CulturasEmDialogo
CulturasEmDialogo
CulturasEmDialogo
DIDÁTICAS PARA
UMA EDUCAÇÃO
ANTIRRACISTA
3
CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO
Adria May, Adriana da Silva Souza, Alessandra Lara Silva, Alessandra Santos
da Graça, Ana Paula Araújo Moraes, Ana Paula Fonseca Braga, Andrea Oliveira
Correia, Andresa de Britto Chaves, Arnaldo da Silva Gomes Filho, Bruna Rafaela
Pimentel Rocha, Bruno Santos, Carolina Beatriz Lessa Monteiro, Daniela Nicoletti
Fávero, Eliana Cristina Pereira Santos, Eliene Coelho Silva, Emanuele Bitencourt
Neves Camani, Enaly Silva Ribeiro Queiroz, Érica Cristina Silva Barbosa, Erivaldo da
Silva Gloria, Evelyn Dutra Costa, Fabrício Reis Amador, Fernanda Ferreira Acioly,
Flavia Costa Lima Dubberstein, Gerson de Oliveira Magalhães Dias, Humberto
Baltar Nicolau dos Santos, Inai’ury Pompeu, Janaína Britto de Castro Weber,
Joatan Nunes Machado Junior, Jucileide Maria de Santana, Juliana Jorge, Karina
da Paz Pimenta, Ladjane Alves Sousa, Luciana Eugênio Barcelos, Lúcio Carlos
de Paula Alves, Ludernilce Rosa Pinto Marinho, Luis Eduardo Moraes Sinésio,
Mabelle Ferreira de Almeida, Marcia Sousa de Abreu, Maria Goreti Ferreira
de Aguiar, Marina Mayuruna Wadick, Mateus Vieira Nava, Melissa da Costa
Fernandes Lima, Osiel Oliveira, Patricia Slany Soares Pereira, Rafaela Xavier de
Araújo, Raquel de Araújo Moreira da Silva, Rayane Ribeiro Rodrigues, Rebeca de
Melo, Regivaldo Santos Carvalho, Renato de Alcantara, Ricardo Santos Porto,
Rita de Cássia da Silva Costa, Roberta Kerr, Roney Gonçalves Pereira, Rosemary
Coelho de Oliveira, Rosilane Gomes de Oliveira, Rosinei de Oliveira Conceição,
Samira Moreira Guergolett, Simone Mogami Delgado, Suelen Gonçalves dos
Anjos, Tatiana Lopes, Thais Emilia de Campos dos Santos, Valéria José Silva
Santos, Valeriana Christina de Melo e Sousa, Vera Lúcia Chaves Rosa, Vinícius
Mena Barreto, Vitalina Silva, Williams Antonio S. da Silva.
4
Vários autores.
Vários colaboradores.
Bibliografia.
ISBN 978-65-985447-0-6
24-238251 CDD-306.43
Índices para catálogo sistemático:
SOBRE O PROJETO
SAIBA MAIS
SUMÁRIO
07 APRESENTAÇÃO
15 SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
15 EIXO 1
Repensando o ambiente escolar
31 EIXO 2
Povos originários
50 EIXO 3
Sabedorias do cotidiano: práticas e fazeres
africanos, afro-brasileiros e indígenas
67 EIXO 4
Línguas e literaturas
85 EIXO 5
Experiências plurais: identidade e diferença
104 BIBLIOGRAFIA
7
APRESENTAÇÃO
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: CAMINHOS PARA UMA ESCOLA
MAIS INCLUSIVA
Daniel Grynberg, Diretor Executivo do Grupo +Unidos
As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 alteram a Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional (LDB) e representam marcos importantes na educação brasileira.
Juntas, elas estabelecem a obrigatoriedade do ensino das histórias e das culturas
africanas, afro-brasileiras e indígenas em todas as escolas brasileiras, públicas e
privadas. No entanto, embora tenham ocorrido avanços significativos nos últimos
anos, a implementação dessas leis ainda apresenta desafios para professores,
instituições de ensino e redes educacionais.
APRESENTAÇÃO
CULTURAS EM DIÁLOGO: BRASIL E ESTADOS UNIDOS JUNTOS
POR MAIS EQUIDADE RACIAL, INCLUSÃO E ELIMINAÇÃO DA
DISCRIMINAÇÃO
Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil
De abril a junho de 2024, educadores das mais diversas partes do Brasil partici-
param do projeto “Culturas em Diálogo: Educação e Diversidade”, uma iniciativa
financiada pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos, desenvolvida e im-
plementada pelo Grupo +Unidos. Ao concluirmos essa formação, consideramos
que ela se transformou em um marco na educação antirracista, pois teve como
principal objetivo o aprimoramento do conhecimento sobre a história e a cultura
dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas no Brasil, oferecendo aos edu-
cadores participantes subsídios para a efetiva aplicação das Leis 10.639/2003 e
11.645/2008, além de promover também um rico diálogo com o contexto educa-
cional dos Estados Unidos em temática semelhante.
Em cada um desses eixos, há SDs com propostas que podem ser trabalhadas
com estudantes dos ensinos fundamental e médio, bem como propostas direcio-
nadas para a formação de professores, com o objetivo de incorporar, nas práticas
pedagógicas cotidianas, as discussões e estratégias do campo da Educação das
Relações Étnico-Raciais (ERER). O conteúdo foi elaborado por educadores de es-
colas públicas de todo o Brasil e pensado para se adaptar a diferentes contextos
e realidades educacionais.
dizado que me proporcionou através das ricas trocas de experiência com os par-
ticipantes, especialistas, colegas facilitadores e a equipe de coordenação. E foi
com muita alegria e felicidade que simbolicamente o recebi através do evento de
encerramento do projeto, em 26 de junho de 2024, que coincidiu com a data do
meu aniversário. Este é um projeto que estará para sempre presente na minha
memória, no meu coração e nas minhas ações educativas.
Gratidão imensa.
Cleide Mello é professora de Inglês para jovens negros e indígenas no Grupo +Unidos,
mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET-RJ e doutora em Estudos da Linguagem
na PUC-RJ. Pesquisadora sobre racismo corporativo, também atua como facilitadora de
letramento racial em escolas e empresas. No projeto “Culturas em Diálogo: Educação e
Diversidade”, foi facilitadora dos encontros formativos e interlocutora com especialistas
dos EUA para a elaboração das pautas de formação.
Olhar os planos de aula produzidos por Lara Rocha e Dilmar Puri foi um presente
daqueles que a gente ganha na infância e aproveita um pedacinho de cada vez
para demorar a acabar; cada proposta vinha acompanhada de uma vivência ím-
par e fui costurando ali outros pedacinhos de histórias, retalhos de vida de pro-
fessora.
Nessa travessia, o Museu da Cultura Hip Hop Rio Grande do Sul - RS, por Daniela
Fávero, o Museu dedicado aos Povos Originários de Brasília - DF, por Simone Del-
gado, o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras no Espírito Santo - ES, por Rosemary
Coelho, o Clube Renascença no Rio de Janeiro - RJ, por Gerson Oliveira Maga-
lhães Dias, a Igreja do Quilombo Timbó, por Arnaldo Gomes, a UNILAB Ceará
por Ana Paula Braga, e a Aldeia Camicuã do povo Apurinã, localizada na terra
indígena Apurinã, município de Boca do Acre, no Amazonas, próximo à Floresta
Nacional do Purus, por Kezia Marinho, e muitas outras confluências seguiram ao
encontro do “Culturas em Diálogo: Educação e Diversidade”.
A Turma Conceição Evaristo tornou-se uma teia de saberes em rede, em que cada
indivíduo fez parte de uma imensa constelação. Mapear os territórios e encontrar
pessoas comprometidas com a educação antirracista, contra colonial e revolu-
cionária em cada canto desse país foi encantamento do começo ao fim. Gratidão
a todos que vieram antes e ao “Culturas em Diálogo”, vida longa.
UM PASSO A MAIS
Ronaldo Vitor da Silva
A democracia racial. Durante anos, o Brasil tratou uma de suas maiores fanta-
sias como se ela fosse a descrição precisa de uma realidade que, se observada
com o mínimo de atenção, se mostrava frágil. Com uma amarração discursiva
que mesclava brandura para lidar com os conflitos e análise social preenchida de
sistemas de vantagem, a democracia racial foi um tipo de canto de sereia que en-
feitiçou os ouvidos e deslocou o discernimento para o tema das relações raciais
no Brasil.
13
A EXPERIÊNCIA NA VOZ DOS FACILITADORES
Muito dessa luta passou pelo ambiente escolar, na medida em que a sala de aula
também tratou com desdém a afirmação positiva das identidades raciais, espe-
lhando o falso pacto da democracia racial e o racismo contra pessoas negras e
indígenas. Daí que, ao invés de enfrentar a desigualdade na raiz, de modo geral, a
escola brasileira se alicerçou na democracia racial e reforçou estereótipos nega-
tivos, conservou posições de desvantagem e colaborou com um pacto que fragi-
lizou a autoestima de crianças e adolescentes negros e indígenas, minando suas
ambições e eventuais sonhos.
01
EIXO
O RACISMO E
SEUS IMPACTOS NO
CONTEXTO ESCOLAR
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Marcia Sousa de Abreu (professora no município de Brasília - DF)
Fernanda Ferreira Acioly (professora no município de Nova Iguaçu - RJ)
Rita de Cássia da Silva Costa (técnica da diretoria regional de educação do estado no município de
Umarizal - RN)
Thais Emilia de Campos dos Santos (professora universitária no município de São José do Rio Preto - SP)
AULAS: 5
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Quadro branco;
AULA 1
INTRODUÇÃO AO TEMA
>>
FAÇA ISSO A PARTIR DE PERGUNTAS DISPARADORAS, tais como:
O que é racismo?
O que é discriminação?
O que é preconceito?
Discriminação e preconceito são a mesma coisa?
AULA 2
AULA 3
I. Nesta aula, você pode iniciar lendo trechos de artigos, pesquisas e reportagens
sobre como o racismo e/ou a invisibilização dos povos indígenas afetam psicoló-
gica e socialmente os indivíduos desses grupos sociais, a fim de fazer os profes-
sores compreenderem a necessidade de se ter uma escola antirracista. Para isso,
você pode utilizar os seguintes textos:
OS IMPACTOS O SOFRIMENTO
O IMPACTO DO
PSICOSSOCIAIS PSÍQUICO CAUSADO
RACISMO NA
DO RACISMO PELO RACISMO E O
AUTOESTIMA DE
ESTRUTURAL SEU IMPACTO NA
PESSOAS PRETAS
NA JUVENTUDE SUBJETIVIDADE
III. Além disso, você também pode sugerir materiais curtos que discutam as temáti-
cas abordadas ao longo da formação, como podemos visualizar nos links a seguir:
AULAS 4 E 5
II. A partir da análise dos exemplos de boas práticas, formaremos grupos para
que os professores reunidos elaborem propostas de atividades, como aulas, pro-
jetos ou campanhas, para combater o racismo nas escolas em que atuam. Após
a elaboração, os grupos compartilharão suas ideias para que sejam discutidas e
refinadas coletivamente. Dessa forma, todos podem aprender e pensar juntos na
melhor maneira de adaptar tais propostas ao ambiente escolar.
III. Por fim, desenvolva um momento de autoavaliação e reflexão para que vocês
possam discutir o que aprenderam sobre o racismo e seus impactos no contex-
to escolar. Além disso, utilize este momento final para instigar os professores a
estenderem suas reflexões, fazendo perguntas provocadoras, tais como: De que
maneira posso aplicar esse conhecimento na minha prática profissional? É possí-
vel desenvolver uma sequência didática antirracista na minha área? Como posso
inserir a cultura negra e indígena cotidianamente em minhas aulas?
20
REPENSANDO O AMBIENTE ESCOLAR
CONVERSAS E
PRÁTICAS PARA
UMA ESCOLA
ANTIRRACISTA
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Bruno Santos (coordenador pedagógico no município de São Paulo - SP)
Rafaela Xavier de Araújo (coordenadora pedagógica no município de Gama - DF)
Simone Mogami Delgado (coordenadora pedagógica no município de Sobradinho - DF)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
AULA 1
III. O mediador deve falar sobre as regras da roda de conversa para criar um clima
de tranquilidade durante o debate; sugere-se valorizar a importância da escuta,
do lugar de fala, da interseccionalidade, do acolhimento e da empatia.
>>
cismo na nossa sociedade sob diferentes perspectivas.
AULA 2
II. Após os relatos e a leitura do capítulo “Um caso de racismo na escola: como
atuar?”, o mediador indaga como os participantes agiriam nas situações relata-
das. Eles mudariam alguma coisa? O que fariam diferente? Como fariam diferente?
IV. Caso ainda não exista nenhum protocolo para os casos de racismo, cabe à
escola se comprometer com a criação de um para atender a essas ocorrências.
Esse protocolo deve abranger medidas em situações que vão desde atos de racis-
mo recreativo até agressões físicas. Pensar em protocolos para o enfrentamento
do racismo na escola é imprescindível para uma luta antirracista, pois não basta
ser antirracista, é preciso combater o racismo.
AULA 3
PRÁTICAS ANTIRRACISTAS E DIVERSIDADE NA SALA DE AULA
II. Para abrir a reflexão, o mediador pede aos participantes para apontarem qual/
quais data(s) do calendário eles acham mais interessantes e quais eles adotariam
em suas escolas, justificando suas escolhas.
equipe de limpeza, secretários, entre outros, devem pensar em como podem atu-
ar nas práticas antirracistas. O mediador pode exemplificar com o caso citado
pela autora (p. 109), no qual toda a Escola Afro-Brasileira Maria Felipa fez uma
“força-tarefa” para recuperar a autoestima de uma aluna que tinha ouvido co-
mentários negativos sobre seu cabelo. Reforçar que todos os membros da escola
devem participar de práticas antirracistas.
AULA 4
COMO SER UMA ESCOLA ANTIRRACISTA
II. Refletir sobre o capitulo final do livro, “Como ser um educador antirracista”,
fazendo um resumo das reflexões realizadas nos encontros anteriores.
III. Discutir como a leitura mudou sua visão/percepção sobre o tema e como cada
membro da unidade escolar pode colaborar, seja mudando de postura, criando
um projeto ou ação antirracista. Exemplos: elaborar, de forma multidisciplinar, um mo-
mento de celebração da diversidade e representatividade como produto pedagógico das rodas
de conversa realizadas com os professores; criar um dia para celebrar a arte afro-brasileira com
música, dança, teatro, poesia, o que for considerado “arte marginal” e dar protagonismo, como
break, slam, batalha de rap, etc.
Por ser uma formação pensada para encontros de coordenação, manter uma ação contínua
nas unidades escolares permite que as questões sejam sempre debatidas e não silenciadas.
O racismo está presente em nosso cotidiano, portanto, as ações pedagógicas antirracistas
precisam também ser contínuas. Recomendamos fortemente a produção de um protocolo de
procedimentos para casos de racismo na escola. Em uma formação que começa de dentro
(da escola) para fora, nenhuma estrutura continuará a mesma.
REPRESENTATIVIDADE
E RACISMO NA ESCOLA
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Tatiana Lopes (professora no município de Pouso Alegre - MG)
Luciana Eugênio Barcelos (professora no município de Praia Grande - SP)
Mateus Vieira Nava (professor no município de Franca - SP)
AULAS: 2
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Televisão;
AULA 1
APRESENTAÇÃO DO TEMA
AULA 2
>> II. Após a construção do manifesto, valide cada trecho junto à turma e peça
a elaboração de uma divulgação da produção em alguma rede social. Eles
podem optar por fazer uma encenação declamando as frases, um vídeo nar-
rado ou até mesmo postar o texto nas redes sociais. A proposta é fazer com
que a mensagem chegue em outros lugares para além do ambiente escolar.
26
REPENSANDO O AMBIENTE ESCOLAR
RACISMO ONLINE
É RACISMO
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Eliene Coelho Silva (coordenadora pedagógica no município de Confresa - MT)
Mabelle Ferreira de Almeida (coordenadora pedagógica no município de Lagoa do Ouro - PE)
Ladjane Alves Sousa (coordenadora pedagógica no município de Lauro de Freitas - BA)
Flavia Costa Lima Dubberstein (coordenadora pedagógica no município de Cariacica - ES)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
Refletir sobre as origens históricas do racismo, preconceito e desigualdade racial;
Refletir sobre o racismo como meio de interação social e como forma de violên-
cia a grupos de vulnerabilidade, o que produz o aumento dos casos de discurso
de ódio nas redes sociais;
MATERIAIS E RECURSOS:
Impressão de símbolos;
Redes sociais;
AULA 1
I. Iniciar a aula com uma roda de conversa sobre racismo online, que é o tema a
ser trabalhado. Em seguida, perguntamos aos alunos o que eles têm de conheci-
mento sobre o tema, instigando todos a pensar se realmente existe essa prática
de racismo nas redes. Coloque um espelho dentro de uma caixa e a posicione no
centro da sala. Peça para que cada um abra a caixa e olhe a figura importante que
precisa lutar por uma sociedade antirracista.
III. Nesse momento é hora de introduzir o tema da aula, o racismo nas redes. Para
isso sugerimos os seguintes vídeos:
VÍDEO 1 VÍDEO 2
IV. Como fechamento da aula, discuta com os alunos como eles classificariam os
casos vistos nos vídeos e complemente com as questões a seguir:
AULA 2
I. Considerando as discussões da aula anterior, a qual levamos a turma a pen-
sar sobre o racismo na internet, faremos uma relação com os espaços on-line
frequentados pelas e pelos discentes. Iniciaremos a aula fazendo as seguintes
perguntas para a turma: Você usa alguma rede social? Se sim, qual ou quais?
Pedir para que cada estudante pegue, de olhos fechados, uma placa na caixa.
Solicitar que os estudantes que ficaram com a placa Like (verde) listem todos os
benefícios do uso das redes sociais, focando na rede social que foi a mais votada
pela turma.
Solicitar que os estudantes que ficaram com a placa Dislike (vermelha) que lis-
tem todos os malefícios do uso das redes sociais, focando na rede social que foi
a mais votada pela turma.
Finalizada essa etapa, compartilhe com os alunos um perfil, que pode ser de
algum famoso ou influencer que busque utilizar as redes sociais como espaço de
empoderamento, debate, pesquisa e denúncia sobre a temática das questões de
raça e racismo.
29
ROTEIRO DE ATIVIDADES
VI. Monte um painel coletivo com o título “RACISMO, AQUI NÃO!” usando termos
da linguagem das redes socais, como like, dislike, emojis, além de frases de en-
frentamento que levem à reflexão de quem irá ver o painel.
AULA 3
I. Para a terceira aula, tendo em vista o papel da família no ato de educar e suas
responsabilidades com a educação, conforme Art. 205 da CF/1988, e a Lei 10.639
de 2003, propomos um diálogo/entrevista entre os estudantes do 6ª ano e seus
familiares ou responsáveis a partir das questões orientadoras. Após a realização
da atividade, faremos um diálogo para discutir a legislação vigente e que ancora
o debate racial; na sequência, debateremos, a partir das experiências apontadas,
os impactos do racismo para a sociedade.
III. Desta forma, havendo possibilidades de volta à escola, será realizada uma
roda de conversas com a turma, para compartilhar estas respostas.
IV. Questões e reflexões orientadoras que o professor poderá levar para a turma:
AULA 4
02
EIXO
POVOS ORIGINÁRIOS
“POVOS DO BRASIL”:
AFINAL, QUE SUJEITOS SÃO ESSES?
AULAS: 6
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Lousa; Textos;
MATERIAIS E RECURSOS:
Hidrocores;
Slides;
Mapa do Brasil;
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULAS 1 E 2
AULAS 3 E 4
III. Propor a prática de estudo dirigido: solicitar que, em uma folha de cartolina
branca, os alunos e as alunas desenhem um curso de um rio e escrevam, como
forma de água corrente, nomes indígenas escolhidos a partir da letra da música.
AULAS 5 E 6
TRONCOS CULTURAIS
ORIGINÁRIOS
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Alessandra Santos da Graça (professora no município de Aracaju - SE)
Evelyn Dutra Costa (professora no município de Manaus - AM)
Ludernilce Rosa Pinto Marinho (professora no município de Tefé - AM)
Melissa da Costa Fernandes Lima (professora no município de Maceió - AL)
Vera Lúcia Chaves Rosa (professora no município de Santiago - RS)
AULAS: 5
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Mapa do Brasil;
AULA 1
AULA 2
AULA 3
I. Iniciar a aula solicitando que a turma se agrupe conforme a aula anterior para
retomar os estudos e descobertas. Para isso, o docente utilizará o cubo prepara-
do previamente e explicará que um integrante de cada grupo o jogará para o alto
e falará sobre o termo correspondente à face que cair virada para cima. Exemplo:
Face – Povos Originários, o estudante dirá o que aprendeu sobre aquele termo,
compartilhando seus conhecimentos com a turma. Em seguida, questionar os
demais grupos se concordam com os argumentos apresentados ou acrescen-
tariam algo às reflexões feitas pelo colega. A dinâmica segue deste modo até
que todas as faces sejam sorteadas eas palavras-chave revisitadas pela turma.
38
ROTEIRO DE ATIVIDADES
II. Após esta dinâmica, os grupos receberão um “kit” formado por duas palavras
e uma tabela individual (por integrante). Solicitar que leiam as palavras recebidas
e as escrevam em suas tabelas.
VI. Solicitar que os grupos elaborem uma frase explicativa sobre o conceito de
etnia e como podemos identificar esse termo nos povos indígenas do Brasil, in-
centivando-os que utilizem as informações compartilhadas durante
essa terceira aula. Enquanto são feitos os registros, o docente cir-
culará entre os grupos entregando uma ficha de papel, para fazer a
conclusão do momento da aula (sugestão de atividade).
AULA 4
IV. Solicite aos estudantes que se agrupem e entregue a letra da canção impressa
para que eles façam uma nova análise, mas agora de forma dirigida. Para isso,
peça que destaquem na letra, com marca texto ou lápis colorido, as informações
citadas sobre os hábitos e tradições do povo, na etnia Pankararu. Nesse momento
da aula, é importante levar os grupos a perceberem as falas do intérprete indígena,
quando remete em alguns versos, provocações para reflexão de quem as escuta,
como: “olha quem chegou”, “se não fossem os portugueses”, e “como anseia por
pessoas que os conheçam como realmente são”, além do sentimento utilizado
por ele para expressar como é ser um Pankararu. Pedir que compartilhem seus
destaques e indiquem quais elementos linguísticos estão na canção e que se re-
lacionam à língua, tradição... Concluir esse momento, solicitando que cada grupo
escolha uma característica relacionada à etnia Pankararu entre as
anotações feitas (orientar que escolham palavras diferentes entre
eles). Com a escolha feita, organizar os alunos para a confecção
do poema visual (orientações aqui).
SABERES E FAZERES
AFRODIASPÓRICOS E
INDÍGENAS
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Inai’ury Pompeu (professora no município de Barra do Corda - MA)
Jucileide Maria de Santana (professora no município de Nísia Floresta - RN)
Rebeca de Melo (professora no município de Marechal Deodoro - AL)
Renato de Alcantara (professor no município do Rio de Janeiro - RJ)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
Introdução
I. Apresentação do tema: a origem do termo griô, sua função social, como cos-
tumavam se apresentar; a importância na preservação e transmissão das memó-
rias, costumes e saberes de seus respectivos povos.
42
ROTEIRO DE ATIVIDADES
II. A tradição oral e o papel dos griôs nas sociedades da África Ocidental, no pro-
cesso de colonização do continente e na diáspora.
AULA 2
IV. Sendo assim, os conteúdos da aula serão oriundos de materiais que tratam
dessa manifestação. Veja alguns exemplos para cada tipo de abordagem:
A estrutura
Comunidades do jongo: canto,
jongueiras dança
A estrutura Os tambores:
do jongo: sons sons e significados
AULA 3
III. Leitura e Análise Visual (10 min): Peça aos alunos que releiam os poemas e,
em seguida, façam anotações ou esbocem imagens associadas à figura feminina
descrita no poema.
AULA 4
CULTURAS EM DIÁLOGO
EXPLORANDO A
ANCESTRALIDADE
INDÍGENA:
CRIAÇÃO DE TINTAS NATURAIS E
DESENHOS PARA UM MURAL COLETIVO
AULAS: 9
OBJETIVOS:
Compreender a importância da ancestralidade e cultura dos povos
indígenas brasileiros;
Conhecer e experimentar técnicas de criação de tintas naturais utilizadas
pelos povos indígenas brasileiros;
Desenvolver habilidades artísticas (técnica + criação) através da produção
ou reprodução de desenhos;
Promover o trabalho coletivo e o respeito pela diversidade cultural.
MATERIAIS E RECURSOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
INTRODUZIR OS ALUNOS À DIVERSIDADE DOS POVOS INDÍGENAS E SUAS
EXPRESSÕES CULTURAIS
AULA 2
II. Apresentação dos materiais que serão utilizados nas próximas aulas.
AULA 3
III. Teste das tintas em diferentes tipos de papel e telas para entender
suas propriedades.
AULA 4
AULA 5
AULA 6
III. Cultura: explanação do educador ou, se possível, um vídeo enviado pela pró-
pria comunidade.
IV. Explicar que os povos originários são um dos primeiros habitantes da terra
Pindorama, os Donos da Terra.
VII. Explicar que na próxima aula a exposição online será montada para ser envia-
da à comunidade.
AULA 7
MONTAR UMA EXPOSIÇÃO ONLINE COM FOTOS DOS TRABALHOS SOBRE
AS TINTAS
IV. Questionar: Existe na turma a junção da cultura afro e dos povos nativos?
AULA 8
AULA 9
I. Explicar que os símbolos que escolheram (aula anterior) e irão reproduzir serão
encaminhados para a mesma comunidade para a qual enviaram o trabalho anterior.
III. Reproduzir em preto e branco (Informar ou relembrar aos educandos que preto
e branco não representam uma cor).
03
EIXO
ADINKRAS:
IDEOGRAMAS DE
ORIGEM AFRICANA
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Alessandra Lara Silva (professora no município de Uberaba - MG)
Emanuele Bitencourt Neves Camani (professora no município de Florianópolis - SC)
Vitalina Silva (professora no município de Camaçari - BA)
Humberto Baltar Nicolau dos Santos (professor no município do Rio de Janeiro - RJ)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Cartolinas e marcadores;
AULA 1
II. Exploração dos símbolos (20 minutos): Apresentar slides com sím-
bolos Adinkra e seus significados; discutir sobre o significado de cada
símbolo e suas aplicações.
IV. Reflexão final (10 minutos): Discutir sobre como os símbolos podem
representar valores e ideias importantes; introduzir a ideia de criar um
projeto artístico com os símbolos Adinkra.
AULA 2
II. Exploração dos significados (20 minutos): Apresentar novos símbolos Adinkra
e discutir seus significados; explorar a aplicação desses símbolos em roupas, te-
cidos, arquitetura e arte, exemplificando com os tecidos usados pelo grupo Ilê
53
ROTEIRO DE ATIVIDADES
III. Atividade individual (20 minutos): Cada aluno escolhe um símbolo Adinkra e
escreve um pequeno texto sobre como ele pode ser aplicado em sua vida pessoal;
compartilhar alguns exemplos com a turma.
IV. Reflexão final (10 minutos): Discutir sobre a importância de entender e valo-
rizar símbolos culturais; sugerir a criação de um projeto coletivo representando a
turma com símbolos Adinkra; escolher um símbolo Adinkra como tema principal
da turma.
AULA 3
AULA 4
RESISTÊNCIA
AFRO BRASILEIRA:
A BIOLOGIA ENTRA NA RODA COM
O BESOURO — POSSIBILIDADES PARA
O ENSINO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO
AULAS: 6
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULAS 1 E 2
I. Sugerimos que o trabalho seja iniciado com algumas perguntas disparadoras
que podem ser colocadas no quadro ou feitas diretamente aos alunos:
III. Como dever de casa, pedir que os alunos pesquisem e façam suas
anotações sobre os conceitos de: genótipo, fenótipo, raça, racismo
científico, darwinismo social, colonialismo, eugenia, mestiço,
racismo estrutural, determinismo e higienismo.
AULAS 3 E 4
II. Propor a dinâmica que simule uma roda de capoeira, mas com perguntas e res-
postas, onde dois estudantes ficam “no jogo” e compartilham na roda uma ideia
retirada do filme, indicando o que pensava antes e como pensa após a exibição da
obra. Cada estudante, após sua contribuição, sai da roda e indica o próximo para
ingressar, de forma que todos participem.
VI. O professor deve mediar, corrigindo eventuais distorções quanto aos conceitos.
58
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULAS 5 E 6
III. Sugerimos que os cartazes sejam espalhados pelo ambiente e que os estu-
dantes os organizem na parede de forma cronológica. Após a organização e con-
firmação de sua ordem correta, solicite que os estudantes circulem pelo espaço
(gallery walk), observem as informações contidas nos documentos e criem um
resumo ou um mapa mental.
DECOLONIZANDO
CORPOS E MOVIMENTOS:
PRÁTICAS CORPORAIS LÚDICAS DE JOGOS
E BRINCADEIRAS AFRICANAS E CRIAÇÃO
DE RELEITURAS AFRO-BRASILEIRAS
AULAS: 7
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
INTRODUÇÃO E PESQUISA
III. Com os grupos divididos, iremos propor que cada grupo seja responsável
por realizar uma pesquisa da localização geográfica do país escolhido, imagens
de paisagens e estruturas arquitetônicas desse país, além de fazer uma
apresentação da estrutura administrativa (liderança política).
AULA 2
I. Dois grupos devem apresentar o resultado da sua pesquisa nessa
aula. Cada grupo irá apresentar o seu país escolhido com imagens que
mostrem o espaço geográfico, representações da população local e as-
pectos culturais.
AULAS 3 E 4
>>
I. Outros dois novos grupos
terão a oportunidade de apre- II. Repetiremos os
sentar o seu país e os jogos/ procedimentos da
brincadeiras escolhidos. aula 2.
AULA 5
I. Repetir a metodologia das aulas anteriores, porém, com os três grupos que
ainda não apresentaram. Ao determinar a ordem das apresentações, a professora
deve lembrar de explicar que a turma será dividida e que cada grupo participará
de apenas 2 dos 3 jogos ou brincadeiras disponíveis.
62
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 6
II. Para a atividade, a turma utilizará a dinâmica do carrossel. Cada grupo irá es-
colher dois mestres/as do saber que irão se revelar na apresentação da pesquisa.
A cada 7 minutos os grupos mudam e acompanham uma nova apresentação.
AULA 7
AVALIAÇÃO
DIVERSIDADE
CULTURAL ALIMENTÍCIA
COM ABORDAGEM
ANTIRRACISTA
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Enaly Silva Ribeiro Queiroz (professora do município do Rio de Janeiro - RJ)
Juliana Jorge (professora no município de Campo Grande - MS)
Rayane Ribeiro Rodrigues (professora no município de Viana - MA)
Valeriana Christina de Melo e Sousa (professora no município de Belo Horizonte - MG)
AULAS: 5
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
IV. Discussão em grupo (20 min): Divisão da turma em grupos para dis-
cutir o que acham das diferentes dietas apresentadas; debate sobre a
diversidade alimentar e suas possíveis origens.
65
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 2
ANÁLISE NUTRICIONAL DAS DIETAS
III. Discussão (10 min): Compartilhamento das descobertas entre os grupos; dis-
cussão sobre a importância dos diferentes nutrientes e como a dieta pode afetar
a saúde.
AULA 3
SUPOSIÇÕES E ESTEREÓTIPOS CULTURAIS
I. Atividades de abertura (10 min): Revisão rápida das dietas, com ênfase na aná-
lise nutricional feita pelos grupos.
II. Atividade de imaginação (30 min): Cada grupo deve imaginar e discutir de
qual país ou região do mundo cada dieta poderia ser, baseando-se apenas nas
informações nutricionais.
V. Reflexão inicial sobre como essas suposições podem ser influenciadas por
estereótipos.
AULA 4
I. Atividade de abertura (10 min): Preparação dos alunos para a revelação das
fotos.
II. Revelação das fotos (20 min): Exibição das fotografias das crianças ao lado
de suas dietas; discussão sobre as reações e sentimentos dos alunos ao saber as
verdadeiras origens das dietas.
III. Debate antirracista (20 min): Reflexão crítica e guiada sobre como os estere-
ótipos culturais e raciais influenciam nossas percepções.
AULA 5
III. Reflexão final (20 min): Roda de conversa sobre a experiência de conhecer as
diversas culturas alimentícias e o aprendizado geral durante a Sequência Didática.
IV. Solicitação, como atividade extraclasse, de redação que deve conter uma bre-
ve reflexão sobre a importância da diversidade cultural e da educação antirracista.
AVALIAÇÃO
04
EIXO
LÍNGUAS E LITERATURAS
A INFLUÊNCIA DAS
LÍNGUAS AFRICANAS
E INDÍGENAS NA
LÍNGUA PORTUGUESA
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Bruna Rafaela Pimentel Rocha (professora no município de Macapá - AP)
Daniela Nicoletti Fávero (professora no município de Porto Alegre - RS)
Lúcio Carlos de Paula Alves (professor no Distrito Federal)
Rosinei de Oliveira Conceição (professora no município de Duque de Caxias - RJ)
Samira Moreira Guergolett (professora no município de São Paulo - SP)
Ricardo Santos Porto (professor no município de Coxim - MS)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Quadro, caneta/giz;
Tripé e adaptador;
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
I. Iniciar a aula solicitando aos estudantes que reflitam sobre a língua portuguesa
a partir de algumas perguntas abertas: Qual a origem da língua portuguesa?; O
português do Brasil é igual ao português falado em Portugal?; Em que outros pa-
íses se fala português?.
II. Sugere-se que o docente utilize o quadro para registrar algumas das respostas
da turma. Espera-se que alguns/algumas estudantes manifestem a ideia de certa
pureza da língua portuguesa e até o senso comum de que o português de Portu-
gal é “melhor”.
IV. Após um tempo para leitura, solicitar à turma que manifeste suas opiniões a
respeito dos textos a partir das perguntas orientadoras. Espera-se que alguns es-
tudantes apontem a “imprecisão” gramatical em relação à concordância no tex-
to 1 e também a ocorrência de gírias (linguagem informal), a grafia de algumas
palavras e, possivelmente, a falta de familiaridade com alguns termos. Também
espera-se que alguns/algumas estudantes manifestem não encontrar nada de di-
ferente no material em questão.
VI. Pedir aos estudantes que assistam aos vídeos levando em consideração os
textos que acabaram de analisar. Após os vídeos, solicitar aos estudantes que
leiam novamente os textos e tentem identificar palavras ou estruturas que dia-
loguem com os conceitos apresentados nos vídeos, destacando os termos dos
respectivos materiais.
VII. Construir, junto à turma, uma definição mais plural para a língua portuguesa,
destacando a contribuição rica de culturas africanas e indígenas em nossa língua.
Finalizar a aula propondo atividade de identificação de palavras do cotidiano dos
estudantes e que, possivelmente, tenham origem em línguas indígenas e africa-
nas para construção de um banco de palavras (em grupo).
AULA 2
IV. Em seguida, dividir a turma em grupos para que estes façam um levantamento
sobre as contribuições africanas na língua e cultura brasileira, pedindo exemplos
que eles lembrarem no momento. Orientar que, neste momento, busquem referên-
cias tanto no vocabulário como também na culinária, moda, esporte, música, etc.
VII. Reproduzir as canções e, em seguida, pedir aos estudantes que pensem so-
bre como estas músicas apresentam reflexões a respeito da identidade e da im-
portância da resistência negra. Pedir à turma que identifique os gêneros musicais
das duas canções (samba e rap) e qual a relação destes com a cultura africana.
IX. Ao final da 4ª aula, os grupos apresentarão uma mostra de cinema para ce-
lebrar as influências e pluralidade no desenvolvimento da língua portuguesa.
Sugere-se visitas e mapeamento de pontos significativos da história e cul-
tura africana e dos povos originários. Na cidade de São Paulo (SP), por
exemplo, o primeiro ponto de visitação indicado é a Igreja das Almas,
oficialmente conhecida por Igreja da Santa Cruz dos Enforca-
dos, local onde senhores e seus capangas cometiam a punição
mais severa contras os negros, localizada no bairro da Liberda-
de - um bairro tradicionalmente famoso como reduto oriental,
porém, que carrega uma história dramática; outro local
sugerido para realizar visitas e gravações é o Museu
das Favelas - recentemente aberto ao público, mas agora como um
museu que representa e concentra histórias das famílias periféricas,
suas potências e traz um novo entendimento sobre o papel e a im-
portancia dos museus na sociedade, como é possível compreender
a partir das palavras de Pierre Nora que propõe que esses lugares
são memória de uma construção histórica, uma vontade de memó-
ria e auxiliam a revelar processos, vivências, interesses, e possuem
valor como documento:
AULA 3
II. Propor aos estudantes que pensem sobre exemplos de pessoas próximas,
cujas falas refletem as influências de línguas indígenas no dia a dia. Refletir com
a turma a questão do preconceito linguístico, buscando saber que tipos de falas
com alguma diversidade linguística são afetadas por este preconceito, e questio-
nar o valor que nossa sociedade dá para o dito “falar correto” em detrimento do
conteúdo e da riqueza cultural.
VI. Encerrar a aula retomando as orientações para que os grupos tragam suas
apresentações, playlist e um prato típico para o Carnaval da Língua Brasileira.
AULA 4
IV. Ao final desta aula, espera-se que os estudantes possam apreciar e perceber,
de maneira mais crítica, a riqueza linguística e cultural do Brasil a partir das valio-
sas contribuições dos povos originários e africanos.
74
LÍNGUAS E LITERATURAS
ECOS DA
ANCESTRALIDADE:
VOZES PRETAS NA LITERATURA
AULAS: 6
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
AULA 1
AULA 2
III. Sabendo que o poema faz referência a várias mulheres, de diferentes gera-
ções, pergunte aos estudantes: Quantas gerações de mulheres são mencionadas
76
ROTEIRO DE ATIVIDADES
no poema? Que vínculo existe entre essas mulheres? A que episódio da história
do nosso país se refere o verso “nos porões do navio”? Por que o eu lírico fala em
“infância perdida”? O objetivo da atividade é levar os estudantes à reflexão sobre
o lugar da mulher preta na construção da história brasileira. Estimule os estu-
dantes a responderem as perguntas desta atividade de forma escrita ou oral, por
meio de uma roda de conversa.
AULA 3
I. Ponto de partida: separar a turma em cinco grupos e entregar, a cada um, uma
estrofe do poema analisado no encontro anterior (um dos grupos ficará com as
duas últimas estrofes).
II. Solicitar que cada grupo explore a sua estrofe, trazendo referências históricas,
geográficas ou literárias sobre o tema do trecho. Permita que os estudantes fa-
çam uso do celular para realizar pesquisas.
AULA 4
I. Ponto de partida: organizar a turma em cinco grupos, podendo ser o grupo for-
mado na aula anterior, e entregar uma folha A4 a cada um.
II. Fazer um jogral com a turma, colocando cada grupo para ler uma das estrofes
do poema em voz alta. Nessa atividade, é importante explorar os recursos linguís-
ticos e sonoros utilizados pela autora, como assonância e aliteração, e as figuras
de linguagem empregadas em cada estrofes.
IV. Solicite que cada grupo produza uma estrofe que represente a voz da filha do
eu lírico. Motive os estudantes durante a produção e informe que devem observar
que, no poema, existe uma sequência histórica-social-econômica que deve ser
seguida. Após a escrita, compartilhe as produções com a turma.
AULAS 5 E 6
II. Após a realização do sorteio, solicitar que cada grupo realize pesquisas sobre
a escritora sorteada para a produção de uma minibiografia.
V. Sugestão: faça uma exibição do filme Estrelas Além do Tempo. Você pode, professor, mobilizar
a turma perguntando se eles conhecem mulheres pretas em espaços de poder na esfera local ou
mundial. Como eles aprenderam, na atividade anterior, sobre mulheres pretas que se destacam nas
linguagens artísticas, outras mulheres pretas foram importantes em outras áreas como, por exem-
plo, nas ciências exatas. O longa conta a história real de três matemáticas afro-americanas (Kathe-
rine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson) que trabalharam na NASA e foram importantes na
corrida espacial para a Lua.
78
LÍNGUAS E LITERATURAS
LITERATURA NEGRA
NA ESCOLA A PARTIR
DE BELL HOOKS:
MEU CABELO DE RAINHA
AULAS: 3
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Cartolina; Espelho.
79
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
II. Logo após a realização da leitura, converse com as crianças sobre a narrativa
da história. Estimule-as a pensar e falar sobre nossas diferenças e a necessidade
de as respeitarmos, reforçando os bons sentimentos em relação ao cabelo.
III. Peça que as crianças façam desenhos livres de seus cabelos para, em segui-
da, exibi-los em um mural.
AULA 2
II. Dando continuidade, peça para as crianças completarem as frases abaixo, que
foram inspiradas no texto e que serão entregues a elas escritas em tiras de papel:
III. Finalize a atividade reforçando para as crianças que todos têm diferenças e
que devemos respeitar as características das pessoas (crianças e adultos) com
as quais convivemos.
80
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 3
I. Apresentar o vídeo
Meu crespo é de rainha
III. Após essa atividade, o professor deverá entregar uma folha impressa com
uma figura na qual cada criança desenhará suas características: cor dos olhos,
cor da pele, características dos cabelos etc. Após essa atividade, as crianças
devem compartilhar seus desenhos, explicando suas características.
IV. Finalizar a aula produzindo um mural com todos os desenhos, falando nova-
mente sobre as diferenças culturais etc.
81
LÍNGUAS E LITERATURAS
ANCESTRALIDADES
NO BRASIL:
HERANÇAS AFRO-INDÍGENAS NA
LITERATURA CONTEMPORÂNEA
AULAS: 3
OBJETIVOS:
Apresentar textos literários que abordem temas sobre as ancestralidades afro-
brasileiras e indígenas para promover a educação das relações étnico-raciais;
MATERIAIS E RECURSOS:
AULA 1
II. Após esta primeira etapa, são exibidas fotos de personalidades brasileiras,
sem identificação, para que os participantes as reconheçam. As figuras apresen-
tadas incluem Eliane Potiguara, Ailton Krenak, Sonia Guajajara, Raoni Metuktire,
Sueli Carneiro, Milton Santos, Abdias do Nascimento e Conceição Evaristo. Após
este exercício de reconhecimento, uma breve biografia de cada personalidade é
compartilhada, destacando suas contribuições significativas para a defesa dos
direitos étnico-raciais no Brasil.
III. Em seguida, é proposta uma atividade baseada na leitura dos livros Heroínas
negras brasileiras em 15 cordéis, de Jarid Arraes, e Eu sou macuxi e outras histó-
rias, de Julie Dorrico. Os participantes recebem uma folha de papel com instru-
ções para analisar os textos, focando na identificação das vozes ancestrais e seus
impactos no tempo presente.
IV. A aula é concluída com uma reflexão sobre uma frase de Lélia Gonzalez, que
pode ser escolhida pelo formador. Assim, para finalizar, organiza-se uma roda de
conversa na qual os participantes compartilham suas ideias e reflexões sobre as
atividades realizadas, considerando o contexto do cotidiano escolar.
AULA 2
AULA 3
05
EIXO
Descobrindo diferenças
(Re)building Identities
86
EXPERIÊNCIAS PLURAIS: IDENTIDADE E DIFERENÇA
DIVERSIDADES
ÉTNICO-RACIAIS:
CONHECIMENTO EM PROL DA
EQUIDADE E INCLUSÃO
AULAS: 6
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
AULA 1
ENQUETE
AULA 2
VÍDEO
AULAS 3 E 4
TEXTO
- TELLES, Edward Eric. Race in Another America: The Significance of Skin Color in Brazil.
New Jersey: Princeton University Press, 2004. p. 16. Tradução nossa.
III. Pergunte aos alunos o que eles entendem pela expressão “política de ação
afirmativa”. Explique que políticas ou programas de ação afirmativa privilegiam
um grupo étnico-racial, ou às vezes um gênero, com dois objetivos principais:
compensar efeitos de séculos de injustiça social e aumentar a diversidade em
uma população de estudantes ou trabalhadores.
AULAS 5 E 6
AVALIAÇÃO
II. Poderão ser propostas diferentes atividades para cada turma, através de sor-
teio de tipo de produção, podendo ser definidas como criação de vídeo, peças
publicitárias, ou outras formas de expressão como música ou encenação.
DESCOBRINDO
DIFERENÇAS
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Carolina Beatriz Lessa Monteiro (professora no município do Rio de Janeiro - RJ)
Karina da Paz Pimenta (professora no município de São Paulo - SP)
Vinícius Mena Barreto (professor no município de Campo Grande - MS)
AULAS: 4
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Caixa de som.
91
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULA 1
II. Pesquisa guiada sobre a arte e a cultura do povo Guarani Kaiowá, ressaltando
suas produções artísticas (pintura, criação de instrumentos e ferramentas) e
danças.
III. Registro dessas manifestações culturais para embasar as vivências nas pró-
ximas aulas. (Registro de preferência em papel para facilitar o acesso às informações).
AULA 2
AULA 3
I. Exibir um vídeo que apresente a Dan-
ça Guachire, seus passos, coreografias,
instrumentos musicais e cantos.
AULA 4
VI. A avaliação deve ser contínua, observando o processo vivenciado pelo estu-
dante em todas as aulas. A apresentação pode ser avaliada perante o nível de
criatividade e autonomia, valorizando a autoria e aprendizagem individual, mes-
mo nas criações em grupo.
93
EXPERIÊNCIAS PLURAIS: IDENTIDADE E DIFERENÇA
EXPLORANDO
VOZES E HISTÓRIAS:
PESQUISA SOBRE MULHERES NEGRAS
E INDÍGENAS NA SOCIEDADE
AULAS: 4
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Notebook ou celular com acesso à internet ou sala de informática da
escola;
Data show;
Livros, revistas, cadernos e canetas;
AULA 1
II. Feito o sorteio, os estudantes farão uma pesquisa na internet sobre a persona-
lidade que sortearam. Na pesquisa, os estudantes deverão considerar questões
como:
IV. Será sugerido que os estudantes escrevam um poema, um pequeno texto livre
ou realizem um desenho inspirado na pessoa sobre a qual pesquisaram.
AULA 2
I. Para iniciar a discussão sobre a questão racial no Brasil, serão assisti-
dos com os estudantes os vídeos:
II. Em seguida, será feita uma leitura individual silenciosa e, posteriormente, co-
letiva do artigo:
III. Após a exibição dos vídeos e a leitura do texto, os estudantes serão incentiva-
dos a uma roda de troca de experiência e conhecimentos.
IV. Questões para debate: sobre o que falam os filmes/texto? Qual é a men-
sagem principal? O que vocês acharam do conteúdo dos filmes/texto? O que
significa dizer que a discriminação é institucional e estrutural? Quais são os
efeitos da discriminação institucional e estrutural? Pensando no Brasil, quais
grupos vocês acham que sofrem com discriminação estrutural? Consideran-
do diferentes cenários, como se manifestam as discriminações? Quais são os
efeitos dessas manifestações? O que pode ser feito para diminuir esses efeitos,
considerando diversos atores: governos, indivíduos, sociedade etc.
AULA 3
I. Para iniciar a discussão, será realizada com os estudantes uma atividade intro-
dutória chamada “dinâmica da lista”. Peça para que, em uma folha de caderno
enumerada de 1 a 10, todos escrevam o primeiro nome de personalidade do gê-
nero feminino que vem às suas mentes quando escutam as seguintes palavras:
artista, cientista, esportista, livros, música, política, religião, revolução, teatro e
televisão.
II. Após os estudantes escreverem suas listas de personalidades, oriente para
que risquem da lista todas as mulheres brancas.
III. Em seguida, a classe será instigada a refletir sobre a lista que produziram,
observando se existe alguma mulher negra.
AULA 4
III. Montagem da exposição, seja individual, por mulher escolhida como perso-
nalidade, ou coletiva, em formato de um cartaz, com todas as selecionadas pela
turma.
AVALIAÇÃO FINAL
(RE)BUILDING
IDENTITIES
TRABALHO DESENVOLVIDO POR:
Ana Paula Araújo Moraes (professora no município de São José - SC)
AULAS: 5
OBJETIVOS:
MATERIAIS E RECURSOS:
Caderno;
Lápis e borracha;
Lápis de cor;
Cola;
AULA 1
I. Comece falando para as crianças que eles irão assistir a dois vídeos sobre os
quais comentarão em seguida.
IV. Após a discussão introduza a pergunta “What do you look like?” - faça o seu
próprio exemplo, focando estritamente nas características que queremos abordar
na aula. Por exemplo: My Name is Ana Paula, my skin color is light brown, my eyes
are dark brown, my hair is black and straight, my ascendants are indigenous from
Tembé People in Pará.
V. Nesta aula, a discussão será voltada para um vocabulário baseado nas caracte-
rísticas físicas deles. Mostre os diferentes tons de pele existentes e, para ilustrar,
se tiver lápis com cores que possam representar estes tons, use-os. Pegue os tons
escuros, marrons, bege, entre outros. Pergunte qual cor a criança identifica como
sendo a cor de sua pele. Nesse momento, será possível perceber quais crianças
se reconhecem ou não quanto à sua cor. Caso elas não consigam identificar, sozi-
nhas, os seus próprios tons, faça a intervenção e tente mostrar qual é a sua tonali-
dade correspondente. Apresente imagens de diferentes tipos de cabelos (straight,
wavy, curly e coily) e estimule as crianças a relacioná-los com os seus.
VI. Neste momento, os alunos podem começar a escrever no caderno sobre suas
características em inglês. Guarde estes registros, pois nas aulas 4 e 5 eles serão
usados em atividade.
>>
100
ROTEIRO DE ATIVIDADES
VIII. Para casa: peça para os alunos fazerem uma pesquisa com sua
família baseados na seguinte pergunta: Who are my ascendants?
AULA 2
I. Faça uma breve discussão com as crianças sobre os seus ascendentes. Este é
o momento para corrigir termos pejorativos, como: índio (indígena), mulato/a (ne-
gro/a), escravo/a (escravizado/a), tribo (aldeia ou comunidade indígena), cabelo
pixaim/duro/ruim (cabelo crespo), etc.
II. Após esse momento inicial, a pergunta norteadora é “What is racism for you?”.
Sugiro que você faça um brainstorm no quadro e anote todas as falas das crian-
ças. O momento mais importante será escutá-las, e isso levará algum tempo. Se
necessário, faça intervenções e tire as dúvidas que surgirem. Importante também
elucidar que racismo é crime, conforme a Lei 7.716/89, que pune todo tipo de dis-
criminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, etnia ou procedência
nacional.
III. Dê exemplos de como o racismo pode se manifestar na escola e como agir
caso um episódio de racismo aconteça com eles ou com outro aluno. Na sequên-
cia, mostre algumas matérias que relatam histórias de crianças que sofreram ra-
cismo na escola, perguntando a opinião deles sobre os casos e o que eles fariam:
IV. Ao final da aula, bater foto dos rostos dos alunos. Essas fotos
precisarão ser impressas e cortadas pela metade (sentido vertical).
Elas serão usadas nas aulas 4 e 5.
AULA 3
I. Nesta aula, vamos falar sobre movimentos negros e indígenas no Brasil e EUA,
mostrando a importancia histórica de cada um e fazendo uma conexão entre eles.
Veja alguns exemplos:
II. Como observação final da aula, sugere-se que o docente faça uma breve ex-
plicação sobre o negro/preto/pardo no Brasil, isto é, a somatória entre pretos e
pardos que, juntos, formam o grupo negro. Vale explicar que no IBGE aparecem
os termos “preto” e “pardo”, mas, por reinvindicação do Movimento Negro, para
enfrentar desigualdades sociais e facilitar a aprovação de ações afirmativas, es-
sas duas cores foram unidas sob o termo “negro”, já que os pretos são só 10% e
os pardos 45% da população brasileira.
102
ROTEIRO DE ATIVIDADES
AULAS 4 E 5
Entregue uma folha sulfite e peça para que as crianças colem a metade da
foto impressa nela.
Agora, cada um irá completar a metade faltante: peça para as crianças obser-
varem seus próprios traços, cor, cabelo, boca, olhos. Essa atividade também
trabalha o senso de simetria. Elas precisam colorir a outra metade sendo o
mais fiel possível com a foto.
Após finalizar a parte artística, pegar o registro do caderno sobre suas carac-
terísticas em inglês, reescrevê-las abaixo ou acima do autorretrato.
Peça para que elas apresentem o autorretrato à turma, lendo suas descri-
ções na segunda língua; isso irá encorajá-las à apresentação em público,
além de trabalhar o respeito à produção dos colegas.
BIBLIOGRAFIA
ARROYO, Miguel Gonzalez. Currículo, BRASIL-MINC/FUNDAÇÃO CULTURAL
território em disputa. Petrópolis: Vo- PALMARES. Conferência Mundial de
zes, 2011. combate ao racismo, discriminação
racial, xenofobia e intolerância corre-
BENTO, Cida. O pacto da branquitu-
lata. Declaração e programa de ação.
de. São Paulo: Companhia das Letras,
Brasília: Ministério da Cultura/Fundação
2022.
Cultural Palmares, 2001.
______. Psicologia social do racismo:
CLASTRES, Pierre. A Sociedade Contra
estudos sobre branquitude e branque-
o Estado: pesquisas de antropologia
amento no Brasil. Petrópolis: Vozes,
política. São Paulo: Editora Cosac Nai-
2014.
fy, 2003.
BRASIL. Base Nacional Comum Curri-
CUTI. Literatura Negro-Brasileira. São
cular. Brasília: MEC, 2018.
Paulo: Selo Negro, 2010.
______. Lei 11.645/2008. Brasília: MEC,
DALCASTAGNÈ, Regina. A personagem
2008.
do romance brasileiro contemporâneo:
______. Lei 10.639/2003. Brasília: MEC, 1990-2004. Estudos de Literatura Bra-
2003. sileira Contemporânea, Brasília, n. 26,
jul.-dez. 2005, p. 13-71.
______. Leis de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Brasília: MEC, DAVIS, Angela. Mulheres, raça e clas-
1996. se. Tradução de Heci Regina Candiani.
São Paulo: Boitempo, 2016.
BRASIL-MEC/SECAD. Orientações e
ações para Educação das Relações DUARTE, Eduardo de Assis. Por um
Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. conceito de literatura afro-brasileira.
Terceira Margem, Rio de Janeiro, v. 14,
BRASIL-MEC/SECADI. Plano Nacional
n. 23, 2017, p. 113-138.
de Implementação das Diretrizes Cur-
riculares Nacionais para a Educação FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras
das Relações Étnico-Raciais e para Brancas. Tradução de Renato da Silvei-
ensino de História e Cultura Afro-bra- ra. Salvador: EdUFBA, 2008.
sileira e Africana. Brasília: MEC/SECA-
______. Os condenados da terra. Rio
DI, 2013.
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961.
BRASIL-MEC/SEPPIR. Contribuições
FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado
para Implementação da Lei 10.639/
de si como prática da liberdade. In:
2003. Brasília: MEC/SEPPIR, 2008.
Ditos & Escritos V – Ética, Sexualidade,
______. Diretrizes Curriculares Nacio- Política. Rio de Janeiro: Forense Univer-
nais para a Educação das Relações Ét- sitária, 2004.
nico-Raciais e para o Ensino de Histó-
GOMES, Nilma Lino. O movimento ne-
ria e Cultura Afro-brasileira e Africana.
gro educador: saberes construídos nas
Brasília: MEC, 2004.
lutas por emancipação. Petrópolis: Edi-
tora Vozes, 2017.
105
BIBLIOGRAFIA