1 - Agregados para Conscretos e Argamassas
1 - Agregados para Conscretos e Argamassas
1 - Agregados para Conscretos e Argamassas
AGREGADOS PARA
Apostila:
CONCRETOS E ARGAMASSAS –
ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Professor JORGE SANTOS
Abril de 2022
UFRJ - ESCOLA POLITÉCNICA
Disciplina : Laboratório de Materiais de Construção II
Conteúdo
1. CONCEITUAÇÃO 1
3. CLASSIFICAÇÃO 2
3.1. Quanto à origem 2
4. ENSAIOS TECNOLÓGICOS 3
4.1. Amostragem (NBR 16915) 4
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 29
1. CONCEITUAÇÃO
Agregados
Agregado miúdo
Agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha 4,75 mm,
ressalvados os limites estabelecidos na tabela 2, em ensaio realizado de acordo com a
ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1 (ABNT NBR
7211:2019).
Agregado graúdo
Agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam
retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, ressalvados os limites
estabelecidos na tabela 6, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com
peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1 (ABNT NBR 7211:2019).
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3. CLASSIFICAÇÃO
3.1.1. Naturais
São os agregados encontrados prontos na natureza, tais como: areia de rio, cascalho,
seixo rolado, pedregulhos, etc.
3.1.2. Artificiais
São agregados que são submetidos a beneficiamento para a sua adequação ao uso.
Como exemplo podemos citar o pó de pedra (areia artificial) e a a pedra britada (brita).
Agregado miúdo - Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de
4,75 mm, ressalvados os limites estabelecidos na Tabela 2, em ensaio realizado de
acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO
3310-1.
Agregado graúdo - Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha
de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, ressalvados os
limites estabelecidos na Tabela 6, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM
248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1.
Brita ou pedra britada - É o agregado graúdo artificial obtido pela trituração de rocha. As
britas são classificadas comercialmente conforme descrito na tabela 1.
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Tabela 1 – Tipos de agregados graúdos
brita 1 = 9,5 mm a 19 mm
brita 2 = 19 mm a 38 mm
brita 3 = 38 mm a 50 mm
brita 4 = 50 mm a 76 mm
pedra de mão = 76 mm
Fonte: o autor
Fonte: o autor
4. ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Este capítulo tem por objetivo a descrição sintética dos métodos de ensaios e das suas
análises. Tratam-se dos ensaios requeridos para a determinação das principais
características e propriedades dos agregados. Para cada ensaio aqui abordado há uma
norma técnica da ABNT que é mencionada como referência no texto desta apostila, estas
normas devem ser objeto de consulta pelo aluno uma vez que a apostila apresenta
apenas a síntese dos mesmos.
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4.1. Amostragem (NBR 16915)
4.1.1. Introdução
A NBR 16915 apresenta em seu item 4 considerações gerais sobre a amostragem. Trata-
se de diretrizes específicas para as responsabilidades de cada interveniente no processo
de amostragem, recomendações para a garantia da conformidade das amostras parciais
e alertas quanto a importância da representatividade da amostra a ser encaminhada ao
laboratório.
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a) Amostragem em pilhas
Nas pilhas de agregado miúdo, a camada exterior que estiver sujeita à segregação deve
ser removida (aproximadamente 0,3 m ou mais) e a amostra deve ser coletada abaixo
desta camada em pelo menos três amostras parciais, obtidas no topo, no meio e na base
da pilha. Alternativamente, podem ser introduzidos tubos de amostragem nas pilhas para
formar a amostra composta.
Na ausência deste equipamento utilizar a sistemática de pelo menos três trincheiras para
a coleta de amostras.
Obter pelo menos três amostras parciais selecionadas ao acaso de várias descargas
intermitentes.
9,5 3 40 25
> 9,5 19 3 40 25
> 19 37,5 3 75 50
> 37,5 75 3 150 100
Fonte: ABNT, NBR 16915 (2021)
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Tabela 4 – Quantidade de amostras a serem coletadas para estudos em concreto (dosagem
e comprovação de resistência)
As amostras destinadas aos ensaios devem ser remetidas em sacos, containers, caixas
ou outros recipientes limpos e adequados, que garantam a integridade da amostra
durante o manuseio e transporte.
a) designação do material,
c) ponto de coleta;
d) massa da amostra;
Aparelhagem
a) Separador mecânico para agregado graúdo com no mínimo oito calhas de igual
abertura (ver figura 1).
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b) Separador mecânico para agregado miúdo com no mínimo doze calhas de igual
abertura.
Procedimento
4.1.6.2.Método B – Quarteamento
Aparelhagem
a) Pá côncava ou reta;
b) Colher de pedreiro;
c) Vassoura ou escova;
Procedimento
a) Colocar a amostra de campo sobre uma superfície rígida, plana e lisa onde não
ocorra perda de material ou contaminação;
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d) Dividir a amostra achatada em quatro partes iguais, eliminar duas partes e agrupar
as outras duas, em sentido diagonal. Varrer os espaços vazios entre um monte e
outro para não perder os finos;
Figura 2 – Quarteamento sobre superfície rígida, plana e limpa. Fonte: ABNT- NBR 16915 (2021).
4.2.1. Introdução
Para a determinação da umidade existem vários métodos, nesta apostila estão descritos
os métodos:
a) Método do frasco de areia;
b) Método do “speedy”;
c) Método da frigideira.
4.2.2.1. Aparelhagem
b) frasco de Chapman;
c) funil.
4.2.2.2. Amostra
c) A amostra coletada deve ser reduzida para a realização dos ensaios de acordo
com a ABNT NBR 16915.
a) Encher o frasco de Chapman com água até o limite de referência (200 ml);
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b) Com o auxílio do funil, colocar as 500(+ - 1) g do agregado miúdo úmido no frasco;
c) Com uma ligeira inclinação do frasco, imprimir fortes torções, de forma a expulsar o
ar existente entre as partículas do agregado. Deverá ser evitado salpicos de areia
no gargalo do frasco acima do nível deslocado;
h = porcentagem de umidade;
Calcula-se o coeficiente de umidade com uma casa decimal. O resultado do ensaio será a
média de duas determinações. Os resultados não devem diferir entre si mais que meia
unidade percentual.
O preparo da amostra é requerido para outros solos, de no caso da areia, objeto desta
apostila, a norma dispensa o preparo da amostra para a realização do ensaio.
O úmidimetro deve ser calibrado para cada tipo de solo a ser testado. Para tanto, deve-se
estabelecer uma correlação entre a leitura obtida no manômetro em Kgf/cm2 e o teor de
umidade expresso em porcentagem (%) obtida pela secagem da areia em estufa.
4.2.3.2. Aparelhagem
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b) balança com capacidade de 200 g e resolução de 0,1 g;
4.2.3.3. Amostra
O peso da amostra a ser utilizada é estimado pela umidade que se admite a amostra
possuir, de acordo com a tabela 5 (especificada em cada aparelho):
d) lê-se a pressão manométrica, após esta se apresentar constante, o que indica que
toda água existente na amostra reagiu com o carbureto.
Observação: Se a leitura manométrica for menor do que 0,2 Kg/cm2, o ensaio deve ser
repetido com peso de amostra imediatamente superior ao empregado, conforme item
7.2.3.2. Se a leitura for maior do que 1,5 Kg/cm2, repete-se o ensaio com um peso
imediatamente inferior.
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(tipo Speed)
Leitura do
manômetro % de água contida na amostra
Kg/cm2
20g 10g 5g
0,1 - 1,2 2,5
0,2 - 2,3 4,8
0,3 2,5 3,5 7,0
0,4 3,1 4,6 9,3
0,5 3,7 5,8 11,6
0,6 4,2 6,9 13,8
0,7 4,7 8,1 16,1
0,8 5,3 9,3 18,5
0,9 5,9 10,4 20,6
1,0 6,5 11,5 23,0
1,1 7,1 12,7 25,2
1,2 7,7 13,8 27,4
1,3 8,3 15,0 29,5
1,4 8,9 16,2 31,8
1,5 9,4 17,3 33,0
1,6 10,0 18,4 35,2
1,7 10,6 19,5 37,5
1,8 11,2 20,7 39,7
1,9 11,8 21,8 42,0
2,0 12,4 23,0 44,3
Fonte: o autor, 2020
a) Prepara sete porções da areia com teores de umidade crescente, sendo três
porções abaixo da umidade ótima esperada, uma porção na umidade ótima
esperada e três porções abaixo da umidade ótima esperada. Cada porção deve ter
uma quantidade suficiente para a realização do ensaio no aparelho speed e para a
determinação do teor de umidade na estufa.
Para determinar a umidade “h”, em relação ao peso da amostra seca, utiliza-se a fórmula:
h1
h= x 100
100 - h1
h = teor de umidade em relação ao peso da areia seca, em percentagem;
h1 = umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação a amostra total úmida em
percentagem.
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4.2.3.7. Aparelhagem
d) fogareiro à gás;
Observação: Para solos contendo mais de 20% de material retido na peneira com
abertura de malha de 4,75mm, utilizar uma quantidade de amostra de 300g. Para solos
com mais de 20% de material retido na peneira com abertura de malha de 19mm, utilizar
uma quantidade mínima de 500g de amostra.
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Observação: o teor de umidade deve ser expresso em %, com resolução de 0,1%.
4.3.1. Introdução
4.3.2. Aparelhagem
a) Balança com resolução mínima de 0,1 % da amostra do ensaio.
b) Frasco de vidro com tampa e capacidade de 500 ± 25 ml, até a marcação superior da
tampa do frasco, considerando o conjunto montado, boca do frasco com diâmeytro
internode (50± 5) mm e diâmetro interno do tubo da tampa de (11± 1) mm (Figura 3).
h) Espátula de aço.
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j) Dessecador.
Figura 3 - Frasco de vidro, podendo suas dimensões serem alteradas, desde queatendidos os requisitos de
capacidade do frasco e diâmetros internos da boca do frasco e do tubo da tampa . Fonte: ABNT, 2021.
a) A amostra deve ter aproximadamente 2,5 kg, suficiente para a realização dos ensaios
que devem ser realizados em duplicata.
b) Colocar a amostra na bandeja, cobrir a amostra com água e deixar descansar por 24±
4 horas. Retirar a amostra da água e estender sobre uma superfície plana, submetendo-a
a uma suave corrente de ar suave, revolvendo a amostra com frequência para assegurar
uma secagem uniforme. Prosseguir a secagem até que os grãos de agregado miúdo não
fiquem fortemente aderidos entre si.
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4.3.4. Procedimento
a) Pesar 500,0 ± 0,1g da amostra preparada do agregado miúdo (mB, massa da amostra
em condição saturada superfície seca) colocar no frasco de vidro e registrar a massa do
conjunto (mC).
b) Encher o frasco com água até próximo da marcade 500ml. Movê-lo de forma a eliminar
as bolhas de ar e depois colocá-lo em um banho mantido a temperatura constante de 23 ±
2 oC.
4.3.5. Cálculos
𝑚𝐴
𝜌𝑠 =
𝑉 − 𝑉𝑎
Onde:
Va = (mD – mC) / ρa
Onde:
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ρa = densidade da água, na temperatura do banho em gramas por centímetro cúbico
(g/cm³).
ρSSS = mB / (V – Va)
Onde:
4.3.5.3.Absorção de água
𝑚𝐵 − 𝑚𝐴
𝐴𝑏𝑠 = 𝑥 100
𝑚𝐴
Onde:
Os resultados devem ser a média de duas determinações, que não devem diferir em mais
de 0,02 g/cm3 para a densidade e 0,2% para a absorção de água de agregado com
absorção menor que 2,0%.a
4.4.1. Introdução
Estabelece o método para a determinação da composição granulométrica de agregados
miúdos e graúdos para o concreto.
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Série normal e série intermediária - Conjunto de peneiras sucessivas, que atendem a
NM- ISO 3210-1 ou 2, com as seguintes aberturas de malha (ver tabela 8):
Tabela 8 – Série de peneiras normal e intermediária
4.4.2. Aparelhagem
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b) Da amostra enviada ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação e de
cuidadosamente misturada, deverão ser formadas 2 (duas) amostras M1 e M2 de acordo
com a NBR 16915, com as seguintes massas mínimas (ver tabela 9):
4.4.4. Procedimento
Observação: o acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os
grãos a tela, durante a sua agitação, como também pode provocar a deformação
permanente da tela. De forma a evitar esses problemas, para peneiras com aberturas
inferiores a 4,75mm, a quantidade retida sobre cada peneira na operação completa de
peneiramento, não deve exceder a 7 kg/m2 de superfície de peneiramento. Para peneiras
com abertura de malha iguais ou maiores que 4,75 mm, a quantidade de material sobre a
tela deve ser calculada pela expressão:
M = 2,5 x a x s
Onde:
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A = abertura da malha em milímetros.
Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a percentagem retida, em massa, em
cada peneira, com aproximação de 0,1 %.
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𝛴 %𝐴𝐶𝑈𝑀. #𝑁𝑂𝑅𝑀𝐴𝐿
𝑀𝐹 =
100
4.5.1. Introdução
A água forma em torno da areia uma película, que os afasta entre si, produzindo o
aumento do volume.
Com relação a umidade o inchamento máximo ocorre, para teores de umidade entre 4 e 6
%, numa faixa de 15 a 35 %, em função da granulometria da areia. A partir do teor de
umidade de 7 %, normalmente o inchamento decresce para praticamente anular-se com a
areia saturada.
Tendo em vista que a areia é normalmente utilizada nas obras, úmida, em decorrência, há
uma grande interferência sobre a sua massa unitária.
4.5.2. Aparelhagem
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c) balança com capacidade mínima de 200 g e resolução de 0,01 g.
f) proveta graduada a cada 10 ml, de vidro ou plástico, com capacidade mínima de 1000
ml.
a) A amostragem dos agregados e sua redução para ensaio deve ser realizada de acordo
a norma ABNT NBR 16915, devendo ser enviada ao laboratório em quantidade no mínimo
igual a duas vezes o volume do recipiente de ensaio (para agregados com massa
específica normal, cerca de 45 Kg de amostra).
𝑀𝑠
𝛾𝑠 =
𝑉
onde:
s = massa unitária aparente da areia seca;
Ms = massa em Kg, da areia seca;
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V = volume do recipiente.
e) Determina-se a massa unitária da areia segundo a NBR 7251 para os diferentes teores
de umidade. Para cada determinação da massa unitária, determina-se também a
umidade. Para a determinação do teor de umidade, após cada adição de água, deverá ser
coletada amostra, utilizando-se as cápsulas de alumínio. As cápsulas deverão ser
pesadas (mh) e colocadas em estufa para secagem e posterior pesagem (ms).
𝑀ℎ
𝛾ℎ =
𝑉
onde:
h = massa unitária da areia com teor de umidade determinado;
Mh = massa em Kg, da areia úmida;
V = volume do recipiente.
𝑚ℎ − 𝑚𝑠
ℎ= 𝑥100
𝑚𝑠 − 𝑚𝑐
onde:
h = teor de umidade em %
mh = massa em Kg da areia úmida
ms = massa em Kg da areia seca
mc = massa em Kg da cápsula
𝛾𝑠 (100 + ℎ)
𝐶𝑖 = 𝑥
𝛾ℎ 100
onde:
Ci = Coeficiente de inchamento
s = massa unitária da areia seca em Kg/dm3
h = massa unitária da areia úmida em Kg/dm3
h = teor de umidade da areia em %.
Com os pares de valores (h e Ci) traçar gráfico conforme roteiro indicado a seguir:
a) Utilizar eixo de coordenadas, traçando nas ordenadas “Ci” e nas abcissas “h”.
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b) Plotar os pontos conforme determinado em 7.11.6 (norma).
c) Traçar uma tangente (1) pelo ponto (2), paralela ao eixo das abcissas. O ponto (2) é o
inchamento máximo (Imáx).
f) O ponto de encontro das duas tangentes (6) terá como coordenadas o inchamento
máximo e a umidade crítica (7).
𝐼𝑐 + 𝐼𝑚𝑎𝑥
𝐼𝑚𝑒𝑑 =
2
Valor médio do inchamento acima da umidade crítica.
Ci
I máx. 6 2 (I máx.) 1
I crítico 8
5
0 7 (h crítica) h
3
Figura 4 – Ilustração da curva de inchamento da areia. Fonte: ABNT – NBR 6467, 2006.
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5. ESPECIFICAÇÕES (CARACTERÍSTICAS EXIGÍVEIS NA
RECEPÇÃO E PRODUÇÃO DOS AGREGADOS)
Os agregados não devem conter qualquer material deleteriamente reativo com os álcalis
do cimento em uma intensidade suficiente para causar uma expansão da argamassa e/ou
concreto, exceto nos casos em que o cimento empregado contiver menos que 0,6 % de
equivalente alcalino expresso em Na2O e for adicionado de substâncias que
comprovadamente previnam a expansão prejudicial devido a reação álcali-agregado.
Considera-se expansão excessiva aquela que exceder 0,05% a três meses ou 0,10% a
seis meses.
5.2.1.1.Composição granulométrica
Deve cumprir os limites de somente uma das zonas indicadas na tabela 10 apresentada a
seguir:
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Tabela 10 – Limites de distribuição granulométrica do agregado miúdo
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 µm 15 35 55 70
300 µm 50 65 85 95
150 µm 85 90 95 100
5.2.1.2.Substâncias nocivas
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Tabela 11 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo com relação a
massa do material
(2) Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a utilização
do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na ABNT NBR 7221.
Quando material fino que passa através da peneira 75 µm por lavagem, conforme
procedimento de ensaio estabelecido na ABNT NBR NM 46, for constituído totalmente de
grãos gerados durente a britagem da rocha, o svalores constantes na tabela 11 podem ter
seus limites alterados de 3 % para 10 % (para concreto submetido a desgaste superficial)
desde que seja possível comprovar, por apreciação petrografica realizada de acordo com
a ABNT NBR 7389, que os grãos constituintes acima de 150 µm não geram finos que
interferem nas propriedades do concreto. São exemplos de materiais prejudiciais os
materiais micáceos, ferruginosos e argilominerais expansivos.
5.2.1.3.Durabilidade
a) Em agregados provenientes de regiões litorâneas, ou extraídos de águas salobras, ou
ainda quando houver suspeita de contaminação natural (regiões onde ocorrem sulfatos
naturais como a gipsita) ou industrial (água do lençol freático contaminada por efluentes
industriais), os teores de cloretos e sulfatos não devem exceder os limites estabelecidos
na tabela 12.
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b) Para evitar a ocorrência de reações expansivas deletérias devidas a reação álcali-
agregado, deve ser atendido o que estabelece a NBR 15577-1.
Tabela 12 – Limites máximos para a expansão devida a reação álcali x agregado e teores de cloreto e
sulfatos presentes nos agregados
Determinação Método de ensaio Limites
Menor que 0,2% de concreto
simples.
a
ABNT NBR 9917 Menor que 0,1% de concreto
Teor de cloretos (CL)
ABNT NBR 14832
b armado.
Menor que 0,01% de concreto
protendido.
c
Teor de sulfatos (SO4) ABNT NBR 9917 Menor que 0,1%.
a
Agregados que excedam os limites estabelecidos para cloretos podem ser utilizados em concreto, desde
que o teor total trazido ao concreto por todos os seus componentes(água, agregados, cimento, adiçõese
aditivos químicos), verificado por ensaio realizado pelo método ABNT NBR 14832 (determinação no
concreto) ou ASTM C 1218, não exceda aos seguintes limites, dados em porcentagem sobre a massa de
cimento.
- Concreto protendido ≤ 0,06%;
- Concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviços da estrutura ≤ 0,15%;
- Concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou protegido de umidade nas condições
de serviço da estrutura) ≤ 0,40%;
- Outros tipos de construção de concreto armado ≤ 0,30%.
b
O método ABNT NBR 14832 estabelece com determinar o teor de cloretos em clinquer e cimento
Portland. Neste caso específico, o método pode ser utilizado para ensaio de agreagados.
C
Agregados que excedam o limite estabelecido para sulfatos podem ser utilizados em concreto, desde que
o teor total trazido ao concreto por todos os seus componentes não exceda 0,2 % ou que fique comprovado
o uso de cimento Portland resistente a sulfatos.
Fonte: ABNT – NBR 7211, 2019.
5.2.2.1.Granulometria
5.2.2.1.1.Distribuição granulométrica
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Tabela 13 - Limites da composição granulométrica do agregado graúdo.
5.2.2.3.Desgaste
O índice por desgaste por abrasão Los Angeles, determinado segundo a ABNT NBR
16974..
5.2.2.4.Substâncias nocivas
A quantidade de substâncias nocivas não deve exceder os limites máximos em
porcentagem estabelecidos na tabela 14.
Tabela 14 – Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado graúdo com relação à massa
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do material
Quantidade máxima
Determinação Método de ensaio relativa a massa do
agregado graúdo (%)
Concreto aparente 1
Torrões de argila e Concreto sujeito a
ABNT NBR 7218 2
materiais friáveis desgaste superficial
Outros concretos 3
a
Concreto aparente 0,5
Materiais carbonosos ASTM C 123
Concreto não aparente 1,0
Material fino que passa
através da peneira 75
ABNT NBR NM 46 1,0
µm por lavagem
b, c
(material pulverulento)
a
Quando não for detectada a presença de materiais carbonoso durante a apreciação petrográfica, pode-se
prescindir do ensaio de qualificação dos materiais carbonoso (ASTM C 123).
B Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1 %, determinados
conforme a ABNT NBR NM 53, o limite de material fino pode ser alterado de 1 para 2 %.
C Para agregado total, o limite de material fino pode ser composto até 6,5 % desde que seja possível
comprovar, por apreciação petrográfica, realizada de acordo com a ABNT NBR 7389, que os grãos
constituintes acima de 150 µm não indicam a presença de finos que interferem nas propriedades do
concreto. São exemplos de materiais prejudiciais, os materiais micáceos, os ferruginosos e os
argilominerais expansivos.
Fonte: ABNT – NBR 7211, 2019.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABNT - Conjunto de normas citadas no Quadro 1.
2. ABNT. NBR 7211 – Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro , 2019.
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Professor: JORGE SANTOS