Radio p2
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Luíza Gezak
ABDOME GERAL: IMAGENS + SEMIOLOGIA ABDOMINAL---------------------------------------------------------------
- Radiologia convencional: sobreposição de múltiplas estruturas em um plano
- Radiografia simples (convencional) do abdome → contraste natural
- preferencialmente em apneia ou final da expiração
- incidência na crista ilíaca, deve incluir sínfise púbica, polo superior dos rins e flancos
- indicações: pesquisa de cálculos, preparo intestinal, avaliação de dor abdominal
(obstrução, abd agudo perf, corpo estranho)
- ortostático: pneumoperitônio, afastar outras causas de dor abd
- limitado para avaliar órgãos sólidos (forma e tamanho, exceto tumores grandes)
- gordura do retroperitônio delimitam contorno dos órg abd (exceto magros, crianças ou líq)
- contornos (contato com gás ou gordura) densidade (espessura)
- vantagens: simples, baixo preço, informativo
- reconhecimento do padrão gasoso normal → quantidade inconstante, identifica TGI
- morfologia: padrão de relevo mucoso, válvulas coniventes, haustrações
- localização: estômago (hipocôndrio esquerdo), jejuno e íleo (central, raiz do
mesentério), cólon (móvel no transverso e sigmóide)
- exemplos através da opacificação com contraste baritado
- gás anormal nas alças intestinais e cavidades
naturais → intra-luminal, parietal (pneumatose
cística), aerobilia
- fora das alças → intraperitoneal
(pneumoperit) ou extra
(pneumoretoperitônio)
USG disponível e conclusivo em grande parte dos casos, melhor para vias biliares, dor abdominal,
litíase urinária (>5mm, dilatação pielocalicial), fluxo com doppler, guia percutâneo, FAST
- análise sistematizada
- esqueleto → vértebras lombares (contagem e constituição), cartilagens costais (calcif irreg), bacia
e fêmures (marcas anatômicas, efeito de subtracção)
- tecidos moles → dimensões, local (anatomia seccional, quadrantes…), morfologia
- andar superior: fígado, vesícula e vias (opacificação por contrastes, colecistografia oral,
colangiografias), pâncreas, estômago e baço
- visceromegalias: desvio de alças
contíguas, de planos adiposos,
aumento da densidade
- calcificações: cálculos vesiculares,
pâncreas, parede da vesícula
- gás anormal: aerobilia, colecistite
enfisematosa
- andar médio: rim, flancos
- sombras renais:
- oblíqua, paralela aos
m.psoas → rim esquerdo mais alto
- invisíveis → agenesia, hipoplasia,
nefrectomia, sem gordura peri-renal,
sobreposição gases e fezes
- dimensões: 9-15 cm // índ. reno-lombar = 3,7
- alterações
- morfológicas (contorno): processos
expansivos (estos, tumores)
- local: ptose, ectopia
- calcificações: litíase, tumor
- gás anormal: pielonefrite enfisematosa
- opacificação com contraste: urografia intra-venosa
- faixas adiposas no flanco: observação com luz intensa
- apagamento → edema, caquexia
- separação do cólon → derrames (ascite, sangue - centraliza alças, aumenta
densidade), espessamento da parede do cólon
- pelvis → delgado, reto, sigmóide, bexiga e ureteres, útero e anexos, próstata e vesículas seminais,
canais deferentes
- visceromegalias: desvios, aumento de densidade
- calcificações: não patológicas (flebólitos), cálculos (ureter, bexiga), apendicolitos,
leiomiomas uterinos, vasculares (aterosclerose)...
- estudos vasculares: vasos não aparentes (densidades de tecidos moles)
- contrastes → angiografia (ASD, TAC, RM…)
ANÁLISE DO ABDOME E ABDOME AGUDO---------------------------------------------------------------------------------
- alterações em:
- ossos → lesões blásticas/líticas (metástases), fraturas, artrite (quadril, artic. sacroilíacas, coluna)
- tecidos moles e órgãos abdominais
- Fígado: visibilização da borda posterior devido à presença de
gordura no espaço pararrenal posterior
- apagamento da margem hepática inferior: presença de
líquido livre na cavidade (imagem)
- Pâncreas: normalmente não é visibilizado
- calcificações em pacientes com pancreatite crônica
- Rins: contornos visíveis devido à gordura perirrenal
- Adrenais: geralmente também não são visíveis, calcificações
- Bexiga: se cheia, pode aparecer como massa arredondada
Do Ceco bolha cecal invertida, ocupa todo o quadrante superior esquerdo do abdome
De Sigmóide alça dilatada e sem haustrações, forma de “U” invertido, geralmente mediano, com elevação
da cúpula diaf e projetando acima do cólon transverso em posição ortostática
- órgãos abdominais
ÓRGÃO CARACTERÍSTICAS E IMAGENS
Fígado - Lobo direito → 70%; relação com o rim direito e ângulo hepático do cólon
- Lobo esquerdo → 30%; relação com o estômago
- Analisar: densidade, contorno regular e dimensões
- Boa avaliação ultrassonográfica
- Nódulos, massas → homo ou heterogêneos, hipo, iso ou hiperecog.
- Cistos e necrose → anecoicos
- Infiltração difusa (gordura, metais pesados), hiperecogenicidade difusa
Vesícula - Exame de escolha: USG, jejum de aproximadamente 6h (repleção)
- Normal: conteúdo anecóico homogêneo
- Alterações:
- Lama biliar (hiperecogênica)
- Cálculos biliares (hiperecogênicos com sombra acústica posterior)
- Tumores e pólipos; corpos estranhos (áscaris)
Distensão de alças intestinais: Sinal de Rigler → Ar entre alças Escoliose antálgica: curva ocorre
jejuno tem o sinal de empilhamento (perfuração intestinal),dá para ver para o lado comprometido
de moedas bem o contorno
TC E RM:
- pouco útil
- distensão
- espessamento
parietal
- fase contrastada:
alterações
perfusionais no
parênquima hepático
adjacente,
densificação de planos
gorduroso
DIVERTICU- - mais em idosos US, TC e RM
LITE - herniação da mucosa pela - inflamação da gordura
parede muscular peridiverticular
- aumento da P intralum. - espessamento
(dieta pobre em fibras) parietal do cólon ou
- fraqueza muscular por do divertículo
deficiência de colágeno - hiperecogenicidade
- região mais acometida: (USG)
sigmóide - densificação (TC) da
- países industrializ (dieta) gordura pericolônica
- maioria: assintomática - divertículos em outros
- principal causa de HDB segmentos colônicos
em pacientes > 50 anos - líquido peritoneal
- descartar hemorragia livre
digestiva alta → EDA + - perfuração: coleções
exame proctológico pericolônicas,
- inflamação pericólica peritoneais e
- obstrução do colo dos pneumoperitôneo
divertículos
- clínica inespecífica: febre,
diarreia e dor na FIE
- ABDOME OBSTRUTIVO
OBST. FUNCIONAL OBST. MECÂNICA
SISTEMA URINÁRIO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- o melhor método de avaliação depende dos sintomas e do que se procura!
- radiologia convencional, contrastada (urografia excretora, uretrocistografia retrógrada e
miccional, pielografia descendente e retrógrada, angiografia), USG, TC, RM, med nuclear, PET-CT
ANATOMIA
- rins: retroperitoneais, de T12-L4, rim D 2 cm abaixo do esquerdo, paralelo à borda do psoas, homens >
mulheres, contorno liso (lobulação fetal)
- sistema pielocalicinal → pelve: expansão achatada da extremidade superior do ureter, 3 a 10 mL
- porções: intrarrenal, extrarrenal (maior, distensível)
- recebe 2 ou 3 cálices maiores, que recebem 2 ou 3 cálices menores cada
- ureteres: tubular, paralelos à coluna vertebral, lúmen estreito, formam o trígono vesical na bexiga, 3
reduções fisiológicas = JUP, cruzamento com às aa ilíacas, JUV
- bexiga: forte camada muscular, arredondada em homens e triangular em mulheres, 150-200ml, pregas
grossas se pouco distendidas
- uretra: feminina é curta e sem divisões, masculina com dois segmentos
- posterior/bulbar (esfíncter externo membranoso, seguimento prostático)
- anterior/penoescrotal (seguimento peniano)
UROGRAFIA litíase; obstrução; anomalias congênitas; ITU de repetição (sequelas); hematúria (cálculos,
EXCRETORA tumores)
PIELOGRAFIA - determinar
- nível e causa de obstrução do trato superior
- nível e gravidade de fístula do trato superior
- pressão intrapiélica e a realização estudos urodinâmicos
- avaliação anatômica de derivação urinária, aspiração de urina
- opacificação pielocalicinal antes de outros procedimentos percutâneos
ARTERIOGRAFIA número e localização das aa. renais; suspeita de oclusão de a. renal; pesquisa de estenose
RENAL de aa. renais (HAS), avaliação de doador renal, pré-op de cirurgia renal, STENT!
USG PRIMEIRO para avaliar anatomia renal, diferenciação nefropatia aguda x crônica
(tamanho), diferenciação entre sólidos e líquidos (tumores / cistos)
- Doppler: vascularização (estenose / transplante)
I - hematoma
subcapsular e/ou
contusão
parenquimatosa
- sem laceração
IV - laceração do parênquima
estendendo-se para o sistema coletor
- com extravasamento de urina;
- laceração da pelve renal e/ou
descontinuidade completa da JUP
- rotura da veia ou
artéria renal;
- sangramento para o
retroperitônio ou
cavidade peritoneal;
- infarto renal
segmentar ou
completo devido a
trombose de vaso
sem sangramento
ativo
V - destruição do rim
- sem parênquima
identificável
- ausência de
vascularização do rim
- sangramento ativo
- laceração de artéria ou
veia renal principal ou
avulsão do hilo
- DOENÇAS CONGÊNITAS
- embriologia renal: pelve e parênquimas → 20a semana os rins estão em posição lombar →
ascendem, rotam, e ficam laterais aos ureteres
- anomalias de forma são mais comuns que de número
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS IMAGENS
- DOENÇA ADQUIRIDA
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS
TUMORES ÓSSEOS---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- OSTEOSSARCOMA → maligno, capacidade de produzir osteóide (neoformação óssea)
- o mais comum em crianças e adultos jovens (10-25 anos)
- 80% metáfise ossos longos, 65% no joelho.
- classificação de Dahlin: tipo osteoblástico (50%), condroblástico (25%), fibroblástico (25%)
- achados clínicos: dor, massa de partes moles, febre, fratura patológica
- achados radiológicos:
- metafisário: fêmur distal, tíbia proximal, úmero proximal
- pode ser extra-ósseo ou envolver qualquer osso
- osso cilíndrico em <30a, osso chato > 50a (ilíacos)
- extensão epifisária
- lesão: esclerótica, osteolítica, mista
- aumento de partes moles: massa, matriz osteóide (fica um branco mais forte na imagem)
- reação periosteal: irregular e interrompida, raios de sol, casca de cebola, triângulo de
codman
- sugestivo: lesão metafisária, mista, agressiva e excêntrica, que penetra a cortical, acompanhada por
neoformação óssea periostal, com flocos de matriz osteóide e, às vezes, triângulo de Codman
IMPORTANTE:
- tumor de codman não é sinônimo de lesão maligna! (pode
ocorrer em infecção e hemorragia)
- cisto ósseo aneurismático (COA) é a lesão benigna que mais
simula tumor maligno → secundário: TCG, condroblast,
osteoblast, displasia fibrosa
Clínica acometimento na metáfise, mais ossos chatos e diáfise de longos, epífises com a fise aberta,
clássica em joelhos de jovens, principalmente fêmur, mais no joelho
mais agressivo (clínica e RX) metadiafisário menos comum
Sinais triângulo de codman, raios de roído de traça, casca de cebola, osteolítica definida,
radiológicos sol, casca de cebola, aumento espiculada, triângulo de codman bordos escleróticos em
das partes moles, penetra a permeativa e osteolítica, mínima epífise, apófise ou osso
cortical, neoformação óssea formação de osso reacional sesamóide, 50% com
periostal, com flocos de matriz calcificações finas
osteóide
NEURORADIOLOGIA-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DE IMAGEM
MÉTODO VANTAGENS DESVANT. USO E TÉCNICA
- ABORDAGEM PADRÃO
- simetria → comparar os dois lados, nem todas as doenças têm assimetria, mas a assimetria
normalmente é patológica
- ventrículos → aumento pode ser pela idade (hidrocefalia é secundária ao aumento de pressão)
- espaços extra-axiais → cérebro deve se estender sob
toda calota
- hiperdensidade: sangue agudo
- hipo: crônico ou líquido
- diferenciação branco/cinzenta → córtex é mais branco
(borrado = sugestivo de isquemia)
- alterações parenquimatosas
- mudanças de densidade
- hiper: calcificação ou sangue
- hipo: isquemia ou edema
- massas
- defeitos ósseos → textura anormal, fraturas
- PRINCIPAIS PATOLOGIAS
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS IMAGEM
CEFALÉIA Sinais de alerta? Pupilas normais? TC → urgência, início migrânea, HSA, tumor
SEVERA Nova, diferente ou “pior da vida”; súbito, hemorr/tum, HSA: cerebral, trombose de
náuseas e vômitos angioTC seio venoso
Paralisia, ataxia confusão RM → crônicos, AngioRM
Cefaleia matinal ou de alteração venosa se tem suspeita de
postural trombose
Cefaleia nova em > 50 anos
HISTÓRIA: agudas, tempo de
duração, se progride/piora, onde
a dor é pior, posicional? tem
aura?, rigidez de nuca, febre…
SISTEMA DIGESTÓRIO-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- métodos radiológicos (SEED, trânsito de delgado, clister opaco) e não radiológicos (EDA - mucosas e bx)
- solicitação de exames contrastados tem diminuído
- EDA tem dificuldade em avaliar o íleo terminal → SEED = complementar
- exame contrastado: sulfato de bário + intensificador de imagens
- acompanha e realiza radiografias seriadas
- VO: seed e trânsito / VR: clister
- duplo contraste (ar): distende a alça e leva à melhor aderência do bário à mucosa
- contraindicações do bário:
- obstrução cólica (impactação em desidratados)
- diverticulite aguda, megacólon tóxico, complicações de DII (risco de perfuração)
- muito debilitados (exames podem durar horas)
- DOENÇAS DO ESÔFAGO
- lesões fundamentais: estenose, dilatação, desvio, falhas de enchimento, úlceras e divertículos
- esofagograma: indicações → suspeita de DRGE, disfagia e odinofagia, suspeita de distb de
motilidade, esofagite, estenose esof, varizes, massas mediast, neoplasia, suspeita de fístula, pós-op
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS
Megaesôfago
chagásico
Carcinoma - EDA + bx é o mais importante
- esofagograma → redução abrupta da luz , contornos irregulares e
nodular (sinal da maçã mordida)
- US endoscópico: profundidade da invasão tumoral
- CT: avalia espessura da parede, invasão mediastinal direta,
linfadenopatias regionais, meta pulmonar, hepática, adrenal e
para linfonodo distante
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS
- linite plástica
- forma difusa de Ca gástrico com infiltração de todo o órgão
- adenocarcinoma - cél em anel de sinete (5-15%)
- infiltração cirrose na parede, disseminação pela submucosa
- início na porção distal do estômago, piloro e antro, corpo e fundo
- estreitamento de todo o lúmen, porém o meio de contraste passa por ele
rapidamente, sem sinais de obstrução
- dx diferencial: linfoma gástrico
- pós-operatório
- gastrectomias totais ou parciais
- Billroth I: gastrectomia parcial + gastroduodenostomia
- Billroth II: gastrectomia parcial + gastrojejunostomia
- bariátricas → balão intragástrico (aumenta saciedade), banda gástrica
ajustável (anel), gastroplastia com Y de Roux (restritiva + disabsortiva),
derivação biliopancreática (Scopinaro – restritiva)
- DOENÇAS INTESTINAIS
- lesões muito parecidas e de difícil diagnóstico diferencial, dx por bx
- infecção por Strongyloides stercoralis → delgado proximal
- Doença de Crohn, linfoma, TB intestinal, paracoco e infecções por Yersinia,
Salmonella e Campylobacter → íleo terminal
- INTESTINO DELGADO
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS
Doença de Crohn - qualquer região do TGI, principalmente íleo terminal e cólon ascendente
- mucosa normal entre as lesões (aspecto saltatório)
- alterações transmurais e granulomas não caseosos
- fístulas, espessamento da parede e estenoses (“sinal da corda”)
- adultos jovens, brancos e judeus
- lesões aftosas (ulcerações minúsculas), em paralelepípedo (ulcerações lineares com
mucosa interveniente intacta)
- mucosa em aspecto de “pedra de calçamento”
- alças afastadas pelo espessamento de paredes
Tuberculose - raro acometimento intestinal
- geralmente ileocecal (90%)
- espessamento concêntrico da parede
- estreitamento luminal
- incompetência da válvula ileocecal
- espasmo, hipermotilidade e edema de pregas inicial
- Tuberculose Ileocecal
- difícil diferenciar com Crohn (íleo
terminal
- bacilo invade parede →
espessamento irregular das pregas e
ulcerações → fístulas
- imagem →
Divertículo de - congênito
Meckel - degeneração fibrosa do ducto vitelino
- íleo terminal - 60 cm da válvula ileocecal
- geralmente têm mucosa gástrica
- CÓLON
- Artéria mesentérica superior – ângulo de Treitz até flexura esplênica
- Artéria mesentérica inferior – porções distais à flexura esplênica
- cólon ascendente e descendente são retroperitoniais
- indicações de exames → sangramento retal, dor abdominal, anemia, perda ponderal
- enema opaco: diarreia/constipação, mudança intestinal, sangramento, anemia
desconhecida, massa, obstrução, fístula enteral, pós-op
- falhas de enchimento → pólipos, lesões vegetantes
- estenose → lesões parietais ou extraparietais
- anomalias congênitas → defeito de rotação, ânus imperfurado e aganglionose
- exame normal: injeção retrógrada
- contraste simples em lesões obstrutivas e fístulas
- duplo contraste (bário e ar) em polipóides, av da mucosa (carcinoma, DII)
- fezes podem simular lesão
PATOLOGIA CARACTERÍSTICAS
Crohn - mais no íleo terminal e ceco, reto relativamente poupado, fístulas perianais
- transmural com nodularidade, imagem em paralelepípedo
- fissuras, fístulas e abscessos
Megacólon - colite transmural, perde tônus e rápida
Tóxico dilatação da luz
- potencialmente fatal - intoxicação sistêmica,
diarreia com sangue abundante
- dilatação acentuada do cólon (+ transverso)
>6cm
- enema e colono → NÃO! pode perfurar
- TC: extensão transmural, complicações
intra-perit (abscesso, fístula, perfuração)
- clostridium difficile
- cólon > 6 cm + dor abdominal + febre alta +
redução da peristalse
- endoscopia permite a biópsia, porém: dificuldade de atravessar lesões estenosantes, não avalia as
fístulas, lesões infiltrativas submucosas, como na linite plástica, podem passar despercebidas na EDA,
colonoscopia – 10-20% falso negativo, dificuldade de avaliar o cólon direito, mais caro