História da Arte pdf

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Artes

Professora: Érica Ocké


IDADE MÉDIA
“Idade das Trevas”
ARTE BIZANTINA

A arte bizantina pode ser reconhecida na influência sofrida pela arte


dos gregos, dos persas, dos armênios e outros mais. Neste contexto, a
arte aqui representada tinha função clara de retratar e divulgar a vida
de Jesus Cristo, através dos belíssimos mosaicos. A escultura não teve
espaço significativo na arte bizantina, pois esta forma de
representação era mal vista aos olhos da igreja, lembrando os
romanos pagãos.
JUSTINIANO EM UM DOS MOSAICOS DA BASÍLICA DE SAN VITALE
A Arte Bizantina tem forte ligação com a religião, e sua criação busca
transcender o material e alcançar o espiritual. Vale ressaltar que houve
diferentes períodos na vigência da Arte Bizantina. São eles:

Período Constantiniano

Período Justiniano (527-565)

Período Comneniano

Período Paleologuiano (1258-1460)

Período Ítalo Bizantino


A arquitetura bizantina teve como destaque as
construções das igrejas monumentais, como a Igreja de
Santa Sofia, onde a decoração interna abriga uma série
de mosaicos representando cenas do evangelho.
No que se refere à pintura bizantina, esta
não obteve lugar de destaque, nem
tampouco autonomia. Coube à pintura o
lugar de ilustração em livros, na pintura
de afrescos e também em pequenos
painéis, sempre com motivos religiosos.
Na escultura, os artistas bizantinos
utilizaram o marfim em representações
também de baixo relevo
Os mosaicos foram
a forma mais
significativa da
Arte Bizantina,
retratando figuras
importantes como
o imperador, a
imperatriz e a
representação dos
profetas.
ARTE ROMÂNICA
A Arte Românica apresenta em suas pinturas cores suaves e o tema da
pintura tinha finalidade educativa. Na demonstração dos sentimentos e
emoções, as figuras retratadas sofriam certa deformação. A arte
românica desenvolveu-se a partir do século XI e se estendeu até o início
do século XIII com forte influência da Arte Romana, no entanto, com
clara quebra de fronteira e unidade. Atingiu várias regiões. Neste
período, os mosteiros concentravam a produção artística e o
desenvolvimento científico e cultural e por muito tempo os monges
tiveram forte influência na arquitetura da época, principalmente nas
igrejas católicas.
Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas
colunas terminadas em capitéis cúbicos.
Foi nas igrejas que o estilo românico se
desenvolveu em toda a sua plenitude e se
espalhou por toda a Europa.
No que confere à escultura, esta estava
subordinada à arquitetura e apresenta
ampla representação de figuras e
personagens, desde animais e vegetais,
até a figura humana.
A pintura românica tem a função de narrar cenas religiosas,
onde a vida dos santos era pintada no interior das igrejas, além
de retratar figuras importantes.

PINTURA DO IMPERADOR CARLOS MAGNO


Características principais da Arte Românica:

• A prevalência do desenho.
• As figuras apresentam proporções disformes com tendência para a
geometrização dos corpos.
• Cores planas e sem sombreados.
• Os cenários não apresentam importância, representados pelo fundo
liso ou inexistente.
• As composições complexas e desorganizadas.

Estas características da Arte Românica não objetivavam o realismo e sim


simbolizar o que era entendido como sobrenatural.
Cenas do evangelho
O cotidiano

As iluminuras (ornamentações
aplicadas em manuscritos)
ARTE GÓTICA

A Arte Gótica está ligada diretamente à arquitetura e à


construção das magníficas catedrais. Aconteceu em
toda a Europa, mas foi na França que teve maior
repercussão, pois a igreja tinha um forte comando na
sociedade francesa.
A arquitetura gótica era construída
com base em princípios da igreja e
toda sua organização seguia estes
fundamentos. As paredes eram a
base, os pilares representavam os
santos e os arcos eram o caminho
para Deu s. Os vit rais p intad os
tinham função didática e contavam
a trajetória da humanidade contida
nas sagradas escrituras.
GIOTTO DI BONDONE – CRUCIFICAÇÃO

GIOVANNI GUALTERI, GIOTTO. A LAMENTAÇÃO


No que se refere à escultura gótica, esta ocupa espaço
na própria arquitetura complementando a construção.
A pintura gótica teve um importante espaço, mesmo
sendo a representação dos fenômenos religiosos,
observa-se por parte dos pintores um cuidado
intencional na escolha das cores, buscando um diálogo
com o público.

ANUNCIAÇÃO – GENTILE DE FABRIANO,

PINACOTECA DO VATICANO
RENASCIMENTO
A palavra renascença significa nascer de novo ou ressurgir, e a ideia
de tal renascimento ganhava na Itália desde a época de Giotto.
Quando as pessoas deste período queriam elogiar um poeta ou um
artista, diziam que sua obra era tão boa quanto a dos antigos.
(GOMBRICHT, 1999, p. 223)
Um movimento saudosista alimenta novas ideias e abrange várias
esferas da cultura, como os artistas, eruditos, cientistas, filósofos,
arquitetos e governantes, pois “[...] acreditavam que o caminho para
a grandeza e o esclarecimento passava pelo estudo das épocas áureas
dos antigos gregos e romanos.” (BECKET, 1997, p. 82)
O Renascimento foi a época maior das descobertas em todos os campos de atuação
humana. Na ciência, na arte, na política, na cultura. O berço do renascimento foi a
Itália, mas o movimento cresceu e atingiu a Europa. Alguns acontecimentos
importantes marcaram o desenvolvimento do Renascimento:

• Queda da influência da Igreja Católica.


• Racionalismo: tudo podia ser explicado pela razão.
• Individualismo e o hedonismo.
• Desmoronamento das estruturas feudais.
• O desenvolvimento da inteligência no domínio da magia, estudos cabalísticos
astrológicos.
• Desenvolvimento do humanismo.
• Supremacia do homem.
• Descobrimentos geográficos e técnicas de guerra
• Observação da natureza.
A ÚLTIMA CEIA (1495-1497) MONA LISA (1503-1507)
O Humanismo foi um importante movimento cultural da Renascença,
em que a razão sobrepunha a revelação divina. A intenção do
Humanismo era desenvolver no homem o espírito crítico e a plena
confiança em suas possibilidades de descobertas.
Antropocentrismo é o pensamento renascentista que coloca o homem
como centro das atenções e considera a humanidade o centro do
entendimento humano, ou seja, relação homem X universo.
O fato mais marcante tenha sido a invenção da imprensa,
atribuída ao alemão Johannes Gutenberg.

Foi no período do Renascimento que Cristóvão Colombo


realizou quatro viagens às terras que acreditava ser a Índia e
que constituíam um novo continente.

O mecenato, prática de financiamento das artes, foi


fundamental para o desenvolvimento da produção intelectual e
artística do renascimento. O mecenas, homem rico, era o
patrocinador, o financiador.
CAPELA SISTINA E A CRIAÇÃO DE ADÃO
Sandro Botticelli - O nascimento de Vênus
RAFAEL - SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA E A ESCOLA DE ATENAS
O BARROCO

Período artístico do século XVI que surgiu em Roma e traz uma arte permeada por emoção e
ornamentação. A cor será o elemento principal da pintura em tons contrastantes de claro e escuro. O
tema da pintura barroca será o homem, seguindo o conceito do antropocentrismo e com forte influência
da contrarreforma, na busca do fortalecimento da fé na igreja católica.

Na pintura teremos mestres como Caravaggio, com suas telas monumentais destinadas à igreja,
Rembrandt com o realismo holandês em seus retratos, Rubens com suas obras religiosas, Velásquez
como pintor oficial da corte espanhola e Vermeer com sua luz e treva em equilíbrio dinâmico.
Caravaggio - A ceia em Emaús, 1601.
Rembrandt - A lição de anatomia do Doutor Nicolaes Tulp.
Diego Velazquez - Cristo na Cruz, 1631.
A presença da escultura barroca é
encontrada nas igrejas, em suas figuras
expressivas. Também nos castelos, como
o de Versailles, a escultura ocupa espaço
significativo. Vários escultores têm suas
obras como referência do Barroco, entre
e l e s: Ge n l o re nzo Be r n i ni , F ra n ço i s
Girardon e Antoine Coysevox.
O estilo barroco foi fortemente
d e s e nv o l v i d o n o B r a s i l a t ra vé s d a
influência portuguesa, sendo a obra do
mestre Aleijadinho representativa deste
pe rí odo. O estado de Mi nas G erais
apresenta em sua arquitetura os
fundamentos do estilo barroco.
ROCOCÓ
Jean-Honore Fragonard: The Swing, 1767

Cabeceira de cama
A arte rococó refletia os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que
lhe desse prazer e a levasse a esquecer de seus problemas reais. Os temas utilizados eram cenas
eróticas ou galantes da vida cortesã e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro da época, motivos
religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos nas molduras.

Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses


da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o rococó: as linhas curvas, delicadas e
fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os
pintores representaram os costumes e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria
de viver e dos prazeres sensuais.

Além disso, possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, frivolidade e exuberância.
NEOCLÁSSICO
Apresenta uma arte que se volta para o legado artístico do passado,
revigorando preceitos artísticos com o olhar do século em que se
desenvolve. Junto com essa volta ao que já fora consagrado no campo
artístico, os artistas também se voltam para a natureza, em forma de
inspiração. Longe de reproduzir a arte do passado, os artistas do
neoclássico a revigoram, de forma crítica e com temas fortes e realistas.

Esse movimento se solidificou a partir do século XVIII, estendendo-


se ao século XIX, quando a burguesia europeia se encontrava fortalecida.
• A pintura neoclássica apresenta o olhar racional e equilibrado do artista.

• A filosofia iluminista era o referencial teórico que orientava a produção artística:


razão e inteligência.

• Anti-Rococó

• Renega temáticas e se volta ao passado

• A pintura neoclássica é forte, realista também na representação da emoção, que a


complementa.

• Aborda temas históricos (Revolução Francesa), mitologia, os retratos e as paisagens.


Jacques-Louis David
O juramento dos Horácios (1784) A morte de Marat (1793)
Jean-Auguste-Dominique Ingres (1780-1867)
GRANDE ODALISQUE C. 1814
A escultura é desenvolvida com base dos ensinamentos da arte
escultórica do Renascimento e dos gregos. Um dos representantes da
escultura neoclássica é Antônio Canova, sendo que sua obra foi
fortemente influenciada pela riqueza escultórica da Grécia.

Eros e Psique, (1787-93)


ROMANTISMO
Bem longe do que a nomenclatura sugere, os artistas românticos exaltavam a liberdade do homem,
sua natureza instintiva. Os românticos entendiam a emoção como sendo suficiente em si. O
sentimento aqui é prioridade, almejavam combater o mal através dos instintos primeiros: amor,
violência e poder.
O cenário do movimento romântico é a Europa do ano de 1800. Neste movimento artístico e cultural,
ocorre uma crítica à figura do homem racional do neoclássico e a busca do subjetivo dos indivíduos,
dando espaço para que a identidade de cada artista e seus valores morais fosse reconhecida como
importantes.
O romântico acreditava que se o homem se comportasse apenas de “modo natural” dando livre vazão
a seus impulsos, o mal desapareceria. Em nome da natureza, exaltou a liberdade, o poder, o amor, a
violência, os gregos, a Idade Média, ou qualquer outra coisa que o estimulasse, embora realmente
exaltasse a emoção como um fim em si mesma. (JANSON, 1996, p. 309).
Para os artistas românticos, o sentimento é o bem maior na criação da arte, contrariando os ideais
neoclássicos que tinham a razão como força norteadora da produção artística, intelectual e científica.
Eugène Delacroix: A Liberdade guiando o
A pintura romântica apresenta traços dramáticos em povo (1830), Museu do Louvre - Paris
seus temas, o sentimento é marca forte da expressão
pictórica deste período, sendo que a pintura histórica
é exaustivamente explorada pelos artistas românticos.
Delacroix e Goya são os destaques da pintura neste
p e rí od o, e ut il i za ç ão d a cor, co m o e l e me n to
significativo para a representação de suas criações. Os
artistas românticos faziam referência à natureza, fonte
de inspiração e admiração. As pinturas românticas
exigem reação do expectador, seja pelo tema histórico,
pela cor contagiante que envolve dramas humanos ou
mesmo pela beleza da natureza aprisionada em suas
telas.
Ao se falar do Romantismo
PEDRO AMÉRICO - INDEPENDÊNCIA OU MORTE, 1888
no Brasil, as artes plásticas
vão ter nomes importantes
como Araújo Porto Alegre,
Pedro Américo, Vitor
Meirelles, Almeida Júnior e
Rodolfo Amoedo que
exaltaram a natureza e o
popular em busca da
nacionalidade brasileira.
VICTOR MEIRELLES

A PRIMEIRA MISSA NO BRASIL, 1861. MOEMA, 1866. MASP


No Romantismo, a arte brasileira tem um espaço
significativo, tanto na literatura como na pintura. Mesmo
ainda subordinada à Europa, a produção artística
brasileira busca sua identidade e autenticidade. Os
primeiros passos começam a ser dados em direção ao
reconhecimento negado pelos colonizadores: de uma arte
brasileira.
REALISMO
O Realismo se caracterizou como um movimento artístico e literário do século XIX na
Europa. Os artistas realistas utilizaram em suas obras temas do cotidiano e da classe
trabalhadora e fizeram críticas à sociedade burguesa. Neste período histórico, a ciência se
desenvolveu e influenciou também o pensamento artístico que entendeu que a observação
da realidade era fundamental para o desenvolvimento do pensamento racional. No Brasil, o
Realismo foi fortemente representado na literatura, em que os textos fizeram crítica à
sociedade.
A filosofia que orienta a criação artística deste período é uma volta à razão e à
soberania da ciência e sua comprovação científica.

A observação da realidade é a fonte de inspiração dos artistas, guiados pela


razão.

A emotividade dos artistas românticos é rejeitada pelo realismo, e a beleza é


entendida como real e objetiva.

Na pintura apareceram artistas importantes como Edouard Manet, Gustave


Coubert, Honoré Daumier, Jean-Batiste Camillet Corot, Jean Francçois Millet e
Theodore Rouseau.
Édouard Manet: Almoço na relva Gustave Courbet: Os cortadores de pedras
JEAN-FRANÇOIS MILLET: LES ESPIGOLAIRES (1857)

HONORÉ DAUMIER: O VAGÃO DE TERCEIRA CLASSE (1860-63)


O Realismo na escultura fai se inspirar no homem real e o
contexto em que estava inserido. Por isso, algumas esculturas
vão eternizar gestos humanos.

Auguste Rodin - “O pensador”


IMPRESSIONISMO

Foi um movimento artístico que teve seu início na França no final do


século XIX, tendo aversão à arte acadêmica que era ensinada em escolas
artísticas da Europa.

Um grupo de artistas propunha exaltar traços pictóricos imediatos.

A fonte principal para a execução era a natureza. Procuravam captar as


impressões daquele momento, registrando luz e cor e transpô-las
diretamente para a tela.
Algumas características facilitam na hora de analisar uma obra impressionista:

• A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num
determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente da luz do sol.

• As figuras não devem ter contornos, pois a linha é só uma forma encontrada pelo ser humano para
representar, por meio de imagens, a natureza, os objetos, os seres em geral etc.

• As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual, que nos causa, e não
escuras ou pretas, como os pintores as representavam até então.

• As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta. Devem ser puras e
utilizadas na tela em pequenas pinceladas. É o observador que, ao apreciar a pintura, combina as
várias cores, obtendo o resultado final. A mistura das cores passa a ser, portanto, resultado do olhar
humano, e não da técnica do pintor, pois ele não as mistura em sua paleta.
Esta arte começou Com Monet e sua obra “Nascer do
Sol” que foi responsável pelo nome que o grupo de
artistas recebeu de “Impressionistas”.
PONTILHISMO – EVOLUÇÃO DO IMPRESSIONISMO

O artista Seurat (1859-1891)


reduziu as pinceladas para pontos
uniformes, que num conjunto,
parecem uma cena ao serem
observadas. Esta técnica foi
chamada de “Pontilhismo”.

“Tarde de domingo na Ilha de Grande Jatte”


PÓS-IMPRESSIONISMO
A Revolução Industrial causou mudanças no modo de viver
das pessoas, jornadas de trabalho, exploração infantil e muitas
construções de forma desordenada, trazendo problemas de
s a ú d e e s o c i a i s . C o m a Rev o l u ç ã o, mu i tas p e s s oa s e
principalmente artistas observaram o declínio do artesanato,
devido às produções em série produzidas pelas concorrentes
máquinas.
Depois de um grupo conquistar e mostrar uma arte chamada
impressionista, numa época em que o academicismo era o ideal de arte,
surgem outros artistas que não se sentiam muito satisfeitos com o
Impressionismo. Nesta época de “revolucionar“, não se reuniam para pintar,
mas cada um apresentou um estilo próprio de novas representações.
Destacaram-se por pesquisas de composições cromáticas.

A pintura desenvolveu-se em 1886, com Gauguin, Cézanne, Van Gogh


e Toulousse-Lautrec que apresentaram um trabalho muito pessoal.
Paul Cezanne (1839-1906)
BANHISTAS GRANDES, 1906 NATUREZA-MORTA COM MAÇÃS E LARANJAS (1895-
1900)
Paul Gauguin (1848-1903)
AREAREA – 1892 NAVE NAVE MAHANA – 1896
Vincent Van Gogh (1853-1890)
JARRA COM CATORZE GIRASSÓIS – 1888 A NOITE ESTRELADA – 1889
Toulouse-Lautrec (1864-1901)
A DANÇA NO MOULIN ROUGE - 1890 MOULIN ROUGE: LA GOULUE, LITOGRAFIA EM CORES

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