Anatomia Radiológica TX

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ANATOMIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX

1. Parênquima e pleura.  Estruturas visíveis à TC: arteríolas


2. Mediastino. centrolobu-lares.
3. Diafragma, parede torácica e axilas.
 Quadro congestivo: o aumento da
pressão venosa leva a um quadro de
PARÊNQUIMA E transudato das veias; o primeiro local de
escoamento do líquido é no septo
PLEURA interlobular.

o Então, uma alteração da


Lóbulo pulmonar secundário insuficiência cardíaca é o
espessamento dos septos
 É a menor porção do pulmão envolta por interlobulares.
septos de tecido conjuntivo.
 Doença fibrosante, de tecido conjuntivo
ou de disseminação linfática:
acometimento do septo interlobular e do
interstício peribroncovascular.

Lobos, segmentos e fissuras

 Os lobos pulmonares direitos e


esquerdos tem apenas dois segmentos
diferentes: lobo médio no pulmão direito
 Interior: formado por ácinos. e seu equivalente no pulmão esquerdo, a
 Centro: arteríola e bronquíolo. língula.
 Periferia: vênula septal/periférica.
 Interstício interlobular: entre os lóbulos. o Língula: faz parte do lobo
 Interstício intralobular: dentro dos superior esquerdo.
lóbulos.

Onde há Onde há
linfáticos? tecido conjuntivo?

Septos (interstício Todos os anteriores +


septal Interlobular); interstício
pleura e fissuras; ao intralobular.
redor de bronquíolos
e arteríolas
(interstício
peribronco-vascular).  Os segmentos são divididos pelos
brônquios segmentares.
 Septos intralobulares: dividem os ácinos
mais microscopicamente em alvéolos.  O brônquio principal esquerdo é mais
o Ácino: unidade funcional do horizontal e longo que o direito.
pulmão.
Pleura e fissuras pleurais
 Estruturas não visíveis à TC: septos
inter/intra-lobulares e bronquíolos
normais.
 A pleura possui dois folhetos: o parietal -
que reveste a parede do arcabouço
interno do tórax - e o visceral - que está
em íntimo contato com o parietal e
colado com a superfície do pulmão - e
ele invagina nas fissuras formando as
reflexões.

o Pulmão esquerdo: fissura oblíqua.

o Pulmão direito: fissuras horizontal  Separa o segmento medial do restante


e oblíqua. dos segmentos basais do lobo inferior.

Fissura acessória horizontal esquerda

 Separa a língula do lobo superior


esquerdo.

o Geralmente, na mesma altura da


fissu-ra horizontal direita.

Fissura acessória superior

 No exame de tomografia não


visualizamos a superfície pleural normal.

o Qualquer espessamento com


densidade de partes moles:
espessamento ou lesão pleural,
podendo ser placa ou implante
pleural se tiver densidade de
líquido.

Variantes anatômicas

Lobo ázigos

 Separa o segmento superior dos


segmentos basais do lobo inferior.

o Mais difícil de ser visualizada na


Fissura acessória inferior radiografia.

MEDIAS-
TINO
Traqueia, brônquios e bronquíolos

 Traqueia: inicia-se logo após a


cartilagem cricoide e se estende até a
carina, onde se bifurca (plano de
Ludwing).

o Plano de Ludwing: vai do ângulo


esternal até a vértebra T4. Usado
como limite anatômico para
divisões do mediastino, arco
aórtico, ...

 Brônquios: possuem cartilagem.


 Bronquíolos: não possuem cartilagem.

o Na TC não conseguimos visualizar


bronquíolos, apenas brônquios
segmen-tares e subsegmentares.

Esôfago

 É retrotraqueal, central até o nível da


carina, onde começa a se curvar até
entrar na região do seio cardiofrênico  Plano de Ludwing: divide o arco aórtico
esquerdo. em ascendente e descendente.

 Posterolateral à traqueia. Divisões do mediastino


 Varizes esofágicas: localizadas na
transição esofagogástrica.

Coração e vasos mediastinais

A. Mediastino anterior ou pré-vascular.

B. Mediastino médio ou vascular.


o Coração e aorta ascendente.

C. Mediastino posterior.
o Esôfago e aorta descendente.

Cadeias linfonodais

 Linfonodomegalia > 1,0 cm no menor


eixo.
 Exceções:
o Linfonodos mamários internos:
qual-quer dimensão.

o Cadeia subcarinal: até 1,2 cm no


menor eixo.

 Linfonodos viscerais.
 Linfonodos parietais:
o Mamários internos.
o Parietais posteriores.
o Diafragmáticos (pré-cardíacos,
justa-frênicos e retrocrurais).

 Brônquio que sai do brônquio intermédio


ou do brônquio principal e se direciona
ao coração.

Arco bovino
Variantes anatômicas

Brônquio traqueal

 A artéria carótida comum esquerda sai


da artéria inonimada, e não do arco
aórtico.

Artéria subclávia direita aberrante

 Brônquio que sai diretamente da


traqueia, podendo ser responsável pela
areação do LSD.

o Portanto, pode haver infecção de


repetição no brônquio traqueal.
 Brônquio suíno: quando existe apenas o  A artéria subclávia direita não sai do
brônquio traqueal, sem o brônquio do tronco braquiocefálico, tendo um trajeto
lobo superior direito. aberrante que passa atrás do esôfago e
entra no arco da aorta.
Brônquio cardíaco
o Pode comprimir o esôfago (e até
mesmo a traqueia), causando
disfagia lusória.
Veia cava esquerda persistente
Duplo arco aórtico

 Veia braquiocefálica direita: deságua no


Arco aórtico à direita átrio direito.

 Veia braquiocefálica esquerda


(considerada veia cava esquerda
persistente): deságua no seio coronário.

DIAFRAGMA, PAREDE
E AXILAS
 O diafragma possui três aberturas
fisiológicas, que comunicam a cavidade
torácica com a cavidade abdominal:

Veia cava superior à esquerda  Hiato diafragmático da veia cava


inferior:
o VCI e nervo frênico direito.

 Hiato esofágico:
o Esôfago e nervo vago.

 Hiato aórtico:
o Aorta.

 Seta rosa aponta veia cava superior à  Na janela aortopulmonar passa o nervo
esquerda desaguando no átrio direito, laríngeo-recorrente. Então, uma massa
através do seio coronário. nessa região pode causar paralisia de
cordas vocais.
Dupla veia cava superior

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