Curso
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Generalizada TAG
Módulo 1: Introdução
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é uma situação comum,
caracterizada por preocupação excessiva e crônica sobre diferentes
temas, associada a tensão aumentada. É o transtorno de ansiedade
mais comum na atenção primária, estando entre os dez motivos gerais
mais comuns de consulta. Uma pessoa com transtorno de ansiedade
generalizada normalmente se sente irritada e tem sintoma físicos, como
inquietação, fadiga fácil e tensão muscular. Pode ter problemas de
concentração e de sono. Para fazer um diagnóstico, os sintomas devem
estar presentes por pelo menos seis meses e causar desconforto
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,
ocupacional ou em outras áreas importantes.
Estes autores expõem que a evitação fóbica pode ser classificada como
sutil (por exemplo, desviar os olhos, evitar iniciar uma conversação, etc.)
ou extrema (evitar todos os contatos interpessoais fora do ambiente
familiar). Isto pode limitar as possibilidades de sucesso profissional pela
escolha de um trabalho menos qualificado, ou manter um
relacionamento infeliz para não enfrentar a ansiedade de encontrar
novas pessoas. Portanto, este padrão de comportamento evitativo de
situações sociais, característico do TAS, favorece limitações na vida
profissional, acadêmica, social ou sexual da pessoa portadora de tal
transtorno.
Para Stopa e Clark (1993), pessoas que são tímidas podem entrar em
uma situação social com o mesmo tipo e frequência de cognições que
um fóbico social, mas notam que outras pessoas respondem
demonstrando interesse e decidem que nesta situação, pelo menos,
elas não estão sendo chatas e, então, termina a sequência de
pensamentos negativos. Fóbicos sociais, por outro lado, podem falhar
em fazer esta verificação e, então, mantêm a sequência de
pensamentos negativos. Assim, esses autores hipotetizam que uma das
principais diferenças entre fobia social e timidez poderia residir no fato
da pessoa monitorar a situação social a fim de verificar a validade de
suas afirmações auto avaliativas negativas.
ASPECTOS COGNITIVOS
DIAGNÓSTICO
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
CASOS ESPECIAIS
O tratamento deve ser oferecido logo que possível, e pode ser feito com
abordagem orientadora, farmacoterapia, psicoterapia ou combinação de
ambos. Há benefícios no tratamento baseado em serviços de atenção
primária, como menores taxas de absenteísmo e maior satisfação das
pessoas, e estes serviços devem ser o local preferencial de tratamento
sempre que possível, mesmo que necessária a interconsulta com
profissional de saúde mental. Por tratar-se de transtorno com tendência
a cronicidade e a períodos de remissão e recorrências, o seguimento
por um mesmo profissional ou equipe de saúde pode ser importante
fator de adesão, além de possibilitar a identificação precoce de
situações desencadeantes e sinais de piora. Além do acompanhamento
com médico geral ou médico de família, o acompanhamento
complementar por enfermeiro pode colaborar com reforço da adesão e
orientação e monitoramento de medidas adjuvantes não
medicamentosas, como exercícios físicos, técnicas de relaxamento,
higiene do sono.
TRATAMENTO
Recomendações gerais
Módulo 9: Fármacos
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)
Tricíclicos
Benefícios esperados
Todo paciente recebendo tratamento deve ser monitorado e ter sua
resposta ao tratamento avaliada a cada consulta. Um erro comum que
deve ser evitado é iniciar tratamento e não propor um seguimento
estruturado do transtorno, deixando o problema se disfarçar entre outras
queixas nas consultas seguintes, ou mesmo deixando os retornos a
critério do paciente. Os objetivos centrais do tratamento do TAG são a
melhora dos sintomas de ansiedade e a redução ou eliminação da
incapacidade.