Portaria - Decex c Ex Nº 363, De 20 de Setembro de 2022

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EB60-IR-21.

001

MINISTÉRIO
DA DEFESA
EXÉRCITO
BRASILEIRO
SECRETARIA-
GERAL DO
EXÉRCITO

PORTARIA - DECEx / C Ex Nº 363, DE


20 DE SETEMBRO DE 2022.
EB: 64445.025418/2022-05

Aprova as Instruções Reguladoras para a


Organização, o Funcionamento e a Matrícula nos
Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos (EB60-IR-
21.001), 1ª Edição, 2022.

O CHEFE DO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E
CULTURA DO EXÉRCITO , no uso das
atribuições que lhe conferem o inciso II do art. 10
do Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999,
alterado pelo Decreto nº 9.171, de 17 de outubro de
2017, que regulamenta a Lei do Ensino no Exército;
o inciso XI do art. 11 da Portaria do Comandante do
Exército nº 1.788, de 7 de julho de 2022, que
aprova o Regulamento do Departamento de
Educação e Cultura do Exército; e o art. 44. das
Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas
do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela
Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de
dezembro de 2011, e considerando o que consta nos
autos NUP nº 64445.025418/2022-05, resolve que:

Art. 1º Ficam aprovadas as


Instruções Reguladoras para a Organização, o
Funcionamento e a Matrícula nos Cursos de
Aperfeiçoamento de Sargentos (IROFM/CAS -
EB60-IR-21.001), 1ª Edição, 2022, que com esta
baixa.

Art. 2º Fica revogada a Portaria nº


113-DECEx, de 17 de outubro de 2011.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor


em 1º de outubro 2022.

ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO I DAS
DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES
Seção I Da Finalidade .......................... 1º
Seção II Dos Objetivos Gerais
.......................... 2º
dos Cursos
CAPÍTULO II DA
ORGANIZAÇÃO
Seção I Dos Estabelecimentos 3º /
..........................
de Ensino 4º
Seção II Das Condicionantes .......................... 5º
CAPÍTULO III DO
FUNCIONAMENTO
6º /
Seção I Das Generalidades ..........................
10
11 /
Seção II Da Duração do Curso ..........................
12
Seção III Do Regime de 13 /
..........................
Trabalho 20
Seção IV Da Tutoria da 1ª
.......................... 21
Fase
22 /
Seção V Do Ensino ..........................
23
Seção VI Da Avaliação da
24 /
Aprendizagem e da ..........................
30
Habilitação Escolar
Seção VII Da Avaliação dos
.......................... 31
Conteúdos Atitudinais
Seção VIII Do Resultado e da
.......................... 32
Classificação Final
33 /
Seção IX Da Frequência ..........................
36
CAPÍTULO IV DA
MATRÍCULA
37 /
Seção I Do Relacionamento ..........................
39
Seção II Do 40 /
..........................
Desrelacionamento 42
Seção III Do Adiamento .......................... 43
44 /
Seção IV Da Efetivação ..........................
45
46 /
Seção V Do Trancamento ..........................
47
Seção VI Da Segunda
.......................... 48
Matrícula
Seção VII Da Exclusão e do
.......................... 49
Desligamento
CAPÍTULO V DAS 50 /
..........................
ATRIBUIÇÕES 54
CAPÍTULO VI DAS 55 /
..........................
DISPOSIÇÕES FINAIS 57
ANEXO CALENDÁRIO DE
EVENTOS DOS CAS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Da Finalidade

Art. 1º Estas Instruções Reguladoras


(IR) tem por finalidade estabelecer as condições
para a organização, o funcionamento e a matrícula
nos Cursos de Aperfeiçoamento de Sargentos
(CAS).

Paragrafo único. Estas IR quando


utiliza os termos “militar(es)”, “discente(s)” ou
“alunos(s)” refere-se a militares de ambos os sexos.

Seção II
Dos Objetivos Gerais dos Cursos

Art. 2º Os cursos têm por objetivo


habilitar os concludentes a ocuparem os cargos de
Segundo-Sargento aperfeiçoado, de Primeiro-
Sargento e de Subtenente, capacitando-os a:

I - desempenhar funções de caráter


administrativo nas Organizações Militares (OM);

II - desempenhar a função de
Adjunto de frações elementares nas OM;

III - desenvolver o interesse pela


permanente preparação e pelo constante
aperfeiçoamento no exercício de suas funções;

IV - desempenhar a função de
monitor nos Estabelecimentos de Ensino (Estb Ens)
e OM com encargos de ensino, responsáveis por
cursos de formação, de aperfeiçoamento e de
especialização e extensão, e por estágios; e

V - desempenhar a função de
instrutor nos Tiros de Guerra, no caso específico
das Qualificações Militares dos Subtenentes e
Sargentos (QMS) combatentes.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Seção I
Dos Estabelecimentos de Ensino

Art. 3º Os CAS integram as Linhas


de Ensino Militar Bélico, de Saúde e
Complementar, e são considerados cursos pós-
técnicos de grau médio, para os sargentos formados
até 2019, e cursos de especialização, grau superior,
para os sargentos formados a partir de 2020, no
grau superior em nível tecnólogo.

Art. 4º Os CAS são realizados de


forma descentralizada e sob a responsabilidade dos
seguintes Estb Ens de aperfeiçoamento de sargentos
(para as respectivas QMS relacionadas):

I - Escola de Aperfeiçoamento de
Sargentos das Armas (EASA):

a) Infantaria;

b) Cavalaria;

c) Artilharia;

d) Engenharia; e

e) Comunicações.

II - Escola de Instrução
Especializada (EsIE):

a) Material Bélico - Mecânico de


Viatura Auto;

b) Material Bélico - Mecânico de


Armamento;

c) Material Bélico - Mecânico


Operador;

d) Intendência;

e) Topografia;

f) Manutenção de Comunicações;

g) Saúde;

h) Aviação - Manutenção;

i) Aviação - Apoio; e

j) Músico.

Seção II
Das Condicionantes

Art. 5º Os CAS obedecerão às


seguintes prescrições:

I - possuem caráter obrigatório;

II - o Comandante (Cmt) de cada


Estb Ens será o Diretor dos Cursos sob a sua
responsabilidade;

III - em cada ano, poderá funcionar


até 3 (três) turnos dos CAS; e

IV - serão desenvolvidos em
observância às portarias de criação e que
estabelecem as condições de funcionamento dos
cursos, ao Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126) e
a estas IR.

CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO
Seção I
Das Generalidades

Art. 6º Os CAS serão realizados em


2 (duas) fases:

I - 1ª fase: ministrada na
modalidade a Distância (EAD), realizada nas OM
dos alunos matriculados; e

II - 2ª fase: ministrada na
modalidade Presencial e realizada nos respectivos
Estb Ens de aperfeiçoamento de sargentos.

Parágrafo único. Os alunos de


nações amigas realizarão somente a 2ª fase.

Art. 7º A condução do ensino da 1ª


fase será exercida pelo Comandante (Cmt), Chefe
(Ch) ou Diretor (Dir) da OM ao qual o militar
pertença, devendo serem nomeados um Oficial
Orientador (de preferência aperfeiçoado) e um
Sargento Auxiliar (com o CAS) para o
acompanhamento do discente.

Art. 8º A condução do ensino da 2ª


fase dos cursos será de responsabilidade dos
respectivos Cmt dos Estb Ens de aperfeiçoamento
de sargentos no qual o Sgt Alu foi matriculado.

Art. 9º A documentação básica e a


orientação para o estudo serão distribuídas pelos
Estb Ens responsáveis pela condução do curso.

Art. 10. Na 1ª fase, os Sgt Alu


deverão manter comunicação direta com o Estb Ens
ao qual foi matriculado, para consultas e
esclarecimentos de dúvidas, inclusive acerca dos
procedimentos administrativos que envolvem os
Cursos.

Parágrafo único. As dúvidas


pertinentes ao ensino deverão ser tratadas com as
Seções de Educação a Distância (SEAD), ou
equivalentes, dos Estb Ens.

Seção II
Da Duração do Curso

Art. 11. A duração dos cursos será


de 41 (quarenta e uma) semanas para todas as
QMS, com exceção da QMS Músico, sendo a 1ª
fase com 30 (trinta) semanas, incluindo a semana
de trânsito, e a 2ª fase com 11 (onze) semanas de
duração.

Parágrafo único. A duração do CAS


Músico será de 32 (trinta e duas) semanas, sendo a
1ª fase com 30 (trinta) semanas, já computada a
semana de trânsito, e a 2ª fase com 2 (duas)
semanas em atividades presenciais.

Art. 12. As datas de início e de


término de cada fase, bem como as datas de
apresentação nos Estb Ens responsáveis pelo
aperfeiçoamento, serão fixadas pelo Departamento
de Educação e Cultura do Exército (DECEx), em
Calendário Geral de Cursos e Estágios Gerais,
anualmente, mediante proposta da Diretoria de
Educação Técnica Militar (DETMil).

Seção III
Do Regime de Trabalho

Art. 13. Durante a 1ª fase, o Cmt,


Ch ou Dir OM deve proporcionar condições para
que o discente possa conciliar as atividades de
aprendizagem com o serviço diário, concedendo-
lhe 8 (oito) horas semanais dentro do horário do
expediente para as atividades de estudo, sob a
supervisão do orientador, e disponibilizando-lhe os
meios necessários (local, computador, acesso à
internet, etc).

Parágrafo único. O Sgt Alu deverá


complementar o estudo com mais 6 (seis) horas em
domicílio, totalizando 14 (catorze) horas semanais
voltadas para a atividade.

Art. 14. O Sgt Alu desenvolverá seu


estudo na 1ª fase utilizando a documentação
distribuída, sob a coordenação e tutoria das SEAD
(ou equivalentes) dos respectivos Estb Ens de
aperfeiçoamento e sob a supervisão do orientador
da OM.

Parágrafo único. A tutoria


disponibilizada para desenvolver o processo ensino-
aprendizagem na 1ª fase será realizada por meio do
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no
Portal de Educação do Exército, e, quando for o
caso, também, por meio do AVA de Instituições de
Ensino Civis que porventura prestem o apoio aos
CAS.

Art. 15. Na 27ª (vigésima sétima)


semana da 1ª fase, o Cmt, Ch ou Dir da OM
publicará em Boletim Interno a passagem do aluno
à disposição do DECEx, nas 28ª (vigésima oitava) e
29ª (vigésima nona) semanas, ambas da 1ª fase,
liberando-o do expediente, para que possa dedicar-
se, exclusivamente, às atividades de estudo em
domicílio.

Parágrafo único. No período à


disposição do DECEx, considera-se necessário que
o aluno mantenha, no mínimo, 36 (trinta e seis)
horas semanais em regime de estudo.

Art. 16. Para fins de planejamento


da 1ª fase, considera-se a carga horária de, no
mínimo, 450 (quatrocentos e cinquenta) horas.

Art. 17. A 30ª (trigésima) semana da


1ª fase será destinada ao trânsito e à apresentação
do Sgt Alu no Estb Ens de aperfeiçoamento no qual
foi matriculado, para o início da 2ª fase do Curso.

Parágrafo único. O Sgt Alu deverá


se apresentar no seu Estb Ens, para a 2ª fase do
CAS, até 4 (quatro) dias corridos antes da data de
seu início.

Art. 18. A 2ª fase será desenvolvida


no regime de 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 19. Para fins de planejamento


da 2ª fase, com exceção do CAS Músico,
considera-se a carga horária máxima de 440
(quatrocentas e quarenta) horas.

Parágrafo único. O CAS Músico


terá, para fins de planejamento da 2ª fase, a carga
horária máxima de 80 (oitenta) horas.

Art. 20. Os Estb Ens de


aperfeiçoamento detalharão o funcionamento da 2ª
fase em seus Planos Gerais de Ensino (PGE).

Seção IV
Da Tutoria da 1ª Fase

Art. 21. Para a realização da 1ª fase


do CAS, são obrigatórios o cadastramento e a
inscrição do Sgt Alu no AVA, no Portal de
Educação do Exército, na forma a seguir:

I - após a designação e tão logo


receba a documentação de orientação das
respectivas SEAD, o Sgt Alu deverá se cadastrar no
Portal de Educação do Exército e solicitar a
inscrição no Curso/Turno correspondente;

II - os procedimentos para o
cadastramento e a inscrição estão previstos no Guia
do Aluno, remetido ao Sgt Alu pelas SEAD/Estb
Ens junto com o material didático;

III - as OM deverão apoiar o Sgt


Alu com computador com acesso à internet e
navegação no Portal de Educação do Exército
(www.ensino.eb.br);

IV - os respectivos Estb Ens


realizarão o deferimento do cadastramento da
matrícula no Portal de Educação do Exército; e

V - quando for o caso, o Sgt Alu,


sob orientação das SEAD, efetuará sua inscrição e
cadastro nos AVA das Instituições de Ensino Civis.

Seção V
Do Ensino

Art. 22. O ensino será regido pelos


Documentos de Currículo dos CAS, que são
propostos levando-se em conta as disciplinas
constantes de cada fase:

I - 1ª fase: disciplinas comuns para


todas QMS; e

II - 2ª fase: disciplinas comuns para


todas as QMS e disciplinas específicas de cada
QMS.

Art. 23. O estudo realizado pelo Sgt


Alu na 2ª fase será desenvolvido nos Estb Ens por
meio dos métodos e didáticas preconizados pelo
DECEx.

Seção VI
Da Avaliação da Aprendizagem e da Habilitação
Escolar

Art. 24. A avaliação da


aprendizagem será realizada em conformidade com
as prescrições contidas nas Normas para Avaliação
da Aprendizagem (NAA), nas Normas Internas para
a Avaliação da Aprendizagem (NIAA) dos Cursos
de Aperfeiçoamento de Sargentos e as NIAA dos
Estb Ens de aperfeiçoamento de sargentos.

Art. 25. As avaliações de


aprendizagem serão aplicadas da seguinte forma:

I - Na 1ª fase:

a) as Avaliações Formativas (AF)


serão disponibilizadas no Portal de Educação do
Exército, no AVA, e terão caráter obrigatório, de
acordo com as instruções remetidas pela SEAD (ou
equivalente) do Estb Ens; e

b) o Estb Ens que coordena a fase


EAD é o responsável pela elaboração das AF.

II - Na 2ª fase:

a) a Avaliação Somativa (AS) sobre


o conteúdo da 1ª fase será elaborada pela SEAD (ou
equivalente) do Estb Ens que coordena a 1ª fase,
devendo ser aplicada por ocasião da apresentação
do Sgt Alu para a 2ª fase;

b) a AS relativa ao conteúdo da 1ª
fase contribuirá com o percentual de 10% da nota
final do curso;

c) será regulada a oportunidade para


a realização da recuperação da aprendizagem e a
elaboração e aplicação da Avaliação de
Recuperação (AR), em decorrência de falta de
rendimento na AS referente à 1ª fase;

d) para os Sgt Alu aprovados na


AR, independente da nota obtida, será considerada
a nota 5,00 (cinco vírgula zero zero) na
correspondente Disciplina; e

e) as AS referentes aos conteúdos


da 2ª fase serão elaboradas, aplicadas e corrigidas
pelos Estb Ens, cujas datas, em cada turno, devem
constar do respectivo PGE.

Art. 26. A Nota Final do Curso


(NFC) será definida pelo que prescreve as NIAA do
CAS e dos Estb Ens.

Art. 27. Os alunos do CAS que


concluíram o CFS no grau médio não apresentarão
Trabalho Científico (TC).

Parágrafo único. O TC será


considerado, como critério de aprovação, para os
alunos que concluíram o Curso de Formação e
Graduação de Sargentos (CFGS), grau superior em
nível Tecnólogo.

Art. 28. O discente é considerado


aprovado quando, além de atender a outras
especificações contidas no Regulamento de
Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino
do Exército (R-126) e nos Regulamentos do Estb
Ens:

I - obtiver nota de ano/nota final de


curso (NA)/(NFC) igual ou superior a 5,0 (cinco);

II - obtiver a nota igual ou superior


a 5,0 (cinco) em cada disciplina curricular

III - for considerado APTO nas


Avaliações de Integração (AI) dos módulos;

IV - for considerado recuperado na


disciplina, bem como nas AI dos módulos; e

V - for considerado APTO no


Trabalho Científico (TC), para as turmas que
concluíram o CFGS, grau Tecnólogo.

Art. 29. O discente é considerado


reprovado quando não atender a qualquer
(quaisquer) condicionante(s) prevista(s) no Art. 28.

§ 1º A reprovação será analisada


pelo Conselho de Ensino (C Ens), cabendo ao Dir
Ens/Cmt a decisão final quanto à confirmação da
reprovação ou à concessão da aprovação ao
discente.

§ 2º Caso o Dir Ens/Cmt decida


pela reprovação, deverão ser observadas a
normatização constantes do R-126.

§ 3º Caso o Dir Ens/Cmt, em


Conselho de Ensino (C Ens), decida pela
aprovação, o discente receberá:

I - o grau 5,0 (cinco) na disciplina


correspondente;

II - APTO na AI dos módulos;

III - APTO no TC.

§ 4º Os graus atribuídos pelo C Ens


não serão computados para o cálculo da NFC,
sendo utilizados os obtidos ao longo do curso,
conforme previsto nas NAA.

§ 5º O aluno das Nações Amigas


não será considerado inabilitado se obtiver grau
menor que 5,0 (cinco) ou conceito “INAPTO”,
devendo prosseguir nas atividades escolares e
fazendo jus a um Certificado de Frequência, sem
constar a nota ou menção final.

Art. 30. No caso de reprovação, e


por uma única vez, o Sgt Alu terá o direito de
repetir o Curso, devendo ser matriculado no
próximo turno disponível.

Parágrafo único. O Sgt Alu deverá


executar todas as fases do CAS novamente.

Seção VII
Da Avaliação dos Conteúdos Atitudinais

Art. 31. A avaliação dos conteúdos


atitudinais será conduzida de acordo com o
preconizado nas Normas Internas para
Desenvolvimento e Avaliação dos Conteúdos
Atitudinais dos Cursos de Aperfeiçoamento de
Sargentos (NIDACA/CAS).

Parágrafo único. A avaliação dos


conteúdos atitudinais deverá compor os requisitos
de averiguação de desempenho de aluno, nas
situações analisadas por Conselho de Ensino.

Seção VIII
Do Resultado e da Classificação Final

Art. 32. O resultado e a


classificação final serão divulgados e servirão de
base para a concessão de prêmios, de acordo com a
legislação vigente.

Seção IX
Da Frequência

Art. 33. A frequência dos alunos às


atividades escolares da 2ª fase é obrigatória, sendo
considerada ato de serviço.

Art. 34. O limite máximo de pontos


perdidos, para efeito de exclusão, é fixado
anualmente em PGE e não poderá exceder a 25%
(vinte e cinco por cento) do número total de tempos
de aula, instruções ou trabalhos escolares,
considerando-se apenas a fase presencial.

Parágrafo único. O Sgt Alu que


ultrapassar o número de pontos perdidos poderá ser
desligado do curso, devendo o seu caso ainda ser
avaliado pelo Conselho de Ensino.

Art. 35. O aluno perderá 1 (um)


ponto por tempo de aula, de instrução ou de
atividades escolares a que deixar de comparecer ou
a que não assistir integralmente, se sua falta for
justificada, e 3 (três) pontos, se não for justificada,
independentemente das sanções disciplinares
cabíveis.

§ 1º O aluno perderá um máximo de


10 (dez) pontos se deixar de comparecer ou se
assistir parcialmente a uma atividade escolar de
duração superior a 08 (oito) tempos de aula, quando
sua falta for justificada, e o triplo de pontos (trinta
pontos), se não justificada.

§ 2º O número total de pontos


perdidos pelo aluno, contados sempre a partir do
início da 2ª fase do Curso, é publicado
mensalmente em Boletim Interno (BI).

Art. 36. As condições, as


responsabilidades e os procedimentos relativos à
apuração da frequência às atividades de ensino são
os seguintes:

I - salvo motivo imperioso,


justificado por escrito, nenhum aluno poderá ser
dispensado das atividades de ensino;

II - o aluno que chegar atrasado


ingressará na atividade (aula ou instrução) e será
considerado faltoso após 15 (quinze) minutos de
seu início e perderá os pontos correspondentes;

III - a responsabilidade pela


classificação das faltas, em justificadas (J), não
justificadas (NJ) ou que não acarretem perda de
ponto(s), será do Comandante do Corpo de Alunos
(CA), ou cargo equivalente, de acordo com as
situações abaixo:

a) terá a falta justificada e perderá


01 (um) ponto por tempo de atividade, o aluno que
estiver enquadrado em uma das seguintes situações:

1. em visita médica ou em
comparecimento ao gabinete odontológico, nos
casos de urgência ou devidamente autorizado;

2. dispensado por prescrição médica


de esforços físicos ou da instrução, de repouso, de
convalescença e outras;

3. ausente de aula, instrução ou


formatura, por motivo de doença;

4. em visita médica a Organização


Civil de Saúde (OCS) ou Profissional de Saúde
Autônomo (PSA), encaminhado pelo médico da
Escola;

5. baixado a hospital;

6. convalescendo em residência,
fato este comprovado por médico militar;

7. em gozo de dispensa especial, por


motivo de força maior, concedida pelo Cmt do CA
(ou cargo equivalente);

8. em gozo de licença ou dispensa


legal ou regulamentar; e

9. outros motivos de força maior,


decididos pelo Cmt do CA (ou cargo equivalente).

b) não terá a falta justificada e


perderá 3 (três) pontos para cada tempo de aula, o
aluno que se ausentar de quaisquer atividades
escolares sem justo motivo; e

c) o aluno não perderá pontos nas


seguintes situações:

1. em serviço ordinário, escalado


em BI;

2. em serviço extraordinário,
escalado ou não em BI;

3. à disposição da Justiça;

4. dispensado para doação de


sangue, aprovada pelo Cmt CA (ou cargo
equivalente);

5. dispensado por motivo de luto;

6. em realização de verificação de
aprendizagem em 2ª chamada;

7. em entrevista na Seção
Psicopedagógica;

8. dispensado por prescrição médica


(de esforços físicos), desde que esteja presente no
local da aula, exceto no caso de TFM;

9. designado, pelo Estb Ens, para


outra atividade escolar ou representação; e

10. amparado por motivo de força


maior, mediante proposta do Cmt do CA (ou cargo
equivalente) e por decisão do Cmt Estb Ens.

CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA
Seção I
Do Relacionamento

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