Antivirais - Documentos Google
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Vírus
• São acelulares e não apresentam metabolismo próprio → parasitas intracelulares
obrigatórios
• Se reproduzem (dentro de células vivas) e evoluem (sofrem mutações) → organismos
vivos.
• Fora da célula hospedeira, o vírus se cristaliza ficando inativo.
• Material genético: DNA ou RNA.
Planejamento do antivirais
• Inibição da fixação, penetração e liberação do material genético viral
• Inibição da síntese de ácidos nucléicos
• Inibição da tradução do RNAm viral
• Inibição da transcriptase reversa
• Inibição das proteases virais
Agentes antivirais
Mecanismo de ação
Antirretrovirais
• Inibidores de fusão
• Inibidores nucleosídeos/nucleotídeos transcriptase reversa
• Inibidores não nucleosídeos transcriptase reversa
• Inibidores da integrasse viral
• Inibidores protease do HIV
Antivirais
• Inibidores da DNA-polimerase viral (anti herpesvírus)
• Inibidores desnudamento e liberação viral (anti influenza)
Anti-herpesvírus
Tipos:
• Herpesvírus tipo 1: doença boca, face, esôfago, cérebro.
• Herpesvírus tipo 2: infecções genitália, reto, pele, mãos e meninges.
• Inibidores nucleosídeos DNA polimerase viral
• Inibidores não nucleosídeos DNA polimerase viral
Amantadina e rimantadina
• Reações adversas: intolerância TGI e teratogênicos
•Profilaxiagripesazonalempacientesdealtorisco,quandoavacinanãopodeseraplicada
ou ineficaz (HIV)
• Rimantadina: 4 vezes mais ativa que a amantadina e menos efeitos colaterais.
• Resistência (não mais usada): alteraçãodasequênciaRNAquecodificaumaregião.Pode
ser transmitida
facilmente para contatos próximos. Resistência cruzada entre os dois fármacos.
Inibidores liberação viral
• Neuraminidase: cliva ligação do ácido siálico e hemaglutinina viral em secreções
respiratórias
Alteram a conformação da neuraminidase - inibição
Inibidores da liberação viral
• Utilizados no tratamento ou prevenção de Influenza A e B
• Pacientes não imunizados ou idosos imunizados
• Se usados antes da exposição: previne
• Usado até 48h após exposição: diminui intensidade e duração de sintomas
• Farmacocinética: pró-fármaco – rápida biotransformação – VO
• Zanamivir mais ativo inalatório
• Eliminação inalterada na urina
Reações adversas:
• Oseltamivir: Efeitos gastrointestinais e náuseas
• Zanamivir: irritação no trato respiratório. Usar com cautela em asmáticos ou DPOC
(broncoespasmo)
• Há resistência – menos infectantes.
• Oseltamivir: melhor tolerado e tem atividade oral
• Zanamivir: pó para inalação
• Peramivir: IV
Antirretrovirais
Hepatites B (DNA) e C (RNA)
Imunomoduladores contra infecções virais
1. Imunoglobulinas passivas (administração anticorpos pacientes não imunes) ou ativas
(vacinas) – Raiva,
sarampo, caxumba, hepatite B2)
2. Interferons: citocinas com atividades antivirais e imunomoduladoras.
• Melhoram eficiência do sistema imune: estimulam atividade citotóxica linfócitos,
macrófagos e NK, e suprarregulação antígenos MHC classe I;
•Inibemreplicação(sínteseproteica:ativamRNaseLqueclivaRNAviral)eliberaçãoviral
(alterações membrana que bloqueia brotamento)
• Usos: hepatite C, hepatite B e papilomavírus (injeções subcutâneas, IM)
Hepatite B
• Vírus de DNA com ação transcriptase reversa. Causa cirrose, hemorragia e carcinoma
hepatocelular.
• Terapia antirretroviral:
• Agente único oral supressor crônico ou combinação
• Lamivudina, telbivudina, tenofovir, adefovir, entecavir
• São fosforilados por enzimas celulares e inibem competitivamente DNA polimerase e
transcriptase reversa virais, inibindo replicação.
• Risco potencial de desenvolver resistência a inibidores nucleosídeos da transcriptase
reversa em coinfecção HBV e HIV
• Relativamente bem tolerados, masnãosãocurativos(interferons+ribavirina–cura,mas
tem muitos EA)
lamuvidina
• Inibidor do vírus da hepatite B (VHB) e da transpeptidase reversa do HIV.
• Inibidor competitivo da DNA-polimerase RNA-dependente.
• Meia vida intracelular maior do que a meia vida plasmática;
• Alta taxa de resistência após tratamento de longa duração;
Farmacocinética: bem absorvida VO e bem distribuída, excretada inalterada pelos rins
*Alterar dose em insuficiência renal
RA: raras: cefaleia e tontura
Adefovir dipivoxila
• Análogo nucleotídico fosforilado por cinases celulares a difosfato deadefovir,que,por
sua vez, é incorporado ao DNA viral.
• Finaliza o alongamento da cadeia e impede a replicação do VHB
Farmacocinética: administração oral (1x ao dia) e excreção renal
• Interrupção exacerba gravemente a hepatite.
• Neurotoxicidade em uso crônico – atenção em insuficientes renais
Interação: aumento dos níveis de tenofovir
telbivudina
• Análogo da timidina
• MA: Incorpora no DNA viral e interrompe o alongamento da cadeia
• Farmacocinética: VO ( 1 x ao dia) eliminação renal
• Ajustar dose em insuficiência renal
RA: fadiga, cefaleia, diarreia e elevação das enzimas hepáticas e da creatinocinase.
Boceprevir e telapRevir
• Ação direta no tratamento auxiliar hepatite C genótipo 1 crônico
MA: ligam-se covalentemente e reversivelmente no sítio ativo da protease e inibe a
replicação viral
•Inibidorespotentes,masháresistênciaemmonoterapia-Associaraα-pegintergeronae
ribavirina
Farmacocinética: administrar com alimentos (telaprevir – gordura) biotransformação
hepática e interações
RA:
• Boceprevir: anemia e disgeusia (alteração de paladar)
• Telapsevir: urticária, anemia e desconforto anorretal
Hepatites B e C
• A hepatite B crônica pode ser tratada com α-peginterferona 2a, queéinjetadoporvia
subcutânea (SC) uma vez por semana;
• O tratamento oral para a hepatite B crônica inclui lamivudina, adefovir, entecavir,
tenofovir ou telbivudina.
•OtratamentopreferidoparaahepatiteCcrônicaéaassociaçãodeα-peginterferona2a
ou αpeginterferona 2b mais ribavirina, que é mais eficaz do que a associação de
interferonas padrão e ribavirina.
•ParaovírusdahepatiteC(VHC)crônica,dogenótipo1,deveseracrescentadouminibidor
da protease NS3/4ª (como boceprevir ou telaprevir) à interferona peguilada e à ribavirina
Antirretrovirais
Zidovudina (AZT)
RA: Formas trifosfatos inibem DNA polimerase-γ humana e a síntese DNA mitocondrial
(anemia, miopatia, neuropatia periférica, e outros)
RA: O monofosfato AZT inibe a timidilatocinase celular e reduz quantidade timidina
trifosfato e a replicação celular.
RA: Acumula-se nas células em divisão (supressão da medula óssea) e Síndrome da
Lipodistrofia do HIV
Resistência: Mutações na transcriptase reversa (não permite a ligação do AZT ao DNA
pró-viral)
Inibidores não nuclosídicos transcriptase reversa
Inibidores alostéricos da transcriptase reversa
• Alteram a configuração estrutural: reduz a atividade
• Vantagens:
• Não necessitam sofrer fosforilação intracelular
• Sem atividade contra a DNA polimerase celular
• Resistência viral: alteração na enzima
•Altamentepotentes,masnãopodemserutilizadosemmonoterapia(resistênciaempoucas
semanas)
• Forte resistência cruzada.