Dor Problema 07

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PROBLEMA 7

Monitora: Alícia Alencar


e Jéssica Maggioni
Conceituar os princípios em CP pediátrico e perinatal.

● Lembrar das particularidades da população pediátrica que exigem cuidado e olhar diferenciados, com equipes
treinadas.
Escalas de dor pediatricas

● Crianças de 3 a 8 anos: a dor é quantificada usando escalas visuais analógicas de dor


com base em uma série de rostos que mostram um aumento na angústia ou na dor .
Peça à criança para escolher a face que melhor descreve a própria dor e registre o
número apropriado.
● Crianças a partir de 8 anos: A avaliação da dor nessa faixa etária geralmente é realizada
usando ferramentas visuais analógicas que classificam a intensidade da dor em uma
escala horizontal ou numérica, por exemplo, escala de 0 a 10.
Principais sintomas

● Dor:
○ Tratamento não farmacológico: posicionamento terapeutico, amamentação)
○ Farmacológico: escada de dor da OMS para crianças
Principais sintomas

● Náuseas e vômitos
○ Não farmacológico: fracionar alimentação e acupuntura)
○ Farmacológico (depende da etiologia)
● Constipação
○ Não farmacológico: estabelecer rotina para o hábito intestinal, aumento da
mobilidade e ingesta hidrica
○ Farmacológico: laxantes
● Dispneia:
○ Oxigênio suplementar, ventilação não invasiva, cateter de alto fluxo e opioides
Explicar os aspectos envolvidos na construção do plano de CP.

● O plano de cuidados é visto como ferramenta para organizar os processos de cuidados, monitorar a variação e
os resultados, facilitar a comunicação entre a equipe de saúde e promover a adesão às melhores evidências
clínicas.
● Na consulta inicial para atender às múltiplas e complexas demandas associadas às diferentes dimensões do
cuidado ao paciente e aos familiares, o plano de cuidados, a partir do olhar interdisciplinar e multiprofissional,
deve avaliar os aspectos clínicos, psicossociais e espirituais envolvidos
● A elaboração desse plano deve ser realizada de forma individualizada, lembrando que cada sujeito é único,
portanto os cuidados precisam atender suas demandas específicas e as de sua família, levando em
consideração os aspectos culturais, espirituais e sociais. A construção do plano de cuidados depende de
informações coletadas por meio de uma avaliação do paciente e de sua família e da definição de quais
estratégias e recursos devem ser utilizados.
● Para o estabelecimento de tais metas de cuidados que irão direcionar as atividades a serem realizadas dentro
do plano de cuidados, deve-se identificar o responsável pela tomada de decisão quando o paciente não for
capaz disso; conhecer e discutir os valores pessoais, as prioridades e as preferências de tratamento do
paciente e comunicar os objetivos dos cuidados, esclarecendo os benefícios e as desvantagens de cada
tratamento ou a limitação terapêutica ao paciente e aos familiares.
Explicar os aspectos envolvidos na construção do plano de CP.

● O plano identifica os objetivos de cuidado do paciente e, mais importante, baseia esses objetivos nas escalas
de avaliação de sintomas e prognósticos com as limitações de suporte invasivo proporcional às condições
clínicas desse paciente. o plano também fornece, como vantagens, a segurança de ações em situações de
sobrecarga emocional e, assim, diminui a incerteza e a angústia do paciente, da família e da equipe de
atendimento.
● As metas do plano de cuidados devem ser revisadas periodicamente, a partir da reavaliação dos sintomas e da
capacidade funcional, respeitando os valores do paciente, com a finalidade de avaliar e gerenciar os sintomas,
fornecer apoio espiritual e apoiar os membros da família. As equipes de atendimento devem estar
familiarizadas com os recursos disponíveis em suas comunidades para apoiar o plano de cuidados, incluindo
desde especialistas, modalidades de atendimento, medicamentos disponíveis, até as instalações, entre
outros.
● Quando o prognóstico é limitado à última semana ou aos últimos dias de vida, é vantajoso ter um plano de
gerenciamento de cuidados terminais documentado e compartilhado, com foco na avaliação regular do
conforto do paciente e no alívio da angústia do cuidador e da família. Medicamentos para tratar sintomas
terminais comuns em pacientes em cuidados ao fim de vida geralmente precisam ser prescritos
preventivamente e ajustados para uma via de administração mais apropriada à evolução da doença.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS:
1) Avaliação: É a coleta de informações do paciente e da família, realizada por qualquer
membro da equipe multiprofissional;
2) Identificação das demandas;
3) Recursos necessários: É o planejamento das propostas de manejo dos sintomas,
observando se há recursos necessários, antes de comunicar ao paciente e à família
para não criar expectativas de possibilidades não alcançáveis.
4) Caso a condição clínica do paciente piore durante o processo de planejamento,
deve-se comunicar ao paciente (se possível), à família e à equipe e reavaliar o plano de
cuidados.

A elaboração precoce do plano de cuidados é uma excelente estratégia de empoderamento


do paciente.
Explicar o papel da família e da autonomia da criança e do
adolescente.
● Automonia: A dependência das crianças em relação aos outros varia desde a dependência
total de um recém-nascido até o alto grau de independência de alguns adolescentes.
Entretanto, não é incomum jovens colocarem-se na posição de crianças quando gravemente
doentes.
● Além disso, os modos de tomada de decisão para crianças incapazes de falar por si mesmas
geralmente variam de acordo com a cultura e a família. Sempre que possível, esforços gentis
devem ser feitos para compreender a perspectiva da criança.
Explicar o papel da família e da autonomia da criança e do
adolescente.

● O impacto emocional de uma doença grave ou com risco de vida em uma criança geralmente
é, também, profundo em seus pais e familiares. Os CPP implicam em explorar a compreensão
dos pais sobre o diagnóstico e prognóstico de seus filhos e, além de acolher, corrigir
gentilmente possíveis dificuldades ou mal-entendidos. Além do fato de que cada família
possui características psicossociais únicas, uma criança com uma doença com risco de vida
pode ser um desafio para os relacionamentos dentro da família, havendo a possibilidade de
inversão de papéis, relacionamentos excessivamente emaranhados, estresse do cuidador,
alianças e conflitos entre membros.
● Uma família disfuncional pode prejudicar significativamente a qualidade de vida da criança, da
mesma forma que uma família funcional pode ser o principal ponto de apoio e segurança
desta. Os CPP incluem a avaliação do sistema familiar e esforços para resolver conflitos ou
disfunções.

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