Resolucao Se 0201 2021
Resolucao Se 0201 2021
Resolucao Se 0201 2021
Complemento: - SE
Data: 04/11/2021
Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Juiz de
Ementa: Fora e dá outras providências.
RESOLUÇÃO Nº 201 – SE
Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de
Juiz de Fora e
dá outras providências.
A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 13.830/2019, de
31 de
janeiro de 2019, regulamentada pelo Decreto Municipal nº 13.606/2019, de 30 de abril de 2019 e com
base nas
Legislações Federais, principalmente na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; na
Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; na Resolução CNE/CP nº 01, de 27 de
outubro de
2020, decorrente do Parecer CNE/CP nº 14, de 10 de julho de 2020; no Parecer CNE/CP nº 04, de 11 de
maio de 2021;
nas Leis Municipais nº 8.710, de 31 de julho de 1995 e nº 9.212, de 27 de janeiro de 1998 e na
Resolução nº 184, de
08 de abril de 2021,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a organização e o funcionamento das unidades escolares da Rede
Municipal de
Ensino de Juiz de Fora.
Art. 2º A rede municipal de ensino de Juiz de Fora oferece a primeira e a segunda etapas da Educação
Básica -
Educação Infantil e Ensino Fundamental, e a modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
I - Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos
físicos, psicológicos,
intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade;
II - Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos de
idade, tendo
como objetivo a formação básica do cidadão, o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade
de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores; o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta
a vida social;
III - Educação de Jovens e Adultos destina-se àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos nos Ensinos
Fundamental e Médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao
longo da vida.
Art. 3º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 4º As diretrizes para organização e o funcionamento das unidades escolares da rede municipal de
ensino de Juiz de
Fora, em conformidade com a legislação vigente, têm como fundamento os seguintes princípios:
I - Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola;
II - Garantia de uma educação pública de qualidade para o pleno direito de aprendizagem e
desenvolvimento dos
estudantes ao longo da vida;
III - Garantia do respeito à dignidade da pessoa humana e do compromisso com a promoção do bem de
todos,
contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero,
etnia, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação;
IV - Garantia das formas de expressão e do exercício da criatividade, valorizando as diferentes
manifestações culturais
e experiências extraescolares;
V - Desenvolvimento das práticas pedagógicas com fundamento nas dimensões indissociáveis do educar e
do cuidar;
VI - Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas na forma da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, das
Diretrizes Curriculares da Educação Infantil e Ensino Fundamental e da legislação dos sistemas de
ensino;
VII - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
VIII - Valorização do profissional da educação escolar;
IX - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
X - Gestão democrática, inclusiva e aberta à participação comunitária em todas as unidades escolares.
Art. 5º As unidades escolares integrantes da rede municipal de ensino de Juiz de Fora devem exercer a
autonomia
administrativa, financeira e pedagógica, em consonância com a legislação nacional vigente, com as
normas e
orientações dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação e com as normas do Sistema
Municipal de
Ensino e as diretrizes propostas pela Secretaria de Educação.
Art. 6º É prerrogativa de cada unidade escolar, respeitando as diretrizes e parâmetros propostos pela
Secretaria de
Educação de Juiz de Fora:
I - A elaboração, implementação e atualização periódica do Regimento Escolar e do Projeto Político
Pedagógico que
serão realizados de acordo com as necessidades e anseios da comunidade escolar, assegurada a
participação de todos
os segmentos representativos das escolas;
II - A elaboração do Calendário Escolar, respeitando a legislação vigente e as diretrizes
encaminhadas, anualmente,
pela Secretaria de Educação de Juiz de Fora;
III - Organização do tempo escolar, garantindo o tempo mínimo instituído em legislação;
IV - Renovação e efetivação da matrícula dos estudantes a cada ano letivo, sendo vedada qualquer
forma de
discriminação;
V - Investir os recursos financeiros recebidos dos entes públicos para efetivação do Projeto Político
Pedagógico, com a
participação do Colegiado Escolar e do Conselho Fiscal da Caixa Escolar;
VI - Elaborar o Quadro de Previsão, considerando os dados do Cadastro Escolar, com a distribuição das
turmas entre os
profissionais que compõem a equipe de profissionais da unidade de ensino, respeitando as normas do
Regimento
Escolar e as diretrizes da Secretaria de Educação.
Art. 7º A equipe escolar é composta por servidores do quadro do magistério municipal, por auxiliares
de serviços
gerais, por cozinheiros e ajudantes de cozinha, organizada na seguinte estrutura:
I - Equipe diretiva (direção e vice-direção);
II - Coordenação pedagógica;
III - Corpo docente;
IV - Corpo administrativo;
V - Equipe de apoio escolar (terceirizados).
Art. 9º Os servidores que compõem o corpo administrativo, coordenação pedagógica e corpo docente são
encaminhados pela Secretaria de Educação, considerando a escolha de vagas conforme classificação em
concurso
público e processo de remanejamento interno de lotação.
§ 1º O número de profissionais que irão compor a equipe de cada unidade escolar é calculado com base
em critérios
objetivos estabelecidos no Anexo Único desta Resolução.
§ 2º Para compor a equipe escolar poderão ser encaminhados servidores contratados, selecionados em
Processo
Seletivo Simplificado, para ocupar Cargos de Caráter Temporário - CCT.
Art. 10. Os servidores que ocupam o cargo de diretor e vice-diretor são nomeados pelo Executivo
Municipal, após
processo eletivo, regulamentado por lei própria.
Parágrafo único. A direção dos Centros de Atendimento Educacional Especializado - CAEE’s - será
indicada pela
Secretaria de Educação e nomeada pelo Executivo Municipal, comprovada competência técnica e
considerando a
especificidade da função.
Seção I
Da Direção e Vice-direção
Art. 11. A direção da escola poderá ser composta de até três membros, sendo um diretor e até dois
vice-diretores.
Art. 12. O número de cargos que irá compor a direção da escola será definido considerando o número de
estudantes,
turmas e turnos de funcionamento oferecidos pela escola, bem como a existência de prédios anexos na
estrutura
escolar, conforme previsto no Anexo Único desta Resolução.
Art. 13. A composição da direção da unidade escolar poderá sofrer modificação dentro do período de
mandato,
considerando as alterações ocorridas na escola no tocante aos critérios previstos no artigo anterior
e conforme Anexo
Único desta Resolução.
§ 2º Em caso de aumento do número de cargos, o cargo será ocupado conforme legislação específica que
regula a
eleição de diretores.
Art. 14. A Secretaria de Educação poderá formar agrupamento de mais de uma escola pelas quais
responderá uma
única direção.
Parágrafo único. As escolas que possuírem até 5 (cinco) turmas, independente do número de estudantes,
serão
nucleadas e terão um único diretor responsável pelas unidades que compõem o núcleo.
Art. 15. O servidor ocupante de cargo de diretor ou vice-diretor poderá assumir, concomitantemente,
um segundo
cargo de docente na rede municipal de ensino, desde que atue em unidade escolar diferente daquela que
dirige.
Parágrafo único. Caso o servidor seja lotado no segundo cargo na mesma escola em que dirige, atuará,
temporariamente, em outra unidade escolar e não perderá a sua lotação na escola de origem.
Art. 16. Em caso de afastamento do diretor por período superior a 30 (trinta) dias consecutivos, para
a escola que
possui o cargo de vice-direção, a função será assumida, temporariamente, por esse profissional por
meio de nomeação
publicada no órgão oficial, após encaminhamento do setor responsável.
§ 3º Para a escola que não possui o cargo de vice-direção e que nenhum profissional efetivo da escola
tenha interesse
em assumir a direção escolar, a Secretaria de Educação poderá indicar, temporariamente um
profissional para atuar na
direção, conforme legislação específica que regula a eleição de diretores.
Art. 18. A atuação do diretor está organizada nas dimensões político-institucional, pedagógica,
administrativo-
financeiro, pessoal e relacional, com as seguintes atribuições, de acordo com o Parecer CNE/CP nº 04,
de 11 de maio
de 2021 e devidamente instituído pela Secretaria de Educação em conformidade com as competências que
lhe são
cabíveis:
I - Competências gerais do diretor escolar:
a) Coordenar a organização escolar nas dimensões político-institucional, pedagógica, administrativo-
financeira, pessoal
e relacional, construindo coletivamente o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar e exercendo
liderança
orientada por princípios éticos, com equidade e justiça;
b) Configurar a cultura organizacional com a equipe educacional, na perspectiva de um ambiente
escolar produtivo,
organizado e acolhedor, centrado nos direitos de aprendizagens de todos os estudantes;
c) Assegurar o cumprimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Referencial Curricular da
Rede Municipal
de Ensino de Juiz de Fora e o conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os
estudantes têm
direito, bem como o cumprimento da legislação e das normas educacionais vigentes;
d) Valorizar o desenvolvimento profissional de toda a equipe escolar, promovendo, em articulação com
o sistema de
ensino, formação continuada e em contexto e apoio com foco no aprimoramento da prática pedagógica
docente, assim
como nos conhecimentos específicos vinculados à área de conhecimento e do engajamento profissional,
conforme
legislação vigente, proporcionando condições de atuação;
e) Coordenar a construção e a implementação do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico da
escola
engajando e corresponsabilizando todos os profissionais da instituição por seu sucesso;
f) Impulsionar o aprendizado dos estudantes, (re)orientando o trabalho educativo da unidade de
ensino, por meio de
processos contínuos de monitoramento e de avaliação;
g) Realizar a gestão de pessoas e dos recursos materiais e financeiros, garantindo o funcionamento da
unidade escolar,
identificando e compreendendo problemas, com postura ética profissional para solucioná-los;
h) Buscar soluções inovadoras e criativas para aprimorar o funcionamento da escola, criando
estratégias e apoios
integrados para o trabalho coletivo, compreendendo sua responsabilidade perante os resultados
esperados e
desenvolvendo o mesmo senso de responsabilidade entre os demais profissionais que atuam na escola;
i) Integrar a escola com outros contextos, com base no princípio da gestão democrática, incentivando
a parceria com
as famílias e a comunidade, incluindo equipamentos sociais e outras instituições, mediante
comunicação e interação
orientadas para a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola e sua efetivação;
j) Exercitar a empatia, a cooperação, o diálogo e a mediação de conflitos;
k) Desenvolver ações para a promoção de um clima de respeito mútuo, com acolhimento, valorização da
diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, dos saberes diversos, fazeres, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos
de qualquer natureza, para promover ambiente colaborativo na unidade escolar;
l) Agir e incentivar, pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência, a abertura a
diferentes opiniões e concepções pedagógicas, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários, refletidos no ambiente de aprendizagem;
II - Competências específicas do diretor escolar:
a) Dimensão político-institucional:
1. Liderar a gestão da escola: desenvolver, reforçar, revisar e fortalecer os valores, princípios e
metas da escola,
coletivamente. Usar uma variedade de métodos e tecnologias de gestão de dados para garantir o bom uso
dos recursos
e para que os trabalhadores da escola sejam organizados e dirigidos de forma eficiente e adequada,
favorecendo a
qualidade do ambiente de aprendizagem. Isso inclui a delegação apropriada de tarefas aos membros da
equipe, o
acompanhamento das responsabilidades partilhadas e o apoio à execução;
2. Engajar a comunidade: desenvolver meios de analisar a capacidade de análise do contexto intra e
extraescolar, com
base no conhecimento das características socioeconômicas, políticas, culturais, as questões atuais,
as possíveis
tendências futuras que afetem a comunidade escolar, utilizando esse conhecimento como subsídio para a
mobilização e
envolvimento da comunidade no cotidiano da escola;
3. Implementar e coordenar a gestão democrática na escola: administrar a unidade escolar em
consonância com as
diretrizes da gestão democrática registradas na legislação nacional e nas normativas do sistema de
ensino a que a
escola pertence, garantindo a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar na
elaboração do
Regimento Escolar, do Projeto-Político Pedagógico e normatizações da escola;
4. Avaliar, junto à equipe de profissionais, os documentos orientadores da escola, como Regimento
Escolar e Projeto
Político Pedagógico;
5. Responsabilizar-se pela organização escolar: garantir as condições de funcionamento adequado à
função social da
instituição escolar;
6. Desenvolver visão sistêmica e estratégica: ser capaz de pensar o funcionamento da escola de forma
sistêmica,
coerente, criativa e antecipatória, analisando contextos emergentes;
7. Coordenar a matrícula na unidade escolar, com transparência e impessoalidade;
8. Conhecer e fazer cumprir a legislação vigente, as políticas educacionais, os princípios e
planejamentos de trabalho
da escola, especialmente o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Calendário Escolar;
9. Conhecer a Base Nacional Comum Curricular e o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino
de Juiz de Fora,
considerando as etapas e modalidades de ensino ofertadas na escola;
10. Zelar pelo direito à educação e à proteção integral da criança e do adolescente, desenvolvendo
mecanismos para
prevenção de qualquer tipo de preconceito, discriminação e de todas as formas de violência, acionando
as instituições
de apoio e proteção, sempre que necessário;
11. Assegurar o respeito aos direitos, opiniões e crenças entre a equipe de gestão, os estudantes,
seus familiares e os
profissionais da educação que atuam na escola, promovendo uma convivência respeitosa e solidária;
12. Garantir a transparência da informação, por meio da publicização do Regimento Escolar, do Projeto
Político
Pedagógico, das correspondências oficiais, orientações, concursos, editais, convites, cursos e outros
documentos de
interesse da comunidade escolar.
b) Dimensão pedagógica:
1. Focalizar seu trabalho no compromisso com o ensino e a aprendizagem: desenvolvimento de uma
cultura que zela
pela garantia dos direitos de aprendizagem dos estudantes, cumprindo os objetivos acadêmicos e
educacionais da
escola, por meio da liderança, coordenação e condução do trabalho coletivo e colaborativo para
garantir os direitos de
aprendizagem dos estudantes em todos os aspectos de seu desenvolvimento;
2. Conduzir o planejamento pedagógico: promover, liderar e articular a construção coletiva do
Regimento Escolar, do
Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular da unidade de ensino;
3. Apoiar as pessoas diretamente envolvidas com o ensino e na aprendizagem: garantir apoio e formação
continuada
para os profissionais e se empenhar na busca de condições adequadas para a aprendizagem de todos os
estudantes;
4. Coordenar a gestão curricular, os métodos de aprendizagem e avaliação: coordenar, em uma
perspectiva
democrática e participativa de todos os profissionais da unidade escolar, a implementação da Base
Nacional Comum
Curricular (BNCC) e do Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora, incluindo
programas e
estudos de monitoramento da garantia dos direitos de aprendizagem dos estudantes;
5. Promover clima propício ao desenvolvimento educacional: assegurar um ambiente educativo de
respeito às
diferenças, acolhedor e positivo, apoiado em valores democráticos, como condição de promoção da
aprendizagem, do
desenvolvimento e do bem-estar dos estudantes, contribuindo significativamente para reduzir as
desigualdades
educacionais. Desenvolver ação formativa na convicção de que todos os estudantes podem aprender e
incentivar
atitudes e comportamentos progressivamente responsáveis e solidários;
6. Criar estratégias para incentivar o envolvimento dos pais ou responsáveis no processo de
aprendizagem e
desenvolvimento dos estudantes, fortalecendo o vínculo entre família e escola;
7. Comunicar aos responsáveis, à Secretaria de Educação e ao Conselho Tutelar, respectivamente, e
registrar, os casos
de estudantes infrequentes, evadidos e/ou em situação de vulnerabilidade social, de acordo com as
normas legais
vigentes;
8. Promover avaliação institucional de forma participativa, envolvendo todos os segmentos da
comunidade escolar,
adequando e aprimorando estratégias e planos de ações;
9. Incentivar e proporcionar a toda equipe de profissionais o uso de novas tecnologias de informação
e comunicação no
processo de ensino e aprendizagem, principalmente visando garantir dos direitos de aprendizagem dos
estudantes.
c) Dimensão administrativo-financeira:
1. Coordenar as atividades administrativas: responsabilizar-se e assinar documentação, de acordo com
os dispositivos
legais do sistema de ensino, relativa à vida escolar dos estudantes, bem como assinar declarações,
ofícios e outros
documentos, responsabilizando-se pela sua atualização, expedição, legalidade e autenticidade;
2. Dedicar tempo ao processo de formação continuada e em contexto para a utilização de novas
tecnologias de
informação e comunicação, enquanto recursos importantes para a gestão escolar;
3. Zelar pela fidedignidade dos dados e informações fornecidas pela unidade escolar, validando,
juntamente com o
secretário escolar os documentos relativos à vida escolar dos estudantes;
4. Zelar pelo patrimônio e pelos espaços físicos: responsabilizar-se pela manutenção e conservação do
espaço físico,
pela segurança do patrimônio escolar e pela manutenção atualizada do tombamento dos bens públicos sob
a guarda da
instituição que dirige;
5. Coordenar as equipes de trabalho: organizar o quadro de pessoal da escola com a devida
distribuição de funções,
construindo, coletivamente, critérios de atribuições de turmas aos docentes, priorizando as
necessidades dos
estudantes. Acompanhar o desenvolvimento profissional e estimular o comprometimento das pessoas e das
equipes.
Conduzir o trabalho de forma colaborativa com a equipe, promovendo condições que possam impactar na
motivação,
proatividade, resiliência, sensibilidade e ética de todo o grupo que lidera;
6. Controlar a frequência dos profissionais da escola, monitorando e comunicando às instâncias
superiores a
necessidade de substituições temporárias ou definitivas de docentes e demais profissionais da equipe,
evitando o
prejuízo para as atividades letivas e escolares;
7. Apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha tomar conhecimento, no âmbito da escola, e
comunicar ao
Colegiado Escolar e à Secretaria de Educação;
8. Informar à Secretaria de Educação sempre que identificar demanda de estudantes sem atendimento,
vagas ociosas
e necessidade de ampliação ou diminuição de turmas;
9. Gerir, junto com as instâncias constituídas, os recursos financeiros da escola: responsabilizar-se
pela administração
financeira e pela prestação de contas dos recursos materiais e financeiros recebidos, federais,
estaduais e municipais.
Incentivar a participação da comunidade, na constituição do Colegiado Escolar e do Conselho Fiscal em
prol de
democratizar a aplicação de recursos financeiros consistentes aos anseios da comunidade e do Projeto
Político
Pedagógico da escola;
10. Manter a administração financeira e a prestação de contas dos recursos materiais e financeiros
recebidos federais,
estaduais e municipais disponíveis e visíveis para toda a comunidade escolar;
11. Manter dados e cadastros da escola devidamente atualizados junto aos órgãos oficiais para o
cálculo do
recebimento de recursos financeiros;
12. Supervisionar e organizar o fornecimento da alimentação escolar, do transporte escolar e de
materiais, bem como
os demais serviços prestados;
13. Assegurar calendário de reuniões pedagógicas, mobilizando todos em direção à participação e ao
compartilhamento
de objetivos e responsabilidades;
14. Coordenar e participar da elaboração de uma proposta pedagógica colaborativa e consistente para a
escola e,
também, da criação de estratégias de acompanhamento e avaliação permanente do aprendizado e do
desenvolvimento
integral dos estudantes;
15. Prover, com apoio do sistema municipal de ensino, as condições necessárias para o atendimento aos
estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
16. Proporcionar aos profissionais da equipe escolar momentos de autoavaliação, pesquisa, estudos,
debates e reflexão
da prática pedagógica e de replanejamento pedagógico.
d) Dimensão pessoal e relacional:
1. Cuidar e apoiar as pessoas: promover e construir respeito e confiança por meio de seu
comportamento ético,
promovendo relacionamentos positivos e uma colaboração efetiva entre os membros da comunidade
escolar. Manter
uma postura profissional que inspire confiança, devido à sua capacidade de ser profissionalmente
imparcial, justo e
respeitoso;
2. Comprometer-se com o seu desenvolvimento pessoal e profissional: ampliar e atualizar os próprios
conhecimentos
gerais e, especialmente, os que se referem a educação, a escola, seus atores e processos, como também
o seu
desenvolvimento pessoal;
3. Saber comunicar-se e lidar com conflitos: buscar sempre a melhor forma de se expressar.
Compreender a origem
dos problemas e conflitos, mediando de forma imparcial, possibilidades de soluções alternativas em
diálogo com todas
as partes interessadas, mostrando capacidade de escuta ativa e argumentação.
Seção II
Da Coordenação Pedagógica
Art. 20. A atuação dos coordenadores pedagógicos deverá se dar em parceria com a direção escolar e
está organizada
a partir das dimensões político-institucional, pedagógica, pessoal e relacional, construindo
coletivamente o Projeto
Político Pedagógico da unidade escolar e exercendo liderança perante o corpo docente, orientada por
princípios éticos,
com equidade e justiça.
§ 2º A dimensão pedagógica exige que o coordenador pedagógico cumpra e faça cumprir o Projeto
Político Pedagógico,
mobilizando a unidade escolar em prol da aprendizagem de todos os estudantes, através da promoção da
formação
continuada aos docentes.
§ 3º A dimensão pessoal e relacional exige que o coordenador pedagógico atue como mediador dos
processos de
formação dos docentes e discentes, mantendo-se, também, atualizado sobre os diferentes conhecimentos
sobre
educação, escola, currículo, processos de ensino e aprendizagem.
Art. 21. O número de coordenadores pedagógicos por unidade escolar será estabelecido tendo como
referência o
número de turmas da escola, de acordo com o Anexo Único desta Resolução.
Art. 22. O coordenador pedagógico, detentor de segundo cargo de professor, não poderá assumir os dois
cargos na
mesma unidade escolar, salvo se em turnos distintos de forma que não seja responsável pela
coordenação no seu turno
de regência.
Seção III
Do Corpo Administrativo
Art. 25. O secretário escolar é o responsável por planejar, coordenar e executar as ações da
secretaria da escola,
respondendo por suas imputações de modo a assegurar o mais perfeito e regular desenvolvimento dos
trabalhos
administrativos, dentro dos prazos estabelecidos.
Art. 26. O encaminhamento do secretário escolar será estabelecido tendo como referência o número de
estudantes e
turnos de funcionamento da escola, de acordo com o Anexo Único desta Resolução.
Seção IV
Do Corpo Docente
Art. 30. São consideradas atribuições do cargo de Professor Regente que atua na função de Ensino
Colaborativo:
I - Trabalhar em parceria com os demais professores regentes da turma, compartilhando a
responsabilidade pela
prática educacional de toda a turma e pelos cuidados no que tange à locomoção, higiene, alimentação e
interação
social de todos os estudantes, em particular do público da Educação Especial;
II - Organizar, em conjunto com os demais professores regentes e coordenação pedagógica, o
planejamento
educacional, a elaboração e adequação de materiais didático-pedagógicos, de estratégias e recursos
tecnológicos, de
acordo com as necessidades educacionais específicas dos estudantes;
III - Definir e produzir, em conjunto com os demais professores regentes da turma, formas
diversificadas de avaliação
do processo de ensino e de aprendizagem de todos os estudantes, condizentes com o Projeto Político
Pedagógico
inclusivo da escola e conforme as orientações da coordenação pedagógica;
IV - Avaliar, sistematicamente, o seu trabalho, considerando o desenvolvimento dos estudantes;
V - Realizar interface contínua com o responsável pelo estudante da educação especial, em conjunto
com demais
professores regentes da turma, coordenação pedagógica e direção escolar;
VI - Buscar, continuamente, a formação com vistas à qualificação e aprimoramento pedagógico na
perspectiva da
educação inclusiva;
VII - Confeccionar, em articulação com a equipe diretiva e demais professores, o plano de
aprendizagem e
desenvolvimento individual (PADI) do estudante público da educação especial: estudante com
deficiência intelectual,
visual (baixa visão ou cegueira), deficiência auditiva, surdez, deficiência física, surdocegueira,
deficiência múltipla
(duas ou mais deficiências), transtorno do espectro autista ou altas habilidades/superdotação (da
turma em que atua);
VIII - Articular o planejamento com o professor da sala de recurso multifuncional (SRM) ou com o
professor do Centro
de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), caso o estudante seja atendido em uma dessas salas.
Art. 31. São atribuições específicas do cargo de Professor Regente que atua na função de Ensino
Colaborativo da
Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental:
I - Definir previamente e articular permanentemente com os professores que atuam como referência I e
II e com a
coordenação pedagógica, o planejamento do trabalho pedagógico, a confecção e adequação de atividades
e diferentes
estratégias de avaliação do processo de aprendizagem de todos os estudantes;
II - Acompanhar e auxiliar a turma no desenvolvimento das atividades com professores de áreas
específicas como
Artes, Educação Física e demais disciplinas.
Art. 32. É atribuição específica do cargo de Professor Regente que atua na função de Ensino
Colaborativo da 6º ao 9º
ano do Ensino Fundamental orientar e auxiliar toda a turma, mas, principalmente, ao estudante que
propiciou o direito
ao professor para o ensino colaborativo, quanto à execução das atividades previamente adequadas pelos
professores
das disciplinas específicas.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA
Seção I
Da carga horária dos servidores
Art. 33. A carga horária da direção e vice-direção da escola será de 40 horas semanais para o
desenvolvimento de suas
atribuições, conforme previsto nos Artigos 18 e 19 desta Resolução.
Art. 34. O Coordenador Pedagógico tem carga horária de 22 horas semanais para o desenvolvimento de
suas
atribuições, conforme previsto no Artigo 23.
Art. 35. Os secretários escolares deverão cumprir carga horária semanal de 40 horas a ser realizada
na escola com
intervalo intrajornada mínimo de 30 minutos, para o desenvolvimento de suas atribuições conforme
previsto no Art.
27.
Art. 36. A carga horária de trabalho do cargo de Professor Regente é de 20 horas semanais para o
desenvolvimento de
suas atribuições, conforme previsto no Art. 29, com a seguinte distribuição:
I - 2/3 (dois terços) da carga horária semanal, que corresponde a 13 (treze) horas e 20 (vinte)
minutos para o
desempenho da docência em sala de aula;
II - 1/3 (um terço) da carga horária semanal restante, que corresponde a 06 (seis) horas e 40
(quarenta) minutos,
destinada às atividades da docência extraclasse.
Parágrafo único. São consideradas atividades de docência extraclasse o planejamento das aulas; a
correção de
atividades avaliativas; a participação em reuniões pedagógicas; o atendimento aos responsáveis pelos
estudantes;
reuniões com a coordenação pedagógica para orientação e organização do planejamento pedagógico no
cotidiano
escolar; participação em formação continuada; participação em reuniões de formação organizadas pela
Secretaria de
Educação; dentre outras atividades que podem ocorrer no interior ou fora da unidade escolar e que
estejam vinculadas
à atuação docente do professor.
Seção II
Da redução, da extensão de carga horária e da substituição de servidores
Art. 37. A solicitação de redução de carga horária nos termos do Art. 20 da Lei Municipal nº 8.710,
de 31 de julho de
1995, deverá ser acompanhada de justificativa do superior imediato declarando que o aceite da
solicitação não influirá
de modo negativo na produtividade do setor ou da unidade escolar.
Parágrafo único. A declaração mencionada no caput dispensa a substituição do servidor pelo período
equivalente ao
tempo reduzido, tanto sob a forma de contratação temporária quanto por meio de extensão de carga
horária de outro
servidor da rede municipal de ensino.
Art. 38. A Extensão de Carga Horária (ECH) será autorizada para substituição emergencial de
professores regentes
efetivos e/ou temporários, nos termos da Lei nº 11.958, de 26 de janeiro de 2010.
§ 2º Caso a direção não identifique na escola profissional disponível para substituição por ECH, a
SOQF/DPPI/SE irá
buscar profissional para fazê-lo até a contratação de profissional substituto.
Seção III
Da movimentação dos profissionais na rede municipal de ensino
Art. 40. Todos os profissionais efetivos do quadro do magistério municipal são vinculados à
Secretaria de Educação e
lotados em uma unidade escolar.
Art. 41. A lotação do servidor efetivo em uma unidade escolar se dá na forma do Art. 9º desta
Resolução e a
movimentação entre as unidades escolares ocorre, unicamente, através do processo de transferência nos
termos do
Art. 4º da Lei Municipal 10.785, de 30 de julho de 2004 e suas alterações posteriores.
Art. 42. É direito do servidor efetivo do quadro do magistério municipal, exceto em condição de
afastamento de
regência, participar do processo de transferência pela Secretaria de Educação.
Art. 43. A distribuição de turmas e funções dentro das unidades escolares se dá no momento de
elaboração anual do
Quadro de Previsão de turmas com a autorização da Secretaria de Educação, somente podendo sofrer
alterações
posteriores em caso de extrema necessidade de serviço.
Art. 44. A organização prevista no artigo anterior deverá respeitar o turno da lotação do professor
ou coordenador
pedagógico e os critérios estabelecidos no Regimento Escolar, sempre tendo como diretriz o caráter
pedagógico.
§ 1º Depois da distribuição de turmas, havendo cargo vago, deverão ser identificados os profissionais
lotados na escola
que têm interesse em mudar de turno e aqueles que dividem a lotação entre esta escola e outra unidade
escolar, no
mesmo cargo, e desejam ampliar o número de aulas nesta instituição de ensino.
§ 2º A movimentação prevista no parágrafo anterior, para fins de ampliação do cargo em uma escola,
não se aplica a
aulas para as quais o servidor não possui lotação, ou seja, caso esteja atuando em outra unidade
escolar em
sobreposição ou cedido.
Art. 45. Em caso de fechamento de turmas no decorrer do ano letivo, será aplicado o critério da
excedência para
determinar o reencaminhamento dos servidores efetivos.
Parágrafo único. O servidor excedente será reencaminhado provisoriamente para continuar o ano letivo
em outra
unidade escolar e participará do próximo processo de excedência promovido pela Secretaria de
Educação.
Art. 46. O servidor é considerado excedente quando ocorre diminuição do número de turmas na escola,
resultando na
redução do número de profissionais necessários ao funcionamento da unidade escolar.
§ 3º Para efeito do disposto no § 2º, I o tempo deve ser computado a partir da sua lotação na escola,
descontados os
períodos em que, embora lotado, atuou cedido para outra unidade ou secretaria.
§ 4º Para efeito do disposto no § 2º, II o tempo deve ser computado a partir da sua posse enquanto
servidor efetivo.
§ 6º Caso o servidor convocado para a escolha de vaga no processo de excedência não compareça na data
e local
estabelecido, perderá essa condição, passando a ser sem lotação e somente poderá adquirir nova
lotação por meio de
processo de transferência.
Art. 47. Ao servidor que se afaste do cargo através de pedido de licença sem vencimento para
tratamento de assuntos
particulares; acompanhamento de cônjuge ou, comprovadamente, para aperfeiçoamento profissional lhe
será garantida
a lotação na mesma unidade escolar em que atua no ato de afastamento.
Parágrafo único. O período de afastamento sem vencimento não computa como tempo de efetivo exercício
na escola
para fins de excedência e/ou escolha de turma.
Art. 48. O servidor que está sem lotação, por qualquer motivo, se obriga a participar do próximo
processo de
transferência, sob pena de ser convocado para escolha de cargo vago.
Parágrafo único. Caso o servidor sem lotação não compareça para a escolha de cargo vago dentre os
cargos vagos
ofertados como remanescente, o DPPI/SE ficará responsável por lotá-lo em um cargo vago.
Sessão IV
Dos servidores em readaptação funcional
Art. 49. A readaptação funcional do servidor efetivo será comunicada à Secretaria de Educação pelo
setor responsável
da Secretaria de Recursos Humanos.
Art. 50. No encaminhamento do servidor deverá constar a limitação funcional apontada no laudo
psicossocial e a carga
horária a ser cumprida.
Art. 51. É de competência da Supervisão e Atendimento ao Profissional da Educação - SAPE/DPPI/SE
identificar local e
atividades compatíveis com as restrições descritas no laudo pericial para o retorno do servidor ao
trabalho.
Art. 52. A indicação de local e das atividades para o retorno do servidor ao trabalho seguirá as
seguintes premissas:
I - O servidor deverá ser mantido na unidade escolar de lotação, salvo em caso de indicação de
mudança de local de
trabalho ou em caso de incompatibilidade da restrição descrita no laudo pericial com sua unidade de
lotação;
II - O professor deverá ser mantido em regência caso o laudo médico e psicossocial não o afaste
expressamente dessa
atividade, sendo indicada turma que permita as adequações pedagógicas necessárias em respeito às
restrições
descritas;
III - Em caso de afastamento de regência, o professor deverá ser encaminhado para atividades
compatíveis com sua
formação nas quais sua experiência profissional pregressa possa ser utilizada;
IV - Em caso de afastamento de regência, quando na escola de lotação não houver necessidade do
serviço, serão
priorizadas, para encaminhamento, as escolas que manifestarem formalmente seu interesse em receber
servidores em
readaptação, indicando as funções e justificando sua solicitação;
V - Para encaminhamento do servidor em condição de readaptação funcional que irá atuar como apoio
administrativo,
terão prioridade escolas com as seguintes características:
a) que funcionam em mais de um prédio e que tenham apenas um secretário escolar;
b) que não possuem o cargo de vice-direção;
c) que tenha jornada ampliada e o funcionamento em três turnos.
Art. 53. Fica o servidor efetivo, durante o afastamento de regência, impedido de participar do
processo de
transferência, uma vez que se encontra restrito a exercer todas as funções que são inerentes ao
cargo.
Art. 54. Somente após alta do processo de readaptação funcional, o servidor poderá participar do
processo de
transferência, podendo assumir todas as funções inerentes ao cargo.
Art. 55. A chefia imediata do servidor é responsável por mantê-lo nas atividades indicadas no
encaminhamento e
qualquer necessidade de alteração deverá ser comunicada à Supervisão de Atendimento aos Profissionais
da Educação
- SAPE/DPPI/SE.
Art. 56. Eventuais remanejamentos ou alterações de função do readaptado somente poderão ser
efetivados depois de
formalmente informados e aprovados pelo DAMOR/SSP/SRH.
Art. 57. Havendo alta do processo de readaptação funcional, o servidor deverá ser encaminhado para
sua própria vaga,
assumindo as funções inerentes ao cargo.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 58. Faz parte desta Resolução o Anexo Único que contém os quadros de referência para organização
dos
profissionais nas unidades escolares da rede municipal de ensino.
Art. 59. Para o cálculo do número de profissionais a serem encaminhados à escola, somente deixará de
ser considerado
o servidor que se encontrar em situação de readaptação funcional quando as limitações indicadas no
laudo médico e
psicossocial o impedirem de desenvolver integralmente a função para a qual foi encaminhado.
Art. 60. Os quadros de profissionais das escolas municipais serão revisados sempre que ocorrerem
alterações no
atendimento escolar de cada unidade e, imediatamente, submetidas à Secretaria de Educação para a
devida validação
e atualização organizacional.
Art. 61. Os casos não previstos nessa Resolução deverão ser encaminhados ao Comitê de Organização e
Análise -
COA/SE, constituído pelas gerentes do DEI, DEF, DIAE e DPPI para análise e orientações.
Parágrafo único. Das decisões do COA/SE cabe recurso à Subsecretária de Articulação das Políticas
Educacionais
juntamente com a Secretária de Educação.
Art. 62. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos legais para o ano
letivo posterior à sua
promulgação.
ANEXO ÚNICO
Nº de Turmas Nº de Profissionais
No mínimo 5 turmas com total de 150 estudantes 1 Diretor
Nº de Turmas Nº de Profissionais
Até 12 turmas 1 Coordenador Pedagógico por turno
De 13 a 24 turmas 2 Coordenadores Pedagógicos por turno
A exceção se aplica em escola com mais de 12 turmas em um dos turnos e que tenha até 6 turmas da EJA
no noturno.
O coordenador pedagógico responsável pelo menor número de turmas irá atuar no turno que possui mais
de 12
turmas. Ou seja, este coordenador dividirá as turmas do turno com maior demanda e atuará no turno
noturno nas
turmas da EJA.
Nº de Estudantes Nº de Profissionais
Até 99 estudantes 1 Secretário Escolar para agrupamento de duas escolas
De 100 a 350 estudantes 1 Secretário Escolar
De 351 a 700 estudantes 2 Secretários Escolares
De 701 a 1.050 estudantes 3 Secretários Escolares
De 1.051 a 1.400 estudantes 4 Secretários Escolares
Acima de 1.400 5 Secretários Escolares