Terminologia Dos Níveis de Tensões e Correntes Familia - CIs

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ELETRNICA

UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN DEPARTAMENTO ACADMICO DE ELETROTCNICA Curso Superior de Tecnologia em Eletrotcnica Disciplina Eletrnica- Prof Elisabete

FAMLIA DE CIRCUITOS INTEGRAD OS CIs


Grupo de componentes extremamente pequenos formados dentro ou sobre, um pedao de material semicondutor e adequadamente conectados para resultar um circuito completo. um circuito de estado slido e no um componente discreto (nico) como o diodo ou o transistor.

Termos relacionados com CIs:


Integrao em Pequena Escala- SSI (IPE)Small Scale Integrated Circuits Menos de 12; Integrao em Mdia Escala- MSI (IME)Medium Scale Integrated Circuits 12 a 90; Integrao em Grande Escala LSI (ILE)Large Scale Integrated Circuits 100 a 9.999; Integrao em Muito Grande Escala- VLSI Very Large Scale 10.000 a 99.999; Integrao Ultra Grande Escala (ULSI) 100.000 ou mais. MOSMetal-oxide-semiconductor = metal-xido-semicondutor TTL (LTT)Transistor-transistor logic = lgica transistor-transistor

Marca Identificao 14 . . . 9 8

Pinage m:

Sentido anti-horrio 1 2 . . . 7

(a) DIP (dual-in-line package) de 24 pinos; (linha dupla) (b) envoltrio de cermica flexvel de 14 pinos; (c) envoltrio montado sobre a superfcie (surface-mount).

CI 74XX

Sentido anti-horrio

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Fam lias de CIs:
As duas famlias mais usadas nos projetos eletrnicos so a TTL e a CMOS. ~ Famlia TTL TTL foi criada pela Texas Instruments,em suas sries: 54 segue especificaes militares 74 para uso geral Os CIs da famlia TTL exigem para alimentao uma tenso de 5Vcc, sendo que os digitais reconhecem como nvel lgico 0, nveis de tenso de 0 a 0,8 Vcc e para nvel lgico 1, a tenso deve ser superior a 2Vcc, nos valores intermedirios o componente ficar indeciso e tal situao deve ser evitada, uma vez que pode prejudicar o funcionamento do circuito lgico. Outra caracterstica dos CIs desta famlia para aplicaes digitais, que o CI ao ser alimentado, e no houver sinal de entrada ou seja nvel digital 0, a sada assume nvel alto, ou seja nvel lgico 1. Nesta famlia h sub-famlias, identificadas por siglas colocadas entre o 74 e o nmero final que identifica o componente; de uma sub-famlia para outra, as funes do circuito integrado so as mesmas, mas variam a velocidade e a corrente consumida, so: -74L Low power (baixa potncia ). Ex: 74L04, 74L90 -74LS Low power Schottk . Ex: 74LS04 , 74LS90 -74S Schottky. Ex: 74S04, 74S90

A tecnologia Schottky inclui diodos e transistor especiais que proporcionam maior velocidade de propagao do sinal. ~ Famlia CMOS
A srie mais comum de circuitos integrados CMOS a 4000, embora exista a 74C e a 54C que contm as mesmas funes que os CIs TTL de nmero correspondente, mas com transistores CMOS. A tecnologia CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) combina os transistores MOSFET (MOS Field Effect Transistor) na configurao NMOS (canal N) com os da configurao PMOS (canal P) num mesmo substrato de silcio e se caracterizam pelo baixssimo consumo de potncia. Os CIs desta famlia podem ser alimentados com tenses de 3 a 15 Vcc. As resistncias de entrada so extremamente altas, o que proporcionam uma grande sensibilidade, gerando o inconveniente no que se refere a descargas estticas e rudos. Por esta razo recomenda-se ligar as portas no utilizadas ao nvel baixo ou alto, conforme o caso.

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~ Parmetros de Tenso e Corrente
VIH (mnimo) Tenso de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. o nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 1 na entrada de um circuito digital. Qualquer tenso abaixo deste nvel no ser considerada nvel lgico alto por um circuito digital; VIL (mximo) - Tenso de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo. o nvel de tenso necessrio para representar o nvel lgico 0 na entrada de um circuito digital. Qualquer tenso acima deste nvel no ser considerada nvel lgico baixo por um circuito digital; VOH (mnimo) - Tenso de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. o nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 1 na sada de um circuito digital.Tal parmetro normalmente especificado por seu valor mnimo; VOL (mximo) - Tenso de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo. o nvel de tenso necessrio a representar o nvel lgico 0 na sada de um circuito digital. Tal parmetro normalmente especificado por seu valor mximo; IIH (mnimo) Corrente de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. Valor da corrente que circula na entrada de um circuito digital, quando um nvel lgico alto aplicado em tal entrada. IIL (mximo) Corrente de Entrada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo.Valor da corrente que circula na entrada de um circuito digital, quando um nvel lgico baixo aplicado em tal entrada. IOH (mnimo) Corrente de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Alto. Valor da corrente que circula na sada de um circuito digital, quando um nvel lgico alto gerado em tal circuito, respeitadas as limitaes para carregamento da sada. IOL (mximo) Corrente de Sada Correspondente ao Nvel Lgico Baixo. Valor da corrente que circula na sada de um circuito digital, quando um nvel lgico baixo gerado em tal circuito, respeitadas as limitaes para carregamento da sada.

Para efeito de c omparao e noo de grandeza tem-se para o CI o 7400 os valores mximos so aproximadamente: IIL=1,6mA IIH=40microA IOL =16mA IOH=400microA
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~ Nveis de tenso eltrica x Nveis lgicos TTL: Nvel Lgico Nvel Tenso (V) 0 <0,8 V +- 0,2V 1 >2,3 V +- 0,2V Indefinido 0,8 a 2,3V CMOS 0 <30%.Vcc +-10% 1 >70%.Vcc +-10% indefinido 30% a 70%

Fan Out: Nmero que expressa a quantidade mxima de blocos da mesma famlia, que poder serconectada sada de um nico bloco lgico. Em geral, a sada de um circuito lgico projetada para alimentar vrias entradas de outros circuitos lgicos. O fan-out , tambm chamado fator de carga, definido como o nmero mximo de entradas de circuitos lgicos que uma sada pode alimentar de maneira confivel.

fan out(low) =

I OL ( mx ) I IL ( mx )

fan out (high) =

IOH ( mx ) I IH ( mx )

As informaes sobre Ioh,Iol,Iih eIil so encontradas nas especificaes do chip fornecidas pelo fabricante .

~ Tempo de Propagao
As portas lgicas so fabricadas com material semicondutor (silcio). Apesar das reduzidas dimenses que a tecnologia atual permite que sejam alcanadas, as portas lgicas no respondem de maneira instantnea s variaes em suas entradas. Ao tempo que decorre entre alguma das entradas de uma porta se modificar e essa modificao se propagar at a sada, d-se o nome de atraso (da porta lgica). O atraso de uma porta P normalmente representado por td(P) ou tdP ou tp(P) ou ainda tpP. importante ressaltar que cada porta lgica pode apresentar um atraso diferente, mesmo em se tratando de portas de mesma funo e mesmo nmero de entradas. O valor do atraso de uma porta depende de vrios fatores, dentre eles a tecnologia de fabricao, as dimenses dos transistores que a compem, a temperatura do local de operao etc.

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~ Outros Termos Utilizados em Circuitos Integrados:


Buffer/Driver: Circuito projetado para fornecer uma corrente de sada alta e/ou tenso tambm alta se comparadas aos parmetros normalmente associados aos circuitos lgicos comuns; CIs bipolares: Circuitos Digitais integrados nos quais transistores PNP ou NPN so os principais formadores do circuito; CIs Unipolares: Circuitos Integrados digitais nos quais um transistor unipolar por efeito de campo (MOSFET) o principal elemento para a construo dos circuitos; Dispositivo Lgico Programvel (PLD): Circuito integrado que contm um grande nmero de funes lgicas interconectadas. O usurio pode programar o CI para uma funo especfica, abrindo as conexes apropriadas; Entrada flutuante ou em flutuao: Sinal em alta impedncia, apresentado como entrada de um circuito digital. Atua como se estivesse logicamente desconectado ao circuito; Lgica absorvedora de corrente: Famlia lgica na qual a sada de um circuito lgico drena corrente da entrada de um outro circuito lgico; Lgica acoplada pelo emissor (ECL): Tambm conhecida como lgica em modo de corrente; Lgica fornecedora de corrente: Famlia lgica na qual a sada de um circuito lgico fornece corrente para a entrada de um outro circuito lgico; Sada a coletor aberto: Tipo de estrutura de sada de alguns circuitos TTL(Transistor-Transistor Logic), no qual s usado um transistor com seu coletor em flutuao; Sada de trs estados (tristate): Tipo de estrutura que permite que uma sada seja colocada em um dos trs estados: alto, baixo ou alta impedncia; Sada totem-pole: Termo usado para descrever a forma na qual dois transistores bipolares so ligados na sada de alguns circuitos TTL;
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Resistor de pull-up: Assegura em uma entrada (que pode ser compartilhada) de uma porta lgica o nvel l gico 1; Resistor de pull-down: Assegura em uma entrada (que pode ser compartilhada de uma porta lgica o nvel lgico 0; Spike: Mudana momentnea e espria em um nvel de tenso; Strobing: Tcnica utilizada para eliminao de spikes; Substrato: Pedao de material semicondutor, onde so colocados os componentes eletroeletrnicos de um circuito integrado; Transientes de corrente: Picos de corrente gerados pela sada totem-pole de um circuito TTL. Causados quando ambos os transistores conduzem simultaneamente; Unasserted : Termo usado para descrever o estado de um sinal lgico, sinnimo de inativo.

~ Entradas Desconectadas (Flutuando)


Na figura (a) a entrada est desconectada (em flutuao), que age exatamente como se o nvel lgico 1 estivesse aplicado a ela. Isto significa que, em qualquer CI TTL, todas as entradas sero 1 se no estiverem conectadas a nenhuma fonte de sinal lgico em relao ao terra.

Quando uma entrada estiver aberta, diz-se que a mesma est em flutuao. Quando no desejamos utilizar uma entrada essa no a melhor opo, pois as entradas desconectadas agiro como uma antena, captando sinais esprios que podem fazer com que o circuito opere indevidamente. Uma tcnica mais adequada apresenta na figura (b), em que tal entrada conectada a uma tenso de +5V, atravs de um resistor de 1kohm, forando o nvel lgico 1 nessa entrada. O resistor serve apenas para proteger a entrada, em caso de correntes elevadas serem geradas, em funo de picos de tenso na fonte de energia. Uma terceira tcnica mostrada na figura (c), em que a entrada no usada conectada a uma das entradas utilizadas. Isto aceitvel, caso o circuito que estiver alimentando a entrada B no venha a ter seu fan-out excedido com a conexo da entrada no utilizada. Referenciais Tericos: Apostila de Sistemas Digitais I- Prof. Sandro Rodrigo G. Bastos Apostila Circuitos Lgicos Prof. Gilvan Garcia
Introduo aos Sistemas Digitais (v.2001/1) Jos Lus Gntzel e Francisco Assis do Nascimento
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