Norma2_RESUMO ALUNOS EE

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4.

MATERIAL ESPECÍFICO AUTORIZADO

4.1. Nas provas de equivalência à frequência dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, as respostas são
preferencialmente dadas no próprio enunciado da prova ou em modelo próprio da EMECI, de
acordo com decisão da escola.

4.2. As provas finais do 3.º ciclo do ensino básico e o exame final nacional do ensino secundário
de PLNM (839) são realizados no próprio enunciado da prova, exceto a prova de Português
Língua Segunda (95) que é realizada em formato eletrónico.

4.3. As folhas de prova a utilizar nos exames finais nacionais e nas provas de equivalência à
frequência do ensino secundário são de modelo próprio da EMECI, sendo quadriculadas nas
provas de Matemática A (635), Matemática B (735) e MACS (835).

4.4. As folhas de prova para os exames finais nacionais do ensino secundário são enviadas às
escolas pela EMECI, em quantidade adequada ao número de alunos que aí prestam provas.

4.5. As folhas de prova a utilizar nas provas de equivalência à frequência são requisitadas à EMECI,
sendo também utilizadas nos exames a nível de escola de línguas estrangeiras equivalentes
a exames finais nacionais.

4.6. O papel de rascunho (formato A4) é fornecido pela escola devidamente carimbado, sendo
datado e rubricado por um dos professores vigilantes. O papel de rascunho não pode ser
entregue ao examinando antes da distribuição dos enunciados.

4.7. Durante a realização das provas e exames os alunos apenas podem usar o material autorizado
nas Informações-Prova da responsabilidade da escola e do Instituto de Avaliação Educativa,
I.P. (IAVE), respetivamente.

4.8. As Informações referidas no número anterior devem ser afixadas, com a devida antecedência,
para conhecimento dos alunos e encarregados de educação e divulgadas pelos meios que as
escolas considerem mais adequados.

4.9. Relativamente à utilização de máquinas de calcular, deve ter-se em atenção o seguinte:

a) Na prova final de ciclo da Matemática (92) e no exame final nacional de Economia A (712)
não é permitida a utilização de calculadoras gráficas. Só são autorizadas as calculadoras
que respeitem as características técnicas previstas no Ofício Circular 49464/2023/DGE-
DSDC-DES, ou seja, apenas calculadoras não alfanuméricas e não programáveis, as quais
se caracterizam por não terem visível no teclado todo o abecedário inscrito, possuindo
apenas teclas com algumas letras que permitem ter acesso a memórias numéricas que
funcionam como constantes;

b) No exame final nacional de Física e Química A (715), os alunos deverão ser portadores de
calculadoras gráficas com a funcionalidade modo de exame (cf. Ofício Circular S-

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DGE/2017/3040, de 11 de setembro e Ofício Circular 49464/2023/DGE-DSDC-DES);
c) Nos exames finais nacionais de Matemática A (635), Matemática B (735) e Matemática
Aplicada às Ciências Sociais (835), os alunos deverão ser portadores de calculadoras
gráficas com a funcionalidade de modo de exame (Cf. Ofício Circular 49464/2023/DGE-
DSDC-DES);
d) As escolas deverão comunicar, pelo meio mais expedito, a todos os alunos inscritos nos
exames finais nacionais de Física e Química A (715), Matemática A (635), Matemática B
(735) e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (835) que devem ser portadores de
calculadoras gráficas com a funcionalidade modo de exame. Neste sentido, deverão as
escolas orientar os alunos para que estes possam aceder a toda a informação que lhes
permita saber colocar a sua máquina calculadora com esta funcionalidade ativa;

e) Só são autorizadas as calculadoras que respeitem as características técnicas previstas


no ofício-circular 49464/2023/DGE-DSDC-DES. As escolas divulgam atempadamente o
referido ofício circular pelos meios que considerem mais adequados, já que tem por
objetivo informar os alunos e os professores coadjuvantes, dos modelos mais comuns
existentes em Portugal, que satisfazem as condições exigidas;

f) As escolas deverão solicitar junto das marcas os procedimentos específicos para colocar
as máquinas calculadoras em modo de exame e adotar medidas organizativas para que
no dia do exame os procedimentos de verificação das máquinas de calcular, de ativação
da funcionalidade modo de exame e da limpeza da memória, caso se justifique, decorram
com a celeridade e normalidade requeridas;

g) Na eventualidade de ocorrer, durante a verificação das calculadoras, qualquer situação


que suscite dúvidas, deverá o secretariado de exames da escola contactar de imediato o
agrupamento do JNE a que pertence. Na impossibilidade de ver esclarecida alguma
eventual dúvida em tempo útil, deverá ser garantido aos alunos a realização do seu
exame, sendo que, caso se justifique, a ocorrência poderá ser reportada ao agrupamento
do JNE, nos termos habituais.

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ATENÇÃO – UTILIZAÇÃO DE CALCULADORAS

PROVAS E EXAMES
Sempre que os alunos se apresentem a uma prova ou a um exame com
uma calculadora cujas características técnicas não se enquadrem nas
condições previstas, levantando dúvidas quanto à legitimidade da sua
utilização, é-lhes permitido o seu uso, devendo obrigatoriamente ser
preenchido o Modelo 04/JNE.

Excecionalmente, a escola pode proceder ao empréstimo de uma


calculadora, quando possível, na situação referida ou no caso de avaria,
devendo o examinando preencher igualmente o Modelo 04/JNE, para
arquivo na escola.

Na situação em que a calculadora suscite dúvidas, é preenchido também


obrigatoriamente o Modelo 04-A/JNE, o qual é enviado, após o termo da
prova, ao agrupamento do JNE, com conhecimento à respetiva delegação
regional.

Caso se venha a confirmar o uso de calculadora com características


técnicas diferentes das previstas, a prova é anulada.

Os alunos só podem levar para a sala de prova/exame uma única


calculadora.

4.10. Os alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário que realizem provas e exames e possuam uma
calculadora suscetível de levantar dúvidas relativamente às suas características deverão, até
31 de maio, solicitar na escola a confirmação da possibilidade de utilização da mesma. Nesta
situação, o diretor deve emitir declaração, a ser entregue aos alunos, ficando uma cópia
arquivada na escola.

4.11. É permitido o uso de dicionários, nos termos definidos no artigo 32.º do Regulamento das
Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e
Secundário.

4.12. O secretariado de exames, em conjunto com o professor coadjuvante, define os


procedimentos para verificação do material a usar pelos alunos. Tal verificação deve ocorrer
antes do início da prova.

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9. CONVOCATÓRIA DOS ALUNOS

9.1. Os alunos devem apresentar-se na escola, junto à sala ou local da prova, 30 minutos antes da
hora marcada para o seu início.

9.2. A chamada faz-se pela ordem constante nas pautas referidas no n.º 3., 25 minutos antes da
hora marcada para o início da prova e devem ser seguidos os procedimentos referidos no n.º
6.10..

9.3. Na eventualidade de algum aluno se apresentar para a realização de provas ou exames sem
constar da pauta, deve ser admitido à prestação da prova, a título condicional, desde que haja
indícios de erro administrativo.

9.4. Os alunos que se apresentam na sala de realização da prova após o início do tempo
regulamentar não podem realizar a prova ou exame.

Informação Importante

Os alunos devem comparecer


30 junto à sala ou local da prova 30
min. minutos antes da hora marcada
para o seu início

A chamada é efetuada 25 minutos


25 antes da hora marcada para o
min. início da prova

Após a hora de início do tempo regulamentar da prova,


não é permitida a entrada dos alunos.

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10. IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS

10.1. Os alunos não podem prestar provas sem serem portadores do seu cartão de cidadão ou de
documento que legalmente o substitua, desde que este apresente fotografia. O cartão de
cidadão ou o documento de substituição devem estar em condições que não suscitem
quaisquer dúvidas na identificação do aluno.

10.2. Para fins de identificação dos alunos, não são aceites os recibos de entrega de pedidos de
emissão ou revalidação de cartão de cidadão. Os alunos que apresentem esse recibo são
considerados indocumentados, devendo efetuar os procedimentos referidos no n.º 10.4..

10.3. Os alunos nacionais ou estrangeiros que não disponham de cartão de cidadão emitido pelas
autoridades portuguesas podem, em sua substituição, de acordo com o n.º 10.1., apresentar
título de residência, passaporte ou documento de identificação utilizado no país de que são
nacionais ou em que residem e que utilizaram no ato de inscrição. Neste caso, devem ser
igualmente portadores do documento emitido pela escola com o número interno de
identificação que lhes foi atribuído.

10.4. Os alunos que não apresentem qualquer documento de identificação podem realizar a prova,
devendo um elemento do secretariado de exames elaborar um auto de identificação
utilizando, para o efeito, os Modelos 03/JNE, 03-A/JNE e 03-B/JNE, para os alunos que
frequentam a escola e para os alunos externos à escola ou que, apesar de frequentarem a
escola, não possam ser identificados por duas testemunhas.

10.5. No caso dos alunos que frequentam a escola, o auto (Modelo 03/JNE) é assinado por um
elemento do secretariado de exames, pelas testemunhas e pelo aluno. No caso de um aluno
menor, a situação deve ser comunicada de imediato ao encarregado de educação, o qual tem
de tomar conhecimento da ocorrência, assinando também o respetivo auto, mediante
agendamento.

10.6. No caso dos alunos externos à escola ou que, apesar de frequentarem a escola, não possam
ser identificados por duas testemunhas, o auto (Modelo 03-A/JNE e 03-B/JNE) é assinado
pelo coordenador do secretariado de exames e pelo aluno, que deve apor, igualmente, a
impressão digital do indicador direito. No caso de um aluno menor, a situação deve ser
comunicada de imediato ao encarregado de educação, o qual toma conhecimento da
ocorrência, assinando também o respetivo auto.

10.7. Nos dois dias úteis seguintes ao da realização da prova, os alunos referidos no número
anterior, acompanhados dos respetivos encarregados de educação, quando menores, devem
comparecer na escola, com o documento de identificação, e apor novamente a sua impressão

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digital do indicador direito sobre o auto elaborado no dia da prova, sob pena de anulação da
mesma.

10.8. Qualquer dúvida que surja no processo de identificação dos alunos deve o diretor da escola
contactar de imediato a Comissão Permanente do JNE.

10.9. No caso de não se verificar a confirmação da identidade do aluno no prazo estabelecido e se


a prova já tiver sido enviada ao agrupamento do JNE, para classificação, o diretor deve
informar o respetivo responsável do agrupamento do JNE.

11. DISTRIBUIÇÃO DAS FOLHAS DE RESPOSTA

11.1. Terminada a chamada e atribuídos os lugares, os professores responsáveis pela vigilância


devem distribuir o papel de prova nas disciplinas em que a prova não é resolvida no próprio
enunciado.

11.2. Aos alunos não é permitido escrever nas folhas de resposta, antes da distribuição dos
enunciados das provas, à exceção do preenchimento do respetivo cabeçalho.

11.3. Nos exames finais nacionais das disciplinas de Desenho A (706) e de Geometria Descritiva A
(708), deve ter-se em conta que, em cada folha de prova, apenas pode ser resolvido um único
exercício, não devendo, em caso algum, ser utilizado o verso da respetiva folha. Estas provas
são realizadas em folhas de prova específicas (Modelos 0401 e 0411, da EMECI),
apresentando, no topo das mesmas, a designação da respetiva disciplina.

11.4. Nos exames finais nacionais referidos no n.º 11.3. têm de ser distribuídas folhas de prova
correspondentes ao número de itens da respetiva prova, tendo os alunos de preencher o
cabeçalho de todas as folhas que lhes foram entregues, sendo remetido ao agrupamento do
JNE todas as folhas de prova, incluindo as folhas que têm apenas o cabeçalho preenchido
pelos alunos.

12. PREENCHIMENTO DO CABEÇALHO DA PROVA

12.1. No cabeçalho das folhas de resposta, o aluno deve escrever:

a) Na parte destacável:

↘ O seu nome completo, de forma legível e sem abreviaturas;

↘ O número do cartão de cidadão ou número interno;

↘ Assinatura, conforme o cartão de cidadão ou documento de identificação equivalente;

↘ A designação e o código da prova que se encontra a realizar como, por exemplo, prova

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de Português (639) ou prova de Matemática B (735);

↘ Ano de escolaridade e fase.

b) Na parte fixa:

↘ Novamente, a designação e o código da prova que se encontra a realizar;

↘ O ano de escolaridade e fase;

↘ Versão 1 ou 2, no caso das provas do quadro referido no n.º 6.4., conforme enunciado
distribuído;

↘ No final da prova, o número de páginas utilizadas na sua realização.

12.2. Caso haja rasura no preenchimento dos itens referidos no número anterior, especialmente
nas situações em que o aluno já tenha registado respostas a questões da prova, a folha não
deverá ser substituída, sendo a alteração registada de modo legível. Esta alteração deve
também ser claramente identificada no reverso da parte destacável do cabeçalho, sendo
neste local apostas as assinaturas de, pelo menos, um professor vigilante e do aluno. Por
exemplo: Rasurei o número de cartão de cidadão, devendo ler-se……….., a que se seguem as
assinaturas.

12.3. Nas provas de equivalência à frequência realizadas no próprio enunciado da prova, este
deverá estar preparado para garantir o respetivo anonimato, sendo necessário introduzir um
cabeçalho e um talão destacável.

12.4. Nas provas finais de ciclo realizadas no próprio enunciado da prova, os alunos devem
preencher os dados identificados no 12.1. com as devidas adequações.

12.5. Os alunos referidos no n.º 10.3. (nacionais ou estrangeiros) devem registar o número interno
de identificação que lhes foi atribuído.

ATENÇÃO
Se não for indicada a versão (versão 1 ou versão 2) no cabeçalho da
folha de prova são classificadas com zero (0) pontos todas as
respostas aos itens de seleção, conforme indicação nas instruções
de cada uma das provas.

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Folha de prova dos exames finais nacionais do ensino secundário

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Folha de prova dos exames finais nacionais de Matemática A (635), Matemática B (735) e MACS (835)

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Folha de rosto das provas finais do ensino básico

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13. ADVERTÊNCIAS AOS ALUNOS

Os professores responsáveis pela vigilância devem, depois de distribuídos pelos seus lugares e antes do
início da prova, avisar os alunos do seguinte:

a) Não é permitido escrever o nome em qualquer outro local das folhas de resposta, para
além do mencionado no n.º 12.;

b) Não é permitido escrever comentários despropositados ou descontextualizados, nem


mesmo invocar matéria não lecionada ou outra particularidade da sua situação escolar;

c) Só é permitido usar caneta/esferográfica de tinta azul ou preta indelével;

d) Não é permitido utilizar fita ou tinta corretora para correção de qualquer resposta, devendo
riscar, em caso de engano;

e) Não é permitida a partilha de material durante a realização da prova e exame;

f) Não é permitido escrever nas margens da prova nem nos campos destinados às cotações;

g) Na prova final de Matemática (92) do ensino básico, só é permitido utilizar lápis nos itens
para os quais está expressamente previsto na Informação-prova do IAVE. Nos exames de
Matemática A (635), Matemática B (735) e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (835),
a utilização do lápis só é permitida nos itens que envolvem construções que impliquem a
utilização de material de desenho, devendo o resultado final ser apresentado a tinta;

h) As provas ou parte de provas realizadas a lápis, sem indicação expressa, não são
consideradas para classificação;

i) Só é permitida a expressão em língua portuguesa nas respostas às questões das provas e


exames, excetuando-se, obviamente, as disciplinas de língua estrangeira;

j) Só é permitida a consulta de dicionários nos termos definidos no artigo 32.º do


Regulamento das Provas de Avaliação Externa e de Equivalência à Frequência do Ensino
Básico e do Ensino Secundário;

k) Não é permitido abandonar a sala antes de terminado o tempo regulamentar da prova;

l) Não é permitida a ingestão de alimentos, à exceção de água, durante a realização das


provas e exames (sem prejuízo do determinado para os alunos a quem são aplicadas
adaptações nos termos do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua
redação atual, alunos com problemas de saúde, bem como aos alunos com incapacidades
físicas temporárias, desde que expressamente autorizadas);

m) As folhas de rascunho não são recolhidas, pois não são enviadas para classificação.

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18. SUBSTITUIÇÃO DAS FOLHAS DE RESPOSTA

18.1. Os alunos podem riscar respostas ou parte de respostas que não queiram ver consideradas
na classificação, sem necessidade de substituição da folha de prova.

18.2. As folhas de prova não deverão ser, por princípio, substituídas. Em caso de força maior que
possa implicar a transcrição de alguma folha de prova, por exemplo, mancha ou rasgão
significativos, deve o facto, de imediato, ser comunicado ao secretariado de exames, sendo
os itens transcritos para nova folha, após o final da prova.

18.3. As folhas inutilizadas provenientes das situações descritas nos n.ºs 18.1 e 18.2 são entregues
no secretariado de exames, conjuntamente com as provas recolhidas, não seguindo, em caso
algum, para classificação, ficando arquivadas na escola.

19. DESISTÊNCIA DE REALIZAÇÃO DA PROVA

19.1. Em caso de desistência de realização da prova, não deve ser escrita pelo aluno qualquer
declaração formal de desistência, nem no papel da prova nem em qualquer outro suporte.

19.2. O aluno não pode abandonar a sala antes do final do tempo de duração da prova.

19.3. A prova é enviada ao agrupamento do JNE, para classificação, ainda que tenha só os
cabeçalhos preenchidos.

20. ABANDONO NÃO AUTORIZADO DA SALA

20.1. Se, apesar de advertido, algum aluno abandonar a sala antes do final do tempo regulamentar
da prova, os professores vigilantes, através do secretariado de exames, devem comunicar
imediatamente o facto ao diretor da escola.

20.2. O diretor toma as medidas adequadas para impedir a divulgação da prova, não permitindo,
nomeadamente, que o aluno leve consigo o enunciado, a folha de resposta e o papel de
rascunho e assegurando que aquele, em caso algum, volte a entrar na sala de realização da
prova.

20.3. Na situação mencionada no n.º 20.1., a prova é anulada pelo diretor, ficando em arquivo na
escola, para eventuais averiguações.

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22.2. As folhas de rascunho não são recolhidas, já que em caso algum podem ser objeto de
classificação.

23. IRREGULARIDADES E FRAUDES

Na ocorrência de quaisquer irregularidades ou fraudes são aplicáveis os artigos n.ºs 33.º e 34.º do
Regulamento das Provas de Avaliação Externa dos Ensinos Básico e Secundário.

26. REALIZAÇÃO DA COMPONENTE ORAL DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS E DE PLNM

26.19. A avaliação da componente oral é calendarizada a nível regional e é da responsabilidade do


respetivo agrupamento do JNE, em articulação com as escolas, tem a duração máxima de
15 minutos, independentemente do número de alunos que interagem em cada oral.

26.23. Os alunos apresentam-se 20 minutos antes do início da sessão junto da sala de espera.

26.25. Os alunos deverão aguardar na sala de espera até que sejam chamados pelo elemento do
secretariado de exames, que os acompanhará à sala de realização da componente oral,
assinando a sua presença em documento próprio.

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CAPÍTULO III – REAPRECIAÇÃO E RECLAMAÇÃO DAS PROVAS E EXAMES

ATENÇÃO

O Processo de reapreciação é realizado na Plataforma de


Reapreciação de Provas e Exames (RPE), com exceção dos
exames de Desenho A (706) e Geometria Descritiva A (708) e,
ainda, das provas de equivalência à frequência de Educação
Visual (03 e 14).

45. COMPETÊNCIA PARA A REAPRECIAÇÃO DE PROVAS


45.1. É da competência do JNE a reapreciação das seguintes provas e exames:

a) Provas finais do ensino básico;


b) Exames finais nacionais do ensino secundário;
c) Exames a nível de escola de línguas estrangeiras equivalentes a exames finais nacionais;
d) Provas de equivalência à frequência;
e) Provas a nível de escola.

45.2. No âmbito dos processos de reapreciação e de reclamação deve ser observado o determinado
no Capítulo VI do Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência
à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário.

46. PROVAS PASSÍVEIS DE REAPRECIAÇÃO


46.1. É admitida a reapreciação das provas finais, dos exames finais nacionais, dos exames a nível
de escola de línguas estrangeiras equivalentes a exames finais nacionais, das provas de
equivalência à frequência e das provas a nível de escola de cuja resolução haja registo escrito
em suporte papel, suporte digital ou produção de trabalho bidimensional ou tridimensional.

46.2. Quando a prova, para além da resolução escrita, incluir a observação do desempenho de
outras competências, nomeadamente componente prática ou componente de produção e
interação orais, só é passível de reapreciação a parte escrita.

46.3. Têm legitimidade para requerer a reapreciação das provas o encarregado de educação ou o
próprio aluno, quando maior de idade.

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47. EFEITOS DA APRESENTAÇÃO DO PEDIDO
47.1. A formalização do pedido de reapreciação de uma prova implica a suspensão da classificação
que fora inicialmente atribuída, sem prejuízo da sua utilização, a título provisório, para efeitos
de apresentação do processo de candidatura ao ensino superior, no caso dos alunos do
ensino secundário.

47.2. A classificação que resultar do processo de reapreciação é aquela que passa a ser
considerada para todos os efeitos, ainda que inferior à inicial, sem prejuízo do estabelecido
no número seguinte.

47.3. A classificação final da reapreciação pode ser inferior à classificação atribuída aquando da
classificação da prova, não podendo, no entanto, implicar em caso algum, a reprovação do
aluno quando este já tiver sido aprovado com base na classificação inicial, caso em que a
classificação final da reapreciação será a mínima necessária para garantir a aprovação.

48. FASES DO PROCESSO


No processo de reapreciação há a considerar duas fases distintas:

a) A consulta das provas, que se destina a permitir que o aluno possa conhecer a
classificação que foi atribuída a cada questão da prova;

b) A reapreciação propriamente dita, que tem início quando o aluno, após a consulta da
prova, entende prosseguir o processo de reapreciação e, por esse motivo, apresenta o
requerimento de reapreciação e a alegação.

49. PEDIDO DE CONSULTA DA PROVA


49.1. O requerimento para consulta da prova (Modelo 09/JNE) em formato pdf editável,
disponibilizado nas páginas eletrónicas das escolas, deve ser descarregado, preenchido e
enviado para o correio eletrónico disponibilizado pela escola, pelo encarregado de educação
ou pelo próprio aluno, quando maior, e deve ser dirigido ao diretor da escola.

49.2. O requerimento é enviado/apresentado no próprio dia e no dia útil seguinte ao da publicação


da respetiva classificação, servindo este de recibo a devolver ao requerente.

49.3. Os encarregados de educação dos alunos filhos de profissionais itinerantes, que pretendam
solicitar a reapreciação das provas e exames, devem fazê-lo através da escola de matrícula
do seu educando.

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50. REALIZAÇÃO DA CONSULTA
50.1. No prazo máximo de um dia útil, após o prazo referido no número anterior, devem ser
facultados aos alunos as cópias da prova realizada, incluindo o documento classificação de
itens de prova, se aplicável, em suporte digital (formato pdf) ou em suporte papel, mediante
o pagamento do valor das fotocópias habitualmente cobrado.

50.2. A consulta do original da prova só pode ser efetuada na presença do diretor, subdiretor,
adjunto do diretor ou do coordenador do secretariado de exames.

51. FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO


51.1. Os modelos referentes ao processo de reapreciação devem, preferencialmente, ser
preenchidos em formato digital, disponíveis em https://www.dge.mec.pt/modelos, a
disponibilizar pelas escolas nas suas páginas eletrónicas, sendo descarregados, preenchidos
e enviados para o correio eletrónico disponibilizado pelas escolas, para posteriormente serem
assinados para apresentação na escola.

51.2. O requerimento deve ser formalizado, nos dois dias úteis seguintes ao prazo mencionado no
n.º 50.1., através do Modelo 11/JNE, dirigido ao Presidente do JNE.

51.3. A validação do Modelo 11/JNE é formalizada mediante assinatura do modelo e respetivo


pagamento.

51.4. O pedido de reapreciação é acompanhado de alegação justificativa, a apresentar no Modelo


11-A/JNE.

51.5. Quando a alegação não for redigida no Modelo 11-A/JNE, deve ser anexada ao referido
modelo, o qual serve de folha de rosto.

51.6. Se a reapreciação incidir exclusivamente sobre erro na soma das cotações e ou erro na
atribuição da classificação aos itens de seleção, o requerente deve apresentar o Modelo
10/JNE devidamente preenchido, não havendo neste caso lugar a alegação nem sendo devido
o depósito de qualquer quantia.

52. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO NA ESCOLA


52.1. Cada pedido de reapreciação dá origem à organização de um processo em suporte digital
(formato pdf), que deverá ser submetido na plataforma eletrónica Reapreciação de Provas e
Exames (RPE), ou em suporte papel, quando aplicável, sendo constituído por:

a) Alegação justificativa Modelo 11-A/JNE;

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b) Cópia digital da prova realizada pelo aluno no caso de submissão na plataforma RPE,
sem o talão destacável, que fica guardado na escola, com o número confidencial de
escola tapado com tinta preta, de forma a ficar completamente ilegível ou o original da
prova realizada pelo aluno, quando aplicável;

c) Enunciado da prova e critérios de classificação, sem identificação da escola, quando se


tratar de provas de equivalência à frequência e provas a nível de escola, incluindo a
transcrição de ficheiro áudio, caso se aplique;

d) É entregue presencialmente no agrupamento do JNE o original das provas de


equivalência à frequência de Educação Visual (03 e 14), realizadas no modelo 0406 da
EMECI, e o original dos exames finais nacionais de Desenho A (706) e de Geometria
Descritiva A (708), realizados nos modelos 0401 e 0411 da EMECI, respetivamente,
acompanhados do Modelo 12/JNE.

52.2. O processo é organizado de forma a garantir rigorosamente o anonimato do aluno.

52.3. O original do requerimento da reapreciação fica arquivado na escola.

53. ENVIO DOS PROCESSOS AO AGRUPAMENTO DO JNE


53.1. Os processos devem ser submetidos na Plataforma de Reapreciação de Provas e Exames
(RPE), a disponibilizar no link https://area.dge.mec.pt/jnerpcbas/ para as provas do ensino
básico e no link https://area.dge.mec.pt/jnerpcsec/ para as provas do ensino secundário,
logo que estejam devidamente organizados.

53.2. As provas mencionadas na alínea d) do n.º 52.1. deverão ser entregues no agrupamento do
JNE pelo diretor da escola ou por professor devidamente credenciado, em envelopes
separados, que são identificados, no exterior, com a etiqueta do Modelo 07/JNE e
acompanhados da guia de entrega Modelo 13/JNE, extraídos dos programas ENEB/ENES.

53.3. A submissão na Plataforma ou a entrega dos processos no agrupamento do JNE deve ser
efetuada logo que a sua organização esteja concluída, sempre até ao dia útil seguinte ao prazo
referido no n.º 51.2., tendo em consideração os curtos prazos disponíveis para a distribuição
das provas pelos professores relatores.

54. PROFESSORES RELATORES


54.1. Os professores relatores são designados pelo responsável do agrupamento do JNE de entre
os professores classificadores que integram as bolsas.

Norma 02/JNE/2024 - Instruções: realização | classificação | reapreciação| reclamação


54.2. Os professores relatores devem ter classificado provas da fase a que refere a respetiva
reapreciação, mas não as provas que lhe foram atribuídas.

54.3. Sempre que necessário, os professores relatores devem comunicar com um supervisor do
IAVE.

54.4. O agrupamento do JNE envia as provas aos professores relatores para reapreciação, via
plataformas RPE, quando aplicável.

54.5. Os professores relatores devolvem as provas reapreciadas e restante documentação ao


agrupamento do JNE, via plataformas RPE, quando aplicável, dentro do prazo definido pelo
respetivo responsável.

55. PROCEDIMENTOS A ADOTAR PELA ESCOLA APÓS O PROCESSO DE REAPRECIAÇÃO


55.1. Os processos de reapreciação submetidos nas plataformas RPE são devolvidos às escolas
pela mesma via, dos quais devem constar as provas reapreciadas, as alegações justificativas,
os pareceres dos relatores, as grelhas de classificação e as atas de homologação.

55.2. Para as provas mencionadas na alínea d) do n.º 52.1., o diretor da escola ou professor
devidamente credenciado faz o levantamento no agrupamento do JNE de todos os processos
de reapreciação, dos quais devem constar as provas reapreciadas, as alegações justificativas,
os pareceres dos relatores, as grelhas de classificação e as atas de homologação.

55.3. Desvendado o anonimato das provas, o diretor da escola autoriza a afixação dos resultados
da reapreciação, nas datas fixadas no calendário de provas e exames, constituindo este o
único meio oficial de comunicação destas informações aos interessados.

55.4. Compete ainda ao diretor da escola, através do coordenador do secretariado de exames,


assegurar a repetição dos procedimentos definidos no n.º 44., de forma a atualizar os dados
em função das classificações da reapreciação e ordenar o envio, por correio eletrónico, desses
dados ao JNE – programas ENEB e ENES.

55.5. As escolas têm de retirar os processos de reapreciação das plataformas RPE e arquivá-los em
formato digital, nas datas previstas no Manual da RPE.

56. RECLAMAÇÃO
56.1. O requerimento da reclamação deve ser formulado no Modelo 14/JNE e a fundamentação
deve ser exarada no Modelo 14-A/JNE, sendo apresentado na escola onde foi realizada a
prova, nos dois dias úteis seguintes ao da afixação dos resultados da reapreciação.

56.2. Para efeitos de reclamação, devem ser facultadas ao interessado fotocópias das diferentes

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peças do processo – nomeadamente, dos pareceres dos professores relatores e das grelhas
de classificação, em suporte digital (formato pdf) ou em suporte papel, mediante o pagamento
do valor das fotocópias habitualmente cobrado.

56.3. Os modelos referidos no n.º 56.1 devem, preferencialmente, ser preenchidos em formato
digital, disponíveis em https://www.dge.mec.pt/modelos, sendo depois assinados para
apresentação na escola.

57. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO


57.1. À exceção do disposto no n.º 57.4., todos os processos de reclamação são submetidos na
Plataforma de Reclamação de Provas e Exames (REC), disponível em
https://area.dge.mec.pt/jnerec/ .

57.2. Compete ao diretor da escola submeter na plataforma REC as reclamações do resultado da


reapreciação, no próprio dia ou no dia seguinte ao da respetiva entrada nos serviços de
administração escolar.

57.3. Cada pedido de reclamação do resultado da reapreciação dá origem à organização de um


processo em suporte digital (formato pdf), que deverá ser submetido na plataforma REC, ou
em suporte papel, quando aplicável, sendo constituído pelos seguintes documentos:

a) O requerimento do interessado devidamente preenchido, sem ocultação dos dados


identificativos, Modelo 14/JNE;

b) A fundamentação da reclamação, Modelos 14-A/JNE;

c) O original da prova;

d) O talão destacável (separado da prova);

e) O enunciado da prova e os critérios de classificação, no caso de exames a nível de escola


de línguas estrangeiras equivalentes a exames finais nacionais, de prova de equivalência
à frequência e de provas a nível de escola, sem identificação da escola;

f) A Informação-Prova dos exames a nível de escola de línguas estrangeiras equivalentes a


exames finais nacionais, das provas de equivalência à frequência ou das provas a nível
de escola, quando aplicável, sem identificação da escola;

g) Transcrição do teor dos ficheiros áudio da componente de compreensão do oral, no caso


de provas elaboradas pela escola;

h) A alegação justificativa da reapreciação;

i) As grelhas e os pareceres dos professores relatores;

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j) A ata de homologação do resultado de reapreciação.

57.4. São enviadas, por via postal, ao Presidente do JNE (Avenida 24 de Julho, n.º 140, 6.º andar – 1399-
025 LISBOA) as reclamações do resultado da reapreciação, no próprio dia ou no dia seguinte ao
da respetiva entrada nos serviços de administração escolar, das provas de equivalência à
frequência de Educação Visual (03 e 14), realizadas no modelo 0406 da EMECI, e o original dos
exames finais nacionais de Desenho A (706) e de Geometria Descritiva A (708), realizados nos
modelos 0401 e 0411 da EMECI, respetivamente, acompanhados de toda a documentação
referida no n.º 57.3 .

58. CONCLUSÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO

58.1. O Presidente do JNE decide e comunica, via plataforma REC, o resultado do processo de
reclamação à escola, a qual deve dar, de imediato, conhecimento ao encarregado de
educação ou aluno, quando maior.
58.2. Toda a documentação inerente ao processo de reclamação é enviada ao diretor da escola,
pelo Presidente do JNE, via plataforma REC, no prazo máximo de trinta dias úteis, contados a
partir da data da apresentação da reclamação na escola.
58.3. Os processos de reclamação das provas referidas no n.º 57.4. são devolvidos pelo Presidente
do JNE, ao diretor da escola, por via postal, com toda a documentação inerente ao processo,
no prazo máximo de trinta dias úteis, contados a partir da data da apresentação da
reclamação na escola.
58.4. Os resultados dos processos de reclamação a que se refere o número anterior são enviados,
via e-mail, pelo Presidente do JNE à escola, a qual deve dar, de imediato, conhecimento ao
encarregado de educação ou aluno, quando maior.
58.5. O diretor nomeia responsáveis pela repetição dos procedimentos definidos no n.º 44., de
forma a atualizar os dados em função do resultado da reclamação e enviar nova remessa de
dados, por correio eletrónico, com a maior urgência, ao responsável do agrupamento do JNE.
58.6. As escolas têm de retirar os processos de reclamação da plataforma REC e arquivá-los em
formato digital, nas datas previstas no Manual da REC.
58.7. Por solicitação do requente, a escola tem de disponibilizar cópia, em suporte digital (formato
pdf) ou em suporte papel, do parecer e da grelha do especialista que analisou o processo de
reclamação.

A articulação das escolas com o JNE faz-se, privilegiadamente, entre o diretor da


escola ou o coordenador do secretariado de exames e o responsável do
agrupamento do JNE.

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