HIST_FIL_MODERNA

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HISTÓRIA DA

FILOSOFIA MODERNA
Prof. Dr. Maurício Fernandes (CEAD/UFPI)
UNIDADE I: ORIGENS DA
MODERNIDADE.
O TERMO MODERNO

1) Como adjetivo MODERNII remonta ao século V (Gelásius)


significando coetâneo; ou seja, aquele que já estava alinhado as
novas ideias da época.
2) Como substantivo MODERNITAS data do século XII (Walter
Mach), em relação ao conjunto de fatores que despontava com o
Renascimento.
3) 1492 – “descobrimento” das américas.
4) Revolução científica- ciências naturais.
5) Revolução copernicana no pensamento Kant.
6) Raízes da Modernidade: O sujeito em trânsito – Tomás de
Aquino, Descartes e Kant.
ORIGENS DA MODERNIDADE: A ANTROPOLOGIA TOMISTA
- O caminho da salvação está relacionado com o livre-arbítrio e com a prática de boas obras.

- Buscou a integração entre o pensamento aristotélico e neoplatônico com os ensinamentos e doutrinas da


Bíblia. Ou seja, o tomismo buscou estabelecer relações entre a base da filosofia grega e as doutrinas do
cristianismo.

- Integração harmônica entre a ciência (racionalismo aristotélico) e a fé (crenças cristãs). Logo, o tomismo
faz parte do método conhecido como escolástica.

- Valorização do intelectualismo, ou seja, a prevalência do intelecto (conhecimento) sobre a vontade.


Poder Teológico

Poder Político

A cidade medieval – organização racional do espaço


com centro no poder teológico.
Escolástica
Período da filosofia medieval, entre os séculos IX e XIII d.C., em que
a filosofia aristotélica e a junção entre fé e razão ganharam
centralidade para explicar os elementos teológicos. A escolástica foi
um período de intensidade do domínio católico sobre a Europa, e a
Igreja Católica criou escolas e universidades para ensinar e formar
pensadores e novos sacerdotes. Esta criação das escolas motivou o
nome do período.

A escolástica era uma corrente filosófica que visava transformar o


conhecimento religioso tomando por base a filosofia grega.

Com o desenvolvimento cada vez maior da escolástica, surgiram


dois grupos: os Tradicionais (Agostianos e Platônicos), que não
aceitavam uma filosofia desvinculada da Teologia, e os Modernos
Aristotelistas, que buscavam uma ciência independente da religião,
o que deu luz à ciência moderna mais tarde.
O caminho do pensamento aristotélico para a Europa.
[...] a razão na qual a Escolástica está pautada é
aquela natural ao homem, a razão que nos faz
a imagem de Deus. [...] é preciso crer, com a
razão naquilo que é afirmado pela autoridade.
Não se trata, portanto, de uma fé cega que
antes entorpece do que ilumina. A idéia é
compreender aquilo no qual se crê. Daí as
profundas discussões travadas sobre a
Trindade, a Encarnação, ao longo de toda Idade
Média.
Passagem de uma antropologia centrada na
relação Eu-Deus para a relação Eu-mundo,
mediada pela ciência latente de finais do
Renascimento.
Pessoa significa o que há de mais perfeito em toda a
natureza, a saber, o que subsiste em uma natureza
racional. Ora, tudo o que diz perfeição deve ser
atribuído a Deus, pois sua essência contém em si
toda a perfeição. Convém, portanto, atribuir a Deus
este nome pessoa. Não, porém, da mesma maneira
como se atribui às criaturas. Será de maneira mais
excelente (Tomás de Aquino, 2001b, S.T. I, q. 29, art.
3
RAZÃO E INTELECTO

➢ Razão e intelecto em primeiro plano.


➢ Teologia como ciência primeira
(Aristotelismo).
➢ Filosofia para suportar a Teologia.
➢ Relação entre Fé e Razão.
➢ Contribuições sobre razão e subjetividade.
➢ a formação intelectiva do sujeito é a base de
sua subjetivação, isto é, de sua
compreensão ética e moral da sociedade.
➢ O sujeito passa a ser ativo na busca pelo
conhecimento e a verdade.
Religião como primeira forma de racionalização
do mundo.
➢ a razão como potência de ação que movimenta
o homem na busca pela verdade.
➢ a razão passa a desempenhar papel
fundamental para a constituição de uma
sociedade com leis e instituições mais
consistentes e para o desenvolvimento subjetivo
do próprio sujeito.
➢ a razão passa a adquirir papel fundamental no
desenvolvimento do homem e da sociedade. Ela
é o uso do intelecto como elemento agente das
ações humanas.
No âmbito filosófico, a Escolástica representa a
maneira de pensar da época medieval, ela
promove a junção entre o intelecto humano e
Deus. Neste contexto, dá-se início a uma
discussão sobre a razão humana, até que ponto
esta é conduzida por Deus e em que medida o
uso dela é uma atividade dos homens.
A razão como potência para a ação, para a
subjetividade.
Na contemporaneidade a perda do referencial
da razão significa perda de subjetividade,
significa perda de emancipação.
É preciso que o sujeito consiga recuperar os
potenciais de emancipação. Para tal, se
constitui como agente ativo na busca pelo
conhecimento.
Dois movimentos do sujeito: A dúvida metódica
(Descartes) e o esclarecimento (Kant).
Verdade é adequação entre intelecto e coisa

Adaequatio intellectus et rei

S O

A coisa como fenômeno

S O

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