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Atenção ALUNOS e

ENCARREGADOS de EDUCAÇÃO
provas e exames

AVALIAÇÃO

Certificar com Equidade

extrato da

NORMA 02/JNE/2015
Instruções para Realização | Classificação |
Reapreciação | Reclamação
Provas e Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário
Para a divulgação junto dos alunos e respetivos encarregados de educação se afixa
neste local, um resumo das instruções que contêm o essencial para completa informação
dos interessados.
Neste resumo inserem-se os pontos 3.6, 4, 6.8, 6.9, 6.10, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 19,
20, 21, 22 e 23, e 25.6., 25.7., desta norma, bem como todo o Capítulo III - Reapreciação
das Provas e Exames.

3. PAUTAS DE CHAMADA E DE CLASSIFICAÇÃO - PROVAS A REALIZAR PELOS ALUNOS


3.6 As pautas são afixadas na escola, com a antecedência de pelo menos 48 horas,
relativamente ao início das provas, delas constando o dia, a hora e a sala onde os candidatos realizam
a prova.
Apela-se aos Sr.s encarregados de educação a consulta das pautas, a fim de relembrar os seus
educandos da sala que lhes está destinada, para que estes se desloquem para a escola com a menor
ansiedade possível.

4. MATERIAL ESPECÍFICO AUTORIZADO


4.1 Relativamente às provas finais do 1.º ciclo, cada escola deve providenciar material para
fornecer aos alunos, em caso de necessidade, nomeadamente:
Português Matemática
Canetas ou esferográficas de Canetas e esferográficas de tinta indelével azul ou preta, lápis,
tinta indelével azul ou preta. borrachas, apara-lápis, réguas graduadas e compassos.
4.2 Nas provas finais de Português e Matemática dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico as
respostas são dadas no próprio enunciado.
4.3 As folhas de prova a utilizar na prova final do 3.º ciclo de Português e de Matemática, nos
exames finais nacionais do ensino secundário, nas provas/exames a nível de escola e nas provas de
equivalência à frequência são de modelo próprio da Editorial do Ministério da Educação e Ciência
(EMEC).
4.4 As folhas de prova são enviadas às escolas pela EMEC, em quantidade adequada ao
número de alunos que aí prestam provas.
4.5 As folhas de prova a utilizar nas provas de equivalência à frequência, que não sejam
realizadas no próprio enunciado, têm de ser requisitadas à EMEC.
4.6 O papel de rascunho (formato A4) é fornecido pela escola devidamente carimbado, sendo
datado e rubricado por um dos professores vigilantes. O papel de rascunho não pode ser entregue ao
examinando antes da distribuição dos enunciados.
4.7 Durante a realização das provas e exames os alunos apenas podem usar o material
autorizado nas Informações Prova Final/Exame, da responsabilidade do IAVE, nas Informações-Prova
Final/Exames a nível de escola e nas Informações-Prova de equivalência à frequência, da
responsabilidade da escola, devendo cada aluno, na sala de exame, utilizar apenas o seu material.
4.8 As Informações-Prova/Exame devem ser afixadas, com a devida antecedência, para
conhecimento dos alunos e encarregados de educação.

NORMA 02/JNE/2015 Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação ~2~ ALUNOS_EE


4.9 Relativamente às máquinas de calcular deve ter-se em atenção o seguinte:
a) Nas provas finais de Matemática dos 2.º e 3.º ciclos, só são autorizadas as calculadoras
que respeitem as características técnicas previstas nas respetivas Informações-Prova final de ciclo, e
estejam devidamente identificadas com o nome do aluno.
b) Nos exames finais nacionais de Matemática A (635), Matemática B (735), Matemática
Aplicada às Ciências Sociais (835) e Física e Química A (715) só são autorizadas as calculadoras que
respeitem as características técnicas previstas no ofício circular S-DGE/2014/4768, de 4 de dezembro.
Este ofício circular deve ser afixado na escola, já que é seu objetivo apoiar os candidatos e os
professores coadjuvantes, constituindo uma referência dos modelos mais comuns existentes em
Portugal que obedecem às condições exigidas.
c) Nos exames finais nacionais de Economia A (712) e Geografia A (719) só podem ser
utilizadas calculadoras não alfanuméricas e não programáveis.

ATENÇÃO - CALCULADORAS
PROVAS FINAIS DE CICLO DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS
 Sempre que os alunos se apresentem a provas final de ciclo ou exame final nacional
com uma calculadora cujas características técnicas não se enquadrem nas condições
previstas, levantando dúvidas quanto à legitimidade da sua utilização, é-lhes
permitido o seu uso, devendo obrigatoriamente ser preenchido o Modelo 03/JNE.
 Excecionalmente, a escola pode proceder ao empréstimo de uma calculadora,
quando possível, na situação referida ou no caso de avaria, devendo o examinando
preencher igualmente o Modelo 03/JNE, para arquivo na escola.
 Na situação em que a calculadora suscite dúvidas, o Modelo 03/JNE é enviado ao
responsável do agrupamento de exames, após o termo da prova, que, por sua vez, o
remete à Comissão Permanente do JNE, para análise e decisão final, informando
simultaneamente a delegação regional do JNE deste procedimento.
 Caso se venha a confirmar o uso de máquina calculadora com características
técnicas diferentes das previstas, a prova de exame é anulada.
Os alunos só podem levar para a sala de exame uma única calculadora.

4.10 Todo o aluno que se candidate a provas e exames e possua uma máquina calculadora que
seja suscetível de levantar dúvidas relativamente às suas características deverá, até 15 de maio, no
caso do 2.º ciclo e até 5 de junho, no caso do 3.º ciclo e secundário, impreterivelmente, solicitar, na
escola onde realiza as provas, a confirmação da possibilidade de utilizar a. Nesta situação, o diretor
deve emitir declaração a ser entregue ao aluno, ficando uma cópia arquivada na escola.
4.11 É permitido o uso de dicionários nos termos definidos nos n.os 3 e 4 do artigo 36.º do
Regulamento das Provas e Exames do Ensino Básico e Secundário e nas Informações-Prova/Exame.
4.12 O secretariado de exames, em conjunto com o professor coadjuvante, define os
procedimentos para verificação do material a usar pelos alunos. Tal verificação deve ocorrer, sempre
que possível, antes do início da prova, salvaguardando o caso dos alunos referidos no n.º 11.1 em que
essa verificação decorre com a maior brevidade, após a sua entrada na sala de exames.

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6. SALAS E VIGILÂNCIA
6.8. Para a realização das provas de exame, os alunos não podem ter junto de si quaisquer
suportes escritos não autorizados como, por exemplo, livros, cadernos, ou folhas nem quaisquer
sistemas de comunicação móvel como computadores portáteis, aparelhos de vídeo ou áudio, incluindo
telemóveis, relógios com comunicação wireless, bips, etc.. Os objetos não estritamente necessários
para a realização da prova como mochilas, carteiras, estojos, etc. devem ser recolhidos por elementos
da escola ou colocados junto à secretária dos professores vigilantes sendo que os equipamentos de
comunicação deverão aí ser colocados devidamente desligados.

Qualquer telemóvel ou outro meio de comunicação móvel que seja detetado na


posse de um aluno, quer esteja ligado ou desligado, determina a anulação da prova
pelo diretor da escola.

6.9 Durante o 3.º período o diretor da escola comunica, obrigatoriamente, por escrito aos
encarregados de educação ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de estes não serem
portadores de telemóveis (ou outro equipamento proibido) no dia de realização das provas e exames,
tendo em conta a possibilidade de inadvertidamente se esquecerem destes equipamentos na sua
posse durante a realização das provas e exames, o que, obrigatoriamente, leva à sua anulação. Esta
informação deve também ser afixada em local bem visível da escola, bem como ser transmitida a
todos os alunos que realizam provas e exames pelos respetivos professores titulares de turma ou
diretores de turma.
6.10 Antes do início das provas e exames, durante o período de chamada dos alunos e
imediatamente antes da sua entrada na sala de prova, os professores vigilantes devem solicitar aos
alunos que efetuem uma auto verificação cuidada a fim de se assegurarem de que possuem o
material necessário para a realização da prova, e que não possuem qualquer material ou equipamento
não autorizado, em particular telemóveis. Ainda assim, para acautelar qualquer esquecimento, os
alunos assinam, já nos respetivos lugares, o Modelo 14/JNE, confirmando que efetuaram a
verificação referida.

9. CONVOCATÓRIA DOS ALUNOS


9.1. Os alunos devem apresentar-se no estabelecimento de ensino 30 minutos antes da hora
marcada para o início da prova.
9.2. A chamada faz-se pela ordem constante nas pautas, 15 minutos antes da hora marcada
para o início da prova e devem ser seguidos os procedimentos referidos no n.º 6.10.
9.3. Na eventualidade de algum aluno se apresentar a exame sem constar da pauta e a situação
indiciar erro administrativo, deve ser sempre admitido à prestação da prova, a título condicional,
procedendo-se de imediato à clarificação da sua situação escolar.

10. IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS


10.1. Os alunos não podem prestar provas sem serem portadores do seu Cartão de
Cidadão/Bilhete de Identidade ou de documento que legalmente o substitua, desde que apresente
fotografia. O Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade ou o documento de substituição devem estar
em condições que não suscitem quaisquer dúvidas na identificação do aluno.

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10.2. Para fins de identificação dos alunos não são aceites os recibos de entrega de pedidos de
emissão de cartão de cidadão, nem fotocópias. Os alunos que apresentem este documento são
considerados indocumentados, devendo efetuar os procedimentos referidos no n.º 10.4.
10.3. Os alunos nacionais ou estrangeiros que não disponham de cartão de cidadão/bilhete de
identidade, emitido pelas autoridades portuguesas, podem, em sua substituição, apresentar título de
residência, passaporte ou documento de identificação utilizado no país de que são nacionais ou em
que residem e que utilizaram no ato de inscrição. Neste caso, devem ser igualmente portadores do
documento emitido pela escola com o número interno de identificação que lhes foi atribuído.
10.4. Os alunos indocumentados podem realizar a prova, devendo um elemento do secretariado
de exames elaborar um auto de identificação do aluno utilizando para o efeito o Modelo 01/JNE e 01-
A/JNE, respetivamente, para os alunos que frequentam a escola e para os alunos externos à escola
ou que, apesar de frequentarem a escola, não possam ser identificados por duas testemunhas.
10.5. No caso dos alunos que frequentam a escola, o auto (Modelo 01/JNE) é assinado por um
elemento do secretariado de exames, pelas testemunhas e pelo aluno. No caso de um aluno menor, a
situação deve ser comunicada de imediato ao encarregado de educação, o qual tem de tomar
conhecimento da ocorrência, assinando também o respetivo auto.
10.6. No caso dos alunos externos à escola, o auto (Modelo 01-A/JNE) é assinado por um
elemento do secretariado de exames e pelo aluno, que deve apor, igualmente, a impressão digital do
indicador direito. No caso de um aluno menor, a situação deve ser comunicada de imediato ao
encarregado de educação, o qual toma conhecimento da ocorrência, assinando também o respetivo
auto.
10.7. Nos dois dias úteis seguintes ao da realização da prova, os alunos referidos no número
anterior, acompanhados dos respetivos encarregados de educação, quando menores, devem
comparecer na escola, com o documento de identificação, e apor novamente a sua impressão digital
do indicador direito sobre o auto elaborado no dia da prova, sob pena de anulação da mesma.
10.8. Qualquer dúvida que surja no processo de identificação dos alunos deverá a escola
contactar de imediato a Comissão Permanente do JNE.
10.9. No caso de não se verificar a confirmação da identidade do aluno no prazo estabelecido e
se a prova já tiver sido enviada ao agrupamento de exames, para classificação, a escola deve
solicitar, de imediato, ao responsável do agrupamento de exames que proceda à anulação da prova.

11. ATRASO NA COMPARÊNCIA DE ALUNOS


11.1. O atraso na comparência dos alunos às provas não pode ultrapassar os 15 minutos, após a
hora do início das mesmas. A estes alunos não é concedido nenhum prolongamento especial, pelo
que terminam a prova ao mesmo tempo dos restantes.
11.2. Os alunos referidos no número anterior devem, obrigatoriamente, realizar todos os
procedimentos de identificação e, em particular, a verificação referida no n.º 6.10.
11.3. Após os 15 minutos estabelecidos no número anterior, um dos professores responsáveis
pela vigilância deve assinalar na pauta os alunos que não compareceram à prova.

12. DISTRIBUIÇÃO DAS FOLHAS DE RESPOSTA


12.1. Terminada a chamada e atribuídos os lugares, os professores responsáveis pela vigilância
devem distribuir o papel de prova nas disciplinas em que a prova não é resolvida no próprio
enunciado.

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12.2. Aos alunos não é permitido escrever nas folhas de resposta antes da distribuição dos
enunciados das provas, à exceção do preenchimento do respetivo cabeçalho.
12.3. Nos exames finais nacionais das disciplinas de Geometria Descritiva A (708) e Desenho A
(706) deve ter-se em conta que, em cada folha de prova, apenas pode ser resolvido um único
exercício, não devendo, em caso algum, ser utilizado o verso da respetiva folha. Estas provas são
realizadas em folhas de prova específicas (Modelos 411 e 401, da EMEC), apresentando, no topo das
mesmas, a designação da respetiva disciplina.
12.4. Nas provas finais do 1.º e 2.º ciclo, as respostas são dadas no próprio enunciado, pelo que
o cabeçalho é preenchido depois da abertura dos sacos (cf. N.º 17).

13. PREENCHIMENTO DO CABEÇALHO DO PAPEL DE PROVA


13.1. No cabeçalho das folhas de resposta, o aluno deve inscrever:
a) Na parte destacável:
- O seu nome completo, de forma legível e sem abreviaturas;
- O número do cartão de cidadão/bilhete de identidade e respetivo local de emissão, no caso de
ser portador deste tipo de documento;
- Assinatura, conforme o cartão de cidadão/bilhete de identidade;
- A designação e o código da prova que se encontra a realizar – exemplos: prova de Português
(91), ou prova de Matemática B (735);
- Ano de escolaridade, fase;
- O nome do estabelecimento de ensino em que se encontra a realizar a prova.
b) Na parte fixa:
- Novamente a designação e o código da prova que se encontra a realizar;
- O curso do ensino secundário (quando aplicável);
- O ano de escolaridade e a fase;
- No final da prova, o número de páginas utilizadas na sua realização;
- Versão 1 ou 2, no caso das provas a isso sujeitas, conforme enunciado distribuído.
13.2: Caso haja rasura no preenchimento do que é referido nos dois últimos itens, a alteração
registada tem que ficar legível. Esta alteração deve também ser registada no reverso da parte
destacável do cabeçalho sendo neste local apostas as assinaturas dos professores vigilantes e do
aluno.
13.3. Nas provas de equivalência à frequência realizadas no próprio enunciado da prova, este
deverá estar preparado para garantir o respetivo anonimato, sendo necessário introduzir um talão
destacável idêntico ao utilizado pelo IAVE, conforme o exemplo apresentado.

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Exemplo de cabeçalho da folha de prova final do 3.º ciclo do ensino básico e exames
finais nacionais do ensino secundário

 Se não for indicada a versão (versão 1 ou versão 2) no cabeçalho da folha de


prova são classificadas com zero (0) pontos todas as respostas aos itens de
seleção, conforme indicação nas instruções de cada uma das provas.
.

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Exemplo de cabeçalhos das folhas de provas finais do 1.º ciclo do ensino básico, com
dois cadernos, cuja resolução é feita no enunciado da prova:

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As provas finais do 2.º ciclo são também resolvidas no próprio enunciado, cujos
cabeçalhos são semelhantes.

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3.4. Os alunos referidos no n.º 10.3. (nacionais ou estrangeiros) devem registar, no local
destinado ao número do cartão de cidadão/bilhete de identidade, o número interno de identificação
que lhes foi atribuído, indicando como local de emissão a referência “número interno”.

14. ADVERTÊNCIAS AOS ALUNOS


14.1. Os professores responsáveis pela vigilância devem avisar os alunos do seguinte:
a) Nas provas dos 1.º e 2.º ciclos, as respostas são dadas no próprio enunciado.
b) Não podem escrever o seu nome em qualquer outro local das folhas de resposta, para além
dos mencionados no n.º 13.
c) Não podem escrever comentários despropositados e/ou descontextualizados, nem mesmo
invocar matéria não lecionada, ou outra particularidade da sua situação escolar.
d) Só podem usar caneta/esferográfica de tinta azul ou preta indelével, sendo apenas permitido
caneta/esferográfica de tinta preta indelével nas provas finais do 1.º ciclo.
e) Não podem utilizar fita ou tinta corretora para correção de qualquer resposta. Em caso de
engano devem riscar.
f) Não podem escrever nas margens da prova nem nos campos destinados às cotações.
g) A utilização do lápis só é permitida nos itens das provas para as quais está expressamente
previsto nas informações prova final/exame do IAVE, devendo, mesmo nestas provas, ser
utilizada caneta/esferográfica. Nas provas de Matemática A, Matemática B e Matemática
Aplicada às Ciências Sociais, a utilização do lápis só é permitida nos itens que envolvem
construções que impliquem a utilização de material de desenho, devendo o resultado final ser
passado a tinta.
h) As provas ou parte de provas realizadas a lápis, sem indicação expressa, não são
consideradas para classificação.
i) Devem utilizar a língua portuguesa para responder às questões das provas de exame,
excetuam-se, obviamente, as disciplinas de língua estrangeira.
j) Só é permitido o uso de dicionários na situação mencionada nos n.os 3 e 4 do artigo 36.º do
Regulamento das Provas e Exames do Ensino Básico e Secundário e nas provas para as
quais tal está expressamente previsto nas Informações Prova/Exame.
k) Não podem abandonar a sala antes de terminado o tempo regulamentar da prova.
l) Não podem comer durante a realização das provas de exame, à exceção dos alunos com
necessidades educativas expressamente autorizados pelo JNE.
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14.2. Aos alunos deve também ser dado a conhecer o disposto nesta Norma 02/JNE/2015, nos
números 20 (Desistência da resolução de prova), 22 (Irregularidades), 23 (Fraudes) e 25.6. (Não
aceitação de folhas de rascunho para classificação).

19. SUBSTITUIÇÃO DAS FOLHAS DE RESPOSTA


19.1. Os alunos podem riscar respostas ou parte de respostas que não queiram ver
consideradas na classificação, sem necessidade de substituição da folha de prova.
19.2. As provas finais de ciclo cujas respostas são dadas nos próprios enunciados não deverão

ser, por princípio, substituídas. Em caso de força maior que possam implicar a transcrição de alguma
folha de prova, por exemplo, mancha significativa ou rasgão deve o facto, de imediato, ser
comunicado ao secretariado de exames, devendo os itens serem transcritos para nova folha de prova,
por princípio, após o final da prova.
NORMA 02/JNE/2015 Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação ~ 10 ~ ALUNOS_EE
19.3. As folhas inutilizadas provenientes das situações acima descritas são entregues no
secretariado de exames, conjuntamente com as provas recolhidas, não seguindo, em caso algum,
para classificação.

20. DESISTÊNCIA DE REALIZAÇÃO DA PROVA


20.1. Em caso de desistência de realização da prova não deve ser escrita pelo aluno qualquer
declaração formal de desistência, nem no papel da prova nem noutro suporte qualquer.
20.2. O aluno não pode abandonar a sala antes do fim do tempo regulamentar da prova.
20.3. A prova é sempre enviada para classificação no agrupamento de exames, ainda que tenha
só os cabeçalhos preenchidos, à exceção das provas classificadas a nível da escola.

21. ABANDONO NÃO AUTORIZADO DA SALA


21.1. Se, apesar de advertido em contrário, algum aluno abandonar a sala antes do fim do tempo
regulamentar da prova os professores vigilantes, através do secretariado de exames, devem
comunicar imediatamente o facto ao diretor da escola.
21.2. O diretor toma as providências adequadas para impedir a divulgação da prova por parte
dos alunos referidos no ponto anterior, nomeadamente, não permitindo que este leve consigo o
enunciado, a folha de resposta e o papel de rascunho, assegurando que o aluno, em nenhum caso,
volte a entrar na sala da prova.
21.3.Nesta situação, a prova é anulada pelo diretor, ficando esta em arquivo na escola, para
eventuais averiguações.

22. IRREGULARIDADES
22.1. A ocorrência de quaisquer situações anómalas durante a realização da prova deve ser
comunicada de imediato ao diretor, o qual decide do procedimento a adotar, devendo ser
posteriormente elaborado relatório circunstanciado para comunicação ao JNE, através do responsável
do agrupamento de exames.
22.2. A indicação no papel de prova de elementos suscetíveis de identificarem o examinando
implica a anulação da prova pelo JNE.
22.3. A utilização de expressões despropositadas, descontextualizadas ou desrespeitosas no
papel da prova de exame pode implicar a anulação da mesma por decisão do JNE.

23. FRAUDES
23.1. Compete aos professores vigilantes suspender imediatamente as provas dos alunos e de
eventuais cúmplices que no decurso da sua realização, cometam ou tentem cometer inequivocamente
qualquer fraude, não podendo esses examinandos abandonar a sala até ao fim do tempo da sua
duração.
23.2. A situação referida no número anterior deve ser imediatamente comunicada ao diretor da
escola, a quem compete a sua anulação, quer se trate de prova final de ciclo quer exame final
nacional, prova final/exame a nível de escola ou prova de equivalência à frequência, mediante
relatório devidamente fundamentado, ficando em arquivo na escola a prova anulada, bem como outros
elementos de comprovação da fraude, para eventuais averiguações.
23.3. A suspeita de fraude levantada em qualquer fase do processo de provas e exames ou que
venha a verificar-se posteriormente implica a suspensão da eventual eficácia dos documentos
entretanto emitidos, após a elaboração de um relatório fundamentado em ordem à possível anulação
da prova, na sequência das diligências consideradas necessárias.
NORMA 02/JNE/2015 Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação ~ 11 ~ ALUNOS_EE
23.4. A anulação da prova, no caso a que se alude o número anterior, é da competência do
Presidente do JNE, qualquer que seja a modalidade de prova/ exame.
23.5.Os procedimentos anteriormente referidos são adotados sem prejuízo de ulterior
procedimento criminal.

25. RECOLHA DAS FOLHAS DE RESPOSTA


25.6. As folhas de rascunho não são recolhidas, já que em caso algum podem ser objeto de
classificação.
25.7. Os alunos podem levar da sala as folhas de rascunho e o enunciado da prova, nos casos
em que a prova não é realizada no respetivo enunciado.

CAPÍTULO III - Reapreciação das Provas e Exame


49. COMPETÊNCIA PARA A REAPRECIAÇÃO DE PROVAS
49.1. É da competência do JNE a reapreciação das seguintes provas de exame:
- Provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;
- Exames finais nacionais do ensino secundário;
- Provas de equivalência à frequência;
- Provas Finais/Exames realizados a nível de escola equivalente a provas finais/ exames
nacionais.

50. PROVAS PASSÍVEIS DE REAPRECIAÇÃO


50.1. É admitida a reapreciação das provas de exame de cuja resolução haja registo escrito em
suporte papel, suporte digital ou produção de trabalho tridimensional.
50.2. Quando a prova, para além da resolução registada em papel, incluir a observação do
desempenho de outras competências só é passível de reapreciação a parte escrita.

51. EFEITOS DA APRESENTAÇÃO DO PEDIDO


51.1. A formalização do pedido de reapreciação de uma prova implica a suspensão da
classificação que fora inicialmente atribuída, sem prejuízo da sua utilização a título provisório para
efeitos de introdução do processo de candidatura ao ensino superior, no caso dos alunos do ensino
secundário.
51.2. A classificação que resultar do processo de reapreciação é aquela que passa a ser
considerada para todos os efeitos, ainda que inferior à inicial, sem prejuízo do estabelecido no ponto
seguinte.
51.3. A classificação final da reapreciação pode ser inferior à classificação atribuída aquando da
classificação da prova, não podendo, no entanto, implicar em caso algum a reprovação do aluno
quando este já tiver sido aprovado com base na classificação inicial, caso em que a classificação final
da reapreciação será a mínima necessária para garantir a aprovação.
51.4. Para efeitos de candidatura ao ensino superior, no caso dos alunos do ensino secundário,
é considerada a classificação que resultar da reapreciação.

52. FASES DO PROCESSO


52.1. No processo de reapreciação há a considerar duas fases distintas:
a) A consulta das provas, que se destina a permitir que o aluno possa conhecer a classificação
que foi atribuída a cada questão da prova;

NORMA 02/JNE/2015 Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação ~ 12 ~ ALUNOS_EE


b) A reapreciação propriamente dita, que tem início quando o aluno, após a consulta da prova,
entende prosseguir o processo de reapreciação e, por esse motivo, apresenta o requerimento
de reapreciação e a alegação.

53. PEDIDO DE CONSULTA DA PROVA


53.1. O requerimento de consulta da prova (Modelo 08/JNE), apresentado pelo encarregado de
educação ou pelo próprio aluno, quando maior, deve ser sempre dirigido ao diretor da escola onde
foram afixadas as pautas com os resultados da prova.
53.2. O requerimento é apresentado em duplicado no prazo de dois dias úteis, após a publicação
da respetiva classificação, servindo este de recibo a devolver ao requerente.

54. REALIZAÇÃO DA CONSULTA


54.1. No prazo máximo de dois dias úteis, após a entrega do requerimento, devem ser facultados
aos alunos o enunciado da prova com as cotações, os critérios de classificação e a fotocópia da prova
realizada (mediante o pagamento dos encargos: 500 KZ), devendo assegurar-se a ocultação da
assinatura do professor classificador pelos meios adequados, no sentido de preservar o seu
anonimato (não usar fita ou tinta corretora no original da prova).
54.2. A consulta do original da prova só pode ser efetuada na presença de um elemento do
órgão de direção da escola ou de um membro do secretariado de exames, sempre com salvaguarda
do anonimato do professor classificador.
Nota: Uma vez que as provas não se encontrarão na escola, aquando da publicação dos
resultados, os pedidos de revisão deverão ser efetuados dentro dos prazos
estipulados. Assim que as mesmas chegarem à escola, serão os interessados
contactados, a fim de levantarem toda a documentação.

55. FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO


55.1. Se, após a consulta da prova, o requerente considerar que existem motivos para solicitar a
reapreciação da mesma, deve apresentar requerimento, nos dois dias úteis seguintes à data em
que a prova lhe foi facultada, em impresso próprio Modelo 09/JNE dirigido ao Presidente do JNE.
55.2. No requerimento, devem ser indicados o nome da disciplina e o código da prova a que
respeita o pedido de reapreciação.
55.3. Os serviços administrativos procedem à recolha do depósito da quantia de 3 750 KZ (três
mil setecentos e cinquenta kwanzas), emitindo o correspondente recibo.
55.4. O pedido de reapreciação é acompanhado de alegação justificativa, a apresentar no
Modelo 10/JNE (eventualmente também em folhas de continuação de Modelo 10-A/JNE), a qual
descreve os motivos que justificam o pedido de reapreciação, podendo ainda o aluno anexar
pareceres e relatórios que melhor o fundamentem, desde que seja assegurado o anonimato da sua
autoria.
54.5. Quando forem apresentados documentos de alegação noutro suporte, o Modelo 10/JNE
serve de rosto da demais documentação.
54.6. A alegação deve indicar as razões que fundamentam o pedido de reapreciação, as quais
só podem ser de natureza científica ou de juízo sobre a aplicação dos critérios de classificação ou a
existência de vício processual. A alegação não pode conter elementos identificativos do aluno ou
referências à sua situação escolar ou profissional, nestes se incluindo a menção a qualquer escola
frequentada, ao número de disciplinas em falta para completar a sua escolaridade, às classificações
obtidas nas várias disciplinas, bem como a classificação necessária para conclusão de ciclo ou, no
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caso dos alunos do ensino secundário, para acesso ao ensino superior, sob pena de indeferimento
liminar do processo de reapreciação.
54.7. Sempre que se verificar que a alegação não se baseia em argumentos de natureza
científica ou de juízo sobre a aplicação dos critérios de classificação, o indeferimento dos processos
de reapreciação é liminar, sendo da competência do responsável do agrupamento de exames, o qual
deverá informar a escola por escrito desta decisão. Do teor da decisão deverá a escola dar
conhecimento imediato ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior.
54.8. Se a reapreciação incidir exclusivamente sobre erro na soma das cotações, o requerente
deve apresentar o Modelo 09-A/JNE devidamente preenchido, não havendo neste caso lugar a
alegação nem é devido o depósito de qualquer quantia.
54.9. A retificação dos erros de soma das cotações das provas é da competência do diretor da
escola, se se tratar de provas de equivalência à frequência e da competência do JNE, se se tratar de
provas finais de ciclo, exames finais nacionais ou provas a nível de escola, os quais foram
classificados em sede de agrupamento de exames.

56. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO NA ESCOLA


56.1. Cada pedido de reapreciação dá origem à organização de um processo constituído por:
a) Modelo 09-B/JNE;
b) Alegação justificativa (Modelo 10/JNE);
c) Original da prova prestada pelo aluno, sem o talão destacável, que fica guardado na escola,
e com o número confidencial da escola completamente tapado com tinta preta de forma a ficar
completamente ilegível;
d) Enunciado da prova e critérios de classificação, quando se tratar de provas a nível de
escola, incluindo provas adaptadas para alunos com necessidades educativas especiais;
e) Informação-prova de equivalência à frequência/ Informação-prova a nível de escola, no caso
dos exames/provas de equivalência à frequência.
56.2. O processo é organizado de forma a garantir rigorosamente o anonimato do aluno.
56.3. O original do requerimento da reapreciação fica arquivado na escola.

57. ENVIO DOS PROCESSOS AO AGRUPAMENTO DE EXAMES


Os processos, devem ser agrupados por prova código/disciplina e entregues pelo diretor da
escola, nos dois dia úteis seguintes, no agrupamento de exames, em envelopes separados que são
identificados, no exterior, com a etiqueta do Modelo 06/JNE e vão acompanhados da guia de entrega
Modelo11/JNE.

58. GESTÃO DA BOLSA DE PROFESSORES RELATORES


58. 1. Os professores relatores são designados de entre os professores classificadores que
integram as bolsas.
58.2. No caso do ensino secundário, os professores relatores devem, quando possível, ter o
apoio e reportar ao seu formador ou a um formador que se encontre disponível.

59. APRECIAÇÃO DAS PROVAS PELOS PROFESSORES RELATORES


59.1. A reapreciação incide sobre toda a prova, independentemente das questões
identificadas na alegação justificativa.
59.2. As provas de exame de âmbito nacional e dos exames elaborados a nível de escola que
sejam objeto de pedido de reapreciação são submetidas à análise de um professor relator, o qual não
pode ter classificado essas mesmas provas.
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59.3. Em sede de reapreciação, é legítima e procedente a retificação de eventuais erros que o
professor relator verifique na transcrição das cotações e ou na soma das cotações da totalidade dos
itens da prova.
59.4. Ao professor relator compete propor e fundamentar a nova classificação, inferior, igual ou
superior à inicial, sem prejuízo do referido no n.º 50.3, justificando nomeadamente as questões
alegadas pelo aluno e aquelas que foram sujeitas a alteração por discordância com a classificação
atribuída pelo professor classificador.
59.5. A proposta do professor relator e a sua fundamentação assumem a forma de
parecer, o qual deve ser objetivo, completo e circunstanciado. A classificação resultante da
incorporação da proposta do professor relator passa a constituir a classificação final da prova, após
homologação pelo Presidente do JNE.
59.6. Do não cumprimento destas condições resulta a ineficácia do parecer e sua consequente
anulabilidade.
59.7. Os professores relatores devolvem as provas reapreciadas e restante documentação ao
agrupamento de exames, dentro do prazo definido pelo respetivo responsável.

60. DETERMINAÇÃO DO RESULTADO


60.1. Caso se verifique diferença igual ou superior a 15 pontos percentuais, no caso das provas
do ensino básico, ou a 25 pontos em 200, no caso das provas de exame do ensino secundário, entre a
classificação resultante da incorporação da classificação proposta pelo professor relator e a
classificação inicial da prova, o responsável de agrupamento de exames remete todo o processo ao
coordenador da delegação regional do JNE, para as diligências prescritas no Regulamento das Provas
e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
60.2. O segundo relator, pertencente também à Bolsa de Professores Classificadores, reaprecia
a prova nos termos referidos nos n.os 58.2. e 59.1., com conhecimento do parecer/proposta e da
grelha elaborados pelo primeiro relator, cujo anonimato deve ser devidamente garantido.
60.3. A classificação resultante da incorporação da proposta do segundo professor relator passa
a constituir a classificação final da prova, após homologação pelo Presidente do JNE.
60.4. A decisão da reapreciação é definitiva, para todos os efeitos legais, sem prejuízo da
possibilidade de reclamação prevista no Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e
do Ensino Secundário.

61. PROCEDIMENTOS A ADOTAR PELA ESCOLA APÓS A REAPRECIAÇÃO


61.1. O diretor ou o professor devidamente credenciado faz o levantamento, no agrupamento de
exames, de todos os processos de reapreciação, dos quais devem constar as provas reapreciadas, as
alegações justificativas, os pareceres dos relatores, as grelhas de classificação e os despachos de
homologação.
61.2. Desvendado o anonimato das provas, o diretor afixa os resultados da reapreciação nas
datas fixadas no calendário anual de provas e exames:
– 1.ª FASE - 9 de julho para as provas finais dos 1.º e 2.º ciclos; 4 de agosto para as provas
finais e provas de equivalência à frequência de 3.º ciclo; 14 de agosto para os exames finais nacionais
e provas de equivalência à frequência do ensino secundário
– 2.ª FASE - 20 de agosto para as provas finais e de equivalência à frequência dos 1.º e 2.º
ciclos; 26 de agosto para as provas finais e provas de equivalência à frequência de 3.º ciclo e para os
exames finais nacionais e provas de equivalência à frequência do ensino secundário.
!!! Este constitui o único meio oficial de comunicação aos interessados.
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61.3. Compete ainda ao diretor, através do coordenador do secretariado de exames, assegurar a
repetição dos procedimentos definidos no n.º 47 de forma a atualizar os dados em função das
classificações da reapreciação e ordenar o envio, por correio eletrónico, desses dados ao JNE -
programas PFEB/ENEB/ENES.

62. RECLAMAÇÃO
62.1. Do resultado da reapreciação pode ainda haver reclamação a dirigir ao Presidente do JNE,
mediante requerimento a apresentar pelo encarregado de educação ou pelo próprio aluno, quando
maior, no prazo de dois dias úteis a contar da data da afixação dos resultados da reapreciação, na
escola onde foi realizado o exame.
62.2. O requerimento da reclamação deve ser formulado no Modelo 12/JNE e a fundamentação
deve ser exarada nos Modelos 13/JNE e 13-A/JNE (folha de continuação).
62.3. A reclamação deve refutar os argumentos apresentados pelo professor relator, constituindo
apenas fundamento desta a discordância na aplicação dos critérios de classificação das provas e a
existência de vício processual, sendo indeferidas liminarmente as reclamações baseadas em
quaisquer outros fundamentos, e, ainda, aquelas que, na sua fundamentação, contenham elementos
identificativos do aluno ou referências à sua situação escolar ou profissional, nestes se incluindo a
menção a qualquer escola frequentada, ao número de disciplinas em falta para completar a sua
escolaridade, as classificações obtidas nas várias disciplinas, bem como a classificação necessária
para a conclusão de ciclo ou, no caso de alunos do ensino secundário, para acesso ao ensino
superior.
62.4. A reclamação apenas pode incidir sobre as questões que foram objeto de reapreciação,
quer aquelas que foram alegadas pelo aluno, quer aquelas que, não tendo sido alegadas, mereceram
alteração da classificação por parte do professor relator.
62.5. Para efeitos de reclamação, devem ser facultadas ao interessado (mediante pagamento
dos encargos: 500 KZ) fotocópias das diferentes peças do processo – nomeadamente dos pareceres
dos professores relatores e das grelhas de classificação –, devendo proceder-se, na escola, à
ocultação das assinaturas do professor classificador e dos professores relatores, pelos meios
adequados, no sentido de preservar o seu anonimato (não usar fita ou tinta corretora no original da
prova).

63. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO


63.1. Compete ao diretor da escola enviar ao Presidente do JNE (Avenida 24 de Julho n.º 140;
6.º - 1399-025 LISBOA) as reclamações do resultado da reapreciação no dia seguinte ao da respetiva
entrada nos serviços administrativos da escola.
63.2. Do processo de reclamação do resultado da reapreciação devem constar os seguintes
documentos, organizados e não agrafados:
a) O requerimento do interessado devidamente preenchido e sem ocultação dos dados
identificativos;
b) A fundamentação da reclamação;
c) O original da prova (incluindo o talão destacável);
d) O enunciado da prova e os critérios de classificação;
e) A Informação/Prova de equivalência à frequência ou a Informação/Prova a nível de escola, quando aplicável;
f) A alegação justificativa da reapreciação;
g) As grelhas e os pareceres dos professores relatores;
h) A ata de homologação do resultado de reapreciação.

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64. CONCLUSÃO DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO
Devolvido o processo de reclamação à escola pelo Presidente do JNE, a ocorrer no prazo máximo de
trinta dias úteis contados a partir da data da apresentação da reclamação na escola, o diretor nomeia
responsáveis pela repetição dos procedimentos definidos no n.º 47, de forma a atualizar os dados em função
do resultado da reclamação e a enviá-los, por correio eletrónico, ao responsável do agrupamento de exames e
ao JNE – Programas PFEB/ ENEB/ENES.

Atenção: a articulação das escolas com o JNE faz-se, privilegiadamente, entre o diretor da escola ou o
coordenador do secretariado de exames e o responsável do agrupamento de exames.

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