07-04-20 - Resumo de Auditoria e Controladoria

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Resumo de Auditoria e Controladoria

Aluno(a): Andressa Márcia Rocha N°: 04 Data: 07/04/2020

2. Processo de Auditoria
O processo de auditoria inicia-se com a análise de uma afirmação. Nessa etapa pretende-se
identificar o significado da afirmação, bem como os pontos básicos da auditoria, elaborando um
plano estratégico com base nas informações, conhecimento, interpretação e mapeamento dos
passos a serem percorridos, buscando determinar uma afirmação.
Uma análise adequada, para a auditoria, compreende fundamentalmente três pontos:
revisão analítica que é usada para estabelecer a abrangência da auditoria e a verificação de
comportamento de valores significativos sempre buscando situações ou tendências atípicas. O
segundo ponto é o planejamento, sendo este a base sobre a qual o trabalho deverá ser
fundamentado, é o roteiro do que deve ser feito. O terceiro ponto é o conhecimento da empresa,
suas operações, atividades e controles.
O passo seguinte à análise da afirmação é a avaliação da afirmação, em que se determinam
os métodos, indicadores e parâmetros para a coleta de provas, analisando as circunstâncias que
influenciam na determinação da suficiência das informações levantadas.
Assim sendo, o terceiro passo do processo de auditoria é a obtenção dos elementos
probatórios (achados da auditoria), por meio da pesquisa e obtenção dos elementos necessários
para confirmar a opinião técnica a ser dada pelo auditor.
E, finalmente, o último passo do processo de auditoria é a formação de opinião, em que
verificam-se todos os procedimentos executados anteriormente quanto à suficiência de
informações para que o auditor emita o seu parecer.

2.1 Planejamento da auditoria


O planejamento da auditoria é muitas vezes denominado de plano de auditoria e, é a etapa
na qual o auditor define o seu plano de trabalho e detalhes dos procedimentos de auditoria a
serem aplicados. Nessa etapa o auditor estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na
empresa ou na área a ser auditada, elaborando o plano a partir da contratação dos serviços,
estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa
desempenhar uma auditoria eficaz.
Ou seja, planejar significa estabelecer metas para que o serviço da auditoria seja executado
de forma excelente e com qualidade, obedecendo ao menor custo possível e atingir
principalmente os objetivos desejados. Sendo assim, um planejamento incompleto, além de
aumentar o custo do trabalho, dificulta sua execução, pois gera problemas operacionais e
administrativos para os auditores.
O auditor externo necessita obter maior cooperação do pessoal da empresa, para que possa
desenvolver com qualidade o trabalho e assim conseguir informações necessárias para constar
no relatório e/ou saber onde conseguir as determinadas informações. Para isso necessita compor
um grupo de auditores experientes com grau de conhecimento técnico muito grande.
Para isso, é necessário realizar uma auditoria preliminar, ou seja, levantar o controle
interno da empresa, avaliar; executar o procedimento de revisão analítica; revisar os trabalhos
feitos pela auditoria interna durante o exercício social e determinar até que ponto pode-se confiar
no trabalho realizado através dos testes; Evidenciar as contas e transações importantes; limitar
erros ou irregularidades que devem ser divulgados pelo auditor externo para apresentar um
parecer com ressalva; especificar as informações que devem ser divulgadas em notas
explicativas.
Determinação de Escopo
Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da fiscalização, e
é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis.
O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do
trabalho. Tais objetivos são: Adquirir conhecimento em relação à natureza operacional do negócio
e também conhecer o sistema organizacional da empresa; planejar o volume de horas necessário
ao desenvolvimento da auditoria; obter cooperação dos funcionários da empresa; determinar a
natureza, amplitude e datas de testes de auditoria; identificar previamente problemas ocorridos na
empresa.
Durante a execução, os auditores podem observar fatos que fogem dos objetivos
estabelecidos pela auditoria ou que sejam incompatíveis com a natureza da fiscalização, mas que
merecem a atenção da equipe. Sendo assim, a equipe de auditores procuram a melhor forma
possível para resolver esses problemas, sem que eles se agravem.

3. NBC TA 300
De acordo com a NBC TA 300, o plano de auditoria não é uma fase isolada, mas sim um
processo contínuo, que se inicia com a conclusão do trabalho anterior e continua até a conclusão
do trabalho atual. Tendo em vista que esse planejamento varia de acordo com o porte e a
complexidade da empresa.
Para evitar possíveis problemas, o auditor pode optar por se reunir com a administração da
entidade, a fim de discutir sobre o planejamento do trabalho, para assim, facilitar a condução de
sua execução. Mas, é necessário se atentar para não comprometer a eficácia desse trabalho.

3.1 Atividades de Planejamento


De acordo com NBC TA 300, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria
que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano
de auditoria. Assim o auditor deve seguir alguns pontos para definir a estratégia global e o mesmo
deve alterar essa estratégia ou todo o plano sempre que necessário, por se tratar de um processo
contínuo e flexível.

3.2 Estratégia global de auditoria


O processo de definição de estratégia global auxilia a determinar uma avaliação de riscos,
dependendo dos processos de avaliação. Assim, para definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas;
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade; e
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.

3.3 Considerações específicas para entidades de pequeno porte


Em auditoria de entidade de pequeno porte, toda a auditoria pode ser conduzida por equipe
pequena de auditoria. Muitas auditorias de entidades de pequeno porte envolvem o sócio do
trabalho trabalhando com um membro da equipe de trabalho ou sozinho. Com uma equipe menor,
a coordenação e a comunicação entre membros da equipe ficam facilitadas.
Não se deve colocar questões de direção e supervisão dos membros da equipe de trabalho,
pois poderá ferir a objetividade do trabalho de auditoria. Sendo assim, eles somente poderão ter
ciência de todos os assuntos relevantes para que possa ajudar quando necessário.

3.4 Plano de auditoria


O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global, pois na estratégia global
define-se a natureza, época e extensão dos recursos necessários para a auditoria, enquanto que
no plano de auditoria define-se a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria a
serem aplicados.
Em decorrência de imprevistos, o auditor poderá modificar a estratégia global e o plano de
auditoria, como também todo o seu conceito, considerando a revisão dos riscos avaliados. Pode
ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere significativamente da informação
disponível quando o auditor planejou os procedimentos de auditoria.
O direcionamento, a supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem
variar dependendo de diversos fatores, incluindo:
(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;
(c) os riscos de distorções relevantes;
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realizam o
trabalho.

3.5 Programa de auditoria


O programa de auditoria deverá contemplar todas as informações disponíveis e necessárias
ao desenvolvimento de cada trabalho a ser realizado, visando determinar a extensão e a
profundidade deste.
Ou seja, deverá ser elaborado e documentado um plano para cada trabalho de auditoria,
que evidenciará o objetivo, o escopo, o prazo e a alocação de recursos. Os auditores devem
desenvolver programas de auditoria que alcancem os objetivos de auditoria e tais programas, e
seus eventuais ajustes, devem ser registrados e aprovados antes do início da execução.

3.6 Documentação
A documentação do plano de auditoria é o registro da natureza, época e extensão
planejadas dos procedimentos de avaliação de risco e dos procedimentos adicionais de auditoria
no nível da afirmação, em resposta aos riscos avaliados. Também serve para registrar o
apropriado planejamento dos procedimentos de auditoria que podem ser revisados e aprovados
antes da sua aplicação. O auditor pode utilizar programas de auditoria padrão ou listas de
verificação de conclusão da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias
particulares do trabalho.

3.7 Considerações adicionais em auditoria inicial


A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso a auditoria seja
inicial ou em trabalho recorrente. Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a
necessidade de prolongar as atividades de planejamento por falta da experiência que é
normalmente utilizada durante o planejamento dos trabalhos.
Para a auditoria inicial, o auditor pode considerar os seguintes temas adicionais na definição
da estratégia global e do plano de auditoria:
(a) exceto se for proibido por lei ou norma, manter contato com o auditor antecessor;
(b) quaisquer assuntos importantes discutidos com a administração e relacionados à
escolha do auditor;
(c) os procedimentos de auditoria necessários para obter evidência de auditoria suficiente e
apropriada relativa aos saldos iniciais;
(d) outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de qualidade da firma para
trabalhos de auditoria inicial.

3.8 Planejamento da Auditoria Interna


O plano de auditoria interna compreende aos exames preliminares das área, atividades,
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo
com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.
A principal diferença entre o plano de auditoria interna e externa é o fato do auditor interno,
por ser funcionário da empresa, deve seguir as diretrizes estabelecidas pela administração,
sempre buscando resguardar sua autonomia profissional.
Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de
controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as
circunstâncias o exigirem.

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