kWh) = 63,9 >>>

R$ 63,90
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Obs.:
1) Quando 2 ou mais elementos de um circuito esto ligados em srie, a corrente
a mesma em todos eles.
2) Ramo qualquer parte do circuito que possui um ou mais elementos em srie.
3) A resistncia total de um circuito em srie a soma das resistncias do circuito.
Ela sempre obtida atravs da viso da fonte:

R
T
= R
1
+ R
2
+ ... + R
n
()

Do circuito da figura anterior teremos ento:







I
s
= E / R
T
; V
1
= I R
1
; V
2
= I R
2
; V
n
= I R
n
; P
1
= V
1
I = I
2
R
1
= V
1
2
/ R
1
.

A potncia fornecida pela fonte : P = E I.
A potncia total fornecida a um circuito resistivo igual potncia total dissipada pelos
elementos resistivos presentes no circuito: P = P
T
= P
1
+ P
2
+ ... + P
n
.

Exemplos:
1) Para o circuito abaixo, encontre R
T
, I, V
1
, V
2
, P
1
, P
2
, P
3
, P e compare P com a soma
das potncias dissipadas em cada resistor.









= (2,5)
2
(1) = 6,25 W; P
3
= V
3
2
/R
3
= (12,5)
2
/(5) = 31,25 W; P = EI = (20)(2,5) = 50 W;

P
1
+ P
2
+ P
3
= 12,5 + 6,25 + 31,25 = 50 W >>> confere.

2) Determine R
T
, I e V
2
para o circuito abaixo.










Soluo: R
T
= R
1
+ R
2
+ R
3
= 2 + 1 + 5 = 8 ;

I = E/R
T
= 20/8 = 2,5 A; V
1
= IR
1
= (2,5)(2) = 5 V;

V
2
= IR
2
= (2,5)(1) = 2,5 V; V
3
= IR
3
= (2,5)(5) =

= 12,5 V; P
1
= V
1
I = (5)(2,5) = 12,5 W; P
2
= I
2
2
R
2
=
Soluo: R
T
= NR
1
+ R
2
= (3)(7) + 4 = 21 + 4 =

= 25 ; I = E/R
T
= (50)/(25) = 2 A; V
2
= IR
2
=

= (2)(4) = 8 V.
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Fontes de tenso em srie:











Lei de Kirchhoff para tenses (LKT):
Esta lei afirma que a soma algbrica das variaes de potencial em uma malha
fechada nula. Uma malha fechada qualquer caminho contnuo que deixa um ponto
em um sentido e retorna ao mesmo ponto vindo do sentido oposto, sem deixar o
circuito.








Obs.: A aplicao da LKT no precisa seguir um caminho que inclua elementos
percorridos por corrente, por exemplo:






Exemplos:
1) Determine as tenses desconhecidas nos circuitos abaixo.
















E
T
= E
1
+ E
2
+ E
3
= 10 + 6 + 2 = 18 V.





E
T
= E
2
+ E
3
E
1
= 9 + 3 4 = 8 V.
+ E V
1
V
2
= 0 >>> E = V
1
+ V
2
.

A tenso aplicada a um circuito em
srie igual soma das quedas de tenso
nos elementos em srie.
+ 12 V
x
8 = 0 >>> V
x
= 12 8 >>>

V
x
= 4 V.
(c)
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Soluo: a) + E
1
V
1
V
2
E
2
= 0 >>> V
1
= E
1
V
2
E
2
= 16 4,2 9 = 2,8 V.

b) + E V
1
V
x
= 0 >>> V
x
= E V
1
= 32 12 = 20 V ou + V
x
V
2
V
3
= 0 >>>

V
x
= V
2
+ V
3
= 6 + 14 = 20 V.

c) + 25 V
1
+ 15 = 0 >>> V
1
= 25 + 15 = 40 V; V
2
20 = 0 >>> V
2
= 20 V.

Intercambiando elementos em srie:
Os elementos de circuitos em srie podem ser intercambiados sem que a
resistncia total, a corrente que atravessa o circuito e a potncia consumida pelos
diferentes elementos sejam afetadas.









Exemplo:
Determine I e a tenso entre os terminais do resistor de 7 do circuito abaixo.
















Regra dos divisores de tenso:
Nos circuitos em srie, a tenso entre os terminais dos elementos respectivos se
divide na mesma proporo que os valores da resistncia.




ou



Soluo: R
T
= (2)(4) + 7 >>>

R
T
= 15 ; I = E / R
T
=

= (37,5)/(15) >>> I = 2,5 A;
V
7
= I R = (2,5)(7) >>> V
7
= 17,5 V.
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Deduo da regra:










Exemplos:
1) Utilizando a regra dos divisores de tenso, determine as tenses V
1
, V
3
e V para o
circuito em srie abaixo.










2) Determine os valores de R
1
e R
2
no divisor de tenso do circuito abaixo para que
V
R1
= 4 V
R2
.





Notao:










R
T
= R
1
+ R
2
; I = E / R
T
; V
1
= I R
1
= (E / R
T
) R
1
=

= (R
1
E) / R
T
; V
2
= I R
2
= (E / R
T
) R
2
= (R
2
E) / R
T
.

Ento: V
x
= (R
x
E) / R
T
>>> regra dos divisores de

tenso.
Soluo: V
1
= R
1
E/R
T
= (2 k)(45)/(2 k + 5 k + 8 k)

>>> V
1
= 6 V; V
3
= R
3
E / R
T
= (8 k)(45)/(15 k)

>>> V
3
= 24 V; V = R E / R
T
=

= (2 k + 5 k)(45) / (15 k) >>> V = 21 V.
Soluo: R
T
= E / I = 20 / 4 m = 5 k ; como

V
R1
= 4 V
R2
>>> R
1
= 4 R
2
>>> R
T
= R
1
+ R
2


= 4 R
2
+ R
2
= 5 R
2
= 5 k >>> R
2
= 1 k

>>> R
1
= 4 k .
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Exemplos:
1) Encontre as tenses V
b
, V
c
e V
ac
no circuito abaixo:
Soluo:
















2) Utilizando a regra dos divisores de tenso, determine as tenses V
1
e V
2
do circuito
abaixo.
Soluo: Redesenhando o circuito:










V
ab
= V
a
V
b
= 10 4 = 6 V
V
b
= 10 4 = 6 V
V
c
= V
b
20 = 6 20 = 14 V ;

V
ac
= V
a
V
c
= 10 (14) = 24 V.
V
1
= R
1
E / (R
1
+ R
2
) =

= (4)(24) / (4 + 2) = 16 V;

V
2
= R
2
E / (R
1
+ R
2
) =

= (2)(24) / (4 + 2) = 8 V.
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Circuito paralelo:
Dois elementos, ramos ou circuitos esto ligados em paralelo quando possuem
dois pontos em comum.








Condutncia total:
a soma das condutncias individuais: G
T
= G
1
+ G
2
+ G
3
+ ... + G
N

1/R
T
= 1/R
1
+ 1/R
2
+ 1/R
3
+ ... + 1/R
N
.








Exemplos:
1) Determine a condutncia e a resistncia totais para o circuito em paralelo abaixo
e qual seria o efeito que um resistor adicional de 10 em paralelo teria sobre os
valores de G
T
e R
T
?
Soluo: G
T
= G
1
+ G
2
= 1/3 + 1/6 = 3/6 G
T
= 0,5 S;

R
T
= 1/ G
T
= 1/0,5 R
T
= 2 ; colocando em paralelo 10 :

G
T
= 0,5 + 0,1 G
T
= 0,6 S e R
T
= 1/0,6 R
T
= 1,667 .

2) Calcule a resistncia equivalente para os circuitos abaixo:
a) b)








Soluo: Soluo:
R
T
= R/N = 12/3 R
T
= 4 . R
T
= R/N = 2/4 R
T
= 0,5 .
RN
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Obs.: A R
T
de um conjunto de resistores em paralelo sempre menor que a do resistor
de menor resistncia do conjunto.

Simplificando o clculo da resistncia total em paralelo:
1) Para 2 resistores em paralelo: R
T
= (R
1
. R
2
)/ (R
1
+ R
2
).
2) Para 3 resistores em paralelo: R
T
= (R
1
. R
2
. R
3
)/ (R
1
R
2
+ R
1
R
3
+ R
2
R
3
).
3) Para N resistores iguais em paralelo: R
T
= R/N.

Circuitos em paralelo:
Todos os elementos de um circuito em paralelo esto submetidos mesma
diferena de potencial.
V
1
= V
2
= E; I
s
= I
1
+ I
2
E/R
T
= V
1
/R
1
+ V
2
/R
2


E/R
T
= E/R
1
+ E/R
2
; P
1
= V
1
.I
1
= I
1
2
.R
1
= V
1
2
/R
1
;

P
2
= V
2
.I
2
= I
2
2
.R
2
= V
2
2
/R
2
;

P = E.I
s
= I
s
2
.R
T
= E
2
/R
T.

Exemplos:
1) Para o circuito em paralelo abaixo, calcule: R
T
, I
s
, I
1
, I
2
, P
1
, P
2
e P.

Soluo: R
T
= (R
1
. R
2
)/ (R
1
+ R
2
) = (9.18)/(9 + 18)

R
T
= 6 ; I
s
= E/R
T
= 27/6 I
s
= 4,5 A;

I
1
= V
1
/R
1
= 27/9 I
1
= 3 A; I
2
= V
2
/R
2
= 27/18

I
2
= 1,5 A; P
1
= V
1
.I
1
= 27.3 P
1
= 81 W;

P
2
= V
2
.I
2
= 27.1,5 P
2
= 40,5 W; P = E.I
s
= 27.4,5 P = 121,5 W; P = P
1
+ P
2


121,5 = 81 + 40,5 121,5 = 121,5 OK!

2) Considerando os dados do circuito abaixo, determine: R
3
, E, I
s
, I
2
e P
2
.

Soluo: 1/R
T
= 1/R
1
+ 1/R
2
+ 1/R
3


1/4 = 1/10 + 1/20 + 1/R
3
1/R
3
= 1/4 - 1/10 - 1/20

1/R
3
= 2/20 R
3
= 10 ; E = V
1
= R
1
.I
1
= 10.4

E = 40 V; I
s
= E/R
T
= 40/4 I
s
= 10 A; I
2
=

V
2
/R
2
= 40/20 I
2
= 2 A; P
2
= V
2
.I
2
= 40.2 P
2
= 80 W.

Lei de Kirchhoff para a corrente:
A soma algbrica das correntes que entram e saem de uma regio, sistema ou n
igual a zero.
I
entram
= I
saem

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Exemplos:
1) Utilizando a LKC, determine as correntes I
3
e I
5
no circuito abaixo.

Soluo:

Em a: I
1
+ I
2
= I
3
I
3
= 4 + 3 I
3
= 7 A;

Em b: I
3
= I
4
+ I
5
I
5
= I
3
I
4
= 7 1 I
5
= 6 A.


2) Determine o valor e o sentido da corrente I
1
do circuito integrado abaixo.

Soluo: I
entram
= 10 m + 4 m + 8 m = 22 mA;

I
saem
= 5 m + 4 m + 2 m + 6 m = 17 mA

I
1
= 22 17 I
1
= 5 m A saindo.



3) Determine I
1
, I
3
, I
4
e I
5
para o circuito abaixo.

Soluo: Em a: I = I
1
+ I
2
I
1
= I I
2
=

= 5 4 I
1
= 1 A; Em b: I
1
= I
3


I
3
= 1 A; Em c: I
2
= I
4
I
4
= 4 A;

Em d: I
3
+ I
4
= I
5
I
5
= 1 + 4

I
5
= 5 A.

Regra do divisor de corrente:
1 No caso de 2 elementos em paralelo com resistncias iguais, a corrente se distribui
entre os 2 elementos em partes iguais.
2 Se os elementos em paralelo tiverem resistncias diferentes, o elemento de menor
resistncia ser percorrido pela maior frao da corrente.
3 A razo entre os valores das correntes nos 2 ramos ser inversamente proporcional
razo entre as suas resistncias pois,
R
1
I
1
= R
2
I
2
I
1
/I
2
= R
2
/R
1




I

= V/R
T
= para um ramo x qualquer:

V
x
= R
x
I
x
= V I = R
x
I
x
/R
T
I
x
= (R
T
/R
x
) I.




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17
Exemplos:
1) Determine a corrente I
2
no circuito abaixo, utilizando a regra do divisor de
corrente.
Soluo: I
2
= R
1
I
s
/(R
1
+ R
2
) = (4 k)(6)/(4 k + 8 k)


I
2
= 2 A.





2) Calcule o valor da corrente I
1
no circuito abaixo.

Soluo: I
1
= [(R
2
//R
3
) I] / [R
1
+ (R
2
//R
3
)];

R
2
//R
3
= (24)(48) / (24 + 48) = 16 ;

I
1
= (16)(42 m) / (6 + 16) I
1
= 30,54 mA



3) Determine o valor de R
1
de modo a efetuar a diviso de corrente do circuito
abaixo.

Soluo: I
1
= R
2
I/(R
1
+ R
2
) R
1
I
1
+ R
2
I
1
= R
2
I

R
1
I
1
= R
2
(I I
1
) R
1
= R
2
(I I
1
) / I
1
=

= 7(27 21) / 21 R
1
= 2 .



Fontes de tenso em paralelo:
A nica condio de se interligar fontes de tenso em paralelo que elas sejam
de mesmo valor, cujo objetivo aumentar o valor de corrente.














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18
Circuito srie-paralelo:

Princpios gerais:
1 Estudar o problema como um todo;
2 Examine cada regio do circuito separadamente;
3 Redesenhe o circuito vrias vezes;
4 Depois de obter a soluo, verificar se ela razovel.

Mtodo de reduo e retorno:


















Exemplos
1) Cada bloco do circuito abaixo representa um resistor. Determine as correntes I
s
, I
A
, I
B

e I
C
.




.















(a) R
T
= (R
3
+ R
4
) // R
2
;


(b) R
T
= R
1
+ R
T
;



(c) I
s
= E / R
T
;



(d) V
2
= R
T
. I
s
;


(e) V
4
= (R
4
. V
2
) / (R
4
+ R
3
).
R
B//C
= R
B
//R
C
= (12k.6k)/(12k + 6k) =

= 72k
2
/18k = 4 k; R
T
= 2k + 4 k = 6 k.
I
s
= E / R
T
= 54 / 6 k I
s
= 9 mA.
I
A
= I
s
= 9 mA; I
B
= (6k . 9m)/(6k + 12k) =

= 54/18k I
B
= 3 mA;

I
C
= (12k . 9m)/(6k + 12k) = 108/18k

I
C
= 6 mA; ou I
C
= I
s
I
B
= 9m 3m = 6 mA.
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19
2) Calcule, para o circuito abaixo, a corrente I
4
e a tenso V
2
.







I
4
= E / R
B
= 12 / 8 I
4
= 1,5 A; V
2
= (R
D
.E)/(R
D
+ R
C
); R
D
= R
2
//R
3
= (3.6)/(3 + 6)

R
D
= 2 V
2
= (2.12)/(2 + 4) = 24/6 V
2
= 4 V.

3) Determinar V
1
, V
2
e V
3
para o circuito abaixo.









Circuitos abertos e curtos-circuitos:
Um circuito aberto consiste em 2 terminais isolados sem qualquer ligao entre
si. Neste caso, podemos ter uma DDP qualquer entre seus terminais mas o valor da
corrente sempre zero.
























E
1
+ V
1
+ E
3
= 0 V
1
= E
1
E
3
= 20 8

V
1
= 12 V; E
2
+ V
1
+ V
2
= 0 V
2
= E
2
V
1
=

= 5 12 V
2
= 7 V; V
3
V
2
+ E
3
= 0

V
3
= E
3
V
2
= 8 ( 7) V
3
= 15 V.
Um curto-circuito acontece quando conectamos os 2 terminais em um elemento
de resistncia muito baixa. A corrente que percorre um curto-circuito tem seu valor
determinado pelo sistema em que o curto est conectado mas a DDP entre seus terminais
sempre nula.
Exemplo:
Determine, para cada um dos circuitos abaixo, as tenses e as
correntes desconhecidas.
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20




Efeito da ligao de um voltmetro:
Para medir a tenso em um resistor em um circuito, coloca-se o voltmetro em
paralelo com este. Logo, este medidor dever ter uma resistncia interna alta para no
influenciar no resultado.







Fonte com divisor de tenso (com ou sem carga):
Carga qualquer elemento, circuito ou sistema que consome corrente da fonte.












V
b
= (R
2
.V
a
)/(R
2
+ R
1
); R
2
= (R
2
+ R
3
)//R
L2
; R
3
= R
3
//R
L3
= 30//20 R
3
= 12 ;

R
2
= (20 + 12)//20 R
2
= 12,31 ; V
b
= (12,31.120)/(12,31 + 10) V
b
= 66,21 V;

V
c
= (R
3
.V
b
)/(R
3
+ R
2
) = (12.66,21)/(12 + 20) V
c
= 24,83 V.

Obs.: Se as cargas fossem de 1 k V
a
= 120 V, V
b
= 98,88 V e V
c
= 58,63 V.

Ligao de uma carga a um potencimetro:











Fazer R
L
R
T
.
a) como temos um curto-circuito em paralelo com 2 resistores, a R
T
ser igual a zero
V = 0 V e I = I
T
= 12 mA.
b) como o circuito srie est aberto I = 0 A e V = E = 22 V.
Sem carga: Com carga:

Sem carga: Com carga:
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21
Fonte de corrente:
Uma bateria fornece uma tenso fixa com a corrente por ela fornecida podendo
variar de acordo com a carga. J a fonte de corrente, fornece uma corrente fixa com a
tenso de sada podendo variar de acordo com a carga. Ento, a fonte de corrente
freqentemente chamada de dual da fonte de tenso.
Exemplo:
Encontre a tenso V
s
e as correntes I
1
e I
2
para o circuito abaixo.







Converso de fontes:
As fontes, na realidade, no so ideais e o que se quer uma resistncia interna
de uma fonte de tenso to pequena quanto possvel (R
s
0 ). Assim como se requer
uma resistncia interna enorme para uma fonte de corrente (R
s
).








Exemplo:
Para o circuito (a): 1) converta a fonte de tenso em uma fonte de corrente e
calcule a corrente na carga de 4 para cada tipo de fonte; 2) substitua a carga de 4
por uma de 1 k e calcule a corrente I
L
para a fonte de tenso; 3) Repita o clculo do
item 2 supondo uma fonte de tenso ideal (R
s
= 0 ) pois R
L
muito maior que R
s
. Esta
uma aproximao apropriada?


















V
s
= E = 12 V; I
2
= V
R
/R = E/R = 12/4 I
2
= 3 A;

I = I
1
+ I
2
I
1
= I I
2
= 7 3 I
1
= 4 A.
1) (a) I
L
= E/(R
s
+ R
L
) = 6/(2 + 4) I
L
= 1 A;

(b) I
L
= R
s
.I/(R
s
+ R
L
) = 2.3/(2 + 4) = 6/6

I
L
= 1 A;

2) I
L
= E/(R
s
+ R
L
) = 6/(2 + 1 k)

I
L
= 5,99 mA;

3) I
L
= E/R
L
= 6/1 k I
L
= 6 mA 5,99 mA.
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22
Fontes de corrente em paralelo:

















2) Determine a corrente I
2
no circuito abaixo.










Fontes de corrente em srie:




















Exemplo:
1) Reduza o circuito abaixo a uma nica fonte e calcule a corrente em R
L
.

I
L
= R
s
.I
s
/(R
s
+ R
L
) = 6.10/(6 + 14)

I
L
= 3 A.
I
2
= (E
1
+ E
2
)/(R
1
+ R
2
) = (12 + 5)/(3 + 2) I
2
= 3,4 A.
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23









Gerao de corrente alternada:














Definies:








- Forma de onda: grfico de uma grandeza como tenso em funo do tempo, posio,
temperatura ou outra varivel qualquer.
- Amplitude: valor mximo de uma forma de onda em relao ao valor mdio (Em,
Vm, Am).
- Valor instantneo: amplitude em um instante qualquer (e
1
, e
2
).
- Valor de pico: valor mximo de uma funo medido a partir do nvel zero. No caso
da senide este valor idntico amplitude.
- Valor pico a pico: diferena entre os valores dos picos positivo e negativo, isto , a
soma dos mdulos das amplitudes positiva e negativa (Epp, Vpp).
- Forma de onda peridica: forma de onda que se repete aps um certo intervalo de
tempo constante.
- Perodo: intervalo de tempo entre repeties sucessivas de uma forma de onda
peridica (T).




O termo alternada indica que o
valor da tenso ou da corrente alterna
(oscila) regularmente entre 2 nveis. As
formas de onda alternadas podem ser
senoidais, quadradas ou triangulares,
variantes com o tempo.
Corrente alternada ou CA
Obtm-se uma onda alternada
atravs de usinas hidroeltricas (queda
dgua), termoeltricas (gs) ou nucleares
que utilizam estes elementos para fazer
girar um rotor envolvido pelos
enrolamentos do estator (a parte
estacionria) de um gerador ou
alternador, induzindo assim uma tenso
nos enrolamentos.

Outros tipos de gerao de energia so a elica (ventos), a solar e os painis de
clulas fotoeltricas. Em uma bancada, tem-se o gerador de funes ou gerador de sinais
que um equipamento capaz de gerar tenses alternadas para trabalho que podem ser
controladas pelo usurio.

- Ciclo: parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a um
perodo.

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24








Exemplos:

a) 60 Hz; b) 1.000 Hz.
Soluo: a) T = 1 / f = 1 / 60 T = 0,01667 s ou T = 16,67 ms;
b) T = 1 / 1.000 T = 10
-3
s ou T = 1 ms.

2) Determine a freqncia da forma de onda da figura abaixo.








Obs.:
1) Representao de fontes CA:




2) A senide a nica forma de onda que no se altera ao ser aplicada a um
circuito contendo resistores, capacitores e indutores.









Radianos x Graus:
O radiano a medida de ngulo correspondente ao comprimento do arco igual
ao raio da circunferncia.







1 Hz = 1 c/s
- Freqncia (f): nmero de
ciclos contidos em 1 s.
Unidade: hertz (Hz).

f = 1 / T ou T = 1 / f
1) Calcule o perodo de uma forma de onda peridica cuja freqncia :

Soluo: T = 25 m 5 m = 20 ms

f = 1 / T = 1 / 20 m f = 50 Hz.
( )
( )
. 60
3
180
graus rad
3
; rad
2
90
180
rad 90 : . Ex . radianos
180
grau
graus
180
radianos ; 360 rad 2 3 , 57 rad 1
=
t
|
.
|

\
|
t

=
t
t
= |
.
|

\
|

t
= |
.
|

\
|
t

=
|
.
|

\
|

t
= = t ~

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25








Velocidade angular ou freqncia angular ():
Consiste na velocidade angular do vetor que gera uma funo senoidal.
s / rad f 2 ou s / rad
T
2
tempo t
percorrido ngulo
t = e
t
=

o
= e

Expresso geral para tenses e correntes senoidais:

Am sen Am sen t Am sen 2f
Exemplo:
Plote o grfico de e(t) = 10 sen 314 t, tomando como unidade do eixo horizontal:
a) o ngulo em graus; b) o ngulo em radianos; c) o tempo t em segundos.






c) 360 : T = 2 / = 2 / 314 T = 20 ms; 180 : T / 2 = 10 ms; 90 : T / 4 = 5 ms;
30 : T / 12 = 1,67 ms.

Relaes de fase: Am sen (t ) onde valor do deslocamento em graus ou
radianos.
Ex.: sen (t + 90) = sen (t + /2) = cos t; sen t = cos (t 90) = cos (t /2).
Obs.: Os termos atrasado e adiantado so utilizados para indicar diferenas de fase entre
duas formas de onda senoidais de mesma freqncia plotadas no mesmo grfico.





Exemplo:
Qual a relao de fase entre as formas de onda senoidais em cada um dos seguintes
pares: a) i = 15 sen (t + 60) e v = 10 sen (t 20); b) i = 2 cos (t 60) e
v = 3 sen (t 150).









A corrente est adiantada 80 em relao
tenso ou v est atrasada 80 em relao i.
i = 2 cos (t 60) = 2 [ cos (t 60)]
= 2 sen (t 60 90) = 2 sen (t 150)
i e v esto em fase.
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26
Valor mdio:
Valor associado a uma onda tal que a rea da curva acima deste valor igual
rea abaixo deste valor. Numa senide este valor igual a zero.
Valor eficaz ou valor rms:
Valor de corrente ou tenso contnua equivalente, do ponto de vista de
dissipao de potncia, a uma corrente ou tenso alternada.
( ) ( ) ( )
( )
( ). tenso para idem I 707 , 0 I I 707 , 0
2
I
I ou
I 2 I
2
I R
I R P P : fazendo ; AC mdia potncia
a
2
I R
onde
2
t 2 cos I R
2
I R
P t 2 cos 1
2
1
I R P
t 2 cos 1
2
1
t sen ; t sen I R t sen I R i R P
m ef m
m
DC
DC m
2
m 2
DC AC DC
2
m
2
m
2
m
AC
2
m AC
2 2 2
m
2
m
2
AC AC
= = =
= = =
e
=
(

e =
e = e e = e = =

Exemplo:
Encontre os valores eficazes para as formas de onda senoidais abaixo:
Soluo:
) ( )
)
) ( ) . V 120 73 , 169 707 , 0 V c
; frequncia da independe
eficaz valor o mA 484 , 8 I b
; mA 484 , 8 10 . 12 707 , 0 I a
ef
ef
3
ef
~ =
=
= =


Obs.: A derivada de uma senide uma co-senide e estas duas formas de onda tm o
mesmo perodo e a mesma freqncia. Ento:
( ) ( )
( )
( ) ( ) u e t = u e e = u e = t cos E f 2 t cos E
dt
t e d
t sen E t e
m m m







Resposta dos elementos bsicos R, L e C a uma tenso ou corrente senoidal:

Resistor:

( )
( )
R
V
I t sen I t sen
R
V
R
t sen V
R
t v
t i
m
m m
m m
= e = e =
e
= =











Em um elemento puramente resistivo, a tenso entre
seus terminais e a corrente que o atravessa esto em fase e a
relao entre os valores de pico das duas grandezas dada
por V
m
= I
m
R.
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27
Indutor:

( )
( ) ( )
( )
( ). em indutiva reatncia L X
L
I
V
I L V 90 t sen V
t cos I L
dt
t sen I d
L
dt
t i d
L t v
L
m
m
m m m
m
m L
L
O e =
e = e = + e =
= e e =
e
= =









Capacitor:

( )
( ) ( )
( )
( ). em capacitiva reatncia
C
1
X
C
1
I
V
V C I 90 t sen I
t cos V C
dt
t sen V d
L
dt
t v d
C t i
C
m
m
m m m
m
m C
C
O
e
=

e
= e = + e =
= e e =
e
= =










Concluso:
Se a corrente est adiantada em relao tenso aplicada, o circuito capacitivo;
se a corrente est atrasada em relao tenso, o circuito indutivo; se a corrente e a
tenso esto em fase, o circuito resistivo.
Exemplo: Dados os pares de expresses para tenses e correntes a seguir, verifique se o
elemento envolvido um capacitor, um indutor ou um resistor e determine os valores de
C, L e R se possvel.
a) v = 100 sen (t + 40) e i = 20 sen (t + 40);
b) v = 1000 sen (377t + 10) e i = 5 sen (377t 80);
c) v = 500 sen (157t + 30) e i = 1 sen (157t + 120);
d) v = 50 cos (t + 20) e i = 5 sen (t + 110).
Soluo:
a) Como v e i esto em fase resistor R = V
m
/I
m
= 100/20 R = 5 ;
b) Como v est adiantada de 90 em relao a i indutor X
L
= V
m
/I
m
= 1000/5 =
= 200 L = 200 L = 200/377 L = 0,531 H;
c) Como i est adiantada de 90 em relao a v capacitor X
C
= V
m
/I
m
= 500/1 =
= 500 1/C = 500 C = 1/(157.500) C = 12,74 F;
d) Como v e i esto em fase resistor R = V
m
/I
m
= 50/5 R = 10 .
Para um indutor, v
L
(t) est adiantada de 90 em relao a i
L
(t).
Para um capacitor, i
C
(t) est adiantada de 90 em relao a v
C
(t).
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28
Potncia AC:







Se v e i forem grandezas senoidais, teremos: v = V
m
sen (t +
v
) e i = I
m
sen
(t +
i
) fazendo =
v

i

1 caso: = 0 v e i em fase carga puramente resistiva;
2 caso: positivo v adiantada em relao a i circuito indutivo;
3 caso: = 90 carga puramente indutiva;
4 caso: negativo i adiantada em relao a v circuito capacitivo;
5 caso: = 90 carga puramente capacitiva.
Aplicando relaes trigonomtricas ao produto vi, temos:
( )
(

u + u + e
(

u =
i v
m m m m
t 2 cos
2
I V
cos
2
I V
p

O 1 termo desta equao constante e representa uma transferncia de energia:
) W ( WATTS em mdia Potncia cos I V cos
2
I
2
V
cos
2
I V
P
ef ef
m m m m
u = u |
.
|

\
|
|
.
|

\
|
= u =

O valor da potncia mdia o mesmo, quer a tenso esteja atrasada ou adiantada
em relao corrente. Nesta equao, se cos = 0, a potncia nula e se cos = 1 ela
ser mxima ento, cos F
p
Fator de Potncia.

Obs.: Os circuitos capacitivos tm um fator de potncia adiantado enquanto que
circuitos indutivos tm um fator de potncia atrasado.
Exemplo:
Determine os fatores de potncia das cargas a seguir e verifique se eles so
atrasados ou adiantados.
a)








b)









Em um sistema como ao da figura
ao lado, a potncia fornecida a uma carga
em qualquer instante definida pelo
produto da tenso aplicada pela corrente
resultante:
p = v i
F
p
= cos = cos [40 ( 20)] =

= cos 60 = 0,5 adiantado
F
p
= cos = P / V
ef
. I
ef
= 100 / 20 . 5 =

= 100 / 100 = 1 carga resistiva

nem adiantado, nem atrasado.
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29
Nmeros complexos:
1) Forma retangular C = X + jY: 2) Forma polar C = Z /__:









3) Retangular para polar: C = X
2
+ Y
2
e = arc tg Y/X

4) Polar para retangular: X = Z cos e Y = Z sen

Fasor:
um vetor soma, de mdulo constante e com um ponto fixo na origem.












Caso tenhamos ngulos diferentes de 0 e 90:









Tambm podemos admitir que o mdulo de um fasor represente o valor eficaz
da funo senoidal que o representa. Sabendo-se que a lgebra dos fasores s pode ser
aplicada a formas de onda senoidais de mesma freqncia:
( ) ( )
( ). 4 , 46 t sen 63 , 10 4 , 46 / 63 , 10 4 , 46 / 7 , 7 . 2
4 , 46 / 7 , 7 43 , 5 j 18 , 5 i i i ; 67 , 3 j 12 , 2 60 / 242 , 4 60 / 6 . 707 , 0
60 t sen 6 i ; 76 , 1 j 06 , 3 30 / 535 , 3 30 / 5 . 707 , 0 30 t sen 5 i
T 2 1
2 1
+ e = =
= + = = + + = = =
= + e = + = = = + e =

Ento, a forma fasorial de uma tenso ou de uma corrente ser V = V
ef
/ e
I = I
ef
/ onde o ngulo de fase.


( ). 43 , 63 t sen 236 , 2 v
ou 43 , 63 / 236 , 2 v
43 , 63
1
2
tg arc
v
v
tg arc ; 236 , 2 5
1 2 v v v
T
T
2
1
T
2 2
2
2
2
1 T
+ e =
=
= =
= = u = =
= + = + =

( )
( ) ( )
( )
( )
( )
( ). 4 , 46 t sen 63 , 10
4 , 46 / 63 , 10 7 , 7 j 33 , 7
i i i ; 2 , 5 j 3 2 , 5 , 3
60 sen 6 , 60 cos 6 60 / 6
60 t sen 6 i ; 5 , 2 j 33 , 4
5 , 2 , 33 , 4 30 sen 5 , 30 cos 5
30 / 5 30 t sen 5 i
T 2 1
2
1
+ e =
= = + =
= = + + = =
= = =
= + e = + =
= = =
= = + e =

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30
Exemplos:
1) Converta as expresses a seguir do domnio do tempo para o domnio dos
fasores. Soluo:
) ( ) )
) ( ) ) ( )( )
) ) ( )( ) . 90 / 82 , 31 90 / 45 707 , 0 c t cos 45 c
; 72 / 21 , 49 72 / 6 , 69 707 , 0 b 72 t sen 6 , 69 b
; 0 / 50 a t sen 50 2 a
= e
= + e
e

2) Determine a corrente i
2
para o circuito abaixo:






Soluo:
( )
( ) ( )
( ) ( ) ( ). 89 , 100 t sen 10 . 8 , 105 89 , 100 t sen 10 . 82 , 74 2 89 , 100 / mA 82 , 74
mA 47 , 73 j mA 14 , 14 0 mA 47 , 73 j mA 56 , 56 mA 42 , 42 i
0 j mA 56 , 56 0 / mA 56 , 56 t sen 10 . 80 i ; mA 47 , 73 j mA 42 , 42
60 / mA 84 , 84 60 t sen 10 . 120 i ; i i i i i i
3 3
2
3
1
3
T 1 T 2 2 1 T
+ e = + e = =
= + = + =
+ = = e = + =
= = + e = = + =



Impedncia:
uma grandeza que tem mdulo e fase mas no um fasor pois esta grandeza
no varia com o tempo.

Elementos resistivos:

. impedncia 0 / R Z
0 /
I
V
0 / I
0 / V
i
v
0 / I t sen I i
; 0 / V t sen V v : fasorial forma em
; R
I
V
RI V
R
V
I
R
m
m
m
m
m m
m
m
=
=

= = e =
= e =
= = =






+


-
v = V
m
sen t
i = I
m
sen t
R
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31
Reatncia indutiva:
( )
. impedncia 90 / X Z 90 /
I
V
90 / I
0 / V
i
v
90 / I 90 t sen I i
; 0 / V t sen V v : fasorial forma em
; R
I
V
RI V
R
V
I
L L
L
L
L
L
L
L
L m L
L m L
m
m
m m
m
m
= =
=


= = e =
= e =
= = =

Reatncia capacitiva:
( )
. impedncia 90 / X Z 90 /
I
V
90 / I
0 / V
i
v
90 / I 90 t sen I i
; 0 / V t sen V v : fasorial forma em
; R
I
V
RI V
R
V
I
C C
C
C
C
C
C
C
C m C
C m C
m
m
m m
m
m
= =
=

= = + e =
= e =
= = =

Diagrama de impedncias:








Exemplo:
Calcule as tenses v
R
, v
L
e v
C
no circuito abaixo:









( )( )
( ) ( ) ( )
( )( )
( )( )
. 87 , 6 / V 85 v
13 , 53 / 10
60 / V 850
13 , 53 / 10
30 / V 50 90 / 17
Z
E Z
v ; 13 , 173 / V 45 v
13 , 53 / 10
120 / V 450
13 , 53 / 10
30 / V 50 90 / 9
Z
E Z
v ; 13 , 83 / V 30 v
13 , 53 / 10
30 / V 300
8 j 6
30 / V 300
17 j 9 j 6
30 / V 300
90 / 17 90 / 9 0 / 6
30 / V 50 0 / 6
Z Z Z
E Z
v : Soluo
C
T
C
C L
T
L
L R
C L R
R
R
=
O
O
=
=
O
O
= = =
O
O
=
=
O
O
= = =
O
O
=

O
=
=
+
O
=
O + O + O
O
=
+ +
=

+


-
v = V
m
sen t
i
X
L
= L
+


-
v = V
m
sen t
i
X
C
= 1/C
j
X
L
/90
R /0
X
C
/-90
+
+

-
E = 50 V /30
+ V
R
- + V
L
- + V
C
-
R = 6
X
L
= 9 X
C
= 17
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32
Circuitos resistivos:


t 2 cos
2
I V
2
I V
P 0
m m m m
R
e = = u












Toda a potncia fornecida a um resistor dissipada em forma de calor.

Potncia Aparente (S):
Como o fator de potncia de uma carga tem influncia sobre a potncia dissipada
por ela, consideramos o produto tenso x corrente (VI) em uma carga como a potncia
aparente, dada em Volt-Ampres (VA).







A potncia mdia fornecida carga :
P = V I cos P = S cos F
p
= cos = P / S
O fator de potncia de um circuito a relao entre a potncia mdia e a
potncia aparente. Para um circuito puramente resistivo F
p
= 1
Em geral, a potncia de equipamentos especificada em VA ou kVA e no em
W. Por exemplo, um equipamento cuja potncia de trabalho 10 kVA e cuja tenso de
operao 200 V no deve operar com uma corrente maior que: I = 10000 / 200 = 50 A.

Circuitos indutivos:












No tem potncia mdia e nenhuma energia perdida no processo.
S = V I V = I Z I = V / Z S = I
2
Z e S = V
2
/ Z
v adiantada 90 em relao a i = 90

P
L
= V I sen 2t
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33
Potncia Reativa (Q):

Q = V I sen VAR (Volt-Ampres Reativos); Para um indutor: Q
L
= V I
como V = I X
L
I = V / X
L
Q
L
= I
2
X
L
e Q
L
= V
2
/ X
L

A potncia aparente associada a um indutor S = V I e a potncia mdia P = 0
logo, o fator de potncia ser: F
p
= cos = P / S = 0 / VI = 0.

Circuitos capacitivos:













Tringulo das potncias:
As grandezas potncia aparente (S), potncia mdia (P) e potncia reativa (Q)
esto relacionadas pela seguinte equao vetorial:
. 90 / 90 / ; 0 / = = = + =
C C L L
Q Q e Q Q P P onde Q P S



Diagramas de potncia:

Cargas indutivas: Cargas capacitivas:








C L
Q j P S Q j P S

= + =
Obs.: Como os vetores associados potncia reativa e potncia mdia so sempre
perpendiculares, os valores das 3 potncias esto relacionados pelo teorema de
Pitgoras:

Diagrama de impedncia para um circuito RLC srie:







i est adiantada de 90 em relao a v = 90

P
C
= V I sen 2t

Q
C
= V I (VAR) Q
C
= I
2
X
C
Q
C
= V
2
/ X
C
; F
p
= cos = P / S = 0 / VI = 0
S
2
= P
2
+ Q
2

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34
Exemplo:
a) Encontre o nmero total de Watts, Volt-Ampres Reativos e Volt-Ampres e o fator
de potncia F
p
para o circuito abaixo; b) Desenhe o tringulo das potncias; c) Encontre
a energia dissipada pelo resistor durante um ciclo completo da tenso, se a freqncia da
tenso for 60 Hz; d) Encontre a energia armazenada ou devolvida pelo capacitor e pelo
indutor durante meio ciclo da curva de potncia se a freqncia da tenso for 60 Hz.





Soluo:























b)










Obs.: Os consumidores de energia eltrica pagam pela potncia aparente que consomem
e no pela potncia dissipada em seus equipamentos. Assim, quanto mais prximo de 1
estiver o fator de potncia de um consumidor, maior a eficincia dos seus equipamentos.

)
( )( ) ( )( )
( )( ) ; 87 , 36 V 150 V 90 15 13 , 53 A 10 V ; 13 , 143 V 70 V
90 7 13 , 53 A 10 V ; 13 , 53 V 60 V 0 6 13 , 53 A 10 V
; 13 , 53 A 10 I
13 , 53 10
0 V 100
15 j 7 j 6
0 V 100
Z
E
I a
C C L
L R R
T
= O = =
O = = O =
=
O

=
O O + O

= =

( )( )
( ) ( )
( )
( )( )
( ) ( )
( )
( )( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ). capacitivo adiantado 6 , 0 F
VA 1000
W 600
S
P
F
; VAR 800 VAR 700 VAR 1500
7
V 70
15
V 150
X
V
X
V
Q ou VAR 800 7 15 A 10
X X I Q Q Q ou VAR 800 Q 13 , 53 sen A 10 V 100
sen I E Q ; VA 1000
10
V 100
Z
E
S ou VA 1000 10 A 10
Z I S ou VA 1000 S A 10 V 100 I E S
; W 600
6
V 60
R
V
P ou W 600 6 A 10
R I P ou W 600 P 13 , 53 cos A 10 V 100 cos I E P
P
T
T
P
2 2
L
2
L
C
2
C
T
2
L C
2
L C T T
T
2
T
2
T
2
T
2
T T
2 2
R
T
2
2
T T T
= = =
= =
=
O

O
= = = O O =
= = = = =
= u = =
O
= = = O =
= = = = =
=
O
= = = O =
= = = u =

)
( )( )
. J 10 W
Hz 60
A 10 V 60
f
I V
W c
R
R
R
=
= =
)
( )( )
( )( )
( )( )
( )( )
. J 98 , 3 W
Hz 60 2
A 10 V 150 I V
W ; J 86 , 1 W
Hz 60 2
A 10 V 70 I V
W d
C
C
C L
L
L
=
t
=
e
= =
t
=
e
=
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35
Correo do fator de potncia:
Correntes altas perdas de potncia nas linhas de transmisso (P = I
2
R)
condutores mais parrudos maior capacidade de gerao de energia.
Concluso:
Limitar a corrente ao mnimo necessrio. Esta corrente mnima quando S =
P, Q
T
= 0 F
P
= 1 carga resistiva introduz-se elementos reativos para levar o
fator de potncia a um valor mais prximo da unidade correo do fator de
potncia.
Como em geral as cargas so indutivas, o processo normalmente envolve a
introduo de elementos capacitivos para aumentar o fator de potncia.










Exemplos:
1) Um motor de 5 hp com um fator de potncia atrasado 0,6 e cuja eficincia 92 %
est conectado a uma fonte de 208 V e 60 Hz.
a) Construa o tringulo de potncias para a carga;
b) Determine o valor do capacitor que deve ser ligado em paralelo com a carga de
modo a aumentar o fator de potncia para 1;
c) Compare a corrente na fonte do circuito compensado com a do circuito no
compensado;
d) Determine o circuito equivalente para o circuito acima e verifique as concluses.
Soluo:
)
( ) ( )
. VA 25 , 6757
8 , 5405 35 , 4054 Q P S
; VAR 8 , 5405 13 , 53 tg . 35 , 4054
tg P Q
P
Q
tg
; 13 , 53 6 , 0 cos arc 6 , 0 cos F
; W 35 , 4054
92 , 0
3730 P
P
; W 3730 746 . 5 hp 5 P W 746 hp 1 a
2 2 2
L
2
i
i L
i
L
p
o
i
o
=
= + = + =
= =
= u = = u
= = u = u =
= =
q
=
= = =

)
( )
. F 6 , 331 C
8 . 60 . 2
1
fX 2
1
C
8
8 , 5405
208
X 8 , 5405
X
V
Q Q : 1 F Para b
C
2
C
C
2
L C p
=
t
=
t
=
O = = = = =

I
s
= I
C
+ I
L
= - j I
C
+ (I
L
+ j I
L
) = I
L
+ j (I
L
I
C
); se X
C
for escolhido para I
C
= I
L

I
s
= I
L
+ j (0) = I
L
/ 0 o circuito parece resistivo.
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36
)
. fonte da corrente na % 40 de reduo uma em resulta que o
; A 49 , 19
208
35 , 4054
V
S
I 35 , 4054 I V S 1 F Para
; A 49 , 32
208
25 , 6757
V
S
I 25 , 6757 I V S 6 , 0 F Para c
p
p
= = = = = =
= = = = = =

)
). b ( . fig a mostra como
8 j
1
64 , 10
1
S 125 , 0 j S 094 , 0 Y
13 , 53 S 156 , 0
13 , 53 4 , 6
1
Z
1
Y : e equivalent paralelo em a arg C
); a ( . fig a mostra como 12 , 5 j 84 , 3 Z
13 , 53 4 , 6
13 , 53 A 49 , 32
0 V 208
I
E
Z
; 13 , 53 A 49 , 32 I A 49 , 32
6 , 0 . 208
35 , 4054
I 35 , 4054 cos I E P d
m
m
m
m m m
O
+
O
= =
=
O
= =
O + O =
O =


= =
= = = = u =







Fica claro que o efeito da reatncia indutiva de 8 pode ser compensado por
uma reatncia capacitiva de 8 em paralelo, usando um capacitor de 332 F para
correo do fator de potncia. O mdulo da corrente no ramo onde est o capacitor pode
ser obtido da seguinte forma:
. A 26
8
208
X
E
I
C
C
= = =

2) Uma pequena usina geradora industrial alimenta 10 kW de aquecedores e 20 kVA de
motores eltricos. Os elementos de aquecimento so considerados puramente resistivos
(F
p
= 1) e os motores possuem um fator de potncia atrasado igual a 0,7. Se a fonte de
1000 V e 60 Hz, determine a capacitncia necessria para aumentar o F
p
para 0,95.
Soluo:
( ) ( ) . A 93 , 27
1000
k 93 , 27
V
S
I ; kVA 93 , 27 k 28 , 14 k 24 S
; kVAR 28 , 14 714 , 0 . k 20 sen VI Q ; 6 , 45
7 , 0 cos arc ; kW 14 7 , 0 . k 20 cos VI P
kVA 20 VI S : motores os Para
T
2 2
T
L
= = = = + =
= = u = ~ u
= u = = u =
= =
( )
. F 93 , 16
74 , 156 . 60 . 2
1
fX 2
1
C
; 74 , 156
k 38 , 6
10
Q
V
X
X
V
Q kVAR 38 , 6 k 9 , 7 k 28 , 14 ' Q Q kVAR 9 , 7
329 , 0 . k 24 tg P ' Q
P
' Q
tg 19 , 18 95 , 0 cos arc : 95 , 0 F Para
C
2
3
C
2
C
C
2
C L L
T L
T
L
p
=
t
=
t
=
O = = =
= = = =
= = u = = u = = u =

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37
Sistemas trifsicos:

A preferncia por sistemas trifsicos em lugar dos monofsicos para a
transmisso de energia pode ser justificada por muitos motivos, como por exemplo:
1. possvel usar condutores bem mais finos para transmitir a mesma potncia
mesma tenso, o que reduz em cerca de 25% a quantidade de cobre necessria e
conseqentemente reduz os custos de fabricao e manuteno das linhas.
2. Linhas mais leves so mais fceis de instalar e as torres de sustentao podem
ser mais delgadas e mais espaadas.
3. Motores e equipamentos trifsicos apresentam melhores caractersticas de
partida e operao que os sistemas monofsicos porque a transferncia de
potncia da fonte para a carga nos sistemas trifsicos est menos sujeita a
flutuaes.
4. Quase todos os motores de grande porte so trifsicos porque, ao contrrio dos
motores monofsicos, eles no necessitam de circuitos especiais para a partida.

Gerador trifsico:
Utiliza trs enrolamentos distribudos simetricamente ao longo de rotor (parte
giratria do gerador), sendo que eles possuem o mesmo nmero de espiras e giram com
a mesma velocidade angular. As tenses induzidas nesses enrolamentos tm a mesma
amplitude e a mesma freqncia.










Essas tenses, que so geradas quando se faz girar o eixo do gerador com o
auxlio de algum equipamento externo, como um motor ou uma turbina, esto
representadas na figura abaixo como e
AN
, e
BN
e e
CN.
.












Observe que as 3 formas de onda so idnticas, a no ser por uma defasagem de
120 e que em qualquer instante, a soma fasorial das 3 tenses de fase de um gerador
trifsico nula (vide o instante t = 0).
As expresses matemticas e o diagrama fasorial das tenses so os seguintes:
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38
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( ). 120 t sen E 240 t sen E e
; 120 t sen E e
; t sen E e
CN m CN m CN
BN m BN
AN m AN
+ e = e =
e =
e =


( )
( )
( )
= =
= =
= =
120 / E E E 707 , 0 E
120 / E E E 707 , 0 E
0 / E E E 707 , 0 E
CN CN CN m CN
BN BN BN m BN
AN AN AN m AN










Gerador do tipo Y:


























( )
( ) ( ). 270 t sen E 2 e e 150 t sen E 2 e
; 30 t sen E 2 e 30 / E 3 E
. E 3 E E 3 E
2
3
2 30 cos E 2 E
BC BC CA CA
AB AB AN AB
L AN AN AN AB
+ e = + e =
+ e = =
= = = =
u

Desenhando de outra forma os fasores e
aplicando a regra segundo a qual a soma de 3 ou mais
vetores nula sempre que, ao desenharmos esses
vetores, a ponta do ltimo vetor se encontrar com a
origem do primeiro:

(E
AN
+ E
BN
+ E
CN
) = 0
Quando os 3 terminais N so ligados
entre si, o gerador chamado de gerador
trifsico tipo Y. Este ponto comum aos 3
terminais chamado de neutro. Os 3
condutores usados para ligar os terminais A, B
e C carga do circuito so chamados de linhas
e a corrente de linha igual corrente de fase,
isto :
I
L
= I
g

onde o ndice usado para indicar que se
trata de uma fase e o ndice g, para indicar que
se trata de um gerador.

A tenso entre uma linha e outra
chamada de tenso de linha. Em um
diagrama fasorial o fasor que liga as
extremidades dos fasores associados a duas
fases, no sentido anti-horrio. Aplicando a lei
de Kirchoff para tenses:
E
AB
E
AN
+ E
BN
= 0

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39









Diagrama de fasores a partir da seqncia de fase:














=
=
=
120 / E E
120 / E E
) referncia ( 0 / E E
BC BC
CA CA
AB AB

=
=
=
120 / E E
120 / E E
) referncia ( 0 / E E
BN BN
CN CN
AN AN


Sistemas Y Y:
Quando uma carga tipo Y ligada a um gerador tipo Y, o sistema chamado
Y-Y. Quando a carga equilibrada, o fio que liga o neutro do gerador ao neutro da
carga pode ser removido sem que o circuito seja afetado. Isso acontece porque se Z
1
=
Z
2
= Z
3
a corrente I
N
nula. Porm, este fio necessrio para transportar a corrente
resultante de volta para o gerador.














u u u u u
= = = = V 3 E ; E V ; I I I
L L L g

(E
AB
+ E
CA
+ E
BC
) = 0
Tenso
de
linha
Tenso
de
fase
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40
Exemplo:
A seqncia de fase do gerador tipo Y da figura abaixo ABC.
a) Determine os ngulos de fase
2
e
3
;
b) Determine o mdulo das tenses de linha;
c) Determine as correntes de linha;
d) Verifique que, como a carga balanceada, I
N
= 0.














)
) ( )( )
)
)
( )

= + = + +
+ = =
= + + =
= =
= = = = =
=

= = =


= =
=

=
+

= = =
= = = =
= = = = = =
+ = u = u
u
u
u u
u
). a equilibrad a arg c ( 0 I 0 j 0 I I I
A 07 , 22 j 43 , 9 I ; A 87 , 2 j 83 , 23 I
; A 20 , 19 j 40 , 14 I : gular tan re forma na I I I I d
; A 87 , 66 / 24 I I
; A 13 , 173 / 24 I I ; A 13 , 53 / 24 I I I I como e
; A 87 , 66 / 24
13 , 53 / 5
120 / 120
Z
V
I ; A 13 , 173 / 24
13 , 53 / 5
120 / 120
Z
V
I
; A 13 , 53 / 24
13 , 53 / 5
0 / 120
4 j 3
0 / 120
Z
V
I I
E V ; E V ; E V E V c
; V 208 E E E V 208 120 73 , 1 E 3 E b
; 120 e 120 : ABC sequncia a Para a
N Cc Bb Aa
Cc Bb
Aa Cc Bb Aa N
cn Cc
bn Bb an Aa L L
cn
cn
cn
bn
bn
bn
an
an
an L
CN cn BN bn AN an
CA BC AB L
3 2


Sistemas Y :
u u
= = = = I 3 I ; E V ; Z Z Z
L L 3 2 1


Exemplo:
Para o sistema trifsico da figura abaixo:
a) Determine os ngulos de fase
2
e
3
;
b) Determine as correntes de fase da carga;
c) Determine o mdulo das correntes de linha.





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)
)
) ( )( ) . A 95 , 25 I I I A 95 , 25 15 73 , 1 I 3 I c
; A 87 , 66 / 15
13 , 53 / 10
120 / 150
Z
V
I ; A 13 , 173 / 15
13 , 53 / 10
120 / 150
Z
V
I
; A 13 , 53 / 15
13 , 53 / 10
0 / 150
8 j 6
0 / 150
Z
V
I
E V ; E V ; E V E V b
; 120 e 120 : ABC sequncia a Para a
Cc Bb Aa L
ca
ca
ca
bc
bc
bc
ab
ab
ab
BC bc CA ca AB ab L
3 2
= = = = = =
=

= = =


= =
=

=
+

= =
= = = =
+ = u = u
u
u


Gerador tipo :
Quando os enrolamentos do gerador so ligados conforme o desenho da figura
abaixo, o sistema chamado de gerador trifsico do tipo .











( )
( )
g L
CN CN CN CA
BN BN BN BC
AN AN AN AB
E E ou
ABC
fases de
Sequncia
120 t sen E 2 e e E E
120 t sen E 2 e e E E
t sen E 2 e e E E
u
=

+ e = =
e = =
e = =


CA BA Aa AC BA Aa AC Aa BA
I I I I I I I I I + = = + =




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Diagrama fasorial para uma carga equilibrada:



g L
AC Cc
CB Bb
BA Aa
I 3 I seja ou
90 / I 3 I
150 / I 3 I
30 / I 3 I
u
=

=
=
=







Diagrama fasorial das correntes: Seqncia de fases do gerador tipo :











Sistemas :

Exemplo:
Para o sistema abaixo, determine:
a) os ngulos de fase
2
e
3
para a seqncia de fases especificada;
b) as correntes de fase da carga;
c) o mdulo das correntes de linha.
















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)
)
( )( )
) ( )( ) . A 82 , 58 I I I A 82 , 58 34 73 , 1 I 3 I c
; A 75 / 9 , 33
45 / 54 , 3
120 / 120
Z
V
I
; A 165 / 9 , 33
45 / 54 , 3
120 / 120
Z
V
I
; A 45 / 9 , 33
45 / 54 , 3
0 / 120
45 / 071 , 7
90 / 25
0 / 120
5 j 5
90 / 5 0 / 5
0 / 120
Z
V
I
E V ; E V ; E V E V b
; 120 e 120 : ACB sequncia a Para a
Cc Bb Aa L
ca
ca
ca
bc
bc
bc
ab
ab
ab
BC bc CA ca AB ab L
3 2
= = = = = =
=


= =
=


= =
=


=



=



= =
= = = =
= u = u
u
u


Sistemas Y:

Exemplo:
Para o sistema abaixo, determine:
a) as tenses de fase da carga;
b) o mdulo das tenses de linha.

















)
( )( )
( )( )
( )( )
) ( )( ) . V 6 , 34 E E E V 6 , 34 20 73 , 1 V 3 E b
; V 87 , 66 / 20 13 , 53 / 10 120 / 2 Z I V
; V 13 , 173 / 20 13 , 53 / 10 120 / 2 Z I V
; V 13 , 53 / 20 13 , 53 / 10 0 / 2 Z I V
; A 120 / 2 I I ; A 120 / 2 I I ; A 0 / 2 I I I I a
AC CB BA L
cn cn cn
bn bn bn
an an an
Cc cn Bb bn Aa an L L
= = = = = =
= = =
= = =
= = =
= = = = = = =
u
u


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