A Importância Da Cartografia No Estudo Do Meio

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XXIV Congresso Brasileiro de Cartografia - Aracaju - SE - Brasil, 16 a 20 de maio de 2010

A IMPORTNCIA DA CARTOGRAFIA NO ESTUDO DO MEIO AMBIENTE

Eliane Alves da Silva


IBGE-DGC-GDI
C.e: [email protected]

RESUMO
O objetivo principal deste trabalho denominado A Importncia da Cartografia no Estudo do Meio Ambiente o de apresentar alguns conceitos e idias e o relacionamento entre a cincia cartogrfica e o meio ambiente nos dias de hoje. A conscincia ambiental est presente em todos os segmentos da engenharia que a chave do desenvolvimento para uma sociedade sustentvel.

ABSTRACT
The mainly purpose of this paper is to present some concepts and ideas about the relations between the cartography science and environment nowadays. The environment thinking brings together the engineering that is the key of the sustainable society.

INTRODUO
A Pesquisadora Eliane Alves da Silva teve sua conscincia ambiental despertada quando era estudante do Curso de Graduao em Geografia, no Instituto de Geocincias na UFRJ, onde, aprendeu a estudar a organizao do espao e planejar e orientar o manejo ambiental o mesmo e tambm no curso de Graduao em Engenharia Cartogrfica, que funcionava no Instituto de Geocincias da UERJ, onde descobriu que produtos finais de cartografia e sensoriamento remoto, eram a base de informaes, de mapeamento, monitarao e preveno ambiental de um determinado espao geogrfico.

CARTOGRAFIA AMBIENTE

MEIO

No segundo semestre de 1990, a Autora foi convidada atravs da Universidade Federal Fluminense - UFF, pelo Prof. Dr. Gegrafo Roger Kasperson, da Clark University, em Worcester, nos Estados Unidos para tomar parte de um Grupo de Trabalho da Unio Geogrfica Internacional para Estudar as Zonas Crticas em termos de Meio Ambiente a Nvel Global (Mar de Aral, Amaznia, Everglades, Deserto de Gobi, Rio Amarelo, Mar do Norte). Participavam, tambm deste GT pelo Brasil: Prof. Dr Gegrafo Aziz AbSaber (USP), Prof. Dr. Antonio Christofoletti (Univ. de Rio Claro), Profa. Maria Novais Pinto (UNB), Prof. Dr.Gegrafo David Mrcio dos Santos Rodrigues (UFMG/IGA-MG), Prof. Adilson Serro (EMBRAPA). KASPERSON & HEFFERNAN (1991, 1992, 1993). A partir deste convite desenvolveram-se idias voltadas a questo da importncia da

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cartografia em estudos ambientais, SILVA (1998 a, 1991): A Cartografia o grande elo entre qualquer rede de aquisio, tratamento e representao de dados, resultando no final de todo o processo de levantamento preciso e de bom efeito visual, que o mapa destinado ao usurio. A Cartografia Digital, trouxe uma nova estruturao dos dados, ampliando o espectro da cincia da computao, da matemtica e da cartografia clssica, atraindo outros profissionais, muitos deles, ligados s outras disciplinas que concorrem a tecnologia SIG (Sistemas de Informaes Geogrficas). Considerando a Mentalidade Ecolgica que varreu o planeta Terra, s vsperas da Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD/UNCED ou Rio-92, realizada, na Cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, em junho de 1992, que no apresentava propostas claras em termos de cartografia, pelo exame do documento Subsdios Tcnicos Para A CNUMAD, publicado anteriormente, no Dirio Oficial da Unio. A Engenheira Cartgrafa Brasileira do IBGE, SILVA (1991 b) examinou a questo da relao entre a Cartografia e a Ecologia, palavra de origem grega oikos e concluiu que no poderia haver mentalidade ecolgica sem mentalidade cartogrfica. Na ocasio recomendou como soluo para a Amaznia, o mapeamento por radar aerotransportado digital de abertura sinttica SAR, para resolver o vazio cartogrfico que existe at hoje na regio, no limiar do Terceiro Milnio. Sem mapas precisos e atualizados impossvel preservar o meio ambiente, para detectar queimadas, derrubada da floresta, garimpo clandestino, demarcar reas de preservao ambiental e/ou unidades de conservao ambiental, estimar reas reflorestadas, mensurar a dimenso de um passivo ambiental, fornecer provas tcnicas e punir na forma da lei os crimes ambientais, monitorar a agricultura de preciso visando primordialmente o mercado interno. A Autora estabeleceu a definio para Cartografia: seguinte

aes tcnicas precisas, materializadas na superfcie terrestre e por meio de representaes grficas, demarcar, monitorar e proteger os ecossistemas e seus respectivos povos. No pode haver mentalidade ecolgica sem mentalidade cartogrfica. Esta definio foi apresentada durante o XV Congresso Brasileiro de Cartografia, da Sociedade Brasileira de Cartografia, realizado na Universidade de So Paulo USP, em So Paulo em julho/agosto de 1990. Cartografia a cincia, arte e a tecnologia elaborar cartas e mapas, em meio tradicional ou magntico, a partir de pares estereofotogramtricos (fotografias areas tridimensionais), ortofotos digitais (representao do terreno atravs de uma foto retificada), levantamentos geodsicos e de imagens de satlites de alta resoluo. Cartografia ecologia. Sem mentalidade e/ou cultura cartogrfica o estudo das condies ambientais permanece incompleto. Como monitorar determinado espao geogrfico se no se tem conhecimento de seus limites fsicos? A Autora compareceu aquele evento com passagem area do CNPq. Na medida em que os recursos naturais comeam a apresentar sinais de escassez, como a gua , pelo desmatamento das nascentes dos rios (retirada da mata ciliar), assoreamento de rios, mares e lagoas; extino algumas espcies de animais e vegetais, com o desmatamento, queimadas, e crescimento das cidades e/ou avano da fronteira agrcola e da pecuria (eroso dos solos voorocas e ravinas; contaminao do lenol fretico por defensivos agrcolas e agrotxicos, lixes). A Lei Federal de N 6.938 de 31 de agosto de 1981, que passou a estabelecer a Poltica Nacional do Meio Ambiente, representou um marco no Brasil. Os climas da terra tem seus rigores acentuados: estiagens prolongadas, chuvas torrenciais que produzem enchentes e danificam cidades e plantaes; veres com temperaturas altssimas, invernos rigorosos, nevascas intensas. A neve que existia no topo do Kilimanjaro, j derreteu-se, mais uma evidncia do aquecimento global. Os veres tem sido mais quentes na Europa. Verifica-se a poluio de rios, lagos, oceanos e mares. Reduo da calota polar no rtico.

Cartografia ecologia, porque a cincia que permite atravs de seus mtodos,

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Problemas de saneamento bsico e falta de infraestrutura urbana para populaes de baixa renda, que incham as favelas que avanam sobre as encostas e outras reas de preservao ambiental. Implantao de programas de reciclagem do lixo. Surgimento de programas energticos alternativos ao petrleo lcool de cana-de-acar, o bio-diesel, gs. Projetos de grande porte, tem sido elaborados, para solucionar a escassez de gua tais como: A Transposio das guas do Rio So Francisco (NE do Brasil) e A Transposio das guas do Mar Morto (Oriente Mdio). O desenvolvimento sustentvel da Amaznia, que apresenta problemas srios de demarcao de terras indgenas, garimpo, e de imveis rurais. O estabelecimento do Protocolo de Kyoto, a Conferncia do Meio Ambiente das Naes Unidas em Bali, em dezembro de 2007, precedida pela Rio +10 em Johannesburgo, na frica do Sul, onde o Brasil compareceu com uma das maiores e mais importantes delegaes. A COP 15, em Kopenhage em 2009, onde apesar dos embates, mostrou uma intensa mobilizao internacional em torno das questes que envolvem o aquecimento global e suas consequncias. Estes mega eventos demonstram das preocupaes mundiais a nvel global e um alerta para muitos governantes. A COP 16 ter lugar na Cidade do Mxico em fins de 2010. Situaes complexas da sociedade brasileira, tais como: a demarcao da Reserva Indgena de Raposa Serra do Sol em Roraima, Decreto de 14 de abril de 2005, envolvendo questes entre indgenas, garimpeiros, plantadores de arroz, pelotes de fronteira e a preservao ambiental. O General de Exrcito Augusto Heleno Pereira Ribeiro CMA tinha mostrado sua preocupao com a tenso na regio. O MST Movimento dos Sem Terra, a reforma agrria, o georreferenciamento dos imveis rurais, o recadastramento e posterior georreferenciamento de propriedades onde verificam-se grandes desmatamentos (Par, Tocantins, e Rondnia). Os inmeros conflitos pela posse da terra no Brasil que causam mortes, desmatamento sem controle e interveno de tropas federais, como em Tailndia/Par em fevereiro de 2008. A inexistncia e /ou no cumprimento de Planos Diretores das Cidades. A recente criao do Ministrio das Cidades, bem como o Estatuto das

Cidades, representam avanos nas solues das dificuldades de gesto dos grandes centros urbanos brasileiros, na busca de melhor qualidade de vida das pessoas. O IBGE informa que cerca de 82% da populao brasileira reside nas grandes cidades. A noo de Cidades Verdes que foi apresentada durante o WUF Frum Urbano Mundial da ONU Por um futuro urbano melhor, que aconteceu na Zona Porturia do Rio de Janeiro de 22 a 26 de maro de 2010, com 13 718 participantes de 150 pases A deteco e a preservao das guas subterrneas (Aqfero Guarani). A doao de gua de Foz do Iguau/ Paran (Brasil) para o Paraguai (Ciudad del Leste), bem como os fatos anteriormente citados, so problemas e solues de cartografia, sensoriamento remoto, geodsia, topografia, agrimensura legal, fotointerpretao, geomorfologia, geografia urbana, geografia regional e geopoltica e que envolvem profissionais da Modalidade Agrimensura do Sistema CONFEA/CREAs Engenheiros Agrimensores, Engenheiros Cartgrafos, Gegrafos, Tecnlogos e Tcnicos de Geodsia e Topografia e Tcnicos de Estradas, bem como, Gelogos e Engenheiros Florestais, Engenheiros Agrnomos alm dos Arquitetos. A Cartografia legitima a posse da terra, por meio de registro em cartrio, quer seja no ambiente urbano ou rural. A carta e o mapa so expresses matemticas do terreno. A geografia a expresso scio-econmica e fsica do espao geogrfico. Durante o I Simpsio de Geografia, Cartografia e Agrimensura do CREA-RJ, realizado de 09 a 12 de maio de 2005, foram discutidos temas relacionados ao meio ambiente: - Transposio das guas do Rio So Francisco Gegrafo Cludio Antnio Egler na poca Coordenador do Curso de PsGraduao em Geografia da UFRJ; Desastres Ambientais Prof. Dr. Jorge Xavier da Silva Professor Emrito da UFRJ e da UFRRJ Medalha do Mrito do CONFEA/2007; gua, Saneamento e Desenvolvimento- Prof. Dr. E Gegrafo Flvio Gomes da UFF , A Geografia em Minas Gerais Gegrafo e Prof. Dr. Gegrafo David Mrcio dos Santos Rodrigues Diretor do Instituto de Geocincias Aplicadas de Minas Gerais, o Eng. Cartgrafo Marcus Vinicius da Silva Gerenciamento de Sistemas Presidente da GISPLAN e Georreferenciamento

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de Imveis Rurais na Prtica Eng. Agrimensor Jalmiro Sobrinho Alezi Teodolinni. O referido evento teve o apoio do Presidente do CREA-RJ Eng. Eletricista e de Segurana do Trabalho Reynaldo Barros e foi coordenado pela Engenheira Cartgrafa e Gegrafa Eliane Alves da Silva. Aconteceram tambm, palestras institucionais do ICA, IME, ESIE, UFRRJ e UERJ e uma oficina da WILD/LEICA. Contamos com as presenas dos seguintes Presidentes da SBC, os Engs. Cartgrafos: Claudio Ivanof Lucarevischi, Fernando Arajo Coutinho Amadeo, Camilo Jos Martins Gomes e Nei Erling e Prof. William Paulo Maciel Presidente da SBG. A cartografia e o sensoriamento remoto podem e devem ser empregados como instrumentos do desenvolvimento sustentvel, na construo dos chamados mapas de sensibilidade ambiental (onde geodados podem ser interfaciados com estatsticas). Infelizmente, nem sempre o poder pblico est interessado em resolver as graves questes ambientais, apresentadas pelos profissionais. Exemplo: o assoreamento da Lagoa Feia (na poca divisa entre os Municpios de Campos e Maca no Estado do Rio de Janeiro), que j foi a maior lagoa de gua doce do Brasil (SILVA, 1985; SILVA, 1990). A Dissertao de Mestrado da Engenheira Cartgrafa Eliane Alves da Silva Aplicaes do sensoriamento remoto O Estudo da Microrregio Aucareira de Campos defendida na UFRJ/Programa de PsGraduao em Geografia, em 05 de dezembro de 1985, por apresentar esta denncia e mostrar a importncia da cana-de-acar como fonte de produo de lcool, combustvel alternativo, considerado limpo, atravs da pesquisa tcnica de 14 conjuntos de imagens do satlite LANDSAT, cedidas pelo INPE, imagens digitais, de fotografias areas do PLANALSUCAR/IAA, executadas pelo consrcio de empresas de aerolevantamento Esteio/Aerofoto Cruzeiro, Cartas Topogrficas do IBGE, mereceu publicao em O GLOBO, Boletim do Comit Francs de Cartografia e na Revista Brasileira de Cartografia e participao da XV Reunio de Consulta do IPGH/Hotel Copacabana Palace. J naquela poca as imagens se prestavam muito bem aos

estudos de biomassa, onde a cana-de-acar um dos cultivos que se sobressaem. Verifica-se com muita satisfao que a cana-de-acar o carro chefe dos produtos alternativos de energia de biomassa, os biocombustveis. Em 2007, o Presidente dos EUA George W. Bush depois de seguidos elogios ao Programa Brasileiro de Biocombustveis, inicialmente, no Congresso Norte americano, declarou que o Presidente Luiz Incio Lula da Silva o Evangelizador do Etanol em sua cruzada pelo mundo. Desde que chegou ao Brasil com os portugueses a cana-de-acar tem se reinventado ao longo da histria do Brasil.

Atualmente existem softwares poderosos como: SPRING (INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), GRASS GIS (Geographic Resources Analysis Suport System), ENVI (Environment for Visualizing Images) e o IDRISI Kilimanjaro, IDL (Interactive Data Language) que agregam suporte para satlites, tais como: ENVISAT, SPOT 567, IKONOS, QuickBird, Aster (Advanced Spaceborne Thermal Emission Reflection Radiometer), MODIS, NOAA17 , RADARSAT, CBERS 1234, empregados no acompanhamento de cultivos agrcolas, biomassa, diferentes coberturas vegetais do terreno, desmatamento, reflorestamento, deteco de pragas e doenas, anlise, gesto e planejamento urbano, delimitao e estudo de bacias hidrogrficas, interpretao geolgica do terreno, deteco de minerais especficos, avaliao do impacto ambiental causado por manchas de petrleo, ou derramamento de leo, avaliao do impacto ambiental de tragdias causadas por, conhecidos em geomorfologia, como, movimentos de massa, enchentes, tsunamis, terremotos, avalanches e incndios florestais, estudos oceanogrficos ou costeiros e atividades de inteligncia de uso militar. A cartografia de preciso, um instrumento eficaz, por exemplo: na construo de grandes obras de engenharia (rodovias, ferrovias, pontes, viadutos, represas), explorao de minas e de petrleo, expanso das cidades, com um reduzido impacto ambiental. A Caixa

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Econmica Federal CAIXA lanou o PNAFM Programa Nacional de Apoio Gesto Administrativa e Fiscal dos Municpios Brasileiros, que tem por objetivos modernizao da gesto administrativa e fiscal, por meio de capacitao de tcnicos e gestores municipais, implementao de aes e sistemas destinados ao controle de arrecadao (IPTU), atendimento ao cidado, comunicao de dados, controle financeiro, recursos humanos, consultorias, aquisio de equipamentos de informtica, infra-estrutura, geoprocessamento referenciado. Segundo informaes obtidas durante o GEOBRASIL 2005 (a maior Feira de Geotecnologias da Amrica Latina, que era brilhantemente, organizada pelo Engenheiro Cartgrafo Emerson Zanon Granemann, Editor de InfoGeo, InfoGNSS e InfoGPS) que teve lugar no Centro de Convenes Imigrantes, na Cidade de So Paulo, de 31 de maio a 2 de junho, onde a Autora esteve presente pelo CREA-RJ. A CAIXA financiou a execuo de vos aerofotogramtricos (Exemplos: Prefeituras Municipais de Santo Andr e So Carlos, ambas no Estado de So Paulo) que possibilitam aos municpios a elaborao e implementao do Plano Diretor, Cadastro Tcnico Multifinalitrio CTM e Planta Genrica de Valores. A cartografia e georreferenciamento promovem uma leitura precisa da cidade, a formulao de propostas com a definio de eixos estratgicos, capazes de promover a reforma urbana e a assim construir uma nova poltica nacional das cidades para tornlas sustentveis em todos os sentidos. O BNDES tambm financia mapeamento de prefeituras brasileiras. Entende-se por Planta Genrica de Valores - PGV, uma planta do permetro urbano do municpio onde esto representados os valores de mercado do metro quadrado dos terrenos, em cada face de quadra. Uma PGV parte integrante e bsica do sistema de informaes do cadastro municipal e juntamente com o cadastro imobilirio base de clculo para o IPTU. De acordo com o Ex-Presidente do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia CONFEA, Eng. Civil Wilson Lang (2005): Para garantir a construo de Planos Diretores eficientes, fundamental no apenas o comprometimento dos administradores, mas

tambm a conscincia dos profissionais envolvidos no processo de seu papel perante a sociedade. Por outro lado, tambm misso do Sistema CONFEA/CREA contribuir na disseminao desses processos, de fazer os gestores pblicos entenderem que a ausncia do profissional tcnico nesse debate leva construo de cidades com custo de manuteno muito mais alto, complexo e difcil de ser gerido. O SIMBRASIL Sistema de Informaes Socieconmicas dos Municpios Brasileiros desenvolvido pela CAIXA em parceria com o IPEA tinha por objetivo contribuir para que os gestores pblicos e as comunidades locais possam identificar, avaliar e diagnosticar suas principais potencialidades e dificuldades e planejar solues. O SIMBRASIL deu origem ao Atlas de Excluso Social do Brasil. O SIMBRASIL resulta de informaes do: IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional, CEF, PNUD, Ministrio do Trabalho e Emprego e Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Para LOWELL (2005), o DiretorExecutivo do PNUMA Klaus Tpfer, escolheu os esforos para tornar as cidades mais ambientalmente sustentveis como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano. As cidades drenam uma quantidade imensa de recursos, incluindo gua, comida, madeira, metais e pessoas. E eles exploram grandes quantidades de dejetos, incluindo lixo e gases ligados ao aquecimento global, disse. Ento, seus impactos vo alm das suas fronteiras fsicas, afetando pases, regies e o planeta inteiro. A batalha pelo desenvolvimento ser em grande parte vencida e perdida nas cidades. A Profa. Dra. Enga. Cartgrafa Arlete A C. Meneguette, do Departamento de Engenharia Cartogrfica da UNESP, Campus de Presidente Prudente-SP, ministrou, em 2005, o Curso de Geoprocessamento Distncia, sob os auspcios do CREA-SP. Acredita-se que os efeitos do aquecimento global sero mais intensos no Hemisfrio Norte, tido como o Hemisfrio das Terras devido a maior extenso das terras emersas. Se o clima nos prximos anos, ficar mais ameno na Europa, isso no ser de todo ruim. O Hemisfrio Sul considerado o Hemisfrio das guas, mesmo que haja um gradual aumento

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do nvel mdio do mar (o CEGED/IBGE est auferindo este fenmeno), pelo degelo das calotas polares antrticas, ocasionar maior evaporao tambm e maior pluviosidade, e assim os rigores do clima sero amenizados. Mas os ciclones esto aparecendo. O vero de 2010 foi abrasador em todo o Brasil, e no Hemisfrio Norte o inverno foi marcado por intensas nevascas e baixssimas temperaturas ... Concordo com o Ex-Ministro Mangabeira Unger, ento responsvel pela Pasta de Planejamento Estratgico a Longo Prazo, favorvel ao projeto em curso de Transposio das guas da Amaznia para o Nordeste Brasileiro. Por que no fazermos projetos com outros mananciais? Tambm muito positiva sua idia de aproveitar-se as reas j desmatadas para instalao da pecuria. Conforme estuda-se em Geografia do Brasil, a queimada uma tradio herdada dos ndios de praticar-se a agricultura itinerante, s que nos dias atuais elevada a ensima potncia! Tambm considero bastante adequado o Recadastramento das propriedades que esto desmatando ilegalmente, conforme proposio da Ex- Ministra do Meio Ambiente e Senadora Marina Silva. preciso que sejam georreferenciadas principalmente no Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Par e Rondnia e a importncia da noo de transversalidade da questo ambiental em outras pastas do governo federal. Tambm me solidarizo com o ExMinistro do Meio Ambiente, meu Ex-Professor no PPGG/UFRJ Carlos Minc de que preciso olharse com mais cuidado para a Mata Atlntica. Desmatamento Zero. A idia do Prof. Minc, do emprego das Foras Armadas e/ou Guarda Nacional Florestal para proteger as Unidades de Conservao Ambiental e Terras Indgenas muito boa desde que sejam bem aparelhadas em bases, alojamentos confortveis, com acesso produtos finais de cartografia e sensoriamento remoto e equipamentos de geodsia e topografia (GPS), alm de computadores pessoais. preciso dar emprego aos jovens (homens e mulheres) e fazer com que protejam o Brasil. Tropas modernas, profissionais, legalmente habilitadas. Cabe lembrar que pelo CREA-RJ

falei ao Curso de Aperfeioamento de Sargentos e Curso de Formao de Sargentos de Topografia de Escola de Instruo Especializada do Exrcito ESIE, em Realengo, apresentando a Legislao do Sistema CONFEA/CREAs para Tcnicos de Nvel Mdio, desde 2003, e digo sempre a les de que so a prova de que o Brasil a terra da oportunidade, vide A MIRA, 132, 137 e 142. Trata-se de uma presena militar importante, face s dimenses e as caractersticas do patrimnio ambiental equatorial e tropical brasileiro, naquilo que aprendi na Escola Superior de Guerra Turma Monteiro Lobato, de redefinio do papel das FAAs em tempos de paz. Cabe lembrar que alguns estrategistas dizem que os prximos conflitos sero pela gua, por exemplo. Nosso pas detentor de 18% das reservas de gua do mundo.

CARTOGRAFIA DE MONTANHOSAS

REAS

A Cartografia de reas Montanhosas tem como objetivos: avaliar as zonas de riscos de desabamento e/ou de avalanches de neves; estudar e mapear os fenmenos glaciais; cartografia alpina; cartografia de relevo tropical, mapeamento de turismo de montanha; representao do relevo; preservao florestal; cartografia e sensoriamento topogrfico, recuo das coberturas de neve pelo aquecimento global, engenharia de rodovias e ferrovias e defesa. O IV Encontro de Cartografia de reas Montanhosas da Associao Internacional de Cartografia aconteceu, no Vale do Nria, na Catalunha, Espanha de 30 de setembro a 2 de outubro de 2004. O Brasil apresenta um relevo mdio com altitudes que no ultrapassam 3.100 metros, no entanto existem muitos problemas de ocupao desordenada de encostas tanto pelas populaes de baixa renda, quanto pela classe mdia alta (Angra dos Reis RJ, Macio da Tijuca e Macio da Pedra Branca RJ, Petrpolis RJ) e na poca das chuvas de vero, ocorrem desabamentos, pelo deslize das encostas, com perdas de vidas e destruio de habitaes.

TELEMEDICINA

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A Telemedicina uma rea recente em cartografia, sensoriamento remoto e tecnologia SIG. Os dados cartogrficos podem ser empregados na preveno e/ou controle de epidemias e de pandemias, tais como: malria, febre amarela, meningite, clera, tuberculose, fome, misria, gripe suna e dengue. A partir de geodados podem ser elaborados e desenvolvidos programas de sade especficos.

CDIGO DE PROFISSIONAL E AMBIENTE CONSIDERAES

TICA MEIO

De acordo com MACEDO & PUSCH (2005) a sustentabilidade um dos fundamentos do Cdigo de tica Profissional CEP: Sustentabilidade h uma tendncia universal de incorporar-se como o patrulheiro da ao humana o conceito de sustentabilidade. um valor relativamente recente e ainda em formao conceitual, mas que tende a estar presente como norteador de todas as aes profissionais tecnolgicas. O alcance do conceito tange as questes ambientais e tambm as sociais e econmicas. Traz o paradigma do dano mnimo para os atos da profisso e seus resultados e consequncias. Traz tambm a preocupao poltica do combate misria, da insero social e da melhor distribuio da renda para os cidados. Como objetivos a colimar no desenvolvimento das profisses. Os princpios e as prticas da sustentabilidade so antes de tudo solues ticas face a magnitude dos problemas ambientais, que envolvem a disponibilidade de gua potvel, a produo e distribuio de alimentos. Na qualidade de Conselheira do CREA-RJ destaco as seguintes atividades: A honra de participar do Frum dos Especialistas da Resoluo 1.010, que reuniu-se em maio, junho, setembro e novembro de 2005, no Plenrio do CONFEA, em Braslia/DF, e no Captulo II das Atribuies para o Desempenho de Atividades no mbito das Competncias Profissionais, no Art 5 para efeito de fiscalizao do exerccio profissional dos

diplomados no mbito das profisses do Sistema CONFEA/CREAs, em todos os seus respectivos nveis de formao...Incluiu na Atividade 01, o termo Gesto Gesto, superviso, coordenao, orientao tcnica; ...Atividade 03, o termo ambiental Estudo de viabilidade tcnico-econmica e ambiental. Publicada no DOU em 30 de agosto de 2005 . Esta Resoluo passou a vigorar em 1 de julho de 2007. Estive em julho de 2005 durante a IIRNCCEEAGRIs/CONFEA, no Hotel Taiam/CREA-MT, em Cuiab o Centro Geodsico da Amrica do Sul, no Parque Nacional da Chapada dos Guimares, na ocasio fomos recepcionados nas residncias de veraneio do Prof. Dr. Eng. Agrnomo, Prof. de Geodsia e Topografia da UFMT e Conselheiro Federal Ainabil Machado Lobo e Prof. Dr. Helmut Daltro, Ex-Conselheiro Federal e Ex-Reitor por duas vezes da UFMT; - Ter conhecido pessoalmente o ento Governador do Acre Eng. Florestal Jorge Nei Vianna Neves Prmio CREA-RJ Meio Ambiente 2003 no Quitandinha em Petrpolis e a Ex-Ministra do Meio Ambiente Senadora Profa. Marina Silva em junho de 2005 no CREA-RJ; Fui em setembro de 2005, no Acre para a IIIRRNCCEEAGRIs/CONFEA, na sede do CREA-AC em Rio Branco e visitamos 22 municpios e 07 cidades, como Assis Brasil, Brasilia, Epitaolndia, em Xapuri, a Casa de Chico Mendes, bem como da Fundao Chico Mendes, onde para minha surpresa constatei que a primeira homenagem pstuma partiu da Faculdade de Direito da UFF Turma Chico Mendes 1989 , um ano aps a sua morte, fiquei comovida, ao ver aquele convite vermelho, como Professora Aposentada do antigo Departamento de Cartografia daquela Instituio; Participei em dezembro de 2005, da 63 SOEAA/CONFEA/CREA-ES de Vitria/ES aberta pelo Exmo. Sr. Governador Paulo Hartung, depois com o paper nos Anais As mulheres na cartografia brasileira(que comemorou os 68 anos da ABEA), estive o I SINEA/UFAL/Macei. Visitando a convite do Prof. Dr. e Meteorologista Jos Gomes Chaves, o Litoral Norte de Alagoas, que com seus cocais parecia como em 1500. Foi com emoo que revi os canaviais de Campos, indo de nibus

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Em junho de 2006 ter recebido o Diploma de Amigo da ESIE Escola de Instruo Especializada do Exrcito, em Realengo (do Coronel Walter do Amaral Brando); Em agosto de 2006 aps a 63 SOEAA/CONFEA/CREA-AL, a Delegao do CREA-RJ observou o na divisa de Alagoas com Sergipe, o Encontro das guas do Rio So Francisco com o Oceano Atlntico, partindo de saveiro de Peabuu, depois estivemos em Penedo; De 18 a 20 de julho de 2007 durante a IIRNCCEEAGRIs/CONFEA/ Hotel Palace Rondon/CREA-RO, em Porto Velho estivemos em FURNAS, onde por trs horas o Eng. Acioli mostrou os Projetos da Hidreltricas de Santo Antnio e Jirau que sero construdas atravs do PAC no Rio Madeira; Dentre os vrios artigos de A MIRA (21 at agora, desde dezembro de 2005), ter especialmente, meu trabalho: Evoluo das definies e cartografia Reflexo do estado atual da arte, tecnologia publicado na Revista A MIRA Agrimensura e Cartografia N 138 (Mar./Abr.) e no CD Rom Panorama Tcnico Cientfico da SOEAA/CONFEA/CREA-RJ 2007, A importncia da fotointerpretao e o meio ambiente A MIRA - N 146 (Set./Out 2008), Cartografia e meio ambiente, N149 (Mar./Abr. 2009) de Cricima/SC (Editor Eng. Agrimensor Luiz Carlos da Silveira) e no CD Rom Panorama Tcnico Cientfico da 64 SOEAA/CONFEA/CREA-RJ, Centro de Convenes da Cidade Nova, agosto de 2007, ter reencontrado o Min. Prof. Dr.Carlos Minc na festa de lanamento da 64 SOEAA, no Caiaras s margens da Lagoa Rodrigo de Freitas em janeiro de 2007; Ter participado com 8 (oito) trabalhos tcnico-cientficos, publicados nos CDs Roms dos Congressos Brasileiros de Cartografia/SBC de: Belo Horizonte Minas Centro (2003) com aa presenas do Eng. Marcos Tlio e do Gegrafo David Mrcio, Maca Centro de Convenes (2005) com a presena do General Ernesto Ribeiro Ronzani e Rio de Janeiro Hotel Barra Windsor (2007) todos, sob os auspcios do CREA-RJ, com a presena do Eng. Reynaldo Barros; Ter sido mencionada como Membro do Conselho Diretor (2004/2007) pelo Prof. Dr. Ramalho Ortigo em seu livro sobre os 120

anos da Histria do Clube de Engenharia, lanado em setembro de 2007; Ter escrito matria comentando o Mercado de Trabalho em Agrimensura e Cartografia em InfoGNSS da Editora MundoGeo de Curitiba/PR no final de 2007 (Editor Eng. Cartgrafo Emerson Zanon Granemann). Ter participado do IX Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente do Clube de Engenharia, em setembro de 2008, com os trabalhos A Importncia da Cartografia para o Estudo do Meio Ambiente e Projeto de Mapeamento de Ecotrilhas do Parque Nacional de Itatiaia. Ter sido uma das Colaboradoras do Livro Comemorativo dos 75 Anos do CREA-RJ, lanado no MNBA e no WUF, em maro deste ano, onde comparecem Gegrafos e Engenheiro de renome do IBGE e datas magnas da Cartografia, da Agrimensura e da Geografia . Ter comparecido ao 5th WUF - Frum Urbano Mundial da ONU da ONU, na Zona Porturia do Rio de Janeiro, em maro de 2010.

No poderia deixar de mencionar o Decreto 5.092 de 21 de maio de 2004, em que o VicePresidente da Repblica Jos Alencar Gomes da Silva, no exerccio do cargo de Presidente da Repblica e a ento Ministra Marina Silva, decretou no: Art. 1 - As reas prioritrias para a conservao, utilizao sustentvel e repartio dos benefcios da biodiversidade, no mbito das atribuies do Ministrio do Meio Ambiente sero institudas por portaria ministerial. Art 2 -Para fins do disposto no art. 1, a avaliao e identificao de reas e aes prioritrias para conservao, utilizao sustentvel e repartio da biodiversidade far-se- considerando-se os seguintes conjuntos de biomas: I Amaznia, II Cerrado e Pantanal; III Caatinga; IV Mata Atlntica e Campos Sulinos ; e V Zona Costeira e Marinha. Art. 3 - A portaria a que se refere o Art. 1 deste Decreto dever fundamentar-se nas reas identificadas no Projeto de Conservao e Utilizao Sustentvel da Diversidade Biolgica Brasileira PROBIO e sero discriminadas em mapa das reas prioritrias para conservao e

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utilizao sustentvel da diversidade biolgica brasileira. Cabe ressaltar o Decreto N 7.029 de 10 de dezembro de 2009 da Presidncia da Repblica que institui o Programa Federal de Apoio Regularizao de Imveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente, e d outras providncias. Assinado pelo Presidente Luiz Incio Lula da Silva e pelos Ministros Reinhold Stephanes, Carlos Minc e Guilherme Cassel. Quando tornei-me a Primeira Pesquisadora Brasileira a recomendar o RADAR SAR como alternativa cartogrfica para solucionar o vazio cartogrfico do setentrio brasileiro meu lema era: Mapear para preservar, mapear para no entregar Mapear preciso, conservar preciso, viver tambm preciso. Antes de reciclarmos o lixo, precisamos reciclar nossos coraes e mentes. Cartografia tambm uma questo de atitude, antes de ser uma atividade ligada gesto do espao!!! BIBLIOGRAFIA ABNER Joo (2005) Transposio polmica. Braslia. Revista do CONFEA. 21(9):1011. Janeiro/Fevereiro/Maro. A MIRA (2009) Regularizao ambiental. Cricima. A MIRA Agrimensura e Cartografia. 152(19):45-48. Set./Out. BATISTELLA, Mateus & CRISCUOLO, Cristina (2005) Uma sinopse interativa sobre satlites de monitoramento Site da EMBRAPA Monitoramento por Satlite traz a evoluo da rea no pas. Curitiba. Infogeo Revista de Anlise Geogrfica. 37(7):32-33. BRASIL. MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE (2008) reas prioritrias para a conservao, uso sustentvel e repartio de benefcios da biodiversidade brasileira: atualizao Portaria N 09, de 23 de janeiro de 2007. Biodiversidade 31,Braslia, DF. 328pp. Il. 2 edio. CAIXA (2005) Programa Nacional de Apoio Gesto Administrativa e Fiscal dos Municpios Brasileiros PNAFM. Braslia. Banco Interamericano de Desenvolvimento BID,

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