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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - DCB


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ESTUDANTES AUTISTAS NO ENSINO MÉDIO E OS DESAFIOS DO PROCESSO


DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM BIOLOGIA NO MUNICÍPIO DE JEQUIÉ

Linha 2 – Currículo e Processos de Ensino e Aprendizagem

Jequié/BA
Outubro/2023
INTRODUÇÃO

Educação é o ato de educar, de instruir, de desenvolver, de transformar. No


seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e
valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte
(MUDES, 2023). Por isso, a educação é essencial para a formação do cidadão e
transformação da sociedade. Ela é a responsável pela multiplicação do conhecimento
e pelo desenvolvimento de habilidades úteis para a atuação do indivíduo em sua
comunidade.
O grande desafio do Estado através da educação é garantir a todos, em
equidade, a formação cidadã, nesse contexto, um dos grandes obstáculos para uma
educação possível a todos é o respeito as diferenças em toda e qualquer dimensão.
Daí, a importância relevante da educação inclusiva. O conceito de inclusão escolar
está relacionado com o acesso e permanência dos cidadãos nas escolas,
independentemente da sua condição física, intelectual ou necessidade especial. O
principal objetivo é tornar a educação possível para todos, respeitando suas
diferenças, particularidades e especificidades (MUDES, 2023). A diversidade de
experiências, habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade
que deve ser celebrada através de práticas educacionais inclusivas.
Numa escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda ação
educacional; garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e de construção
das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania é, por outro lado,
objetivo primeiro de toda ação educacional (BRASIL, 2008). Este tipo de ação
pedagógica é importante para permitir que os estudantes, ainda que apresentem
necessidades especiais, se desenvolvam no convívio de outros alunos de
uma escola regular, tornando-se parte integrante da sociedade.
Dentre as características que necessitam de uma política de educação inclusiva
eficiente, destacamos neste projeto o Transtorno de Espectro Autista (TEA),
considerando que o ingresso dos estudantes com essas características na escola
regular é relativamente recente e desperta nos educadores desafios, provocando
incertezas e dúvidas. A parcela de estudantes com TEA que opta pela escola regular,
como lócus de aprendizagem, precisa e tem direito a escolarização de qualidade, que
busque o desenvolvimento máximo de suas potencialidades. De forma geral, pode-se
afirmar que estes estudantes requerem dos professores mudanças em seu trabalho
docente. Assim, faz-se necessário a utilização de metodologias diferenciadas por
parte dos professores (BARBOSA, 2018).

A literatura atualmente existente sobre o autismo é farta de evidências sobre


os prejuízos inerentes às características da síndrome. Em decorrência disso,
surgem diversos questionamentos relativos à possibilidade de inclusão
dessas crianças no ensino comum. Entretanto, acredita-se que proporcionar
a estas crianças oportunidades de conviver com outras da mesma faixa
etária, possibilita o desenvolvimento da competência social (CAMARGO,
2023).

Neste contexto, discutir o tema, traçar os perfis de estudantes, cuidadores e


professores e observar as ações e interações para o enfrentamento desta realidade
emergente em sala de aula faz-se relevante. Pois, é preciso ir além do ingresso do
estudante autista na sala de aula, é necessário que estes possam participar
ativamente do processo educacional usufruindo do desenvolvimento e das
possibilidades de aprendizagem (SERRA, 2008).

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QUESTÃO NORTEADORA

Quais os desafios enfrentados pelos estudantes autistas do ensino médio de


Jequié no processo de ensino-aprendizagem em Biologia.

OBJETIVO

Esse projeto tem o objetivo de identificar e descrever o processo de ensino-


aprendizagem em Biologia dos adolescentes com TEA no ensino médio da cidade de
Jequié/BA.

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REFERENCIAL TEÓRICO

Transtorno do Espectro Autista

O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é


uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social,
associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.

Um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação


clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no
comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos
psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao
funcionamento mental. Transtornos mentais estão frequentemente
associados a sofrimento ou incapacidade significativos que afetam atividades
sociais, profissionais ou outras atividades importantes (APA, 2014, p.20).

Na história do TEA, o marco inicial diz respeito ao estudo de dois médicos,


Kanner e Asperger, inclusive foram eles que cunharam a definição básica sobre o
TEA, que outrora recebeu diversas nomenclaturas. Kanner transformou o autismo em
uma síndrome e divulgou seu conhecimento aos profissionais da saúde mental
(GRINKER, 2010 apud BARBOSA, 2018).
O autismo é considerado um Transtorno porque a definição parte do significado
do verbo de origem, “transtornar”, que refere se a inversão da ordem regular ou natural
das coisas. Tratando de maneira mais específica, com relação a saúde psiquiátrica, o
transtorno pode ser conceituado como a perturbação da ordem mental devido a falha
na estimulação da parte frontal do cérebro. Os transtornos afetam as relações
interpessoais do indivíduo causando como sofrimento, confusão de personalidade e
sentimento de incapacidade (VISTA, 2023). Já o Espectro se refere a uma série de
condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento
social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e
atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva (OPAS,
2023). E, Autismo, pois é uma polarização privilegiada do mundo dos pensamentos,
das representações e sentimentos pessoais, com perda, em maior ou menor grau, da
relação com os dados e as exigências do mundo circundante.

A ideia de considerar o autismo como um ‘contínuo’, mais do que como uma


categoria que define um modo de ‘ser’, ajuda-nos a compreender que, apesar
das importantes diferenças que existem entre diferentes pessoas, todas elas
apresentam alterações, em maior ou menor grau, em uma série de aspectos
ou ‘dimensões’ cuja afecção se produz sempre nos casos de transtorno
profundo do desenvolvimento (RIVIÈRE, 2010, p.241).

Em 2013, foi publicada a quinta edição do manual (DSM-5), que apresentou


uma nova classificação dos Transtornos do Desenvolvimento. A versão atual criou a
denominação Transtorno do Espectro Autista (TEA), que enquadra a Síndrome de
Asperger e o autismo em um mesmo diagnóstico (BARBOSA, 2018).
Estudos recentes vêm descobrindo mais informações sobre o TEA, o que leva
a ampliação ou transformação do conceito na medicina. Trazemos alguns destes
marcos históricos no estudo do autismo para elucidar a complexidade da temática.

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Autismo e Educação

A educação é uma prática social de desenvolvimento da complexidade uma


com suas potencialidades, habilidades e competências. E, por meio dela temos
acesso ao conhecimento formal e científico, por isso, a relevância de tornar esse
processo equitativo e disponível a todos respeitando as diferenças e características
individuais.

A educação escolar é simplesmente a educação; já as outras modalidades


são sempre definidas pela via negativa. Referimo-nos a elas através de
denominações como educação não escolar, não formal, informal,
extraescolar. Portanto, a referência de análise, isto é, o parâmetro para se
considerarem as outras modalidades de educação, é a própria educação
escolar. [...]. Em outros termos, a escola tem uma função especificamente
educativa, propriamente pedagógica, ligada à questão do conhecimento; é
preciso, pois, resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho
educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do
qual se define a especificidade da educação escolar (SAVIANI, 2013, p. 54).

Diante desta realidade, o Estado criou Diretrizes da Educação Inclusiva para


pessoas com Deficiências, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas
Habilidades/Superdotação. Ao assumir os princípios da inclusão como marco político,
ideológico, social, cultural e pedagógico na Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), o Brasil estabeleceu um
compromisso na busca de caminhos para garantir o direito de TODOS à educação.
Isso significou, antes de tudo, um pacto com os grupos sociais, historicamente
excluídos pela sua condição da deficiência ou por apresentar padrões de
comportamento e de aprendizagem diferenciados, como populações indígenas,
quilombolas e comunidades do campo. Ao mesmo tempo, a assunção desses
princípios pelo Brasil significou um chamado à sociedade e aos seus atores sociais
que pensam, organizam, gerem e atuam na escola para enfrentarem o desafio de
ressignificar o espaço escolar para que nele comunguem a igualdade de direitos e as
diferenças dos seus sujeitos.
Tentando responder a esse desafio, a Secretaria de Educação do Estado da
Bahia propõe as Diretrizes da Educação Inclusiva para pessoas com Deficiências,
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação no
Estado da Bahia, com intenção de nortear e balizar ações para uma práxis pedagógica
sensível e humanizadora, capaz de promover experiências significativas na
construção de saberes por todos os sujeitos, independentemente das suas diferenças
culturais, sociais, de gênero, de formas de aprendizagem etc.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4.024/61), é
preconizado no país o direito à educação para o “excepcional”. Mas, apesar da
determinação legal, a Secretaria de Educação ainda não consegue viabilizar o serviço
especializado oferecido às pessoas com deficiência.
Há alguns anos, a Lei 12.764/12 determinou que a pessoa com transtorno do
espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais.
Esta lei federal, ao instituir a Política de Proteção dos Direitos das Pessoas com
Transtorno do Espectro Autista, garantiu, nos casos de comprovada necessidade, o
direito da criança acometida pelo TEA e matriculada em escola regular (pública ou
particular) de possuir acompanhante especializado em sala de aula. Embora no
momento da sua publicação a lei não tenha definido quais as deveriam ser as

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funções do acompanhante especializado ao qual a lei se refere,
o Decreto 8.368/14 esclareceu esta dúvida acerca deste profissional que deve estar
integrado ao contexto escolar e possuir domínio no acompanhamento de crianças
deficientes e com TEA, dentro da escola.
Os marcos legais a respeito do TEA trazem a necessidade de discussão e
reflexão a respeito do ingresso destes estudantes na escola, não apenas no aspecto
do acesso a escola, mas principalmente, nas condições para que este acesso seja
eficaz, permitindo que estudantes com autismo usufruam e gozem do processo de
ensino-aprendizagem de forma significativa.

Produção acadêmica sobre TEA

As especificidades dos estudantes com TEA, tem fomentado muitas discussões


e pesquisas acadêmicas a respeito dos desafios, perspectivas e possibilidades.
Muitos pesquisadores se debruçam sobre a temática discutindo vários aspectos
(CUNHA, 2013; GOMES, 2007; GRANDIN, 2016; GUARESCHI, 2016; LAZZERI,
2010; MARTIS, 2012; PEREIRA, 2014; SCHMIDT, 2017).
Em muitos trabalhos acadêmicos, a análise sobre os modos como o TEA é
apresentado revela a hegemonia do discurso biomédico. Na maioria dos trabalhos, há
uma seção específica para explicar o autismo, que contempla o discurso baseado nas
explicações etiológicas dos manuais oficiais, em especial o manual diagnóstico e
estatístico de distúrbios mentais (DSM), explicações específicas relacionadas à área
da pesquisa (educação, psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia) e, em alguns
casos, abre-se uma discussão acerca dos aspectos sociais relacionados ao autismo,
no tocante ao preconceito, à discriminação e outras barreiras sociais que impõem
limites ao pleno desenvolvimento da pessoa com TEA. Sob a perspectiva do modelo
biomédico, a apresentação do autismo é feita pelo discurso do prejuízo decorrente da
condição psíquica do indivíduo (WUO, 2023). A tendência em reforçar o
caráter especial da pessoa com autismo perpetua o capacitismo, provocando danos
ao desenvolvimento de estudantes com TEA, devido à precária implementação das
políticas inclusivas (OLIVEIRA, 2023). Em outras palavras, a adoção de uma
perspectiva biomédica pelo discurso da educação inclusiva possibilita a emergência
de uma inclusão marginal, precária, excludente.
A educação inclusiva é tema comum entre os trabalhos acadêmicos que tratam
da escolarização, uma vez que se inserem no contexto político que evoca o ingresso,
a permanência, a aprendizagem e a participação de estudantes público-alvo da
educação especial na escola comum (BRASIL, 2008). A perspectiva de educação
inclusiva, contudo, resume-se, em alguns trabalhos, à educação especial e à
aproximação a um modelo biomédico de deficiência. Nesse caso, assim como a
deficiência, a inclusão escolar é concebida pela ótica do déficit, da falta, dos prejuízos
ora atribuídos às dificuldades dos estudantes, ora dos professores, ora das famílias,
recaindo-se em uma tendência à culpabilização, reproduzindo, ainda que sob
aparatos distintos, as teorias ontológicas da doença. Não se trata aqui de
desconsiderar o papel das famílias, da formação dos professores ou mesmo da
condição do estudante. Trata-se, outrossim, de questionar sob quais bases
epistemológicas sustentam-se as pesquisas e os modos como o outro, seja ele o
professor, o familiar ou o estudante, é concebido pelo discurso científico (WUO, 2023).

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Neste contexto, identificando as trilhas percorridas por pesquisadores, é
possível ampliar, aprofundar ou até modificar os caminhos para se desenvolver um
processo de ensino-aprendizagem significativo para os estudantes com TEA.

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METODOLOGIA

Esta pesquisa ocorrerá em colégios da rede estadual do município de


Jequié/BA, para traçar um mapeamento dos estudantes com TEA que ingressaram
na rede.
Os instrumentos de coleta utilizados serão um questionário para levantamento
de informações preliminares, entrevista semiestruturada e observação das aulas.
Os questionários serão aplicados para todos os estudantes com TEA, uma
amostra de 20% dos cuidadores (pois estes são disponibilizados de forma padrão nas
unidades), escolhidos nas escolas que mais apresentarem estudantes com TEA e
20% dos professores de biologia seguindo o critério dos cuidadores (para avaliar
algum tipo de interação professor-cuidador); as entrevistas serão realizadas com
cuidadores e professores que preencheram o questionário; e, a observação das aulas
será feita com dois professores um de uma escola que apresenta o maior número de
estudantes com TEA e outro, escolhido aleatoriamente, de uma escola com menor
número de estudantes com TEA, no período de uma unidade letiva, para obter dados
sobre metodologias, interação e avaliação dos estudantes com TEA.
Após a coleta, os dados da observação e dos questionários serão organizados,
as entrevistas e gravações serão transcritas, a metodologia escolhida para a análise
será a Análise Textual Discursiva (ATD), pois este método condiz com a natureza dos
dados:

...é um processo integrado de análise e de síntese que se propõe a fazer uma


leitura rigorosa e aprofundada de conjuntos de materiais textuais, com o
objetivo de descrevê-los e interpretá-los no sentido de atingir uma
compreensão mais complexa dos fenômenos e dos discursos a partir dos
quais foram produzidos (MORAES; GALIAZZI, 2007, p. 114).

Neste contexto, por se tratar de um método que se insere entre a análise de


conteúdo e a análise de discurso (MORAES; GALIAZZI, 2007), este se mostra
bastante eficiente para se alcançar os resultados propostos pela pesquisa.
Vale salientar que para preservar a integridade dos participantes da pesquisa,
como a participação destes nas aulas é parte integrante de sua carga horária, os
estudantes que não se sentirem à vontade para participarem da pesquisa, terão suas
falas suprimidas das transcrições das observações.

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CRONOGRAMA

PERÍODO (MESES)
ATIVIDADE 2024 2025 2026 2027
JFMAMJJASOND JFMAMJJASOND JFMAMJJASOND JFMAMJJASOND
Elaboração do
projeto
Revisão
bibliográfica
Elaboração do
referencial
Elaboração dos
instrumentos de
coleta de dados
Visitação das
escolas
pesquisadas
Aplicação de
questionário
Período de
observação na
sala de aula
Aplicação da
entrevista
Organização
dos Dados
Análise dos
Dados
Redação da
Tese
Finalização e
Entrega

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REFERÊNCIAS

APA (American Psychiatric Association). Transtornos mentais. DSM-V. Manual


diagnóstico e estatísticos de transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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https://www.scielo.br/j/sausoc/a/Xchrj5dRf6gWzH7bvsZ8gKM/?lang=pt&format=pdf>
Acesso:01, out. 2023.

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