A Cultura Do Palácio
A Cultura Do Palácio
A Cultura Do Palácio
o Guerras;
o Crises comerciais e financeiras;
o Maus anos agrícolas e pestes;
o Clima de insegurança, instabilidade e ceticismo (o que marcou
o Maneirismo).
EUROPA
O maior dinamismo e desenvolvimento económico na Europa originou o
desenvolvimento do comércio, especialmente nas rotas e redes
comerciais (em volta do Mediterrâneo e Mar Báltico), viagens marítimas
(descobrimentos portugueses). A Europa ligou-se à Africa, à Ásia e às
Américas, o que permitiu trocas mundiais de produtos, culturas e
pessoas.
PALÁCIO
As elites nobres, principalmente as burguesas passaram a morar em
grandes mansões – palácios – de forma a transmitir o seu poder
económico e político-social através do seu tamanho, luxo e conforto.
Nesses palácios, desenvolveu-se um modo de vida requintado com
muitas festas (banquetes, bailes e receções) e reuniões culturais onde
conviviam com filósofos, músicos, poetas, etc. Deste modo, as
habitações das elites transformaram-se em sedes de pequenas cortes
privadas, frequentadas pelos cortesãos para fazer sobressair os seus
dotes físicos e culturais.
LOURENÇO DE MÉDICIS
Lourenço Médicis foi um burguês italiano, que exerceu o cargo de
príncipe (no sentido o “principal” da cidade). Ele ficou conhecido pelo seu
mecenato, isto é, pela atenção que deu aos assuntos culturais,
incentivando as letras e as artes, com as suas numerosas encomendas e
patrocínios. Foi pela sua ação que Florença se tornou o primeiro centro
cultural do Renascenimento.
HUMANISMO E IMPRENSA
O Humanismo foi um movimento cultural – filosófico, literário e científico
– que se desenvolveu desde finais do século XIV até ao século XVI, a
partir de Itália, que se caracterizou por uma postura mais
antropocêntrica, racional, crítica e pragmática – com admiração pela
Antiguidade Clássica – o seu modelo ideal.
ARQUITETURA RENASCENTISTA
A arquitetura do Renascimento nasceu em Florença com obras de
arquitetos como: Brunelleschi, Michelozzo e Alberti e mais tarde com
Bramante, Miguel Ângelo e António Sagallo. Os arquitetos renascentistas
inspiravam-se na antiguidade clássica, transformando a arte de construir
num exercício intelectual, que se iniciava com estudos projetais rigorosos
e pela construção de maquetes, antes da execução no terreno – foram
assim os primeiros arquitetos (enquanto profissionais).
ESCULTURA RENASCENTISTA
Na escultura renascentista há o gosto pela representação do corpo
humano, procura do naturalismo nas posições e nos gestos,
individualização dos rostos, preocupação com o domínio técnico e prática
do desenho projetual para estudos de forma e composição (estudos de
anatomia, proporção e perspetiva) → regresso ao nu, em figuras bíblicas
ou mitológicas.
PINTURA RENASCENTISTA
Visto que há uma nova mentalidade no Renascimento, a arte é mais
interessada no Homem com o objetivo de glorificar a Deus e os Homens.
Começou a ser considerada como uma atividade intelectual que exigia
estudos. Assim a pintura foi a arte que mais evoluiu nesta época.A
pintura do Renascimento teve como objetivo a imitação da Natureza, tal
como o olho humano a captava (mimésis). As bases da matemática e
geometria ajudam para a criação de espaços pictóricos reais e
equilibrados → formas mais rigorosas e modelação tridimensional dos
corpos. As características da pintura são:
➢ Aparecimento da tela;