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Labor & Engenho

Antropólogo e humanista Franz Boas (1858-1942)


DOI: 10.20396/labore.v14i0.8663619
Zanoni Neves
<https://orcid.org/>
Museu Antropológico do Vale do São Francisco / Belo Horizonte [MG] Brasil
RESUMO
Este artigo pretende homenagear o antropólogo Franz Boas cujos ensaios e artigos revolucionaram a Antropologia
Cultural (e as Ciências Humanas), sobretudo, por seu conteúdo humanista.

PALAVRAS-CHAVE
Antropologia. Humanismo. Determinismo. Raça. Cultura.

Anthropologist and humanist Franz Boas (1958-1942)


ABSTRACT
This article intend to pay homage to the anthropologist Franz Boas whose essays and articles revolutionized the Cultural
Anthropology (and the Human Sciences), mainly, for the humanist contents.

KEYWORDS
Anthropology. Humanism. Determinism. Race. Culture.

Submetido 10 jun. 2020 / Aceito 14 dez. 2020 / Publicado 18 dez. 2020


Labor & Eng., Campinas, SP, v.14, 1-6, e020013, 2020 — ISSN 2176-8846 1
Labor & Engenho
1. Introdução
Comemorou-se em 2018 uma data significativa para os antropólogos: cento e sessenta anos do nascimento de
Franz Uri Boas. Coincidentemente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948,
completa setenta anos – data a ser lembrada em todos os quadrantes do planeta.
É difícil avaliar até que ponto o pensamento de Boas e de outros autores de formação humanística contribuiu
para a elaboração do referido documento. Mas não se pode perder de vista a relevância do processo
acumulativo do conhecimento que, na área das Ciências Humanas, tem contribuído para superar estereótipos
e etnocentrismos, responsáveis em casos extremos por limpeza étnica, genocídios, terrorismo de estado, etc.
Evidentemente, estamos cientes dos traumas decorrentes da segunda guerra mundial que explicam a
promulgação dessa Declaração, que é um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade.
Dentre os traumas, vale destacar o estigma contra o povo judeu, que resultou no holocausto – já interpretado
pela Antropologia. Mas vale conhecer um pouco do pensamento de Franz Boas.
Nascido em 1858 na cidade de Minden (Vestfália), Franz Boas pertenceu a uma família judaica. Antes de
despertar para os estudos antropológicos, formou-se em Física, dedicando-se posteriormente à Geografia.
A partir da expedição aos esquimós em 1883-1884, Boas converte-se à Antropologia, valorizando, em seu
trabalho, a pesquisa de campo e a etnografia. Em sua formação, não se pode perder de vista também as fontes
históricas, sobretudo, os relatos de viajantes e cronistas como Heródoto, César, Tácito, Marco Pólo, Ibn
Batuta, Cook etc. que descreveram padrões culturais vigentes em períodos históricos passados e em sociedades
diferentes das ocidentais.
Ao conhecer Adolf Bastian (1826-1905) com quem trabalhou no Museum für Völkerkunde, de Berlim, o jovem
Boas assumiu um contato mais profundo com a Antropologia. (Boas, 2004, p. 8) Vale lembrar que Bastian
formulou a tese da unidade psíquica da humanidade e do paralelismo cultural.
A formação de Franz Boas na área de ciências exatas explica, em parte, o rigor por ele introduzido nos estudos
antropológicos. Assim, por seu intermédio, a Antropologia assimilou algumas características da pesquisa
científica predominantes na física e na geografia: o interesse pela observação empírica, pelo trabalho de campo,
a produção do conhecimento sistemático e objetivo, etc. Mas não se pode perder de vista as origens de Boas,
determinantes em sua formação intelectual: judeu vivendo na Alemanha, foi alvo de preconceito antissemita.
Experimentou, portanto, a condição de uma etnia minoritária submetida à discriminação racial. Essa
experiência contribuiu para sua formação intelectual como antropólogo, na medida em que lhe possibilitou o
estranhamento de ideologias discriminatórias, favorecendo-lhe a interpretação da realidade sociocultural
vivenciada por outras minorias como os negros e índios americanos, igualmente submetidos ao preconceito
racial. Boas foi um grande observador da sociedade americana embora nem tudo o que foi por ele observado
tenha sido registrado em seus e ensaios.
Este artigo foi publicado na Revista do Instituto Histórico e
Geográfico de Montes Claros em 2009, sendo revisto e ampliado
para a presente publicação (Neves, 2009, pp. 220-230).

Figura 1. Franz Boas. Fonte: Wikipedia.

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2. A ciência e o exercício da crítica
É importante contextualizar a época em que viveu Franz Boas, sobretudo, mencionar o estágio de
desenvolvimento da ciência antropológica, na qual predominava o evolucionismo cultural. Segundo esta
orientação teórica, as sociedades humanas passariam pelos estágios de selvageria e barbárie até alcançar a
civilização. Em 1896, Boas escreveu o artigo “As limitações do método comparativo da antropologia” no
qual desenvolve uma crítica ao evolucionismo unilinear, argumentando em favor de estudos histórico-
culturais específicos para cada sociedade, cujo “processo de desenvolvimento” deveria ser investigado:
Não se pode dizer que a ocorrência do mesmo fenômeno sempre se deve às mesmas causas, nem que ela
prove que a mente humana obedece às mesmas leis em todos os lugares. Temos que exigir que as causas
a partir das quais o fenômeno se desenvolveu sejam investigadas, e que as comparações se restrinjam
àqueles fenômenos que se provem ser efeitos das mesmas causas. Devemos insistir para que essa
investigação seja preliminar a todos os estudos comparativos mais amplos (Boas, 2004, pp. 31-32).
Na concepção dos evolucionistas, o estágio supremo da evolução seria a civilização (ocidental e cristã).
Pode-se deduzir que os estágios anteriores estariam numa situação de inferioridade.
Vejamos um trecho do artigo “Os objetivos da pesquisa antropológica” (1932) em que Boas lança um forte
argumento contra os exageros do difusionismo, uma das orientações teóricas predominantes em sua época:
Não é um método seguro supor que todos os fenômenos culturais análogos precisem estar historicamente
relacionados. Em cada caso é necessário exigir prova de relação histórica, que deve ser tanto mais rígida
quanto menos evidência houver de um contato real, seja ele recente ou antigo (Boas, 2004, p. 102).
A “prova” nada mais é do que o material da pesquisa de campo e relatos e documentos históricos
consistentes bem como objetos e resíduos materiais: peças artesanais de cerâmica e de madeira sem contar
o grafismo em cavernas etc.
Nos dias atuais parecem simplórias suas conclusões. Mas é necessário contextualizá-las, o que nos permite
constatar que representam um avanço significativo para o nível de conhecimentos daquele período histórico.
Os determinismos biológico, econômico e geográfico foram por ele refutados. Neste particular, vejamos
um exemplo que pode ser encontrado no artigo acima mencionado:
Os geógrafos tentam derivar todas as formas da cultura humana do ambiente geográfico no qual o
homem vive. Por mais importante que possa ser esse aspecto, não temos evidência de uma força criativa
do ambiente. Tudo o que sabemos é que qualquer cultura é fortemente influenciada por seu meio
ambiente, e que alguns elementos de cultura não podem se desenvolver num cenário geográfico
desfavorável, assim como outros podem ser por ele favorecidos. Basta observar as diferenças fundamentais
de cultura que se desenvolvem, uma após a outra, no mesmo ambiente, para nos fazer compreender as
limitações das influências ambientais (Boas, 2004, pp. 104-105).
Posteriormente, alguns autores aprofundaram o conhecimento da relação entre natureza e cultura. Vale
lembrar, por exemplo, Marshall Sahlins, para quem “a cultura age seletivamente” sobre o meio ambiente,
“explorando determinadas possibilidades e limites ao desenvolvimento, para o qual as forças decisivas estão
na própria cultura e na história da cultura” (Sahlins, s/d, pp. 100-101).
No texto “Alguns problemas de metodologia nas ciências sociais”, de 1930, Franz Boas já abordava a
questão racial:
Certas linhas de investigação se desenvolveram com a finalidade de explicar como as complexidades da
vida cultural dependem de um único conjunto de condições. Exatamente agora vem-se atribuindo grande
ênfase à raça como um determinante da cultura (Boas, 2004, p. 59).
E, em seguida, questiona: “Não acredito que se tenha dado até hoje qualquer prova convincente de uma
relação direta entre raça e cultura” (Boas, 2004, p. 60).
Frente às ideologias racistas predominantes em sua época, Franz Boas ponderou que o preconceito racial
deveria ser explicado por fatores culturais e não por fatores biológicos. Vejamos a seguir uma citação do
artigo “Raça e Progresso”, de 1931, no qual sua crítica torna-se mais incisiva:

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Acredito que o estado atual de nosso conhecimento nos autoriza a dizer que, embora os indivíduos
difiram, as diferenças biológicas entre as raças são pequenas. Não há razão para acreditar que uma
raça seja naturalmente mais inteligente, dotada de grande força de vontade, ou emocionalmente mais
estável do que outra, e que essa diferença iria influenciar significativamente sua cultura (Boas, 2004,
p. 82).
As ideologias racistas preconizavam a superioridade das populações caucasóides e a inferioridade de outras,
como as negróides, por exemplo, conforme terminologia amplamente utilizada naquele período histórico.
O preconceito racial advém de uma visão autocentrada na cultura do grupo que discrimina: indivíduos de
uma raça ou de uma etnia colocam-se numa posição hierárquica frente a outros povos, dizendo-se
superiores. Assim, justificou-se, por exemplo, a escravidão, o colonialismo e, até mesmo, o genocídio de
incontáveis grupos nativos na África, na Austrália e nas Américas.
Autor do livro Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, o Conde de Gobineau e seus discípulos, que – vale
enfatizar – alimentaram a ideologia nazista, tiveram suas teses criticadas por Franz Boas no artigo “Raça e
Progresso” (1931):
A questão essencial a ser respondida é se temos qualquer evidência que indique que os acasalamentos
entre indivíduos de descendência e tipos diferentes resultariam numa prole menos vigorosa do que a de
seus ancestrais. Não tivemos nenhuma oportunidade para observar qualquer degeneração no homem
que se deva claramente a essa causa (Boas, 2004, p. 72).
Arthur de Gobineau argumentava que a mestiçagem enfraquecia as raças, prevendo que os brasileiros,
predominantemente miscigenados, estariam condenados ao desaparecimento (Raeders, 1997, p. 8)
Gobineau trabalhou no Brasil como diplomata.
No artigo acima mencionado, Boas questiona outras manifestações das ideologias racistas, por exemplo, as
tentativas de relacionar tipos de personalidade às raças: “É muito mais difícil obter resultados convincentes
em relação às reações emocionais nas diferentes raças” (Boas, 2004, p. 80). Mais adiante, esclarece: “Não há
dúvida de que indivíduos diferem a esse respeito graças à sua constituição biológica. Mas é muito
questionável se o mesmo pode ser dito das raças, pois em todas elas encontramos uma ampla variedade de
diferentes tipos de personalidade” (Boas, 2004, 81). E, em seguida, arremata: “A variedade de respostas de
grupos da mesma raça, porém culturalmente diferentes, é tão grande, que provavelmente qualquer diferença
biológica existente tem importância menor” (Boas, 2004, p. 81).
No artigo “Os objetivos da pesquisa antropológica”, de 1932, o referido autor argumenta com base em
dados de pesquisa: “Podemos dizer com segurança que os resultados do extenso material reunido durante
os últimos cinquenta anos não justificam a suposição de qualquer relação estreita entre tipos biológicos e
forma cultural” (Boas, 2004, p. 97).
Enfim, Boas rejeitou a visão superficial, reducionista, que caracterizava o pensamento pseudocientífico
estribado no senso comum e no preconceito racial. Ademais, seus textos tornaram-se matrizes para a
reflexão de diversos alunos e estudiosos que escreveram teses e livros de Antropologia.
Os enfoques autocentrados na cultura do pesquisador, a hierarquização de culturas, são questionados na
perspectiva relativizadora de Franz Boas. Vale citar sua reflexão sobre as ditas “culturas primitivas”:
Antes de calificar de primitiva a la cultura de un pueblo en el sentido de pobreza de realizaciones
culturales, es preciso responder a tres preguntas: primero, como se manifiesta la pobreza en diversos
aspectos de la cultura; segundo, si el pueblo en masa puede ser considerado como una unidad respecto a
sus posesiones culturales; tercero, qual es la relación de los diversos aspectos de la cultura, si
obligatoriamente su desarollo debe ser deficiente en todos por igual, o pueden ser algunos avanzados y
otros no (Boas, 1998, p. 203).
O pesquisador deve despojar-se de valores de sua cultura para observar outras culturas. Abordagens dessa
natureza estimuladas pelo pensamento de Boas permitiram aos antropólogos questionar incontáveis
preconceitos enraizados no senso comum e em estudos pretensamente eruditos.

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A ideologia segundo a qual determinados povos estariam irremediavelmente fadados ao “atraso” foi
questionada pelas Ciências Sociais. Associando a noção de raça ao nível de desenvolvimento tecnológico, o
colonialismo justificava a dominação sobre povos considerados culturalmente inferiores. Os textos de Boas
e de outros autores contribuíram para desvelar a inconsistência desse tipo de argumento.
Muitos alunos orientados por Franz Boas como Melville Herskovitz desenvolveram novos conceitos para a
Antropologia Cultural. Vejamos apenas um exemplo:
Os aspectos da experiência da aprendizagem que distinguem o homem das outras criaturas, e através dos
quais, na infância e posteriormente, ele se familiariza com sua cultura, podem ser chamados de
enculturação. Trata-se, em essência, de um processo de condicionamento consciente ou inconsciente, exercido
dentro dos limites sancionados por um determinado complexo de costumes (Herskowitz, 1948, p. 39).
As novas teorias aprofundaram o conhecimento descortinado por Franz Boas sobre a relevância da cultura na
vida dos seres humanos. Mas é importante citarmos outros antropólogos de renome que foram alunos de
Boas: Alfred Kroeber, Edward Sapir, Robert Lowie, Ruth Benedict, Margareth Mead, Gilberto Freire etc.
Certamente, esses grandes expoentes da Antropologia realizaram-se profissionalmente graças à sua
competência, mas devem também sua formação ao rigor e à dedicação que o grande mestre devotava à ciência.
Vejamos, a seguir, as observações de Abram Kardiner e Edward Preble:
A sua atitude (de Boas) em relação ao trabalho deles (dos alunos) era sempre de crítica, e o fato de ter
habitualmente razão em seu julgamento não diminuía o constrangimento que experimentavam alguns
dentre eles. O seu maior talento residia na análise da teoria e do método e nenhum trabalho lhe fugia à
paciente e meticulosa dissecção (Kardiner & Preble, 1964, p. 140).
A visão das inter-relações entre fenômenos culturais é uma das características do método de Franz Boas. Nos
estudos cultural-antropológicos, dever-se-ia captar a totalidade e as relações entre as “partes”. No texto “Os
objetivos da pesquisa antropológica”, de 1932, ele ensinava: “A interdependência dos fenômenos culturais
deve ser um dos temas da pesquisa antropológica, cujo material pode ser obtido por meio do estudo das
sociedades existentes.” (Boas, 2004, p. 103) Na introdução do livro Padrões de cultura, de Ruth Benedict, Franz
Boas observou: “O ocuparmo-nos de culturas vivas criou um mais forte interesse pela totalidade de cada
cultura. Sente-se cada vez mais que quase nenhuma feição cultural é compreensível quando separada do
conjunto de que faz parte.” (Boas, in: Benedict, s/d, p. 8)
Debruçando-se sobre “culturas vivas”, a pesquisa de campo revelou a importância da totalidade para os estudos
antropológicos. As investigações dos “antropólogos de gabinete” foram sucedidas pelo trabalho de campo,
realizado de forma sistemática, criteriosa. Juntamente com Malinowski, Boas introduziu uma verdadeira
revolução no pensamento antropológico.
3. A prática
Nos momentos cruciais da história da humanidade, Franz Boas posicionou-se claramente contra os regimes
totalitários. Vejamos, a seguir, um texto de Kardiner e Preble (1964) sobre sua oposição ao Nazismo:
Com o advento do racismo sob o domínio dos nazistas, antes da Segunda Guerra Mundial, foi um dos
primeiros a assumir vigorosa posição pública contra Hitler. Já, então, em idade avançada, combateu a
Alemanha de Hitler com todas as forças do seu grande saber, da sua reputação e da sua personalidade.
(Kardiner & Preble, 1964, p. 138).
Seu pensamento incomodava os detentores do poder discricionário. É importante citar Celso Castro na
apresentação do livro Antropologia Cultural, de Franz Boas: “Quando, em 1938, a universidade de Heidelberg
foi invadida pelas SS nazistas, seus livros estavam entre os que foram queimados” (Castro, in : Boas, 2004, p.
14). Ainda segundo o mesmo autor, “(Boas) foi um dos fundadores, em 1939, do American Committee for
Democracy and Intellectual Freedom, criado em uma época de intensa ‘caça às bruxas’ dos dois lados do
Atlântico” (Castro, in: Boas, 2004, p. 14). Mas à opressão se contrapôs a liberdade intelectual defendida por
Boas e outros intelectuais de sua época.
É lícito pensar que as ideias de Boas, assimiladas por um grande número de antropólogos (que se tornaram
eminentes professores), sem se perder de vista a efervescência no meio estudantil dos EUA, contribuíram de
alguma forma para fomentar a luta pelos direitos civis nos anos 1960. Ao longo de alguns anos, reproduzindo-

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se no seio da sociedade americana, auxiliaram na formação de um ideário crítico sobre a discriminação racial
naquele país. Mas concordamos que é difícil avaliar a contribuição direta das ideias de Boas para a luta pelos
direitos civis que, por sua vez, bebeu na fonte da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
4. Referências
Boas, F. (1988). Cuestiones fundamentales de Antropologia Cultural. Buenos Aires: Solar-Hachette.
Boas, F. (2004). Antropologia cultural (Org. e trad. Celso Castro). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., Coleção Antropologia
Social.
Boas, F. (s/d). “Introdução”. In: Benedict, R. Padrões de cultura (Trad. Alberto Candeias). Lisboa: Edição “Livros do Brasil”,
Coleção Vida e Cultura.
Castro, C. (2004). “Apresentação”. In: Boas, F. Antropologia cultural (Org. e trad. Celso Castro). Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., Coleção Antropologia Social.
Herskovitz, M. (1948). Man and his Works. New York: Knopf.
Kardiner, A., & Preble, E. (1964). Eles estudaram o Homem. São Paulo: Cultrix.
Neves, Z. “Antropólogo e humanista: Franz Boas (1858-1942)”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Montes Claros: Vol. IV, 2009.
Raeders, G. (1997). O Conde de Gobineau no Brasil (Trad. Rosa Freire d’Aguiar). Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, Coleção
Leitura.
Sahlins, M. (s/d). “A cultura e o meio ambiente: o estudo da ecologia cultural”, In: S. Tax (Org.). Panorama da Antropologia.
Rio de Janeiro: Ed. Fundo de Cultura.

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