Usp RP 2023
Usp RP 2023
Usp RP 2023
Homem de 64 anos com quadro de perda acentuada de peso (20 kg em 6 meses), astenia e dor abdominal pós prandial.
Possui hipertensão arterial sistêmica descontrolada e tabagismo ativo. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado
geral, hipocorado e hidratado. Peso atual 47 kg, Abdome escavado sem dor à palpação no momento. Aorta abdominal
palpável e pulsátil, porém endurecida. Sopro sistólico audível em mesogástrio sem alteração com a respiração. Pulsos em
membros inferiores presentes e simétricos. Realizou tomografia de abdome abaixo: Qual o diagnóstico mais provável?
Mulher de 54 anos com queixa de frialdade, cianose não fixa, parestesia e dor súbita em pé e perna direita há 8 horas. Possui
de antecedentes uma prótese valvular aórtica mecânica com controle irregular da anticoagulação com Varfarina. Foi
submetida a embolectomia de emergência para revascularização de membro inferior direito, bem-sucedida. Uma hora após
do procedimento, já na recuperação, apresentou recrudescimento da dor no membro, edema de panturrilha e perda de
pulsos que haviam sidos restabelecidos com a cirurgia. Qual o provável diagnóstico?
A Síndrome compartimental.
Homem, 21 anos, vem a um serviço de pronto atendimento com queixa de dor no testículo direito, de início insidioso, com
progressão há um dia, associada à disúria. Exame físico: hiperemia da bolsa escrotal, dor á palpação do testículo e
endurecimento do epidídimo. Sinal de Prehn positivo. Qual a melhor conduta no pronto atendimento?
A Analgesia, colher urina I, urocultura e encaminhar paciente para serviço especializado de urologia.
B Encaminhar paciente para realizar ultrassonografia com Doppler e avaliar do fluxo sanguíneo testicular
Menino, 6 meses de idade. Há 6 horas iniciou quadro de dor abdominal em cólica, intensa, com período de acalmia. Evoluiu
com piora da dor apresentando episódios mais frequentes com as mesmas características e vômitos. Na ocasião da troca
das fraldas, informante refere sangue e muco. Exame físico: estado geral preservado, sem dor na ocasião do exame.
Hidratado, corado, eupneico, afebril. Abdome globoso, ácido, sem distensão. Sinal de Dance positivo. Imediatamente
encaminhado para exame contrastado, enema opaco. Considerando o provável diagnóstico e a conduta (enema opaco)
proposta, qual o resultado esperado?
Homem de 32 anos, sem comorbidades prévias, queixa se de lombalgia de início súbito com irradiação para membro
inferior esquerdo há 7 dias, contínua, melhora parcial com analgésicos. Ao exame físico, além de dor no membro citado
(principalmente quando elevado em posição reta acima de 40 graus), apresenta outra nítida alteração semiológica ipsilateral.
Realizou o exame de ressonância magnética em anexo. Qual a alteração vista no exame neurológico?
C Pé caído.
D Hiporreflexia do aquileu.
Homem de 36 anos, 100 kg, foi vítima de queimaduras por combustão de álcool ao acender churrasqueira. Após 2 horas,
foi admitido no pronto-socorro de hospital terciário, trazido pelo SAMU, tendo recebido no transporte 1.000 ml de solução
de ringer lactato. Ao exame: consciente e orientado, Glasgow 15. saturação de oxigênio em ar ambiente de 95%, ventilação
com murmúrio vesicular presente e simétrico, frequência respiratória de 18 ipm, frequência cardíaca de 86 bpm, pressão
arterial de 110 x 70 mmHg, queimaduras de segundo e terceiro graus em metade do tronco posterior e todo membro
inferior direito. De acordo com a 10ª edição do ATLS, como deve ser realizada a reposição volêmica deste paciente nas
próximas horas?
Mulher de 50 anos procura cirurgião plástico preocupada com lesão papular hipercrômica na face, com cerca de 2 mm de
espessura, simétrica, bordos regulares, coloração homogênea, diâmetro de 5 mm e crescimento lento. Qual a melhor
conduta?
B Eletrocauterização.
C Crioterapia.
Mulher, 20 anos, vítima de ferimento por arma branca em hemitórax esquerdo, na altura do 3º EIC junto à linha axilar
anterior; chega dispneica à sala de trauma com saturação de O2 = 88%. O tórax foi drenado com dreno tubular e sistema
coletor selo d'água. A saturação após a drenagem pleural = 90%. Realizado RX de tórax ainda na sala de trauma que mostra
dreno bem posicionado com pneumotórax persistente, apesar do coletor borbulhar bastante. Qual a próxima conduta?
C Broncoscopia de urgência.
Mulher de 70 anos, com dor abdominal inicialmente no andar inferior do abdome que migrou para hemi abdome direito e,
principalmente, na fossa ilíaca direita associada a cerca de 5 evacuações diárias sem sangue ou muco há 15 dias. Há 12 dias,
em serviço externo, iniciou tratamento para infecção do trato urinário com antibiótico. Houve discreta melhora e foi
submetida a exame de imagem que motivou o encaminhamento para hospital terciário. Na admissão estava consciente e
orientada, desidratada +/4+, frequências cardíaca de 78 batimentos por minuto e respiratória de 18 incursões por minuto e
saturação de oxigênio de 95%. O abdome era globoso, distendido, com ruídos hidroaéreos hipoativos, massa palpável e
dolorosa no hemi abdome direito e com reação de defesa à palpação de fossa ilíaca direita. A tomogra a revelou volumosa
coleção parcialmente delimitada com focos gasosos com extensão para o músculo iliopsoas, a cavidade e a parede
abdominal, com provável fecalito no interior. Em adição às medidas de correção das alterações sistêmicas e
antibioticoterapia, qual a abordagem a ser adotada?
A Drenagem percutânea.
B Laparotomia exploradora.
C Drenagem ecoendoscópica
D Laparoscopia exploradora.
Em uma avaliação médica de rotina de puericultura, notou-se em menino 2 anos de idade ausência do testículo esquerdo na
bolsa. Já ao nascer o pediatra orientou os pais que até os dois anos o testículo poderia descer espontaneamente. O
paciente encontra se saudável e o exame físico geral não apresenta alterações. O testículo direito é tópico e normotró co.
Qual a próxima medida diagnóstica a ser tomada?
C Solicitar US abdominal.
Questão 13 Hemorragia Subaracnoidea HSA Neurologia Cef aleia Induzida por Hemorragia Subaracnoidea
Paciente de 23 anos, previamente hígida, é trazida ao pronto-socorro devido queixa de cefaleia súbita e de forte
intensidade. Familiares negam perda de consciência, assim como negam episódios prévios semelhantes. Ao exame:
sonolenta e confusa (Glasgow 13), pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem dé cits neurológicos focais, apresentando
rigidez de nuca (+2/+4), afebril e estável hemodinamicamente. Qual a medida inicial indicada?
Criança de 1 mês de idade, nascida de parto cesárea sem intercorrências, com quadro de irritabilidade e baixo ganho de
peso. A mãe teve diagnóstico de toxoplasmose con rmado durante a gestação. Ao exame físico, encontra-se desperto e
reativo, com peso de 2400 g e perímetro craniano de 42 cm; fontanelas abauladas, com mobilidade ocular normal. Seu
exame de ultrassonografia de crânio transfontanelar encontra-se abaixo.
A Terceiroventriculocisternostomia endoscópica
B Acetazolamida oral
D Derivação ventriculoperitoneal
Questão 15 Neuroimagem em Epilepsia Crise Única e Crise Sintomática Aguda Provocada Neurologia
Paciente de 76 anos, previamente hipertensa, é admitida no pronto atendimento com história de crise convulsiva inédita há 2
horas. Familiares negam episódios prévios, assim como referem que a crise convulsiva foi autolimitada, com ocorrência de
liberação esfincteriana e abalos musculares tônico clônicos. Ao exame: confusa e sonolenta (Glasgow 13), pupilas isocóricas
e bradirreagentes e hemiparesia dimidiada à esquerda. Solicitada tomogra a computadorizada de crânio sem e com
administração de contraste endovenoso (vide guras A e B, respectivamente). Tomogra a computadorizada de crânio sem
e com contraste Qual o diagnóstico mais provável?
B Glioblastoma.
C Hemorragia intraparenquimatosa.
D Meningioma.
A Infundir hemácias e plasma fresco em proporções altas, sem necessidade de aguardar exames laboratoriais e
buscar foco de sangramento.
B Infundir 1 litro de cristaloide, aguardar exames laboratoriais para iniciar transfusão hemácias e buscar foco de
sangramento.
C Infundir 1 litro de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de hemácias e buscar foco de
sangramento.
D Infundir hemácias, realizar hipotensão permissiva, aguardar exames laboratoriais para infundir plasma fresco e
buscar foco de sangramento.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2177
Mulher de 32 anos, admitida com dor no andar superior do abdome há 12 horas. Achados físicos: icterícia +/4+, temperatura
de 37 °C, frequências respiratória e cardíaca de 20 incursões e 100 batimentos por minuto, respectivamente, distensão e
dor abdominal no andar superior à palpação super cial e profunda. Achados laboratoriais: Glóbulos brancos: 16.000/ml
(valor de referência de 4.000 a 10.000/ml), amilasemia de 1.200 U/dl (valor de referência até 125 U/L), bilirrubinas totais e
direta de 4,6 e 3,2 mg/dl (valor de referência de até 1,10 e 0,30 mg/dL, respectivamente). As imagens foram obtidas durante
o tratamento cirúrgico realizado após uma semana da admissão. Dentre os cálculos observados, as manifestações clínicas e
laboratoriais e os achados radiológicos estão associadas, provavelmente, ao:
A 3
B 4
C 1
D 2
Homem de 66 anos, diabético, portador de coronariopatia obstrutiva e doença arterial obstrutiva periférica, ambas
ateroscleróticas, creatinina de 1,4 mg/dl, fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 30%, com 22% de miocárdio
isquêmico pela cintilogra a, com lesão de 55% de tronco de artéria coronária esquerda e obstruções maiores que 70% em
ramo marginal da circunflexa, descendente anterior proximal, segundo ramo diagonal e porção distal da coronária direita que
é dominante. O Syntax Score I é de 38. Apresenta angina classe III segundo a Sociedade Canadense de Cardiologia. Qual
alternativa aponta para a conduta que tem maior probabilidade de oferecer maior sobrevida em 4 anos?
B Tratamento paliativo.
Questão 19 T ratamento da dissecção aórtica tipo A T ratamento da dissecção aórtica tipo B Cardiologia
As guras abaixo mostram os achados radiológicos de dois pacientes masculinos, Paciente 1 e Paciente 2, atendidos no
serviço médico de urgência com história de dor súbita de forte intensidade em região anterior do tórax. Ambos têm 65 anos
de idade e são hipertensos de longa data. Ambos receberam beta bloqueador e analgésico opioide na admissão e estão
hemodinamicamente estáveis. Após medicados, a pressão arterial de ambos é de 130/80 mmHg, a frequência cardíaca de
56 bpm, ambos apresentaram redução signi cativa da dor e não apresentaram intercorrências. Das alternativas abaixo, qual
mostra a conduta mais adequada para cada paciente?
Homem de 65 anos de idade, diabético, apresenta-se no pronto-socorro com uma úlcera na região plantar do pé esquerdo
há 6 semanas. Sem febre, com sinais vitais estáveis e com contagem de leucocitos de 9000 cels/mm³. A radiogra a
simples do pé demonstra destruição óssea signi cativa do primeiro e do segundo metatarsos distais. Ao exame, há uma
ferida aberta de 3 x 4 cm sobre o antepé, com eritema circundante moderado menor que 0,5 cm. Pulsos distais ausentes, a
pele do pé é brilhante e há perda dos fâneros até a metade da perna. O ultrassom mostra uma coleção discreta de uido
plantar sobre a primeira e a segunda cabeça do metatarso. O indice tornozelo braço (ITB) do lado esquerdo é 0,5. Foi
internado e prescrito antibiótico endovenoso. Qual das alternativas a seguir descreve é a melhor sequência de manejo
cirúrgico para este paciente?
Mulher, 52 anos, há três anos apresenta arroxeamento, formigamento e queimação em dedos das mãos ao contato com
superfícies ou ambientes frios. Refere disfagia para alimentos sólido, com frequente queimação retroesternal pós alimentar.
Exame físico: bom estado geral; redução da elasticidade da pele em dorso das mãos; murmúrio vesicular bem distribuído,
com estertores em velcro nas bases pulmonares. Teste de contato com gelo resultou na imagem abaixo: Qual medicação
está indicada para a alteração mostrada na imagem?
A Metotrexato.
B Nifedipino.
C Varfarina.
D Prednisona.
Mulher, 52 anos, refere dor e rigidez em região lombar pela amanhã há 1 ano. Ambos os sintomas são aliviados, parcialmente
após horas e atividade ou uso de AINEs. Refere dor em calcanhares há 3 meses. Nega doenças e tratamentos. Exame
físico: bom estado geral, corada; sem lesões cutâneas; unhas: onicólise e mancha de óleo nos pés; teste de Patrick positivo
à esquerda. Os pés são mostrados na foto abaixo: Qual diagnóstico é mais provável?
A Gota tofácea crônica.
B Artrite psoriásica.
C Artrite reumatoide.
D Espondilite anquilosante.
Mulher, 41 anos, refere dispneia progressiva há 1 ano, atualmente ao andar 50 metros. Há 8 meses notou edema de
membros inferiores. Refere que as mãos cam arroxeadas e em seguida esbranquiçadas, quando em contato com água
gelada, e diz ter disfagia com engasgos há 3 anos. Exame físico: BEG, corada, hidratada, elasticidade da pele reduzida em
membros e face. com diminuição da abertura oral. Murmúrio vesicular presente, simétrico, sem ruídos adventícios FR: 26
ipm. Sat 02: 87% em ar ambiente. Ritmo cardíaco regular com hiperfonese de B2. FC: 98 bpm. PA: 110 x 60 mmHg. Estase
jugular a 45 graus. Qual sintoma adicional seria mais compatível?
A Síncope.
B Ortopneia.
C Hemoptise.
D Chiado.
Mulher, 67 anos, previamente hígida, internada por dispneia súbita, hemoptise e dor torácica há 1 hora. Tromboembolismo
pulmonar foi con rmado por angiotomogra a de tórax, sendo iniciada anticoagulação plena com enoxaparina. A dispneia
passou a ser dispneia passou a ser discreta, aos esforços. No terceiro dia de internação apresentou se em REG, descorada
(+/4+), consciente. Murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios FR: 30 ipm. Ritmo cardíaco regular, FC: 128 bpm.
PA: 60 x 30 mmHg, má perfusão distal. Sem sinais neurológicos focais. Eletrocardiograma abaixo:
A Realizar cinecoronariografia
D Repetir angiotomografia.
Homem, 41 anos, trabalhador rural, hipertenso em uso irregular de anti-hipertensivos. Foi admitido em hospital com queixa
de dispneia, ortopneia, edema de membros inferiores e palpitações há 1 mês além de oligúria há 2 dias. Feito o diagnóstico
inicial de insu ciência cardíaca e tratado com furosemida e vasodilatadores, sem melhora do quadro. História de consumo
prévio de 95 g de etanol/dia por 15 anos; parou há 4 meses, no decorrer dos quais perdeu 10 Kg. Exame físico: consciente,
afebril, PA 130/75 mmHg, FC: 121 bpm, estase jugular, edema depressível generalizado, pulsos amplos extremidades
quentes, sem nistagmo ou ataxia. Exames complementares revelam: derrame pleural bilateral, acidose lática, fração de
ejeção do ventrículo esquerde de 77% (aferida por ecocardiograma). Qual a etiologia mais provável da insu ciência
cardíaca?
A Deficiência de tiamina.
B Miocardite viral.
C Miocardiopatia alcoólica.
D Cardiopatia hipertensiva.
Homem, 55 anos, hipertenso em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dja e atenolol 50 mg 2x ao dia, refere edema de membros
inferiores e redução do volume de diurese há 30 dias. Submetido a biopsia renal, cujos achados foram compatíveis com
nefropatia por IgA. Exame físico: PA: 110 x 70 mmHg. FC: 65 bpm. Ausculta respiratória com crepitações em terço inferior
bilateral. Edema de membros inferiores 3+/4+. Exames laboratoriais: Cr: 1,5 mg/d (taxa de ltração glomerular estimada: 45
mL/min/1.73 m²); Ur: 85 mg/dL, K: 5.0 mg/dL; urina rotina densidade: 1018, proteinas: 300 mg/dL, hemácias: 10/campo.
Proteinúria de 24 h: 900 mg (volume urinário de 1000 mL). Qual medicação deve ser associada ao tratamento?
A Micofenolato mofetil.
B Ciclosporina.
C Prednisona.
D Losartana.
Homem, 55 anos, teve infecção de vias aéreas superiores há 3 semanas, com melhora após uso de anti-in amatório não
esteroidal por 10 dias. Refere adinamia, redução do volume de diurese e edema de membros inferiores, progressivo, há 1
semana. Exame físico: PA= 140 x 90 mmHg, FC = 100 bpm. Ausculta: bulhas cardíacas rítmicas e hiperfonéticas, sem sopro:
murmúrio vesicular presente, com crepitações em bases pulmonares. Exames laboratoriais Cr 3,0 mg/dL, Ur: 100mg/dL, Na:
140 mEq/L, K: 4,0 mEq/L, Ca: 7,5 mg/dL, albumina: 1,8 mg/ dL e dosagens de complemento C3 e C4 normais; urina rotina
densidade: 1020, hemácias: 2/campo, leucócitos: 2/campo, proteínas: 500 mg/dL, lipídeos: 3+. Qual a hipótese mais
provável?
Homem, 17 anos, com adenomegalia, perda de peso e febre há 1 mês. Exame físico: linfonodos palpáveis em cadeias
cervicais, axilares e inguinais, com 2 a 3 cm de diâmetro. Abdome: indolor, fígado e baço palpáveis. Ap. respiratório e
cardiovascular sem alterações.
Radiogra a da admissão hospitalar é mostrada na gura A. Nova radiogra a, após 20 dias de internação, é mostrada na
gura B. Foram realizadas biópsia de linfonodo cervical e toracocentese diagnóstica. Líquido pleural: aspecto turvo e
esbranquiçado; leucócitos: 4363 células/mm³ (VR < 200) (35% de 63% linfocitos); pH: 7.44; LDH: 138 L: proteínas totais:
4,29 g/dL; colesterol total: 54,1 mg/dL; triglicérides: 143 mg/dL. Relação proteína líquido pleural/sangue = 0,58; relação
LDH liquido pleural/sangue = 0.53. Qual é o mecanismo siopatológico mais provável para a ocorrência de derrame
pleural?
A Inflamação da pleura.
4 00018 2165
Mulher, 18 anos, procura atendimento médico devido a febre e dor de garganta há 2 dias. Teve reação ana lática aos 10
anos após uso de penicilina benzatina. Exame físico: edema e exsudato puntiforme nas tonsilas palatinas, associados a
petéquias no palato. Dois linfonodos palpáveis e dolorosos em cadeia submandibular à direita com cerca de 2 cm de
diâmetro. Qual é o tratamento mais adequado?
A Cefuroxima.
B Ampicilina.
C Azitromicina.
D Amoxicilina.
Questão 30 Síndrome de Lise T umoral SLT Síndrome de Lise T umoral Síndrome de lise tumoral SLT
Homem, 39 anos, apresenta distensão abdominal e não evacua há 48 horas. Realizada tomogra a computadorizada de
abdome com achado de massa de 11 x 8 cm nos maiores diâmetros e sinais de compressão intestinal. Exames laboratoriais:
Hemograma: Hb: 8,4 g/ dL, HE 25%, VCM: 98 L, leucócitos: 14.000/mm³, plaquetas: 56.000/mm³ (esfregaço do sangue
periférico mostrado na Figura): LDH: 3.236 U/L (VR < 230). ácido úrico: 13 mg/dL (VR < 6.0). Qual alteração eletrolítica é
mais provável?
A Hiponatremia.
B Hiperfosfatemia.
C Hipercalcemia.
D Hipocalemia.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2163
Questão 31 Of talmologia
Homem, 74 anos, relata que há dois anos vem notando faixa esbranquiçada no olho. Ao exame: presença de arco opaco
esbranquiçado na junção esclerocorneal, na periferia da íris bilateral (Figura). Qual a conduta mais adequada em relação à
alteração ocular mostrada?
Homem, 66 anos, com diarreia há 5 dias. Relata 10 a 12 evacuações ao dia, com fezes líquidas, em pequeno volume, que
após dois dias passaram a ser mucossanguinolentas, e acompanhadas de tenesmo. Ademais, refere dor abdominal difusa,
em cólica, de intensidade. moderada e sem alivio com a evacuação, febre não aferida e náuseas. Exame : abdome com
ruídos hidroaéreos hiperativos, doloroso à palpação difusamente, sem descompressão brusca. Qual mecanismo mais
provável associado à diarreia?
A Inflamatório
B Cismótico.
C Motor.
D Secretor
Mulher, 28 anos, procura atendimento médico após seu irmão receber o diagnóstico de hepatite B. Assintomática. Exames
laboratoriais: HBsAg negativo; anti HBc IgG positivo HBeAg negativo; anti-HBs positivo; anti HBe positivo. Como devemos
interpretar estes resultados?
A Cura funcional da hepatite B.
D Imunotolerância ao vírus B.
Questão 34 Endocrinologia
Mulher, 56 anos, diabética há 8 anos e em tratamento com insulina, está internada para realização de colecistectomia. Você
é chamado para avaliar a paciente por ela apresentar sudorese e tremores em mãos e estar agitada. Exame físico: bom
estado geral, consciente, orientada, com palidez cutâneo mucosa. FC: 112 bpm. PA: 140 x 80 mmHg. Glicosimetria capilar:
46mg/dL. Qual é a conduta preconizada?
A Oferecer sanduíche.
B Glicose 5% endovenosa.
Homem, 19 anos, iniciou quadro de poliúria e polidipsia após bater a cabeça durante uma partida de futebol. Exame físico:
bom estado geral, mucosas hidratadas, eupneico, estável hemodinamicamente. Diurese das 8h às 20h: 3000 mL; das 20h às
8h: 2600 mL. Exames laboratoriais: glicemia: 80 mg/dL (VR: 70 a ); Na: 146 mEq/L (VR: 136 a 145); osmolalidade urinária: 75
mOsm/kg (VR: 300 a 900); osmolalidade plasmática: 304 mOsm/kg (VR: 280 a 295); TSH: 5,6 mUI/L (VR: 0,5 a 5), T4 livre:
1.1 ng/dL (VR: 0,8 a 1,8); creatinina e cortisol normais. Considerando a doença mais provável, qual tratamento é indicado?
A Desmopressina.
B Restrição hidrica.
C Diurético.
D Levotiroxina.
Homem, 60 anos, portador do hepatite C diagnosticada há 20 anos, sem tratamento. Refere aumento progressivo do
volume abdominal, edema nos membros inferiores e alteração do ciclo sono vigília. Exame físico: REG, descorado +/4+,
hidratado. Abdome globoso, presença de macicez móvel e do sinal do piparote. Exames laboratoriais: Cr: 1,0 mg/dl. Na: 121
mEq/ L, K: 3,8 mEq/L. Qual é o local de ação do diurético mais indicado?
A D
B C
C A
D B
Mulher, 60 anos, tabagista (40 anos-maço), queixa-se de dispneia aos mínimos esforços. Nega tosse, febre ou outros
sintomas gripais. Exame físico: REG, corada, hidratada, sonolenta; Peso = 150 kg e altura = 1,60 m; Ap. resp.: murmúrio
vesicular presente, diminuído globalmente, sem RA, SatO₂: 97% com cateter de O₂ a 4L/min. Foi coletada uma gasometria
arterial para avaliação. Qual é o resultado de gasometria arterial esperado?
A pCO₂ = 20 mmHg
B HCO₃ = 42 mEq/L
C pO₂ = 50 mmHg
D pH = 7,5
Homem, 40 anos, em tratamento de hanseníase dimorfa com poliquimioterapia multibacilar (PQT MB) há 2 meses,
apresenta edema e aumento das lesões de pele, além de aparecimento de lesões ao redor das lesões prévias há 15 dias. Em
associação, relata dor intensa na região de fossa cubital direita e piora do formigamento na mão ipsilateral. Não apresenta
outras patologias ou alterações ao exame físico. Qual a conduta mais adequada?
Mulher, 62 anos, parda, diabética e hipertensa controlada, portadora de lúpus sistêmico em uso de cloroquina e azatioprina
há 8 anos. Refere trauma na unha do 1º quirodáctilo da mão esquerda há 1 ano. Desde então notou escurecimento da unha
(Figura). Qual diagnóstico mais provável?
A Melanoníquia traumática.
B Melanoma ungueal.
C Nevo melanocítico.
D Melanoníquia medicamentosa.
Homem, 45 anos, dislipidêmico, refere dor precordial há 2 horas com irradiação para ombro direito, associada a diaforese e
náuseas. Exame físico: estertores pulmonares basais, sem outras alterações; FC = 70 bpm, PA = 100 x 60 mmHg.
Eletrocardiograma (ECG) abaixo. Qual a conduta?
Paciente chega à Unidade de Saúde da Família queixando se de lesão no braço há 5 dias. Passou pelo acolhimento e como
havia vaga para consulta eventual, o paciente foi orientado a aguardar. Na consulta, o paciente referiu ao médico de família
aparecimento de lesão em região posterior do braço D que vem aumentando progressivamente e o prurido se
intensi cando, atrapalhando o sono e suas atividades no trabalho. Diante do apresentado, qual a melhor conduta para o
quadro do paciente?
Os pais de um garoto de 13 anos e 7 meses trazem no em uma consulta de rotina em uma unidade de saúde da família. Os
pais demonstraram grande preocupação com a altura do lho, já que ele sempre foi o mais baixo da sala de aula da escola.
A mãe conta que a gestação do menino ocorreu muito bem, sem intercorrências. O parto foi normal, a termo, sem
intercorrências, peso ao nascimento 3180 gramas, comprimento 49 cm, PC 33 cm, Apgar 9/10. A criança apresentou o
desenvolvimento neuropsicomotor adequado. Fica resfriado com uma frequência alta segundo a opinião dos pais. Sem
outras doenças prévias, uso de medicamentos ou cirurgias. História familiar sem informações relevantes. EF: sem alterações
dignas de nota, genitália masculina típica, estadiamento de Tanner G2P2, exame de idade óssea 11 anos, Calculada a altura
alvo do garoto através das alturas dos pais. Avaliado o grá co de crescimento do paciente desenhado acima, qual o
diagnóstico provável do paciente?
A Deficiência do hormônio do crescimento.
B Estatura normal.
Uma paciente, do sexo feminino, chega à USF solicitando consulta porque há vários dias vem apresentando lesões
eritematosas, descamativas e muito pruriginosas localizadas em regiões laterais De E do tórax, dirigindo se para região
posterior, contornando o tronco de forma simétrica. Refere também lesões semelhantes em antebraço esquerdo, próximo
ao punho que surgiram da mesma forma que as lesões em tronco inicialmente formavam pápulas eritematosas, evoluindo
para vesículas de conteúdo seroso e depois descamação, sempre acompanhadas de muito prurido. Informa praticar
atividade física regularmente e nos últimos tempos tem se dedicado à natação e corrida, mas no momento não está
conseguindo porque sente piora após a realização dos exercícios. Fotos abaixo. Diante da história clínica e imagens das
lesões, qual, na sua opinião, o diagnóstico mais provável desta paciente?
A Dermatite herpetiforme.
B Dermatite de contato.
C Dermatite psoriasiforme.
D Dermatite atópica.
Os gestores da Região de Saúde (RS) X se reuniram para discutir a operacionalização da rede de atenção à saúde (RAS)
regional, considerando as orientações de Ministério da Saúde sobre este assunto. Durante a discussão houve um impasse,
pois alguns gestores defendiam a construção de mais dois hospitais na RS, enquanto outros argumentavam que era preciso
construir mais unidades de atenção primária à saúde (APS). Os gestores que defendiam o maior investimento na APS, se
apoiavam no conceito de que uma RAS os serviços de saúde devem ser organizados de forma que o que é frequentemente
necessário esteja disseminado e o que é raramente necessário esteja concentrado. Esse conceito empregado pelos
gestores se refere a que princípio do Sistema Único de Saúde?
A Universalização
B Hierarquização.
C Descentralização.
D Integralidade.
Os cinco gestores da Região de Saúde (RS) X solicitaram uma reunião extraordinária da Comissão Intergestores Regional
(CIR) da Região de Saúde Y para discutir especi camente duas questões: a falta de agentes comunitários que estava
prejudicando o cadastramento da população nas unidades de atenção primária e a la de espera de 8 meses para a
realização de colonoscopia, disponibilizada apenas no município sede da RS. Para enfrentar estes problemas os gestores
zeram a pactuação de tentar organizar colaborativamente o sistema de saúde regional no formato de rede de atenção à
saúde (RAS), pois eles acreditavam ser esse o caminho mais acertado para se melhorar o atendimento de saúde à
população. Quais elementos constitutivos da RAS estavam prejudicados na RS do caso descrito?
Questão 46 Inf ectologia Vacinas Inf ecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis ILT B
Você atua como Médico de Família e Comunidade em uma Unidade Básica de Saúde e faz seguimento de uma paciente do
sexo feminino de 75 anos, que trata hipertensão arterial com enalapril há aproximadamente 10 anos e está com a carteira de
vacinação em dia. Ela comparece para consulta de rotina, assintomática, quando você detecta a presença de
esplenomegalia no exame abdominal e a encaminha a um hematologista para investigação diagnóstica. Um mês depois, a
hematologista lhe devolve a paciente com o diagnóstico de linfoma de células B (zona marginal) esplênico. Ela propõe
como tratamento esplenectomia + 4 sessões de rituximabe, um anticorpo monoclonal anti células B, e lhe pergunta quais os
cuidados necessários para a prevenção de complicações infecciosas potencialmente associadas ao mesmo. Diante dessa
situação, assinale dentre as alternativas abaixo aquela que contém a conduta apropriada para essa paciente.
A Realização de teste tuberculínico e indicação de rifapentina + Isoniazida se resultado do teste maior ou igual a
5mm.
B Vacinação contra pneumococo e meningococo e Haemophilus influenzae tipo B, no mínimo 4 semanas após a
cirurgia.
C Realização de teste tuberculínico e indicação de rifapentina + Isoniazida se resultado do teste maior ou igual a
10mm.
D Vacinação contra pneumococo, meningococo e Haemophilus influenzae tipo B, no mínimo 2 semanas antes da
cirurgia.
4 00018 214 7
Questão 47 Sarampo
O conhecimento dos períodos de incubação e de transmissibilidade de uma doença infecciosa é essencial para o médico
orientar adequadamente a conduta frente às situações em que ocorre contato entre um indivíduo infectado e outras
pessoas da população. Para o sarampo, os períodos de incubação e de transmissibilidade são, respectivamente, de 7 a 18
dias até o aparecimento da febre, e de quatro dias antes a quatro dias após o surgimento do exantema. Suponha que a
criança A tenha regressado recentemente de um país europeu e que no dia 1⁰/10/2022 apresentou sinais e sintomas de
sarampo com surgimento de exantema. No dia 30/9/2022, havia tido contato com a criança B, nunca vacinada contra
sarampo. Frente a essa situação, você indicaria:
Com base nos valores de sensibilidade e especi cidade de um teste diagnóstico, a chamada Curva ROC (Receiver
Operation Characteristic) é uma representação grá ca que busca facilitar a identi cação do melhor ponto de corte desse
teste quando aplicado a uma doença. Na Curva ROC aqui representada, o ponto de corte mais adequado para o
diagnóstico da doença seria:
A O que mais se aproxima do quadrante superior direito.
Um recurso utilizado para estimar o potencial epidêmico de uma doença transmissível é o chamado número básico de
reprodução (RO), que representa o número médio de indivíduos que poderão ser infectados a partir de um caso, desde que
nenhuma medida preventiva seja estabelecida e que haja 100% de susceptibilidade populacional. A partir de uma pessoa
infectante e após cinco gerações de transmissão, uma doença com R0 = 2 atingirá um número médio de casos equivalente
a:
A 48
B 18
C 32
D 12
Na reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR) durante a discussão sobre o Programa Previne Brasil, os Secretários
da Saúde foram estimulados a implantar em seus municípios Programas de Residência Médica em Medicina de Família e
Comunidade e de Residência Multipro ssional em Saúde, na Atenção Primária à Saúde (APS) con rmando o compromisso
da gestão pública com a formação de pro ssionais para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Os gestores foram
informados que aqueles que implantassem os programas de residência receberiam nanciamento federal para o custeio
desta atividade. A implantação de Programas de Residência, de acordo o Programa Previne Brasil, refere-se a que
componente do financiamento da APS?
A Capitação ponderada.
O grá co abaixo foi extraído de um estudo de coorte em que os autores avaliaram o meio principal de transporte utilizado
por quase 400.0000 pessoas no Reino Unido e sua associação com a incidência de algumas doenças e também sobre a
mortalidade ao longo de 25 anos de seguimento. Considerando as taxas ajustadas de risco relativo e respectivos intervalos
de confiança, assinale a alternativa que interpreta corretamente achados do estudo.
A Comparativamente àqueles que dirigiam carro, os que usavam a bicicleta tiveram menor mortalidade por câncer e
doenças cardiovasculares.
B Comparativamente àqueles que dirigiam carro, os que usavam transporte público tiveram menor mortalidade por
doenças cardiovasculares.
C Comparativamente àqueles que dirigiam carro, os que usavam caminhavam tiveram menor mortalidade por
doenças cardiovasculares.
D Comparativamente àqueles que dirigiam carro, os que caminhavam tiveram menor incidência de câncer e
mortalidade por câncer.
4 00018 214 2
Questão 52 Lombalgia
Paciente de 34 anos de idade, sexo masculino, trabalha como pedreiro, sem doenças prévias, não faz uso de
medicamentos de rotina. Chega à unidade de saúde da família com queixa de dor lombar de forte intensidade há 21 dias. A
dor surgiu após esforço físico intenso em seu serviço. A dor está incomodando-o muito, impedindo de trabalhar
normalmente nos últimos dias. Está fazendo uso de analgésicos comuns e anti-in amatórios orais diariamente desde o início
do quadro, com pouca melhora. A dor piora aos esforços e melhora com o repouso. A dor não irradia para os membros
inferiores, nega perda de força ou formigamentos nos MMII, nega febre, dores noturnas. Sem queixas urinárias,
gastrintestinais. EF: realizado exame físico completo, tendo como alteração apenas a dor lombar à mobilidade da coluna,
dores à palpação da musculatura paravertebral lombar, sem dé cit neurológico nos membros, sem outras alterações dignas
de nota. Qual a abordagem mais adequada para diagnóstico do paciente neste momento?
Questão 53 Inf ectologia Inf ecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis ILT B
Você é o médico de uma unidade de saúde da família em uma cidade de pequeno porte que faz seguimento dos pacientes
portadores do HIV. Você atende um paciente recém diagnosticado com HIV, totalmente assintomático, sem
comorbidades. Faz os exames iniciais para investigação e início do tratamento para HIV. Nos exames tem resultado do
teste tuberculínico de 15 mm. Sem história de tuberculose no passado. Exames bioquímicos e hemograma normais.
Contagem de CD4 370 cel/mm³, carga viral 10000 cópias/ml. Paciente não apresenta queixas respiratórias, exame físico
do aparelho respiratório normal e radiogra a do tórax normal. Além de iniciar tratamento para HIV, qual a conduta mais
adequada?
Numa consulta de paciente na unidade de atenção primária do sexo masculino, 47 anos, casado, heteroafetivo, parceira
única. O paciente questiona sobre o seu desempenho nas relações sexuais. O mesmo refere que sua ereção não é a mesma
de antes e que isso tem ocorrido com mais frequência nesse ano. Paciente nega queixas urinárias como dor, incontinência,
jato fraco, hesitação ou sensação de esvaziamento incompleto. Nega alterações ejaculatórias como ejaculação precoce
ou diminuição do volume ejaculado.
Refere que mantém desejo sexual e que relacionamento está bom, mas parceira tem notado a diferença na ereção. Refere
que continua mantendo episódios de ereção re exa. Nega sintomas de ansiedade ou de depressão, mas que está
preocupado em relação a seu desempenho. Não faz uso de nenhuma medicação, não tem hábitos de tabagismo, etilismo
ou de substâncias psicoativas. Refere sedentarismo. Ao Exame físico: IMC de 42 Kg/m². Ausculta cardíaca sem alterações.
Pressão Arterial: 128 x 74 mmHg. Sem sinais clínicos de obstrução arterial periférica. Genitais sem lesões, deformidades,
testículos normotró cos. Exames: Glicemia: 95 mg/dl Valor de referência 70-100 mg/dl Colesterol total: 270 mg/dl Valor de
referência 140-200 mg/dl HDL Colesterol: 58 mg/dl Valor de referência > 45 mg/dl Triglicérides: 290 mg/dl Valor de
referência < 150 mg/dl Testosterona total: 429 ng/dl Valor de referência 250-900 ng/dl Além de recomendar atividade
física de maneira regular, orientação sobre resposta sexual e controle do peso, qual seria a melhor terapêutica
medicamentosa para o paciente?
A Clomipramina.
B Finasterida.
C Alprostadil.
D Sildenafila.
Paciente com 44 anos do sexo feminino de raça negra vem em retorno para avaliação de exames e acompanhamento de
pressão arterial alterada, não fuma, faz uso de álcool aos nais de semana. Na consulta veri cado pressão arterial de 142 x
92 mmHg, além de IMC de 38, Resultados de exames: Glicemia de jejum: 109 mg/dl, colesterol total: 207 mg/dl, HDL
colesterol: 58 mg/dl, triglicérides: 190 mg/dl, creatinina: 1,1 mg/dl, sódio: 142 mEq/l, potássio: 4,9 mEq/l, ácido úrico: 5,1
mg/dl, urina tipo 1: sem alterações. Valores de referência: Glicemia 70 - 100 mg/dl Colesterol total: < 200 mg/dl HDL
Colesterol: 40-60 mg/ dl Triglicérides: < 150 mg/dl Creatinina: 1,3 mg/dl Sódio: 135 - 145 mEq/l Potássio: 3,5 - 5,5 mEq/l
Ácido Úrico: 4,0 - 7,0 mg/dl Qual tratamento é o mais indicado?
A Beta bloqueador.
B Vasodilatador direto.
Homem, 35 anos, trabalha como pedreiro e comparece à unidade de saúde para uma consulta, acompanhado de sua
esposa, pois acha estranho o marido estar com tosse há 1 mês. Paciente relata que no início a tosse era seca e que
atualmente está com catarro. Acha que perdeu peso porque suas roupas estão mais largas e que, frequentemente, tem tido
febre quando chega do trabalho à tarde. A esposa declara que o marido geralmente apresenta febre de 38.5°C e que
durante à noite transpira bastante. Não é hipertenso e nem diabético. Nega problemas pulmonares na infância. É tabagista de
paieiro há 15 anos. À ausculta pulmonar observa-se murmurio vesicular reduzido. Qual seria o melhor exame para con rmar o
diagnóstico?
A Hemograma completo.
B Hemocultura.
C Baciloscopia de escarro.
D Espirometria.
Mulher de 75 anos vem à consulta de saúde acompanhada da lha que refere que sua mãe está apresentando muitos
esquecimentos, há aproximadamente 6 meses. Paciente é hipertensa, diabética e faz uso de losartana 50 mg 1 comprimido
ao dia e glifage XR 500 mg 2 comprimidos ao dia. Paciente estudou até a 8° série do ensino médio. Ao exame clínico: PA:
120 x 80 mmHg, FC: 71 bpm, FR:16 ipm Peso: 60 Kg, Alt: 1.65 m, IMC: 22, saturação de O₂: 98% dextro: 110 mg/dl. Exames
laboratoriais: vitamina B12: 400 (VR: 210-980 pg/ml), TSH: 2.80 (VR: 0.3-4.8), MEEM: 28 pontos. GDS (Escala de Depressão
Geriátrica) 8. De acordo com o quadro descrito acima, qual o diagnóstico mais provável?
A Hipotireoidismo.
B Síndrome demencial.
C Transtorno depressivo.
D Hipovitaminose de B12.
Criança de 5 meses e 17 dias vem para consulta de puericultura com seu médico de família e mãe apresenta o cartão vacinal
abaixo. Segundo o Calendário Nacional de vacinação apresentado, qual vacina está em atraso?
A Febre Amarela.
B Pentavalente.
C VIP.
D Meningocóccica C.
J.E.C. 50 anos, sexo masculino, refere que há 2 anos apresenta câimbras e dormência em perna esquerda. Nega história de
traumatismo, cirurgias ou lesões na pele. Nega lombalgia. Nega doenças crônicas e uso de medicamentos. Ao exame: IMC
28 Kg/m2, PA 134 x 78 mmHg. FC 68 bpm. Pele sem lesões visíveis. AR: MV + sem RA. ACV: RCR 2BNF, sem sopros.
Abdome indolor, sem massas ou VMG. MMII: sem edema, com nervo bular comum à esquerda palpável e o seguinte
exame de sensibilidade com estesiômetro. Qual a suspeita diagnóstica mais provável?
D Distúrbio hidroeletrolítico.
L.C.P. 39 anos, vendedora, sexualmente ativa, procura seu Médico de Família e Comunidade sem queixas, desejando
realizar exames, pois "faz tempo que não realiza”. Como antecedente pessoal, informa ser G1P1A0C0 com parto há 5 anos.
Refere cirurgia para implante de prótese mamária por motivo estético há 15 anos. Nega doenças. Refere uso de DIU de
cobre há 5 anos. Nega história familiar de doenças. Ao exame físico apresenta IMC 24 kg/m², pele sem lesões, mucosas
normocoradas. Além da realização de exame citopatológico do colo do útero e aferição de pressão arterial, qual a ação
também está indicada para rastreamento assintomático com evidência científica grau de recomendação A?
A Lipidograma
B Glicemia de jejum
C Mamografia
D Rastreamento de tabagismo.
Homem trans, 32 anos, hipertenso, comparece para consulta de rotina em UBS. Refere-se relacionar sexualmente com
homem cisgênero, e atualmente está em uso regular de contraceptivo oral combinado (COC) contendo levonorgestrel
(0,15 mg) + etinilestradiol (0,03 mg) para controle de sangramento vaginal volumoso. Refere ter iniciado o uso de
testosterona em outro serviço há 2 meses. Exame físico: sem lesões ou achados anormais ao exame da genitália. Qual a
melhor conduta clínica neste momento?
Mulher, 33 anos, G2PC2, último parto há 3 anos, realizou última coleta de colpocitologia durante o último pré-natal, sem
anormalidades citológicas de acordo com a informação da paciente. Refere ciclos menstruais regulares em uso de
contraceptivo hormonal injetável mensal. Comparece para checar o resultado da colócitologia que evidencia amostra
satisfatória com epitélio metaplásico e cilíndrico e anormalidades em células glandulares sem outras especi cações. Qual a
conduta mais adequada para esta paciente?
A Realizar cosposcopia.
D Repetir colpocitologia
Nuligesta, 24 anos, há um ano tenta engravidar sem sucesso. Apresenta ciclos menstruais de 27 a 29 dias, com uxo normal.
Tem atividade sexual regular, com relação pênisvagina quatro vezes na semana. Marido, 28 anos, tem três lhos de outro
relacionamento e nega comorbidades. Exames complementares: FSH 5,4 mUl/mL (2,8 a 14,4 mUl/mL), TSH μUl/mL (0,3 a
4,0 μUl/mL). Ultrassonogra a transvaginal com útero e ovários normais e contagem de folículos antrais de 9 em cada ovário,
imagem hipoecogênica alongada em topogra a de anexo esquerdo. Histerossalpingogra a com cavidade uterina normal,
trompa direita liforme e trompa esquerda dilatada, sem passagem de contraste bilateralmente. Espermograma com volume
de 2mL, 16 milhões de espermatozoides/mL, 50% vivos, 30% de motilidade progressiva e 5% normais (critério de Kruger).
Mulher, 53 anos, com antecedente de 5 partos vaginais prévios e menopausa há 2 anos. Procura o serviço médico com
sensação de peso no períneo e de uma bola que sai pela vagina. O exame ginecológico identi cou um prolapso descrito
segundo o instrumento POPQ (Pelvic Orgean Prolapse Quanti cation) conforme mostrado na gura a seguir. Quais os
diagnósticos podem ser feitos de acordo com as anotações presentes no POP-Q?
D Prolapso de parede anterior, prolapso uterino grau II, prolapso de parede posterior.
Mulher, 28 anos, procura atendimento ginecológico com queixa de dor pélvica à direita há 2 dias de fraca intensidade, mas
que impede de desenvolver suas atividades laborais. Ao exame físico: PA: 120 x 70 mmHg, FC:84 bpm, abdome plano,
normotenso com discreta dor em fossa ilíaca direita à palpação profunda, descompressão brusca negativa. Exames
complementares solicitados: Hb: 12,3 g/dl; Ht:33%, B HCG: 1720,0 mUl/ml, progesterona: 5,2 ng/ml (VR: 11 a 90 ng/ml).
Ultrassonogra a pélvica: útero AVF, centrado, vol: 110 cm³, ovário esquerdo: 5 cm³, ovário direito: 6,5 cm³, em região
anexial direita presença de lesão ovalada, amorga com 2,2 x 1,9 x 1,7 cm com vascularização aumentada ao redor da lesão,
sem líquido livre na cavidade abdominal. Considerando se a possibilidade diagnóstica mais provável, qual a conduta mais
apropriada neste momento após internação da paciente?
A Laparotomia exploradora.
C Observação clínica.
D Metotrexate IM 50 mg/m²
Questão 66 Endocrinologia
Nuligesta, 21 anos, procura atendimento ginecológico referindo que não menstrua há seis meses. Histórico de ciclos
menstruais regulares com intervalos de 28 a 30 dias. Refere cefaleia frequente, que melhora com analgésicos. Em uso de
amitriptilina há um ano para tratamento de depressão. Nega alterações ponderais. Faz atividade física regularmente. Sem
atividade sexual há dois anos. Exame físico: PA = 90X60 mmHg; IMC = 17 Kg/m². Mamas M5, sem nódulos e expressão
negativa. Exame ginecológico: sem alterações. Exames complementares: prolactina = 112 ng/ml (VN < 25 ng/ml); FSH = 4,0
mlU/ml (VN - 2,5 a 10,2 mlU/ml); TSH = 2,1 mlU/ml (VN = 0,4 a 4,0 mlU/ml). Qual a conduta mais adequada para o caso
neste momento
Questão 67 T ratamento
Mulher, 62 anos tratada de câncer de mama há 4 anos, em uso de tamoxifeno 20 mg via oral ao dia. Apresenta
sangramento vaginal de pequeno volume há 2 meses. A ultrassonogra a transvaginal identi cou eco endometrial irregular
com 9 mm de espessura, sem outras alterações. A histeroscopia diagnóstica e a biópsia dirigida foram compatíveis com
hiperplasia endometrial atípica. Qual a melhor conduta?
Mulher, 27 anos, G1P1, usuária de DIU de cobre, menstruando regularmente. Queixa-se de dor intensa em quadrante supero
lateral da mama direita, há 3 meses, com piora importante pré-menstrual e melhora parcial após. Está preocupada com
histórico de câncer na família, pois tia avó materna teve câncer de mama aos 68 anos. Exame físico: mamas sem nódulos ou
lesões. Cadeias linfonodais sem alterações. Dor à Ultrassonogra a de mamas realizadas há 10 dias: cistos mamários
bilaterais, maior diâmetro 0,5 cm, BI RADS:2. Qual a melhor conduta?
A Retorno com ultrassonografia de mamas em 6 meses.
Mulher de 68 anos, queixa-se de prurido vulvar há cerca de 8 meses. A inspeção genital está representada na imagem.
Diante do quadro clínico e do exame físico, qual a melhor conduta?
Mulher, 30 anos, G2P2, com queixa de sangramento uterino anormal há 5 anos. Não apresenta comorbidades e nem faz
uso de medicações. Marido fez vasectomia. No prontuário está descrito como sangramento de causa endometrial. Qual
alternativa contém a descrição do ciclo e do achado da ultrassonogra a transvaginal (USTV) mais prováveis para este caso?
A Ciclo irregular com aumento de volume e USTV com espessamento endometrial difuso.
B Ciclo regular com sangramento prolongado e USTV com perda junção miométrio endométrio.
Primigesta, 24 anos, com 29 semanas de idade gestacional, sem comorbidades prévias à gestação. Retorna à consulta de
pré-natal sem queixas. Recebeu diagnóstico de Diabetes Mellitus gestacional há 10 dias, com adequada adesão ao plano
nutricional, programa de atividade física e automonitorização glicêmica, porém mantendo se acima das metas glicêmicas em
aproximadamente 50% dos valores aferidos. Exame físico geral e obstétrico dentro dos padrões de normalidade. Ganho de
peso de 300 gramas em uma semana. Foi indicada insulinoterapia, porém paciente é moradora de área rural di culdade de
acesso, transporte e armazenamento adequados da insulina. Considerando as recomendações brasileiras de 2019
(Organização Pan Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes), qual a alternativa terapêutica farmacológica mais adequada para essa
paciente?
A Gilbenclamida.
B Acarbose.
C Liraglutida.
D Metformina.
Gestação, 25 anos, G2P1, idade gestacional de 39 semanas + dias, portadora do vírus da imunode ciência humana e uso
regular de tenofovir+lamivudina+dolutegravir. A carga viral com 35 semanas e 3 dias era: 165 cópias/mL e T CD4: 648
cél/mL. Demais exames sem alterações. Feto cefálico com vitalidade preservada. Qual alternativa contempla a condução
mais adequada este caso, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil?
Secundisgesta (G2P1N), 33 semanas de gestação, está internada com diagnóstico de corioamniorrexe prematura em
conduta expectante há uma semana. Na ocasião do diagnóstico recebeu betametasona e 48 horas de penicilina cristalina.
Na avaliação realizada hoje, se queixou de dor abdominal. Exame físico: BEG, temperatura de 38,0°C, demais sinais vitais e
exame físico geral normais. Atividade uterina ausente, feto apresentação cefálica. Vitalidade geral preservada. Toque: colo
posterior, médio, 1 polpa, feto cefálico. Exames laboratoriais: Hemograma: glóbulos brancos = 13.500/mm³, 17% de bastões,
plaquetas 180.000/mm³. Swab vaginal/endoanal para Estreptococo do grupo B positivo. Quais as melhores condutas nesse
momento?
Primigesta, 32 anis, 41 semanas de gestação de risco habitual. Interna na fase ativa da dilatação para assistência ao parto. Na
admissão apresentava sinais vitais e exame físico geral normal, altura uterina=38 cm, vitalidade fetal normal. A evolução
gráfica de seu trabalho de parto está representada abaixo (Figura). Qual é a conduta para após a avaliação das 20h?
Secundisgesta, 29 anos, com 40 semanas de gestão, comparece a maternidade devido a redução da movimentação fetal
nas últimas horas. Sem outras queixas. Nega doenças e não houve intercorrências em seu pré-natal. Exame físico geral
normal. Ausência de atividade uterina, altura uterina=35 cm e frequência cardíaca feral normal, com percepção de
movimento fetal ao exame. Uma cardiotogra a foi realizada ( gura). Qual alternativa apresenta a melhor conduta? Figura:
Cardiotocografia realizada devido idade gestacional e queixa materna (mf=movimentos fetais)
A Realizar parto cesárea imediatamente.
Primigesta, 20 anos, durante o acompanhamento de pré-natal de risco habitual, elabora e registra institucionalmente o seu
plano de parto, pelo qual manigesta expressa vontade, dentre outros aspectos, de ser acompanhada durante seu trabalho
de parto e parto tanto por sua esposa, como também por uma doula voluntária capacitada e certi cada de sua escolha. A
equipe assistencial acolhe o plano de parto e promove esclarecimentos e orientações sobre viabilidade de cada tópico
abordado. Em relação ao caso, qual a orientação mais adequada?
Questão 77 Obstetrícia
Secundisgesta com 1 parto normal anterior a termo, 26 anos, 15 semanas de gestação, com comorbidades prévias.
Comparece à consulta para iniciar pré-natal, sem queixas clínicas ou obstétricas. Exame física: bom estado geral, PA: 105 x
72 mmHg Peso: 92 kg estatura: 160 cm. Altura uterina: 18 cm ausculta de batimentos cardíacos fetais 142 bpm. Além da
suplementação de ferro, qual a conduta mais adequado para essa paciente?
Primigesta, 34 anos, com 16 semanas de gestação, comparece ao ambulatório de gestação de alto risco para iniciar
seguimento de pré-natal. Sem queixas clínicas e obstétricas. Antecedentes pessoais: cardiopatia reumática com válvula
metálica, classe funcional I, em uso de warfarin 5 mg uma vez ao dia. O resultado do RNI (Razão Normalizada Internacional)
colhido há 1 semana apresenta valor de 1,8 vezes o controle. Qual é a melhor conduta com relação à anticoagulação dessa
paciente?
A Aumentar a dose de warfarin para 7,5 mg uma vez ao dia.
Secundisgesta com 1 parto cesárea anterior, 24 anos, 31 semanas de gestação, é trazida ao centro obstétrico pela família
devido quadro de crise convulsiva há 30 minutos. Ao exame: regular estado geral, pressão arterial: 160 x 120 mmHg,
frequência respiratória: 24 irpm. Abdome: altura uterina: 32 cm, atividade uterina ausente, ausculta fetal de 150 bpm, sem
desacelerações. Toque vaginal: colo posterior, longo, amolecido, impérvio. Equipe inicia administração de sulfato de
magnésio e decide pela interrupção da gestação por cesárea. Considerando a maior segurança materna, qual(is) exame(s)
é(são) mandatório(s) para orientar o procedimento anestésico cirúrgico?
A Ureia e creatina.
B Fibrinogênio.
C Hemograma.
D TP e TTPA
Primigesta, 21 anos, 26 semanas de gestação, procura o pronto atendimento referindo lesões genitais muito dolorosas.
Informa que as lesões apareceram há três dias, mas não observou vesículas previamente ao aparecimento de lesões. Nega
episódios semelhantes no passado. Nega queixas em relação à gravidez. Ao exame, observa-se a imagem a seguir:
Além do alívio da dor e orientações de higiene, que tratamento deve ser prescrito para essa gestante?
A Aciclovir 400 mg 8/8 horas via oral.
Um pré-escolar de 4 anos e 12 kg foi submetido a cirurgia abdominal de baixa complexidade com anestesia geral, sem
intercorrências. Ao nal do procedimento, recebeu uma dose adicional endovenosa de fentanil e cetoprofeno para
analgesia. Veio direto para enfermaria pediátrica, 1 hora após o nal da cirurgia. Após 30 minutos, você é chamado para
avaliar a criança, pois a mãe diz que ela não acorda. Ao exame físico: corada, hidratada, acianótica, anictérica e afebril.
Frequência cardíaca 110 bpm, frequência respiratória 10 irpm, pressão arterial 95 x 55 mmHg, saturação periférica de
oxigênio 90% em ar ambiente. Ausculta respiratória mostra murmurio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios. Ausculta
cardíaca revela ritmo regular, duas bulhas normofonéticas, sem sopros, pulsos centrais e periféricos fortes, tempo de
enchimento capilar 2 segundos. Abdome sem anormalidades. Pupilas mióticas e isocóricas. Com base no quadro clinico
acima, qual o tratamento farmacológico imediato mais adequado para esta situação clínica?
A Haloperidol.
B Flumazenil.
C Glicose.
D Naloxona.
Questão 82 T ratamento
Recém-nascido de parto normal, a termo, após uma gestação sem intercorrências. Mãe de 25 anos, G2, saudável, com
acompanhamento pré-natal adequado. As sorologias maternas foram negativas com 10 semanas de gestação e no
momento do parto (HIV, VDRL, toxoplasmose IgG/IgM, hepatites B e C). Ao nascimento, foi observado que o recém-
nascido apresentava peso no percentil 4 para a idade gestacional, petéquias em face e tronco, hepatoesplenomegalia e
microcefalia. Exames realizados: Hemograma com Hb/Ht normais, série branca normal, plaquetas 87.000/µL; TGO 92 U/L
(VR até 32 U/L); TGP normal; fundoscopia ocular: sem alterações; ultrassom transfontanelar: presença de calci cações
periventriculares; triagem auditiva: ausência de respostas bilateralmente; análise de líquido cefalorraquidiano normal Qual é o
tratamento indicado para a causa mais provável deste quadro?
A Aciclovir.
B Penicilina cristalina.
C Ganciclovir.
D Sulfadiazina e pirimentamina.
Questão 83 Amamentação na primeira hora de vida Contato pele a pele RNs maiores de 34 semanas
Recém-nascido atendido em sala de parto de uma maternidade. Nasceu de parto normal com 40 semanas de idade
gestacional, após uma gestação sem intercorrências; bolsa rota há 2 horas, com líquido amniótico meconiado.
Imediatamente após o nascimento, o recémnascido apresentava choro forte, tônus muscular em exão e cianose
generalizada. Foi secado rapidamente, colocado em contato pele a pele com a mãe e o coberto com tecido seco e
aquecido. Qual é a conduta imediata mais adequada na assistência a este recémnascido?
Uma criança de quatro anos com de ciência intelectual e diagnóstico de síndrome de Down é avaliada por atraso de falo.
Apresenta dé cit de comunicação, socialização, estereotipias motoras e hipersensibilidade aos estímulos auditivos e táteis.
Qual a provável comorbidade dessa criança?
Paciente com 6 meses, apresenta história de icterícia, colúria e acolia desde um mês de idade. Apresenta bom
desenvolvimento pondero estatural, sendo alimentada por aleijamento materno e papas. Exame físico: ictérico ++/4, fígado
a 3 cm do rebordo costal direito, rme; baço a 2 cm do rebordo costal esquerdo. Exames laboratoriais: bilirrubinas totais =
7,3 mg/dL; bilirrubina direita = 5,1 mg/dl; TGO = 245 U/L (Valor de referência [VR] <31); TGP = 295 U/L (VR < 31); GamaGT =
400 U/L (VR < 50); INR -= 1,5 (VR < 1,3); albumina = 3,0 g/dl (VR: 3,5-5). Ultrassom abdominal: fígado com bordas rombas,
contornos lobuladosm , aumento difuso da ecogenicidade; presença de massa brosa de forma triangular situada na porção
cranial da bifurcação da meia porta; esplenomegalia. Biópsia hepática percutânea: brose moderada, com septos e nódulos;
proliferação de ductos biliares e frequentes lagos biliares. Com base no seu principal diagnóstico etiológico, qual a melhor
opção para esta criança?
A Colangiografia intraoperatória.
C Transplante hepático.
D Cirurgia de Kasai.
Menino com 8 anos e história de feridas na perna há 15 dias. Há 5 dias evoluiu com edema palpebral e urina escurecida.
Exame físico: edema palpebral e de membros inferiores, frequência respiratória 20 ipm, murmúrio vesicular presente,
simétrico, com alguns estertores nas bases, estase jugular discreta; frequência cardíaca 80 bpm, PA 120 x 80 mmHd, fígado
palpável a 2,5 cm do rebordo costal direito. Exames laboratoriais: urina tipo 1: proteína ++/4+, leucócitos 60 a 80 por
campo; hemácias incontáveis; ureia 71 mg/dL; creatinina 0,7 mg/dL. Qual o tratamento medicamentoso inicial mais indicado
para o caso?
A Prednisona.
B Enalapril.
C Amoxacilina + clavulanato.
D Furosemida.
Criança de 15 meses é lha de mãe com infecção pelo HIV que realizou tratamento prénatal irregular. A criança apresentou
exames de carga viral do HIV indetectáveis ao nascimento, com 15 dias, com 6 semanas e com 12 semanas de vida.
Comparece com a mãe na sala de vacina regularmente e hoje se apresenta para receber a imunização de rotina de 15 mese.
Legenda: SCR: sarampo, caxumba e rubéola. VOP: vacina oral contra poliomielite. DPT: difteria, tétano e coqueluche. VIP:
vacina inativada contra poliomielite. Entre as vacinas que poderão ser administradas estão:
Paciente de 4 anos, levado ao pronto atendimento com história de coriza há 5 dias, evoluiu com tosse produtiva e febre há
2 dias, hiporexia leve. Mãe nega doentes em casa, criança frequenta escolinha, apresente vacinação em dia. Peso 16,8 kg,
previamente hígido. Ao exame: estado geral bom, corado, hidratado, acianótico, anictérico; frequência respiratória 36 ipm,
sem retrações. com boa expansibilidade torácica. Ausculta pulmonar: murmúrios presentes bilateralmente, presença de
estertores crepitantes localizados em terço médio à direita. Qual a conduta mais adequada para o caso?
Pré escolar com 4 anos é trazido ao pronto socorro com relato de ter ingerido objeto enquanto brincava no quintal de sua
casa. Mãe refere que no momento da ingestão criança relatou dor na boca, chorou muito e apresentou cianose em lábios
que se resolveu espontaneamente. No momento apresenta sialorreia discreta, sem qualquer outra manifestação. Você
indica realização de radiografia a seguir.
A Observação clínica e radiografia controle em 24 horas.
Criança de 2 anos, com anemia falciforme, é levada pelos pais ao pronto socorro com queixa de dor abdominal importante
e em membros. Mãe refere que criança iniciou com tosse, coriza e febre há 2 dias e refere que hemoglobina basal da
criança geralmente ca em torno de 8 g/dL. Ao exame: prostrada, palidez importante, febril, ictérica. Frequência cardíaca
180 bpm, frequência respiratória 30 ipm, saturação de oxigênio 96%, PA 80 x 50 mmHg. Fígado a 2 cm do rebordo costal
direito a baço a 8 cm do rebordo costal esquerdo. Exames laboratoriais: Hb 2,9 g/dL; Ht 11% VCM 78; HCM 21,8;
plaquetas 68 mil/ul; GB 14 mil/ul (3% bastonetes); contagem de reticulócitos: 17,43% (VR: 0,5 - 2,1%); bilirrubinas: total 2
mg/dL; direta 0,4 mg/dL; LDH: 1827 U/L(VR: 85 - 227 U/L). Diante deste cenário, qual é a hipótese diagnóstica?
A Anemia aplástica.
C Sequestro esplênico.
Durante uma consulta de rotina de puericultura, a mãe de uma criança de 8 meses relata que está preocupada porque o seu
lho ainda não consegue sentar sem apoio. A criança nasceu a termo e não há outras queixas; teste do pezinho: sem
alterações. Você observa, durante a consulta, que a criança necessita de auxílio para passar da posição supina para a
sentada, mas uma vez nessa posição permanece estável, sem cair. Restante do exame físico sem alterações. Qual a melhor
conduta?
Pré-escolar de 4 anos cocm história de trauma contuso em membro inferior esquerdo há 5 dias, evoluiu com febre,
associada a edema, hiperemia, dor e calor no membro dá 2 dias. Há 12 horas, encontra-se apático e alternando irritabilidade
com sonolência. Chega à sala de emergência com frequência cardíaca 160 bpm, frequência respiratória 30 ipm, pressão
arterial 70//20 mmHg, saturação de oxigênio 95%, tempo de enchimento capilar menor que 1 segundo, com extremidades
quentes e avermelhadas e pulsos bem amplos. Os exames laboratoriais mostram: pH 7,30, PO² 100mmHg, PCO² 30
mmHg, bicarbonato 15 mEq/L, base excess 10, sódio 140 mEq/l, potássio 4,0 mEq/L, cloro 103 mEq/L. Qual é o
diagnóstico do distúrbio acidobásico?
Menino de 3 anos é trazido à consulta pediátrica com história de hematoma em perna direita desproporcional após trauma
na região. Mãe refere equimoses e epistaxes ocasionais. Nega outras queixas e história familiar de sangramento. Ao exame:
Hematoma de 6 x 6 cm em região de panturrilha direita. Equimose em axila esquerda de 2 x 3 cm e em região dorsal de 3 x
4 cm. Ausência de petéquias. Restante do exame físico sem alterações. Exames complementares: Hb: 12,5 g/dL, GB:
7.600/ul (48% neutrófilos, 52% linfócitos), plaquetas: 245.000/uL. TTPA ratio: 1,1 (VR < 1,3); TP INR: 2,4 (VR < 1,2); TT ratio: 1,1
(VR < 1,2). Com base na história e exames acima, qual é o diagnóstico mais provável?
A Deficiência do fator V ou X.
Você examina um recém-nascido, primeiro lho de um casal jovem, saudável e sem consanguinidade. Foi uma gestação
muito aguardada e todo o acompanhamento pré-natal foi completo e sem intercorrências. Entretanto, aos 6 meses de
gestação realizaram também um exame de sexagem fetal, cujo o resultado (46,XY) foi discrepante dos achados da
ultrassonogra a fetal. Durante o exame físico, você não encontra nenhuma outra anormalidade aparente e o exame da
região genital é mostrado na gura abaixo. O exame ultrassonográ co não encontrou útero e demais derivados Mullerianos.
Considerando que o resultado do exame citogenético seja de fato con rmado, qual é o provável diagnóstico desta
criança?
A Síndrome de resistência androgênica.
Um pré-escolar de 5 anos e 20 kg, foi internado para o tratamento de pneumonia bacteriana adquirida na comunidade.
Devido à inapetência e para prevenção de broncoaspiração, foi indicada alimentação por sonda nasogástrica. Após a
passagem da sonda pela enfermagem, foi realizada a seguinte radiografia Qual a conduta imediata mais apropriada?
D Retirar a sonda
Menina de 10 anos apresenta dor e edema em tornozelos e lesões cutâneas, principalmente em membros inferiores e
nádegas, há 5 dias (foto), sem nenhuma outra queixa. O restante do exame físico está sem alteração. Há 20 dias, apresentou
quadro de infecção respiratória. Exames complementares: Hb: 14 g/dL, GB: 7.200/mm³ (40% neutró los, 60% linfócitos),
plaquetas: 480.000/mm³, VHS 40 mm/1 hora, proteína C reativa 3 mg/dl (VR: abaixo de 0,5 mg/dl(, urina rotina sem
alterações. Ultrassonogra a de abdome normal. Além de observar a evolução do quadro, qual a conduta terapêutica nesse
momento?
A Analgésico.
B Corticoide.
C Dapsona.
D Tacrolimus.
Criança de 7 anos de idade, diagnosticada com asma aos 6 anos, com base na história clínica e espirometria. Nega uso de
medicações de uso contínuo. Nos últimos 6 meses, vem apresentando tosse e dispneia diariamente e despertar noturno,
devido à tosse, 3 vezes por semana. Como deve ser o tratamento inicial?
Criança de 8 anos, sexo feminino, vem a consulta devido a arroxeamento dos lábios e unhas, além de cansaço durante
esforços físicos. Esses episódios começaram há cerca de 1 anos e estão se tronando mais frequentes. Nega internações
prévias e quadros de chiados no peito. Familiar refere que no primeiro ano de vida, época em que fez puericultura, foi
observado sopro sistólico e desconforto respiratório, porém médico disse que paciente devia ter "algum buraquinho no
coração que fecharia sozinho". Refere também que sentia uma vibração torácica em região de rebordo esternal esquerdo
baixo, mas que desapareceu ao longo dos anos. Qual hipótese diagnóstico deve ser investigada?
B Comunicação interatrial.
C Tetralogia de Fallot.
D Síndrome de Eisenmenger
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 2095
Criança de 5 anos, queixa-se de vômitos 3 vezes ao dia há 3 dias, acompanhados de diarreia aquosa de médio volume, 5
vezes ao dia. Hoje a mãe notou que a criança está apática, com dor abdominal e diminuição das evacuações. Não está se
alimentando adequadamente. Exame físico: regular estado geral, descorado +/4+, febril, hidratado. Aparelho respiratório:
sem alterações. Aparelho cardiovascular: 2 bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros, FC: 130 bpm, PA: 90 x 50 mmHg,
pulsos cheios, tempo de enchimento capilar> 2 segundos. Abdome: distensão abdominal, com dor à palpação difusa e
ruídos hidroaéreos diminuídos. Exames laboratoriais: Na: 135 mEq/L, K: 2,9 mEq/L, Ca iônico: 1/2 mg/dl. Escala de alvarado
modificada: 3. Qual a hipótese diagnóstica?
A Constipação intestinal.
B Íleo paralítico
C Apendicite aguda.
D Adenite mesentérica.
Questão 100 Quadro clínico da leucemia linf oide aguda LLA Diagnóstico da leucemia linf oide aguda LLA
Menino de 8 anos, previamente hígido, apresenta quadro de dor intensa nos joelhos e tornozelos, que o impede de
caminhar. Refere que o quadro iniciou há 30 dias, com piora progressiva. A dor é pior no período noturno e o acorda
algumas vezes durante a noite. Nega traumas ou infecções recentes, Perdeu 2 quilos no período. Ao exame físico: regular
estado geral, fácies de dor, adenomegalia cervical e inguinal com gânglios de até 2 cm, bilaterais, não coalescentes, de
consistência broelástica. Dor intensa e limitação à movimentação de joelhos e tornozelos, sem edema ou outras
alterações. Exames complementares iniciais: Hb; 10 g/dL, GB: 3.200/mm³ (20% neutró los, 80% linfócitos), plaquetas:
240.000/mm³, VHS 50 mm/1 hora, proteina C reativa 7 mg/dl (VR: abaixo de 0,5 mg/dl). Com relação à principal hipótese
diagnóstica, qual o exame a ser solicitado nesse momento?
A Ecocardiograma.
B Anticorpo antinuclear.
D Mielograma.
1 D 2 A 3 C 4 D 5 D 6 C 7 C 8 D 9 A 10 A 11 D
12 A 13 A 14 D 15 B 16 A 17 D 18 A 19 C 20 A 21 B 22 B
23 A 24 C 25 A 26 D 27 C 28 B 29 C 30 B 31 A 32 A 33 A
34 D 35 A 36 A 37 B 38 D 39 B 40 C 41 A 42 C 43 B 44 B
45 D 46 D 47 C 48 D 49 C 50 B 51 A 52 A 53 B 54 D 55 C
56 C 57 C 58 D 59 A 60 D 61 C 62 A 63 C 64 A 65 C 66 B
67 C 68 C 69 B 70 C 71 D 72 B 73 B 74 A 75 D 76 B 77 B
78 B 79 C 80 A 81 D 82 C 83 B 84 C 85 C 86 D 87 D 88 A
89 B 90 C 91 A 92 D 93 D 94 A 95 D 96 A 97 C 98 D 99 B
100 D