codigo-de-conduta-etica-integridade
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CAPÍTULO I - DA INTRODUÇÃO
CAPÍTULO II - DA ABRANGÊNCIA
Art. 2° Este Código de Conduta Ética e Integridade é de observância obrigatória por todos os
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva e dos comitês
estatutários, assessores especiais contratados, empregados, servidores e empregados cedidos
aos Correios e cedidos pelos Correios às controladas, coligadas, subsidiárias, mantidas e
patrocinadas, estagiários, prestadores de serviços, agentes delegados e quaisquer pessoas que
estejam a serviço dos Correios e de suas ações, inclusive em decorrência de contratos,
programas sociais, parcerias e voluntariado.
III - Visão: ser uma plataforma física e digital integrada, de excelência, para o
fornecimento de soluções de comunicação e logísticas;
IV - Valores:
a) adaptabilidade para responder com agilidade e flexibilidade às demandas das
partes interessadas, tratando os riscos envolvidos;
b) aprendizagem contínua, visando ao alcance de novos patamares de
competências, com experimentação e implementação de inovações;
c) integração entre áreas, pessoas e processos, de forma colaborativa e
responsável, para construir uma unidade de ação;
d) integridade em todas as relações, pautada na ética, na transparência e na
honestidade;
e) orgulho em servir à sociedade e pertencer aos Correios;
f) orientação ao futuro, estando atento aos fatores que afetam a Empresa e seu
ecossistema no curto, médio e longo prazos;
g) respeito às pessoas, valorizando suas competências e prezando por um ambiente
justo, seguro e saudável; e
h) responsabilidade e compromisso com o resultado na prestação de serviços e no
uso consciente de recursos para assegurar a sustentabilidade do negócio.
IV - legalidade: respeito à legislação nacional e dos países nos quais os Correios atuam
ou venham atuar, bem como às normas internas que regulam as atividades, em
conformidade com os princípios constitucionais;
III - estimular entre todos os integrantes de sua equipe o cumprimento integral deste
Código.
I - abster-se de:
a) fazer uso de informação privilegiada, obtida no exercício profissional, na
realização de negócios de qualquer natureza, em benefício próprio ou de terceiros;
b) estabelecer relações comerciais, exceto as decorrentes de contratos com
cláusulas uniformes, ou profissionais com empresas concorrentes ou parceiras dos
Correios, bem como com aquelas em que a empresa tenha ou pretenda ter
participação, assim como com seus acionistas controladores e empresas do mesmo
grupo;
c) utilizar fraudulentamente de inverdade, artifício ou ardil para alterar a verdade
ou induzir ao erro, de modo a obter vantagem para si ou para outrem ou
desvantagem para outrem; e
d) pleitear, solicitar, provocar, sugerir, exigir, receber, oferecer, prometer ou dar
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou
vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro colaborador para o mesmo
fim.
II - adotar boas práticas de mesa e tela limpas, visando não manter disponíveis, a
pessoas não autorizadas, informações privilegiadas e dados pessoais de empregados,
clientes e terceiros.
VI - comunicar imediatamente:
a) por meio dos canais disponíveis, a ocorrência de incidentes que possam provocar
a violação de privacidade de dados pessoais e possam acarretar riscos aos titulares
de dados e à imagem da empresa.
b) a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse dos
Correios;
VII - cumprir os compromissos profissionais assumidos perante os demais empregados
e com a empresa, sem privilegiar interesses pessoais, familiares, afetivos ou de
terceiros;
XII - preservar:
a) os interesses e zelar pela imagem da Empresa, seja em ambiente interno ou
externo, e não associar as marcas dos Correios a ações, imagens ou informações
negativas, em qualquer forma de comunicação, inclusive eletrônica;
b) a intimidade, a privacidade, a honra e a imagem dos colegas de trabalho e
contribuir para o adequado relacionamento interpessoal e profissional;
c) no exercício do direito de greve, o patrimônio da Empresa e respeitar o direito
de ir e vir dos empregados e clientes;
d) a integridade de documentos, registros, cadastros, sistemas de informação e
não retirar da dependência dos Correios, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento ou bem a ela pertencente;
XIII - priorizar e preservar os interesses dos Correios junto a clientes, órgãos
governamentais, instituições financeiras, fornecedores, entidades e outras empresas
com as quais os Correios mantenha relacionamento;
XIV - respeitar:
a) o sigilo profissional, relativamente às informações a que tem acesso em função
da atividade desempenhada, inclusive as relativas a clientes, as estratégicas e,
dentre outras, as relativas a atos ou fatos relevantes ainda não divulgados ao
XVII - ter respeito à hierarquia, porém sem temor de denunciar seus superiores
hierárquicos ante a ocorrência de ato irregular de que tenha conhecimento;
XVIII - zelar pelos bens da empresa de que seja usuário ou detentor e lhes dar a correta
destinação;
III - cumprir as exigências necessárias para fins do correto tratamento e proteção dos
dados pessoais dos membros de seu corpo funcional, clientes e terceirizados,
respeitando e estando em conformidade com a legislação vigente no que concerne ao
tema; e
I - buscar ações que reprimam o abuso do poder econômico que vise à dominação dos
mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros; e
Art. 11. Os Correios buscarão ainda, sempre, nas suas relações concorrenciais, ações
que evitem:
III - atuar como instância consultiva dos abrangidos por este Código.
Art. 14. A transgressão de preceitos deste Código constitui infração ética, passível de
aplicação de censura, sem prejuízo das eventuais responsabilidades civil e penal
correspondentes, a serem apuradas em procedimentos próprios, e da aplicação
alternativa de penalidades disciplinares.
I - adoção de outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o
caso, o Acordo de Conduta Pessoal e Profissional (ACPP);
II - encaminhamento de sugestão:
a) de dispensa de função de confiança à Presidência da Empresa;
b) à Presidência de retorno do empregado ou servidor requisitado ao órgão ou
entidade de origem;
c) à Presidência de remessa de expediente ao setor competente para exame de
eventuais transgressões de naturezas diversas.
III - recomendação de abertura de processo disciplinar, se a gravidade da conduta assim
o exigir.
II - proteção à:
a) honra e à imagem da pessoa denunciada; e
b) identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o
desejar, com previsão nas normas internas de medidas para evitar que sofra
retaliações.
Art. 16. É vedado pleitear, solicitar, provocar ou sugerir a entrega de, receber ou
aceitar, bem como prometer, oferecer, dar, doar ou pagar por brindes, presentes,
hospitalidades e participações em eventos de qualquer espécie e em qualquer situação
para si, familiares ou qualquer pessoa.
II - que não tenham valor comercial ou sejam distribuídos por entidade de qualquer
natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de
eventos ou datas comemorativas de caráter histórico ou cultural, desde que não
ultrapassem o valor unitário de R$ 100,00 (cem reais);
III - que sejam de caráter geral e, portanto, não se destinem a agraciar exclusivamente
um determinado colaborador.
Parágrafo único. Brindes que ultrapassem o valor unitário de R$ 100,00 (cem reais)
serão, conforme sua natureza, incorporados ao patrimônio dos Correios ou doados a
instituições de caridade.
Art. 18. Relativamente aos atos contrários aos compromissos descritos no Art. 6º, inciso
I, alínea “d” deste código, poderão ser aplicadas as disposições previstas na Lei nº
12.846/2013 (Lei Anticorrupção), no que couber.
Art. 19. A Ouvidoria dos Correios é o órgão responsável por receber as denúncias e as
manifestações das partes interessadas, demandar e acompanhar providências e
recomendar melhorias.
Art. 20. Ao se confrontar com eventuais situações não contempladas neste documento,
deve-se buscar, no Regulamento de Pessoal e nas demais normas internas, junto aos
superiores hierárquicos, à Ouvidoria ou à Comissão de Ética, a orientação sobre a
conduta adequada à situação.