Lágrimas de Sangue
Lágrimas de Sangue
Lágrimas de Sangue
— s-sim!
— A propósito, a biblioteca está imunda. Quando eu
da casa de (.......) não quero ver nem um pontinho de
sujeira naqueles livros. Fui clara?
— com certeza!— eu disse num tom meio seco que
não passou despercebido por ela.
— Cuidado com o jeito que você fala comigo! Não
bastou a surra de ontem? Quer apanhar hoje
também?— ela gritou.
Eu fiquei em silêncio, eu não queria admitir que
tinha medo, mas ela sabia e usava isso contra mim
sempre que podia, pra me chantagear.
Ela deu um meio sorriso com o meu silêncio.
— Foi o que eu pensei!— E saiu andando em direção a
porta que dava acesso a sala de visitas, e eu pude ouvir
uma pequena risada. Bem baixinha mais que ainda
sim eu podia ouvir.