Sáude Pública - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE

CAMPUS GARANHUNS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO-SENSU” EM SAÚDE PÚBLICA

JOSY HERMÍRIA BATISTA VILAÇA AMORIM

SAÚDE DA FAMÍLIA E A REINTEGRAÇÃO DOS USUÁRIOS PSIQUIÁTRICOS


APÓS A REFORMA NAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL

GARANHUNS – PE
2019
JOSY HERMÍRIA BATISTA VILAÇA AMORIM

SAÚDE DA FAMÍLIA E A REINTEGRAÇÃO DOS USUÁRIOS PSIQUIÁTRICOS


APÓS A REFORMA NAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao


Curso de Pós-Graduação de “Lato-Sensu” em
Saúde Pública, da Universidade de Pernambuco
– UPE. Em cumprimento às exigências para
obtenção do Título de Especialista.

Orientadora: Profª. Ms.

GARANHUNS – PE
2019
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JOSY HERMÍRIA BATISTA VILAÇA AMORIM

SAÚDE DA FAMÍLIA E A REINTEGRAÇÃO DOS USUÁRIOS PSIQUIÁTRICOS


APÓS A REFORMA NAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL

Aprovada em ______/ _______/ _______

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________
Profª. Orientadora: Ms.

________________________________________
Prof. Examinador (a)
4

________________________________________
Prof. Examinador (a)

“Não são os mais fortes da espécie


que sobrevive, nem os mais
inteligentes, mas sim os que
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respondem melhor às mudanças.”


(Charles Darwin)

AGRADECIMENTOS

A todos os professores da Pós-Graduação.


Aos amigos da Pós-Graduação em Saúde Pública – 2019.
A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização
deste Trabalho de Conclusão de Curso.
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RESUMO

Palavras-chaves:
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................00
1.1 Objetivo Geral........................................................................................................ 00
1.2 Objetivos Específicos............................................................................................00
1.3 Justificativa............................................................................................................ 00

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................00
2.1.................................................................................................................................. 00
2.2.................................................................................................................................. 00
2.3.................................................................................................................................. 00

3 PROCESSO METODOLÓGICO.................................................................................00

4 APRESENTAÇÃO E DISCURSO DOS RESULTADOS.............................................00

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................00

REFERÊNCIAS............................................................................................................. 00
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1 INTRODUÇÃO

A partir das primeiras décadas a doença mental já era relata pela civilização
onde Spandini e Souza (2006), “relata que até hoje a medicina procura uma causa
que realmente explique esse estado”. Portanto, o adoecer psíquico é caracterizado
pelos indivíduos que adoecem através de comportamentos distintos ao padrão
imposto pela sociedade, sendo determinando muitas vezes por valores e culturas e
não só por fontes biológicas.
Considerado, parte da realidade brasileira, desde o princípio, o cuidado com
pacientes psiquiátricos, vem sendo um evento, vivido e sentido ao longo dos anos.
Durante muito tempo em nível de hospitais psiquiátricos, marcado com
acontecimentos políticos e teóricos, tendo como um facilitador desse processo as
conferencia e a declaração de Caracas, onde a mesma trás uma “mudança de
cenário para os países da América do Sul, no qual os hospitais psiquiátricos são
deixados de lado, dando lugar a uma assistência voltado a reintegração do ex-
usuário, mudando a reestruturação da reforma psiquiátrica” (HIRDES, 2009, p. 297).

a reestruturação da atenção psiquiátrica ligada a Atenção Primária de


Saúde e nos marcos dos Sistemas Locais de Saúde permite a
promoção de modelos alternativos centrados na comunidade e nas
suas redes sociais; (CARACAS, 1990, p.3).

O campo de atuação começou a mudar tendo como uma das vertentes


principais a desinstitucionalização com consequente desconstrução dos hospícios e
dos protótipos que o sustentam, juntamente houve o surgimento de “novas práticas
terapêuticas, através da ressocialização dos pacientes, voltando ao convívio familiar
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e social, no entanto são observadas grandes fragilidades nesse sentido assim nem
sempre obtendo um efeito satisfatório para a saúde dos usuários e familiares”
(GONÇALVES; SENA, 2001, p. 55).
De acordo com Lima e Brasil (2014), “a falta de harmonia entre os serviços
como atenção básica e assistência social, acaba sobrecarregando e acarretando de
funções que não cabe ao serviço do CAPS”, assim passando uma responsabilidade
de toda uma rede para um só programa, dificultando assim a desinstitucionalização.
Para um bom êxito da desinstitucionalização é “necessária uma maior
aplicação em profissionais, bem como educação permanente, condições de trabalho
adequadas para fortalecer a assistência à saúde mental” (DIMENSTEIN, 2004,
p.34).
Para Scóz e Fenili (2003), “a saúde mental é essencial ao PSF porque a
doença mental não ocorre separada da saúde física, onde muitos pacientes de
saúde mental acabam não fazendo parte do contexto, na maioria das situações não
são desenvolvidas atividades especificas para tal público”, tal fato deveria fazer
parte das rotinas das unidades, facilitando as desinstitucionalização de saúde
mental, porem esse fato acaba sendo uma difícil tarefa para a qual não estão
preparadas a maioria das UBS.

1.1 Objetivo Geral

Identificar dificuldades enfrentadas na ESF com a nova dinâmica de saúde


mental e as possíveis estratégias usadas para alcançar uma melhoria da
assistência.

1.2 Objetivos Específicos

 Descrever os obstáculos que os profissionais encontram para reinserção dos


ex- usuários;
 Propor formas de articulação das famílias em conjunto com a Atenção Básica;
 Apresentar possíveis estratégias que a ESF poderia adaptar para maior
adesão dos usuários.

1.3 Justificativa
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A saúde mental faz parte do cotidiano de todos, uma vez que, todas as
pessoas estão suscetíveis ao desenvolvimento de um transtorno mental, pois saúde
mental está relacionada diretamente com o bem-estar biopsicossocial, a ausência
desse bem-estar pode vim a desencadear problemas relacionados à saúde mental.
Por tempos a saúde mental foi marcada por condições sub-humanas, onde o
cuidado na maioria das vezes não estava voltado para o bem estar do paciente,
causando angustia de profissionais, familiares e usuários; sua realidade vem
mudando a passos lentos, mas ainda não é o esperado, devido à estrutura do novo
modelo de assistência, onde a equipe não está capacitada para tal acolhimento e
tratamento.
Com o encerramento dos hospitais psiquiátricos, a rede de serviço deveria
esta preparada para receber os usuários e familiares, tanto para assistência quanto
para reinserção dos ex-usuários no convívio social, em contrapartida vemos um
serviço sobrecarregado como o CAPS é um despreparo da atenção básica e
assistência social, onde essa rede deveria estar trabalhando em conjunto obtendo
assim um melhor desempenho.
Para desenvolver a assistência é necessário, tanto o trabalho individual
quanto o trabalho em equipe, sempre desempenhando seu papel com qualidade,
para assim oferecer um serviço adequado, no entanto, diante dessas informações
nos deparamos com a necessidade de educação continuada e estratégias a serem
traçadas, surgindo os seguintes questionamentos: Como está sendo desenvolvidas
as ações da equipe e como está o conhecimento desses profissionais a respeito do
tema abordado?
Logo, conforme a avaliação dos matériais obtidos em pesquisa será
necessário a elaboração de estratégias, voltadas aos resultados encontrados, para
um melhor desempenho da rede, uma vez que a desinstitucionalização favorece
novos meios para um cuidado mas adequada para o paciente de saúde mental e
seus familiares, esta recomendação traz condições favoráveis ao público alvo,
trazendo adequação na assistência prestada e consequentemente melhor condições
de saúde.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1
2.2
2.3
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3 PROCESSO METODOLÓGICO

A partir do tema em questão, estratégia de saúde da família e a reintegração


dos usuários psiquiátricos após a reforma em saúde mental. Deu-se a busca da
melhor forma de responder o objetivo geral proposto, o de identificar as dificuldades
enfrentadas na ESF com a nova dinâmica de saúde mental, tendo como meta a
busca de alcançar uma melhoria da assistência.
A metodologia proposta se dará através de uma revisão integrada de
literatura, uma vez que tem como meta buscar e analisar o campo do conhecimento,
onde os trabalhos acadêmicos e as obras já publicadas abordem tema em questão,
permitindo assim um melhor embasamento teórico e aprofundamento.
Ainda diante desta concepção apresentada a revisão integrada permite um
acesso à diversos profissionais de áreas distintas porém interligadas a área da
saúde, pois, o acesso se torna mais rápido aos resultados de relevância para a
pesquisa. Permitindo, portanto, que a pesquisadora desempenhe o seu papel crítico
diante de uma conduta ética e profissional.
Através de uma busca em duas bases de dados a saber, tais como: SciELO
(Scientific Eletronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde), onde busco acesso em publicações nacionais e
internacionais, no período de 2015 a julho de 2019. Sendo definidas estas duas
bases de pesquisa de dados por as mesmas serem as principais fontes que vem
realizando publicações da área da saúde.
Ficando determinada a realização da pesquisa neste espaço de tempo citado
anteriormente, onde vale ressaltar que a lei 10.216/01 que redireciona o modelo
assistencial em saúde mental só veio a ser aprovada no ano de 2001.
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Contudo, foi a partir de 2005, que já exista produção cientifica do processo de


reintegração dos usuários psiquiátricos, porém buscaram-se produções tanto
cientificas quanto literárias mais atuais dentro do período de 2015 a julho de 2019.
Sendo baseado em recortes temporal onde foi possível constatar a implantação dos
serviços substitutivos, assim vindo a ser debatida em publicações da área as
dificuldades enfrentadas na ESF a partir da nova dinâmica de saúde mental. Vindo a
ser debatida.
Para melhor desempenhar a pesquisa de cunho revisão integrada de
literatura o critério de inclusão da amostragem se deu através de uma busca nas
duas bases já citas acima, tendo como os Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS): saúde mental, serviços de saúde mental e desinstitucionalização.
Já no processo de exclusão, deu-se para não pesquisa e nem analisar
nenhuma publicações que estivesse ligada à clínica em saúde mental e nem à
artigos que tratassem da relação da saúde mental e o poder judiciário, uma vez que
a realização deste artigo busca identificar as dificuldades enfrentadas na ESF com a
nova dinâmica de saúde mental, e assim poder analisar as práticas dentro do
contexto de uma melhoria da assistência. Assim, sendo considerados como
documentos de análise os artigos publicados em periódicos.
A realização para a revisão através do acesso nas bases de dados permitiu
alcançar um resultado de cinquenta e sete publicações, entretanto foram
encontrados alguns artigos em bases distintas. Seguindo o critério de inclusão e
exclusão, as cinquenta e sete deixaram de ser trabalhadas no artigo, uma vez que
os mesmo não abordavam o processo histórico da mudança nas práticas em saúde
mental e nem abordavam a desinstitucionalização, mas, sim estava voltada para
questões a clínica, em outras palavras tinha como foco a descrição nas
psicopatologias específicas, e outras se referiam aos aspectos judiciários que
envolvem a atenção em saúde mental. Diante deste fato foram analisadas seis
publicações na íntegra, que se adequavam ao objetivo desta revisão.
Partindo assim para a realização da análise que dará em duas etapas, são
elas: Busca artigos que esteja dentro do contexto proposto ao tema em questão,
passando por um processo de agrupamento em instrumento construído para essa
finalidade contendo a localização da publicação, ano, país, tipo de estudo, objetivos,
metodologia e resultados. Finalizando com a leitura exaustiva dos artigos na íntegra
a fim de extrair os dados para construção do artigo em questão.
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4 APRESENTAÇÃO E DISCURSO DOS RESULTADOS

Através do quadro 1 abaixo, será possível visualizar o processo de


organização que se deu na realização da pesquisa, através das publicações
referentes à temática proposta. Assim, a seguir apresenta-se trabalhos com duas
temáticas definidas por aproximação de conteúdos:

Quadro 1: Publicações cientificas obtidas nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic
Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde)
Título Autor Revista Ano País Fonte

Vale ressaltar que todos os artigos e documentos são de cunhos científicos e


foram publicados em periódicos, cinco são nacionais e apenas um internacional.
Foram encontradas na base de dados SciELO cinco publicações, uma na base de
dados LILACS.
Assim, através da metodológica com linha de revisão integrada, tende a
ressaltar artigos que foram publicados nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Natal,
São Paulo, Rio de Janeiro. Contudo ainda é imprescindível falar que as origens das
publicações foram diversificadas, ou seja, abrangeu todas as regiões brasileiras.
Entretanto, quanto a questões sobre a formação acadêmica dos autores, os
mesmo foram escritos por enfermeiros, médico psiquiatra, terapeuta ocupacional.
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Sendo realizada a análise do material de pesquisa e estudo evidenciando ausência


de publicações do ano de 2005.
Portando, a pesquisa se fundamentou na íntegra em artigos que abordam
essa temática, possibilitando agregação dos artigos por similaridade de conteúdos,
em duas temáticas, a estudar: A contextualização diante do processo histórico da
reforma psiquiátrica no processo de reintegração e as dificuldades enfrentadas na
ESF com a nova dinâmica de saúde mental.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:


Informação e documentação – Referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2017.

SPADINI, L. S.; SOUZA, M. C. B. de M. A doença mental sob o olhar de pacientes


e familiares. Rev. esc. enferm. USP [online]. vol.40, n.1, p. 123-127, 2006.
Disponível em: Acesso em: 23 abr. 2019

HIRDES, Alice. A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciência & Saúde
Coletiva, Gravataí Rs, p.297-305, 31 mar. 2008. Disponível em:
<https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-
81232009000100036&script=sci_abstract#ModalArticles>. Acesso em: 23 abr. 2019.

SCÓZ, T.M.X.; FENILI, R.M. - Como desenvolver projetos de atenção à saúde


mental no programa de saúde da família. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 5
n. 2 p. 71 – 77, 2003. Disponível em: <http:/www.fen.ufg.br/revista>. Acesso em: 28
abr. 2019.

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