Usp RP 2021
Usp RP 2021
Usp RP 2021
Mulher de 52 anos, costureira, há 6 meses com dor e parestesias nos dedos mediais da mão direita, especialmente ao
realizar atividades manuais, chegando inclusive a deixar cair objetos. Ao exame físico, apresenta perda de sensibilidade tátil
dolorosa do 1 º ao 3 º dedos desta mão, com preservação da força e sem atro a muscular. Os re exos tendíneos dos
membros superiores encontram se simétricos, com sinal da Phalen e sinal de T inel presentes à direita. Qual a hipótese
diagnóstica mais provável?
C Radiculopatia cervical.
Quando se compara a distribuição de malária no Brasil de acordo com a região de ocorrência, veri ca-se que
aproximadamente 99% dos casos localizam-se na Amazônia. Entretanto, o coe ciente de letalidade na região extra
amazônica chega a ser 128 vezes mais elevado. A explicação para isso repousa no seguinte fato:
C Casos mais graves são vistos com mais frequência na área fora da Amazônia.
Um homem de 35 anos, vem à Unidade de Saúde da Família queixando se de dor no joelho direito ao deambular e sem
irradiação. Nega trauma prévio e relata algumas crepitações. O exame não mostrou derrame articular, edema, rubor ou
calor. A força e mobilidade estavam preservadas. Você então resolve realizar algumas manobras para investigar a presença
de lesões nas estruturas do joelho. Ao exame físico você decide realizar a manobra representada pela gura abaixo. Este
teste é mais sensível para avaliar qual estrutura anatômica descrita abaixo?
A Tendão poplíteo.
C Menisco medial.
A médica de família e comunidade (MFC) foi transferida para uma Unidade de Saúde da Família (USF) e após ter sido
apresentada à equipe, manifestou interesse em conhecer o território vinculado à USF. Durante o deslocamento pelo
território, observou as suas características geográ cas, ambientais, os equipamentos sociais disponíveis (creches, escolas,
igrejas, associações, organizações não governamentais), a situação de saneamento do bairro e a disponibilidade de
transporte público e de energia elétrica. Solicitou também à enfermeira da equipe os dados demográ cos, de morbidade e
de mortalidade da população adscrita. Ainda, decidiu participar de uma reunião do Conselho Local de Saúde para se
apresentar à comunidade. Na reunião semanal da equipe ela propôs, a partir da análise das informações levantadas, a
elaboração do planejamento das ações voltado às principais necessidades de saúde daquela população. A atitude da MFC
está relacionada ao atributo da Atenção Primária à Saúde denominado
A competência cultural.
B planejamento estratégico.
C primeiro contato.
D orientação comunitária.
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Paciente, sexo feminino, 5 anos de idade, apresenta história de constipação intestinal desde 2 anos de idade. No início
evacuava a cada 3 dias, mas este intervalo foi aumentando, atualmente evacua a cada 15 dias, fezes calibrosas, dolorosas,
às vezes com estrias de sangue. Nega febre e perda de peso. Apresenta escape fecal diário, há 6 meses. Ao exame físico:
peso e estatura no percentil 25. Não apresenta distensão abdominal importante, mas palpa se uma massa em hipogástrio,
móvel, chegando a 3 cm abaixo da cicatriz umbilical, não dolorosa. A inspeção do ânus, observou-se pequena ssura anal a
6 horas. Qual sua hipótese diagnóstica?
Na última reunião da Comissão lntergestores Regional (CIR) os secretários de saúde discutiram sobre o modelo de
organização da Atenção Primária à Saúde (APS) a ser implantado na região de saúde. Um dos gestores defendeu a
implantação de um modelo dirigido à atenção materno infantil e às doenças infecciosas, com foco em populações em
situação de vulnerabilidade. O modelo proposto por um dos gestores trata-se de uma abordagem de APS:
Um inquérito soro epidemiológico domiciliar sobre a infecção por SARS-CoV-2 foi implementado em uma amostra de 709
pessoas representativa da população de um município de grande porte, em junho de 2020. Os números obtidos nesse
inquérito foram então confrontados com os dados o ciais da Vigilância Epidemiológica municipal sobre a Covid-19, o que
deu origem à gura de um iceberg ilustrada abaixo. Considerando essas informações epidemiológicas, assinale a alternativa
correta.
A A figura indica que os profissionais da saúde da cidade não estão notificando adequadamente os casos de Covid-
19, ocasionando a subnotificação e o subdimensionamento da pandemia.
B A mortalidade estimada pelo gráfico deve ser superior aquela estimada pelos dados oficiais da vigilância
epidemiológica, uma vez que o inquérito incluiu casos não identificados pela mesma.
C A letalidade estimada pelo gráfico deve ser superior àquela estimada pelos dados oficiais da vigilância
epidemiológica, uma vez que o inquérito incluiu casos não identificados pela mesma.
D A figura explica em parte o sucesso da propagação do vírus, uma vez que a grande maioria dos infectados não é
detectada pelos serviços de saúde, continuando a disseminá-lo.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 23
A agente comunitária de saúde durante a visita domiciliar orienta que a usuária da Unidade de Saúde da Família (USF)
bene ciária do Programa Bolsa Família, a levar as suas lhas de 6 meses e 4 anos à USF, para a avaliação da situação vacinai
e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, pela equipe de saúde. A mãe con rma que irá à USF e
comenta que a lha mais nova perdeu peso neste último mês. A ação da equipe de Saúde da Família no Programa Bolsa
Família está relacionada, principalmente, a que princípio do Sistema Único de Saúde?
A Universalidade.
B Igualdade.
C Integralidade.
D Equidade.
Criança de 15 meses de idade comparece à sala de vacinas da unidade básica de saúde para atualizar a sua situação vacinai.
Antecedentes: saudável, porém há dois meses apresentou reação ana lática após a ingestão de alimento contendo ovo.
Recebeu todas as vacinas previstas pelo calendário do Programa Nacional de Imunizações até um ano de idade. Legenda:
VOP: vacina oral poliomielite VIP: vacina inativada poliomielite. As vacinas que a criança deverá receber hoje são:
A Tríplice bacteriana acelular, hepatite B, H. influenzae tipo B, VOP, hepatite A e tetra virai.
C Tríplice bacteriana acelular, hepatite B, H. influenzae tipo B, VIP, hepatite A e tríplice virai.
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D.E.S, 34 anos, sexo feminino, apresenta história de dois episódios depressivos graves há mais de 10 anos, conforme a
Classi cação Internacional das Doenças-10 (CID 10). Esses episódios depressivos anteriores só melhoram com o uso de
medicação psicotrópica, que nem a paciente, nem seus pais, nem a sua companheira sabem quais foram. Atualmente, está
amamentando o seu lho de 3 meses e começou a apresentar humor deprimido e anedonia diariamente, diminuição do
apetite, diminuição da motricidade, sonolência excessiva, di culdade de concentração para realizar as atividades cotidianas
e diminuição da autoestima. Nega ideação suicida ou ideias de morte. Está com diminuição da sua capacidade de cuidar da
casa e da criança. Qual é a conduta medicamentosa mais adequada para essa paciente?
A Amitriptilina 75 mg/dia.
C Sertralina 50 mg/dia.
D Mirtazapina 60 mg/dia.
Você trabalha como médico em uma unidade de saúde da família e atende um paciente caucasiano de 35 anos,
previamente hígido, e que vem sofrendo episódios semanais de cefaleia occipital associados a níveis pressóricos elevados
(PAS entre 160 e 180 mmHg, PAD entre 100 e 120 mmHg) nos últimos 3 meses. Vem em uso de losartana 50 mg 1x ao dia
regularmente há 1 mês, tendo obtido discreta redução dos níveis pressóricos. No exame físico, você identi ca paciente em
bom estado geral, com índice de massa corporal = 25, FC = 72bpm, PA = 182 x 122 mmHg, sem outras alterações. O
paciente lhe traz os seguintes exames laboratoriais, colhidos na mesma semana da consulta. Resultados laboratoriais do
paciente. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que indica a melhor conduta para esse paciente.
A Troca da losartana por amlodipina 1 O mg/dia e solicitação de ultrassom doppler de artérias renais.
B Aumento da losartana para 100 mg/dia, associação de hidroclortiazida 25 mg/dia e solicitação de curva
pressórica.
D Troca da losartana por amlodipina 1 O mg/dia, solicitação de aldosterona e atividade de renina plasmáticas.
Na última reunião do Conselho Municipal de Saúde (CMS) foi discutido o novo modelo de nanciamento federal de custeio
da Atenção Primária à Saúde (APS). O Secretário Municipal de Saúde e os demais conselheiros estavam preocupados com
a possibilidade de redução de recebimento dos recursos nanceiros federais, caso o município não atendesse às exigências
do Ministério da Saúde. Assim, pensando na estrutura de nanciamento deste novo Programa, o CMS deliberou que o
gestor municipal da saúde deveria agir, rapidamente, reorganizando a APS. Considerando o novo programa de incentivos
financeiros federais, a principal medida que o gestor de saúde deve implementar em seu município é:
Em um estudo buscou-se analisar a associação entre a infecção/doença pelo Zika vírus e a ocorrência de microcefalia em
recém-nascidos de mães que apresentaram a doença durante a gestação. Os pesquisadores selecionaram um grupo de
crianças com microcefalia e um grupo de crianças sem microcefalia, submetendo todos à realização de sorologia (lgG)
contra o Zika vírus. Os resultados são mostrados na tabela a seguir: Tabela crianças que foram submetidas a sorologia (lgG)
contra o Zika vírus. Diante dos resultados, pode se concluir que:
A Trata-se de um estudo caso controle e houve associação significativa entre a sorologia positiva contra o Zika
vírus e a microcefalia.
B Trata-se de um estudo ecológico e não houve associação significativa entre a sorologia positiva contra o Zika
vírus e a microcefalia.
C Trata-se de um estudo de coorte e houve associação significativa entre a sorologia positiva contra o Zika vírus e
a microcefalia.
D Trata-se de um estudo transversal e não houve associação significativa entre a sorologia positiva contra o Zika
vírus e a microcefalia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 17
Menina de 2 anos vem ao consultório do pediatra com queixa de apresentar episódios de coriza, febre, odinofagia e
vômitos, diagnosticados como faringites, com frequência de 6 vezes ao ano desde os 8 meses de vida. Refere obstrução
nasal, espirros e tosse seca ocasionalmente. Apresenta bom ganho de peso. Nega necessidade de antimicrobianos para
tratamento das infecções. Entrou na escola com 6 meses de idade. Calendário vacinal: atualizado, com exceção da vacina
contra meningococos ACWY. Baseado neste caso clínico, assinale a alternativa correta. Trata-se de uma paciente com
infecções de repetição, provavelmente devido.
B à rinite alérgica.
C ao atraso vacinai.
D à exposição escolar.
Paciente com 35 anos de idade, lavrador, feriu-se com uma enxada durante o trabalho. Ao exame veri cou-se ferimento
cortante profundo na perna direita. Foi feita a limpeza do local do ferimento e realizado curativo oclusivo. Ao ser veri cada
a carteira de vacinação, viu-se que o paciente tinha sido vacinado contra o tétano com 2 doses de vacina dT (dupla adulto,
difteria e tétano) há 12 anos. Com essas informações qual seria a conduta pro lática recomendada em relação ao paciente,
diante de sua situação vacinai?
A dT três doses.
C dT uma dose.
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Paciente com 60 anos de idade apresentava hipertensão arterial sistêmica há cerca de 30 anos, com tratamento irregular.
Há cerca de dois anos, devido a um diagnóstico de cardiopatia hipertensiva, iniciou tratamento. Há dois anos tinha
diagnóstico de câncer de próstata e fazia tratamento e acompanhamento regulares. Há dois meses, após exames, foi
diagnosticado insu ciência cardíaca congestiva e, hoje, veio ao pronto socorro com quadro de edema agudo de pulmão,
vindo a óbito. Ao preencher o atestado de óbito você assinalaria como Causa Básica do Óbito:
Você trabalha como médico em uma Unidade de Saúde da Família e atende uma paciente de 45 anos, previamente hígida,
que procura atendimento queixando-se de uma unha encravada no pé esquerdo há 1 semana. Você observa paciente em
bom estado geral, afebril, com supuração no canto interno do hálux direito, ogose local intensa, estendendo-se até a
região do metatarso correspondente. Não há outras alterações no exame físico. A paciente relata vacinação completa
segundo calendário do Programa Nacional de Imunização, na infância. Legenda: PVP-1 Polivinil pirrolidona lodo. Diante
desse quadro clínico, além da limpeza local, assinale a alternativa que contém a melhor conduta para esse caso:
A Antissepsia com solução de PVP 1, prescrição de cefalexina via oral por 7 dias e 1 dose de reforço da vacina DPT.
B Antissepsia com solução de clorexidina, prescrição de clindamicina via oral por 7 dias e 1 dose de reforço da
vacina DPT.
C Antissepsia com solução de clorexidina, prescrição de sulfametoxazol-trimetoprim via oral por 7 dias e 1 dose de
reforço da vacina dT.
D Antissepsia com solução de PVP 1, prescrição de amoxicilina + clavulanato via oral por 7 dias e 1 dose de reforço
da vacina dT.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 13
Paciente com 28 anos de idade, gestante com quatro meses de idade gestacional, procura unidade de saúde para
completar seu esquema vacinai. Observando-se sua carteira de vacinação, veri ca-se que a paciente nunca tomou vacina
contra febre amarela, sendo que reside em uma área urbana, com alto índice de infestação predial por Aedes aegypti (10%),
mas sem casos de febre amarela em humanos documentados nos últimos 12 meses. Com essas informações, qual seria a
melhor conduta recomendada para a profilaxia da febre amarela?
A Aguardar o término da gestação e o desmame da criança para indicar a vacina antiamarílica.
A Os elevados índices de cobertura vacinai a partir do final do século XX produziram uma grande imunidade de
rebanho, que fez cair a ocorrência da doença no Brasil.
B A manutenção de altos níveis de cobertura vacinai, no final do século XX e início do século XXI, produziu grande
impacto na incidência do tétano acidental no Brasil.
D O aumento dos níveis de cobertura vacinai nos últimos anos da série poderá se refletir numa volta do número de
casos no mesmo nível observado no início da década de 1990.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 11
Mulher com 43 anos, G2P2, em consulta na Unidade de Saúde da Família, informa estar bem e que veio apenas pegar
pedido para realizar um exame de mamogra a para rastreamento do câncer de mama. Nega quaisquer antecedentes
pessoais e familiares de alterações mamárias benignas ou malignas. Informa ter engravidado aos 27 e aos 30 anos e ter
amamentado seus lhos por 15 meses cada um. Nega uso de qualquer medicação no momento ou no passado. O exame
clínico das mamas é normal. Como você orientaria esta mulher de acordo com as diretrizes do SUS?
A Forneceria os pedidos de mamografia seguindo a estratégia breast awareness (consciência da mama), uma vez
que a mulher demonstra estar consciente para a saúde das mamas.
B Forneceria o pedido de mamografia, considerando o rastreamento oportunístico, que oferece o exame a quem
busca a unidade de saúde.
C Orientaria que, neste momento, o rastreamento mamográfico não estaria indicado para sua faixa etária e seu
perfil.
D Orientaria que com 45 anos seria ofertado o rastreamento na modalidade organizado que convida formalmente
as mulheres para o rastreamento.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 10
Questão 21 Medicina Preventiva Dif erença entre sensibilidade e valor preditivo positivo
Probabilidade préteste e valor preditivo negativo
Rapidamente após o surgimento da Covid-19, testes de biologia molecular (RT-PCR) foram desenvolvidos para o
diagnóstico da infecção por SARS-CoV-2, em pacientes com sintomas clínicos sugestivos da doença. A sensibilidade
desses testes oscila ao redor de 60-70% e sua especi cidade ao redor de 99%. Com a evolução da pandemia, esses
testes passaram a ser usados também para rastreias populacionais, com o intuito de identi car indivíduos com infecção
assintomática e isolá-los para conter o avanço da doença. Considerando aspectos epidemiológicos dessa doença, assinale
a alternativa que melhor comenta a conduta acima descrita.
A A conduta tende a ser inefetiva, pois a especificidade do teste é muito alta para uso em rastreio populacional,
ocasionando muitos resultados falsos positivos.
B A conduta tende a ser efetiva, uma vez que o percentual de infectados assintomáticos é elevado e esses
indivíduos também podem disseminar o vírus.
C A conduta tende a ser inefetiva, pois a sensibilidade do teste é baixa para uso em rastreio populacional,
ocasionando muitos resultados falsos negativos.
D A conduta tende a ser efetiva, pois o potencial de disseminação interpessoal do vírus é muito elevado e sua
letalidade é relativamente alta.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 3 09
Há cerca de quatro meses, segundo descrição de sua esposa. B., 24 anos, começou a apresentar-se mais preocupado e
nervoso, com frequência andando de um lado para o outro em casa, sem conseguir car parado muito tempo, falando que
algo de ruim ia acontecer, sem saber explicar o que era essa coisa ruim; também começou a ter di culdade para dormir
(tanto para iniciar o sono, como acordando no meio da noite com frequência). Depois de cerca de 2 meses com esse
quadro, começou a dizer que via e ouvia uma sombra ruim que queria fazer mal para as pessoas da casa e ter di culdade
para fazer suas tarefas pro ssionais, por que não conseguia se concentrar nessas atividades devido ao medo que cava na
cabeça o tempo todo. Depois de 3 meses, começou a descuidar de sua higiene, passando dias sem tomar banho e cando
trancado em seu quarto às vezes só aceitando comida por uma fresta da porta e comendo dentro dele. Há 1 semana falou,
em um momento, que a esposa queria matá-lo, para car sozinha com a casa que tinha comprado. Não apresentou
episódios de auto e/ou heteroagressividade. Nunca tinha tido nada parecido antes. O médico do serviço de Atenção
Primária à Saúde realizou uma visita domiciliar e, como acompanhava B. desde a infância e ele con ava muito nele. B.
aceitou iniciar algum tratamento para ver se conseguia se sentir melhor. Afora estar com a roupa desarrumada e higiene
pessoal não muito boa, não foi contatado nenhuma alteração signi cativa no exame físico, nem descreveu outros sintomas
além dos já descritos, Qual conduta medicamentosa mais adequada para esse paciente?
A Clorpromazina 400 mg/dia e lítio 900 mg/dia.
4 00014 4 3 08
Diante da atual pandemia denominada COVID-19, há grande preocupação em diagnosticar com precisão casos da doença.
Surgiu então a necessidade de se avaliar a acurácia de um teste rápido, realizado em amostras de sangue para detecção de
lgM e lgG. Alguns pesquisadores ingleses realizaram um estudo (ver tabela a seguir), onde selecionaram 3.000 pessoas para
serem testadas, sendo 1.500 com RT PCR (o teste padrão ouro) positivo e com sinais/sintomas da doença, e outras 1.500
com RT PCR negativo, esta assintomáticas. Diante dos resultados obtidos, a sensibilidade e especi cidade do teste rápido
fração IgM e IgG são, respectivamente: (OBS: calculadora disponível no canto superior direito da tela)
4 00014 4 3 07
Questão 24 Pterígio
Um senhor de 56 anos, viúvo, trabalhador rural, vem à Unidade de Saúde da Família queixando se que vem sentindo o olho
direito (OD) mais irritado, vermelho e com a sensação de corpo estranho. Nega traumas no olho ou presença de prurido ou
secreções. Ao exame, o paciente não apresenta alteração da acuidade visual, nem presença de corpo estranho. A gura
abaixo ilustra o olho direito do paciente. Qual a hipótese diagnóstica mais provável para o caso clínico apresentado?
A Pterígio.
B Hemorragia subconjuntival.
C Esclerite.
D Pinguécula.
4 00014 4 3 06
Recém-nascido de 15 dias de vida foi internado em uma UTI neonatal com quadro de icterícia, convulsões e insu ciência
hepática. Vinha em uso de leite materno exclusivo. Exame físico: mau estado geral, icterícia + + +/4, hepatoesplenomegalia,
ascite e catarata. Os exames laboratoriais demonstraram: ALT (alanina aminotransferase) = 380 U/L (Valor de referência < 31
U/L); AST (aspartato aminotransferase) = 690 U/L (Valor de referência < 30U/L); Gama GT = 200 U/L (Valor de referência =
50U/L); INR (tempo de protombina) = 2,0; Bilirrubina total = 18,3 mg/dl; Bilirrubina direta (BD) = 10,0 mg/dl; Proteína total =
6,5 g/dl e albumina = 2,8 g/dl; Hemocultura: positiva para E. coli. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?
C Galactosemia.
Mãe de lactente de seis meses vem para consulta de puericultura e pergunta como deve cuidar dos dentinhos do bebê que
estão nascendo, pois o irmão mais velho teve várias cáries antes dos dois anos de idade. Qual orientação é a mais
adequada?
A Profilaxia com fluoreto tópico pelo dentista a partir da erupção do primeiro dente.
Menino branco, 7 anos, queixa-se de aumento de volume e di culdade para mover o joelho direito, principalmente pela
manhã, há 7 semanas. Ao exame, o médico nota que criança manca e observa presença de edema e limitação de
movimentos em joelho direito. Não há outras queixas, nem outras alterações ao exame físico. Os únicos exames
laboratoriais alterados são: FAN positivo (1 :160) e ASLO = 600U Todd (normal até 300U). A hipótese diagnóstica mais
provável para esse menino é:
B Febre reumática.
D Artrite séptica.
Criança de 1 ano, vítima de acidente por submersão, é admitida na sala de emergência inconsciente, em apneia e sem pulso
central. É iniciada massagem cardíaca imediatamente, colocado coxim sob o ombro, feita aspiração de vias aéreas
superiores e fornecidas ventilações com bolsa-valva e máscara. A monitorização cardíaca mostra o seguinte: Qual é a
conduta indicada?
Mãe traz menino de 15 anos de idade ao consultório para solicitar atestado médico para a prática intensiva de basquete (5
vezes por semana; 2 horas por treino). Refere que ele é assintomático, e sempre foi alto e magro. No exame físico geral
você detecta que o paciente tem pé chato, mede 190 cm, com envergadura de 200 cm e tem sinal de polegar e punhos,
conforme gura anexa. O exame físico cardiovascular demonstra frequência cardíaca de 70 batimentos por minuto, pressão
arterial em repouso de 11 O x 70 mmHg e a ausculta evidencia 2 bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros. Baseado nestas
informações, a conduta mais adequada seria:
A Não liberação pelo risco de hipertensão pulmonar.
Menino de 9 anos de idade, com história de edema palpebral há 3 dias e urina avermelhada há 1 dia. Mãe refere que há 2
semanas seu lho utilizou amoxicilina, para dor de garganta, por 5 dias. Exame físico: peso 27 kg, estatura 129 cm, edema
palpebral e de membros inferiores + +/4+, frequência cardíaca 70 bpm, pressão arterial 120 x 80 mmHg. Exames
laboratoriais: ureia 60 mg/dl, creatinina 1,0 mg/dl. Hemograma: hemoglobina 1 0g/dl, hematócrito 30%, leucócitos
12.000/μL e plaquetas 200.000/μL. Urina tipo1: densidade 1,018 e pH 5, proteína +++, campo tomado por hemácias e
leucócitos. Qual é o diagnóstico mais provável?
Criança de 4 anos ingeriu um prego por volta das 14 horas. Foi atendida em Unidade de Pronto Atendimento e submetida à
radiogra a simples (vide gura). Em seguida, foi encaminhada com o exame para tratamento de nitivo em hospital terciário,
onde foi admitida assintomática às 22 horas. Qual a próxima conduta?
A Observação por 24 a 48 horas.
Lactente, 6 meses, chega no pronto atendimento com queixa de quadro febril há 5 dias. Inicialmente apresentou
temperatura de 38-38,5º ( a cada 6 horas, que cedia com antitérmico, sem prostração. A febre passou a ocorrer a cada 8
horas e há 1 dia criança está com tosse seca e rinorreia hialina; sem outras queixas. Vacinação em dia, nega contato com
pessoas doentes. Ao exame físico: temperatura axilar = 37,8º C; peso = 7 kg (escore-z O); comprimento = 61 cm (escore-z-
2). Sem alterações cardíacas ou na ausculta pulmonar. Exames complementares: hemograma com hemoglobina = 9,9 g/dl;
27.000/μL glóbulos brancos (11 % bastões, 55% segmentados e 35% linfócitos) e proteína C reativa de 12 mg/dl (VR = até
0,5 mg/dl). Abaixo está o exame radiológico de tórax. Frente a esse caso, qual conduta a ser tomada?
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
A Internar e tratar por 48 horas com associação de amoxacilina + clavulanato endovenoso na dose de 50
mg/kg/dia cada 12 horas e completar 1 O dias por via oral.
B Tratar ambulatoriamente com amoxacilina oral na dose 50 mg/kg/dia fracionada em duas tomadas, por 1 O dias
completos.
C Tratar ambulatorialmente com nebulizações, oseltamivir e azitromicina via oral por 5 dias e retornar para controle.
D Internar e tratar por 48 horas com ampicilina endovenosa na dose 150 mg/kg/dia em 4 aplicações; depois
completar 1 O dias por via oral
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 298
A escola solicitou à família de um aluno de oito anos uma avaliação médica por di culdade de aprendizagem. A criança,
desde a alfabetização, apresentava di culdades na leitura e na escrita. Filho único, família nega problemas pré ou perinatais,
genéticos ou médicos pregressos; teve marcos do desenvolvimento adequados. Dois tios e um primo maternos
apresentaram histórico escolar semelhante. Atualmente, mesmo com reforço escolar há mais de 1 ano, permanece com
leitura lenta, pausada, com esforço e di culdade para compreensão de texto, inclusive de frases simples. Copia, mas
escreve apenas letras ou sílabas, com erros. Não apresenta di culdade para apredizagem de matemática, artes ou para
prática de atividade física. A avaliação do comportamento adaptativo estava dentro da normalidade. Na avaliação pela
escala SNAP IV: pela professora pontuou 3 para desatenção e 1 para hiperatividade; pelos pais, 2 para desatenção e 1 para
hiperatividade. Baseado nos dados acima, qual o diagnóstico inicial mais provável?
A Transtorno do déficit de atenção e impulsividade.
4 00014 4 297
Paciente de 6 meses de idade, sexo masculino, vem à consulta de puericultura sem queixas no momento. Durante o exame
físico você percebe sopro cardíaco sistólico de 2+/6 em bordo esternal esquerdo alto, sem irradiações e desdobramento
fixo de B2. Ganho de peso limítrofe e restante do exame físico sem alterações. Qual a hipótese diagnóstica mais adequada a
este caso?
B Sopro inocente.
C Comunicação interventricular.
D Comunicação interatrial.
Avó materna refere que criança de 8 anos de idade iniciou, há 3 dias, com disúria, sem febre. Notou que nos últimos meses
criança vem apresentando mudanças no comportamento, choro frequente, recusa-se a brincar com os amigos e por várias
noites tem acordado com medo e assustada. Há 1 ano pais se separaram. Avó refere que nos últimos 6 meses criança já
recebeu orientação para tratamento de infecção urinária por 3 vezes. Ao exame, nota-se hiperemia vulvar, com presença
de lesão ulcerada em região de pequenos lábios à direita, aparentemente indolor, sem ssura anal ou outras lesões. Qual
alternativa apresenta a melhor conduta?
A Orientar banho de assento com permanganato de potássio para tratamento da vulvovaginite e, após o
tratamento, colher exames de urina.
B Solicitar exame de urina rotina e cultura de urina e agendar retorno para checar exames.
C Encaminhar para atendimento multidisciplinar para avaliação de profilaxia e/ou tratamento de infecções
sexualmente transmissíveis e coleta de sorologias.
D Coletar swab da secreção vaginal, iniciar antibioticoterapia para tratamento de infecção urinária e encaminhar
para avaliação psicológica.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 295
Menino, 13 anos, apresenta dor abdominal, náuseas e vômitos há 6 horas. Tem poliúria, polidipsia e perda ponderal há 3
semanas. Ao exame: regular estado geral, desidratado, afebril, agitado, frequência respiratória 22 ipm, frequência cardíaca
102 bpm, pressão arterial 108 x 62 mmHg (adequada para idade e estatura), tempo de enchimento capilar de 2 segundos,
pulsos amplos, sem alterações na ausculta pulmonar e cardíaca ou no exame do abdome e da genitália. Exames
laboratoriais: Exames laboratoriais: Hemoglobina 15 g/dl; hematócrito 45%; leucócitos 13.000/μL; plaquetas 250.000/μL pH
venoso: 7,29; pO2 38; pCO2 29; HCO3 14; base excess 6; Sat 02 68% Sódio: 136 mmol/L Potássio: 3,6 mmol/L Cloro: 102
mmol/L; Glicemia: 495 mg/dl; Cetonemia: 4,8 mmol/L (valor normal < 3); Ureia: 37 mg/dl; Creatinina: 0,72 mg/dl. Qual é a
conduta inicial mais adequada para esse paciente?
A Reposição de bicarbonato.
B Aplicação de insulina.
C Administração de antibiótico.
D Hidratação endovenosa.
Criança de 5 anos de idade com peso estimado de 20 kg, foi atropelada por uma moto. Segundo equipe do resgate,
criança foi encontrada no cenário, inconsciente, com escala de coma de Glasgow de 7, com múltiplas escoriações no
corpo e hematoma subgaleal temporal à esquerda, sendo então prontamente intubada e transferida para sala de urgência de
hospital terciário. Ao exame: criança intubada, sedada, pupilas mióticas e bradifotorreagentes, ventilada com bolsa valva-
máscara com uxo de 1 O litros de oxigênio/min. Subitamente, durante a monitorização, nota-se frequência cardíaca 160
bpm, pressão arterial 70 x 40 mmHg, saturação de 02 85%, pulsos periféricos nos e centrais palpáveis, tempo de
enchimento capilar de 4-5 segundos. Na ausculta pulmonar, o murmúrio vesicular está reduzido em hemitórax direito e
hipertimpânico à percussão. Escolha qual das alternativas abaixo de ne melhor a condição de deterioração constatada na
sala de urgência:
A Choque distributivo.
B Choque obstrutivo.
D Choque neurogênico.
Uma paciente com 13 anos e 6 meses procura atendimento para avaliar seu desenvolvimento. Estuda no 7° ano com bom
rendimento. Nega tratamento atual. Nega internações hospitalares ou cirurgias prévias. Refere alergia respiratória controlada
e diversos episódios de otite média prévios. Desde os 9 anos de idade apresenta frequentes episódios de cefaleia bi-
temporal intensa. Nega menarca e sua pubarca ocorreu há 2 anos. Tem uma irmã de 16 anos que é saudável, assim como
seus pais, que não são consanguíneos e medem 164 cm (mãe) e 176 cm (pai). Apresenta peso de 39 kg (P1 O), estatura total
de 144 cm, estatura sentada de 87 cm e seu estágio puberal (Tanner) é M1 P2. Trouxe dados de sua curva de crescimento
(abaixo). Em avaliação em UBS haviam sido solicitados os exames complementares com seus resultados demonstrados
abaixo (observação: VR = valor de referência normal para a idade): Idade óssea = 11 anos; TSH = 5,6 mUl/mL (VR = 0,5 a
4,5); LH = 16 mUl/mL (VR = 0,4 a 8); FSH = 35 mUl/mL (VR = 4,5 a 10). Além de anamnese e exame físico mais detalhado,
diante dos dados apresentados acima, qual a conduta mais adequada para esta paciente nesse momento?
A Solicitar dosagem de IGF 1, T4L, cortisol, prolactina e exame de ressonância magnética do encéfalo.
B Observar a evolução clínica nos próximos 4 a 6 meses e reavaliá-la com novo exame de TSH e idade óssea.
Criança eutró ca, negra, com 9 meses de idade e quadro de diarreia com sangue há 7 dias. Fez uso de ceftriaxona por 4
dias. Mãe refere que apesar da melhora da diarreia a criança está urinando menos e está mais irritada há um dia. Exames
colhidos no pronto socorro: Hemograma: hemoglobina 6,8 g/dl, hematócrito 21%, leucócitos 17.000/μL, plaquetas
750.000/μL, reticulócitos 4%. Ureia 52 mg/dl e creatinina 1,2 mg/dl. Haptoglobina: 1 O mg/dl (valor normal: 40-280 mg/dl).
Urina tipo 1: densidade 1,011; pH 8,0; proteínas 150 mg/ml; nitrito negativo; hemácias 4 a 6 por campo; leucócitos 1 O a 15 por
campo; presença de heme pigmento. Com relação a etiologia da anemia, ela pode ser classificada como:
A Ferropriva.
B Hemolítica autoimune.
C Microangiopática.
D Falciforme.
Menina de 12 anos de idade com diagnóstico de asma desde os 2 anos de idade, sem uso de medicações de forma
contínua. Chega ao pronto socorro com tosse, chiado, dispneia e vômitos há 1 dia. Exame físico: temperatura axilar: 36,7º C;
frequência respiratória: 38 rpm; frequência cardíaca: 118 bpm; Sat 02 91 %; pico de uxo expiratório 40% do predito.
Dispneia moderada com tiragens intercostais, de fúrcula e sibilos expiratórios. Consciente e acianótica. O tratamento inicial
ideal para essa paciente seria o B2 agonista de ação curta inalatório
A em doses elevadas e repetidas e, caso não haja resposta na primeira hora, corticoide endovenoso.
C em doses habituais e repetidas e, caso não haja resposta na primeira hora, corticoide endovenoso.
Uma criança de três anos foi avaliada com queixa de atraso na fala. Ainda não falava, compreendia comandos verbais
simples e, pouco frequentemente, apontava ou conduzia o responsável pela mão para ter suas solicitações atendidas.
Marcos motores grosseiros foram adquiridos dentro da normalidade. Na escola, nos espaços públicos, tendia ao
isolamento. Apresentava ainda hipersensibilidade aos estímulos auditivos, agitação, irritabilidade, di culdades com mudanças
na rotina e rompantes de comportamento e estereotipias motoras. Qual a principal hipótese diagnóstica para esse paciente?
B Deficiência auditiva.
C Transtorno da linguagem.
Menino com 4 anos de idade, chega ao pronto socorro acompanhado da mãe que refere que o mesmo acorda queixando-
se de dor de cabeça seguida de vômitos, há 20 dias. Há dois dias com piora importante. Ao exame físico: regular estado
geral, sonolento, abertura ocular apenas quando solicitado, resposta verbal confusa, localiza dor (escala de coma de
Glasgow de 12). Frequência cardíaca 56 bpm, pressão arterial sistêmica 123 x 82 mmHg (braço esquerdo, manguito
apropriado para idade, valor acima do percentil 95+12 para idade e estatura). Sem outras alterações ao exame físico. Qual a
hipótese diagnóstica mais provável?
A Meningoencefalite.
D Intoxicação exógena.
Menina de 15 meses apresenta febre alta há uma semana, dois picos diários de até 39º C. Nesse período fez uso de
ibuprofeno e amoxicilina por conta própria. Há dois dias refere conjuntivite bilateral não purulenta e edema de mãos. Nega
alterações urinárias ou digestivas. Durante o exame físico você nota criança irritada, apesar de bom estado geral, com língua
avermelhada, lesões de pele (foto abaixo) e gânglio broelástico de 2 cm cervical à direita. Pai trabalha em uma metalúrgica,
na qual já tinham sido afastados dois funcionários com suspeita da Covid-19. Qual o tratamento imediato de escolha para
essa paciente?
A Pulso de metilprednisolona 30 mg/kg dose única.
Gestação de 36 semanas evoluiu com trabalho de parto. Após amniorrexe espontânea foi observado hemoâmnio e
indicado parto cesárea. Recém-nascido (RN) trazido ao berço devido hipotonia e apneia. Após os passos iniciais foi
realizada ventilação com balão e máscara com ar ambiente por 30 segundos e com oxigênio titulado até 60%, além de
revisada a técnica de ventilação. Como não houve melhora da frequência cardíaca e da respiração, optado por intubação
orotraqueal. Após 30 segundos, foi revisada a técnica de ventilação e con rmada a posição correta da cânula, entretanto o
RN permanecia em apneia e com frequência cardíaca de 50 bpm. Segundo as recomendações atuais, assinale a conduta
imediata mais adequada.
A Iniciar massagem cardíaca sincronizada com ventilação, com FiO₂ de 100%, por 60 segundos.
B Aumentar a FiO₂ para 100% e realizar 40 a 60 ventilações por minuto por mais 30 segundos.
Você avalia ambulatoriamente uma adolescente com 12 anos de idade, estatura de 151 cm (P50) e peso de 42 kg (P50),
estágio de Tanner M3P2 e diagnóstico de diabete melito tipo 1 há 5 anos. Seu esquema de insulinização está demonstrado
na tabela abaixo. Sua concentração atual de HbA 1 c é 8,9% e seu per l glicêmico da última semana está demonstrado no
grá co abaixo. Com base nas metas glicêmicas e de HbA 1 c, qual é a conduta terapêutica mais indicada nessa consulta
para essa paciente nesse momento?
A Reduzir a dose insulina NPH noturna.
Uma menina de 9 anos de idade, foi submetida no dia anterior à cirurgia para redução de fratura traumática em tíbia
esquerda. Ela se queixa de dor intensa no local da cirurgia. Nas últimas 12 horas não recebeu nenhum medicamento, e há 1
hora recebeu uma dose endovenosa de dipirona (15 mg/kg). Ao exame físico, não há anormalidades na ferida cirúrgica ou
no membro acometido, ou em qualquer outro sistema. Assinale a alternativa que contém a conduta imediata mais adequada
para este caso.
Menina de 5 dias de vida, pesando 3100 g, é trazida pela mãe com queixa que, desde há dois dias, notou que a mesma está
com a cor da pele mais esbranquiçada e com manchas avermelhadas nas palmas das mãos e pés, além de olhos
amarelados. Também, está recusando as mamadas no peito e parece que tem dores. Ao exame encontra-se em regular
estado geral, pálida, hidratada, eupneica, chorosa ao toque, com lesões maculobolhosas em palmas das mãos e plantas dos
pés. Percebe-se a presença de sopro sistólico ++/++++ no mesocárdio, hepatimetria de 8 cm, fígado endurecido e
doloroso, baço palpável a 2 cm do rebordo costal esquerdo. Considerando a hipótese diagnóstica prioritária para esse
caso, assinale a alternativa que contenha a ação que deve ser tomada inicialmente.
A Perguntar se a mãe possui gatos em casa, se faz jardinagem ou se come carnes malcozidas.
Uma menina de 5 meses de idade foi amamentada exclusivamente ao seio até 15 dias atrás, pois a mãe voltou a trabalhar em
tempo integral, inclusive cando 3 dias por semana fora da cidade. No momento a criança ca com a avó e está recebendo
leite de vaca pasteurizado sem diluição, cerca de 120 mi por mamada, a cada 3 horas, também de madrugada. A criança
pesa 6 Kg, tem desenvolvimento adequado e não tem queixas. Você orienta a mãe que a fórmula infantil é mais adequada
do que o leite de vaca, na falta do leite materno. Como você orientaria o preparo da fórmula infantil para esta lactente?
B Preparar 150 a 180 mi de fórmula infantil diluindo 5 medidas do pó em 150 mi ou 6 medidas em 180 mi de água.
C Preparar 150 a 180 mi de fórmula infantil diluindo 3 medidas do pó em 150 mi ou 4 medidas em 180 mi de água.
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Lactente, masculino, 7 meses de idade, vem à consulta no Posto de Saúde com queixa de recusa de alimentos e di culdade
de ganhar peso há 4 meses, logo após o desmame. Mãe trabalha na lavoura e criança é cuidada por uma vizinha. Aceita
pequenos volumes da mamadeira, em torno de 2 vezes ao dia, bebendo várias mamadeiras de chá e 2 a 3 colheres de papa
de arroz com caldo de feijão, uma vez ao dia. Gestação e parto sem intercorrências. Peso de nascimento: 3280 gramas. Ao
exame: pálido, ativo, hidratado. Subcutâneo escasso, musculatura hipotró ca, sem edema. Peso: 5950 gramas (peso
esperado: 8450 g). Comprimento: 64 cm (comp. esperado: 70 cm). Estatura/idade = 91,5%: Peso/estatura para idade =
87,5%. Faça a avaliação do estado nutricional dessa criança.
Multigesta (G4P2A 1), 37 anos, interna na fase ativa do trabalho de parto espontâneo, com 37,5 semanas. Exame físico geral
normal, altura uterina 37 cm. A evolução do trabalho de parto, até às 20h, está demonstrada no partograma (Figura 1). Nesse
momento, a equipe decidiu por monitorizar o feto continuamente devido à ausculta de desacelerações de sua frequência
cardíaca (Figura 2). Qual alternativa tem diagnósticos nesse cenário clínico?
A Período expulsivo prolongado com asfixia fetal.
Mulher de 69 anos, queixando-se de discreto aumento do volume abdominal há quatro meses. Ao exame ginecológico
palpa-se massa endurecida e aderida de 7 cm de diâmetro em região anexial esquerda. OCA 125 é de 380 UI/mi e a
ultrassonografia transvaginal está representada na figura. Qual é a melhor conduta?
A Complementar com ressonância da pelve.
Mulher de 58 anos, menopausa há 5 anos. Há 3 meses com queixa de sangramento vaginal de discreta intensidade em
episódios irregulares que duram um a dois dias. O exame especular e a ultrassonogra a estão representados nas guras.
Qual a melhor conduta?
A Histerectomia total.
B Biópsia ambulatorial.
C Citologia cervical.
D Terapêutica progestagênica.
Multigesta (G4P3A0), 28 anos, 36 semanas e 4 dias de gestação, segue em pré-natal de alto risco por hipertensão arterial
crônica e retorna para consulta. Refere boa movimentação fetal, nega queixas de qualquer natureza. Está em uso de
alfametildopa 1,5 grama/dia. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, afebril, pressão arterial de 150/100 mmHg.
Exame obstétrico: altura uterina de 34 cm e frequência cardíaca fetal de 144 bpm, com movimentos fetais. Exames
laboratoriais: relação proteína/creatinina de 580 mg, creatinina 0,56 mg/dl, AST (aspartato aminotransferase) 37 U/L,
concentração de hemoglobina de 12,5 g/dl, plaquetas: 180.000/mm3 , bilirrubinas totais de 0,34 mg/dl. Cardiotocogra a:
feto ativo. Nesse caso, escolha a alternativa com as melhores condutas.
Primigesta, 18 anos, 29 semanas de gestação, internada no centro obstétrico para inibir trabalho de parto com terbutalina e
anti-in amatório. Exame físico geral normal. Apesar da medicação, a paciente mantém atividade uterina de 4 contrações
moderadas/1 O minutos, frequência cardíaca fetal de 160 bpm, com movimentos fetais. Toque vaginal: colo no, centrado,
6 cm dilatado, pélvico, bolsa íntegra. Há 3 dias, foi iniciada betametasona, em dose única diária, repetida por dois dias
consecutivos. Quais são as melhores condutas nesse momento?
Você está atendendo por telemedicina duas mulheres que desejam orientação para iniciar um método contraceptivo.
Mulher 1: 19 anos, nuligesta, sem doenças e vícios. Sem antecedentes mórbidos na família. Deseja iniciar anel vaginal. Data da
última menstruação: há 3 dias. Mulher 2: 23 anos, G1 P1A0, sem doenças e vícios. Sem antecedentes mórbidos na família.
Deseja iniciar implante de etonogestrel. Data da última menstruação: há 6 dias. Assinale a alternativa que contém o que deve
ser realizado (de exame físico e/ou complementar considerados essenciais) em cada mulher, antes de iniciar o método
desejado, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (2018).
Mulher, 27 anos, está em uso do sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) há 2 anos. Não tem comorbidades e nem
gestação anterior. Comparece à unidade básica de saúde pois apresentou teste de gestação positivo e fez ultrassonogra a
transvaginal que mostrou gestação tópica de 7 semanas e presença de SIU-LNG intrauterino. Está preocupada sobre o que
deve ser feito diante do fato de estar grávida com um SIU-LNG intrauterino. Além de encaminhar a paciente para pré-natal,
orientar sinais de alerta de infecção e abortamento, qual alternativa contém a(s) conduta(s) mais adequada(s) baseada(s) nas
evidências mais atualizadas?
Tercigesta, 37 anos, com 1 O semanas de gravidez, sem doenças, apresenta a você um motivo de grande apreensão em
consulta pré-natal. Ela sente muita fome e não quer ganhar muito peso nessa gestação. Mas, se preocupa em colocar seu
lho em risco se engordar pouco. Não lembra o peso pré-gestacional. Hoje, ela pesa 68kg e tem índice de massa corpórea
de 25,6 kg/m² • Para que essa mulher ganhe o mínimo peso necessário, qual é a recomendação de ganho de peso semanal
e total permitido, respectivamente, nessa gestação?
Secundigesta, 23 anos, com 35 semanas e 3 dias de idade gestacional, portadora de diabetes mellitus tipo 1 e nefropatia
diabética, retorna à consulta de pré-natal sem queixas clínicas ou obstétricas. Em tratamento regular com controle
nutricional e insulinoterapia em esquema basal / bolus de múltiplas doses diárias. Exame físico: bom estado geral, hipocorada
(+/++++), hidratada, pressão arterial 110/70 mmHg, frequência cardíaca 82 bpm, frequência respiratória 16 irpm, afebril.
Exame obstétrico: feto único, longitudinal, cefálico, altura uterina de 31 cm, atividade uterina ausente, frequência cardíaca
fetal de 130 bpm, sem desacelerações, movimentação fetal presente. A avaliação ultrassonográ ca do momento evidencia
feto único, cefálico, dorso a direita, per l biofísica fetal 8/8, peso fetal no percentil 6 para idade gestacional, medida de
maior bolsão amniótico de 1,6 cm, Dopplervelocimetria evidenciando diástole zero de artéria umbilical e índice de
pulsatilidade na artéria cerebral média no percentil 3 para idade gestacional. A análise do per l glicêmico da última semana
está demonstrada no quadro a seguir: Considerando-se este caso clínico, a conduta mais adequada no momento é:
A Programação da resolução da gestação com 37 semanas de idade gestacional.
B Internação hospitalar para ajuste das doses de insulina e reavaliação do perfil glicêmico.
Mulher de 23 anos, G3P1A2, procura unidade básica de saúde com história de lesão na vulva, sensação de dor leve no local
e corrimento associado. Mantém atividade sexual regular sem uso de preservativo, apenas contraceptivo hormonal
combinado. Refere que as lesões surgiram há pouco mais de um mês. Não sabe referir se houveram vesículas em qualquer
momento do quadro. Durante o exame físico, foi visto a seguinte lesão. Com base nas informações descritas e na imagem,
assinale a alternativa que contenha a opção mais adequada neste momento, conforme o Ministério da Saúde.
Paciente de 68 anos, tratada de câncer de mama esquerda há 8 anos. Foi submetida à cirurgia conservadora, radioterapia
adjuvante e utilizou tamoxifeno por 60 meses. Em mamogra a de rotina foi encontrado uma lesão nodular de 0,5 cm de
diâmetro B1- RADS® 5 no quadrante superolateral da mama direita. A biópsia percutânea con rmou carcinoma ductal
invasor grau 2 do subtipo triplo negativo. A axila e fossa supraclavicular estão livres. Ultrassonogra a da axila direita sem
alterações. Não há sinais radiológicos ou clínicos de recorrência local na mama esquerda. Qual o tratamento local mais
adequado?
A Quadrantectomia + linfadenectomia axilar + radioterapia.
Primigesta, 24 anos, com gestação de 27 semanas, procura pronto atendimento devido urgência miccional, disúria e
""cheiro forte na urina"" há 5 dias e dor lombar à direita há 1 dia. A gestante relata episódios prévios de ""cistite"" tratados com
antibióticos variados. Ela procurou unidade básica de saúde há 2 dias, quando recebeu a prescrição de nor oxacina. Relata
que não apresentou melhora do quadro. Exame físico: temperatura 37,Bº C, descorada ( +/4+ ), Giordano positivo à direita.
Restante do exame físico geral e obstétrico normal. Qual alternativa é mais adequada após internação dessa paciente?
C Solicitar urocultura com antibiograma para reiniciar tratamento orientado por cultura.
Paciente com 44 anos, G3P3A0 (3PN), refere ciclos menstruais regulares, procura atendimento ginecológico referindo que
há 4 meses iniciou com polaciúria, noctúria, sensação de esvaziamento vesical incompleto, além de urgência miccional
associado. Ao exame físico foi observado o descrito abaixo. Após descartar infecção urinária qual a melhor conduta para
esta paciente neste momento?
Adolescente de 13 anos e 6 meses procurou atendimento ginecológico porque nunca menstruou. Paciente refere ausência
do desenvolvimento das mamas e apresenta pili cação em axilas e vulva desde os 9 anos. Nega sangramento vaginal. Não
teve sexarca e nega outras queixas. Exame físico: mucosas coradas, Pressão arterial: 100/70 mmHg, estatura no percentil
50, índice de massa corporal: 21 kg/m² , Tanner M1 P3, genitália externa feminina e pré-púbere. Qual(is) possível(is) causa(s)
justificariam o desenvolvimento puberal desta paciente?
Questão 64 Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes
Secundigesta, 26 anos, 26 semanas de gestação, índice de massa corpórea de 39 kg/m² , pré-natal sem intercorrências. Há
dois dias iniciou com mialgia, coriza e dor de garganta e hoje teve febre de 38° ( e ""falta de ar"". Ao exame está com
pressão arterial de 140/90 mmHg, pulso de 110 bpm, frequência respiratória de 35 irpm, saturação 02 em ar ambiente de
93%, ausculta pulmonar: diminuição do murmúrio vesicular em bases pulmonares. Exame obstétrico: altura uterina de 30 cm,
dinâmica uterina ausente, frequência cardíaca fetal de 146 bpm. Após a internação, coleta de exames e cateter nasal com
0₂, esta gestante deve ser tratada com:
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Primípara, 4° dia de puerpério após cesárea por feto pélvico na 36ª de gestação, está no alojamento conjunto. O recém-
nascido pesou 2400 gramas, nasceu em boas condições e está com a mãe. Hoje, a paciente reclamou de muita dor
mamária. Sem outras queixas. A paciente fez mamoplastia de aumento há dois anos. Exame físico: temperatura 38,0º C
(oral), dor, hiperemia leve e aumento de volume em ambas as mamas. Fissuras em complexo aréola mamilar à esquerda
(Figura abaixo). Palpação: mamas endurecidas em ambos os quadrantes externos, expressão láctea positiva bilateral. O
restante do exame físico está normal. Quais são as melhores condutas para o caso?
A Analgésico e ordenha mamária.
Secundigesta (1 parto vaginal prévio), com 39 semanas, chega para avaliação em trabalho de parto na fase ativa da
dilatação. O toque vaginal revela colo centrado, curto, dilatado 7 cm, feto em ODP (occipito direita posterior), em -1, bolsa
íntegra. Escolha a alternativa que contém tempos do mecanismo de parto mais provável, nesse caso.
A Rotação interna de 135 graus no sentido horário, hipomóclio por deflexão e rotação externa anti-horária.
B Rotação interna de 225 graus no sentido anti-horário, hipomóclio em deflexão e rotação externa-horária.
C Insinuação por flexão, rotação interna de 45 graus no sentido anti-horário e hipomóclio por deflexão.
D Insinuação por assinclitismo, rotação interna de 135 graus no sentido-horário e hipomóclio em flexão.
Mulher de 28 anos, nuligesta, parou o uso de anticoncepcional há 2 anos para engravidar após 1 O anos de uso, mas desde
então está em amenorreia. Refere menarca aos 12 anos, com ciclos regulares, sem dismenorreia. Ao Exame físico: índice de
massa corporal = 22 Kg/m2 ; exame ginecológico com mucosa pálida e com redução do pregueamento vaginal. Foram
solicitados exames complementares: FSH (hormônio folículo-estimulante) = 76 mlU/ml (VN = 2,8 a 10,5 mlU/ml); TSH
(hormônio estimulador da tireoide) = 1,2 mlU/ml (VN = 0,4 a 4,0mlU/ml);PRL (prolactina) = 12,0 ng/dl (VN < 25ng/dl).
Espermograma do parceiro: normal. Histerossalpingogra a: trompas pérvias bilateralmente. Ultrassonogra a transvaginal:
útero com 12 cm3 de volume, espessura endometrial com 3 mm, ovário direito = 2,3 cm3 e ovário esquerdo = 1,8 cm3 .
Cariótipo: 46XX (60%), 45X0 (40%). Rastreio para outras doenças negativo. Qual a conduta mais adequada?
A Indução de ovulação com indutores orais para coito programado.
Nuligesta, 25 anos, procura pronto atendimento com cólicas intensas em hipogástrio há 1 dia e sangramento vaginal
moderado há 2 horas. A última menstruação da paciente foi há cerca de 2 meses. Nega doenças e tem usado preservativo
em suas relações sexuais. Exame físico: descorada ( + ), pressão arterial 90/50 mmHg, frequência cardíaca 100 bpm. Exame
especular: moderada quantidade de sangue em vagina. Toque vaginal: útero aumentado compatível com 9 semanas e colo
pérvio 1 polpa. O teste imunológico para o diagnóstico da gravidez está mostrado abaixo (Figura). Qual é a conduta mais
adequada?
A Ultrassonografia transvaginal.
Primigesta, 18 anos, com 34 semanas de gestação, retorna em consulta pré-natal, em Unidade Básica de Saúde, com
resultado de ultrassonogra a obstétrica realizada há 3 dias. É tabagista e tem índice de massa corporal no primeiro trimestre
de 17 kg/m² • Está assintomática, com exames da rotina laboratorial normais. A ultrassonogra a mostrou peso fetal
estimado no percentíl 12, índice de pulsatilidade (IP) na artéria umbilical no percentíl 91 e IP na artéria cerebral média no
percentil 15, maior bolsão de líquido amniótico no percentil 25. Na consulta de hoje não foram percebidos movimentos
fetais. O exame físico geral e restante do exame obstétrico são normais. Qual é a conduta imediata mais adequada neste
momento?
Paciente de 22 anos iniciou atividade sexual há 6 meses e veio à consulta ginecológica para iniciar contracepção. Foi
colhida a citologia para rastreio de câncer do colo uterino e o resultado apontou amostra satisfatória com células
escamosas e metaplásicas e anormalidades em células escamosas compatíveis com lesão intraepitelial de baixo grau. O
manejo adequado para esta paciente deve incluir:
D Solicitar sorologias para Infecções sexualmente transmissíveis e realizar biópsia no colo uterino.
Questão 71 Doenças associadas à gestação Doenças inf ecciosas na gestação HIV síf ilis hepatites herpes
Sif ilis na gestação
Multigesta, 27 anos, G4P2A 1 (parto há 18 meses), com 22 semanas e 3 dias de gestação, veio encaminhada da rede básica
por apresentar exames positivos para sí lis. Durante a anamnese, disse que não se lembrava de ter apresentado lesões
tegumentares típicas da sí lis. Seu exame treponêmico foi reagente e o VDRL de 1/16. Por sua vez, o parceiro também
negou lesões tegumentares compatíveis com sí lis e sua sorologia para sí lis foi negativa. Considerando o parceiro desta
gestante, qual é a melhor conduta?
D Tratar o parceiro com a mesma dose indicada para tratar sífilis recente.
Questão 72 BIRADS
Mulher de 51 anos, nulípara, menopausa há 1 ano, retorna à consulta na unidade básica de saúde para checar mamogra a de
rastreamento. Tem como antecedente uma tia avó com história de câncer de mama e fez uso de contraceptivo hormonal
combinado por 20 anos. Há um ano retirou o sistema intrauterino de levonorgestrel que vinha usando como método
contraceptivo nos últimos 5 anos. Não apresenta alteração detectável no exame físico. O laudo da mamogra a vem
descrito como B1-RADS® 3 e apresenta a imagem abaixo. Considerando a história clínica e a imagem, assinale a alternativa
que contenha a conduta mais adequada, segundo orientações do Ministério da Saúde.
A Manter seguimento rotineiro com mamografia anual.
Questão 73 T ratamento Intercorrências obstétricas obstetrícia patológica Doença trof oblástica gestacional
Paciente 22 anos, G1 P0A0, tempo de amenorreia de 8 semanas e 2 dias, dá entrada na unidade de emergência com queixa
de sangramento vaginal há 4 horas. Ao exame a paciente está em bom estado geral, descorada +/4+, afebril, pressão
arterial = 110/50 mmHg, frequência cardíaca = 90 bpm. Especular: presença de sangue em fundo de saco com saída ativa
pelo orifício externo do colo em pequena quantidade. Ao toque, o colo está amolecido, fechado. O útero é globoso,
amolecido e palpável 2 centímetros acima da sín se púbica. Foi realizado exame ultrassonográ co transvaginal (imagem
abaixo). Qual a conduta terapêutica mais adequada no momento?
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Questão 74 Fisiopatologia
Homem, 80 anos, em acompanhamento irregular por DPOC muito grave. Refere piora da dispneia aos esforços e edema
de membros inferiores há 1 ano. Exame físico: BEG; murmúrio vesicular reduzido globalmente sem ruídos adventícios à
ausculta pulmonar. FR: 24 ipm. Saturação 0₂: 85%. Edema de membros inferiores (3+/4+) frio e depressível. Estase jugular a
90 graus. Qual o elemento fisiopatológico responsável pela piora recente?
A Alta resistência vascular pulmonar.
B Hiperinsuflação pulmonar.
C Hipervolemia.
Homem, 62 anos, com cirrose hepática associada ao álcool, refere ganho ponderai de 8 Kg nos últimos 3 meses. Na última
semana, apresentou redução do volume urinário e dor abdominal difusa, que associa ao aumento do volume do abdome.
Evacuação uma vez ao dia. Ao exame, abdome globoso, com sinal do piparote positivo. Edema de membros inferiores +
+/4+. Exames laboratoriais: creatinina: 1, 1 mg/dl (VR: 0,7-1,5); sódio: 136 mEq/L (VR: 135-145); potássio: 4,8 mEq/L (VR: 3,5-
5,0); albumina: 3, 1 g/dl (VR: 3,5-4,8); bilirrubina total: 4,5 mg/dl (VR: 0,8-1,2 mg/dl); bilirrubina direta: 3,2 mg/dl (VR: até 0,4
mg/dl); INR: 1,4 (VR: até 1,3). Paracentese diagnóstica: glóbulos brancos: 530/mm³ , com 85% de neutró los. Além do
tratamento com antibiótico, qual a conduta mais adequada neste momento?
A Furosemida.
B Espironolactona.
C Albumina.
D Lactulose.
Mulher, 40 anos, encaminhada devido a febre, confusão mental e petéquias. Informa quadro de diarreia e faringite há 03
meses, com resolução espontânea. Hemograma: Hb: 7,0 g/dl, Ht: 20%, VCM: 92 fL, leucócitos: 8.000/ul, plaquetas:
9.000/ul (esfregaço do sangue periférico abaixo), contagem de reticulócitos: 140.000/ul (VR: 30.000-95.000), creatinina:
1,1 mg/dl (VR: <1,3), ureia: 36 mg/dl (VR < 37). Qual é o tratamento mais adequado?
A Plasmaférese.
B Transfusão de plaquetas.
C Prednisona e lmunoglobulina.
D Eculizumabe.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 254
Paciente de 35 anos previamente hígido apresenta quadro súbito de cefaleia intensa e explosiva durante um jogo de futebol
com os amigos, sendo imediatamente levado ao pronto socorro. Está sonolento mas responde ao ser questionado. Refere
ter a dor de cabeça mais forte de sua vida e que está enxergando dobrado. Ao exame apresenta pressão arterial de 190 x
120 mmHg, está sonolento e apresenta oftalmoparesia e midríase no olho esquerdo. A tomogra a (sem contraste) inicial é
mostrada na figura. Qual a conduta imediata mais adequada?
A Dexametasona endovenosa.
B Manitol endovenoso.
C Angiografia cerebral.
Homem, 52 anos, em tratamento para hanseníase (poliquimioterapia multibacilar) há 2 meses. Buscou atendimento
queixando se de que há 5 dias houve piora aguda das lesões cutâneas pré existentes (foto), perda de sensibilidade em 4° e
5° quirodáctilos da mão direita e dor em choque irradiando do cotovelo até a mão direita. Qual a conduta terapêutica
imediata mais adequada para este caso?
A Iniciar talidomida via oral.
Homem, 65 anos, tabagista 50 anos maço, queixa de dispneia aos esforços há 3 anos, com piora intensa há 3 dias. Exame
físico: MEG, corado, consciente e orientado; MV presente, sibilos difusos, Saturação de 02 de 80% ar ambiente, FR: 30
ipm. Instalado oxigênio suplementar através do dispositivo abaixo (foto) a 15 L/min, com aumento da saturação de 0₂ para
97%. O paciente evoluiu com piora do nível de consciência, acordando apenas aos estímulos dolorosos. Qual é a alteração
gasométrica esperada nesse momento?
A pC0₂: 90 mmHg
B HC0₃: 15 mEq/L
C p0₂: 60 mmHg
D pH: 7,45
Homem, 55 anos, etilista crônico de 1 litro de destilado/dia, apresenta perda da memória e quedas frequentes. Exame físico:
ataxia de marcha e nistagmo, sem alterações de sensibilidade periférica. Exames laboratoriais: hemograma [Hb: 12 g/dl, Ht:
36%, VCM: 93 (VN: 80-95), HCM: 32 pg (VN: 27-33), plaquetas: 160.000/mm³ ], bilirrubina total 1,2 mg/dl (VN: 0,2-1,2).
Qual é a deficiência vitamínica mais provável?
A Niacina.
B Piridoxina.
C Tiamina.
D Cianocobalamina.
Mulher, 70 anos, queixa se de dor muscular difusa há 4 meses, mais importante na região cervical, ombros e quadris,
associada a rigidez matinal superior a 45 minutos. Refere que no último mês evoluiu com limitação da amplitude de
movimentos do quadril e di culdade para realizar suas atividades domésticas habituais. Refere ainda hiporexia e perda
ponderai de 2 kg nesse período. Ao exame físico, apresenta força muscular apendicular preservada. Exames laboratoriais:
VHS: 70 mm/1 ºhora (VR: até 15), Fator reumatoide: 7,1 IU/ml (VR: < 10,8). Qual é o diagnóstico mais provável?
A Artrite reumatoide.
B Polimiosite.
C Polimialgia reumática.
D Fibromialgia.
Homem, 82 anos. A esposa relata que o paciente, há dois anos, vem apresentando distúrbio de atenção e alucinações
visuais bem detalhadas, episódios de esquecimento, especialmente para informações recentes, chegando a se perder em
trajeto usual. Ao exame físico observa se bradicinesia, tremores de extremidades e rigidez muscular. Qual é o diagnóstico
mais provável?
B Demência vascular.
Questão 83 T ratamento
Homem, 19 anos, informa febre diária de 38° (, associada a astenia e fadiga há 2 meses. Exame físico: baço palpável a 4 cm
do rebordo costal esquerdo. Hemograma: Hb: 9,6 g/dl, Ht: 28%; VCM: 82 , leucócitos: 3.000/ul, plaquetas: 100.000/ul.
Mielograma demonstra pequenas estruturas ovaladas dentro do macrófago ( gura). Qual é o tratamento inicial mais
adequado?
A Esquema RIPE.
B Sulfametoxazol + trimetoprima.
C ltraconazol.
D Anfotericina B.
Mulher, 25 anos, previamente sem comorbidades e com exames recentes normais, refere diminuição de volume urinário,
alteração do aspecto da urina e edema em membros. Exame físico: PA = 156 x 90 mmHg; edema de membros inferiores
2+/4+, sem outras alterações. Exames: creatinina: 2,3mg/dl, ureia: 68 mg/dl, albumina: 3, 1 g/dl, urina 1: proteína 150 mg/dl,
hemácias 300 por campo. Entre as opções abaixo, qual exame seria mais importante na elucidação diagnóstica?
C Hemograma completo.
D Biópsia renal.
Mulher, 56 anos, relata que há 4 semanas surgiram lesões nodulares, eritematosas e levemente dolorosas em membro
superior direito (fotogra a). As lesões surgiram após trauma com espinho na mão direita, enquanto trabalhava com
jardinagem. Nega doenças e uso de medicamentos. Habita a zona urbana e nega viagens recentes. Considerando o
diagnóstico mais provável, qual o tratamento mais adequado?
A Sulfametoxazol + trimetoprim.
B Cefalotina.
C ltraconazol.
D Antimoniato de N metilglucamina.
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Mulher, 17 anos, apresenta desde os 6 meses de idade lesões de pele recidivantes e pruriginosas. Há 1 ano as lesões estão
menos frequentes, porém ainda se intensi cam no inverno. O quadro atual é o mostrado na gura: Qual é a condição médica
mais associada ao diagnóstico desta paciente?
A Síndrome metabólica.
B Doença celíaca.
C Hipotireoidismo.
D Rinite alérgica.
Homem, 28 anos, há seis meses apresenta lombalgia de ritmo in amatório e há três meses apresenta dor em joelho direito e
calcanhares. Exame: bom estado geral; edema, hiperemia e calor em calcanhares e tuberosidade tibial direita; teste de
Patrick positivo bilateralmente. Qual destas manifestações é mais provável ocorrer nesse paciente?
A Nefrite intersticial.
B Dor testicular.
C Uveíte anterior.
D Livedo reticular.
Homem, 45 anos, obeso e tabagista, queixa se de pirose pós prandial associada a regurgitações amargas há 3 meses.
Atribui piora dos sintomas a ingestão de alimentos gordurosos, refrigerantes e bebidas alcóolicas. Alívio parcial com uso de
antiácidos. Qual o principal mecanismo fisiopatológico considerando a hipótese diagnóstica mais provável?
B Hipersecreção gástrica.
Mulher, 78 anos, portadora de bromialgia há 2 anos, com bom controle dos sintomas com o uso de amitriptilina 50 mg ao
dia. Há uma semana teve queda da própria altura e traumatismo no joelho direito, quando foi prescrito tramado! 100 mg ao
dia. Há cinco dias vem apresentando visão turva, rubor facial, taquicardia, boca seca e estado confusional. Qual é a
alteração fisiológica do envelhecimento que melhor explica estes sintomas?
Homem de 45 anos, com diagnóstico recente de diabetes mellitus, refere história familiar positiva para doença renal crônica
dialítica na família (pais e irmãos, também diabéticos). Encontra-se assintomático e sem alterações no exame físico. Exames
laboratoriais: creatinina 0,6 mg/dl (taxa de ltração glomerular estimada = 141 ml/min/1,73m2) e ultrassonogra a com
discreto aumento de dimensões de ambos os rins. Entre os exames abaixo, qual é o exame mais importante no momento?
B Urina rotina.
C Proteinúria de 24 horas.
D Dismorfismo eritrocitário.
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Homem, 42 anos, etilista, refere tosse produtiva com expectoração amarela escura há 18 dias. Há 15 dias com febre diária
aferida (38,5º (). Há 2 dias teve um acesso de tosse que culminou em expectoração de grande volume de secreção
amarela escura de odor pútrido. Qual radiografia de tórax é mais compatível com essa história clínica?
A Figura A
B Figura B
C Figura C
D Figura D
Mulher, 25 anos, queixa-se de ganho de peso, fraqueza e apresentou fratura em coluna vertebral após queda da própria
altura há 2 meses. Está em amenorreia há 6 meses. Exame físico: peso: 90 kg, estatura: 1,65 m, índice de massa corporal: 33
kg/m² , pletora facial, preenchimento da fossa supraclavicular, PA = 170 x 100 mmHg. FC = 92 bpm. Abdome globoso com
estrias violáceas medindo 1,5 cm, equimoses em membros inferiores. Qual é a investigação inicial para a principal hipótese
diagnóstica?
Mulher, 32 anos, refere taquicardia, tremor em extremidades, perda de peso, agitação psicomotora, hiperdefecação há 4
meses. Exame físico: PA = 150 x 80 mmHg, FC = 11 O bpm, pele quente e úmida, tireoide difusamente aumentada em cerca
de 4 vezes, sem nódulos delimitados. Vide fotos: Qual é a fisiopatologia da doença neste caso?
A Secreção autônoma de TSH.
Mulher, 67 anos, previamente hipertensa e diabética em tratamento regular, refere dor precordial em aperto de forte
intensidade com irradiação para braço esquerdo com duração de 30 minutos após ser informada do falecimento do lho.
Atendida 24 horas após o início do quadro, mantendo episódios recorrentes de dor. Exame físico: BEG, chorosa; FC = 53
bpm, PA = 96 x 74 mmHg; estertores pulmonares até terço médio bilateralmente, FR = 24 irpm, satO2 = 94%. Rítmo
cardíaco regular em 2 tempos com sopro holossistólico mitral 3+/6+. Eletrocardiograma abaixo. Submetida a cateterismo
cardíaco com coronarlogra a sem lesões obstrutivas e ventriculogra a apresentada abaixo. Qual a siopatologia da
hipótese diagnóstica mais provável?
Questão 95 T ratamento
Homem, 32 anos, inicia tratamento de tuberculose pulmonar com rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol (RIPE),
5 comprimidos em jejum, associado a vitamina B6. Após 3 semanas de tratamento, retorna com dor em hipocôndrio direito,
contínua, de intensidade 6 em 10, náusea e um episódio de vômito. Relata também astenia e artralgia nos últimos 5 dias.
Exame físico: peso 72 Kg; dor à palpação profunda de hipocôndrio direito, sem outras alterações. Qual a conduta mais
adequada?
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Mulher, 36 anos, apresenta dispneia aos moderados esforços há 4 meses com palpitações taquicárdicas há 2 meses.
Refere reumatismo na infância, sem outras comorbidades. Não faz uso de medicações contínuas. Considerando a principal
hipótese diagnóstica, qual figura representa a ausculta cardíaca esperada para esta paciente?
A Figura a
B Figura b
C Figura c
D Figura d
Questão 97 Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono Síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono SAHOS
Homem, 45 anos, portador de hipertensão arterial há 5 anos em tratamento com hidroclorotiazida, enalapril e anlodipino em
doses máximas retorna para seguimento com onitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Queixa se de episódios
de elevação de pressão arterial em domicílio, apesar da aderência ao tratamento farmacológico e não farmacológico, e
nega uso de outras medicações. Exame físico sem alterações, PA: 143 x 91 mmHg, FC 73 bpm, peso de 80 kg, altura 1,6 m.
MAPA (figura) com média das pressões em 24 horas de 135 x 86 mmHg. Qual a condição clínica mais provável neste caso?
A Síndrome da apneia obstrutiva do sono.
B Feocromocitoma.
D Hipertireoidismo.
Homem de 31 anos vítima de ferimento por arma de fogo há 3 anos com destruição de L5 evoluindo com bexiga
neurogênica e di culdade para promover o esvaziamento vesical. Faz uso de sonda vesical de demora (SVD) com sistema
aberto (sem extensão e bolsa coletora acoplados) e ocluído, que é aberto a cada 6 horas para promover o esvaziamento
vesical. No último ano, apresentou 5 episódios de infecção urinária febril, tendo sido dois deles tratados em ambiente
hospitalar para antibioticoterapia endovenosa. Há 6 meses, começou a apresentar perda urinária adjacente a SVD antes de
promover o esvaziamento vesical, necessitando utilizar forro ou fralda. A ultrassonogra a do aparelho urinário evidenciou
rins sem dilatação e bexiga de boa capacidade com paredes nas, creatinina de 0,8 mg/dl, proteína C reativa de 2,5 mg/L e
cultura de urina positiva para E. coli. Preocupado com as infecções e perdas urinárias, o paciente deseja orientação. Qual a
melhor conduta?
B Trocar a sonda vesical de demora e reduzir o intervalo para promover o esvaziamento vesical para 4 horas (ao
invés de 6 horas).
C Trocar a sonda vesical de demora e instalar o sistema fechado, utilizando bolsa coletora com extensão de sonda.
D Retirar a sonda vesical e passar a promover o esvaziamento vesical por manobra de Credé a cada 4 horas.
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Questão 99 Diagnóstico
Lactente de 6 meses, sexo masculino, foi admitido na unidade de pronto-atendimento com história de dor abdominal em
cólicas, intensa, com período de acalmia. Nega antecedentes mórbidos. Associado à dor, refere vômitos, palidez e
sudorese fria de extremidades. Ao exame físico: regular estado geral, com dor na ocasião do exame, afebril. Abdome
globoso, discreto timpanismo à percussão, ruídos hidra aéreos com timbre metálico, sem sinais de irritação peritoneal. Sinal
de Dance positivo. Na fralda, há evacuações com muco e sangue (vide figura). Qual a conduta mais adequada?
A Enema opaco.
B Colonoscopia.
C Laparotomia.
D Observação.
Homem com quadro de dor de início súbito associado a parestesia, frialdade e cianose de membro inferior esquerdo há
cerca de 2 horas. Ao exame, apresenta-se levemente sudoreico, em bom estado geral, com ritmo cardíaco irregular,
hemodinamicamente estável (FC: 100 bpm e PA: 130 x 80 mmHg), porém com cianose não xa do joelho para baixo,
frialdade de todo o membro e ausência de pulsos femoral, poplíteo e distais. Quais medidas clínicas devem ser realizadas
até tratamento cirúrgico definitivo?
A Fibrinólise sistêmica por via endovenosa periférica associado a vasodilatador periférico e analgesia.
Homem, 67 anos, tabagista (70 anos-maço) e com tosse crônica. Radiogra a de tórax atual com nódulo pulmonar de 2,5
cm no lobo superior esquerdo. Queixa-se de aumento na intensidade da tosse e hemoptóicos. Broncoscopia foi normal
com biópsia transbrônquica negativa e citologia do lavado broncoalveolar negativo para células neoplásicas (aguarda cultura
para microbactérias e fungos). Seguindo o planejamento diagnóstico, qual a conduta mais adequada?
A Punção biópsia aspirativa do nódulo ou biópsia tecidual transtorácica, pois é necessário o diagnóstico definitivo.
B Aguardar as culturas finais para o bacilo da tuberculose, porém iniciar imediatamente esquema de tratamento
específico.
C Toracotomia com lobectomia pulmonar pela possível malignidade do nódulo, evitando os riscos de implantes
tumorais na tentativa de biópsia transtorácica.
D Iniciar prova terapêutica para tuberculose, pois os indícios clínicos são fortes bem como os achados
radiológicos.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 229
Mulher de 62 anos vítima de traumatismo crânio-encefálico por queda há cerca de uma hora, foi intubada na cena do
trauma. À chegada no pronto-socorro, encontra-se com Glasgow de 8T e apresenta anisocoria com pupila esquerda
midriática. Realizada tomogra a computadorizada de crânio (vide gura). Além de elevação da cabeceira a 30 graus, qual a
medida clínica mais adequada a ser tomada antes do tratamento cirúrgico definitivo?
A Hiperventilação.
C Hipotermia controlada.
Homem, 18 anos, vítima de trauma torácico fechado (colisão carro com ônibus), com fratura costal única (oitavo arco
costal direito), foi tratado com drenagem pleural fechada por pneumotórax. Apresentou boa resolução e expansão
pulmonar, e o dreno foi retirado após 24 horas, seguida de alta hospitalar. Retornou ao serviço de emergência após 5 dias
da alta com queixa de dor pleurítica e picos febris (não medidos). A radiogra a de tórax mostra nível hidroaéreo à direita. A
tomografia de tórax é compatível com hemotórax coagulado. Qual a conduta mais adequada?
C Dreno pleural calibroso (36F) utilizando o mesmo orifício da drenagem prévia e colocado em irrigação contínua e
aspiração à vácuo.
D D) Passagem de dreno pleural tipo ""pigtail"" para realização de terapia com trombolíticos na cavidade pleural, e
irrigação contínua por 48 horas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00014 4 227
Homem, 49 anos, com dor no andar superior do abdome, amilasemia de admissão de 2.460 U/dl (valor de referência até
160 U/dl), há 72 horas em tratamento com jejum, hidratação e analgesia em hospital de média complexidade, sem Unidade
de Terapia 1 ntensiva. As frequências cardíacas e respiratória estão em 106 batimentos e 26 incursões respiratórias por
minuto, a amilasemia elevou-se para 4.280 U/dl, o hematócrito está em 55% (valor de referência de 36 a 46%), os glóbulos
brancos de 16.000/ml (valor de referência de 4.000 a 10.000/ml), a ureia e creatinina, respectivamente, de 150 (valor de
referência de 16 a 40 mg/dl) e 2,8 (valor de referência de 0,6 a 1,2 mg/dl), as bilirrubinas totais de 6,4 mg/dl (valor de
referência de 0,2 a 1,0 mg/dl) e bilirrubina direta de 4,4 mg/dl. Após tomogra a de abdome (que mostrou coleções
peripancreáticas), foi solicitada a transferência para hospital terciário. Quais os achados que podem justi car o
encaminhamento para o hospital terciário?
A A leucocitose, a hiperbilirrubinemia e a amilasemia.
D A hemoconcentração e a azotemia.
Homem de 62 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros do segundo andar de um prédio em chamas e levado para o
setor de emergência de um hospital. Um familiar relatou que o paciente cou preso por alguns minutos no cômodo que
pegou fogo. Ao exame, apresentava queimaduras em face e outras características que podem ser vistas na gura. Qual a
conduta que deve ser tomada mais precocemente?
4 00014 4 225
Mulher de 81 anos portadora de um tumor cutâneo doloroso e de crescimento progressivo na região do punho há 1 ano,
conforme visto na figura. Qual o diagnóstico mais provável?
A Carcinoma basocelular.
B Verruga vulgar.
C Melanoma.
D Carcinoma espinocelular.
4 00014 4 224
Homem de 68 anos com queixa de dor em membro inferior direito ao deambular há 1 O anos. Relata que a distância que
conseguia andar está diminuindo progressivamente e, há 1 mês, relata ""escurecimento"" progressivo em extremidade do
hálux direito e piora da dor no pé que ocorre, agora, mesmo em repouso. Ao exame vascular, apresenta cianose xa em
extremidade do hálux direito e cianose não xa dos demais artelhos deste pé, sem saída de secreção ou outros sinais
ogísticos. Pulsos femorais presentes, porém pulsos poplíteo, tibial posterior e pedioso ausentes à direita e diminuídos à
esquerda. Qual a conduta?
Mulher de 74 anos, hipertensa, obesa e diabética, apresenta queixa de dor em peso e edema vespertino em membros
inferiores. Ao exame físico vascular, apresenta varizes tronculares de membros inferiores, edema discreto perimaleolar e
dermite ocre bilateral. Possui pequena úlcera (1 x 1 cm) em face maleolar medial em perna direita sem sinais ogísticos.
Pulsos em membros inferiores amplos e simétricos. Quais as medidas terapêuticas recomendadas neste caso?
A Meias elásticas, tratamento cirúrgico de varizes, perda de peso.
Mulher de 68 anos, hipertensa e diabética, com quadro de perda súbita de consciência, foi trazida diretamente ao pronto-
socorro. Apresentava pressão arterial de 240 x 160 mmHg, frequência cardíaca de 100 bpm e frequência respiratória de 20
ipm. Ao exame neurológico, não esboçava mobilização de nenhum dos quatro membros. Suas pupilas estavam puntiformes,
fracamente reagentes à luz e apresentava ausência dos re exos córneo-palpebrais e óculo-cefálico, porém com re exo de
tosse presente. Evoluiu rapidamente para respiração apneustica, necessitando de intubação. Sua tomogra a de crânio
mostrou acidente vascular cerebral hemorrágico. Qual a localização mais provável desta hemorragia?
A Bulbo.
B Ponte.
C Putame.
D Tálamo.
Paciente de 25 anos foi trazido à sala de urgência após ter sido vítima de espancamento há cerca de 8 horas. Sua avaliação
inicial con rmou diagnóstico de traumatismo raquimedular cervical, sem outras lesões traumáticas. Após 2 horas de
internação, passou a apresentar quadro clínico compatível com insuficiência respiratória. Qual a conduta?
C Traqueostomia de emergência.
Lactente masculino de 9 meses, foi admitido na unidade de pronto atendimento com história de distensão abdominal e
febre há 4 dias. Associado ao quadro, refere parada da eliminação de gases e fezes. Antecedentes: nascido a termo, sem
comorbidades. Refere atraso na eliminação do mecônio e constipação intestinal desde o período neonatal. Ao exame
físico: regular estado geral, desidratado + 1/+4, febril. Abdome: distendido, timpânico à percussão e tenso à palpação. A
radiografia de abdome é mostrada na figura. Qual a conduta imediata mais adequada neste momento?
A Lavagem intestinal.
C Laparotomia (colostomia).
D Colonoscopia.
Mulher de 28 anos, nuligesta, procura atendimento médico com queixas de cefaleia, perda visual gradual e ganho de peso
progressivo sem resposta a dietas. Sua última menstruação foi há 4 meses, e referia ter apresentado alguns episódios de
galactorreia espontânea. Exame físico: peso de 99,2 Kg, altura de 1,75 m, índice de massa corporal: 32,4 Kg/m2, PA: 120x70
mmHg (deitada e em ortostase), FC: 72 bpm, fossa supraclavicular preenchida, ausência de giba ou pletora facial, ausculta
pulmonar e cardíaca normais, abdome globoso e sem estrias violáceas, sem galactorreia à expressão mamária. Investigação
laboratorial trouxe os seguintes resultados: hemoglobina: 11,3; hematócrito: 35%; plaquetas: 396.000; glicemia: 85,77 mg/dL;
colesterol total: 176,26; triglicérides: 95,03; HDL: 39,93; LDL: 117; ureia: 28; creatinina: 0,79; sódio: 140; potássio: 3,99;
prolactina: 78 ng/mL (VR: de 5 a 26) normal e diluída; FSH: 3,49 mui/mL (VR: de 3,0 a 8,0), T4 livre: 0,82 ng/dL (VR: 0,7 a
1,48); TSH: 1,81 (VR: 0,35 a 4,94). Sua ressonância magnética de sela túrcica é mostrada na gura. Qual o diagnostico
provável e o tratamento inicial?
A Prolactinoma - antagonista dopaminérgico.
Questão 113 Prof ilaxia do T romboembolismo Venoso T rombose Venosa Prof unda T VP Cirurgia
Homem, 65 anos, em pós-operatório de cirurgia de colocação de prótese total de quadril, evoluindo com boa
recuperação clínica, iniciando sioterapia e deambulação assistida já no primeiro dia de pós-operatório. Qual a conduta mais
adequada em relação à profilaxia do tromboembolismo venoso?
A Medidas mecânicas com fisioterapia assistida e uso de meias elásticas compressivas por 3 meses.
Homem de 26 anos, previamente hígido, vítima de trauma abdominal fechado, foi admitido em choque hipovolêmico e
tratado mediante laparotomia mediana com esplenectomia, enterorra a de lesão jejunal e síntese fascial de parede
abdominal com sutura contínua. Durante visita beira leito de enfermaria, no sétimo dia de pós-operatório, já em boas
condições gerais, apresentou saída de grande quantidade de líquido pela incisão cirúrgica ao se levantar. Qual é o
diagnóstico e a abordagem com melhor resultado para o paciente e menor custo para o sistema de saúde?
C Infecção de ferida operatória; remoção dos pontos da pele e aplicação de terapia por pressão negativa.
Criança de 2 anos é levado à consulta com queixa de pé chato (sic). A mãe nega que a criança se queixe de dor ou tenha
diminuição da atividade. Ao exame, o pé é exível e não existem outras deformidades ou doenças associadas. Qual a
melhor conduta?
A Indicar o uso de palmilha específica com elevação do arco plantar longitudinal.
B Acompanhar a criança semestralmente e indicar o tratamento caso comecem a aparecer sintomas como dor e
cansaço do pé.
C Indicar o uso de calçado tipo ""botinha"" com elevação do arco longitudinal durante pelo menos 1 O horas por dia.
D Orientar a mãe quanto a tendência de melhora espontânea e sugerir uma reavaliação após os 6 anos de idade.
Questão 116 Malf ormações Anorretais Hidronef rose Antenatal Cirurgia Inf antil
Recém-nascido de 2 dias de vida, sexo aparentemente feminino (anomalia anorretal complexa), encaminhado de outro
serviço. Na admissão: bom estado geral, hidratado (com soro de manutenção via endovenosa), corado, eupneico, afebril.
Ao exame físico: genitália de fenótipo feminino, porém com orifício perineal único, anterior, próximo ao clitóris, com saída
de urina em gotejamento. Ausência de orifício anal. Abdome globoso, indolor e sem resistência à palpação. Presença de
massa palpável em hipogástrio e anco esquerdo. Considerando o provável diagnóstico, como podemos interpretar o
achado de massa palpável?
A Metrocolpos.
B Hidronefrose.
C Bexigoma.
D Fecaloma.
4 00014 4 214
Homem, 33 anos, politraumatizado grave e com trauma contuso em laringe. Está em terapia intensiva e em ventilação
mecânica há 4 semanas através de cânula de traqueostomia com balonete (a traqueostomia foi realizada no quinto dia de
ventilação mecânica). Nas últimas 24 horas, apresentou dois episódios de sangramento vivo quando realizada a aspiração
pela cânula de traqueostomia e desinsu ado o balonete (estimados em 50 mi de volume de sangue vivo em cada episódio).
Qual a causa provável do sangramento observado?
No período de preparo para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, houve priorização para tratamento cirúrgico dos
pacientes com necessidades que con gurassem urgência ou emergência, visando garantir a capacidade hospitalar
adequada para atender a um uxo antecipado de pacientes com Covid-19. Dentre os quatro casos apresentados, nas
circunstâncias da pandemia de Covid 19, qual seria incluído como alta priorização para tratamento cirúrgico, com
disponibilidade de anestesia geral, nos próximos 7 dias?
A Mulher, 34 anos, para reconstrução do trânsito intestinal após peritonite por trauma fechado, resseção parcial de
jejuno e íleo, há 2 meses, estável, em nutrição parenteral total hospitalar.
B Mulher, 25 anos, disfagia progressiva de líquidos para sólidos com acalasia idiopática do esôfago e megaesôfago
grau 111, emagrecida, atendida mediante encaixe de urgência no ambulatório.
C Homem, 61 anos, dor epigástrica, plenitude pós prandial, síndrome consumptiva há 1 mês com vômitos
alimentares, desidratado, oligúrico, admitido há 8 horas na sala de urgência.
D Homem, 63 anos, síndrome consumptiva há 2 meses, colestase há 15 dias com neoplasia de confluência
biliopancreática localmente avançada, aguardando início de quimioterapia.
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Mulher de 33 anos, há 4 meses apresenta dor do tipo contínua-intermitente (duração de cerca de 1 hora) no hipocôndrio
direito e epigástrio. No último mês, passou por 2 atendimentos em Unidade Básica de Saúde e uma passagem em Unidade
de Pronto Atendimento com diagnóstico clínico e de imagem de colelitíase. Há 16 horas apresenta dor contínua no mesmo
local, defesa involuntária à palpação super cial e profunda, sem febre e disfunções orgânicas. Foi encaminhada para hospital
de urgência na vigência da pandemia de Covid-19. O hemograma, a amilasemia, as aminotransferaseses e as bilirrubinas
estavam normais. A ultrassonogra a abdominal foi repetida e iniciou-se jejum, hidratação, antibiótico e procedeu-se à
colescistectomia por videolaparoscopia. Com base na conduta adotada, qual a alternativa correta?
A A repetição da ultrassonografia foi desnecessária, o tratamento indicado foi oportuno, mas o acesso por
laparotomia ou percutâneo seriam mais adequados em função da pandemia.
B Tratava-se de cólica ou dor biliar mantida sem infecção aguda e o tratamento com dieta hipogordurosa, anti-
inflamatórios e antiespasmódicos seriam mais adequados.
D Tratava-se de colecistite aguda branda, o tratamento indicado foi oportuno, bem como o acesso por
videolaparoscopia.
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Homem, 70 anos, desenvolveu quadro pneumônico e insu ciência respiratória com necessidade de ventilação mecânica e
cuidados de terapia intensiva. Após 7 dias foi submetido à traqueostomia em segundo anel traqueal. Com relação à
traqueostomia, qual a alternativa correta?
A Durante a ventilação mecânica, é preferível manter a cânula plástica com ""cuff"" de alta pressão a fim de se evitar
o escape aéreo.
B Quando houver condições de alta hospitalar, a cânula plástica com ""cuff"" é mais confortável ao paciente e de
mais fácil manuseio (pelo paciente e cuidadores) em comparação com a cânula metálica.
C Para decanulação, realiza-se a retirada da cânula e fechamento da fístula com microporagem, desde que o
paciente tenha mantido a cânula ocluída por 24h.
D A traqueostomia em segundo anel traqueal não é o mais adequado. Sempre que possível, deve ser realizada em
anéis mais inferiores, especialmente em crianças, a fim de se evitar a estenose subglótica.
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Respostas:
1 A 2 D 3 B 4 D 5 A 6 A 7 D 8 D 9 D 10 C 11 D
12 A 13 A 14 D 15 B 16 B 17 C 18 A 19 B 20 C 21 C 22 D
23 D 24 A 25 C 26 C 27 A 28 D 29 D 30 A 31 B 32 B 33 B
34 D 35 C 36 D 37 B 38 D 39 C 40 B 41 D 42 C 43 B 44 A
45 B 46 A 47 C 48 B 49 D 50 B 51 B 52 B 53 B 54 A 55 C
56 C 57 B 58 C 59 D 60 C 61 A 62 C 63 C 64 A 65 A 66 A
67 C 68 B 69 A 70 C 71 D 72 D 73 A 74 A 75 C 76 A 77 C
78 C 79 A 80 C 81 C 82 C 83 D 84 D 85 C 86 D 87 C 88 D
89 B 90 A 91 D 92 C 93 D 94 B 95 D 96 B 97 A 98 A 99 A
100 C 101 A 102 B 103 A 104 D 105 B 106 D 107 D 108 A 109 B 110 B
111 A 112 D 113 D 114 D 115 D 116 B 117 B 118 A 119 D 120 C