4bAula4Torroes_de_argila_rev3 (2)
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1. INTRODUÇÃO
Os agregados naturais, isto é, aqueles que são retirados da natureza e utilizados no concreto,
sem passar por processos industriais, podem conter torrões de argila ou, em termos mais gerais,
os chamados materiais friáveis.
Materiais friáveis são aqueles formados por um conjunto de pequenas partículas unidas
fisicamente e, por isso mesmo, a ligação entre elas é fraca. Devido a isso, os materiais friáveis
se desintegram com pequenos esforços atuantes sobre eles. A argila em forma de torrões é
considerada um tipo de material friável.
2. OBJETIVO
Quantificar a presença de torrões de argila e outros materiais friáveis presentes nos agregados
seguindo as orientações da ABNT NBR 7218:2010.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A amostra de agregado a ser ensaiada deve ser coletada e reduzida conforme o que indica a
ABNT NBR NM 16915:2021.
– OBSERVAÇÃO –
Tanto a ABNT NBR NM 26 como a ABNT NBR NM 27 foram substituídas pela
ABNT NBR NM 16915:2021, que traz em seu texto os procedimentos a serem
seguidos da coleta e redução até o armazenamento e transporte das amostras
representativas. Para mais informações consultar a nova norma.
Além disso, a amostra deve ser manuseada de forma que os torrões de argila eventualmente
presentes não sejam triturados e seca em estufa à temperatura de (105 ± 5) °C, até que seja
atingida a constância de massa.
– OBSERVAÇÃO –
Os intervalos granulométricos que representarem menos de 5 % da amostra
total não precisarão ser ensaiados.
– OBSERVAÇÃO –
Não se deve usar as unhas, as paredes ou o fundo do recipiente para quebrar
as partículas.
VII. Remover cuidadosamente as amostras de cada uma das peneiras, secando-as em estufa
à temperatura de (105 ± 5) °C, até a constância de massa.
VIII. Determinar a massa do material retido (mf), após o resfriamento.
5. PROCEDIMENTO DE CÁLCULO
onde:
𝑚𝑡 é o teor de argila em torrões e materiais friáveis, em porcentagem (%).
𝑚𝑖 é a massa inicial do intervalo granulométrico, em gramas (g);
𝑚𝑓 é a massa após peneiramento via úmida, em gramas (g).
– OBSERVAÇÃO –
O resultado deve ser arredondado ao centésimo mais próximo.
– OBSERVAÇÃO –
Os intervalos granulométricos que representaram menos de 5 % da massa da
amostra total, apesar de não terem sido ensaiados devem ser considerados no
cálculo, arbitrando-se o mesmo valor percentual de torrões de argila e de
materiais friáveis presente no intervalo granulométrico imediatamente superior
ou inferior ao não ensaiado.
➢ Calcular o teor de argila em torrões e materiais friáveis presentes na amostra total, pelo
somatório dos teores parciais encontrados.
– OBSERVAÇÃO –
O resultado final deve ser arredondado ao décimo mais próximo.
6. EXPRESSÃO DO RESULTADO
Calcular o teor de argila em torrões e materiais friáveis de uma areia proveniente do rio X para
a qual foi realizado o ensaio em conformidade com a norma ABNT NBR 7218:2010, cuja
granulometria segue abaixo.
Sendo você o engenheiro responsável pela análise dos resultados, responda o que segue.:
a) O ensaio está de acordo com a norma pertinente? Mostre um a um os requisitos desta
norma.
b) Havia necessidade de se fazer o ensaio na faixa (intervalo) entre 4,75mm e 9,50mm?
c) Determine os teores parciais de argila em torrões e materiais friáveis por intervalo
granulométrico.
d) Calcule o teor de argila em torrões e materiais friáveis da amostra total.
e) Em que tipo de concreto essa areia pode ser utilizada? (Consultar a norma NBR 7211)