Fluido de Perfuração Pf2
Fluido de Perfuração Pf2
Fluido de Perfuração Pf2
Engenharia de Petrleo e Gs
Salvador Ba
2016
Salvador Ba
2016
RESUMO
SUMRIO
INTRODUO.....................................................................................................5
FUNDAMENTAO TERICA...........................................................................6
Tipos de Fluido de Perfurao.............................................................................6
Fluidos A Base de gua............................................................................6
Fluidos No-Aquosos................................................................................8
Fluidos Aerados......................................................................................10
Aditivos do Fluido de Perfurao.......................................................................10
Propriedades FsicoQumicas........................................................................11
DESENVOLVIMENTO.......................................................................................14
Funes do Fluido de Perfurao......................................................................15
Problemas Causados.........................................................................................16
CONCLUSO....................................................................................................19
REFERNCIAS.................................................................................................20
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo descrever o fluido de perfurao, funes e os
diferentes tipos, assim como e por que o mesmo utilizado. Este fluido que
est presente durante todo o processo de perfurao, desempenha inmeras
funes que contribuem para a realizao desse objetivo.
INTRODUO
Os fluidos de perfurao so formulados segundo critrios que garantam
uma operao segura a um custo mnimo. As propriedades desses fluidos so
estabelecidas na fase de projeto do poo, a fim de: garantir uma remoo de
cascalhos eficiente, manter a estabilidade das formaes perfuradas, conter os
fluidos das formaes, garantir a segurana do poo, prevenir corroso da
coluna e do revestimento, lubrificar e refrigerar a broca e a coluna e minimizar
torque e arraste. Alm disso, as propriedades dos fluidos devem ser tais que
otimizem a taxa de penetrao, evitem dano formao e atendam aos
requisitos de perfilagem.
Os fluidos so normalmente preparados na locao e descartados ou
reaproveitados aps a perfurao do poo. Durante a operao, as
propriedades reolgicas, de gelificao, filtrao, o pH e a massa especfica
so monitoradas e controladas dentro dos limites pr-estabelecidos no
programa. Os descartes (fluidos e cascalhos) gerados durante a perfurao
so tratados para atender legislao ambiental vigente. Os aditivos utilizados
no preparo e no tratamento dos fluidos so testados segundo normas tcnicas
elaboradas para garantir sua qualidade e tambm em conformidade com os
padres pr-estabelecidos.
Um item a ser destacado a garantia da remoo de cascalhos. Durante
o projeto do poo, essa garantia leva otimizao das propriedades fsicas do
fluido e dos parmetros hidrulicos de perfurao, tais como: vazo de
bombeio, taxa de penetrao e rotao da coluna. Durante a perfurao,
realizada a monitorao dos parmetros - indicadores de problemas
relacionados m remoo de cascalhos, quais sejam: torque e arraste
anormais, repasses frequentes, pequeno retorno de slidos nas peneiras e
aumento das presses na superfcie, como exemplos.
FUNDAMENTAO TERICA
O fluido de perfurao uma disperso coloidal composta de uma fase
contnua, que normalmente gua doce ou salgada, e uma fase dispersa,
composta de produtos qumicos, tais como: argila, amido, soda custica,
polmeros, materiais adensantes, bactericidas etc.
TIPOS DE FLUIDO DE PERFURAO:
base de gua;
Espuma;
Ar comprimido.
b) Fluido nativo:
o que utiliza a argila presente nas formaes atravessadas pela broca,
sendo necessria apenas a adio de gua para manuteno da viscosidade e
do peso. um fluido de baixo custo, visto no ser necessria a adio de
produtos qumicos.
c) Fluido de baixo teor de slidos:
Ilita;
Clorita;
Camada mista.
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hidratveis;
Alto ndice de lubricidade ou baixo coeficiente de atrito;
Resistncia a temperaturas elevadas at 400 F;
Baixa taxa de corroso;
Amplo intervalo para variao do peso especfico, isto : 7,0
pela
salinos;
Poos direcionais e horizontais;
Rochas hidratveis e plsticas, como folhelhos e argilitos;
Poos com baixa presso de poros ou baixo gradiente de
fratura;
Formaes produtoras danificveis por fluidos base de gua;
Poos que geram ambientes corrosivos;
Liberao de coluna.
2.1.3 Limitaes de Uso:
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uso
de
equipamentos
especiais,
tais
como:
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argila ativada.
Redutores de Filtrado: So utilizados para evitar que o fluido
invada a formao e venha a danificar a jazida, geralmente usase a amido de mandioca, amido de milho, polmero de baixo peso
outros.
Adensantes: Do peso ao fluido para controlar a presso no
formao no fluido.
Preventor de Enceramento de Broca:
detergente.
Antiespumante: Evita formao de espuma no fluido a base de
gua.
Bactericida: Evitam a rpida degradao do fluido, permitindo,
Geralmente usa-se
PROPRIEDADES FSICO-QUMICAS
Os fluidos de perfurao apresentam vrias propriedades fsico-qumicas
que devem ser levadas em considerao durante a aplicao. As propriedades
fsicas mais importantes e frequentemente medidas nas sondas so:
Massa Especfica: atravs da medida da massa especfica que se
conhece o peso do fluido e quanto de presso esse fluido pode suportar. o
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peso do fluido, ou seja, a presso que ele exerce na formao, que impedir
que fluidos indesejados migrem para o interior do poo, fator esse de suma
importncia na segurana da formao, pois impede a ocorrncia de kiks e
blowouts. O diferencial de presso entre o interior do poo e a formao deve
ser pequeno, sendo que, a presso exercida pelo fluido (interior do poo) seja
maior que a presso exercida pela formao (fluidos no interior da formao),
pois esse diferencial de presso que garante que fluidos indesejados no
migrem do interior da formao para a superfcie.
Propriedades Reolgicas: O comportamento de fluxo de um fluido
definido pelos parmetros reolgicos, que vo influenciar diretamente no
clculo de perdas de carga na tubulao e velocidade de transporte dos
cascalhos. A reologia a cincia da deformao e fluxo da matria. Fazendo
certas medidas reolgicas do fluido, possvel determinar como o fluido
escoar sob variadas condies de temperatura, presso e taxa de
cisalhamento. Em termos reolgicos, a viscosidade o parmetro mais
conhecido, sendo definida como a resistncia que uma substncia apresenta
ao fluxo.
Filtrado e Reboco: A capacidade do fluido de perfurao em formar um
reboco (camada de partculas slidas e midas) sobre as rochas permeveis
fundamental na execuo de um poo. Para formar este reboco necessrio
um influxo da fase lquida do fluido do poo para a formao. Este processo a
filtrao. essencial que o fluido tenha um percentual de partculas slidas
com dimenses adequadas para obstruir os poros rapidamente, fazendo que
somente a fase lquida do fluido, o filtrado, invada a rocha.
Teor de Slidos: Este valor deve ser mantido o mnimo possvel, pois o
seu aumento implica em aumento de vrias outras propriedades, tais como
densidade, viscosidade e foras gis. Alm de aumentar a probabilidade de
ocorrncias de problemas como desgastes dos equipamentos, fratura das
formaes, priso da coluna e reduo da taxa de penetrao.
Salinidade: Est diretamente relacionada inibio do fluido. Serve de
contraste entre zonas de gua doce e zonas de leo identificadas atravs do
perfil de resistividade.
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DESENVOLVIMENTO
A circulao de fluidos de perfurao teve um avano significativo no
incio do sculo XX, com o aperfeioamento das bombas de alta presso. A
bomba de lama o corao de um sistema de circulao. Sua funo
transferir energia para o fluido, de forma que este possa circular dos tanques
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de
perfurao
poder
ficar
presa
por: Acunhamento,
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CONCLUSO
Do exposto, pode-se concluir que:
A densidade do fluido a principal responsvel por manter a presso
hidrosttica do poo contra a formao, impedindo a entrada de fluidos da
formao para o poo. Sua queda em relao presso da formao implicaria
uma condio de kick, sendo ento necessria, do ponto de vista prtico, uma
leve condio de overbalance .
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REFERNCIAS
Departamento de Qumica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN. DESENVOLVIMENTO DE FLUIDOS DE PERFURAO BASE DE
GUA COM ALTA CAPACIDADE DE INIBIO E ALTA LUBRICIDADE. 4
PDPETRO, Campinas, SP. 21-24 de Outubro de 2007.
ALDEMIR
TELES
BELEM,
Francisco.
APOSTILA
DE
FLUIDOS
DE