Manual Do Comissario de Voo

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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO

(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

FOP

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-1


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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MCmsV-1-2 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
NOTIFICAÇÃO DE REVISÃO

DATA: 13/05/2013
PARA: USUÁRIOS DO MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
DE: Thiago Gomes Coimbra - Publicações Corporativas
ASSUNTO: SUMÁRIO DE MODIFICAÇÕES
MANUAL: MCmsV REVISADO EM: 13/05/13 REVISÃO NO.: 04
CÓDIGO: M-OPS-003

REVISADO:

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Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Roberto Oliveira Alexandre Pupe Roberto Oliveira


Flight Standards Gerente de Comissários Flight Standards

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-I


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CAPA

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MCmsV-0-II Revisão: 04 13/05/2013


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OS VALORES DA AZUL

O nosso sistema de valores é a base do nosso processo de tomada de


decisão em todos os níveis da Empresa e a fundação para o nosso futuro.
Eles ajudam a guiar nossa organização. Valores não mudam de ano para
ano, eles são constantes e atuam como uma bússola nos orientando
sempre na direção correta.

Os Valores da Azul são:

• Segurança 
“Respeite a vida em todas as ações.“

• Consideração
“Trate a todos como gostariam de ser tratados.”

• Integridade 
“Honre sua palavra e aja de forma ética.”

• Paixão 
“Use a paixão pelo que faz para servir as pessoas.”

• Inovação 
“Inove em tudo o que fizer e busque renovar-se sempre.”

• Excelência 
“Faça o melhor para obter resultados excepcionais.”

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-III


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PREÂMBULO

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A informa o objetivo geral do Manual


de Comissários de Voo, estabelece o público alvo para o qual o presente
manual se aplica, define as responsabilidades dos setores envolvidos na
atuação do Comissários de Voo, de forma a assegurar que os
procedimentos sejam adotados de acordo com a regulamentação de
aviação civil aplicável, a fim de que cada Comissário de Voo seja
adequadamente treinado e qualificado para o desempenho de suas
atividades profissionais.

TERMO DE COMPROMETIMENTO

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., representada pelo Diretor de


Operações de Voo, compromete-se em garantir que nenhuma pessoa
poderá desempenhar as funções de Comissário de Voo, a menos que
tenha completado, com aproveitamento, o treinamento requerido para o
exercício da função, descrito no Programa de Treinamento de
Operações, e que adote os procedimentos descritos nesse Manual de
Comissários de Voo elaborado de acordo com as normas e a legislação
vigentes.

Barueri, 13 de Maio de 2013

Local e Data Ivan Carvalho

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-V


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CONTROLE DE REVISÕES

Mantenha esta folha de revisões no manual. Ao receber as revisões,


insira as páginas revisadas neste manual e preencha o n° da revisão,
data da revisão, data da inserção e o nome do responsável pela inserção.

Nº DE DATA DE DATA DE INSERIDO


REVISÃO REVISÃO INSERÇÃO POR
00 01/07/2008
01 28/10/2009
02 23/09/2010 23/09/2010 Thiago Coimbra
03 10/08/2011 10/08/2011 Thiago Coimbra
04 13/05/2013 13/05/2013 Thiago Coimbra

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-VII


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CONTROLE DE REVISÕES TEMPORÁRIAS EFETIVAS

Data da
Nº da RT Assunto Inserida por
Emissão

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-IX


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MCmsV-0-X Revisão: 04 13/05/2013


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DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
RBAC CAPÍTULO SEÇÃO PÁGINA
121.015 2 AT.1 MCmsV-2-109
MGO entrega
121.133 MGO 0 a ANAC dos
manuais
121.135 (a)(1)(i) 7 F MCmsV-7-19
121.135 (a)(1)(ii) 7 L.2 MCmsV-7-29
MCmsV-6-4
121.135 (a)(1)(iii) 6 B.1.1 / C.1.1
MCmsV-6-121
121.135 (a)(2)(3)(4) LEP
121.135 (b)(10) 2 T. MCmsV-2-54
121.135(b)(11) 2 N. MCmsV-2-36
121.135 (b)(12) 8 D. MCmsV-8-6
121.135 (b)(12) 2 AB. MCmsV-2-69
121.135 (b)(14) 2 AR. MCmsV-2-106
121.135 (b)(18) 2 AL. MCmsV-2-93
121.137 1 A. MCmsV-1-3
121.139 N/A
121.291 3 M. MCmsV-3-48
121.308 2 U. MCmsV-2-55
121.308 2 AC.7 MCmsV-2-76
121.308 6 B.3.6.2 MCmsV-6-95
121.309 (a)(b) 6 B.6.1 MCmsV-6-114
121.309 (a)(b) 6 C.6.1 MCmsV-6-189
121.309 (a)(b) 3 I. MCmsV-3-31

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XI


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RBAC CAPÍTULO SEÇÃO PÁGINA


121.309 (a)(b) 3 M. MCmsV-3-48
121.309/310 2 N. MCmsV-2-36
121.311 (b)(c) 2 AR. MCmsV-2-106
121.311 (e) 2 U. MCmsV-2-55
121.311 (h) 2 U. MCmsV-2-55
121.311 (i) 2 N.2 MCmsV-2-37
121.317 (a) 2 AW. MCmsV-2-143
121.317(e)(f)(g)(h) 2 Y. MCmsV-2-65
121.333(d)(e) 3 E. MCmsV-3-5
121.333 (f) 2 T. MCmsV-2-54
121.333 (f) 3 E. MCmsV-3-5
121.391 (a)(b)(c)(d)(g) 2 H. MCmsV-2-26
121.391(e) 2 Z. MCmsV-2-67
121.391(e) 3 M. MCmsV-3-48
121.391 (i) 2 H. MCmsV-2-26
121.391 (h) 2 J. MCmsV-2-29
121.397 (a) 3 M. MCmsV-3-48
121.397Emerg. 01 3 K. MCmsV-3-39
121.397Emerg. 02 3 L. MCmsV-3-47
121.397Emerg. 03 6 B.3.2.2. MCmsV-6-68
121.397Emerg. 03 6 B.3.6.2. MCmsV-6-95
121.397Emerg. 04 3 H. MCmsV-3-19
121.397Emerg. 05 6 B.1.2. MCmsV-6-28
121.397Emerg. 05 6 C.1.3 MCmsV-6-134

MCmsV-0-XII Revisão: 04 13/05/2013


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RBAC CAPÍTULO SEÇÃO PÁGINA


121.417 (b)(3)(v) 3 G.3. MCmsV-3-16
121.417 (b)(3)(v) 3 G.1. MCmsV-3-12
121.421 (a)(1)(ii) 3 G.2. MCmsV-3-14
121.433a 2 AU. MCmsV-2-110
121.542 2 AB MCmsV-2-69
121.547 8 D.1. MCmsV-8-8
121.549 2 N.3. MCmsV-2-38
121.563 2 C.3. MCmsV-2-13
121.571(a)/(c) 2 T. MCmsV-2-54
121.571(a)/(c) 2 AW. MCmsV-2-143
121.571 (a)(1) 2 AS. MCmsV-2-109
121.571 (a)(1) 2 AW MCmsV-2-143
121.571 (a)(2) 2 Y. MCmsV-2-65
121.571 (a)(3) 2 AO. MCmsV-2-96
121.571 (b) 2 AW.1.4 MCmsV-2-144
121.571 (b) 2 N.18 MCmsV-2-48
121.573 (a)/(b) 2 AW MCmsV-2-143
121.575 2 AT. MCmsV-2-109
121.576 2 U. MCmsV-2-55
121.577(a) 2 U. MCmsV-2-55
121.577(b) 2 U. MCmsV-2-55
121.577(c) 2 U. MCmsV-2-55
121.577(d) 2 U. MCmsV-2-55
121.577(e) 2 E. MCmsV-2-15

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XIII


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RBAC CAPÍTULO SEÇÃO PÁGINA


121.585 2 V. MCmsV-2-57
121.586 (a)/(b) 2 V. MCmsV-2-57
121.587 2 AO. MCmsV-2-96
121.589 (a) 2 AC.1 MCmsV-2-70
121.589 (b) 2 W. MCmsV-2-57
121.589 (c) 2 W. MCmsV-2-57
121.589 (d) 2 W. MCmsV-2-57
121.589 (e) 8 E. MCmsV-8-9
121.590a 2 AV.7 MCmsV-2-135
121.Apêndice A(a) 4 B.4.2. MCmsV-4-36
121.Apêndice A(b) 4 B.5 MCmsV-4-18
RBHA 91.021 2 X. MCmsV-2-63
RBHA 91.519 2 T. MCmsV-2-54
IAC3136/2.2.14 1 Declaração de MCmsV-0-XI
Conformidade

MCmsV-0-XIV Revisão: 04 13/05/2013


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1 Revisão: 04 13/05/2013 XX Revisão: 04 13/05/2013

2 Revisão: 04 13/05/2013 XXI Revisão: 04 13/05/2013

I Revisão: 04 13/05/2013 XXII Revisão: 04 13/05/2013

II Revisão: 04 13/05/2013 XXIII Revisão: 04 13/05/2013

III Revisão: 04 13/05/2013 XXIV Revisão: 04 13/05/2013

IV Revisão: 04 13/05/2013 XXV Revisão: 04 13/05/2013

V Revisão: 04 13/05/2013 XXVI Revisão: 04 13/05/2013

VI Revisão: 04 13/05/2013 XXVII Revisão: 04 13/05/2013

VII Revisão: 04 13/05/2013 XXVIII Revisão: 04 13/05/2013

VIII Revisão: 04 13/05/2013 XXIX Revisão: 04 13/05/2013

IX Revisão: 04 13/05/2013 XXX Revisão: 04 13/05/2013

X Revisão: 04 13/05/2013 XXXI Revisão: 04 13/05/2013

XI Revisão: 04 13/05/2013 XXXII Revisão: 04 13/05/2013

XII Revisão: 04 13/05/2013 XXXIII Revisão: 04 13/05/2013

XIII Revisão: 04 13/05/2013 XXXIV Revisão: 04 13/05/2013

XIV Revisão: 04 13/05/2013


CAPÍTULO 1
XV Revisão: 04 13/05/2013
Página Revisão Data
XVI Revisão: 04 13/05/2013
1 Revisão: 04 13/05/2013
XVII Revisão: 04 13/05/2013
2 Revisão: 04 13/05/2013
XVIII Revisão: 04 13/05/2013
3 Revisão: 04 13/05/2013
XIX Revisão: 04 13/05/2013

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XV


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4 Revisão: 04 13/05/2013 25 Revisão: 04 13/05/2013

5 Revisão: 04 13/05/2013 26 Revisão: 04 13/05/2013

6 Revisão: 04 13/05/2013 27 Revisão: 04 13/05/2013

7 Revisão: 04 13/05/2013 28 Revisão: 04 13/05/2013

8 Revisão: 04 13/05/2013 29 Revisão: 04 13/05/2013

9 Revisão: 04 13/05/2013 30 Revisão: 04 13/05/2013

10 Revisão: 04 13/05/2013
CAPÍTULO 2
11 Revisão: 04 13/05/2013
Página Revisão Data
12 Revisão: 04 13/05/2013
1 Revisão: 04 13/05/2013
13 Revisão: 04 13/05/2013
2 Revisão: 04 13/05/2013
14 Revisão: 04 13/05/2013
3 Revisão: 04 13/05/2013
15 Revisão: 04 13/05/2013
4 Revisão: 04 13/05/2013
16 Revisão: 04 13/05/2013
5 Revisão: 04 13/05/2013
17 Revisão: 04 13/05/2013
6 Revisão: 04 13/05/2013
18 Revisão: 04 13/05/2013
7 Revisão: 04 13/05/2013
19 Revisão: 04 13/05/2013
8 Revisão: 04 13/05/2013
20 Revisão: 04 13/05/2013
9 Revisão: 04 13/05/2013
21 Revisão: 04 13/05/2013
10 Revisão: 04 13/05/2013
22 Revisão: 04 13/05/2013
11 Revisão: 04 13/05/2013
23 Revisão: 04 13/05/2013
12 Revisão: 04 13/05/2013
24 Revisão: 04 13/05/2013

MCmsV-0-XVI Revisão: 04 13/05/2013


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13 Revisão: 04 13/05/2013 34 Revisão: 04 13/05/2013

14 Revisão: 04 13/05/2013 35 Revisão: 04 13/05/2013

15 Revisão: 04 13/05/2013 36 Revisão: 04 13/05/2013

16 Revisão: 04 13/05/2013 37 Revisão: 04 13/05/2013

17 Revisão: 04 13/05/2013 38 Revisão: 04 13/05/2013

18 Revisão: 04 13/05/2013 39 Revisão: 04 13/05/2013

19 Revisão: 04 13/05/2013 40 Revisão: 04 13/05/2013

20 Revisão: 04 13/05/2013 41 Revisão: 04 13/05/2013

21 Revisão: 04 13/05/2013 42 Revisão: 04 13/05/2013

22 Revisão: 04 13/05/2013 43 Revisão: 04 13/05/2013

23 Revisão: 04 13/05/2013 44 Revisão: 04 13/05/2013

24 Revisão: 04 13/05/2013 45 Revisão: 04 13/05/2013

25 Revisão: 04 13/05/2013 46 Revisão: 04 13/05/2013

26 Revisão: 04 13/05/2013 47 Revisão: 04 13/05/2013

27 Revisão: 04 13/05/2013 48 Revisão: 04 13/05/2013

28 Revisão: 04 13/05/2013 49 Revisão: 04 13/05/2013

29 Revisão: 04 13/05/2013 50 Revisão: 04 13/05/2013

30 Revisão: 04 13/05/2013 51 Revisão: 04 13/05/2013

31 Revisão: 04 13/05/2013 52 Revisão: 04 13/05/2013

32 Revisão: 04 13/05/2013 53 Revisão: 04 13/05/2013

33 Revisão: 04 13/05/2013 54 Revisão: 04 13/05/2013

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XVII


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55 Revisão: 04 13/05/2013 76 Revisão: 04 13/05/2013

56 Revisão: 04 13/05/2013 77 Revisão: 04 13/05/2013

57 Revisão: 04 13/05/2013 78 Revisão: 04 13/05/2013

58 Revisão: 04 13/05/2013 79 Revisão: 04 13/05/2013

59 Revisão: 04 13/05/2013 80 Revisão: 04 13/05/2013

60 Revisão: 04 13/05/2013 81 Revisão: 04 13/05/2013

61 Revisão: 04 13/05/2013 82 Revisão: 04 13/05/2013

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CAPÍTULO 7
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13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XXXI


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19 Revisão: 04 13/05/2013
CAPÍTULO 9
20 Revisão: 04 13/05/2013
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CAPÍTULO 10
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ÍNDICE

CAPÍTULO
Apresentação .......................................................................1
Procedimentos Operacionais .............................................2
Procedimentos de Emergência...........................................3
Primeiros Socorros..............................................................4
Sobrevivência.......................................................................5
Frota ......................................................................................6
Serviço de Bordo .................................................................7
Regulamentos Aeronáuticos ..............................................8
Formulários ..........................................................................9
Boletins E Revisões Temporárias ....................................10

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-0-XXXIII


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CAPÍTULO 1: APRESENTAÇÃO

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................1-3
B. FINALIDADE DO MANUAL ...........................................................................................1-4
C. ABREVIATURAS E SIGLAS..........................................................................................1-4
D. BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................................1-7
E. ORGANOGRAMA ........................................................................................................1-12
F. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO EXAMINADOR CREDENCIADO ............................1-13
F.1. Restrição de Avaliação ........................................................................................1-13
G. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO INSTRUTOR DE VOO ............................................1-13
G.1. Preenchimento da Ficha de Instrução em Voo ...................................................1-14
G.2. Teor do treinamento em rota para Comissários de voo ......................................1-14
H. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO COMISSÁRIO LÍDER .............................................1-14
I. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO COMISSÁRIO DE VOO............................................1-15
J. PLANO DE CARREIRA PARA COMISSÁRIOS DE VOO ...........................................1-16
J.1. Senioridade ..........................................................................................................1-18
J.2. Processo de Seleção e Desenvolvimento de Comissário Líder...........................1-19
J.2.1. Pré-requisitos ..............................................................................................1-19
J.2.2. Processo Seletivo: ......................................................................................1-20
J.2.3. Curso de formação .....................................................................................1-21
J.2.4. Reprovação no processo seletivo ...............................................................1-21
J.2.5. Descredenciamento ....................................................................................1-21
J.3. Processo de Seleção e Desenvolvimento de Instrutor de Voo - Comissário .......1-21
J.3.1. Descrição de competências básicas...........................................................1-21
J.3.2. Atividades desenvolvidas pelo Instrutor de Voo - Comissário ....................1-22
J.3.3. Pré-requisitos ..............................................................................................1-22
J.3.4. Processo seletivo ........................................................................................1-23
J.3.5. Curso Treinamento Inicial para Instrutor e/ou Examinador Credenciado -
Comissário1-24
J.3.6. Descredenciamento de Instrutor de Voo - Comissário ...............................1-24
J.4. Processo de seleção e desenvolvimento de Examinador Credenciado - Comissário
1-25
J.4.1. Descrição de competências básicas...........................................................1-25
J.4.2. Atividades desenvolvidas pelo Examinador Credenciado - Comissário .....1-25
J.4.3. Pré-requisitos ..............................................................................................1-26
J.4.4. Processo seletivo ........................................................................................1-27
J.4.5. Curso Treinamento Inicial para Instrutor e/ou Examinador Credenciado -
Comissário1-28
J.4.6. Descredenciamento de Examinador Credenciado - Comissário ................1-28

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-1


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CAPÍTULO 1: APRESENTAÇÃO

A. INTRODUÇÃO

O Manual de Comissários de Voo (MCmsV) é uma ferramenta utilizada


pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras para descrever de maneira objetiva e
fácil todas as informações, normas, regulamentos e procedimentos em
vigor e para apoiar os Comissários no desempenho diário de sua
atividade.

O MCmsV é propriedade da Azul Linhas Aéreas Brasileiras e não pode


ser reproduzido sem expressa autorização do Diretor de Operações de
Voo.

O Comissário de Voo é responsável por fazer uso da mais recente versão


do Manual de Comissários de Voo [RBAC 121.137(b)] que pode ser
obtida “on line” a partir da intranet da Azul.

Quando necessitar, no exercício de suas funções, o Tripulante deve fazer


uso do exemplar que estará sempre atualizado na Cabine de Clientes.

O pronome “ele”, utilizado genericamente em todo o manual, refere-se


aos Comissários, e deverá ser interpretado como dirigido a ambos os
gêneros masculino e feminino, indiscriminadamente. Vale ressaltar a
importância de que tanto mulheres como homens tenham igual status
(reconhecimento) e oportunidades em todas as atividades.

Fotos, vídeos, sons e recursos de comunicação foram inseridos com o


único objetivo de tornar a informação mais clara. Esses meios têm
conteúdo meramente exemplificativo, como método de inovação na
busca de alcançar total adesão do Grupo de Comissários de Voo aos
Padrões da Azul.

O MCmsV da Azul foi confeccionado na língua portuguesa. Ao longo do


texto do MCmsV, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. será mencionada
como simplesmente “Azul”.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-3


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B. FINALIDADE DO MANUAL

O Manual de Comissários de Voo deriva do Manual Geral de Operações


(MGO) e tem por finalidade estabelecer, em conjunto com as demais
publicações em vigor, os procedimentos, deveres e responsabilidades
dos Comissários de Voo.

O conteúdo desta publicação inclui ideias e materiais de propriedade da


Azul, e deve ser utilizado exclusivamente, por TRIPulantes, prepostos ou
terceiros por ela autorizados. Esta publicação não poderá ser utilizada por
pessoas que não estejam diretamente ligadas à atividade a ela
relacionada, não cabendo à Azul nem aos autores desta publicação,
qualquer responsabilidade pela utilização ou pelas consequências de sua
utilização, por terceiros não autorizados ou credenciados pela Azul.

C. ABREVIATURAS E SIGLAS

AAR Assessoria de Avaliação de Risco


ADDOCS Biblioteca Digital da Azul (AD)
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
APU Auxiliary Power Unit
ASU Attendant Service Unit
ASV Agente de Segurança de Voo
CB Circuit Breaker
CBA Código Brasileiro de Aeronáutica
CBR Crew Briefing Report
CHETA Certificado de Homologação de Empresa de Transporte
Aéreo
CCF Certificado de Capacidade Física
CCO Centro de Controle Operacional
CFR Code of Federal Regulations

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CHT Certificado de Habilitação Técnica


CMA Certificado Médico Aeronáutico
COE Centro de Operações de Emergência
DGR Dangerous Goods Regulations
EASA European Aviation Safety Agency
EFB Electronic Flight Bag
ELT Emergency Locator Transmitter
EO Especificações Operativas
EPI Equipamento de Proteção Individual
FAA Federal Aviation Administration
FBW Fly By Wire
FOD Foreign Object Damage
FWD Forward
GPU Ground Power Unit
HUD Head Up Display
IAC Instrução de Aviação Civil
IATA International Air Transport Association
ICAO International Civil Aviation Organization
IOSA IATA Operational Safety Audit
IS Instrução Suplementar
INSPAC Inspetor de Aviação Civil
IROPS Irregularidades Operacionais
JAA Joint Aviation Authorities
LRBL Least Risk Bomb Location
LPU Low Pressure Unit
LSU Lavatory Service Unit
MAP Manual de Artigos Perigosos

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MCP Manual de Cargas Perigosas


MCmsV Manual de Comissários de Voo
MDT Manual Deploy Tool
MEL Minimum Equipment List
MGA Manual Geral de Aeroportos
MGE Manual Geral da Empresa
MGM Manual Geral de Manutenção
MGO Manual Geral de Operações
PA Passenger Address
PF Polícia Federal
PMSEA Plano Mestre de Segurança de Empresa Aérea
PPAA Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
PSEA Programa de Segurança da Empresa Aérea
PSOA Programa de Segurança do Operador Aéreo
PTO Programa de Treinamento Operacional
RAT Ram Air Turbine
RBAC Regulamento Brasileiro de Aviação Civil
RBHA Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
TLB Technical Logbook
TUC Tempo Útil de Consciência

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D. BIBLIOGRAFIA

• BRASIL. Lei Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986: Código Brasileiro de Aeronáutica.


Brasília: 1986. 75 p.
• _______.Lei Nº 7.183 de 07 de abril de 1984: Regulamentação Profissional do
Aeronauta. Brasília: 1984. 10 p.
• _______.Lei Nº 10.167 de 27 de dezembro de 2000: Restrições ao uso e à propaganda
de produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos
agrícolas. Brasília: 2000. 3 p.
• _______.Lei Nº 9.614, de 05 de marco de 1998: Altera a Lei nº 7.565 de 19 de
dezembro de 1986 (CBA), para incluir hipótese de destruição de aeronaves.
Brasília:1998. 2 p.
• _______.Lei de Segurança Nacional Nº. 7.170 de 14 de dezembro de 1983: Define os
crimes contra a Segurança Nacional e a ordem política e social, estabelecendo seu
processo e julgamento. Brasília: 1983. 7 p.
• _______.Lei Nº 7.102 de 20 de junho de 1983: Dispõe sobre segurança para
estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento
das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências. Brasília: 1983. 7 p.
• _______.Lei Nº 9.883 de 07 de dezembro de 1999: Institui o Sistema Brasileiro de
Inteligência, cria a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, e dá outras providências.
Brasília: 1999. 4 p.
• _______.Decreto Nº 21.713 de 27 de agosto de 1946: Promulga a Convenção sobre
Aviação Civil Internacional, concluída em Chicago a 7 de dezembro de 1944 e firmado
pelo Brasil, em Washington, a 29 de maio de 1945. Brasília: 1946. 21 p.
• _______.Decreto Nº 66.520 de 30 de abril de 1970: Relativo à Convenção de Tóquio
de 1963 e promulga a Convenção relativa às infrações e a certos outros atos
cometidos a bordo de aeronaves. Brasília: 1970. 7 p.
• _______.Decreto Nº 70.201 de 24 de fevereiro de 1972: Relativo à Convenção de Haia
de 1970 e promulga a Conversão para a Repressão ao Apoderamento Ilícito de
Aeronaves. Brasília: 1972. 1 p.
• _______.Decreto Nº 72.383 de 20 de junho de 1973: Relativo à Convenção de
Montreal de 1971 e promulga a Convenção para a Repressão aos Atos ilícitos Contra a
Segurança da Aviação Civil. Brasília: 1973. 6 p.
• _______.Decreto Nº 2.611 de 02 de junho de 1998: Promulga o Protocolo para a
Repressão de Atos Ilícitos de Violência em Aeroportos que Prestem Serviços à
Aviação Civil Internacional, concluído em Montreal, em 24 de fevereiro de 1988.
Brasília: 1998. 4 p.
• _______.Decreto Nº 3.564 de 17 de agosto de 2000: Dispõe sobre a estrutura e o
funcionamento do Conselho de Aviação Civil - CONAC e dá outras providências.
Brasília: 2000. 3 p.
• _______.Decreto Nº 3.665 de 20 de novembro de 2000: Dá nova redação ao
Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105). Brasília: 2000. 59
p.
• _______.Decreto Nº 3.695 de 21 de dezembro de 2000: Cria o Subsistema de
Inteligência de Segurança Pública, no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência, e
dá outras providências. Brasília: 2000. 3 p.

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• _______.Decreto Nº 3.954 de 05 de outubro de 2001: Altera dispositivo do Decreto Nº


60.521, de 31 de março de 1967, que estabelece a Estrutura Básica da Organização
do Comando da Aeronáutica, e dá outras providências. Brasília: 2001. 2 p.
• _______.Decreto Nº 3.897 de 24 de agosto de 2001: Fixa diretrizes para o emprego
das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, e dá outras providências. Brasília:
2001. 3 p.
• _______.Decreto Nº 4.553 de 27 de dezembro de 2002: Dispõe sobre a salvaguarda
de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança
da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal, e dá outras
providências. Brasília: 2002. 14 p.
• _______.Decreto Nº 27.353 de 20 de outubro de 1949: Cria a Comissão de Estudos
Relativos à Navegação Aérea Internacional. Brasília: 1949. 2 p.
• _______.Decreto Nº 72.753 de 06 de setembro de 1973: Cria, no Ministério da
Aeronáutica, a Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil. Brasília: 1973. 3 p.
• _______.Decreto Nº 5.123 de 1º de julho de 2004: Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas
de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.
Brasília: 2004. 25 p.
• _______.Decreto Nº 4.021 de 19 de novembro de 2001: Promulga a Convenção sobre
a Marcação de Explosivos Plásticos para Fins de Detecção. Brasília: 2001. 8 p.
• _______.Decreto-Lei Nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940: Código Penal Brasileiro.
Brasília: 1940. 124 p.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 01: Definições, regras de redação e
unidades de medida para uso nos RBAC. Brasília: 2011. 22 p. Regulamento Brasileiro
de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 25: Requisitos de
aeronavegabilidade: aviões categoria transporte. Brasília: 2012. 228 p. Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 61: Licenças, habilitações e
certificados para pilotos. Brasília: 2012. 89 p. Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 67: Requisitos para concessão de
Certificados Médicos Aeronáuticos, para o credenciamento de médicos e clínicas e
para o convênio com entidades públicas. Brasília: 2011. 49 p. Regulamento Brasileiro
de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 108: Segurança da aviação civil
contra atos de interferência ilícita - Operador aéreo. Brasília: 2012. 30 p. Regulamento
Brasileiro de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 119: Certificação: operadores
regulares e não regulares. Brasília: 2010. 35 p. Regulamento Brasileiro de Aviação
Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 120: Programa de prevenção do
uso indevido de substâncias psicoativas na aviação civil. Brasília: 2011. 23 p.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 121: Requisitos operacionais:
operações domésticas, de bandeira e suplementares. Brasília: 2010. 312 p.
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBAC 175: Transporte de artigos
perigosos em aeronaves civis. Brasília: 2009. 29 p. Regulamento Brasileiro de Aviação
Civil.

MCmsV-1-8 Revisão: 04 13/05/2013


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• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBHA 43: Manutenção, manutenção


preventiva, modificações e reparos. Brasília: 2004. 24 p. Regulamento Brasileiro de
Homologação Aeronáutica.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. RBHA 63: Mecânico de vôo e comissário
de vôo. Brasília: 2006. 23 p. Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica.
• Agência Nacional de Aviação Civil. RBHA 91: Regras gerais de operação para
aeronaves civis. Brasília: 2003. 86 p. Regulamento Brasileiro de Homologação
Aeronáutica.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria N° 467/GM5 de 03 de junho de
1993: Dispõe sobre a execução de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo nos
aeroportos brasileiros. Brasília: 1993. 2 p.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria Nº 676/GC - 5 de 13 de
Novembro de 2000: Aprova as Condições Gerais de Transporte. Brasília: 2000. 18 p.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. Portaria N° 419-A/GM5 de 09 de junho de
1999: Aprova e estabelece instruções reguladoras para os procedimentos e condições
para elaboração dos planos destinados a garantir a segurança das operações com
carga aérea. Brasília: 1999. 8 p.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IS 119-001C: Processo de certificação de
empresa de transporte aéreo. Brasília: 2012. 70 p. Instrução Suplementar.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IS 120-002A: Orientações gerais para a
implantação dos programas de prevenção de uso indevido de substâncias psicoativas
na aviação civil. Brasília: 2012. 19 p. Instrução Suplementar.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IS 175-002A: Orientações para a
formação e treinamento de pessoal envolvido no transporte de artigos perigosos em
aeronaves civis. Brasília: 2011. 21 p. Instrução Suplementar.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IS 175-001B: Orientações para o
transporte de artigos perigosos em aeronaves civis. Brasília: 2011. 48 p. Instrução
Suplementar.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 001-1001A: Elaboração e controle de
publicações do DAC. Brasília: 2005. 48 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 013-1001: Programa de prevenção de
acidentes aeronáuticos. Brasília: 2003. 28 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 060-1002A: Treinamento em
gerenciamento de recursos de equipes (Corporate Resource Management - CRM).
Brasília: 2005. 47 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 118-1001: Processo de análise e
aprovação dos programas de treinamento de operações - RBHA 121 e RBHA 135.
Brasília: 2003. 28 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 119-1002: vôo de avaliação
operacional. Brasília: 2003. 31 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 119-1003: Certificado de
homologação de operador aéreo e especificações operativas. Brasília: 2003. 64 p.
Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 121-1001: Padrões mínimos para
estações de linha de empresas aéreas homologadas segundo o RBHA 121. Brasília:
2003. 18 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 121-1004: Recomendações para a
elaboração do sistema de manuais de operações - empresas de transporte aéreo
regidas pelo RBHA 121. Brasília: 2003. 55 p. Instrução de Aviação Civil.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-9


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• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 1401: Normas para autorização de


vôos internacionais charter de carga. Brasília: 1993. 12 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 1604: Normas para o transporte de
produtos controlados em aeronaves civis. Brasília: 1998. 20 p. Instrução de Aviação
Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 1606: Normas para o transporte de
cadáveres em aeronaves civis. Brasília: 2002. 11 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 2301: Transporte de animais e
produtos de origem animal por via aérea. Brasília: 1976. 3 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 2308: Procedimentos de segurança
em pátios e estacionamentos de aeroportos. Brasília: 1990. 17 p. Instrução de Aviação
Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3002: Procedimentos relativos à
realização de inspeção de rampa em aeronaves operando segundo os RBHA 121, 129
e 135. Brasília: 1998. 21 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3151: Diário de bordo. Brasília: 2002.
25 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3204: Autorização para movimentar
aeronaves em aeroportos. Brasília: 1975. 5 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3252: Registro de horas de vôo de
tripulantes. Brasília: 1997. 15 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3253: Expedição de comprovantes de
horas de vôo. Brasília: 1985. 6 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Agência Nacional de Aviação Civil. IAC 3535: Normas para a elaboração do
manual geral de operações (MGO) - empresas de transporte aéreo regidas pelo RBHA
135. Brasília: 2002. 24 p. Instrução de Aviação Civil.
• _______.Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ICA
100-11: Plano de vôo. Brasília: 2012. 27 p. Instrução do Comando da Aeronáutica.
• _______.Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ICA
100-12: Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo. Brasília: 2009. 283 p. Instrução do
Comando da Aeronáutica.
• _______.Polícia Federal. Instrução normativa Nº 8: Estabelece procedimentos para o
embarque em aeronave que efetua transporte público civil, de passageiro portando ou
transportando arma de fogo e dá outras providências. Brasília: 2002. 2 p. Instrução
Normativa.
• _______.Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 8: Aprova o Regulamento
Técnico para Fiscalização e Controle Sanitário em Aeroportos e Aeronaves. Brasília:
2003. 46 p. Resolução da Diretoria Colegiada.
• _______.Ministério da Agricultura. VIGIAGRO - Instrução normativa Nº 36: Aprova o
Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional do
Brasil. Brasília: 2006. 198 p. Instrução Normativa.
• USA. Federal Aviation Administration. CFR Part 121: Operating requirements:
domestic, flag, and supplemental operations. Washington: 2007. 410 p. Code of
Federal Regulation.
• _______.Federal Aviation Administration. CFR Part 129: Operations: Foreign air
carriers and foreign operators of U.S.-registered aircraft engaged in common carriage.
Washington: 2011. 46 p. Code of Federal Regulation.

MCmsV-1-10 Revisão: 04 13/05/2013


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• INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION. Dangerous Goods Regulations.


Montreal. 53rd ed. Canada, 2012.
• INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Annex 6 to the Convention on
International Civil Aviation: Operation of Aircraft. Montreal. 8th ed. Canada, 2001. 450
p.
• INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Annex 8 to the Convention on
International Civil Aviation: Airworthiness of Aircraft. Montreal. 9th ed. Canada, 2001.
74 p.
• INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Annex 13 to the Convention on
International Civil Aviation: Aircraft Accident and Incident Investigation. Montreal. 9th
ed. Canada, 2001. 62 p.
• INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Annex 17 to the Convention on
International Civil Aviation: Security. Montreal. 7th ed. Canada, 2002. 30 p.
• EMBRAER. FAM. Revisão 8. São José dos Campos, 2011. 354 p. Flight Attendant
Manual.
• ATR. CCOM. Revisão 01. Toulouse, 2012. 280 p. Cabin Crew Operating Manual.
• THYGERSON, Alton L. Primeiros Socorros, RCP e DEA. 6ª ed. Sudbury, 2012. 112 p.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-11


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ORGANOGRAMA DIRETORIA OPERAÇÕES
Fase

VICE-PRESIDENTE
TÉCNICO

MCmsV-1-12
OPERACIONAL

VICE-
PRESIDÊNCIA
DIRETOR DE
OPERAÇÕES

DIRETORIA
OPERAÇÕES
GERENTE GERAL
Chefia Pilotos

Pilotos
Chefia de
GER.GERAL
(MCmsV)

GER
Qualidade e GER GER
FLT STD Frota Eng Ops

GERÊNCIA

Revisão: 04
COORD COORD
COORD COORD COORD COORD COORD COORD CHEFE EQUIPTO CHEFE EQUIPTO COORD
Planejamento Planejamento
Chefia de Base Habilitação FLT STD E.JET FLT STD ATR FLT STD CMS IOSA E.JET ATR 500 e 600 Engenharia
Administrativo Operacional

COORDENAÇÃO
CÓDIGO: M-OPS-003

E. ORGANOGRAMA

ENGENHEIRO
Operações

ENGENHARIA
ANALISTA ANALISTA
CMS FLT STD
ANALISTA Regulação Planej Ops
Indicadores

ANALISTA

Figura 1-1 - Organograma Operações de Voo


MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO

ASSISTENTE ASSISTENTE
Habilitação Planejamento Ops

ASSISTENTE

13/05/2013
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Os deveres e atribuições dos cargos no organograma estão descritos no


Manual Geral de Operações (MGO).

F. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO EXAMINADOR CREDENCIADO

Como perito da Autoridade Aeronáutica na empresa, exerce atividades de


controlador de qualidade da instrução, assegurando a aferição das
competências técnicas relacionadas à atividade do Comissário de voo e
fiscaliza Normas e Regulamentos estabelecidos pela Autoridade
Aeronáutica.

Deve manter-se atualizado através do Manual de Comissários de voo


(MCmsV) disponível na intranet na pasta ADDOCS, e-mails corporativos,
Revisões Temporárias e Boletins.

F.1. Restrição de Avaliação

É vetado ao Examinador, quando do exercício de suas funções, conduzir


exame e confeccionar a ficha de Cheque ANAC do Comissário de voo
cuja instrução de voo tenha sido aplicada por ele.

G. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO INSTRUTOR DE VOO

Garantir o padrão de segurança da Empresa e atendimento ao


Comissário durante Instrução em rota, adaptando-o ao voo, auxiliando-o
e instruindo-o na prática dos procedimentos de emergência e
desenvolvimento do serviço a bordo das aeronaves, tanto nos
Treinamentos Iniciais quanto nos casos de promoções ou requalificações.

Deve manter-se atualizado através do Manual de Comissários de Voo


(MCmsV) disponível na intranet na pasta ADDOCS, e-mails corporativos,
Revisões Temporárias e Boletins.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-13


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G.1. Preenchimento da Ficha de Instrução em Voo

Deve registrar a instrução ministrada através do preenchimento correto e


assinatura da Ficha de Instrução em voo.

G.2. Teor do treinamento em rota para Comissários de voo

A instrução em voo para Comissários aborda procedimentos operacionais


de rotina. São questionados os conhecimentos sobre situações de
emergência com vistas em preparar e avaliar o Comissário para ser
submetido ao Cheque ANAC. Toda e qualquer situação debatida e
instruída pelo Comissário Instrutor de Voo deve ser claramente brifada
como simulação ou método de instrução com o objetivo de uma
comunicação clara e assertiva que garanta segurança aos ocupantes da
aeronave.

H. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO COMISSÁRIO LÍDER

O Comissário Líder é essencialmente um agente da construção do


modelo de líder servidor. Por isso, seus deveres e mudanças são
sintetizados pelos verbos:
• ZELAR pela imagem da Empresa em todos os níveis de contato com a
marca.
• ASSESSORAR técnica e administrativamente a Gerência de
Comissários.
• DISSEMINAR informações e fazer cumprir procedimentos de
segurança, diretrizes, políticas e normas da Gerência de Comissários
e da Empresa.
• PROMOVER a comunicação clara e eficiente com Clientes internos e
externos da Empresa.
• SER um exemplo de conduta e postura ética.
• ATENDER aos Clientes com profissionalismo, competência e
presteza.
• PRESTAR atendimento de alto padrão de qualidade, eficiência e
rapidez aos Clientes.

MCmsV-1-14 Revisão: 04 13/05/2013


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• DESENVOLVER habilidades práticas e eficazes para diferenciar o


atendimento de modo a superar as expectativas e a satisfação de
Clientes.
• PAUTAR as relações no ambiente do trabalho pela cortesia,
cordialidade e mútuo respeito.
• VALORIZAR o trabalho em equipe, respeitando a individualidade e
buscando o consenso entre as pessoas.
• ESTIMULAR o desenvolvimento dos subordinados e o aprimoramento
de conhecimentos que permitam o seu contínuo crescimento pessoal
e profissional, principalmente no que diz respeito à inovação.
• ACOMPANHAR o desempenho de cada integrante da equipe
identificando os talentos individuais ou recomendando a reorientação
profissional.
• PROCURAR o superior imediato, quando não se considerar
capacitado para executar alguma tarefa, a fim de obter os meios para
superar essa limitação.

I. DEVERES E ATRIBUIÇÕES DO COMISSÁRIO DE VOO

O Comissário de Voo é o Tripulante envolvido com o atendimento a bordo


dos Clientes, em termos de segurança e conforto.

O Comissário de Voo tem o dever de certificar-se que o atendimento ao


Cliente seja efetuado com excelência na qualidade, dentro dos padrões e
valores estabelecidos pela Empresa: Segurança, Consideração,
Integridade, Paixão, Inovação e Excelência.

Suas atribuições são:

Cumprir e assegurar o cumprimento das normas e procedimentos


detalhados no Manual de Comissários de Voo.

Manter atualizado seu Manual de Comissários de voo, assim como


atualizar-se através dos Boletins e Revisões Temporárias enviados
periodicamente através do e-mail corporativo e disponibilizados na
intranet na pasta ADDOCS.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-15


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Monitorar e avisar a Empresa quanto à validade de suas licenças e


certificados como o CMA (Certificado Médico Aeronáutico) e CHT
(Certificado de Habilitação Técnica).

Exercer papel fundamental como porta-voz da empresa, uma vez que


dentre os TRIPulantes de linha de frente é o que passa a maior parte do
tempo em contato com os Clientes.

Atender os diferentes tipos de Clientes com respeito às diferenças


regionais, sociais e culturais, dispensando a todos educação, simpatia,
cortesia e simplicidade.

Contribuir para o bom entrosamento entre os demais TRIPulantes e


prestadores de serviços, proporcionando um atendimento de qualidade
com respeito e profissionalismo.

Efetuar as atividades promocionais a bordo designadas pela Empresa.

Efetuar programações conforme determinação da Escala de voos e


Gerência de Comissários.

Cumprir o padrão estabelecido pela Empresa no que tange à segurança e


atendimento a bordo.

J. PLANO DE CARREIRA PARA COMISSÁRIOS DE VOO

Para concorrer a vagas administrativas ocupadas por Comissários de voo


ou vagas de Instrutor de Solo, os pré-requisitos e detalhes dos processos
serão enviados pelas respectivas áreas.

Todos os processos que envolvem os Comissários de voo devem ter


anuência da Gerência de Comissários.

Todos os Comissários da Azul serão habilitados em todos os


equipamentos da empresa com limitação de quantidade por CHT
conforme previsto no regulamento vigente.

MCmsV-1-16 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

Os Comissários da Azul serão escalados de acordo com a necessidade


da empresa para tripularem aeronaves que estiverem habilitados.

Todos os equipamentos serão tripulados por um Líder fixo cuja promoção


se dará de acordo com o plano de carreira definido pela Gerência de
Comissários.

As funções designadas para os Comissários de voo da Azul passam a


ser:
• Comissário Examinador Credenciado
• Comissário Instrutor de Voo
• Comissário Líder
• Comissário Auxiliar

A ascensão de funções se dará da seguinte forma:

Os Comissários a serem promovidos para as funções de Líder, Instrutor


de voo ou Examinador serão os que efetuaram sua opção de plano de
carreira, cumpridos todos os pré-requisitos para a seleção da função
pretendida.

As funções são interligadas e para ascender às promoções, os


Comissários deverão estar habilitados a exercer a função imediatamente
inferior à pretendida.

Desta forma, para concorrer à vaga de Instrutor de Voo, o Comissário


deverá ser Líder, e para a vaga de Examinador, o Comissário deverá ser
Instrutor de voo.

Caso haja algum impedimento durante o exercício de suas funções que


venha a acarretar na perda de uma das funções, o Comissário perderá
automaticamente as outras funções superiores atreladas a ela. Ou seja,
se um Instrutor perder a função de Líder, ele automaticamente perde
também a função de Instrutor.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-17


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Figura 1-2 - Plano de Carreira

J.1. Senioridade

Os Comissários recebem sua senioridade após conclusão do curso


Treinamento Inicial de Comissários de voo na UniAzul, sendo levado em
consideração o aproveitamento do curso com média entre as avaliações
escritas, idioma Inglês homologado nas graduações A e B para o qual
automaticamente o Comissário recebe 30 pontos, Ensino Superior
Completo na data da contratação que dá ao Comissário 30 pontos, e
Comissários detentores de Certificado de Habilitação Técnica (CHT) que
corresponde a 20 pontos.

Em caso de empate, o desempate será na seguinte ordem:


• Maior Grau de Idioma
• Possuir CHT
• Maior escolaridade
• Ordem Alfabética

MCmsV-1-18 Revisão: 04 13/05/2013


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Uma vez determinada a senioridade do Comissário Auxiliar, ela será


impressa no crachá funcional e valerá como referência para todos os
quesitos nos quais seja necessária.

J.2. Processo de Seleção e Desenvolvimento de Comissário Líder

J.2.1. Pré-requisitos

Ter no mínimo 06 meses de voo solo após o recebimento do CHT na


Azul.

O Idioma C será desejável. Assim, todos os Comissários,


independente de idiomas, podem se candidatar a vaga de Líder. A
preferência para assumir a função será para os aprovados com idioma
superior a C. Caso haja necessidade, poderá ser promovido um
Comissário com idioma inferior a C, desde que aprovado em todo o
processo. Para estes Comissários haverá uma carência de um ano
para homologar o idioma inglês através de avaliação por homologador
credenciado na Azul. Em caso de reprovação na avaliação de inglês,
haverá uma análise na produtividade e desempenho na função Líder,
podendo haver nova carência de (06) seis meses para nova avaliação.
Caso não haja êxito, o Comissário perde seu cargo, voltando a exercer
a função de Comissário Auxiliar.

Não possuir nenhuma pendência disciplinar em seu file funcional nos


últimos 06 meses de voo.

Ser exemplo de conduta e apresentação pessoal dentre o grupo.

Não possuir nenhuma pendência Disciplinar em seu file funcional nos


últimos 06 meses de voo.

Ser exemplo de conduta e apresentação pessoal dentre o grupo.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-19


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J.2.2. Processo Seletivo:

A Gerência de Comissários enviará um edital de convocação para a


vaga de Líder, conforme necessidade de promoção e números
estabelecidos pelo Planejamento de Escala de voo.

Os Comissários deverão enviar suas inscrições dentro do prazo


estabelecido no edital de convocação. As inscrições recebidas fora do
prazo serão desconsideradas.

Após o recebimento das inscrições será efetuado a verificação dos


files e de produtividade (eliminatória).

Os candidatos serão programados em escala para seleção que será


composta das seguintes etapas:

Avaliação escrita de conhecimentos gerais (engloba conhecimento


técnico nas aeronaves que compõem a frota, conhecimentos de
rotinas de bordo e procedimentos) (eliminatória).

Avaliação de proficiência da língua inglesa (classificatória).

Testes psicológicos (visam traçar um perfil para que seja detectado


liderança, motivação, relacionamento inter-pessoal, disciplina e
iniciativa) (eliminatória).

Os candidatos a Líderes serão avaliados por (05) Examinadores


que votarão com NC (Não Conheço) I (Indico) NI (Não Indico).

A Senioridade será analisada como fator de desempate, sendo os


Comissários mais antigos os primeiros a assumirem a nova função.

A nota no idioma inglês será classificatória, sendo que as vagas


serão preenchidas dentre os candidatos mais antigos aprovados e
com maior nota de inglês.

MCmsV-1-20 Revisão: 04 13/05/2013


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J.2.3. Curso de formação

Os Comissários aprovados no processo seletivo farão o curso de


formação de Líder, ministrado pela UniAzul que será programado em
escala.

J.2.4. Reprovação no processo seletivo

Os candidatos à função de Líder reprovados no processo seletivo,


somente poderão enviar nova inscrição após carência de seis meses
do recebimento da resposta no processo.

J.2.5. Descredenciamento

Em eventos que comprometam a performance do Comissário Líder,


ele será avaliado por junta disciplinar composta pela Gerência de
Comissários. Caso seja confirmada a perda da função, o Comissário
Líder passará a exercer a função de Auxiliar, voltando à senioridade
inicial atribuída no curso Treinamento Inicial de Comissários da Azul.

A carência para novo processo seletivo será de um ano após o


descredenciamento.

J.3. Processo de Seleção e Desenvolvimento de Instrutor de Voo -


Comissário

J.3.1. Descrição de competências básicas


• Comprometimento com imagem e valores da Azul
• Liderança
• Abertura
• Expressão verbal clara
• Entusiasmo em desenvolver pessoas
• Ensino com qualidade
• Fidelidade aos padrões
• Domínio do MCmsV (Manual de Comissários de Voo – Azul)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-21


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• Conhecimento do PTO (Programa de Treinamento de Operações –


Azul)

J.3.2. Atividades desenvolvidas pelo Instrutor de Voo - Comissário

O Instrutor de voo poderá ser escalado a ministrar instruções a bordo,


durante voos programados ou acionados por escala nas seguintes
situações conforme PTO (Programa de Treinamento Operacional –
Azul) vigente:
• Treinamento de voo inicial - 14h inicial
• Treinamento Inicial no Equipamento de Outro Grupo de Aeronave –
2,5h
• Treinamento de Requalificação
• Outras situações requeridas de treinamento de voo

No exercício de sua função, será esperado como mínimo de um


Instrutor de Voo:
• Ministrar instrução em voo
• Participar de cursos e reuniões para desenvolvimento profissional
• Representar os valores da Azul
• Ser modelo de apresentação pessoal e conduta que preservam a
imagem da Azul
• Manter-se atualizado pelos aspectos de legislação e
regulamentação

J.3.3. Pré-requisitos
• Experiência mínima de um ano como Comissário de voo em
qualquer empresa
• Ser Comissário Líder
• Possuir CHT válido de todas aeronaves da frota Azul (candidatos
podem participar de seleção e desenvolvimento de Instrutor de voo
sem o CHT de alguma aeronave da frota, desde que, uma vez
aprovados para Instrutor, sejam programados imediatamente em
curso de Treinamento Inicial da aeronave que falta em seu CHT
para exercício da função)

MCmsV-1-22 Revisão: 04 13/05/2013


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• Possuir idioma inglês homologado com graduação mínima C


• Não possuir nenhuma pendência disciplinar em seu file funcional
nos últimos 06 meses de voo
• Ser exemplo de conduta e apresentação pessoal dentre o grupo

J.3.4. Processo seletivo

A Coordenação de Flight Standards – Comissários enviará um edital


de convocação para vagas de Instrutor de voo Comissário, conforme
necessidade.

Os Comissários Líderes deverão enviar suas inscrições dentro do


prazo estabelecido no edital de convocação.

Após a primeira etapa do processo que é o envio de currículo, a


sequência de etapas eliminatórias ou de orientação para desempate
se dará conforme abaixo:
• Conformidade de pré-requisitos do currículo com processo seletivo
(eliminatória)
• Apreciação da Gerência de Comissários quanto a questões
disciplinares (eliminatória)

NOTA
A função da Gerência é informar questões
disciplinares, não reprovar candidatos.

• Apreciação do Conselho de Instrutores de voo quanto ao


desempenho prático e rotineiro do candidato; Instrutores de Voo no
exercício da função apenas indicarão condição “não OK” (ou não
indico) para candidatos (etapa não eliminatória, mas de orientação
para desempate)
• Avaliação escrita sobre conhecimentos técnicos e operacionais,
bem como sobre serviço de bordo e atendimento a Clientes
(eliminatória)
• Avaliação oral em inglês (somente em casos de nota não
registrada na Companhia ou como oportunidade aos que têm nota

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-23


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inferior a C); para aprovação é necessário no mínimo C


(eliminatória)
• Dinâmica em grupo (eliminatória)
• Entrevista individual (eliminatória)
• Participação e aprovação no Curso Treinamento Inicial para
Instrutor e/ou Examinador Credenciado – Comissário (eliminatória)
• Aprovação na Avaliação Prática do Curso Treinamento Inicial para
Instrutor e/ou Examinador Credenciado – Comissário (eliminatória)

Há mais avaliações nesse processo devido à responsabilidade das


funções Instrutor de Voo e Examinador Credenciado com a Azul e com
Leis e Regulamentos de Autoridades Aeronáuticas.

A Senioridade será analisada como outro fator de desempate, sendo


os Comissários mais antigos os primeiros a assumirem a nova função.

J.3.5. Curso Treinamento Inicial para Instrutor e/ou Examinador


Credenciado - Comissário

Os Líderes aprovados nas etapas iniciais do processo seletivo farão o


curso Treinamento Inicial para Instrutor e/ou Examinador Credenciado
– Comissário, ministrado pela UniAzul. Conforme informado, esse
curso ainda é parte do processo seletivo (eliminatório).

Em caso de reprovação nas avaliações teóricas e/ ou práticas do


Curso, o Líder está inapto a assumir a função de Instrutor de Voo.
Haverá um prazo de seis meses para o Líder concorrer novamente à
vaga.

J.3.6. Descredenciamento de Instrutor de Voo - Comissário

O Instrutor de voo Comissário será avaliado por junta técnica


composta por Coordenação Flight Standards – Comissários, Gerência
de Comissários e UniAzul nos seguintes casos:
• Confirmação de responsabilidade em questões disciplinares
• Perda de função de Líder Fixo

MCmsV-1-24 Revisão: 04 13/05/2013


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• Perda de CHT por quantidade de bandeiras obtidas, conforme PTO


vigente
• Reprovação em Curso Treinamento Periódico para Instrutor de Voo
e/ ou Examinador Credenciado

A junta técnica pode avaliar e decidir por descredenciamento do


Instrutor de voo por seis meses, após os quais o Líder poderá
concorrer a novo processo seletivo.

J.4. Processo de seleção e desenvolvimento de Examinador Credenciado


- Comissário

J.4.1. Descrição de competências básicas


• Comprometimento com imagem e valores da Azul
• Liderança
• Abertura
• Expressão verbal clara
• Entusiasmo em desenvolver pessoas
• Aplicação de Verificações de Competência (cheques) justas e com
qualidade
• Fidelidade aos padrões vigentes
• Domínio do MCmsV (Manual de Comissários de voo – Azul)
• Conhecimento do PTO (Programa de Treinamento de Operações –
Azul)
• Conhecimento do RBAC 121 (Regulamento Brasileiro de Aviação
Civil 121)

J.4.2. Atividades desenvolvidas pelo Examinador Credenciado -


Comissário

O Examinador poderá ser escalado a conduzir Verificações de


Competência (cheques), durante voos programados, acionados ou em
avaliações em Cabin Trainer nas seguintes situações conforme PTO
(Programa de Treinamento Operacional – Azul) vigente:
• Cheque em Cabin Trainer / aeronave

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-25


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• Cheque em rota
• Verificação de Competência Embraer (cheque inicial para
Comissários CCT ou CHT)
• Verificação de Competência ATR (Cheque aeronave outro grupo)
• Avaliação Prática do Curso Inicial para Instrutor de Voo e / ou
Examinador Credenciado
• Outras situações requeridas de Verificação de Competência

No exercício de sua função, será esperado como mínimo de um


Examinador Credenciado:
• Conduzir Verificações de Competência (cheques)
• Participar de cursos e reuniões para desenvolvimento profissional
• Representar os valores da Azul
• Ser modelo de apresentação pessoal e conduta preservando a
imagem da Azul
• Manter-se atualizado nos aspectos de legislação e regulamentação
• Contribuir à atualização e conformidade do MCmsV
• Participar de projetos de pesquisa de Flight Standards –
Comissários

J.4.3. Pré-requisitos

O Examinador Credenciado é um Perito da ANAC em função na Azul.


Como tal, seu nome e função são indicados pela Azul e aprovados
pela ANAC [conforme RBAC Subparte N 121.400 (c) (9)]. Para
indicação de nomes de Instrutores de Voo a concorrer à função de
Examinador Credenciado após processo seletivo interno, são
pré-requisitos:
• Ser Instrutor de voo na Azul
• Exercício não interrompido e estar na função de Instrutor de Voo há
um ano no mínimo (preferencialmente)
• Desempenho reconhecido pela formação de Comissários (fichas
de avaliação de desempenho com feedback de alunos;
reconhecimento de alunos formados e aprovados em cheques)

MCmsV-1-26 Revisão: 04 13/05/2013


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• Possuir CHT válido de todas as aeronaves da frota Azul


(candidatos podem ser indicados a Examinador Credenciado sem
o CHT de alguma aeronave da frota, desde que se aprovados,
sejam programados imediatamente em curso de Treinamento
Inicial da aeronave que falta em seu CHT para exercício da função)
• Não possuir nenhuma pendência disciplinar em seu file funcional
nos últimos 06 meses de voo
• Ser exemplo de conduta e apresentação pessoal dentre o grupo

J.4.4. Processo seletivo

Ao ser anunciado pelos meios de divulgação e comunicação internos


da Empresa em especial por e-mails o edital de seleção para
Examinador Credenciado de Comissários, os candidatos elegíveis
poderão seguir os passos publicados e ser submetidos a esse
processo seletivo. As etapas do processo seletivo para Checadores
são:

Envio do currículo do Instrutor de voo que não exerça função de


Coordenador ou função gerencial na Azul, conforme edital publicado.

Conformidade de pré-requisitos (eliminatória).

Apreciação da Gerência de Comissários quanto a questões


disciplinares (eliminatória).

NOTA
A função da Gerência é informar questões
disciplinares, não reprovar candidatos.

Apreciação do Conselho de Examinadores Credenciados quanto ao


desempenho prático e rotineiro do candidato; Examinadores
Credenciados no exercício da função apenas indicarão condição “não
OK” (ou não indico) para candidatos (etapa não eliminatória,
orientação para desempate).

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-27


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Aprovação no processo seletivo constituído de dinâmica de grupo,


prova técnica e entrevista individual (eliminatória).

Participação e aprovação no Curso de Formação de Examinadores


Credenciados da ANAC (eliminatória)

J.4.5. Curso Treinamento Inicial para Instrutor e/ou Examinador


Credenciado - Comissário

O curso ministrado pela UniAzul é direcionado a formação de


Instrutores e Examinadores.

Além desse curso, há o Curso de Formação de Examinadores


Credenciados da ANAC com avaliações teóricas.

Finalmente, o credenciamento consiste em o candidato a Examinador


avaliar um aluno Comissário enquanto é avaliado por INSPAC na
condução desse Exame de Competência [conforme RBAC 121.413].

Em caso de reprovação nas avaliações teóricas e/ ou práticas, o


Instrutor de voo está inapto a assumir a função de Examinador
Credenciado. Haverá um prazo de seis meses para o Instrutor de Voo
poder concorrer novamente à vaga.

Os aprovados no processo de seleção, que tem validade de um ano,


farão parte do banco de talentos de Flight Standards Comissários e
poderão estar à disposição da Escala de voos para desempenhar a
função de Examinador Credenciado Comissário.

J.4.6. Descredenciamento de Examinador Credenciado - Comissário

O Examinador Credenciado Comissário será avaliado por junta


técnica composta por Coordenação Flight Standards – Comissários,
Gerência de Comissários e UniAzul nos seguintes casos:
• Confirmação de responsabilidade em questões disciplinares
• Perda de função de Líder Fixo ou Instrutor de Voo

MCmsV-1-28 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

• Perda de CHT por quantidade de bandeiras obtidas, conforme PTO


vigente
• Reprovação em Curso Treinamento Periódico para Instrutor de Voo
e / ou Examinador Credenciado

A junta técnica pode avaliar e decidir por descredenciamento do


Examinador Credenciado por seis meses, após os quais o Instrutor de
Voo poderá concorrer a novo processo seletivo.

A Empresa e suas lideranças envidaram os maiores esforços para que


os Comissários de voo da Azul tenham uma sólida e brilhante carreira
nos céus do Brasil e do Mundo.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-1-29


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PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-1-30 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 2: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................2-7
B. COMUNICAÇÃO ............................................................................................................2-8
C. SAFETY..........................................................................................................................2-9
C.1. Preenchimento e Envio do CSR..........................................................................2-10
C.2. Gerenciamento de Crises ....................................................................................2-12
C.3. Relatório de Cabine .............................................................................................2-13
D. PADRONIZAÇÃO OPERACIONAL - CONCEITO .......................................................2-14
E. CUIDADOS COM O UNIFORME..................................................................................2-15
E.1. Dano/Extravio de Uniforme por Lavanderia de Pernoite .....................................2-15
E.2. Extravio de Uniforme a Bordo..............................................................................2-15
E.3. Perda de Uniforme em Outras Dependências .....................................................2-16
F. DOCUMENTAÇÃO PESSOAL .....................................................................................2-17
F.1. Certificado Médico Aeronáutico (CMA)................................................................2-18
F.2. Procedimentos após Revalidação do CMA .........................................................2-19
F.2.1. Procedimentos quando a Validade não é Atualizada no Site.....................2-19
F.3. Envio da Renovação do CMA..............................................................................2-20
F.3.1. Procedimento para reembolso ...................................................................2-21
F.4. Segunda Via de CHT ...........................................................................................2-22
F.5. CHT - Licença Provisória .....................................................................................2-24
G. IDENTIFICAÇÃO DA TRIPULAÇÃO ...........................................................................2-25
H. COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO ..............................................................................2-26
I. BAGAGEM DA TRIPULAÇÃO ......................................................................................2-26
J. APRESENTAÇÃO NO CREW DESK ...........................................................................2-29
K. ATRASOS, FALTAS E ACIONAMENTOS EM RESERVA .........................................2-32
K.1. Atrasos.................................................................................................................2-32
K.2. Faltas ...................................................................................................................2-32
K.3. Acionamentos em Reserva..................................................................................2-33
K.4. Dispensa Médica Fora de Base...........................................................................2-34
L. BRIEFING .....................................................................................................................2-35
M. DESLOCAMENTO À AERONAVE ..............................................................................2-36
N. CHEQUE PRÉ-VOO DOS EQUIPAMENTOS E RECURSOS DE EMERGÊNCIA ......2-36
N.1. Porta ....................................................................................................................2-37
N.2. Estação de Comissários ......................................................................................2-37
N.3. Lanterna ..............................................................................................................2-37
N.4. Colete Salva-Vidas para Tripulante .....................................................................2-38

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-1


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N.5. Manual Deploy Tool (MDT) ................................................................................. 2-39


N.6. Kit de Demonstração........................................................................................... 2-39
N.7. Extintor de Halon................................................................................................. 2-40
N.8. Extintor de Água.................................................................................................. 2-41
N.9. Protective Breathing Equipment.......................................................................... 2-41
N.9.1. Marca Dräger ............................................................................................. 2-41
N.9.2. Marca Purittan (ou Aerospace) .................................................................. 2-43
N.10. Cilindro de Oxigênio Portátil.............................................................................. 2-44
N.11. Kit de Primeiros Socorros.................................................................................. 2-44
N.12. Kit Médico de Emergência ................................................................................ 2-45
N.13. DEA ................................................................................................................... 2-45
N.14. Biohazard Kit - Kit de Barreiras Universais ....................................................... 2-46
N.15. Kit de Sobrevivência na Selva........................................................................... 2-47
N.16. Galley ................................................................................................................ 2-47
N.17. Lavatório............................................................................................................ 2-47
N.18. Cabine de Clientes ............................................................................................ 2-48
N.19. Sistemas PA...................................................................................................... 2-48
N.20. Megafone .......................................................................................................... 2-48
O. PASTA DE FORMULÁRIOS........................................................................................ 2-49
P. CHEQUE PRÉ-VOO DO SERVIÇO DE BORDO ......................................................... 2-50
Q. ETIQUETA DIMENSIONAL DE POLTRONAS............................................................ 2-50
R. EMBARQUE E RECEPÇÃO DE CLIENTES ............................................................... 2-51
S. ANTES DA DECOLAGEM ........................................................................................... 2-52
S.1. Contagem de Clientes ......................................................................................... 2-52
S.2. Fechamento de Portas ........................................................................................ 2-54
T. DEMONSTRAÇÃO DE EMERGÊNCIA........................................................................ 2-54
U. CHEQUE DE CABINE PARA DECOLAGEM E POUSO............................................. 2-55
U.1. Iminência de Decolagem..................................................................................... 2-56
V. ASSENTOS DE SAÍDA ................................................................................................ 2-57
V.1. Restrições em Assentos de Saída ...................................................................... 2-57
W. BAGAGEM DE MÃO................................................................................................... 2-57
W.1. Itens Pessoais .................................................................................................... 2-60
W.2. Itens Especiais ................................................................................................... 2-60
W.3. Bagagem de Mão ............................................................................................... 2-60
W.4. Bagagem ............................................................................................................ 2-61
X. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS A BORDO............................................................ 2-63
X.1. Equipamentos Eletrônicos Proibidos Durante Todas as Fases de Voo .............. 2-63
X.2. Equipamentos Permitidos em Voo ...................................................................... 2-63
X.3. Uso Permitido em Todas as Fases de Voo ......................................................... 2-64
Y. CINTO DE SEGURANÇA............................................................................................. 2-65
Y.1. Bebês - Cadeiras para Transporte ...................................................................... 2-66
Z. ASSENTOS DE TRIPULANTES .................................................................................. 2-67

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AA. FASES CRÍTICAS DO VOO ......................................................................................2-67


AB. STERILE COCKPIT ...................................................................................................2-69
AC. DURANTE O VOO .....................................................................................................2-70
AC.1. Abrir a Porta da Cabine de Comando em Voo..................................................2-70
AC.2. Trolleys..............................................................................................................2-73
AC.3. Compartimentos Fechados ...............................................................................2-75
AC.4. Proibição de Descarte de Materiais em Vasos Sanitários da Aeronave...........2-76
AC.5. Refeições a Bordo.............................................................................................2-76
AC.6. Leitura na Cabine de Clientes...........................................................................2-76
AC.7. Ronda................................................................................................................2-76
AC.8. Monitoração da Estação – Contraste entre Situação Normal e Emergência ....2-78
AD. ANTES DO POUSO...................................................................................................2-78
AE. APÓS O POUSO........................................................................................................2-79
AF. DESEMBARQUE E DESPEDIDA DE CLIENTES .....................................................2-79
AG. DESEMBARQUE DE TRIPULANTES.......................................................................2-80
AH. IRREGULARIDADES OPERACIONAIS (IROPS) .....................................................2-80
AI. OPERAÇÃO AZUL......................................................................................................2-81
AI.1. Momento para Acionar Operação Azul...............................................................2-82
AI.2. Responsável pelo Acionamento da Operação Azul ...........................................2-82
AI.3. Sequência de Passos Adotados na Operação Azul ...........................................2-83
AJ. FRETAMENTOS PARA A ARGENTINA ...................................................................2-84
AJ.1. Porte de Documentação ....................................................................................2-84
AJ.2. Conferência da General Declaration..................................................................2-84
AJ.3. Aplicação de Spray Inseticida............................................................................2-85
AJ.4. Distribuição de Documentação ..........................................................................2-86
AJ.4.1. Brasil – Argentina .....................................................................................2-86
AJ.4.2. Argentina – Brasil .....................................................................................2-86
AJ.5. Lixo em Bariloche ..............................................................................................2-87
AJ.6. Proibição de Ingresso: Carne, Produtos Derivados de Suínos, Queijos, Frutas e
Pães2-87
AK. PASSE LIVRE (PASSE DE TRIPULANTE) ..............................................................2-87
AK.1. Passe Particular ................................................................................................2-88
AK.2. Normas para Uso do Jump Seat .......................................................................2-89
AK.3. Passe a Serviço ................................................................................................2-91
AK.4. Passes para Alunos em Instrução.....................................................................2-92
AK.5. Considerações Importantes ..............................................................................2-92
AL. ABASTECIMENTO ....................................................................................................2-93
AM. DERRAMAMENTO DE COMBUSTÍVEL ..................................................................2-96
AN. FOREIGN OBJECT DAMAGE (FOD) .......................................................................2-96
AO. CLIENTES ESPECIAIS .............................................................................................2-96
AO.1. Coletes Salva-Vidas para Clientes com Deficiência .........................................2-98
AO.2. Clientes com Deficiência...................................................................................2-99

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AO.2.1. Deficiência Auditiva ................................................................................. 2-99


AO.2.2. Deficiência Visual .................................................................................... 2-99
AO.2.3. Deficiência Física .................................................................................. 2-100
AO.2.4. Deficiência Intelectual ........................................................................... 2-102
AO.3. Clientes que Não Falam Português................................................................ 2-102
AO.4. Clientes Indígenas .......................................................................................... 2-102
AO.5. Gestantes ....................................................................................................... 2-102
AO.6. Menores Desacompanhados.......................................................................... 2-102
AP. TRANSPORTE DE ÓRGÃOS.................................................................................. 2-103
AQ. ANIMAIS NA CABINE DE CLIENTES .................................................................... 2-104
AQ.1. Cães-Guia e Animais-Guia ............................................................................. 2-106
AR. TURBULÊNCIA ....................................................................................................... 2-106
AS. FUMO A BORDO..................................................................................................... 2-109
AT. BEBIDAS ALCOÓLICAS......................................................................................... 2-109
AT.1. Proibição de Narcóticos ou Drogas Ilícitas...................................................... 2-109
AU. ARTIGOS PERIGOSOS .......................................................................................... 2-110
AU.1. Missão do Comissário com Relação a Artigos Perigosos .............................. 2-110
AU.2. Definição ......................................................................................................... 2-110
AU.3. Identificação de Etiquetas de Risco................................................................ 2-111
AU.4. Etiquetas de Manuseio ................................................................................... 2-118
AU.5. Tabela de Referência para Transporte de Artigos Perigosos......................... 2-120
AV. SECURITY ............................................................................................................... 2-125
AV.1. Missão do Comissário com Relação a Security.............................................. 2-125
AV.2. Identificação de Pessoas ................................................................................ 2-126
AV.3. Fiscalização de Rampa................................................................................... 2-126
AV.4. Embarque de Provisões (Comissaria/ Catering)............................................. 2-127
AV.5. Embarque........................................................................................................ 2-129
AV.6. Carregamento de Bagagem............................................................................ 2-135
AV.7. Transporte de Armas ...................................................................................... 2-135
AV.8. Porte de Armas ............................................................................................... 2-136
AV.9. Deportados...................................................................................................... 2-137
AV.10. Passageiros sob Custódia ............................................................................ 2-138
AV.11. Porta da Cabine de Comando....................................................................... 2-140
AV.12. Chave............................................................................................................ 2-140
AV.13. Envelopes Confiados à Tripulação ............................................................... 2-141
AV.14. Proibições em Voo ........................................................................................ 2-141
AV.15. Cheque de Abandono ................................................................................... 2-142
AW. ANÚNCIOS DE BORDO DA AZUL ........................................................................ 2-143
AW.1. Anúncios em Situações Normais - Português................................................ 2-143
AW.1.1. Durante o Embarque ............................................................................ 2-143
AW.1.2. Espaço Azul (Após encerramento do embarque, feito pelo COL)........ 2-143
AW.1.3. Boas Vindas (após cheque de portas).................................................. 2-144
AW.1.4. Demonstração de Segurança (Embraer).............................................. 2-144

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AW.1.5. Demonstração de Segurança (ATR).....................................................2-145


AW.1.6. Após a Decolagem (Após apagar atar cintos ou sinal de final de sterile
cockpit)2-146
AW.1.7. Antes do Pouso (Após sinal de início de sterile cockpit).......................2-147
AW.1.8. Após o Pouso (Após livrar a pista de pouso e entrar na pista de táxi) .2-147
AW.2. Outros Anúncios - Português .........................................................................2-152
AW.2.1. Desembarque pelas Portas Dianteira e Traseira ..................................2-152
AW.2.2. Identificação de Cliente.........................................................................2-152
AW.2.3. Reabastecimento de Aeronave.............................................................2-152
AW.2.4. Anúncio de Conexão.............................................................................2-152
AW.2.5. Anúncio para Clientes com Voos com Escalas.....................................2-152
AW.2.6. Limpeza da Aeronave (Somente em voos trânsito) ..............................2-152
AW.2.7. Aguardo de ônibus para desembarque (Somente quando houver demora do
ônibus)2-153
AW.2.8. Recolhimento / Conferência de Cartões de Trânsito ............................2-153
AW.2.9. Sorteio a Bordo .....................................................................................2-153
AW.2.10. Datas Comemorativas ........................................................................2-153
AW.3. Anúncios em Situações Anormais - Português ..............................................2-154
AW.3.1. Solicitação de Médico a Bordo .............................................................2-154
AW.3.2. Aeroporto de Alternativa para Pouso ....................................................2-154
AW.3.3. Turbulência ...........................................................................................2-154
AW.3.4. Cancelamento de Serviço de Bordo Devido a Mau Tempo ..................2-154
AW.3.5. Atraso na Decolagem ...........................................................................2-155
AW.3.6. Troca de Aeronave ...............................................................................2-156
AW.3.7. Regresso da Aeronave .........................................................................2-156
AW.3.8. Power Down/ Power Up Efetuado com Clientes a Bordo .....................2-156
AW.4. Anúncios em Situações Normais - Inglês.......................................................2-156
AW.4.1. Durante o Embarque.............................................................................2-156
AW.4.2. Boas Vindas (após cheque de portas) ..................................................2-157
AW.4.3. Demonstração de Segurança (Embraer) ..............................................2-158
AW.4.4. Demonstração de Segurança (ATR).....................................................2-158
AW.4.5. Após a Decolagem (Após apagar atar cintos ou sinal de final de sterile
cockpit)2-159
AW.4.6. Antes do Pouso (Após sinal de início de sterile cockpit).......................2-160
AW.4.7. Após o Pouso (Após livrar a pista de pouso e entrar na pista de táxi) .2-160
AW.5. Outros Anúncios - Inglês ................................................................................2-161
AW.5.1. Desembarque pelas Portas Dianteira e Traseira ..................................2-161
AW.5.2. Identificação de Cliente.........................................................................2-161
AW.5.3. Reabastecimento de Aeronave.............................................................2-161
AW.5.4. Anúncio de Conexão.............................................................................2-161
AW.5.5. Anúncio para Clientes com Voos com Escalas.....................................2-161
AW.5.6. Limpeza da Aeronave (Somente em voos trânsito) ..............................2-161
AW.5.7. Aguardo de ônibus para desembarque (Somente quando houver demora do
ônibus)2-162
AW.5.8. Recolhimento / Conferência de Cartões de Trânsito ............................2-162
AW.5.9. Sorteio a Bordo .....................................................................................2-162

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-5


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AW.5.10. Datas Comemorativas ........................................................................ 2-162


AW.6. Anúncios Situações Anormais - Inglês........................................................... 2-163
AW.6.1. Solicitação de Médico a Bordo ............................................................. 2-163
AW.6.2. Aeroporto de Alternativa para Pouso.................................................... 2-163
AW.6.3. Turbulência ........................................................................................... 2-163
AW.6.4. Cancelamento de Serviço de Bordo Devido a Mau Tempo.................. 2-163
AW.6.5. Atraso na Decolagem ........................................................................... 2-163
AW.6.6. Troca de Aeronave ............................................................................... 2-164
AW.6.7. Regresso da Aeronave ......................................................................... 2-164
AW.6.8. Power Down/ Power Up Efetuado com Clientes a Bordo..................... 2-165
AW.7. Anúncios Voos Internacionais........................................................................ 2-165
AW.7.1. Aplicação de Spray Inseticida (Antes do speech de “Boas Vindas”).... 2-165
AW.7.2. Distribuição de Documentação (No final do speech “Após a Decolagem”)...
2-165
AW.8. Anúncios em Situações de Emergência ........................................................ 2-166
AW.8.1. Preparação de Cabine para Pouso de Emergência ............................. 2-166

MCmsV-2-6 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 2: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

A. INTRODUÇÃO

Nosso primeiro valor é a Segurança e trata-se de muito mais do que um


eloquente discurso. Trata-se de uma Cultura, uma atitude. Nós cremos
que todo o acidente pode ser evitado. Desde o mais rotineiro e pequeno
dano até um grande desastre, sinais são enviados antes da ocorrência.
Todos juntos podemos evitá-los. Assim teremos operações mais seguras,
eficazes, econômicas e rentáveis. Chamamos isto de vantagem
sustentada.

Comissários normalmente já têm em seus hábitos corriqueiros, uma


postura de segurança. Como exemplos, entrar em um teatro e conferir
onde estão as saídas de emergência; visitar a escola e checar como está
o treinamento em primeiros socorros dos professores que cuidam de
seus filhos; verificar a localização de extintores contra incêndio nos hotéis
de pernoite. É muito melhor saber o que fazer e não precisar usar esse
treinamento do que precisar tomar uma decisão em emergência e não ter
o menor preparo para lidar com a situação estressante.

Para nós, a segurança é a condição almejada que evita sempre a


emergência. Porém, para o público em geral, não há essa preocupação.
É assumido que existe segurança e que os profissionais são capacitados
para lidar com qualquer situação; o que aumenta ainda mais a nossa
responsabilidade de estar bem preparado.

Nossa missão é construir ambientes e posturas seguras. Essa construção


está alicerçada em todas as nossas atitudes, incluindo o preparo para
situações de emergência.

O termo segurança causa confusões em geral. A língua portuguesa é


muito rica e o vocábulo segurança tem diversas acepções. Pensando em
termos técnicos voltados para a aviação, ao debatermos e estudarmos
segurança, pensamos em dois termos bem descritos em inglês: Safety &
Security. Basicamente, quando há uma ação e há intenção em causar
dano, prejuízo (intenção = dolo) ou ação criminosa, há uma ameaça a

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-7


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SECURITY. Medidas adequadas são descritas nos capítulos


Procedimentos Operacionais e Procedimentos de Emergência do
presente Manual. Quando há ações ou condições que ameaçam a
segurança das operações, sem a característica de crime ou situações
não intencionais de risco, estamos tratando de SAFETY.

B. COMUNICAÇÃO

Sinais sonoros e visuais alertam os Comissários para diferentes


respostas. Condicionados a reconhecer e discernir entre situações
normais, anormais e de emergência, a quantidade de sons produzidos
pelo sistema de comunicação de acordo com o modelo de aeronave
voada significa um diferente tipo de evento. Na Azul, temos como
princípio:
• Situações normais e anormais: o menor número de sons que o
equipamento produzir
• Situações de emergência: cinco sons ou mais

Esse princípio é ilustrado pelos exemplos abaixo:


• Pedidos de refeição feitos pela Tripulação Técnica - menor número de
sons que o sistema de comunicação por interfone permitir (geralmente
um "chime hi - low")
• Cabine Não OK - menor número de sons que o sistema de
comunicação por interfone permitir (geralmente um "chime hi - low")
• Identificação de fogo e fumaça tóxica na Cabine de Clientes durante a
subida da aeronave - cinco sons ou mais pelo sistema de
comunicação por interfone.

Conforme o tipo de aeronave voada, Embraer ou ATR, os sistemas


variarão em sons e luzes em painéis. No Embraer, para produzir 5 sons
ou mais aperta-se o botão "emergency pilot". Porém, o princípio de
chamadas é o mesmo em toda a frota Azul. Veja o Capítulo Frota no
MCmsV para detalhes.

MCmsV-2-8 Revisão: 04 13/05/2013


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C. SAFETY

Os procedimentos de Safety vão de um universo individual a uma visão


corporativa. Adotamos medidas permanentes no intuito de identificar,
analisar e propor medidas corretivas e/ou atenuadoras das condições que
possam ameaçar a segurança das operações.

É fundamental que cada pessoa envolvida nas atividades da Azul esteja


consciente de relatar cada fator que possa concorrer para ocorrência de
um evento inseguro.

Instrumentos para relatar condições que afetem a segurança das


operações:

CSR - Cabin Safety Report - destinado aos Comissários com a finalidade


de facilitar a coleta de informações sobre condições ou fatos que
ocorreram em um determinado voo (males súbitos, lesões,
comportamento indisciplinado, entre outros), alimentando
automaticamente o sistema de gerenciamento da segurança operacional.

RELPREV – Relatório de Prevenção – para todos os TRIPulantes com a


finalidade de dar conhecimento sobre condições que supostamente
afetem a segurança das operações. Este relatório, assim como o CSR,
alimentará o sistema de gerenciamento da segurança operacional e
poderá ter caráter confidencial permitindo o anonimato do redator.

RCSO - Reporte Confidencial de Segurança Operacional – um


instrumento do SIPAER (Sistema de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos) com a mesma característica do RELPREV,
porém destinado diretamente ao órgão central do SIPAER, o CENIPA
(Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos). Disponível nas salas de tráfego (AIS) dos aeroportos.

O CSR e RELPREV são preenchidos eletronicamente pelos respectivos


sites. Versões em papel podem estar disponíveis para anotação de dados
durante o evento e como rascunho para o preenchimento eletrônico. Os
endereços na internet são:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-9


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CSR: http://aqdweb.voeazul.com.br/home.aspx

Para acesso, use como usuário o seu email. Por exemplo, relatorio.safety
e a senha padrão é Azul.

C.1. Preenchimento e Envio do CSR

Cabin Safety Report


INFORMAÇÕES DO VÔO (Identification optional, our goals is to analise and set recomendations to prevent incidents in the furute.)

Relatado por: ___________________ Posição: ________ Matrícula da Aeronave: _________________ Num. Vôo: ____________ Data: _______________ Cmte.: ___________ Líder: ____________ De/Para: __________________
Local: __________________________ FASE DO VÔO:  Pré-embarque  Descida  Embarque  Aprox. Final  Prep. para Decolar  Pouso  Taxi-Out METEOROLOGIA:  Céu Limpo  Chuva  Nuvens  Neve / Gelo
 Taxi-In  Decolagem  Desemb.  Subida  Pós-Desemb.  Cruzeiro  Outro: ______________  Raios  Outro: _____________________
ILUMINAÇÃO DA CABINE:  Night  Off  Bright  Dim  ______________ POB: __________ Hora do Evento (UTC*): _______________________ * UTC = Hora BSB + 3hs (durante horário de verão, UTC = Hora BSB + 2hs)

OCORRÊNCIA EM VÔO
TIPO DE EVENTO (ASSINALE TODOS OS ITENS APLICÁVEIS):
 Inflação de Slide  Evacuação (Todos os tripulantes DEVEM  Falha no Sist. de Comunicação  Pouso de Emerg. Preparado  Proc. Operacionais Inadequados  Abortagem de Decolagem (RTO)
 Alarme de Fumaça Reportar o Evento)  Fatores Humanos (Tripulante)  Pouso de Emerg. Não-Preparado  Security  Uso de Dispositivos Eletrônicos
 Bagagem de Mão  Falha de Equipamento / Equipamento de Emergência  Incidente com PAX/Tripulante  Não Observ. as Regulamentações  Turbulência  Outro
 Descompressão  Fogo em Vôo  Interrupção do Sterile Cockpit  Tail Strike

INCIDENTE MÉDICO EM VÔO


Nome: _______________________________________________________________________ Sexo:  Masc.  Fem. Idade: ____________ anos.  PAX  Tripulante
SINTOMAS (ASSINALE OS APLICÁVEIS):
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA RESPIRATÓRIO CARDÍACO PSIQUIÁTRICO GASTRO-INTESTINAL NEUROLÓGICO LESÃO DIVERSOS
 Inconsciente  Dificuldade Respiratória  Dor no Peito  Ansiedade  Náusea  Dor de Cabeça  Queimadura  Febre
 Desmaiou, Agora Acordado  Asma / Sibilos  Palpitações  Confusão  Vômito  Convulsão  Corte  Dor Ouvido / Dente
 Sensação de Desmaio  Tosse  Taquicardia  Hostilidade  Diarréia  Tonturas  Entorse  Gravidez
 Engasgo  Psicose  Dores Abdominais  Paralisia  Contusão  Sangramento Vaginal
Onde: Onde:  Fratura  Reação Alérgica
 Suando Frio
 Outro:
HISTÓRICO MÉDICO (ASSINALE OS APLICÁVEIS): AUXÍLIO MÉDICO: KIT UTILIZADO: EQUIPAMENTO:
 Cardiopatia  Diabetes  Doença Respiratória  Convulsões  Médico  Enfermeira P. Socorros:  Sim  Não Eletrocardiograph (BIOLOG 300):  Sim  Não
 Alergia: ____________________  Cancer: ____________________  Cirurgia Recente: ___________________  Outro  Nenhum Kit Médico:  Sim  Não
Pressão Sanguínea: _______________ / _______________  Oxigênio Outro: __________________ ATAQUE CARDIO-RESPIRATÓRIO  Sim  Não
Pulso: _____________ Freq. Respiratória: ____________ Ref. Kit Médico: __________________ Colapso Testemunhado:  Sim  Não Shock Recomendado:  Sim  Não
Uso do Desfibrilador:  Sim  Não CPR:  Sim  Não
RESPOSTA AO TRATAMENTO MÉDICO: CONTATO COM SUPORTE EM SOLO: IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL DO MÉDICO:
 Melhoria  Inalterado  Piora  Óbito  Hora: _______________  Medlink Nome: __________________________________________________________________ CRM: ____________________
Diagnóstico: ______________________________________  Serviço Médico  Não foi Possível Endereço: ___________________________________________________________________________________________
Tel.: _____________________ E-mail: __________________________________ Assinatura: ____________________

PASSAGEIRO INDISCIPLINADO
Nome PAX Indisciplinado: ___________________________________________ DETALHES DO INCIDENTE: PROVÁVEL FATOR CONTRIBUINTE
Endereço: _________________________________________________________ Discutiu com  Tripulante  Passageiro  Situação Pré-Embarque  Prisioneiro / Deportado em Trânsito
Cidade: ______________________ Estado: _________ País: _______________ Abuso verbal do  Tripulante  Passageiro  Bebida Alcoólica da Companhia  Insatisfação com o Serviço
CEP: ___________________________ Tel.: ______________________________ Ameaça de Violência Física  Tripulante  Passageiro  Bebida Alcoólica própria a bordo  Conflito com outro(s) Passageiro(s)
Idade: _______________ Nacionalidade: ______________________________ Assédio Sexual do  Tripulante  Passageiro  Fumo  Outro:_________________________
Sexo:  Masculino  Feminino Abuso Sexual do  Tripulante  Passageiro  Médico
Viajando:  Sozinho  Com Familiar(es)  Em grupo
Aparência:  Negócios  Casual  Outra: ____________________  Desobediência ao Tripulante  Interferência com Equipamento AÇÃO IMEDIATA TOMADA
 Recusa de Embarque  Fumo a bordo da Aeronave  Alerta ao PAX  Aviso Efetivo
(NO CASO DE MAIS DE UM PASSAGEIRO ENVOLVIDO, FAVOR INFORMAR DETALHES)  Uso de Telefone Celular  Outro: _____________________________  PAX Contido  Método de Contenção: ____________________________

VÍTIMA:  Tripulante  Agente de Rampa  Passageiro  Outro TESTEMUNHO:


Nome: ________________________________________ E-mail: _______________________________________________ Nome: ________________________________________ E-mail: _______________________________________________
Endereço: _____________________________________________________________ Tel.: _________________________ Endereço: _____________________________________________________________ Tel.: _________________________

AÇÃO SUBSEQUENTE
 Alternado  Passageiro Desembarcado  Polícia Acionada  Passageiro Detido  Suporte Médico após o Pouso  Nenhum  Outro (descrever): ______________________________________________________

1. Preencha o CSR em papel como um rascunho

MCmsV-2-10 Revisão: 04 13/05/2013


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2. Acesse e preencha o CSR eletrônico pelo site:


http://aqdweb.voeazul.com.br/home.aspx

Figura 2-1 - Passo-a-Passo Envio CSR

RELPREV: http://safetyreport.voeazul.com.br/

O RELPREV não precisa de senha.

É de extrema importância estimular o crescimento da cultura proativa de


segurança operacional através da utilização intensiva dessas ferramentas
de comunicação.

O Sistema de Prevenção de Acidentes é baseado em uma política não


punitiva, condição determinante para garantir o melhor fluxo das
informações. O mais importante é conhecer os fatores contribuintes e as
condições inseguras do que buscar culpados.

Os eventos indesejados são normalmente classificados como: ocorrência


anormal, incidente; incidente grave ou acidente aeronáutico.

Essa classificação é feita pelo CENIPA (Centro Nacional de Investigação


e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-11


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Um modelo amplamente divulgado internacionalmente sobre percentuais


de fatores que contribuem para acidentes aeronáuticos nos leva a refletir
sobre a importância do treinamento de Comissários de Voo:

Figura 2-2 - Fatores Contribuintes Para Acidentes Aeronáuticos

Os fatores materiais contribuem muito pouco para a ocorrência de


acidentes aeronáuticos. Mesmo fatores humanos que englobam aspectos
fisiológicos ou psicológicos não são as maiores causas. A significativa
maioria dos fatores que causam acidentes aeronáuticos está relacionada
com a operação. Como exemplo, imagine uma Tripulação treinada de
Comissários que não reconhece o alarme sonoro de um detector de
fumaça no lavatório e acaba não controlando um foco de fogo. Um
incidente grave ou mesmo um acidente aeronáutico pode ocorrer. A falha
operacional isolada não é a única causa do acidente. Não há uma causa
isolada para um acidente, mas uma conjunção de causas e no gráfico
acima, a falha operacional estava presente na maioria dos eventos como
fator contribuinte.

C.2. Gerenciamento de Crises

Um evento anormal pode gerar uma crise para a Companhia e se não for
administrada pode até parar as operações da Empresa. O primeiro valor
essencial da Azul, a segurança, está impregnado em sua estrutura. Uma
vez reconhecida uma crise, há um sistema de gerenciamento de crises
que é acionado e coopera com a estrutura SIPAER, instituições
internacionais envolvidas e até colabora com outras companhias aéreas.

MCmsV-2-12 Revisão: 04 13/05/2013


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Esse sistema de gerenciamento aciona um centro de gerenciamento de


crises (CGC), popularmente conhecido como sala de crise, e pode
também acionar um time de voluntários treinados em assistência familiar
de envolvidos no evento anormal. Esse time de voluntários é composto
por TRIPulantes que se dispõe a uma missão realmente nobre: ajudar o
próximo sem esperar nada em troca.

Enfim, Safety é filosofia, é modo de pensar, agir e viver. É um valor


intangível, subjetivo, difícil de mensurar. Contudo, Safety tem frutos
realmente concretos através da construção de uma rotina segura e
saudável.

Convidamos a todos para construir a CULTURA AZUL DE SEGURANÇA.

C.3. Relatório de Cabine

O Relatório de Cabine foi desenvolvido para reportar problemas técnicos


referentes à cabine de Clientes.

Figura 2-3 - Relatório de Cabine

O procedimento para a utilização deste formulário é:


• Preenchê-lo na etapa de voo em que for identificado um problema
técnico na cabine de Clientes

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-13


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• Destacar a folha do bloco e entregá-la à Tripulação Técnica ainda


durante o voo, evitando as fases de Sterile Cockpit, para que os itens
sejam inseridos no TLB (Technical LogBook)
• Caso não seja possível entregar o Relatório de Cabine durante a
etapa de voo, a entrega deverá ser no solo

O TLB está localizado na Cabine de Comando e é de uso exclusivo da


Tripulação Técnica e AzulTec.

Para os problemas técnicos referentes à cabine de Clientes identificados


durante o cheque pré-voo, também deve ser aplicado o procedimento
acima descrito, ainda que a não conformidade já tenha sido informada
verbalmente ao Comandante.

Além do cheque pré-voo, procure verificar itens de conforto durante a


etapa como flush de descarga e torneiras e reporte ainda em voo para
que AzulTec possa consertar o mais rápido possível. Todos ganham com
essa prática, pois voos não atrasam e temos maior satisfação dos
Clientes.

D. PADRONIZAÇÃO OPERACIONAL - CONCEITO

Os Tripulantes são treinados para exercer sua função na equipe. “Voe


como você treina. Treine como você voa”.

Sempre que um Tripulante tiver motivos suficientes e necessários para


atuar fora de uma condição padronizada, deverá alertar os demais
colegas, antes de fazê-lo.

A adoção sistemática de procedimentos não padronizados por parte de


Tripulantes contraria os princípios de segurança em aviação, ferindo,
portanto, os padrões operacionais da Azul.

MCmsV-2-14 Revisão: 04 13/05/2013


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E. CUIDADOS COM O UNIFORME

Faz parte dos mínimos operacionais da Vice-Presidência de Pessoas e


Clientes a “apresentação pessoal e uniforme impecáveis, sempre”.
Assim, o Comissário tem por dever zelar pelo bom estado de
conservação de seu uniforme, bem como seguir à risca o Manual de
Uniformes e Apresentação Pessoal disponível no ADDOCS.

E.1. Dano/Extravio de Uniforme por Lavanderia de Pernoite

Caso seja identificado o extravio ou dano (da camisa do uniforme) pela


lavanderia dos hotéis nos quais a Azul realiza pernoite, o Tripulante deve
imediatamente solicitar uma carta do hotel em papel timbrado, com data e
nome do emissor, para que uma nova camisa seja solicitada sem custo. A
carta deve ser enviada via e-mail para [email protected]
juntamente com um relato do Tripulante, indicando inclusive as
especificações (se manga curta ou longa e a numeração).

Mediante recebimento das informações, uma nova camisa será


providenciada e encaminhada para a base do Tripulante.

NOTA
Não será reposta a peça caso as
especificações acima não sejam cumpridas (se
não solicitada uma carta do Hotel e se o dano
ocorrer em uma peça que não seja a camisa).

E.2. Extravio de Uniforme a Bordo

Quando o extravio de alguma peça de uniforme ocorrer a bordo (como


casquete, blazer ou cardigan), o Comissário deve:
• Informar o COL
• Realizar um BO (Boletim de Ocorrência) junto a um Órgão Emissor
Oficial

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-15


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• Encaminhar e-mail para [email protected], com cópia


aos Comissários do voo, que relate as especificações da peça e
tamanho (se aplicável), dados do voo e com o BO em anexo

Esses procedimentos isentam o custo da reposição da peça ao


Comissário.

Até o recebimento do item solicitado, que leva em média dez dias, o


Tripulante deverá solicitar ao seu Coordenador uma peça a título de
empréstimo. Essa peça é emprestada até a chegada da reposição. Após
o envio da nova peça, haverá uma notificação ao Tripulante para a
retirada. Se a peça emprestada não for devolvida nesse prazo, será
cobrada em folha de pagamento e não mais aceita sua devolução.

E.3. Perda de Uniforme em Outras Dependências

Se a perda ou dano de uniforme ocorrer em outras dependências, o


Tripulante deve encaminhar e-mail para
[email protected] com as especificações da peça e
tamanho (se aplicável) e verificar com seu Coordenador de Base a
possibilidade de empréstimo de peça de uniforme para realização de sua
programação. O Tripulante está sujeito à substituição de programação em
virtude de não estar com o porte completo das peças de uniforme
fornecidas pela Azul.

Caso exista a possibilidade de empréstimo de peça, será emitida uma


autorização com vigência somente até a reposição da nova peça (prazo
médio de 10 dias), sendo a retirada pré-agendada que acontecerá na
Loja Dazul em AzulVille, sede da empresa. Após a notificação de entrega
da peça ao Tripulante, se a peça emprestada não for devolvida será
cobrada em folha de pagamento e não mais aceita sua devolução.

É de extrema importância que o Tripulante seja responsável pela


manutenção e cuidado com seu uniforme. Para evitar problemas na
apresentação pessoal nestes casos, reforça-se a obrigatoriedade do
porte de uma peça extra na mala.

MCmsV-2-16 Revisão: 04 13/05/2013


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Ao chegar aos Hotéis, o Tripulante não deve deixar sua peça no lado de
fora do apartamento, pendurado na porta sem nenhuma identificação. É
importante que o Tripulante coloque a peça em embalagem específica e
preencha o Formulário da Lavanderia, para uma posterior comprovação
de extravio.

Caso situações fujam a este procedimento junto aos Hotéis, o Tripulante


deve imediatamente ligar para a recepção e solicitar a retirada da peça
em seu apartamento, ou ainda levá-la até o funcionário. Combine
previamente a entrega de seu uniforme no check in ou verifique na
recepção se existe um tempo determinado para coleta e entrega da peça
limpa. Antecipe-se a imprevistos.

Todo histórico ficará arquivado em file profissional do Tripulante para


consultas na pasta Ocorrências.

F. DOCUMENTAÇÃO PESSOAL

Para voos domésticos, bem como programações da Azul em território


nacional, os documentos mínimos para porte em programações de voo,
reserva, treinamento ou outras convocações da Azul são resumidos e
centralizados no Certificado de Habilitação Técnica, carteira de
identidade (ou documento equivalente como a carteira de motorista, por
exemplo) e crachá funcional.

NOTA
Esses documentos devem ser portados em
todas as programações.

O COL deve indagar sobre o status da documentação de cada


Comissário de sua Tripulação na ocasião do briefing. Não há
necessidade de verificação a cada voo. A verificação deve ser aleatória
por parte dos Checadores.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-17


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NOTA
O controle da validade da documentação é de
responsabilidade do Tripulante.

F.1. Certificado Médico Aeronáutico (CMA)

O antigo Certificado de Capacidade Física (CCF) passou a ser chamado


Certificado Médico Aeronáutico (CMA) e não será emitido em papel. Sua
publicação e divulgação oficial de vencimento serão eletrônicas através
do site www.anac.gov.br. Assim como a validade dos equipamentos no
CHT, a data de vencimento do CMA estará disponível no link “consulta de
licenças e habilitações”. Para haver prazo hábil de atualização do site,
recomenda-se revalidação do CMA em torno de 15 dias antes de sua
expiração. O prazo de validade do CMA para Comissários varia conforme
a idade e condições de saúde de acordo com a tabela abaixo:

Idade Validade do CMA


Até 39 anos 5 anos
Entre 40 e 49 anos 2 anos
Mais de 50 anos 1 ano
Prazo definido pelos Médicos
Condições especiais de saúde ou Clínicas responsáveis pelo
CMA

Tabela 2-1 - Validade do CMA

NOTA
O controle da validade desses documentos é de
responsabilidade do Tripulante.

O COL deve indagar sobre o status da documentação de cada


Comissário de sua Tripulação na ocasião do briefing. Não há
necessidade de verificação a cada voo. A verificação deve ser aleatória
por parte dos Checadores.

MCmsV-2-18 Revisão: 04 13/05/2013


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F.2. Procedimentos após Revalidação do CMA

O Comissário realiza as etapas necessárias para a revalidação do CMA


conforme a Clínica ou Hospital conveniado, tais quais, solicitar carta de
apresentação, reunir exames e levar carteiras de vacinação atualizadas e
tem aprovação em seu CMA.

Tão logo a página da ANAC com a validade do CMA seja atualizada, o


Comissário seleciona essa página e a envia por email para
[email protected]

Como cidadão, o Comissário deve preocupar-se em ter válidos seus


documentos como carteira de identidade, carteira de motorista,
passaporte e vistos que necessitar.

Como Aeronauta, o Comissário é responsável por controlar vencimentos


e revalidar vacinas, CMA e CHT.

Como Tripulante (Aeronauta habilitado que exerce função a bordo de


aeronave, conforme o CBA art. 156), o Comissário deve portar o CHT, a
carteira de identidade e o crachá funcional. Além dessa documentação
mínima, o Comissário continua com o dever de portar par de óculos
reserva se aplicável.

Lembre de cuidar da sua saúde com exames preventivos e consultas


regulares a médicos independente dos prazos para revalidação de seu
CMA. A validade de seu CMA pode ser de 5 anos. O cuidado com sua
saúde é permanente.

F.2.1. Procedimentos quando a Validade não é Atualizada no Site

O Comissário deve contatar os órgãos responsáveis pela renovação


do CMA (Certificado Médico Aeronáutico) em casos nos quais a
página no site da ANAC não seja atualizada. É recomendado revalidar
o CMA no mínimo 15 dias antes de vencer.

É previsto que após a revalidação do CMA, o Comissário envie à Azul


a página do site ANAC com a validade de seu certificado. Passados

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-19


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dois dias úteis da revalidação do CMA, se a atualização não houver


ocorrido, contate o Hospital no qual a Junta de Saúde efetuou seus
exames e envie email para [email protected].

Alguns contatos telefônicos de Hospitais ou Centros para revalidação


de CMA:

CEMAL 21 2101-7187 HACO 51 3462-1143 HASP 11 2224-7000

F.3. Envio da Renovação do CMA

1. Consulte a página da ANAC com validade do CMA. Copie


eletronicamente essa página atualizada

MCmsV-2-20 Revisão: 04 13/05/2013


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2. Cole essa página no corpo do email e envie para


[email protected] ou salve a página da ANAC e a
anexe ao email.

F.3.1. Procedimento para reembolso

Número do Relatório:

Relatório de Despesas
Informações do Funcionário Período
Nome Departamento De
Num. do Empregado Gerente/Diretor Até
Posição

Data Conta Contábil Descrição Hotel Transporte Combustível Alimentação Telefone Outros TOTAL

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Subtotal 0,00
Adiantamento
TOTAL 0,00
Aprovado Por (Departamento) Aprovado Por (Financeiro) Notas

Para uso interno

Motivo viagem:

1. Preencha e assine o formulário de reembolso do CMA

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-21


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2. Entregue ao Coordenador de sua Base o formulário anexado do


comprovante de pagamento e da página da ANAC com a validade do
CMA impressa. Caso a clínica ou hospital emita um recibo que
discrimine seu nome completo, basta enviar o formulário anexado a
esse recibo

Figura 2-4 - Passo-a-Passo Reembolso CMA

F.4. Segunda Via de CHT

Alguns CHTs são emitidos com dados equivocados que podem ser
nomes, endereços desatualizados, entre outros. Para a correção desses
dados, o próprio titular (o Comissário) do CHT encaminha o requerimento
para as devidas alterações. Em casos de furto ou roubo, encaminhe
também o Boletim de Ocorrência.

MCmsV-2-22 Revisão: 04 13/05/2013


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1. Acesse o formulário de requerimento de segunda via de CHT no


ADDOCs (formulário ANAC – Requerimento de Licença – REQ
GCEC2) que está em Formulários / Forms Geral

2. Preencha, anexe uma fotografia conforme solicitado e assine

3. Descreva o motivo da solicitação (nome incorreto ou foto trocada, por


exemplo) no campo “observação/ justificativa do pedido”
4. Encaminhe o requerimento via email, em formato PDF para
[email protected] e cópia para
[email protected]. Para escanear em formato PDF,
geralmente os scanners têm a tecla “opções”. Clique e escolha PDF

Figura 2-5 - Passo-a-Passo Segunda Via CHT

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-23


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NOTA
Para segunda via CHT devido a furto, roubo ou
perda, anexe por email o Boletim de Ocorrência

F.5. CHT - Licença Provisória

Quando devidamente habilitado em um equipamento, mas sem ter ainda


recebido o CHT, um Comissário poderá voar se imprimir e portar a
Licença Provisória no site da ANAC. Caso voe de posse da Licença
Provisória sem ter recebido o CHT físico, o Comissário deve informar a
Empresa 10 dias antes do vencimento dessa licença pelo email
[email protected].

Em resumo, antes de sair de casa para assumir uma programação de


escala, o Comissário deve verificar se está de posse de sua
documentação pessoal:
• Identidade
• CHT Válido
• Crachá funcional

Para cada programação, o Comissário deve assegurar-se que no site


ANAC estão válidos:

* CMA

* Cada equipamento (Embraer e ATR, por exemplo) habilitado em seu


CHT

MCmsV-2-24 Revisão: 04 13/05/2013


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G. IDENTIFICAÇÃO DA TRIPULAÇÃO

A inserção dos nomes de Tripulantes na documentação do voo é de


responsabilidade do TRIPulante do Despacho Operacional, sendo
precedida de verificação pelo Despacho junto à Escala publicada.

O Comandante é responsável pela identificação no embarque na


aeronave de todos os Tripulantes de um voo designado, bem como se os
mesmos estão escalados para aquele voo. Caso não seja confirmado
algum dos itens acima, o embarque do Tripulante deve ser negado e as
autoridades notificadas. Devido à carga de trabalho no cockpit, o
Comandante poderá delegar ao Comissário Líder a responsabilidade por
essa verificação, sendo comunicado em seguida sobre o seu resultado.
Caso seja usado algum documento para a verificação, como um
manifesto de tripulante, ele não poderá ter rasuras ou ser corrigido
manualmente, e será refeito em caso de substituição de Tripulante.

Todos os TRIPulantes que acessam as operações da Empresa nos


aeroportos devem estar devidamente identificados com o crachá
funcional em vigor.

A Tripulação deve estar permanentemente alerta a outros TRIPulantes


estranhos à operação, comunicando imediatamente qualquer suspeita ao
Gerente do Aeroporto, ou seu representante, para a devida identificação
do indivíduo.

Os Tripulantes devem manter o cadastro de seus dados, como número de


telefone e endereço, junto à Empresa e à Escala de Voos sempre
atualizado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-25


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H. COMPOSIÇÃO DE TRIPULAÇÃO

Os voos da Azul serão realizados com a composição da Tripulação


conforme quadro a seguir:

Tripulação Técnica / Tripulação Técnica /


Equipamento
Cabine Simples Cabine Composta
Embraer 190/ 195 2/3 3/4
Embraer 175 2/2 3/3
ATR 72 2/2 3/3
ATR 42 2/1 3/2

Tabela 2-2 - Composição de Tripulação

Caso algum Tripulante adoeça, ele deverá ser substituído. Não há


possibilidade de reduzir Clientes.

I. BAGAGEM DA TRIPULAÇÃO

A Tripulação deve manter controle permanente sobre as suas bagagens a


fim de evitar a introdução de algum objeto perigoso ou contrabando por
terceiros.

Atenção especial deve ser dada às bagagens nos hotéis, traslados e


aeroportos (inclusive em áreas restritas).

Cuidado especial deve ser dispensado aos uniformes e à identificação


funcional, que poderão ser alvo de furto e posteriormente usados por
pessoas não credenciadas e não autorizadas para acesso às instalações
e operações da Empresa e dos aeroportos.

Os Tripulantes devem tomar as seguintes precauções a fim de proteger


as suas bagagens:
• Levar somente o que for necessário para a viagem a fim de evitar
furtos; quanto menos for levado, menos poderá ser roubado

MCmsV-2-26 Revisão: 04 13/05/2013


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• Evitar aceitar itens de outras pessoas que não sejam conhecidas e de


confiança; todos os itens recebidos devem ser abertos antes de
colocados na mala
• Presentes devem ser embalados na frente do Tripulante
• Emprestar bagagem e artigos eletrônicos apenas a pessoas em que
possam confiar
• Arrumar as suas próprias malas; recusar qualquer oferta de hotéis que
oferecem o serviço de preparação de bagagem
• Qualquer bagagem que tenha sido deixada longe da atenção do
Tripulante no quarto do hotel, na recepção, sob a custódia de algum
porteiro ou no escritório deve ser verificada por seu proprietário antes
de seguir para o aeroporto
• Reportar imediatamente ao Gerente do Aeroporto local casos de furtos
de uniformes e identificação; o uniforme e crachá podem ser utilizados
por pessoas não autorizadas para acessar as instalações e operação
da empresa e do aeroporto

Todas as bagagens devem ser trancadas pelo Tripulante. Caso as


bagagens sejam deixadas na portaria para desocupar o quarto após o
horário de check-out, o Tripulante deve certificar-se de que não foram
abertas com especial atenção a bolsos laterais não trancados.

Caso alguma bagagem de Tripulante seja extraviada ou danificada, o


Comissário deve procurar o setor de LL no aeroporto em que perceber o
extravio/dano de sua bagagem e abrir um RIB Manual (Relatório de
Irregularidade de Bagagem). Posterior a abertura desse RIB, deverá
encaminhar uma cópia escaneada seguida do máximo de informações
possíveis para o endereço de e-mail [email protected] e monitorar
a resposta de sua localização e estimativa de entrega.

Para programações subsequentes, o Coordenador de Base poderá


emprestar uma mala, se disponível no Crew Desk. Sempre que malas
reserva estiverem indisponíveis, o Comissário poderá usar uma mala de
cor e tamanho semelhantes se for autorizado por escrito por membro da
Gerência de Comissários.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-27


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Quando a bagagem de Tripulante for perdida fora da Base, um reembolso


será oferecido para itens de higiene, caso a mala não seja encontrada no
período do pernoite. Nos casos de extravio de bagagem de Tripulante
fora de Base em programação e sem opção de mala reserva, o
Comissário poderá contatar a Escala para substituição ao passar pela
Base Contratual.

Se a bagagem danificada de Tripulante e registrada pelo RIB não for mais


utilizável, deverá ser enviado e-mail para
[email protected] com cópia para
[email protected], para providências de substituição da mala,
que se estiver dentro da validade de 2 anos será levada ao setor de
uniformes para reparo ou substituição.

Para evitar extravios de sua mala, mantenha a "name tag" (etiqueta com
nome) fornecida pela Azul sempre visível.

NOTA
Malas de Comissários não podem ser
acomodadas na Cabine de Clientes. O uso de
mala que não seja a fornecida pela Azul
somente será autorizado um membro da
Gerência de Comissários, por escrito, durante
um período delimitado até a substituição.

MCmsV-2-28 Revisão: 04 13/05/2013


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J. APRESENTAÇÃO NO CREW DESK

Crew Desk é o nome do local onde os Tripulantes da Azul efetuam suas


apresentações para programações de escala, briefings e reservas ou
plantões, dependendo da base. O Crew Desk é desenhado para que os
Tripulantes cumpram suas atividades com alto grau de segurança. Está
estruturado para ser um local “autossuficiente”, sem funcionários, onde os
Tripulantes que o frequentam são os responsáveis pela correta utilização
e preservação dos equipamentos disponibilizados para seu uso. Sendo
assim, a disciplina de uso do espaço passa a ser fundamental para o
convívio em harmonia entre todos os que o frequentam.

Regras de utilização do Crew Desk:


1. Manter a porta sempre fechada
2. Manter as malas nos locais designados para elas
3. Manter silêncio e respeito
4. Manusear corretamente os equipamentos eletrônicos
5. Efetuar sempre o log-off dos sites seguros utilizados
6. Manter a higiene do local
7. Usar impressoras restritamente para assuntos de interesse da
empresa

As apresentações para as programações de voo ou reserva devem ser


realizadas nos horários indicados na escala publicada. Atenção especial
deve ser dada a esses horários, pois o sistema da Escala pode
publica-los baseado na hora UTC.

Os horários de apresentação, como regra geral, procuram obedecer ao


critério de 60 minutos antes da decolagem. Após a apresentação e
realização das atividades pré-voo no Crew Desk, os Tripulantes deverão
estar na aeronave em até 40 minutos antes da decolagem.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-29


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ATENÇÃO
SEMPRE CONFIRME SEU HORÁRIO DE
APRESENTAÇÃO NA SUA ESCALA
PUBLICADA.

As apresentações são realizadas online pelos terminais no Crew Desk.

As Tripulações se encontram no Crew Desk, onde todos se identificam ao


Comandante do voo e demais membros da Tripulação, e aguardam suas
instruções para a realização do briefing (para voos de pernoite, essa
identificação deve ser realizada no hotel, antes da partida da condução
para o aeroporto. Para Tripulantes que assumem voos em trânsito, a
identificação deve ser feita na Cabine de Comando). Ao identificar-se à
Tripulação, o Comissário deve dizer seu nome e informar quando estiver
na função de Comissário Líder (COL).

O COL deverá assumir seu papel no voo em questão e coordenar seu


briefing com o do Comandante. O Comissário Líder confirmará os nomes
da Tripulação, através do Crew Briefing Report ou equivalente, bem como
a posição ocupada a bordo pelos demais Comissários em cada dia do
voo, visando identificar os responsáveis pela operação das portas, assim
como a área de atuação de cada Comissário dentro da aeronave. São
conferidos os nomes e matrículas (que já constam no documento) e
incluídos os códigos ANAC de todos os Comissários, bem como a função
a bordo:
• COL (Comissário Líder)
• COM (Comissário Auxiliar)
• CMI (Comissário Instrutor) - quando for também o Líder, ou quando for
Examinador e realizar Cheque em rota nesse voo, adotar apenas essa
sigla
• CME (Comissário em Instrução)

Essas informações são transmitidas por escrito à Tripulação Técnica.

MCmsV-2-30 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

A troca de posição nas portas entre Comissários Auxiliares e,


consequentemente, nas tarefas a bordo, é recomendável a cada dia de
programação e não no mesmo dia. Ou seja, no primeiro dia de
programação um Comissário assume uma posição referente a uma porta
e todas as atribuições referentes a essa posição. No dia seguinte, esse
Comissário assumirá outra posição e todas as suas atribuições.

Fica terminantemente proibido que o Tripulante solicite que a escala


realize sua apresentação remotamente, sendo considerado indisciplina.

ATENÇÃO
NENHUM TRIPULANTE PODE COMPOR UMA
TRIPULAÇÃO SEM QUE TENHA SE
IDENTIFICADO AO COMANDANTE DO VOO.

A Azul utiliza-se de Correio Eletrônico (e-mail) como meio de


comunicação primário com seus Tripulantes.

Todos os Tripulantes devem acessar sua caixa postal corporativa


diariamente para verificação dos comunicados enviados pela Empresa.
Essa verificação se aplica também ao site da Escala atentando a
qualquer tipo de mudança em programações. O acesso torna-se
mandatório também por ocasião das apresentações dos Tripulantes no
Crew Desk.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-31


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(MCmsV)
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K. ATRASOS, FALTAS E ACIONAMENTOS EM RESERVA

K.1. Atrasos

Pontualidade é um aspecto fundamental ao Comissário de Voo. Para


todos os atrasos iguais ou superiores a 5 (cinco) minutos será necessária
justificativa por escrito para a Gerência de Comissários.

No caso de atraso superior a 15 (quinze minutos), o Comissário será


substituído e deverá enviar sua justificativa de falta em até 48 (quarenta e
oito) horas para [email protected].

Em casos de atrasos inferiores a 15 (quinze) minutos, que não implicam


na substituição em sua programação, o Comissário poderá efetuar o
planejado em escala e será lançado em file o registro de ocorrência de
falta com orientação sem cunho punitivo para o primeiro atraso no mês.

Quando em necessidade imperiosa da Empresa, a fim de não haver


prejuízo na malha e consequente cancelamento de voos, poderá a Escala
de Voos utilizar o Comissário com atraso superior a 15 (quinze) minutos
para cumprir qualquer programação, desde que seja autorizado pelo
Coordenador da Execução da Escala que deverá emitir um relatório de
contingência para o Gerente da Execução de Escala, Gerente de
Comissários e Comissário Chefe.

K.2. Faltas

Em caso de recorrência de falta ou atraso dentro do mesmo mês,


independente do motivo, será emitido uma advertência com registro em
file com cunho punitivo, o que impede o Comissário de ser promovido e
concorrer à escala direcionada e escala casada durante 06 (seis) meses
a contar a data de emissão do documento.

Caso haja 06 (seis) registros de ocorrência de falta e ou atraso com


orientação em um período de 6 (seis) meses, o Comissário será avaliado
em Junta Disciplinar para definição das medidas a serem tomadas.

MCmsV-2-32 Revisão: 04 13/05/2013


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Justificativas de faltas devem ser enviadas em até 48 horas para o e-mail


[email protected]

K.3. Acionamentos em Reserva

Na reserva, o Comissário de Voo deverá obrigatoriamente entrar em


contato com a Escala solicitando permissão para se ausentar. Em
horários que compreendam almoço ou jantar, os Tripulantes deverão
consultar a Escala que de acordo com as necessidades ou contingências
informará o melhor horário para que o Tripulante efetue sua refeição.

NOTA
É mandatório que todo o Tripulante mantenha
um telefone ativo ligado para contato com a
escala de voos.

O Comissário acionado para substituir o Comissário faltoso assumirá toda


a programação dentro da disponibilidade de escala. Fica o Comissário
faltoso à disposição da Escala de Voo para efetuar preferencialmente
reservas durante todo o período do voo perdido. Neste caso específico
haverá o registro em file das ocorrências e as penalidades cabíveis.

Será programado um Comissário Líder por voo. Para casos de falta de


COL será priorizado o acionamento de outro COL em reserva. Se não
houver COL disponível, será acionado um Comissário Auxiliar e ocupará
a função de COL o Auxiliar mais antigo em senioridade. Visando manter o
padrão de atendimento em nossos voos, os acionamentos de
Comissários Auxiliares para função de Comissário Líder deverão ser
informados para a Gerência de Comissários.

Na falta do Comissário Líder no voo, o Comissário Auxiliar mais antigo


pela senioridade deverá assumir a função e obrigatoriamente enviar
e-mail para [email protected] com as seguintes
informações: Número do voo/ data/ distribuição das tarefas, bem como
posições assumidas pelos Auxiliares no voo.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-33


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A Execução da Escala ao acionar um Comissário Auxiliar para tripular um


voo na função de Comissário Líder deverá enviar informação por e-mail
para [email protected] com o nome do Comissário
Auxiliar, data e chave de voo a ser realizada.

Em situações nas quais três Comissários Auxiliares são acionados para


montar uma tripulação, o mais antigo será o COL.

Quando faltar um Comissário Auxiliar, se for acionado um COL, este


assumirá a função de Auxiliar. A função de COL é do que tinha voo
planejado em escala. Caso dois COL sejam acionados para duas vagas,
uma de COL e outra de Auxiliar, o mais antigo será o COL titular do voo.
Em suma, o primeiro critério é escala planejada. Aquele que tiver escala
programada como COL e tendo essa função confiada pela Gerência,
exercerá seu papel de COL no voo. Para outros casos, senioridade será
fator de decisão para atuar como COL no voo.

K.4. Dispensa Médica Fora de Base

Uma vez que um Comissário entre em DM fora da Base os seguintes


passos devem ser tomados pelo próprio Tripulante ou outro membro da
Tripulação que possa auxiliá-lo:
• Informar à Escala (pode ser usado o serviço do número telefônico
0800 039 1255) – para que seja providenciada substituição
• Solicitar transporte entre hotel e hospital ou atendimento médico
especializado (solicitação feita às equipes da Azul nos Aeroportos)
• Informar à Escala a duração da DM
• Enviar a DM pelo e-mail [email protected] em até 72
horas
• Somente retornar à Base se houver autorização por escrito do médico
(nesses casos, enviar também essa autorização pelo e-mail
[email protected] e apresentar essa autorização ao
Agente no Aeroporto para a emissão do Passe). Por exemplo,
Comissário Base VCP entra em DM por 2 dias em Recife. Mesmo
após os 2 dias de DM somente poderá retornar à Base com
autorização por escrito. Em resumo, ao ter uma DM fora de base,

MCmsV-2-34 Revisão: 04 13/05/2013


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solicite o documento que comprova a DM e uma autorização por


escrito para retornar à base de avião.
• Ao chegar à Base, procurar o médico da Azul (em VCP ou em
AzulVille) para liberação de retorno ao voo.

NOTA
Comprovantes de consulta não são dispensa
médica. Acompanhamento a familiares em
consulta devem ser encaminhados para
justificativa de falta.

L. BRIEFING

O briefing permite que os Pilotos e Comissários discutam fatores


específicos que poderão ocorrer durante o voo.

O Comandante efetuará o briefing no início do voo ou troca de Tripulação


de cabine, abordando itens como:
• Condições de tempo, turbulência, tempo de voo, situação de
manutenção da aeronave (MEL)
• Verificação da Tripulação (porte/ validade de documentos)
• Revisão de procedimentos, se necessário

O COL deverá complementar o briefing com assuntos relacionados à


atuação dos Comissários tais como procedimentos de emergência,
Security, Serviço de Bordo, escolha de posicionamento dos Comissários
e quaisquer informações adicionais fornecidas pela empresa.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-35


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M. DESLOCAMENTO À AERONAVE

Concluído o briefing, a Tripulação se deslocará para a aeronave através


de áreas restritas dos aeroportos, devendo obedecer às normas que
proíbem o uso de celulares e requerem a utilização dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) como os protetores auditivos.

Ao transitar pelas pistas, deveremos sempre utilizar as faixas


determinadas para pedestres, evitando atropelamentos e outros
incidentes.

Sempre que a aeronave estiver em posições distantes, utilize a condução


disponível no aeroporto.

Antes de adentrar a aeronave, os Comissários devem colocar suas malas


no porão. Comissárias devem retirar as sapatilhas para troca-las pelos
sapatos na aeronave.

O uso de sapatilhas durante todo o voo é obrigatório. Todas as


Comissárias deverão trocar o sapato de salto alto pela sapatilha assim
que chegarem na aeronave, e assim permanecer até o desembarque do
último Cliente na última perna do voo.

Caso haja troca de equipamento e não seja necessária a passagem dos


Tripulantes até o aeroporto, o deslocamento na pista poderá ser feito com
a sapatilha.

N. CHEQUE PRÉ-VOO DOS EQUIPAMENTOS E RECURSOS DE


EMERGÊNCIA

A cultura de segurança que disseminamos na Azul torna-se nossa rotina.


São atos que mesmo repetidos diariamente não perdem importância nem
caem no esquecimento, uma vez que temos em nossa Companhia um
verdadeiro sistema de procedimentos operacionais, treinamento,
acompanhamento e acima de qualquer outro valor, o comprometimento
do grupo.

MCmsV-2-36 Revisão: 04 13/05/2013


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Basicamente, antes de iniciar uma jornada em uma aeronave, os


Comissários familiarizam-se com os equipamentos disponíveis e sua
localização. Confiar no equipamento e conseguir acessá-lo em segundos
é vital em uma situação de emergência. A premissa mais básica para o
cheque pré-voo de qualquer equipamento ou recurso é a integridade
visualmente constatada. Para nossa frota, o conceito de localização é a
área delimitada em um raio de 2 metros da estação de Comissários. Ao
definirmos que um item do cheque pré-voo é fixação, evita-se a
redundância de verbalizar a presença. Entende-se que sendo fixação
parte do cheque pré-voo, a presença é assumida. Caso um equipamento
não tenha fixação, o termo utilizado será localização. Abaixo, estão
listados os procedimentos de cheque pré-voo de diversos equipamentos.
Situações ou aspectos que estejam em desacordo com o previsto nessa
rotina de inspeção de segurança devem ser informados imediatamente
ao Comandante para que se evite a retenção do embarque e atrasos.
Vale ressaltar que o preenchimento do Relatório de Cabine se faz
necessário ainda que o Comandante já tenha ciência dos itens
pendentes.

NOTA
Ao encontrar itens em desacordo no cheque
pré-voo, a função do Comissário é informar ao
Comandante e preencher o Relatório de
Cabine.

N.1. Porta
• Ponteiro do manômetro da escorregadeira na faixa verde

N.2. Estação de Comissários


• Retratilidade do assento
• Retratilidade do cinto torácico

Quanto à retratilidade do assento, refere-se ao fato de levá-lo à posição


sentado, soltá-lo e verificar seu imediato recolhimento. Com relação ao
cinto, deve-se puxá-lo e verificar seu travamento.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-37


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Há aeronaves que podem apresentar cintos não retráteis em estações de


Comissários. Seu cheque consistirá em verificar se estão presos e se são
ajustáveis.

N.3. Lanterna
• Localização
• Lacre
• Led aceso ou que pisca

Figura 2-6 - Lanterna

As lanternas de aviação que estão disponíveis na frota são desenvolvidas


para serem usadas somente em situações anormais ou de emergência.
Uma vez retiradas de seu suporte ficarão acesas por 45 minutos e não
serão recarregáveis.

NOTA
Podem ser encontradas em algumas aeronaves
lanternas convencionais como as compradas
em supermercado. Nesses casos, o cheque
pré-voo será localização e funcionamento
(acender e apagar).

N.4. Colete Salva-Vidas para Tripulante

Colete salva vidas – Localizado em um compartimento abaixo do assento


do Comissário. Direcionado aos Tripulantes para pouso em água. Possui
luz sinalizadora de bateria própria, ativada em contato com meio líquido,
com duração aproximada de 8 horas.

MCmsV-2-38 Revisão: 04 13/05/2013


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• Localização

Figura 2-7 - Colete Salva Vidas

N.5. Manual Deploy Tool (MDT)

MDT – Manual deploy tool (ferramenta de abertura manual). Localizada


em um compartimento abaixo do assento do Comissário, junto com colete
salva-vidas. Utiliza-se unicamente em situações anormais ou de
emergência para abertura de compartimentos como PSUs, ASUs, LSUs e
gabinetes inferiores em alguns lavatórios.
• Localização

Figura 2-8 - Manual Deploy Tool

N.6. Kit de Demonstração

Um estojo para acomodar material de demonstração de emergência


poderá ser embarcado na frota.

Aeronave pressurizada, voo regular:


• Máscara
• Cinto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-39


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Aeronave pressurizada, equipada com coletes salva-vidas para Clientes:


• Máscara
• Cinto
• Colete salva-vidas

Se houver o suporte da máscara para casos de despressurização, deve


ser demonstrado.

NOTA
Caso o suporte não encaixe na máscara,
demonstre como é sua remoção.

Figura 2-9 - Exemplo de Kit de Demonstração

Aeronave turboélice, voo regular:


• Cinto

Aeronave turboélice, equipada com coletes salva-vidas para Clientes:


• Cinto
• Colete salva-vidas demonstração

Mantenha os itens dentro do Kit enquanto não forem usados.

N.7. Extintor de Halon


• Fixação

MCmsV-2-40 Revisão: 04 13/05/2013


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• Ponteiro do manômetro na faixa verde (se houver manômetro)


• Lacre

Figura 2-10 - Extintor Halon

N.8. Extintor de Água

Somente utilizar em fogo Classe A.

Algumas aeronaves podem estar equipadas com esse extintor de água


pressurizável.

Cheque pré-voo:
• Fixação
• Lacre

N.9. Protective Breathing Equipment

N.9.1. Marca Dräger


• Fixação
• Lacre (interno)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-41


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Figura 2-11 - Lacre interno PBE Dräger ok para o voo

Se o lacre interno estiver íntegro ou até mesmo parcialmente rompido


(como está na foto) o PBE está ok para o voo e pode ser utilizado em
caso de emergência. É comum o lacre estar parcialmente rompido. O que
importa é que há alguma ligação nesse lacre conforme circulado e
destacado na figura acima.

NOTA
Caso o lacre interno esteja totalmente rompido,
Comissários devem informar à Tripulação
Técnica que acionará AzulTec para troca desse
PBE. O Comissário deve registrar o evento pelo
Relatório de Cabine.

Figura 2-12 - Lacre externo

MCmsV-2-42 Revisão: 04 13/05/2013


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O lacre externo somente é verificado por inspeção da AzulTec. O cheque


pré-voo dos Comissários é somente o lacre interno e a fixação.

N.9.2. Marca Purittan (ou Aerospace)


• Fixação
• Lacre (nesse modelo, o lacre é o invólucro do PBE)

Figura 2-13 - PBE Purittan

NOTA
Caso o invólucro do PBE Purittan esteja
rompido, Comissários devem informar a
Tripulação Técnica através do Relatório de
Cabine que acionará AzulTec para troca desse
PBE.

Eventualmente, outros dois modelos podem ser embarcados. São os


modelos Scott e Essex. Todos têm como cheque pré-voo o lacre e
fixação.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-43


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N.10. Cilindro de Oxigênio Portátil


• Fixação
• Manômetro no mínimo na faixa vermelha
• Uma máscara oronasal

Figura 2-14 - Manômetro do Cilindro de Oxigênio Portátil. Destaque para


a faixa vermelha.

N.11. Kit de Primeiros Socorros


• Localização
• Lacre

Figura 2-15 - Kit de Primeiros Socorros

MCmsV-2-44 Revisão: 04 13/05/2013


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N.12. Kit Médico de Emergência


• Localização
• Lacre

Figura 2-16 - Kit Médico de Emergência

N.13. DEA
• Localização
• Indicador visual OK

Figura 2-17 - Modelo FRx

• Led pisca = ok
• Led apagado o tempo todo = não ok = avisar Cabine de Comando

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-45


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Figura 2-18 - Modelo FR2

• Setas encontram-se = OK
• “X” vermelho = não ok = avisar Cabine de Comando

N.14. Biohazard Kit - Kit de Barreiras Universais


• Localização
• Lacre

Figura 2-19 - Biohazard Kit

MCmsV-2-46 Revisão: 04 13/05/2013


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N.15. Kit de Sobrevivência na Selva


• Localização
• Lacre

Figura 2-20 - Kit de Sobrevivência na Selva

N.16. Galley
• CBs em posição normal
• Galley Master em posição ON (Se aeronave tiver instalado Galley
Master)

Verifique se os CBs não estão saltados. Caso algum CB salte, avise o


Comandante, reporte o fato no Relatório de Cabine e não utilize o referido
componente. Avalie se há risco de fogo ainda não percebido.

N.17. Lavatório
• Flush
• Chamada de Comissários
• Luz verde indicadora de funcionamento do detector de fumaça

O flush (descarga do vaso sanitário) ao ser pressionado deve disparar a


água, produzir ruído de motor e cessar esse ruído em alguns instantes.
Além do cheque pré-voo do lavatório, os Comissários devem
periodicamente monitorá-lo durante o voo.

Em caso de falta de água na torneira de um dos lavatórios, é adotado um


procedimento alternativo que permite a higienização das mãos, evitando

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-47


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CÓDIGO: M-OPS-003

o seu bloqueio. Para isso, tal lavatório é abastecido com uma garrafa com
gel antisséptico. Durante o voo, é solicitada especial atenção em relação
aos Clientes que se dirijam ao lavatório em questão, no sentido de
informá-los sobre a existência do gel como único meio para higienização
das mãos.

N.18. Cabine de Clientes


• Presença de cartões de segurança nos bolsões das poltronas

N.19. Sistemas PA
• Operação das funções PA e interfone

Cheque de transmissão do P.A. da Cabine de Clientes - o Comissário no


início do voo deve efetuar cheque no sistema PA a partir de cada painel
(dianteiro e traseiro) e obter o OK de outro Comissário quanto à clareza e
volume da comunicação.

Cheque do Interfone – os Pilotos e os Comissários deverão efetuar, no


início do voo, um cheque para certificação do funcionamento do Interfone
de bordo.

N.20. Megafone
• Fixação
• Microfonia

Figura 2-21 - Megafone

MCmsV-2-48 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 2-22 - "Xiii... Esqueci do cheque pré-voo"

O. PASTA DE FORMULÁRIOS

Formulários são embarcados em uma “Pasta de Formulários”. Seus


componentes serão:
• RELPREV
• Flight Safety Report
• Cabin Safety Report
• Cartão de Preparação de Cabine para Pouso de Emergência
• Lacres de contenção
• Notificação de Comportamento Indisciplinado
• Termo de Apresentação do Passageiro

Cheque pré-voo dos Comissários: Verificar a localização dos sete itens


mencionados na referida pasta. Constatada a ausência de um ou mais
dos itens, o Comissário Líder reportará no Relatório de Cabine para que
os Tripulantes Técnicos comuniquem o setor de Publicações
Corporativas através do representante na base de VCP para providenciar
a reposição assim que possível.

Reporte o tipo de formulário ausente, data e prefixo da aeronave.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-49


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P. CHEQUE PRÉ-VOO DO SERVIÇO DE BORDO

Na aeronave, a Tripulação deve fazer a conferência detalhada dos


trolleys entregues pela empresa de catering, visando impedir o embarque
de artigos perigosos, tais como armas ou outros itens para a prática de
um ato ilícito. Caso alguma irregularidade seja identificada, esta deve ser
informada imediatamente ao Comandante.

Q. ETIQUETA DIMENSIONAL DE POLTRONAS

A Resolução 135 da ANAC planeja oferecer mais transparência aos


Clientes ao informar a distância entre poltronas e espaço lateral de
assentos. Esse espaço é calculado com base na menor distância
encontrada em uma classe de serviços.

Figura 2-23 - Etiqueta Dimensional

Essa etiqueta dimensional informará a categoria da aeronave. Embora


tenhamos o Espaço AZUL com maior distância, o cálculo é feito pelo
menor. Nossa Companhia está com um excelente diferencial em termos
de conforto.

MCmsV-2-50 Revisão: 04 13/05/2013


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R. EMBARQUE E RECEPÇÃO DE CLIENTES

O Comandante procurará realizar um speech de boas vindas aos Clientes


na parte dianteira da Cabine com contato visual sempre que possível.

O embarque ocorrerá em situações normais em até 25 minutos antes da


decolagem através de uma comunicação efetiva entre as equipes
operacionais. Todos os procedimentos que envolvam a liberação da
aeronave para o início do voo deverão ser finalizados em até 5 minutos
antes da decolagem.

Para o embarque de Clientes, o agente do despacho deverá receber


autorização do Comandante (pode haver algum item de manutenção que
retenha o embarque devido aos serviços necessários), e em seguida
consultará o COL quanto à liberação da Cabine de Clientes. Quando
aeronave estiver livre de impedimentos técnicos, como premissa para
agilidade e coordenação de embarque:
• Posições com necessidade de ônibus - liberação para o portão de
embarque assim que a Tripulação titular estiver a bordo
• Posições sem necessidade de ônibus - liberação para embarque
quando a limpeza da aeronave estiver no meio da Cabine de Clientes;
o COL deverá informar nesse momento via PA "Embarque Liberado"

A porta da Cabine de Comando deverá permanecer travada e aberta


durante as operações de solo até que todos os procedimentos sejam
finalizados e a aeronave esteja pronta para o fechamento de portas em
aviões cuja porta do cockpit tenha acesso direto à Cabine de Clientes.

Os Comissários devem estar posicionados para a recepção dos Clientes


de forma que haja um Comissário próximo a portas e outro no corredor
para prestar assistência aos Clientes.

Clientes que necessitam de atenção especial terão prioridade no


embarque para que os Comissários possam acomodá-los e guardar
documentos, quando aplicável. Instruções especiais para esses Clientes
deverão ser dadas para que eles se familiarizem com localização das
saídas, máscaras de oxigênio em caso de despressurização, uso do cinto
de segurança entre outros.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-51


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CÓDIGO: M-OPS-003

Crianças desacompanhadas devem ser monitoradas pelos Comissários


com relação ao uso constante do cinto de segurança.

Todos os Comissários devem auxiliar os Clientes na localização de seus


assentos e guarda de bagagens.

É efetuado anúncio “Durante o Embarque”, o qual fornece informações


sobre:
• Número, destino e escalas do voo
• Assentos localizados nas saídas sobre as asas
• Utilização do celular
• Proibição de fumar

No caso de embarques longos, o speech deve ser efetuado uma vez mais
para que todos os Clientes tenham a mesma informação.

Ao término do embarque, quando possível, o Comandante saudará os


Clientes com uma breve mensagem de boas vindas iniciada pelo P.A.
após os Comissários terem finalizado o “cheque de portas” pelo interfone
se aplicável.

S. ANTES DA DECOLAGEM

S.1. Contagem de Clientes

A contagem de Clientes é de responsabilidade do Despacho de Clientes


e da Tripulação de Cabine. Deve-se computar o número de Clientes
embarcados, confrontando com a contagem feita pelo Despacho através
dos cartões de embarque destacados.

Ao término do embarque e antes de fechar a porta 1L, um Comissário


Auxiliar que atua no corredor contará o total de ocupantes a bordo para
informação à Tripulação Técnica. Essa contagem deve ocorrer em todas
as etapas como parte da rotina operacional. O objetivo é contar o total de
ocupantes por zona de cabine.

MCmsV-2-52 Revisão: 04 13/05/2013


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Discrepâncias entre dados com número total de Clientes a bordo e por


zonas de cabine e quantidade real de ocupantes em nossos voos nos
leva a estabelecer medidas para mitigar fatores contribuintes e riscos que
envolvam peso e balanceamento da aeronave, bem como a troca de
Clientes entre voos por engano e transporte de pessoas não autorizadas.

Na prática, Clientes mudam de assento e não raramente basta uma


simples mudança de seu posicionamento para que parâmetros sejam
alterados. Uma informação errada aos Tripulantes Técnicos pode
influenciar em riscos como velocidades e distâncias não adequadas à
distribuição do peso ao longo da aeronave. Consequências mais graves
como um Tail Strike eventualmente podem ocorrer.

A contagem é feita por “zonas de cabine” em todas as etapas como parte


da rotina operacional. As aeronaves da frota têm duas zonas de cabine: A
e C. A divisão das zonas de cabine encontra-se no Capítulo Frota.

Em todos os voos, conte e informe à Tripulação Técnica:


• Total de ocupantes por zona de cabine

Para esse resultado, você pode contar os assentos vazios e diminui-los


do total de assentos da zona de cabine.

NOTA
Independente do número de colos ou crianças
pequenas, a contagem é apenas do total de
ocupantes. A diminuição dos assentos vazios
pode facilitar.

O Comandante do Voo é o responsável para que a contagem seja feita


em todas as etapas, orientando a sua Tripulação. Recomendamos que o
assunto seja item do briefing ao iniciarem suas programações.

Atenção para não abandonar as áreas próximas às portas, somente um


Comissário fará a contagem.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-53


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S.2. Fechamento de Portas

Após a confirmação pelo Agente do Aeroporto de que o embarque foi


encerrado, verificado que os Clientes estão acomodados e finalizada a
contagem, as portas são fechadas. O COL solicita autorização ao
Comandante, fecha a porta da Cabine de Comando e fecha a porta 1L.
Ao solicitar autorização ao Comandante para fechamento de portas, o
Comissário deverá liberar a trava para fechar a porta do cockpit quando
aplicável. Na sequência, as demais portas da cabine de Clientes deverão
ser fechadas. O Comandante verificará o término do reabastecimento
para só então permitir a retirada da escada ou ponte de embarque para o
fechamento da porta 1L.

Em aeronaves equipadas com escorregadeiras, é feito o cheque de


portas. O COL efetua o anúncio “Boas Vindas”.

A porta do cockpit será travada e checada antes da decolagem.

T. DEMONSTRAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Fases de decolagem e pouso são reconhecidas como aquelas com


maiores chances de acidentes. Com vistas em preparar os ocupantes
para essas fases críticas, realiza-se o anúncio de bordo e demonstração
de procedimentos de segurança após o fechamento das portas da
aeronave. A sequência de eventos nessa fase é speech “Boas Vindas”,
pausar sistema de entretenimento para máxima atenção, posição dos
Comissários para demonstração e anúncio “Demonstração de
Segurança”.

As diretrizes para demonstração resumem-se em ser a visualização das


informações orais do anúncio de bordo. Conforme anúncio vigente feito
em português, sendo que em voos internacionais regulares o anúncio
será feito também em inglês e de acordo com o modelo de aeronave da
frota, é instruído aos ocupantes da aeronave sobre:
• Como atar, ajustar e soltar o cinto de segurança
• Localização das saídas de emergência (portas e janelas)

MCmsV-2-54 Revisão: 04 13/05/2013


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• As luzes sinalizadoras das saídas de emergência


• As máscaras para casos de despressurização; indica-se as PSUs de
onde as máscaras cairão, demonstra-se como puxá-las para acionar a
produção de oxigênio, como usá-las e orienta-se para prestar auxílio a
outras pessoas somente após ter colocado sua própria máscara,
quando aplicável
• Os meios de flutuação
• O cartão de segurança

Após a demonstração, é liberado o sistema de entretenimento, quando


disponível, e realizado o cheque de cabine.

U. CHEQUE DE CABINE PARA DECOLAGEM E POUSO

Os Comissários que realizaram a demonstração próximo a janelas de


emergência devem orientar os Clientes sentados nesses assentos de
saídas de emergência quanto aos procedimentos que deverão ser
efetuados em caso de evacuação assegurando-se de sua compreensão.
A ordem de passos é demonstração, briefing da janela de emergência e
cheque de cabine.

Deve ser explicado como operar a saída e situações que impedem usar
aquela rota de fuga.

Use suas palavras para poder contar com o Cliente em caso de uma
emergência.

Seu briefing com os ocupantes de assentos de saída pode ser algo como:
“Essas saídas só poderão ser usadas em emergência. Veja se está
seguro do lado de fora e para operar segure esse punho e puxe essa
alavanca”.

O cheque de cabine para decolagem e pouso consiste em:


• Poltronas na posição vertical
• Ocupantes com cintos de segurança afivelados
• Mesas recolhidas e travadas

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-55


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• Persianas das janelas abertas


• Aparelhos eletrônicos desligados
• Bagagens de mão nos compartimentos superiores, devidamente
fechados, ou completamente abaixo do assento
• Acessos às saídas de emergência desobstruídos
• Compartimentos e trolleys de galleys fechados e travados
• Todos os itens de serviço guardados
• Luzes das galleys apagadas
• Luzes da cabine de Clientes: conforme modelo da aeronave (vide
capítulo 7 Serviço de Bordo)
• Lavatórios livres
• Porta da Cabine de Comando fechada e travada - após o cheque de
Cabine e antes de ocupar o assento

Finalizado o cheque de cabine, os Comissários deverão ocupar seus


assentos em suas respectivas estações, assumindo a posição para
decolagem e pouso com seus cintos de segurança afivelados, também
chamada de posição de impacto, descrita no Capítulo Procedimentos de
Emergência.

NOTA
Após o cheque da Cabine de Clientes, galleys e
lavatórios, o Comissário deve checar se a porta
da Cabine de Comando está fechada e travada.
A abertura dessa porta e sua repetida batida
poderiam causar sérias lesões.

U.1. Iminência de Decolagem

A informação verbal via PA dos Pilotos: “Tripulação, preparar para a


decolagem” sinalizará aos Comissários a iminência da decolagem. Caso
haja algum problema na preparação da cabine de Clientes para a
decolagem (Cabine não OK), a Cabine de Comando deverá ser notificada
imediatamente – este assunto está descrito no Capítulo Procedimentos

MCmsV-2-56 Revisão: 04 13/05/2013


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de Emergência. Para o pouso a Tripulação Técnica informará:


“Tripulação, preparar para o pouso”.

V. ASSENTOS DE SAÍDA

Entende-se como assento de saída:


• Cada assento que dê acesso direto a uma saída do avião
• Cada assento de uma fileira de assentos através da qual os Clientes
tenham que passar para ter acesso a uma saída, desde o assento
junto à saída, até o assento junto ao corredor mais próximo dela
• Um assento para Clientes dando “acesso direto a uma saída” significa
um assento a partir do qual um ocupante pode atingir diretamente uma
saída, sem passar por um corredor ou contornar uma obstrução
qualquer

V.1. Restrições em Assentos de Saída

Os assentos de saída são proibidos para pessoas:


• Menores de 15 anos (acompanhados ou não)
• Com alguma deficiência temporária (por exemplo, uma perna
engessada) ou permanente
• Com pouca mobilidade

W. BAGAGEM DE MÃO

Todo o assunto acomodação de bagagem de mão a bordo de nossa frota


está sintetizado nessa seção. Dentro do escopo do MCmsV, as seguintes
definições sobre pertences de Clientes ou de ocupantes da aeronave
devem ser entendidas e esclarecidas a todos os Comissários de Voo da
Companhia:
• Itens pessoais – pequenos itens que não obstruem passagem; são
quase “parte do corpo” do ocupante; cabem em bolsos dos ocupantes
ou ficam praticamente junto ao seu corpo; podem ser exemplificados
como material de leitura (jornais, revistas, livros), celulares, tablets

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-57


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(IPads), laptops, notebooks, netbooks, bolsas pequenas (pochetes,


carteiras, bolsinhas); como um gabarito, considera-se a menor bolsa
possível até o tamanho da bolsa do uniforme das Comissárias da Azul
como bolsa pequena que é um item pessoal
• Itens especiais – muletas, bengalas, andadores, cadeirinhas de bebê
ou “bebê conforto”, carros de bagagem; são itens para conforto ou
necessários para mobilidade do ocupante
• Bagagem de mão – pacotes que embalam, protegem, guardam ou
envolvem os pertences dos ocupantes da aeronave; são as mochilas,
bolsas, pequenas malas, porta-casacos, pastas executivas
(briefcases) ou sacolas que não excedem o limite estabelecido para
ser despachadas e principalmente, são aquelas que podem estar
adequadamente acomodadas a bordo; bagagem de mão deve ter um
tamanho, peso e formato que permita ser acomodada completamente
abaixo de assentos ou em compartimentos fechados adequados
• Bagagem – propriedade do ocupante descrita em volumes como
malas, bolsas, sacos de viagem com tamanho maior que a bagagem
de mão; bagagem excede o peso e dimensão prevista e não é
acomodada em bins, abaixo de assentos nem presa a cintos na
Cabine de Clientes

NOTA
Acomodação de bebês em cadeiras certificadas
(comprovadas por selo) é um procedimento
descrito em outra seção do MCmsV. 

Acomodação e regras para pet container
(animais) é um procedimento descrito em outra
seção do MCmsV.

Usamos o termo ocupantes da aeronave para esclarecer que trata-se de


Clientes, Tripulantes e todas as pessoas a bordo da aeronave.

MCmsV-2-58 Revisão: 04 13/05/2013


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Item Exemplos

Itens pessoais

Carteiras
Pequenas bolsas Revistas Laptops
femininas

Itens especiais

Andador Carro de
Muletas Bengalas bagagem

Bagagem de
mão

Mala pequena Bolsa Mochila Sacola

Bagagem

Mala

Tabela 2-3 - Exemplos de itens a bordo

O objetivo dos Comissários é garantir que acesso às saídas de


emergência esteja livre de bagagem de mão em pousos e decolagens.
Em caso de evacuação, as rotas de fuga desobstruídas permitirão que
mais pessoas abandonem a aeronave em menos tempo. Para alcançar

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-59


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esse objetivo, o Comissário primeiro identifica o item, se é item pessoal


ou bagagem de mão, por exemplo. Depois, o Comissário atua conforme
os procedimentos abaixo:

W.1. Itens Pessoais

Ficam com o Cliente; não há ação do Comissário com relação a esses


itens em situações normais. O ocupante da aeronave decide como
transportar itens pessoais em todos os assentos, inclusive nas fileiras de
acesso direto a saídas de emergência.

W.2. Itens Especiais

São alcançados ou disponibilizados ao Cliente quando em deslocamento


em situação normal, por exemplo, em uma ida ao lavatório ou mesmo no
desembarque; são acomodados da mesma maneira que bagagem de
mão.

W.3. Bagagem de Mão

Somente pode ser acomodada em uma das duas seguintes maneiras:


• Em compartimentos fechados, adequados e marcados com
capacidade máxima de peso e que disponham de meios apropriados
para segurar todas as bagagens de mão neles colocadas (por
exemplo, bins)
• Completamente abaixo de assentos – ficam protegidas de
deslocamento pelas barras de retenção; regra igual em todas as
fileiras (inclusive na fileira das saídas de emergência)

MCmsV-2-60 Revisão: 04 13/05/2013


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W.4. Bagagem

Deve ser despachada por exceder limites permitidos a bordo. Bagagem


deve ser despachada e não é levada a bordo.
Item CERTO ERRADO

Item pessoal com o Cliente sem


interferência do Comissário

Itens pessoais

Comissário impede Cliente de ler


jornal em pouso ou decolagem e
solicita que guarde material de
leitura

Bagagem de
mão

Bagagem de mão completamente Bagagem de mão que excede


abaixo de assento limite abaixo de assento

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-61


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Bagagem de
mão em fileira
de acesso a
saída de
emergência

Bagagem de mão completamente Comissário que remove bagagem


abaixo de assento de mão que estava abaixo de
assento

Bagagem

Bagagem despachada
Negligência com bagagem solta em
corredor

Tabela 2-4 - Procedimentos de Acomodação de Bagagem de Mão e Itens


Pessoais

É importante ressaltar que em qualquer realocação de bagagem, bem


como necessidade de despachá-la para o porão por estar fora dos
padrões estabelecidos, o Comissário sempre deverá explicar ao Cliente a
razão de sua solicitação.

MCmsV-2-62 Revisão: 04 13/05/2013


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X. EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS A BORDO

A permissão e proibição do uso de equipamentos eletrônicos estão


relacionadas às fases do voo.

Alguns equipamentos eletrônicos podem ser utilizados a bordo desde que


sejam respeitados os seguintes procedimentos:

X.1. Equipamentos Eletrônicos Proibidos Durante Todas as Fases de Voo

Figura 2-24 - Equipamentos Proibidos

• Pagers
• Acessórios sem fio de laptops
• Receptores e transmissores de rádio e GPS
• Transmissores de controle remoto, microfones sem fio
• TV digital em telefones celulares
• Receptores de TV

X.2. Equipamentos Permitidos em Voo

Momento (fora das fases críticas - após o cheque de portas até 10.000 ft
e na descida após 10.000 ft até o cheque de portas). Fase iniciada pelo
final do sterile cockpit ou pelo apagar do atar cintos (o que ocorrer
primeiro)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-63


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Figura 2-25 - Equipamentos Permitidos em Voo

• Laptops
• Telefones Celulares deverão estar obrigatoriamente na função “modo
avião” ou “flight/airplane mode”. (incluindo NEXTEL)
• Players (CD, DVD, iPODs, MP3, MP4)
• Jogos Eletrônicos
• Câmeras filmadoras
• Câmeras digitais
• Equipamentos eletrônicos pessoais: pagers, calculadoras eletrônicas;
e PDAs (Personal Digital Assistance) ou Dispositivos Eletrônicos
Portáteis: Blackberry, iPhones, Smartphones. Estes equipamentos
deverão estar obrigatoriamente na função “modo avião” ou
“flight/airplane mode”

Esses equipamentos são PROIBIDOS durante as fases críticas de voo.


Os telefones celulares acima descritos que não possuírem a função
“modo avião” ou “flight/ airplane mode” não poderão ser operados em
nenhuma fase do voo.

Os telefones celulares podem ser usados em solo até o fechamento das


portas, sendo que só deverão ser ligados novamente no saguão de
desembarque.

X.3. Uso Permitido em Todas as Fases de Voo


• Marca-passos cardíacos
• Relógios eletrônicos
• Barbeadores elétricos

MCmsV-2-64 Revisão: 04 13/05/2013


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• Gravadores de voz portátil

Y. CINTO DE SEGURANÇA

Durante o táxi, a decolagem e o pouso, ou quando determinado pelo


Comandante, os Comissários deverão permanecer em seus postos de
trabalho, com os cintos de segurança e cintos de ombro ajustados, exceto
quando exercendo tarefas relacionadas com a segurança do avião e de
seus ocupantes.

Quando ocupando um assento na Cabine de Comando, o Comissário


deve utilizar os cintos de ombros (Shoulder Harness), os quais deverão
ser ajustados:
• Antes do início do push-back e mantidos até a altitude de transição (ou
10.000 pés, o que ocorrer primeiro)
• Antes do início da descida, e mantidos até o estacionamento da
aeronave
• Durante turbulência moderada a severa

Os Clientes receberão, antes da decolagem, instruções sobre o uso dos


cintos de segurança, conforme consta na seção "Anúncios de Bordo" do
MCmsV. Clientes com crianças de colo serão orientados a colocar o cinto
de segurança em si e a segurar a criança de colo da melhor maneira
possível. Os avisos de “Atar Cintos” serão acesos antes do início do
movimento da aeronave na superfície e permanecerão acesos durante
cada decolagem e cada pouso e a qualquer tempo quando considerado
necessário pelo Comandante.

Na partida, o aviso de “Atar Cintos” será ligado na fase final do embarque


dos Clientes, e será desligado ao passar pelos 10.000 pés na subida (ou
ao nivelar, se o nível de cruzeiro for abaixo dos 10.000 pés).

Imediatamente antes ou após ser apagado o aviso de “Atar Cintos”, os


Clientes devem ser avisados que, enquanto sentados, mesmo com o
aviso apagado, todos devem conservar os cintos de segurança
afivelados.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-65


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Na chegada, o aviso de “Atar Cintos” será ligado ao passar pelos 10.000


pés e desligado após o corte dos motores.

Depois de ligado o aviso de sterile cockpit, os Comissários realizarão o


cheque de cabine e é aceitável que efetuem rápidas tarefas relacionadas
com a segurança (recolhimento de material, cheque das galleys, etc). O
Comandante deverá ser avisado caso algum Cliente não obedeça ao
aviso de atar cintos.

A qualquer tempo, o Comandante poderá ligar o aviso de Atar Cintos


quando existir previsão de turbulência, sempre em ação coordenada com
o COL.

Se a previsão de turbulência for de tal intensidade que exista risco de


danos físicos às pessoas de bordo, o aviso de Atar Cintos poderá ser
acompanhado de um anúncio por parte do Comandante pelo sistema de
P.A.

Com o aviso de “Atar Cintos” ligado, todos os Tripulantes e todos os


Clientes deverão permanecer sentados com seus cintos de segurança
afivelados. O Serviço de Bordo e qualquer outra atividade não
relacionada com a segurança dos ocupantes da aeronave serão
interrompidos até que o Comandante apague o aviso. Por este motivo, e
para que o aviso luminoso tenha credibilidade, os Comandantes deverão
evitar o acendimento do sinal desnecessariamente.

Para o caso de turbulência moderada ou severa encontrada


inadvertidamente (CAT, por exemplo), a Tripulação de cabine deverá
adotar medidas emergenciais, tais como sentar-se nos assentos de
Clientes mais próximos, visando sempre à preservação de sua
integridade.

Y.1. Bebês - Cadeiras para Transporte

Cadeiras para Transporte de Bebês a Bordo (CRD - Child Restraint


Device) somente serão aceitas com o selo que as certifica para uso em
aeronaves. Neste selo deverá constar “This child restraint is certified for
use in motor vehicles and aircraft". Esta cadeira certificada deve ser

MCmsV-2-66 Revisão: 04 13/05/2013


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colocada sobre uma poltrona ao lado da janela e fixada com o cinto de


segurança. Jamais devem ser acomodadas do piso da aeronave.

Z. ASSENTOS DE TRIPULANTES

Os assentos de Tripulantes estão previstos nas configurações de nossas


aeronaves conforme consta no Capítulo Frota e os Comissários são
distribuídos ao longo da aeronave conforme a configuração de Estações
de Comissários.

Em situações em que o número de Tripulantes escalados para um voo


exceda o número de jump seats disponíveis na aeronave ou de assentos
inoperantes para Tripulantes, está previsto o bloqueio de assentos de
Clientes para o pouso e decolagem dos Tripulantes. Os Comissários
compondo Tripulação não podem ocupar assentos livres na Cabine de
Comando.

AA. FASES CRÍTICAS DO VOO

Historicamente, dados estatísticos e observações têm comprovado que a


significativa maioria dos incidentes críticos com consequências graves
como acidentes aeronáuticos ocorrem nas fases de decolagem e pouso.
Toda atenção da Tripulação é dedicada a esses momentos chamados de
fases críticas do voo, os quais incluem todas as operações no solo
envolvendo táxi, decolagem e pouso, assim como todas as operações
conduzidas abaixo de 10.000 pés. Durante as fases críticas de um voo,
nenhum Tripulante pode executar qualquer tarefa, exceto aquelas
requeridas para a operação segura da aeronave. Enquanto sentado em
sua Estação de Comissários, durante os primeiros 30 segundos da
decolagem e últimos 30 segundos antes do pouso, assuma sua posição
de pouso e decolagem e faça a revisão mental de 30 segundos (30
second review). Revise:
• Posição de pouso e decolagem adequada (estou de frente ou de
costas para o nariz da aeronave)
• Pista de pouso próxima à água?

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-67


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• Em que modelo de aeronave estou?


• Pouso em terra – saídas preferenciais, restritas, proibidas?
• Pouso na água – saídas preferenciais, restritas, proibidas?
• Evidência
• Hierarquia
• Vozes de comando
• Dever primário com relação à saída: operar a saída
• Dever secundário com relação à saída _ se a saída estiver inoperante:
redirecionar o fluxo de evacuação
• Cheque de abandono
• Equipamento a ser removido da aeronave em pouso fora de
aeródromo

NOTA
O Sterile Cockpit é adotado durante as fases
críticas do voo. Posição de pouso e decolagem,
durante a revisão mental dos 30 segundos.

Todos os compartimentos devem estar fechados e travados nas fases


críticas de voo. Caso algum compartimento se abra ou algum objeto se
solte, sempre que possível, o Comissário deve desviar-se de objetos que
desloquem-se com grande velocidade em uma corrida de decolagem ou
em um pouso.

Estamos cientes de que riscos latentes são parte de nossa atividade.


Embora chequemos e travemos compartimentos, objetos como
cafeteiras, trolleys, bandejas e portas já se deslocaram pelo corredor
nessas fases de voo. Uma cafeteira, ou uma porta de compartimento, que
venha a se soltar em uma decolagem pode literalmente voar e sua massa
acelerada pelo deslocamento do avião podem ter como consequência
traumas graves. Essa recomendação nasce pela constatação de
tendência em querer segurar esses objetos enquanto estão voando pelo
corredor.

MCmsV-2-68 Revisão: 04 13/05/2013


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Enquanto assume sua posição de pouso e decolagem e durante sua


revisão mental de 30 segundos, caso algum grande objeto seja deslocado
em sua direção, procure desviar-se e proteger-se pelos melhores meios.
Sua posição já é uma proteção.

O cenário apresentado nessa recomendação é focado em pousos e


decolagens. São fases críticas que requerem máxima consciência
situacional dos Comissários.

AB. STERILE COCKPIT

Já que as fases de pouso e decolagem são críticas e requerem atenção,


a filosofia adotada pela Azul tem o objetivo de concentrar as atividades da
Tripulação nos procedimentos sendo realizados, limitando a conversação
apenas aos assuntos ligados à operação. A cabine e a aeronave
tornam-se estéreis para atividades que não sejam diretamente
relacionadas com segurança. Essa filosofia de nenhuma interferência, de
uma cabine esterilizada, é chamada Sterile Cockpit, que coincide com as
fases críticas do voo:
• Na subida: entre o cheque de portas e até a aeronave atingir 10.000
pés
• Na descida, entre o nível de 10.000 pés e o cheque de portas que
antecede o desembarque.

Nessas fases de Sterile Cockpit, todas as atividades e anúncios de bordo


efetuados pela Tripulação têm relação direta com segurança. Outras
atividades somente serão desempenhadas após, ou antes do Sterile
Cockpit. Assim, a comunicação entre Comissários e Cabine de Comando
ocorrerá estritamente em casos de situações anormais ou de
emergência.

Durante a fase de Cabine Esterilizada, não serão permitidos:


• Contatos dos Comissários com a Cabine de Comando, a menos que
em emergência, anormalidades ou cabine não OK
• Acesso a Cabine de Comando
• Contatos de rotina com a Companhia

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-69


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• Preenchimento de relatórios

AC. DURANTE O VOO

Os Comissários devem checar periodicamente a cabine de Clientes e


lavatórios com zelo pela segurança e conforto.

AC.1. Abrir a Porta da Cabine de Comando em Voo

O Comissário somente entrará na Cabine de Comando se chamado pelos


Tripulantes Técnicos. Para acessar a Cabine de Comando, o Comissário
deverá:
• Interfonar solicitando a abertura da porta da Cabine de Comando
• Antes de ingressar à Cabine de Comando, o Comissário deve
observar se não há nenhum Cliente na área da estação e galley
dianteira (esperando para entrar no lavatório), ou mesmo se o toalete
está ocupado. Se houver algum Cliente no toalete, o Comissário deve
aguardar que o Cliente saia e retorne ao seu assento, para que seja
possível ingressar na Cabine de Comando
• Ao entregar refeições e bebidas, procurar ser o mais breve possível e
não deixar, em hipótese alguma, a porta aberta

Durante voos noturnos, as luzes de entrada (entrance light) e galley


dianteira deverão estar em “OFF” quando a porta da Cabine de Comando
for aberta.

Sempre que possível outro Comissário monitora a área com uma barreira
física que é um trolley posicionado e travado no corredor.

Antes de sair da cabine de comando, o Piloto deverá:


• Interfonar aos Comissários perguntando se há algum Cliente na área
da estação 1L ou galley dianteira, ou se o lavatório está ocupado
• Certificar-se que haverá um Comissário para resguardar a área da
estação 1L e galley dianteira, enquanto for aberta a porta da Cabine
de Comando

MCmsV-2-70 Revisão: 04 13/05/2013


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• Ao sair do cockpit o Piloto deve trancar a porta, sendo que para


retornar, ele deve interfonar solicitando a sua abertura

Nas circunstâncias rotineiras de abertura de porta da Cabine de


Comando como saída de Pilotos para lavatório, entrega de refeições,
retorno de pilotos à Cabine, entre outras, o procedimento de segurança
que visa evitar invasões à Cabine é descrito pelo algoritmo de decisão
abaixo.

Necessidade de abrir a porta da Cabine de Comando

Comunicação com os Comissários

Comissário avalia: área livre de


ocupantes?

SIM NÃO

Comissário bloqueia, se possível, acesso à porta com um


Aguardar
trolley freado no corredor

Abrir a porta da Cabine de Comando. Piloto checa pelo


olho mágico a área

Porta fechada?

SIM NÃO

Retomar atividades Aguardar

Algoritmo 2-1 - Porta Cabine em Voo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-71


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CÓDIGO: M-OPS-003

Sempre que possível, será mais prático e seguro se os Tripulantes


Técnicos puderem escolher opções de refeição e bebidas em solo e
mesmo serem servidos em solo para diminuir a incidência de abertura da
porta da Cabine de Comando.

O Comissário não necessariamente fica monitorando a área enquanto o


Piloto está fora do cockpit, no lavatório. Contudo, é imperioso que o
Comissário adote o procedimento descrito no algoritmo acima sempre
que a porta da Cabine de Comando for aberta.

ATENÇÃO
EM VOO, ABRA A PORTA DO COCKPIT O
MENOR NÚMERO DE VEZES PELO MENOR
TEMPO.

Técnicas em Ação

1. Comunicação com 2. Verifique se a área está livre


Comissários

MCmsV-2-72 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Bloqueie o acesso à porta 4. Abra a porta pelo menor tempo


possível

AC.2. Trolleys

Na filosofia do serviço de bordo da Azul não são utilizados trolleys no


corredor, porém os utilizamos para armazenamento de itens na
realização do serviço de bordo a francesa, bem como trolleys lixeira na
galley para armazenamento de itens recolhidos através de embalagens
de lixo.

Os trolleys deverão estar acomodados, fechados, travados e nos


compartimentos adequados durante decolagem, pouso, turbulência e em
situação de emergência.

Quando utilizado para acomodação de itens para realização do serviço de


bordo (bebidas e/ou snacks) os trolleys deverão estar travados e o
Comissário deverá ter a certeza de que não existem gavetas, latas e
outros itens soltos nas galleys que não sejam imprescindíveis à execução
do serviço de bordo, devido ao risco da ocorrência de uma turbulência de
céu claro.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-73


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Figura 2-26 - Gavetas e Caixas Devem Estar Dentro de Trolleys

Os Comissários deverão efetuar um cheque pré-voo dos trolleys para


certificar-se de que as travas funcionam normalmente.

Caso algum trolley apresente problema identificado pelo Comissário e o


caminhão da comissaria ainda esteja acoplado à aeronave, verifique a
possibilidade de substituição, o que pode não ocorrer de imediato.

NOTA
Não será permitido atraso de voo e/ou no
abastecimento por essa solicitação.

Caso não seja possível a substituição e/ou a base envolvida não


disponha de trolleys reserva, todos os trolleys estão sendo numerados
para reporte conforme foto abaixo:

Figura 2-27 - Numeração do Trolley

MCmsV-2-74 Revisão: 04 13/05/2013


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Se durante ou após um voo, for constatado que algum trolley não é


seguro para operação, apresentando problemas na trava ou em algum
outro local, o Comissário Líder deverá tomar nota dessa numeração e
enviar ao e-mail [email protected], bem como o prefixo
da aeronave tripulada, data e voo. Caso tenha ocorrido o desembarque
do trolley em alguma base de double catering, enviar ainda o nome dessa
base.

Mediante o recebimento, as informações serão enviadas para o Time de


Infraestrutura que mapeará o trolley e verificará a possibilidade de
substituição.

AC.3. Compartimentos Fechados

Durante a execução do serviço de bordo, os Comissários devem manter


as caixas de bebidas dentro dos trolleys. Com isso, evita-se que esses
objetos fiquem soltos tornando-se “mísseis” durante uma turbulência e/ou
obstruam o acesso à estação de Comissários, impedindo sentar-se
prontamente.

Os últimos bins considerados extensão da galley devem permanecer


fechados até a necessidade de troca das cestas. Todos os bins devem
ser mantidos fechados durante o voo.

Assim, caso o voo atravesse uma zona de instabilidade, nenhum dos


Clientes sentados na área abaixo ou próximos dos bins corre o risco de
ser afetado por objetos soltos provenientes desses compartimentos.

O recolhimento de resíduos do serviço de bordo, jornais, revistas, entre


outros, deverá ser efetuado com o uso de luvas descartáveis disponíveis
a bordo.

Em voo, para compartimentos, vale sempre a regra: abriu, pegou, fechou.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-75


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AC.4. Proibição de Descarte de Materiais em Vasos Sanitários da


Aeronave

Todos os restos de material de galley como café líquido, filtros, bebidas,


alimento e gelo somente podem ser descartados em lixeiras da aeronave.
Pó de café, filtros e até mesmo gelo podem causar estragos e prejuízo
nos dutos e componentes dos vasos sanitários. As embalagens para
recolhimento já são desenhadas para comportar líquidos sem
derramamento.

AC.5. Refeições a Bordo

Os Tripulantes deverão fazer suas refeições nos seus respectivos postos


de trabalho.

Qualquer que seja a configuração da Tripulação, pelo menos um dos


Pilotos deverá ter sua refeição diferenciada dos demais.

O Comissário que for servir a Cabine de Comando deverá estar atento


para evitar o derramamento de líquidos sobre o console central.

O Serviço de Bordo deve ser gerenciado de maneira que todos os itens


estejam guardados durante as fases críticas de voo.

AC.6. Leitura na Cabine de Clientes

Os Comissários estão autorizados a ler assuntos relacionados com a


operação e gerenciamento do voo, exclusivamente.

Para voos red-eye, é permitida a leitura na galley com vistas em manter


Comissários acordados e com consciência situacional elevada. A
Tripulação deve estar sempre atenta às necessidades dos Clientes.

AC.7. Ronda

Terminado o primeiro serviço de bordo até a hora do pouso, ou do início


do segundo serviço (se aplicável), o COL fará a divisão de plantões entre
todos os Comissários para a ronda obrigatória na cabine de Clientes, que

MCmsV-2-76 Revisão: 04 13/05/2013


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inclui a limpeza e abastecimento dos lavatórios, e fixará essa lista com os


nomes dos responsáveis pela ronda em local visível a todos os
Comissários (exemplo: galley), determinando também o horário.

O Comissário responsável pela ronda deverá fazer as respectivas


atividades em toda a aeronave e a participação do COL é obrigatória.

A ronda deverá ser efetuada em intervalos de 20 a 30 minutos,


dependendo da duração do voo. O objetivo é observar, perceber e
atender aos Clientes, garantir a segurança com relação ao cumprimento
de regras com relação à proibição de fumar.

Exemplo:

Voo VCP/MAO
• Horário fim do primeiro serviço – 23h
• Horário estimado para o pouso – 01h (+1)

Rondas:
• Ronda 1 – 23h30 – COL – Antônia Maria
• Ronda 2 – 00h – Cmro Júlio Silva
• Ronda 3 – 00h30 – Cmra Ellen Church

Após o término de cada voo, é obrigatório que o COL envie os nomes dos
Comissários e respectivos horários de ronda para
[email protected].

A estação dianteira, bem como a porta da Cabine de Comando devem ser


permanentemente monitoradas por um Comissário, não necessariamente
o Líder. É permitido um rodízio entre os Comissários para o
monitoramento desta área nessa fase do voo. O intuito da vigilância
nessa região é evitar possíveis invasões à Cabine de Comando,
monitorar a área quanto aos riscos de fogo, manter-se atento
permanentemente na filosofia OPA aos Clientes que podem necessitar

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-77


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desde uma água até o atendimento dos Comissários em casos de


emergências de Primeiros Socorros.

Figura 2-28 - “Calma gente, a estação dianteira não é assombrada. Não


fujam!”

AC.8. Monitoração da Estação – Contraste entre Situação Normal e


Emergência

Em solo, procure estar nas áreas de estações sob sua responsabilidade.


Antes do cheque de portas, as respectivas saídas podem estar abertas e
há o risco de queda de ocupantes. Após o cheque de portas, há o
acionamento de motores. As escorregadeiras são armadas no cheque de
portas devido ao risco potencial de evacuação de emergência. Quando
uma estação é abandonada durante um táxi por simples negligência ou
falta de foco na prioridade, há a ameaça de uma evacuação ser
comandada e não haver Comissário que possa operar saídas ou avaliar
segurança de rotas de evacuação.

AD. ANTES DO POUSO

Durante a descida, a Tripulação Técnica interfonará para confirmar


informações sobre Clientes com prioridade e necessidades especiais e
transmitirá dados sobre o desembarque como Clientes que devem
permanecer a bordo conforme o destino.

MCmsV-2-78 Revisão: 04 13/05/2013


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O Comissário também transmite aos Tripulantes Técnicos equipamentos


de emergência que precisam ser repostos, necessidade de limpeza
extraordinária e necessidade de abastecimento de água potável.

Ao ser sinalizado o início do sterile cockpit antes do pouso, o COL realiza


o speech “Antes do Pouso” e os Comissários checam a cabine e
recolhem itens restantes do serviço de bordo.

A iluminação deverá seguir padrão descrito no Capítulo Serviço de Bordo.

A instrução via P.A. da Cabine de Comando: "Tripulação, Preparar para o


Pouso" sinalizará aos Comissários a iminência do pouso. Caso haja
algum problema na preparação da cabine de Clientes para o pouso
(Cabine não OK), a Cabine de Comando deverá ser notificada
imediatamente – este assunto está descrito no Capítulo Procedimentos
de Emergência.

AE. APÓS O POUSO

O COL efetua o speech "Após o Pouso" tão logo a aeronave livre a pista.
Nesse speech, é repassada a informação sobre conexões e quais
Clientes permanecem a bordo. Após a parada final da aeronave e o
apagar dos avisos de atar cintos, o COL informa via P.A. “Tripulação,
Cheque de Portas" em aeronaves equipadas com escorregadeiras.
Comissários adotarão procedimentos previstos por tipo de avião.

AF. DESEMBARQUE E DESPEDIDA DE CLIENTES

O COL procede à abertura da porta 1L e uma vez que essa saída esteja
pronta para desembarque com escada ou ponte conectada, é priorizada a
entrada dos funcionários do handling responsáveis pela limpeza antes do
início do desembarque. Simultaneamente, o COL indica a existência de
prioridades para o despacho e solicita autorização para o desembarque.

Os Comissários gerenciarão a abertura de suas portas em função da


chegada de escada e/ ou caminhão de comissaria (catering).

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-79


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Os TRIPulantes de extra ou em benefício viagem desembarcam com o


fluxo de Clientes e deixam seus assentos preparados para receber o
próximo Cliente com os cintos cruzados.

AG. DESEMBARQUE DE TRIPULANTES

Os Tripulantes titulares do voo devem permanecer a bordo até que todos


os Clientes tenham desembarcado ou até que outra Tripulação os
substitua.

No caso de troca, a Tripulação que assumirá o voo deverá estar


posicionada junto à aeronave antes do término do desembarque. O
embarque da Tripulação que assumirá a aeronave ocorre imediatamente
após o desembarque do último Cliente. Sempre que possível, e que o
modelo de aeronave permitir, o COL deve entrar pela porta 1L e os outros
Comissários devem entrar pela última porta da esquerda. Esta medida
visa agilizar a substituição da Tripulação bem como o fornecimento de
informações para os Comissários que passarão a ocupar tais posições. O
desembarque dos Comissários substituídos deverá ocorrer da mesma
forma, COL desembarca pela porta 1L e outros Comissários pela porta
traseira. Lembre-se que é necessária a autorização para o desembarque
obedecendo à hierarquia.

AH. IRREGULARIDADES OPERACIONAIS (IROPS)

São IROPS as irregularidades (anormalidades) operacionais surgidas na


execução dos voos programados. Seus impactos podem causar
reprogramações para os Clientes, para as Tripulações e para a própria
aeronave, podendo afetar outras rotas e aeronaves, exigindo ações
preventivas e/ou corretivas por parte do CCO.

São exemplos de IROPS:


• Atraso no voo
• Antecipação do voo
• Cancelamento de escala ou do voo

MCmsV-2-80 Revisão: 04 13/05/2013


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• Fusão de 2 ou mais voos


• Pouso extra
• Troca de aeronave

As IROPS são normalmente causadas por um dos seguintes fatores:


• Condições meteorológicas desfavoráveis
• Pista ou aeroporto interditado
• Restrições na hora limite para operação em determinada localidade
• Cumprimento da regulamentação do aeronauta
• Motivos técnicos
• Falhas de infraestrutura
• Congestionamento de tráfego aéreo
• Interesse de tráfego
• Falta ou troca de aeronave
• Desvio para a alternativa

Todos os voos devem ser operados de acordo com o horário planejado, e


com as aeronaves designadas. É, portanto, dever de todo o pessoal
envolvido, tanto de terra como de bordo, fazer o possível para evitar ou
reduzir os efeitos das IROPS.

AI. OPERAÇÃO AZUL

Poucos minutos ganhos ou recuperados fazem a diferença em nossas


operações diárias. Contudo, nossos esforços em manter voos no horário
jamais deverão comprometer a segurança de nossa atividade. Agilidade
sem estresse negativo é o mote da “Operação Azul”.

Iniciativas bem adotadas por gerências locais e Tripulantes de voo


apresentaram bons resultados em pontualidade.

A Azul compensa os Clientes em casos de grandes atrasos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-81


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Em casos de presença de Clientes de outros voos ou de congêneres na


sala de embarque, o anúncio sobre a compensação poderá ser realizado
na aeronave pelo sistema P.A. Quando realizado a bordo e em solo, o
anúncio sobre a compensação será feito pelo Agente de Aeroporto. Os
Comissários auxiliarão os Agentes com o uso do P.A.

Operação Azul consiste em uma operação orquestrada e harmoniosa


para reduzir tempo em solo entre desembarque e embarque com
agilidade sem perder a qualidade da experiência Azul.

AI.1. Momento para Acionar Operação Azul

Três fatores são considerados e, se identificados como significativos,


caracterizam o acionamento da Operação Azul:
• Tempo de atraso e limites de regulamentação de Tripulação de Voo
• Conectividade (outros voos envolvidos por aeronave ou Clientes
envolvidos em conexões)
• Impacto no trilho da aeronave ao longo do dia

AI.2. Responsável pelo Acionamento da Operação Azul

Ao analisar e reconhecer os fatores acima, o responsável pelo


acionamento da Operação AZUL será o CCO – Centro de Controle
Operacional.

A energia e esforços despendidos com essa operação exige que o CCO


acione, preferencialmente, no máximo duas Operações Azuis
simultâneas por base. O disparo desnecessário de recursos para
Operação Azul é prejudicial e leva-a ao descrédito.

O CCO comunica a Operação Azul ao Aeroporto envolvido que avisará


ao Comandante do voo em questão. O CCO também tentará em paralelo
contatar diretamente esse Comandante. Assim que possível, o
Comandante responderá se a aeronave está OK em termos de
Manutenção e condições da Cabine de Clientes.

MCmsV-2-82 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

AI.3. Sequência de Passos Adotados na Operação Azul

Os Comissários têm como participação nessa operação:


• Reportar, preferencialmente em voo, via Relatório de Cabine
reposições ou reparos com equipamento de emergência, segurança e
conforto da Cabine de Clientes (a agilidade em reportar não
conformidades desde simples luzes de leitura, couro das poltronas até
uso de equipamento de emergência deve ser uma rotina por parte dos
Comissários em todos os voos)
• Em caso de reabastecimento de combustível com Clientes a bordo,
seguir os procedimentos previstos no MCmsV. Durante escalas onde
houver a troca da Tripulação, os Comissários que saem devem manter
o procedimento de abastecimento com Clientes a bordo até que os
Comissários que entram estejam prontos para assumir a função. O
Comissário que efetua a ronda com Clientes auxilia, dentro do
possível, na Operação AZUL
• Quando não houver Clientes a bordo, todos, munidos das luvas
higiênicas de recolhimento, devem abrir mesas para identificação de
sujas, fechar as limpas e deixar as que necessitam de cuidados
abertas para que a equipe proceda com a limpeza
• Cruzar os cintos de segurança dos Clientes
• Retirar material descartado nos bolsões
• Verificar a presença de sacos de enjoo, cartões de segurança e
revistas (quando embarcadas)
• Enfim, auxiliar a organizar e conferir se a Cabine de Clientes está em
condições para embarque

Na operação AZUL, dentro do possível, todos os Comissários atuam.

Nosso trabalho em equipe será decisivo para o sucesso do procedimento


Operação Azul. Os líderes locais nas Bases estão muito envolvidos com
a meta de pontualidade. Mas, quem realmente pode fazer a diferença, é
você. A Inovação é praticada com a Operação Azul. Porém, o valor mais
importante é vivido antes de qualquer movimento ao perguntar-se “isso é
seguro?”. A Segurança é um valor inegociável para nossas operações.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-83


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AJ. FRETAMENTOS PARA A ARGENTINA

Preservação de segurança, agricultura e economia levam países a adotar


exigências aos viajantes internacionais. Assim, alguns procedimentos
deverão ser adotados pelos Tripulantes ao efetuar os voos entre Brasil e
Argentina. Em voos internacionais, cabe o reforço da recomendação de
lacrar ou travar adequadamente sua mala para aumentar sua segurança.
Vale lembrar às equipes de handling que malas de tripulantes não são
desembarcadas em voos bate e volta.

AJ.1. Porte de Documentação

Destacamos a importância em portar documentação necessária para


voos. O documento de Identidade deve ter emissão mais recente que dez
anos. Carteira de Identidade deve ser emitida pelos seguintes órgãos
públicos: Félix Pacheco, Secretaria de Segurança Pública dos Estados e
Distrito Federal e Instituto Pereira Faustino; é também aceita a Carteira
de Identidade emitida pelo DETRAN do Rio de Janeiro, desde que não
seja uma carteira de motorista. Tripulantes que tiverem Passaporte válido
devem portá-lo nessas programações.

AJ.2. Conferência da General Declaration

Autoridades exigem um documento com declaração geral de informações


e dados dos tripulantes do voo. Trata-se da General Declaration. O
Comandante titular do voo imprimirá esse documento e procederá com a
conferência dos nomes e dados como número de passaporte ou RG.
Todas as vias da General Declaration deverão ser assinadas pelo
Comandante do voo. Serão impressas 5 vias para entrar na Argentina e 4
para sair. Ao chegar ao destino, certifique-se em entregar ao funcionário
na porta da aeronave as vias da ida e reserve as vias para a volta
conforme etapas impressas no formulário. O formulário General
Declaration permite apenas a palavra “Passaporte”. Confira se o número
está correto de acordo com seu documento, se for passaporte ou RG
(carteira de identidade).

MCmsV-2-84 Revisão: 04 13/05/2013


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Na saída do Brasil uma via da General Declaration será entregue à


Polícia Federal e outra à Receita Federal. No regresso ao Brasil serão
entregues essas vias às autoridades citadas e à Anvisa.

AJ.3. Aplicação de Spray Inseticida

Voos do Brasil para a Argentina requerem que a aeronave seja


desinsetizada. No cheque pré-voo verifique a presença de latas de spray.

A comissaria entregará 3 (três) latas de spray inseticida para o COL


(Comissário Líder). Uma para a Cabine de Clientes e 2 para porões de
carga.

Antes da decolagem no último aeroporto no Brasil, um TRIPulante da


referida base solicitará 2 latas de spray para porões de carga.

O Comandante do voo deverá coordenar a aplicação do Spray


Permethrin nos porões com a Azultec para evitar o acionamento
indesejável do Smoke Detector dos porões.

Mesmo cuidado deverá ter o Comissário Auxiliar que atua no corredor,


responsável pela aplicação na Cabine de Clientes, quanto à possibilidade
de acionamento do Smoke Detector dos lavatórios.

Antes do fechamento das portas, latas vazias de spray serão alcançadas


ao COL que deverá depositá-las no envelope no qual foram embarcadas
e entregá-las junto às utilizadas na Cabine de Clientes ao chegar no
aeroporto estrangeiro.

Uma vez fechadas as portas, o COL procederá com o cheque de portas,


se aplicável, e após esse procedimento efetuará o anúncio sobre
aplicação de spray.

Feito o speech, o Comissário Auxiliar que atua no corredor deve remover


a tampa da lata de spray, pressionar o bico contra uma parede ou
superfície resistente para liberar o conteúdo desinseticida, direcionar o
jato para o teto e passar ao longo do corredor, galleys e lavatórios.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-85


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Após a aplicação do spray, continua-se as atividades rotineiras de


anúncios de boas vindas e demonstração.

A aplicação de spray é para voos do Brasil para a Argentina. Não há


spray nos voos da Argentina para o Brasil.

AJ.4. Distribuição de Documentação

Cada ocupante da aeronave que desembarque no destino deverá ter


preenchido formulários de imigração e declaração de bagagem conforme
requerido. Exemplos de documentação estão no Capítulo Formulários do
MCmsV.

AJ.4.1. Brasil – Argentina

Formulário Imigração (Cartão de Entrada): argentinos não preenchem,


desde que tenham canhoto da vinda. Brasileiros e outros estrangeiros na
Argentina preenchem um por passaporte. Não há formulário de
alfândega.

AJ.4.2. Argentina – Brasil

AJ.4.2.1. Formulário Imigração

Formulário de Imigração (Cartão de Entrada / Saída): brasileiros


não preenchem. Estrangeiros preenchem um por passaporte.
Formulários de imigração são preenchidos um por pessoa.
Menores de 16 anos acompanhados não preenchem.

Um Agente de atendimento no aeroporto entregará um envelope


com formulários de documentação para serem distribuídos aos
Clientes a bordo.

Preste auxílio aos que necessitarem preencher documentação.


Na maioria das vezes as instruções estão claras no verso do
formulário. Não permita rasuras e abrevie nomes do meio, não
primeiros nomes ou sobrenomes.

MCmsV-2-86 Revisão: 04 13/05/2013


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AJ.4.2.2. Formulário Declaração de Bagagem Acompanhada

Formulário Declaração de Bagagem Acompanhada: Cada


ocupante da aeronave, inclusive a tripulação, deve preencher.

AJ.5. Lixo em Bariloche

Nenhum lixo da aeronave será desembarcado em Bariloche. Equipe de


handling no local acomodará lixo em sacos no porão de carga para
retorno ao Brasil.

AJ.6. Proibição de Ingresso: Carne, Produtos Derivados de Suínos,


Queijos, Frutas e Pães

Os produtos acima descritos tem ingresso proibido na Argentina sob pena


de multas.

Nos voos da Argentina ao Brasil, são proibidos como bagagem


acompanhada carne ou produtos a base de carne, ovos, queijos, frutas
frescas, plantas ou vegetais, flores, sementes, produtos de apicultura,
insetos vivos, pássaros, vacinas, culturas de germes, sêmen ou
embriões, produtos biológicos ou materiais usados em medicina
veterinária.

AK. PASSE LIVRE (PASSE DE TRIPULANTE)

Em qualquer situação de extra, quer seja a serviço ou particular, o


Comissário deve:
• Portar documentação
• Despachar mala
• Imprimir o passe e estar na sala de embarque em até 30 minutos
antes do embarque
• Vestir-se de acordo com o MUAP (O traje para embarque a paisana,
seja na condição de extra a serviço, passe livre, ou benefício deverá
ser esporte fino)
• Embarcar após o último Cliente com respeito à hierarquia

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-87


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AK.1. Passe Particular

Para pleitear o direito de utilização do passe livre particular, o Tripulante


deverá preencher os seguintes requisitos:
1. Estar com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido
2. Não estar afastado pelo INSS
3. Não estar impedido por motivos administrativos ou disciplinares

O Passe Livre particular é uma autorização de transporte pessoal e


intransferível, exclusiva dos Tripulantes da Azul. Esta concessão é uma
liberalidade da Empresa que visa atender as peculiaridades da profissão
do aeronauta. O Passe Livre particular, por suas características, NÃO tem
prioridade sobre nenhum tipo de bilhete de passagem, incluindo aí as
passagens emitidas pelo Programa de Concessão de Passagens da Azul
para os TRIPulantes.

Para fazer uso do Passe Livre, os Tripulantes devem acessar o site


https://apps.voeazul.com.br/PasseLivre/ e solicitar o código localizador
que permitirá a impressão do passe em totens nos aeroportos.

O atendimento será efetuado e o Tripulante aeronauta receberá um


cartão de embarque sem o código de barras referente à taxa de
embarque, contendo o seu nome, e, caso haja disponibilidade de
assentos no voo, o número do assento alocado.

O Tripulante Extra obrigatoriamente deverá retirar seu cartão de


embarque (boarding pass) e comparecer na sala de embarque em até 30
antes da decolagem. Junto à entrada das áreas de embarque, o fiscal da
Infraero solicitará o cartão de embarque e o crachá funcional, para
permitir a passagem sem o “selo” da taxa de embarque.

Caso haja previsão de voo lotado, o assento será alocado na última hora
no portão de embarque, e a prioridade para embarque será:
1. Hierarquia – Comandantes seguidos dos Copilotos seguidos dos
Comissários
2. Senioridade - critério de desempate dentro de um mesmo grupo de
hierarquia

MCmsV-2-88 Revisão: 04 13/05/2013


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O Tripulante deverá apresentar documento de identidade (RG) no portão


de embarque ao Agente de Aeroporto.

O embarque de Tripulantes com Passe Livre deverá ser efetuado após o


último Cliente, mantendo discrição, sem aglomeração no portão,
independentemente se previamente atendidos ou não. No caso de espera
para confirmação de lugares, os Tripulantes com Passe Livre se
organizarão por hierarquia e senioridade, nesta ordem, afastados da área
de movimento do portão, para definição das prioridades, sem envolver o
Agente de Clientes, nem a Tripulação titular do voo. Ao término do
atendimento dos Clientes, na finalização do embarque, o Agente de
Clientes informará ao Tripulante com maior prioridade a quantidade de
assentos disponíveis e inserirá no sistema o nome dos extras para a sua
alocação. O desembarque dos Tripulantes com Passe Livre ocorre junto
ao fluxo de Clientes para agilizar.

Ao embarcar, todos os Tripulantes deverão evitar conversas


desnecessárias com a Tripulação que está a serviço, para não atrapalhar
o bom andamento do atendimento aos Clientes, e também não devem
usar o crachá a bordo. As apresentações deverão se resumir a um breve
e discreto cumprimento ao Comissário Líder, sem chamar a atenção dos
Clientes.

Tripulantes-extra deverão trajar “Business Casual” ou uniforme, não


sendo permitido o uso de camiseta e/ou tênis.

As malas dos Tripulantes de extra deverão sempre ser acomodadas no


porão dianteiro, e devidamente identificadas e trancadas.

É proibido, em qualquer situação de extra, o uso de chinelos de dedos,


blusas que deixem a barriga de fora, bem como bermudas e minissaias.
Informações complementares sobre traje constam no Manual de
Uniformes e Apresentação Pessoal (MUAP).

AK.2. Normas para Uso do Jump Seat

Tripulantes podem ser acomodados em jump seats na Cabine de


Comando ou de Comissários dentro do critério de prioridade por

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-89


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hierarquia. Comandantes têm prioridade sobre Copilotos que têm


prioridade sobre Comissários em assentos na Cabine de Comando e em
jump seats vagos de Comissários.

No jump seat vago em estação de Comissários (aviões que possuem


estação dupla, por exemplo)– a prioridade é para um Piloto podendo ser
usado por Comissário. O Tripulante Extra obrigatoriamente deverá estar
uniformizado no padrão da Tripulação titular e não poderá interferir no
serviço de bordo. Piloto, Comissário ou aluno Comissário apenas
ocuparão esse jump seat. Somente o Comissário titular do voo poderá
operar as saídas em situação normal ou emergência. Esse Tripulante
extra somente atuará em casos extremos como incapacitação do titular. O
objetivo é manter o condicionamento do Comissário titular. Caso
Comissárias ocupem esse assento de extra, elas deverão também trocar
sapatos por sapatilhas antes de decolagens e pousos para evitar danos
em escorregadeiras durante possível evacuação.

Com relação ao jump seat da Cabine de Comando:


1. Prioridade para Tripulante Técnico (Azul) podendo ser alocado a um
Comissário (Azul). O Tripulante Extra deverá evitar entrar e sair da
cabine durante o voo e deverá usar seu crachá enquanto na Cabine
de Comando
2. O Comandante tem autonomia para transportar no jump seat
Tripulantes Técnicos de congêneres (RBAC 121), sendo responsável
por verificar seus documentos, e lançar no Diário de Bordo (Crew
LogBook) o nome e o código ANAC do Tripulante sendo transportado
(a identificação, por motivo de Security, deve ser feita através de
documento contendo foto, confirmação da validade do exame de
saúde, que deverá estar em dia, da licença de voo e crachá)

Tripulantes da Azul têm prioridade para utilização do jump seat.


Tripulantes de terceiros nessa situação ficam limitados ao número de
jump seats disponíveis na Cabine de Comando, independente de
haverem assentos disponíveis na Cabine de Clientes. O Comandante
poderá, a seu critério, acomodar o extra de que trata esse parágrafo, em
um assento vago na Cabine de Clientes.

MCmsV-2-90 Revisão: 04 13/05/2013


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Tripulantes de terceiros deverão se apresentar ao supervisor da Azul no


aeroporto, entregando seu crachá, RG e Licença de voo para que o
mesmo leve ao conhecimento do Comandante para obtenção da
autorização de embarque. Esta apresentação não poderá ser feita
durante o embarque ou em momento que atrapalhe o bom andamento
dos serviços pelo pessoal de terra. O Tripulante não será aceito se estiver
trajando camiseta e/ou tênis.

AK.3. Passe a Serviço

A escala efetuará o bloqueio dos assentos e publicará o código


localizador no campo alterações. O passe a serviço também é impresso
nos totens. Caso não esteja alocado o código de reserva em sua escala,
o tripulante deverá contatar a Execução da Escala.

Ao embarcar, os dados (código ANAC, matrícula e horário da


apresentação) devem ser entregues para o Comissário Líder que
encaminhará para a Cabine de Comando para o devido registro.

Tripulantes de extra a serviço, que assumem programações de imediato,


deverão sempre viajar uniformizados.

Tripulantes de extra a serviço, assumindo programações após pernoite,


poderão optar por utilizar uniforme ou traje passeio, seguindo o padrão de
apresentação pessoal determinado pela Empresa. Lembramos que
alterações de programações de última hora deverão ser consideradas.
Atrasos em decorrência de troca de roupas serão de responsabilidade do
Tripulante de voo.

O Tripulante Extra a serviço deverá observar rigorosamente as


programações previstas em escala. Caso o tripulante opte por seguir de
Extra a Serviço em voo diferente do programado pela escala, o
deslocamento poderá ser feito contando horas desde que respeitada a
regulamentação do aeronauta ou mesmo seguir como passe livre. Não
será efetuado bloqueio em outro voo, sendo de responsabilidade do
Tripulante o deslocamento.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-91


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NOTA
Para ambos os casos, a Escala de Voos deverá
ser consultada no mínimo QUATRO horas antes
da apresentação para cancelamento da reserva
efetuada. Devido ao bloqueio do assento, o
Tripulante que não observar esta norma
cometerá falta disciplinar.

Todas as malas deverão obrigatoriamente ser alocadas nos porões, salvo


porta notebooks e porta sapatilhas.

De acordo com a Regulamentação do Aeronauta, os tripulantes não farão


jus a refeição igual a dos tripulantes titulares do voo, salvo programações
que os mesmos permaneçam mais de 4 horas sem alimentação a bordo.

AK.4. Passes para Alunos em Instrução

O Aluno em instrução deverá retirar o seu cartão de embarque (boarding


pass), se apresentar ao Instrutor de Voo e a toda a Tripulação no Crew
Desk. Deverá seguir para a aeronave com a Tripulação titular do voo e
seu Instrutor.

O Aluno e o Instrutor de Voo têm a responsabilidade de entregar o cartão


de embarque ao Agente de Aeroporto que atender o voo.

AK.5. Considerações Importantes

Compete ao Comandante do voo desembarcar qualquer Tripulante que


se encontrar a bordo em desacordo com as normas sobre passe livre e,
ainda, registrar em seu relatório de viagem qualquer ocorrência irregular.

A isenção das taxas de embarque é regulamentada pela Portaria 306 /


GC5 de 25 de Março de 2003 que isenta o “Tripulante Extra” deste
pagamento. “Tripulante Extra” é definido pela Portaria como sendo o
aeronauta em viagem, a serviço ou em qualquer deslocamento em voo
doméstico, utilizando o “Passe de Tripulante”.

MCmsV-2-92 Revisão: 04 13/05/2013


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O uso indevido de passes, ou em desacordo com as normas aqui


estabelecidas será considerado Falta Grave e o Tripulante envolvido
sujeito às punições disciplinares cabíveis.

O Inspetor de Aviação Civil (Inspac) da ANAC, sempre que conduzindo


uma inspeção, ao apresentar sua credencial ao Piloto em Comando de
um avião operado por um detentor de certificado, deverá ter acesso livre
e imediato à cabine dos Pilotos. Aos Inspacs deve ser dada toda a
atenção necessária, com livre acesso a documentos e tudo o que for
necessário para o exercício de suas obrigações. O Comandante deverá
coordenar com o restante da Tripulação e com os outros setores
envolvidos o que for preciso para facilitar o trabalho dos Inspacs a bordo.

AL. ABASTECIMENTO

Um dos Tripulantes Técnicos deverá permanecer na Cabine de Comando


durante todo o tempo em que a aeronave for abastecida com Clientes a
bordo.

Ao receber a informação que o abastecimento será iniciado, o Tripulante


informado pelo AzulTec passa esta informação via P.A. aos Comissários:
“Atenção Tripulação, nossa aeronave será reabastecida”. O COL deverá
efetuar o anúncio previsto.

Em aeronaves equipadas com escorregadeiras, a porta 1L (ou a de


principal embarque) deverá estar aberta e conectada a escada ou
plataforma de embarque. As demais portas do lado oposto ao
abastecimento poderão estar abertas e conectadas a uma escada ou
fechadas com a sua escorregadeira armada, prontas para uso e com um
Comissário a postos para comandá-las.

Aeronaves não equipadas com escorregadeira deverão estar com a porta


1L aberta com a escada pronta para uso.

Os Comissários deverão monitorar os Clientes fiscalizando a proibição do


manuseio de objetos que produzam fogo ou faíscas, e prontos para
cumprir um eventual comando de evacuação da aeronave. Durante

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-93


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escalas onde houver a troca da Tripulação, os Comissários que saem


devem manter o procedimento acima até que os Comissários que entram
estejam prontos para assumir a função.

Em caso de evacuação durante o abastecimento, a avaliação da área


externa de todas as saídas é a descrita no Capítulo Procedimentos de
Emergência.

Os Clientes que desembarcam e os que embarcam deverão ser avisados


para que não manuseiem qualquer objeto que produza fogo ou faíscas
nas proximidades das aeronaves e deverão ser supervisionados por um
agente da Azul em seu trajeto de / para a aeronave.

Ao receber a informação que o abastecimento foi finalizado, o Tripulante


informado pelo AzulTec passa esta informação via P.A. aos Comissários:

“Atenção Tripulação, abastecimento encerrado”.

No entanto, caso o Tripulante Técnico com a responsabilidade pelo


monitoramento do abastecimento note ou seja informado pela AzulTec de
alguma irregularidade que demande uma evacuação de Clientes, dará a
ordem de evacuação da aeronave através do P.A. da seguinte maneira:

“ECHO VICTOR, ECHO VICTOR - REPITO - ECHO VICTOR ECHO


VICTOR”

Os Comissários deverão aplicar as técnicas de evacuação conforme


descrito no Capítulo Procedimentos de Emergência.

MCmsV-2-94 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Comunicação com Comissários 2. Portas do lado oposto ao


abastecimento prontas para uso
(conectadas a plataforma de
desembarque, escada ou com
escorregadeira armada, se
aplicável)

3. Anúncio previsto é efetuado 4. Faça cumprir a proibição de


manuseio de objetos que produzam
fogo ou faíscas

5. Ao ouvir o anúncio de encerramento


de abastecimento, desarme
escorregadeiras, se aplicável

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-95


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AM. DERRAMAMENTO DE COMBUSTÍVEL

Quando houver combustível derramado, serão adotados os seguintes


procedimentos pelo Comandante:
1. Desembarque de todos os Clientes (se for o caso) e suspensão de
todas as operações de apoio
2. Acionamento das equipes contra incêndio e de limpeza do pátio
3. Caso seja necessário movimentar a aeronave, reboque sem dar
partida nos motores
4. Suspensão de toda movimentação na área do pátio afetada até a total
liberação pelos encarregados da segurança

AN. FOREIGN OBJECT DAMAGE (FOD)

Utopicamente, a área de operação de uma aeronave deveria ser estéril


como uma sala de cirurgia. Sempre que perceber objetos soltos no pátio
de manobras, recolha-os nas caixas coletoras ou comunique ao Agente
de segurança responsável pela área. Atente para portas abertas da
aeronave, pois há vento que pode levar itens para fora da aeronave e
causar danos.

AO. CLIENTES ESPECIAIS

Um dos principais diferenciais de nossa Empresa é a qualidade do


serviço que prestamos aos nossos Clientes. A fim de aprimorarmos
nossos serviços e melhorarmos a comunicação entre os Agentes de
Aeroportos e os Comissários de Voo, sempre que possível, será entregue
a bordo uma relação dos Clientes que precisam de atendimento
diferenciado. É o SSR (Special Service Required).

Assim, após o encerramento do voo no check-in um Agente de aeroporto


deverá imprimir, seja na sala de embarque ou no próprio check-in, uma
cópia do.SSR e entregá-lo ao COL. Se possível, este display deverá ser
entregue antes que o processo de embarque tenha início.

MCmsV-2-96 Revisão: 04 13/05/2013


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Os códigos SSR (Special Service Required) são padronizados pela IATA.


A Azul utiliza os mesmos códigos e ainda, outros de uso exclusivo que
visam facilitar e agilizar o entendimento e a comunicação entre as áreas.
São os seguintes:

Código SSR Significado


2VIA 2ª Via cartão de embarque
BLND Cliente com deficiência visual
CHD Crianças de 2 a 12 anos
CWPN Transporte de arma
DEAF Cliente com dificuldade auditiva
DIPL Diplomata
EXST Assento extra para conforto pessoal
FQTV Frequent Traveler
GRPS Grupos
INF Criança de colo até 2 anos
LANG Assistência em língua portuguesa
Meet and assist. Máxima
MAAS assistência no embarque e
desembarque
MEDA Enfermos
PETC Animal na cabine (cachorro ou gato)
PRG1 Gestantes de 1 a 5 meses
PRG6 Gestantes de 6 meses
PRG7 Gestante de 7 e 8 meses

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-97


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PRG9 Gestante de 9 meses


SNR Idoso
SPEQ Equipamento esportivo
Animal a serviço de pessoa com
SRVA deficiência: deverá ficar aos pés do
Cliente
UMNR Menores desacompanhados
VIP Very Important Person
Cadeira de rodas - imobilizado.
WCHC
Cadeira de rodas até o assento.
Cadeira de rodas – para percorrer
longas distâncias. Cliente pode
subir e descer escadas, mas
WCHR
necessita de cadeira de rodas para
distância até a aeronave. Cadeira
de rodas até o início das escadas.
Cadeira de rodas - apoio com
escada. Cliente não pode subir ou
descer escadas e necessita de
WCHS
cadeira de rodas até a aeronave.
Cadeira de rodas até o final das
escadas.
WCOB Cadeira de rodas - a bordo
Tabela 2-5 - Códigos SSR

AO.1. Coletes Salva-Vidas para Clientes com Deficiência

Clientes com deficiência podem não ter condições de utilizar assentos


flutuantes em eventual pouso na água. Como solução, é requerido que
coletes salva-vidas sejam embarcados. Hoje coletes estão disponíveis
em nossa frota. Esses coletes ficam localizados abaixo de assentos mais
próximos à porta de embarque dos Clientes com deficiência.

MCmsV-2-98 Revisão: 04 13/05/2013


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Quando Clientes com deficiência embarcarem, Comissários devem


checar a localização de um colete salva-vidas acessível. Esse colete
pode ser deslocado para abaixo do assento do Cliente ou para o bolsão
da poltrona a sua frente.

Cheque pré-voo quando Cliente com deficiência (visual, auditiva,


intelectual ou motora) for embarcado:
• Colete salva-vidas abaixo do assento ou no bolsão da poltrona a
frente

AO.2. Clientes com Deficiência

Há limitação para quantidade de Clientes com deficiência dependente em


aeronaves. Para Clientes com deficiência dependente e
desacompanhados, o número máximo por voo será um. A regra é de
metade do número de Comissários. Clientes com deficiência que
deslocam-se ou demonstram autonomia, ou ainda, aqueles
acompanhados, não têm limites de embarque.

Uma vez mais, toda a atenção aos Clientes baseia-se em nosso princípio
OPA - Observe, Perceba e Atenda.

AO.2.1. Deficiência Auditiva


• Fornecer instruções apropriadas sobre o voo, através de língua de
sinais, leitura labial, escrita
• Ficar dentro do campo visual do Cliente quando falar
• Falar devagar, sem exageros

AO.2.2. Deficiência Visual


• Oferecer o braço ou ombro para apoio
• Acomodar o Cliente próximo a um lavatório
• Colocar a mão do Cliente no encosto da poltrona que lhe foi
designada
• Informar sobre a saída de emergência mais próxima, número de
poltronas até a saída/ lavatório
• Entregar o cartão de instruções em braille

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-99


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• Conduzir sua mão para identificar o cinto de segurança, máscara


de oxigênio, sistema de entretenimento
• Informar possíveis sinais da despressurização

Um cartão em braille estará disponível na aeronave. Tão logo que


possível, o Comissário perguntará se o Cliente lê braille. Caso
afirmativo, será oferecido esse cartão. Independente da leitura do
cartão, o Cliente receberá informações como distância de saídas mais
próximas a frente e atrás de seu assento, localização do botão de
chamada de comissários, como afivelar e soltar cintos de segurança e
altura na qual caem as máscaras em caso de despressurização. Após
o uso, os cartões em braille serão guardados no compartimento de
origem.

AO.2.3. Deficiência Física


• Verificar se o Cliente consegue alcançar a máscara de oxigênio;
em caso negativo, solicite ajuda do Cliente ao seu lado
• Ao conversar com o Cliente, procurar ficar na mesma altura

Mecanismos adicionais ao cinto de segurança serão embarcados para


atender a Clientes com deficiências como paraplegia, tetraplegia ou
amputações com vistas em oferecer estabilidade e proteção durante o
voo.

Cheque pré-voo quando Cliente com deficiência física for embarcado:


• Cinto para Pessoas com deficiência – se requerido (será
necessário para deficiência motora e ausência ou paralisia de
membros)

AO.2.3.1. Cinto para Pessoas com Deficiência

Ao embarcar auxiliado pela equipe em terra, o Cliente terá um


cinto específico disponível conforme demonstrado abaixo. Esse
cinto está na área da Estação 1L em toda a frota e é montado no
assento pelo Comissário. Clientes que têm essa necessidade
específica devem comunicar à Empresa com considerável
antecedência.

MCmsV-2-100 Revisão: 04 13/05/2013


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1. Abra a mesa atrás da 2. As duas pontas do cinto


poltrona a ser utilizada e ficam na altura dos ombros
passe a alça do cinto pelo do Cliente
encosto

3. O Cliente é acomodado no 4. O cinto do assento é


assento com pontas sobre passado pela alça do cinto
os ombros especial

5. Para liberar o Cliente em


situações normais ou de
emergência, levante as abas
externas das fivelas

Figura 2-29 - Passo-a-Passo Montagem do Cinto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-101


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AO.2.4. Deficiência Intelectual


• Trate-o como adulto, se for adulto. Trate-o como criança, se for
criança

AO.3. Clientes que Não Falam Português


• Tenha empatia - imagine-se em um país onde você não imagina como
comunicar-se
• Procure escrever ou usar imagens como as fotos de opções de
bebidas na revista

AO.4. Clientes Indígenas


• Use técnicas semelhantes às utilizadas com Clientes com deficiência
auditiva
• Use gestos comedidos
• Tenha uma linguagem corporal amigável e receptiva

AO.5. Gestantes

Caso gestantes sejam identificadas durante o embarque, o único


procedimento do Comissário é questionar se a Cliente porta a
documentação e declaração necessária. Caso não tenha essa
declaração, chame o Agente do aeroporto.

AO.6. Menores Desacompanhados

Três cuidados importantes:


• O COL fica com a documentação do menor e a entrega ao
despachante no desembarque desse Cliente
• Atenção à segurança e conforto (monitore onde e com quem esse
menor senta)
• Atenção para que o menor desembarque na base correta

MCmsV-2-102 Revisão: 04 13/05/2013


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AP. TRANSPORTE DE ÓRGÃOS

O Sistema Nacional de Transplantes, através das Centrais de Notificação,


Captação e Distribuição de Órgãos, vale-se dos serviços de Companhias
Aéreas para transportar órgãos e tecidos humanos necessários a
transplantes. Todo o cuidado deve ser tomado, pois são procedimentos
delicados, com grande grau de controle de embalagens para preservação
e pouco tempo para eficiência nas cirurgias. Órgãos como o coração têm
em torno de 4 horas para serem transplantados.

Os órgãos são embarcados acompanhados por profissional da saúde


(médico, enfermeiro ou técnico, por exemplo) ou desacompanhados.
Embalagens especiais serão providenciadas pelas instituições médicas
responsáveis pelos transplantes. Os Comissários devem auxiliar os
profissionais responsáveis pelo transporte a acomodar as embalagens
com órgãos e tecidos em locais adequados, sob a orientação do
Comandante.

O embarque do profissional e do órgão ou tecido transportados é


prioridade. Os Comissários devem agilizar e ter máxima atenção em
facilitar o embarque e desembarque prioritário dos órgãos. Um
representante das centrais de transplantes e um Agente de Aeroportos
conduzirão e receberão na saída da aeronave o profissional da saúde e a
embalagem do órgão a ser transplantado.

Em coordenação com o Comandante, a embalagem pode ser acomodada


na Cabine de Comando; em bin; em algum compartimento fechado da
aeronave que não interfira com acesso a equipamentos de emergência;
em poltrona livre, se estiver preso por cinto de segurança; ou abaixo de
assento.

Como o transporte de órgãos é um evento não corriqueiro, é permitido


que embalagens com órgãos e tecidos para transplantes sejam
acomodadas em assentos de janela presas ao cinto de segurança.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-103


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NOTA
Em toda a frota, é proibido transportar órgãos e
tecidos para transplante nos porões, devido à
temperatura inadequada em voo e riscos de
danos às embalagens por contato com
bagagens.

Há também a condição de médico cirurgião que efetua o transplante ter


prioridade em voo de nossa Companhia. Sempre que identificado um
médico cuja missão é chegar com urgência a uma localidade para efetuar
uma cirurgia de transplante, priorize e agilize seu desembarque.

Etiquetas típicas de identificação são verificadas pelas equipes nos


aeroportos. Não deve haver etiqueta de classificação de artigos
perigosos. Trata-se de outra classe de material. Procure monitorar a área
constantemente, visando preservar a embalagem e seu conteúdo ao
longo do voo.

A atuação dos Comissários consiste em facilitar o embarque e


desembarque do órgão e sua acomodação e monitoração durante o voo.
Caso ocorra alguma dúvida, contate o Comandante. Lembre que todo o
esforço em preservar esses órgãos é válido para alguém que espera por
um transplante.

AQ. ANIMAIS NA CABINE DE CLIENTES

Atendidas as normas e políticas da agência reguladora, o transporte de


animal vivo na Cabine de Clientes não configura perigo à operação.

São aceitos até 3 (três) animais por voo e por embalagem e que tenham
mais de 4 (quatro) meses de idade, viajando na cabine, exceto no caso
de ninhada pertencente à mesma fêmea. O animal deve ser acomodado
em pet container engradado de onde não deve ser liberto durante o voo
em hipótese alguma.

MCmsV-2-104 Revisão: 04 13/05/2013


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O pet container deve ser arejado com furos, macio, de boa qualidade, à
prova de fuga e vazamento, feito de plástico rígido com abas
arredondadas ou flexível. Nenhuma parte do animal poderá ficar para fora
do container.

Figura 2-30 - Modelos Rígido e Flexível de Pet Container

Para o transporte na Cabine de Clientes devem ser aceitos apenas


animais considerados domésticos e de pequeno porte (cães e gatos).
Ninhadas podem dividir um mesmo pet container, desde que comprovado
conforto e adequação.

O container (engradado) deve ser alocado abaixo de assento de janela.


Esse assento provavelmente será ocupado pelo responsável pelo animal.

Os procedimentos do Comissário com relação aos pets são:


• Verificar a acomodação do animal no container adequado
• Garantir que o animal permaneça dentro do container durante o voo
• Verificar que o container seja acomodado abaixo de assento junto à
janela
• Informar ao Comandante sobre a presença e localização de pets

Como o container deve ser acomodado abaixo de assento, não será


possível na primeira fileira. É recomendável que sejam evitadas as duas
últimas fileiras, onde é intenso o trabalho dos Comissários e o manuseio
dos snacks, o que poderia deixar os animais agitados. Não é necessário
bloquear assentos específicos, desde que sejam contempladas essas
condições.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-105


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AQ.1. Cães-Guia e Animais-Guia

Cães-guia e animais-guia para Clientes com deficiência deverão ser


tratados à parte, de acordo com a regulação específica sobre o tema. Não
há limitação de número. Cães-guia são acomodados junto aos pés do
responsável.

AR. TURBULÊNCIA

Turbulência é o movimento de ar que altera altitude e atitude da aeronave


em voo. Essas mudanças podem ser leves, quase imperceptíveis.
Entretanto, uma turbulência pode ser severa e causar danos físicos aos
ocupantes e à aeronave.

Fatores como massas e frentes de ar frio ou quente, pressão atmosférica,


certos tipos de nuvens, correntes de jato (ventos em grande altitude),
movimento do ar próximo a montanhas ou edificações ou tempestades
produzem turbulência. Quanto à intensidade, turbulência pode ser
classificada em:
• Leve
• Moderada
• Severa
• Extrema

A turbulência leve ainda permite a continuação de atividades como o


serviço de bordo. Há movimentos leves na aeronave e não há riscos
consideráveis aos ocupantes.

Turbulências moderada e severa apresentam graus de mudança em


atitude ou altitude na aeronave. Na moderada, há desconforto, será muito
difícil caminhar e há pressão na região do corpo com o cinto afivelado.
Enquanto que na turbulência severa, caminhar é praticamente impossível
e pessoas e objetos soltos são arremessados.

MCmsV-2-106 Revisão: 04 13/05/2013


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Rara, porém real, na turbulência extrema a aeronave é violentamente


sacudida e é praticamente impossível controlá-la. Pode causar danos
estruturais.

Intensidades moderada ou severa impedem a execução do serviço de


bordo e atividades rotineiras. Apresentam-se como um risco considerável
de lesões aos ocupantes da aeronave. Para evitar tais lesões a política de
atar cintos da companhia deve ser obedecida. Lembre de atar cintos
sempre que:
• O sinal estiver aceso
• Houver turbulência moderada ou severa (assim como extrema)
• Estiver sentado

Sempre que houver a previsão de turbulência, a Tripulação Técnica


entrará em contato com os Comissários e poderá fornecer informações
quanto à intensidade, tempo de duração e cuidados adicionais. Anúncios
de bordo com relação à turbulência devem ser efetuados para aumentar a
segurança de todos.

Há um tipo de turbulência que não é previsível e que merece atenção. A


turbulência de céu claro, CAT (Clear Air Turbulence), não é detectável
pelo radar meteorológico da aeronave e pode surgir em diferentes
altitudes e apresentar intensidades de leve a extrema. Para evitar danos
nesse tipo de turbulência:
• Esteja sempre preparado
• Mantenha compartimentos da galley e cabine de Clientes fechados
• Mantenha cintos de segurança afivelados sempre que sentado
• Tenha atenção com Clientes sem cintos
• Evite objetos soltos na cabine de Clientes e galley
• Tenha atenção especial a menores desacompanhados para que
afivelem seus cintos

O cumprimento da política de atar cintos é uma campanha constante.


Como um aspecto de segurança é um bom hábito que deve ser praticado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-107


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Os Comissários deverão verificar as condições dos Clientes e cabine tão


logo seja ultrapassada a zona de turbulência e o aviso de atar cintos seja
apagado. Primeiros Socorros poderão ser requeridos em função da
intensidade da turbulência e da não utilização do cinto de segurança.

Atitude e altitude moderadamente alteradas. Sentado, Atitude e altitude severamente alteradas. Caminhar na
sente pressão do corpo contra o cinto de segurança. cabine é impossível.

Turbulência moderada Turbulência severa ou extrema

Mantenha-se sentado
Cinto de segurança afivelado
Compartimentos fechados e objetos guardados

Algoritmo 2-2 - Algoritmo - Turbulência

Nesse evento há duas dimensões a serem consideradas pelos


Comissários. O sinal de informação: atar cintos; e a percepção dos
Comissários quanto à intensidade: leve, moderada, severa.

Em casos de atar cintos ligado e percepção de intensidade leve,


estabeleça comunicação com a Cabine de Comando. Um Cliente com
deficiência ou necessidade especial pode realmente necessitar ir ao
lavatório. É preciso comunicação aberta para que o Comissário possa
avaliar com claro discernimento como oferecer segurança para si e para
os ocupantes da aeronave. Lembre, nesse cenário você não é um
repressor. Seu objetivo é a segurança de todos, inclusive a sua. O Código
Brasileiro de Aeronáutica e a Lei 7.183 preveem que o Comissário seja
responsável pela segurança dos Clientes. Não há como transferir
responsabilidade. Não há nada do tipo “É por sua responsabilidade
levantar em turbulência”. Na dúvida, estabeleça comunicação para tomar
a melhor decisão.

MCmsV-2-108 Revisão: 04 13/05/2013


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AS. FUMO A BORDO

Clientes e Tripulantes devem estar cientes de que fumar a bordo é


expressamente proibido, seja na Cabine de Clientes ou na Cabine de
Comando.

O Aviso de “Não Fume” deverá permanecer continuamente aceso.


Cigarros eletrônicos e quaisquer meios fumígenos são proibidos.

AT. BEBIDAS ALCOÓLICAS

Ninguém pode ingerir nenhuma bebida alcoólica a bordo de um avião, a


menos que a Empresa tenha servido tal bebida à pessoa.

Nenhuma Empresa aérea pode servir qualquer bebida alcoólica para uma
pessoa a bordo de seus aviões que:
• Aparente estar embriagada
• Esteja escoltando alguém ou esteja sendo escoltada
• Tenha uma arma perigosa ou mortal ao seu alcance enquanto a bordo
do avião

Nenhuma empresa aérea pode permitir que qualquer pessoa que


aparente estar embriagada seja admitida a bordo de seus aviões.

Aos tripulantes, é proibida a ingestão de bebidas alcoólicas no período de


8 horas antes de programações.

AT.1. Proibição de Narcóticos ou Drogas Ilícitas

Aos tripulantes, é proibido o uso de narcóticos ou drogas ilícitas. O


transporte de narcóticos é proibido.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-109


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AU. ARTIGOS PERIGOSOS

AU.1. Missão do Comissário com Relação a Artigos Perigosos

O Comissário deve identificar artigos perigosos e impedir seu embarque.


Artigos perigosos não vêm a bordo, exceto os “excetuados”. Os artigos
excetuados, que podem estar a bordo por serem necessários à operação
ou por limites aceitáveis para transporte pelos ocupantes da aeronave,
são relacionados nessa seção do MCmsV.

AU.2. Definição

Artigos Perigosos são artigos ou substâncias capazes de apresentar um


risco significativo à saúde, segurança ou propriedade quando
transportados via aérea e classificados de acordo com o livro “IATA
Dangerous Goods Regulations” (DGR).

Dentro da definição de Artigos Perigosos, não estão somente substâncias


óbvias como materiais radioativos, ácidos, venenos e explosivos, mas
também alguns artigos diversos como magnetos, cadeiras de rodas com
baterias comuns, tintas, pesticidas, etc.

A IATA desenvolveu regulamentação própria, adaptando as instruções da


ICAO às condições operacionais. Esta regulamentação é conhecida
como IATA Dangerous Goods Regulations – DGR.

Artigos Perigosos são classificados de acordo com a seção 3 do DGR.

Figura 2-31 - IATA Dangerous Goods Regulations

MCmsV-2-110 Revisão: 04 13/05/2013


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A ICAO regulamenta o transporte aéreo de artigos perigosos através do


Anexo 18 da convenção de Chicago e da publicação “Instruções
Técnicas” da ICAO para o transporte seguro pelo ar dos artigos
perigosos.

Figura 2-32 - ICAO Anexo 18 / Instrução Técnica Doc. 9284 Anexo 905

No Brasil o RBAC 175, é utilizado como referência em tudo que se refere


ao transporte e treinamento de indivíduos nessa área.

AU.3. Identificação de Etiquetas de Risco

As etiquetas para cada classe de perigo têm sempre a forma de losango,


variando somente a cor e o texto da metade inferior da etiqueta. As
etiquetas de riscos estão demonstradas abaixo, juntamente com as
classes de artigos perigosos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-111


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EXPLICAÇÃO E
CLASSE/ DIVISÃO ETIQUETA DESCRIÇÃO
EXEMPLOS
Artigos e
Substâncias que
CLASSE 1 Explosivos
possuem perigo de
Divisão 1.1 REX
Explosão em
massa.
Artigos e
substâncias que
possuem um perigo
Divisão 1.2 REX
de projeção, mas
não de explosão em
massa.
Artigos e
substâncias que
possuem pequeno
Divisão 1.3 Estes explosivos
perigo de incêndio,
REX, RCX, RGX são normalmente
sopro e projeção,
Quando permitido proibidos de serem
mas não de
explosão em transportados via
massa. aérea.

Artigos e Ex. TNT, Dinamite,


substâncias que Torpedos
Divisão 1.4 REX
não apresentam um
perigo expressivo.

Substâncias
neutras, mas que
Divisão 1.5 REX apresentam perigo
de explosão em
massa.

Substâncias
neutras, que não
Divisão 1.6 REX apresentam perigo
de explosão em
massa.

MCmsV-2-112 Revisão: 04 13/05/2013


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O grupo de
compatibilidade é
determinado
Divisão 1.4 RXB,
conforme a tabela
RXC, RXD, RXE,
3.1.A do D.G.R. Ex:
RXG
Sinal de socorro,
espoleta de
segurança.
Artigos e
substâncias que Por exemplo,
não apresentam munição para
Explosivo Divisão 1.4
perigo expressivo. armas de mão,
Grupo de
O efeito de um esportivas, para
Compatibilidade “S”
funcionamento sinalização, alguns
RXS
acidental fica tipos de fogos de
confinado na artifício, etc.
embalagem.
Qualquer GÁS
comprimido que, Ex: Butano,
CLASSE 2 Divisão 2.1 misturado com o ar hidrogênio,
Gases Inflamáveis em certas Propano, Acetileno,
RFG proporções, forma líquido para
uma mistura isqueiros.
INFLAMÁVEL.
Ex: Neon dióxido de
carbono, extintores
Divisão 2.2 Gases Gás comprimido,
de fogo, ou gás
Não Inflamáveis e não inflamável e
liquefeito em
Não Tóxico RNG, não tóxico. Líquidos
temperatura muito
RCL Criogênicos
baixa, como
Nitrogênio líquido.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-113


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A maioria dos gases


venenosos é
proibida para
transporte via
Gás Venenoso
aérea. Alguns são
Divisão 2.3 Gases (tóxico) ou
O texto “Toxic permitidos, como
Tóxicos RPG corrosivo para
Gás” da etiqueta humanos. aerossol, com baixa
é “aceitável” pelo toxidade (inseticida
DGR, mas foi caseiro), dispositivo
retirado na de gás
edição lacrimogênio, etc.

Qualquer líquido
Exemplo: tintas,
com “FLASH
CLASSE 3 Líquidos solventes, álcool,
POINT” em vaso
Inflamáveis RFL gasolina, acetona,
fechado de 60ºC ou
etc.
(Texto opcional menos.
no DGR de 2007)
Qualquer material
CLASSE 4 Divisão
sólido facilmente Exemplos: fósforos
4.1Sólidos
combustível, como de segurança,
Inflamáveis (RFS);
celuloide, ou que nitronaftalene, etc.
Substâncias
possa causar ou
Auto-Reativas; e
contribuir para que NOTA: Alguns são
Explosivas. Sólidas. (Texto excluído se inflame através auto - reativos.
Dessensibilizadoras. no DGR de 2007)
de fricção.
Tais substâncias
têm a capacidade Exemplos: Fósforo
Divisão 4.2 de aquecimento (produto químico)
Espontaneamente espontâneo ou se branco ou amarelo,
Combustível RSC aquecer em contato fardos de algodão
com o ar e então se úmido, etc.
inflamar.

MCmsV-2-114 Revisão: 04 13/05/2013


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Substâncias que,
em contato com
água, têm
Divisão 4.3 Perigoso possibilidade de se
Exemplo: Carbureto
Quando Molhado inflamar
de Cálcio, Sódio.
RFW espontaneamente
ou desprender
gases altamente
inflamáveis.
Substância que
Exemplo:
CLASSE 5 desprende oxigênio
fertilizante de
Divisão 5.1 facilmente e pode
nitrato de amônia,
Substância Oxidante estimular a
cloreto de cálcio,
ROX combustão de outro
alvejante, etc.
material.
Material orgânico
(líquido ou sólido) No Apêndice C2 do
termicamente DGR, há uma lista
instável, sensível de Peróxidos
ao impacto ou Orgânicos. Quando
fricção, e que está estas substâncias
sujeito a requerem controle
Divisão 5.2 Peróxido
decomposição da temperatura
Orgânico ROP
explosiva, rápida durante o
queima, reação transporte, são
perigosa com “forbidden”,
outras substâncias proibidas, a menos
e capaz de causar que tenham
ferimentos nos isenção especial.
olhos.
Substâncias Ex: Arsênico,
CLASSE 6 líquidas ou sólidas, pesticidas, etc.
Divisão 6.1 perigosas se Algumas têm
Substância ingeridas, proibição total no
Venenosa. aspiradas ou transporte aéreo,
Tóxico RPB absorvidas através como a
da pele. bromoacetona.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-115


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Substâncias com
Divisão 6.2 possibilidade de
Substâncias causar doenças em
Infecciosas RIS animais ou seres
humanos.
Material de baixo
teor de
CLASSE 7
radioatividade que
Material Radioativo
não possui nenhum
Categoria Branca I
valor “Transport Ex: Vírus como o
RRW
Index.”T.I. igual a HIV (AIDS),
zero bactérias, mostras
para diagnósticos,
Material radioativo resíduos clínicos.
Material Radioativo
com um valor de T.I.
Categoria Amarela II
acima de zero, até
RRY
T.I. = 1.0

Material radioativo
Material Radioativo
com um valor de T.I.
Categoria Amarela III
acima de 1.0 até o
RRY
máximo de T.I. = 10

A etiqueta de índice
de segurança
crítico deve ser
adicionada a
etiqueta apropriada
de material
Etiqueta de Índice radioativo,
Fissile de segurança provendo controle
crítico de grande acúmulo
de embalagens ou
overpacks
contendo o material
físsil EX.: Urânio
233 and 235;
Plutônio 239 e 241.

MCmsV-2-116 Revisão: 04 13/05/2013


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Líquido ou sólido
que causa
destruição na pele
CLASSE 8 humana, no ponto Ex: Ácido de
Material Corrosivo de contato ou que bateria, mercúrio,
RCM possua uma taxa ácido sulfúrico, etc.
severa de corrosão
em outros
materiais.
CLASSE 9 Materiais
Qualquer substância que apresente
Perigosos Diversos O
algum grau de perigo durante o
nome em inglês é
transporte aéreo, não coberto pelas
MISCELLANEOUS
outras classes. Exemplos abaixo:
miscelâneas RMD
Artigos semi processados de
poliestirene, impregnados de gás ou
Bolinha de
líquido inflamável. Estes artigos podem
Poliestirene RSB
emanar pequenas quantidades de gás
inflamável.
Dióxido de carbono sólido (gelo seco)
possui uma temperatura de 79ºC
negativos. Na sublimação, produz um
(Gelo Seco) Dióxido
gás mais pesado que o ar e, quando
de Carbono Sólido
acontece em ambientes fechados (tais
ICE
como o porão de aeronave onde não
haja circulação de ar), pode causar
sufocamento por deslocar o oxigênio.
Esses tipos de materiais possuem um
campo magnético de força relativamente
Material Magnetizado alta, tais como magnetrons, ímãs sem
(Etiqueta de blindagem e sem as barras
Manuseio) MAG neutralizadas. A etiqueta CLASSE 9 não
é requerida com a do MATERIAL
MAGNETIZADO.

Tabela 2-6 - Etiquetas Classe de Perigo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-117


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AU.4. Etiquetas de Manuseio


Além das etiquetas de risco, as etiquetas de manuseio, apresentadas
abaixo, são utilizadas para fornecer informações de manuseio e
estocagem correta de embalagens contendo artigos perigosos. Elas
serão aplicadas de acordo com a necessidade de cada artigo

ETIQUETA DESCRIÇÃO
As embalagens com etiqueta
MAGNETIZED MATERIAL (material
magnetizado) não devem ser carregadas
nas posições que causem uma
interferência significativa nas bússolas
magnéticas de leitura direta ou nas
unidades detectoras da bússola principal.
Observe que as embalagens múltiplas do
produto podem produzir efeito cumulativo.
Esta etiqueta não requer o uso adicional da
etiqueta da Classe 9 Código IMP: MAG
Embalagens onde aparece a etiqueta
CARGO AIRCRAFT ONLY (CAO) =
SOMENTE AERONAVE CARGUEIRA,
não podem ser carregadas em aeronaves
com Passageiros. Esta etiqueta deve ficar
ao lado da etiqueta de perigo. A carga que
leva esta etiqueta deverá ser colocada em
posição de fácil acesso à Tripulação,
porém NUNCA nos porões das aeronaves
cargueiras. Código IMP: CAO
A etiqueta de manuseio “CRYOGENIC
LIQUID” deve ser usada junto com (em
acréscimo) a etiqueta de gás não
inflamável (Divisão de Risco 2.2) nas
embalagens que contém líquidos
criogênicos. A etiqueta de líquidos
criogênicos foi autorizada a partir de 1º de
janeiro de 1998, e obrigatório a partir de
01/01/99. Código IMP: RCL

MCmsV-2-118 Revisão: 04 13/05/2013


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As embalagens em que trazem a


ETIQUETA DE ORIENTAÇÃO de
embalagem (setas) devem sempre ser
manuseadas e carregadas na posição
indicada pelas setas. Elas indicam que o
produto é em forma líquida e mostram a
orientação correta das tampas das
embalagens Internas que deverão estar
para cima.
A etiqueta de manuseio “MANTER
AFASTADA DO CALOR” deve ser usada
em acréscimo à etiqueta de perigo
aplicável nas embalagens de substâncias
auto-reativas da Divisão 4.1 e Peróxidos
Orgânicos da Divisão 5.2. Provisão
Especial A-20”Durante o decorrer do
transporte, esta substância deve ser
protegida dos raios diretos do sol,
estocada em lugar fresco e bem ventilado,
e afastada de todas as fontes de calor. Um
texto com estes requisitos deve ser
incluído na Declaração do Expedidor”.
Esta etiqueta pode ser usada para ajudar
no manuseio de cadeiras de rodas e
auxílios à mobilidade que usam baterias.
Ela facilita controlar se o dispositivo teve a
bateria removida. A etiqueta tem duas
partes: Parte A - fica na cadeira de rodas e
indica se a bateria foi removida; Parte B -
segue com a bateria e depois permite
reconciliar a bateria com seu dispositivo. É
necessária a aprovação do operador e
informação ao Comandante para o
transporte de cadeiras de rodas e, se a
bateria for do tipo que derrama separá-la
do dispositivo.

Tabela 2-7 - Etiquetas de Manuseio

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-119


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AU.5. Tabela de Referência para Transporte de Artigos Perigosos

Com base no manual de artigos perigosos da ICAO, foi elaborada uma


tabela que visa orientar Clientes e Tripulantes sobre determinados artigos
perigosos, informando a possibilidade de levá-los a bordo ou quais
deverão ser obrigatoriamente despachados.

Quando for permitido levá-los a bordo, deve-se observar as restrições de


quantidade e se o item poderá estar alocado na bagagem de mão ou
obrigatoriamente junto ao corpo.

Provisões para Artigos Perigosos Transportados por Clientes ou


Tripulantes (DGR TABELA 2.3. A)

Permitido como bagagem de mão


Permitido como bagagem despachada
Permitido junto ao corpo
Requer aprovação da empresa aérea
O Piloto em Comando deve ser informado da localização
Dispositivos para incapacitação como spray de pimenta
etc. contendo substância incapacitadora ou irritante são
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
proibidas junto à pessoa, na bagagem despachada ou de
mão.
Armas de choques eléctricos (tasers, por exemplo) que
contenham artigos perigosos, como explosivos, gases
NÃO NÃO NÃO N/A N/A comprimidos, baterias de lítio, etc, são proibidos na
bagagem de mão ou bagagem despachada ou junto ao
passageiro.
Maletas de segurança, pastas de dinheiro, caixas de
dinheiro, sacos de dinheiro, etc., incorporadas a artigos
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
perigosos, como baterias de lítio e/ou pirotécnico são
totalmente proibidos.
Munição (cartuchos para armas) seguramente
encaixotados (na divisão 1.4S) não ultrapassando o peso
bruto de 5 kg (11lb) por pessoa para uso pessoal, excluindo
NÃO SIM NÃO SIM SIM munição com projétil explosivo e incendiário. Considerar
que mais de um passageiro não pode combinar um ou mais
embalagens dentro da mesma caixa. Limitado o total de 25
kg por aeronave.

MCmsV-2-120 Revisão: 04 13/05/2013


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Permitido como bagagem de mão


Permitido como bagagem despachada
Permitido junto ao corpo
Requer aprovação da empresa aérea
O Piloto em Comando deve ser informado da localização
Fogareiros para acampamento e recipientes que
NÃO NÃO NÃO N/A N/A continham combustível líquido inflamável não são
permitidos para transporte em nossas aeronaves.
Cadeira de rodas ou outros dispositivos motorizados
com bateria do tipo derramável e bateria selada com
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
chumbo ácido na forma líquida (tipo automóvel) não
são permitidas para transporte em nossas aeronaves.
Cadeira de rodas ou outros dispositivos motorizados
com bateria não derramável com tecnologia VRLA
(valve-regulated lead–acid battery) contendo chumbo
ácido na forma de GEL ou tecnologia AGM (Absorbent
NÃO SIM NÃO SIM SIM Glass Material) são permitidas para embarque, os
terminais devem ser isolados para prevenir curto circuito
acidental, a bateria pode estar firmemente presa na cadeira
de rodas ou no dispositivo motorizado ou a bateria pode ser
desconectada da cadeira pelo cliente.
Barômetro ou termômetro de mercúrio transportado por
um representante governamental ou uma agência
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
governamental similar. Estes artigos não são permitidos
para transporte em nossas aeronaves.
Baterias extras contendo lítio, células de íon de lítio ou
baterias, com classificação de Watt-hora de 100 Wh até no
máximo 160 Wh, é permitido no máximo duas baterias
extras para utilização nos equipamentos eletrônicos. Tais
SIM NÃO SIM NÃO
baterias devem estar protegidas individualmente
protegidas para prevenir curto-circuito acidental. Só podem
ser transportados na bagagem de mão. Ex: Bateria de
Notebook
Mochila para salvamento de avalanche, não é aceito em
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
nossas aeronaves.
Equipamento para Monitoramento de Agentes
Químicos quando transportados por membros da
SIM SIM NÃO SIM NÃO
Organização para a Proibição de Armas Químicas em
viagem oficial.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-121


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Permitido como bagagem de mão


Permitido como bagagem despachada
Permitido junto ao corpo
Requer aprovação da empresa aérea
O Piloto em Comando deve ser informado da localização
Artigos que produzem calor como lâmpadas/lanternas de
mergulho, ferros de soldar e maçaricos usados embaixo
d’água, tochas. Se acidentalmente ligados geram calor
extremo e podem causar fogo. Só aceitamos
SIM NÃO NÃO SIM NÃO
lâmpada/lanternas de mergulho, as baterias, pilhas ou
elementos que produzam calor devem ser removidos e
protegidos fins evitar curto-circuito e devem ser
transportados na bagagem de mão.
Gelo seco em quantidades não superior a 2,5 kg por
passageiro quando utilizados para refrigerar
produtos/mercadorias perecíveis, pode ser transportado na
SIM SIM NÃO SIM NÃO bagagem de mão ou na despachada, desde que a
embalagem permita a saída do gás dióxido de carbono.
Para transporte no porão, não pode existir nenhum animal
vivo no mesmo porão.
Embalagens isoladas contendo nitrogênio líquido
refrigerado destinado para transporte em baixa
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
temperatura de produtos não perigosos. Estes artigos não
são permitidos para transporte em nossas aeronaves.
Cilindros de gás não inflamável presente nos coletes
salva-vidas contendo dióxido de carbono ou outro gás da
SIM SIM NÃO SIM NÃO
Divisão 2.2, até dois cilindros pequenos por passageiro, e
até dois cartuchos extras.
Pequenos cilindros de Oxigênio instalados a bordo, com
a aprovação do operador para prestar assistência médica a
NÃO NÃO NÃO N/A N/A um paciente durante o voo. Não são permitidos para
transporte em nossas aeronaves.
Nota: Oxigênio líquido é proibido para transporte aéreo.
Dispositivos eletrônicos médicos portáteis
(desfibriladores externos automáticos (DEA), nebulizador,
SIM SIM SIM SIM NÃO
contendo células de lítio metal ou de iões de lítio podem ser
transportadas por passageiros para uso médico.
Aerossóis na divisão 2.2 sem risco subsidiário, para
NÃO SIM NÃO NÃO NÃO uso esportivo ou uso residencial. É permitido 1 unidade por
passageiro somente na bagagem despachada.

MCmsV-2-122 Revisão: 04 13/05/2013


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Permitido como bagagem de mão


Permitido como bagagem despachada
Permitido junto ao corpo
Requer aprovação da empresa aérea
O Piloto em Comando deve ser informado da localização
Artigos medicinais não radioativos ou artigos de
toalete (incluindo aerossóis) como spray de cabelo,
perfumes, colônias e medicamentos contendo álcool.

SIM SIM SIM NÃO NÃO A quantidade líquida total dos itens acima não poderá
exceder 2kg ou 2L e a quantidade de cada artigo não
poderá exceder 0.5kg ou 0.5L por passageiro. As válvulas
dos aerossóis deverão estar protegidas por uma tampa fins
prevenir o lançamento inadvertido do conteúdo.
Bebidas alcoólicas devem ser industrializadas e lacradas
pelo fornecedor, não podendo estar violadas. Bebidas com
teor alcoólico inferior a 24% de álcool por volume não tem
restrição de quantidade (exceto na bagagem de mão). Para
bebidas com teor alcoólico entre 24% e 70% de álcool por
SIM SIM SIM NÃO NÃO
volume é permitido o embarque de até 5L por cliente.
Bebidas com teor alcoólico superior a 70% são PROIBIDAS
para embarque. Os 5L devem estar divididos em volumes
de até 1L cada. Restrições locais para o transporte de
líquidos na bagagem de mão deverão ser observadas.
Lâmpadas Fluorescentes não são permitidas para
NÃO NÃO NÃO N/A N/A
transporte em nossas aeronaves.
Cilindros de gás dióxido de carbono usado por
passageiros a fim de movimentar membros mecânicos e
SIM SIM SIM NÃO NÃO
também, cilindros extras de igual tamanho para ser
utilizado durante o voo se necessário.
Dispositivos eletrônicos contendo lítio, células de íon
de lítio ou baterias – artigos como relógios, máquinas de
calcular, câmeras, telefones celulares, notebook,
SIM NÃO SIM NÃO NÃO filmadoras etc., quando transportados por passageiros ou
tripulantes para uso pessoal. Objetos de valor, como os
descritos acima, não são permitidos como bagagem
despachada.
Bateria e células de reposição de lítio ou de metal de
lítio para equipamentos eletrônicos portáteis podem ser
SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
transportados apenas na bagagem de mão e devem estar
protegidas individualmente para prevenir curto circuito.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-123


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Permitido como bagagem de mão


Permitido como bagagem despachada
Permitido junto ao corpo
Requer aprovação da empresa aérea
O Piloto em Comando deve ser informado da localização
Hair curlers (equipamento portátil para encaracolar
cabelo) contendo gás liquefeito de petróleo até uma
unidade por passageiro ou membro da tripulação, provido
SIM SIM NÃO NÃO NÃO de tampa de segurança cobrindo o elemento de
aquecimento. Este equipamento não pode ser utilizado a
bordo em nenhum momento e o refil não é permitido na
bagagem de mão ou despachado.
Termômetro médico ou clínico contendo mercúrio, uma
SIM SIM SIM NÃO NÃO unidade por passageiro para uso pessoal, desde que
transportado em seu estojo de proteção.
Sistemas de célula combustível ou baterias
sobressalentes classificadas como inflamáveis
SIM NÃO SIM NÃO NÃO
utilizado para dispositivo eletrônico tais como, câmeras,
celulares, laptops, filmadoras.
Marca-Passo ou outros dispositivos, incluindo aqueles
energizados por bateria de lítio, assim como radio
SIM NÃO SIM NÃO NÃO
farmacêuticos contidos no corpo da pessoa como resultado
de um tratamento médico.
Fósforo de segurança (uma caixa pequena) ou (um)
isqueiro que não contenham combustível líquido não
absorvido, com exceção de gás liquefeito, para o uso
pessoal quando for transportado junto ao corpo.
Combustível para isqueiros e refis não são permitidos para
NÃO NÃO SIM NÃO NÃO
o transporte aéreo.

Nota: Fósforos “strike anywhere”, que acendem em


qualquer lugar e isqueiro para charuto “blue flame” chama
azul são proibidos para transporte aéreo.

Tabela 2-8 - Artigos Excetuados

MCmsV-2-124 Revisão: 04 13/05/2013


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AV. SECURITY

Security é um conjunto de ações, recursos materiais e pessoas treinadas


para evitar que atos intencionais prejudiquem patrimônio ou vidas. É uma
área extremamente complexa, pois lida com emergências geradas por
mentes humanas com intenção de lesionar, ferir e até matar.

A Aviação Civil Internacional é estruturada para oferecer as melhores


técnicas, recomendações, regulamentos e Leis que possam coibir Atos
Ilícitos em aeronaves. Mundialmente, a principal fonte de regulamentos
para Security na aviação civil é o Anexo 17 da ICAO. No Brasil, um
documento que é uma fonte essencial é o Anexo ao Decreto 7.168 que
dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita. A ANAC publicou um RBAC específico para
Security, o RBAC 108. Em harmonia com a Legislação e regulamentos
específicos, a Azul elabora e revisa periodicamente um documento aceito
pela ANAC chamado PSEA (Programa de Segurança da Empresa Aérea)
que em breve passará a ser determinado como PSOA (Programa de
Segurança do Operador Aéreo). Esse documento determina a política da
Empresa da qual nascem os procedimentos para todas as áreas.

Em todos os voos, como parte de sua rotina de trabalho, os seguintes


procedimentos são desempenhados por Comissários com a intenção de
evitar a ocorrência de atos ilícitos.

AV.1. Missão do Comissário com Relação a Security

Implementar as medidas e procedimentos de segurança da aviação civil


necessários à prevenção e resposta de atos de interferência ilícita
ocorridos a bordo de uma aeronave.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-125


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AV.2. Identificação de Pessoas

Todas as pessoas envolvidas na operação de aeronaves da Azul devem


estar apropriadamente identificadas.
Identificação de Pessoas

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Tripulantes de voo, Solicitar que essa pessoa mostre e porte
“TRIPulantes” e terceirizados corretamente seu crachá
trabalhando na aeronave sem
crachá Alertar o Comandante sobre o evento

Pessoas estranhas ou não


identificadas trabalhando na
aeronave

Algoritmo 2-3 - Identificação de Pessoas

AV.3. Fiscalização de Rampa

As inspeções de Security ocorrem rotineiramente, tendo o Comissário


como objetivo facilitá-las. É dever do Comissário responder prontamente
a questionamentos de Inspetores ou Prepostos de Autoridades como
Agentes de Security ou Inspacs.

Inspeções

Ao Identificar:
Inspeção com detector manual Seu Procedimento é:
na entrada da aeronave Facilitar e auxiliar trabalho dos
inspetores (Agentes de Segurança ou
Inspeção de material e representantes AVSEC)
compartimentos de comissaria
Conferir dados, lacres e assinar
Inspeção de autoridade formulários de controle se necessário
aeronáutica
Responder a perguntas sobre rotina e
procedimentos

Apresentar documentos de porte


obrigatório se requerido

Algoritmo 2-4 - Inspeções

MCmsV-2-126 Revisão: 04 13/05/2013


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AV.4. Embarque de Provisões (Comissaria/ Catering)

Com o intuito de evitar que material que possa ser utilizado em ato de
interferência ilícita seja embarcado, os Comissários realizarão a
conferência de números de lacre com o checklist segurança de
comissaria.

Em voo trânsito, o checklist será entregue pelo funcionário da comissaria,


verificado e assinado pelo Comissário de Voo e entregue ao Agente do
Aeroporto.

No cheque de abandono com pernoite de aeronave, o funcionário da


comissaria entregará ao Comissário de Voo lacres e o checklist estará no
trolley de bebidas em local seco. O Comissário preencherá o checklist
com o número dos lacres, guardará o checklist em trolley de bebidas em
local seco e lacrará o trolley.

Ao assumir voo no início do dia, caso a comissaria não entregue o


checklist, ele provavelmente estará dentro do trolley deixado pelo
Comissário no dia anterior.

Em todos os casos, confira os números de lacre e entregue o checklist ao


Agente de Aeroporto.

NOTA
Quando guardado em trolley, o checklist estará
em local seco.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-127


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Embarque de Provisões

Serviço de Bordo embarcado

Funcionário da comissaria (catering) a bordo com entrega do checklist


segurança de comissaria?

Sim Não

Números de lacres conferem? Checklist dentro do trolley

Sim Não

Assinar checklist e entregar ao Anotar números de lacres encontrados ou sua


Agente do Aeroporto ausência no campo “observações” do checklist

Algoritmo 2-5 - Embarque de Provisões

Se não houver lacres ou se os lacres forem trocados, inspecione o


conteúdo quanto a artigos proibidos. Se encontrar objetos suspeitos que
poderiam colocar em risco o voo, acione o Comandante e ou o Gerente
do aeroporto.

MCmsV-2-128 Revisão: 04 13/05/2013


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AV.5. Embarque

Durante o embarque, eventos como comportamentos indisciplinados ou


atos que contrariem leis e normas podem ser evitados através do
treinamento, consciência situacional e atuação adequada dos
Comissários.

Com relação a pessoas, é importante que o Comissário esteja atento a


possibilidade de pessoas acometidas por crises psiquiátricas
embarcarem. Não há ferramentas para diagnóstico, mas a identificação
de comportamentos que possam comprometer a segurança operacional é
parte da observação e atenção do Comissário para com os Clientes, em
especial no momento do embarque.
Embarque

Seu Procedimento é:
Verificar com o Agente de Aeroporto se
Ao Identificar: esse Cliente está com Acompanhante
Pessoa Mentalmente Insana apto a controlá-lo e ministrar
medicamentos previstos
Pessoa com crise psiquiátrica
Comportamento social não Confirmar com Agente de Aeroporto se o
convencional Cliente tem atestado médico com
declaração de que não apresenta
ameaça a segurança operacional e pode
ser transportado por via aérea

Caso o Cliente não disponha dessas


duas condições, informar ao
Comandante que decide sobre seu
embarque

Algoritmo 2-6 - Embarque

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-129


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Também faz-se necessário observar objetos trazidos a bordo para mitigar


riscos de atos de interferência ilícita, além de cumprimento de normas
vigentes.
Embarque

Seu Procedimento é:

Avisar ao Comandante
Ao Identificar:
Artigos Proibidos como: Avisar ao Agente de Aeroporto

Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos


que disparem projéteis

Dispositivos neutralizantes

Objetos pontiagudos ou cortantes

Ferramentas de trabalho

Instrumentos contundentes

Substâncias e dispositivos explosivos ou


incendiários

Substâncias químicas, tóxicas e outros itens


perigosos

Outros – alarme (que não seja relógio ou


eletrônico permitido) e materiais que possam
interferir nos equipamentos da aeronave

Algoritmo 2-7 - Embarque

Como melhor definição desses artigos proibidos, a relação abaixo


apresenta informações. Sem prejuízo das normas de segurança
aplicáveis, os ocupantes da aeronave não poderão transportar para as
áreas restritas de segurança nem para a Cabine de uma aeronave os
seguintes artigos:
A. Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem
projéteis — dispositivos que podem ou aparentam poder ser
utilizados para causar ferimentos graves através do disparo de um
projétil, incluindo:
1. Armas de fogo de qualquer tipo, tais como pistolas, revólveres,
carabinas, espingardas;
2. Armas de brinquedo, réplicas ou imitações de armas de fogo que
podem ser confundidas com armas verdadeiras;
3. Componentes de armas de fogo, excluindo miras telescópicas;

MCmsV-2-130 Revisão: 04 13/05/2013


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4. Armas de pressão por ação de ar e gás comprimido ou por ação de


mola, tais como armas de paintball, airsoft, pistolas e espingardas
de tiro a chumbo ou outros materiais;
5. Pistolas de sinalização e pistolas de partida esportiva;
6. Bestas, arcos e flechas;
7. Armas de caça submarina, tais como arpões e lanças; e
8. Fundas e estilingues;
B. Dispositivos neutralizantes — dispositivos destinados
especificamente a atordoar ou a imobilizar, incluindo:
1. Dispositivos de choque elétrico, tais como armas de choque
elétrico e bastões de choque elétrico;
2. Dispositivos para atordoar e abater animais; e
3. Químicos, gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes, tais
como spray de pimenta, gás lacrimogêneo, sprays de ácidos e
aerossóis repelentes de animais.
C. Objetos pontiagudos ou cortantes — objetos que, devido à sua
ponta afiada ou às suas arestas cortantes, podem ser utilizados
para causar ferimentos graves, incluindo:
1. Objetos concebidos para cortar, tais como machados,
machadinhas e cutelos;
2. Piolets e picadores de gelo;
3. Estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo aparelho de
barbear em cartucho;
4. Facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6 cm;
5. Tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm medidos a
partir do eixo;
6. Equipamentos de artes marciais pontiagudos ou cortantes;
7. Espadas e sabres; e
8. Instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento superior
a 6 cm;
D. Ferramentas de trabalho — ferramentas que podem ser utilizadas
para causar ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da
aeronave, incluindo:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-131


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1. Pés-de-cabra e alavancas similares;


2. Furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis sem
fios;
3. Ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a 6 cm
que podem ser utilizadas como arma, tais como chaves de fendas
e cinzéis;
4. Serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;
5. Maçaricos;
6. Pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais; e
7. Martelos e marretas;
E. Instrumentos contundentes — objetos que podem causar
ferimentos graves se utilizados para agredir alguém fisicamente,
incluindo:
1. Tacos de beisebol, pólo, golfe, hockey, sinuca e bilhar;
2. Cassetetes, porretes e bastões retráteis;
3. Equipamentos de artes marciais contundentes; e
4. Soco-inglês;
F. Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários — materiais
e dispositivos explosivos ou incendiários que podem ou aparentam
poder ser utilizados para causar ferimentos graves ou para
ameaçar a segurança da aeronave, incluindo:
1. Munições;
2. Espoletas e fusíveis;
3. Detonadores e estopins;
4. Réplicas ou imitações de dispositivos explosivos;
5. Minas, granadas e outros explosivos militares;
6. Fogos de artifício e outros artigos pirotécnicos;
7. Botijões ou cartuchos geradores de fumaça;
8. Dinamite, pólvora e explosivos plásticos;
9. Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
10.Sólidos inflamáveis, considerados aqueles facilmente combustíveis
e aqueles que, por atrito, podem causar fogo ou contribuir para ele,
tais como pós metálicos e pós de ligas metálicas;

MCmsV-2-132 Revisão: 04 13/05/2013


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11. Líquidos inflamáveis, tais como gasolina, etanol, metanol, óleo


diesel e fluido de isqueiro;
12.Aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio
pessoal, sem que exceda a quantidade de quatro frascos por
pessoa e que o conteúdo, em cada frasco, seja inferior a 300 ml ou
300 g;
13.Gases inflamáveis, tais como metano, butano, propano e GLP;
14.Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis;
15.Cilindros de gás comprimido, inflamável ou não, tais como cilindros
de oxigênio e extintores de incêndio; e
16.Isqueiros do tipo maçarico, independente do tamanho.
G. Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos —
substâncias capazes de ameaçar a saúde das pessoas a bordo da
aeronave ou a segurança da própria aeronave, incluindo:
1. Cloro para piscinas e banheiras;
2. Alvejantes líquidos;
3. Baterias com líquidos corrosivos derramáveis;
4. Mercúrio, exceto em pequena quantidade presentes no interior de
instrumentos de medição térmica (termômetro);
5. Substâncias oxidantes, tais como pó de cal, descorante químico e
peróxidos;
6. Substâncias corrosivas, tais como ácidos e alcaloides;
7. Substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio,
cianetos, inseticidas e desfolhantes;
8. Materiais infecciosos, ou biologicamente perigosos, tais como
amostras de sangue infectado, bactérias ou vírus; e
9. Materiais radioativos (isótopos medicinais e comerciais);
H. Outros — itens proibidos que não se enquadram nas categorias
anteriores:
1. Dispositivos de alarme (excluindo dispositivo de relógio de pulso e
de equipamentos eletrônicos permitidos a bordo); e
2. Materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves e
que não estejam relacionados entre os dispositivos eletrônicos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-133


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permitidos, tais como telefone celular, laptop, palmtop, jogos


eletrônicos, pager, que são de uso controlado a bordo de
aeronaves.
I. Itens tolerados — itens que são tolerados, respeitadas as
especificações que se seguem:
1. Saca-rolhas;
2. Canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
3. Isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na
quantidade máxima de um por pessoa;
4. Fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40
palitos, na quantidade máxima de uma caixa por pessoa;
5. Bengalas;
6. Raquetes de tênis;
7. Guarda chuvas; e
8. Martelo pequeno para uso em exames médicos;
J. Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça — Casos
pontuais poderão ocorrer caso seja determinada elevação do nível
de ameaça da segurança da aviação civil. Nestes casos os itens
permitidos ou itens tolerados serão proibidos e serão comunicados
aos “TRIPulantes” pela Empresa:
1. Qualquer instrumento de corte;
2. Saca-rolhas;
3. Bengalas;
4. Raquetes de tênis;
5. Qualquer isqueiro;
6. Fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e
7. Aerossóis.

A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá ser


atualizada pela ANAC conforme se julgue necessário.

Os tripulantes podem ser incluídos como pessoas autorizadas, quando


requisitarem itens proibidos, desde que sejam necessários para operação

MCmsV-2-134 Revisão: 04 13/05/2013


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normal em voo equipamentos obrigatórios de emergência/ sobrevivência


ou equipamentos médicos.

Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC (Agente de Proteção


da Aviação Civil) pode determinar que um item que não conste
expressamente na lista seja proibido, desde que se enquadre nas
definições de uma das categorias descritas, representando um risco para
a saúde, segurança ou propriedade quando transportados por via aérea.

Nota: Conforme procedimento descrito no quadro no início desse item, o


procedimento do Comissário é avisar o Comandante e o Agente de
Aeroporto.

AV.6. Carregamento de Bagagem

Apesar de não ser escopo das atividades do Comissário acompanhar


carregamento de bagagem da aeronave, é parte da cultura corporativa da
Companhia manter a Segurança em todas as operações. Caso durante
suas atividades, objetos suspeitos sejam embarcados, informe ao
Comandante.

AV.7. Transporte de Armas

O passageiro titular de autorização de porte de arma, que não por razão


de ofício, não pode embarcar armado em aeronave que esteja efetuando
transporte público de passageiros, devendo entregar a sua arma à
empresa aérea.

Os Agentes no Aeroporto adotarão procedimentos para documentar e


armazenar essas armas em cofres nas aeronaves.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-135


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AV.8. Porte de Armas


Conforme legislação vigente, a Azul adota procedimentos nos casos de
embarque de pessoas que possam portar armas a bordo. Como
informação, essas armas são desmuniciadas somente em áreas seguras
do aeroporto. Nunca na aeronave.

O processo de desmuniciar uma arma na aeronave oferece mais riscos


de disparo acidental, por isso é feito junto à autoridade policial do
aeródromo de embarque. A informação de que Cliente que porta arma
seguirá a bordo virá do Agente do Aeroporto. Clientes que têm permissão
de portar armas têm funções públicas de segurança como magistrados,
juízes, procuradores, membros de forças armadas e policiais entre
outros.
Porte de Arma

Seu Procedimento é:
Agir de maneira discreta

Ao Identificar: Informar a localização desses Clientes ao Comandante


Clientes que têm permissão de
portar armas desmuniciadas a Informar a cada um desses Clientes o total de Pessoas armadas na
bordo aeronave (discretamente e sem informar a localização por questões de
segurança)

Não servir bebida alcoólica a esses Clientes

Em caso de troca de tripulação, avisar ao COL que assume quanto à


presença e localização de Clientes armados

Algoritmo 2-8 - Porte de Arma

MCmsV-2-136 Revisão: 04 13/05/2013


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AV.9. Deportados

Pessoas deportadas requerem procedimentos específicos a bordo


conforme a categoria (se DEPA ou DEPU).
Deportado

Seu Procedimento é:

Identificar escolta e passageiro


deportado
Ao Identificar:
DEPA – Deportado Atendimento e informações à escolta
Acompanhado (não ao escoltado)

Informar ao Comandante assentos


desses Clientes

Serviço de bordo servido a escolta (não


ao deportado) - não servir bebida
alcoólica nem a escolta, nem ao
escoltado

Deportado

Seu Procedimento é:
Ao Identificar:
Guardar documentação que for entregue
DEPU – Deportado
ao COL
Desacompanhado
COL somente entrega a documentação
ao Agente do Aeroporto de destino

Não servir bebida alcoólica

Algoritmo 2-9 - Deportado

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-137


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AV.10. Passageiros sob Custódia

O transporte aéreo de passageiro sob condições judiciais e sob escolta é


coordenado, com antecedência, entre o órgão policial responsável, a
administração aeroportuária e a empresa aérea, de modo a:
• Estabelecer medidas especiais de segurança
• Embarcar e desembarcar o passageiro discretamente e dentro das
necessidades policiais
• Estabelecer a conduta a bordo da aeronave

NOTA
Até 02 (dois) presos, com suas respectivas
escoltas, podem ser transportados em uma
mesma aeronave, de acordo com a
regulamentação, avaliação e anuência da PF. A
escolta deverá ser na proporção mínima de 02
(dois) policiais para cada preso.

Os procedimentos adotados pelos Comissários devem ser discretos


nesses eventos.

As autoridades policiais adotam como procedimento para a pessoa sob


custódia:
1. Embarcá-la antes dos demais passageiros e desembarca-la depois de
todos os outros terem deixado a aeronave.
2. Ocupar assento designado conforme configuração da aeronave, fora
das saídas de emergência, e com um policial de escolta sentado entre
ela e o corredor de passagem.
3. Estar sempre acompanhada e mantida sob vigilância, inclusive no uso
dos sanitários.

MCmsV-2-138 Revisão: 04 13/05/2013


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Acomodados nos últimos assentos, essa é a disposição de assentos para


pessoas sob custódia:
Frota Embraer

1 Passageiro sob custódia 2 Passageiros sob custódia

Frota ATR

1 Passageiro sob custódia 2 Passageiros sob custódia

Figura 2-33 - Localização Passageiro sob Custódia

Legenda para os assentos:

B – bloqueado quando possível

P – passageiro sob custódia

E - escolta

Quando houver um passageiro sob custódia, ele será alocado na última


fileira nos assentos da esquerda, como no diagrama acima, ou nos
assentos da direita. A regra é que o escoltado fique no assento da janela.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-139


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O assento a frente será preferencialmente bloqueado. Não é obrigatório


esse bloqueio.
Sob Custódia

Seu Procedimento é:
Ao Identificar:
Pessoas sob custódia Identificar escolta e passageiro sob custódia
(máximo duas)
Atendimento e informações à escolta (não ao escoltado)
Acompanhadas de escolta
(mínimo duas escoltas por Informar ao Comandante assentos desses Clientes
pessoa sob custódia)
Serviço de bordo servido a escolta (não ao passageiro sob custódia)

Algoritmo 2-10 - Passageiro sob Custódia

NOTA
Menores infratores não podem ser
considerados como presos, por isso há
diferenças no procedimento de escoltas. Podem
ser acompanhados por um ou mais tutores,
agentes da fundação casa ou outros agentes
não policiais.

AV.11. Porta da Cabine de Comando

A porta da Cabine de Comando na frota Azul deve permanecer trancada


durante todo o voo. Refeições devem ser solicitadas pelos Tripulantes
Técnicos e não oferecidas pelos Comissários.

NOTA
São proibidas quaisquer visitas de Clientes à
Cabine de Comando em voo.

AV.12. Chave

Conforme o modelo de aeronave, chaves para compartimentos podem


estar instaladas. Em casos de portas de acesso à Cabine de Comando ou
a compartimentos de carga, essas chaves devem estar disponíveis
somente a Tripulantes de Voo e nunca expostas a outros ocupantes da

MCmsV-2-140 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

aeronave. Tais compartimentos devem permanecer trancados durante o


voo. Para detalhes sobre localização de chaves, vide capítulo Frota do
MCmsV.

Painéis de abertura externa da Cabine de Comando em toda a frota só


poderão ser acionados para aberturas em emergência. É procedimento
para Pilotos na AZUL bloquear abertura de portas de Cabine de
Comando sempre que painéis de abertura externa forem acionados.

AV.13. Envelopes Confiados à Tripulação

Em casos de envelopes confiados por Agentes de Aeroporto ao COL,


esses envelopes com documentação devem ser guardados durante o voo
para entrega aos responsáveis no destino. Os Comissários só poderão
aceitar documentos que possam ser abertos e inspecionados.

AV.14. Proibições em Voo

O Comissário tem com uma de suas funções prezar pelo cumprimento de


normas e em especial de leis em seu ambiente de trabalho. Além de
todas as leis que protegem o Comissário como pessoa física, o
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 121 prevê que é proibido impedir
a atuação e atividades operacionais do Comissário de Voo. Dentre as

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-141


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proibições legais, destacam-se bebidas alcóolicas consumidas que não


servidas pelo serviço de bordo e fumar a bordo.
Proibições em Voo

Seu Procedimento é:

Ao Identificar: Comunicar - informar proibição


Cliente fumando
Não permitir
Cliente ingerindo bebida
alcoólica não servida pelo Comunicar Comandante
serviço de bordo
Em caso de insistência, retirar objeto
(cigarro, charuto, bebida alcoólica, etc.)
e devolver somente no final do voo

Avaliar se evento converte-se em


comportamento indisciplinado

Algoritmo 2-11 - Proibições em Voo

AV.15. Cheque de Abandono

Ao encerrar uma jornada em uma aeronave, a rotina de verificar


condições de galleys, lavatórios e cabine de Clientes faz parte de
medidas de segurança.

Cheque de Abandono

Seu Procedimento é:

Ao Identificar: Lacrar trolleys, se lacres estiverem


disponíveis, nas últimas etapas quando
Objetos e bagagens de mão a aeronave pernoita
esquecidas
Entregar ao Agente de Aeroporto o
objeto esquecido

Algoritmo 2-12 - Cheque de Abandono

MCmsV-2-142 Revisão: 04 13/05/2013


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AW. ANÚNCIOS DE BORDO DA AZUL

AW.1. Anúncios em Situações Normais - Português

AW.1.1. Durante o Embarque

Bom dia / Boa tarde / Boa noite!

Que bom ter você a bordo do voo AZUL ____ para ____ com escala(s)
em _____.

O número do seu assento está no cartão de embarque (SEM


MARCAÇÃO DE ASSENTO: A POLTRONA É DE LIVRE ESCOLHA) e
se precisar de ajuda para guardar a bagagem, é só avisar! Caso você
prefira não sentar na saída de emergência podemos trocar.

Lembramos que não é permitido fumar a bordo. Detectores de fumaça


estão instalados nos lavatórios e não podem ser impedidos de
funcionar.

De acordo com a ANAC, é necessário que você mantenha seu cinto


afivelado sempre que o aviso luminoso estiver aceso ou quando
instruído pela tripulação.

Aproveite para utilizar seu celular antes de fecharmos a(s) porta(s).

Desejamos uma ótima viagem!

AW.1.2. Espaço Azul (Após encerramento do embarque, feito pelo


COL)

“Embarque encerrado.

Em consideração aos clientes que compraram o Espaço Azul,


pedimos a todos que se mantenham nos assentos marcados em seu
cartão de embarque. As fileiras de 1 a 5 são reservadas para clientes
que pagaram um pouco a mais para ter ainda mais espaço individual.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-143


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Em sua próxima viagem, experimente este conforto extra por apenas


20,00 reais ao comprar pela internet/call center ou 25,00 reais
comprando no balcão do aeroporto. Obrigado(a)”

Obs: Se o Espaço Azul estiver lotado, realizar somente o anúncio


“Embarque encerrado”

AW.1.3. Boas Vindas (após cheque de portas)

Olá! Bem-vindos a bordo do NOSSO EMBRAER (190 ou 195) / do


NOSSO ATR.(ADEQUAR AO MODELO DE AERONAVE).

Eu sou _______ Comissário(a) Líder deste voo e junto com _____


e_____, fazemos parte da tripulação (CASO DOIS COMANDANTES,
INFORMAR NOME DO MASTER / INSTRUTOR OU CHECADOR
PRIMEIRO) do(a) Comandante_______ e do(a) 1º Oficial _______. Já
fechamos as portas, então todos os equipamentos eletrônicos devem
ser desligados.

Peço que afivele o cinto de segurança, coloque a poltrona na posição


vertical, trave a mesinha e abra a persiana da janela.

Como responsáveis por sua segurança e conforto durante toda a


viagem pedimos a sua atenção aos procedimentos que
demonstraremos a seguir.

AW.1.4. Demonstração de Segurança (Embraer)

Para afivelar seu cinto de segurança, encaixe as extremidades e


ajuste-o puxando a tira. Para soltá-lo, levante a face externa da fivela.

Luzes sinalizadoras no piso e no teto indicarão o caminho para as


saídas de emergência que estão assim localizadas: duas portas à
frente, duas janelas sobre as asas e duas portas atrás.

Em caso de despressurização, máscaras para oxigênio cairão do


compartimento acima do seu assento. Imediatamente tire a máscara
do suporte plástico e puxe-a para liberar o fluxo de oxigênio. Coloque

MCmsV-2-144 Revisão: 04 13/05/2013


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a máscara sobre a boca e nariz e fixe-a com a tira elástica. Somente


preste auxílio após ter fixado a sua.

Se um pouso de emergência ocorrer na água, utilize o assento de sua


poltrona que é flutuante. Retire-o e leve-o para fora da aeronave. Essa
e outras informações importantes estão em um cartão com instruções
de segurança no bolsão da poltrona a sua frente.

Kits de sobrevivência estão disponíveis na(s) parte(s) dianteira e


traseira da aeronave.(DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO NA
AERONAVE).

É importante que você leia o cartão de segurança antes da


decolagem. Em caso de emergência siga rigorosamente todas as
instruções dos tripulantes.

If you need any assistance in English, please let us know.

(SOMENTE COMISSÁRIOS HABILITADOS NO IDIOMA INGLÊS


FARÃO ESSE ANÚNCIO).

(SOMENTE VOOS NOTURNOS ANTES DA DECOLAGEM):

Reduziremos as luzes da cabine para a decolagem. Se necessário,


utilize a sua luz de leitura. Obrigado (a).

AW.1.5. Demonstração de Segurança (ATR)

Para afivelar seu cinto de segurança, encaixe as extremidades e


ajuste-o puxando a tira. Para soltá-lo, levante a face externa da fivela.

Luzes sinalizadoras no piso e no teto indicarão o caminho para as


saídas de emergência, que estão assim localizadas: duas janelas à
frente e duas portas atrás.

(SE POSSUIR COLETES SALVA VIDAS): Se um pouso de


emergência ocorrer na água, use um colete salva-vidas que se

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-145


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encontra abaixo de seu assento. Vista e ajuste-o conforme


demonstrado.

Para inflar o colete, puxe os comandos vermelhos ou sopre pelos


tubos.

Somente infle o colete ao abandonar a aeronave.

(SE POSSUIR ASSENTOS FLUTUANTES): Se um pouso de


emergência ocorrer na água, utilize o assento de sua poltrona que é
flutuante. Retire-o e leve-o para fora da aeronave.

Essa e outras informações importantes estão em um cartão com


instruções de segurança no bolsão da poltrona a sua frente.

Kits de sobrevivência estão disponíveis na(s) parte(s) dianteira e/ou


traseira da aeronave. (DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO NA
AERONAVE).

É importante que você leia o cartão de segurança antes da


decolagem. Em caso de emergência, siga rigorosamente todas as
instruções dos tripulantes.

If you need any assistance in English, please let us know.

(SOMENTE CMROS HABILITADOS NO IDIOMA INGLÊS FARÃO


ESSE ANÚNCIO)

(SOMENTE VOOS NOTURNOS ANTES DA DECOLAGEM):

Reduziremos as luzes da cabine para a decolagem. Se necessário,


utilize a sua luz de leitura. Obrigado(a).

AW.1.6. Após a Decolagem (Após apagar atar cintos ou sinal de final


de sterile cockpit)

Você já sabe, mas não custa lembrar: é proibido fumar a bordo.

MCmsV-2-146 Revisão: 04 13/05/2013


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Durante o voo, mantenha seu cinto confortavelmente afivelado,


mesmo se o aviso luminoso estiver apagado.

Alguns aparelhos eletrônicos têm uso proibido. Consulte o cartão de


instruções de segurança. Você pode usar agora a função “modo avião”
de seu celular.

Nosso voo até _______vai durar _____ horas/minutos.

Em instantes iniciaremos nosso serviço de bordo.

Desejamos uma ótima viagem!

AW.1.7. Antes do Pouso (Após sinal de início de sterile cockpit)

Pousaremos em mais alguns instantes.

Aproveite para entregar embalagens e copos que ficaram no bolsão.


Por favor, afivele o cinto de segurança, coloque a poltrona na vertical,
trave a sua mesinha e abra a persiana da janela.

Pedimos que você desligue todos seus equipamentos eletrônicos,


inclusive seu celular.

(SOMENTE VOOS NOTURNOS ANTES DO POUSO): Reduziremos


as luzes da cabine para o pouso. Se necessário, utilize a sua luz de
leitura. Obrigado(a).

AW.1.8. Após o Pouso (Após livrar a pista de pouso e entrar na pista


de táxi)

Chegamos ao Aeroporto (CONSULTAR A LISTA DE AEROPORTOS)


_________ em (CIDADE)__________.São____ horário local.

Permaneça com seu cinto afivelado até que a aeronave pare


completamente e os avisos luminosos de afivelar cintos se apaguem.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-147


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Tenha cuidado ao abrir os compartimentos superiores. Não use o seu


celular no caminho até o aeroporto e só fume nas áreas permitidas.

As conexões serão direcionadas por nosso time de


_____(LOCALIDADE).

(VERIFIQUE NA MATRIZ DE SPEECHES A PRESENÇA DE


ANÚNCIO APÓS O POUSO)

Muito obrigado(a) por estar conosco e esperamos que você tenha (UM
DIA / UMA TARDE / UMA NOITE / UMA SEMANA / UM FINAL DE
SEMANA / UM FERIADO) AZUL.

Até breve!

Código Localidade Nome do Aeroporto


AAX Araxá Aeroporto Romeu Zema
AFL Alta Floresta Aeroporto Piloto Oswaldo Marques Dias
AJU Aracajú Aeroporto Santa Maria
ARU Araçatuba Aeroporto Estadual de Araçatuba / Dario Guarit
ATM Altamira Aeroporto de Altamira
AUX Araguaína Aeroporto de Araguaína
BAZ Barcelos Aeroporto de Barcelos
BEL Belém Aeroporto Internacional Val de Cans
BPS Porto Seguro Aeroporto de Porto Seguro
BSB Brasília Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek
BRA Barreiras Aeroporto de Barreiras
Aeroporto Internacional de Boa Vista - Atlas Bra-
BVB Boa Vista
sil Cantanhede
BVH Vilhena Aeroporto Brigadeiro Camarão
BYO Bonito Aeroporto Regional de Bonito
Aeroporto Adalberto Mendes da Silva/ Aeroporto
CAC Cascavel
Municipal de Cascavel
Aeroporto Bartolomeu Lisandro/ Aeroporto de
CAW Campos
Campos dos Goytacazes
CCM Criciúma Aeroporto de Forquilhinha/ Diomício Freitas
CFB Cabo Frio Aeroporto Internacional de Cabo Frio
CGB Cuiabá Aeroporto Internacional Marechal Rondon
CGH São Paulo Aeroporto de Congonhas
CGR Campo Grande Aeroporto Internacional de Campo Grande
CIZ Coari Aeroporto de Coari
CKS Carajás Aeroporto de Carajás/ Parauapebas

MCmsV-2-148 Revisão: 04 13/05/2013


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Código Localidade Nome do Aeroporto


CLV Caldas Novas Aeroporto Nelson Ribeiro Guimarães
CMG Corumbá Aeroporto Internacional de Corumbá
CNF Belo Horizonte Aeroporto Internacional Tancredo Neves
CPV Campina Grande Aeroporto Presidente João Suassuna
CWB Curitiba Aeroporto Internacional Afonso Pena
Aeroporto Regional de Caxias do Sul - Hugo
CXJ Caxias do Sul
Cartergiani
DOU Dourados Aeroporto Municipal Francisco de Matos Pereira
DTI Diamantina Aeroporto de Diamantina
ERN Eirunepé Aeroporto Amaury Feitosa Tomaz
FBA Fonte Boa Aeroporto de Fonte Boa
Fernando de
FEN Aeroporto de Fernando de Noronha
Noronha
FLN Florianópolis Aeroporto Internacional Hercílio Luz
FOR Fortaleza Aeroporto Internacional Pinto Martins
FRC Franca Aeroporto de Franca
Aeroporto Internacional do Rio de
GIG Rio de Janeiro
Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim
Aeroporto Internacional de Guarulhos Governa-
GRU São Paulo
dor André Franco Montoro
Governador
GVR Aeroporto Coronel Altino Machado de Oliveira
Valadares
GYN Goiânia Aeroporto Santa Genoveva
HUW Humaitá Aeroporto Francisco Corr-ea da Cruz
IGU Foz do Iguaçu Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu
IMP Imperatriz Aeroporto Prefeito Renato Moreira
IOS Ilhéus Aeroporto Jorge Amado
IPN Ipatinga Aeroporto Usiminas Ipatinga
Santa Izabel do Rio
IRZ Aeroporto Tapuruquara
Negro
ITB Itaituba Aeroporto de Itaituba
Aeroporto Presidente Itamar Augusto Cautiero
IZA Zona da Mata
Franco
Aeroporto de Juiz de Fora - Francisco Alvares
JDF Juiz de fora
de Assis
JDO Juazeiro do Norte Aeroporto Deputado Orlando Bezerra
JDR São João del Rei Aeroporto Prefeito Octávio de Almeida Neves
JOI Joinville Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola
JPA João Pessoa Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
JPR Ji-Paraná Aeroporto José Coleto
JTC Bauru Aeroclube Estadual de Bauru
LBR Lábrea Aeroporto de Lábrea
LDB Londrina Aeroporto Governador José Richa
LEC Lençóis Aeroporto Coronel Horácio de Mattos
MAB Marabá Aeroporto Joao Correia da Rocha

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-149


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Código Localidade Nome do Aeroporto


MCP Macapá Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre
MAO Manaus Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
MCZ Maceió Aeroporto Zumbi dos Palmares
MEA Macaé Aeroporto Benedito Lacerda
MGF Maringá Aeroporto Silvio Name Junior
MII Marília Aeroporto Frank Miloye Milenkovich
MOC Montes Claros Aeroporto de Monte Claros - Mário Ribeiro
NAT Natal Aeroporto Internacional Augusto Severo
NVT Navegantes Aeroporto Ministro Victor Konder
OAL Cacoal Aeroporto Capital do Café
São Paulo de
OLC Aeroporto Senadora Eunice Michiles
Olivença
OPS Sinop Aeroporto Municipal Presidente João Figueiredo
PET Pelotas Aeroporto Internacional de Pelotas
PFB Passo Fundo Aeroporto Lauro Kurtz
PIN Parintins Aeroporto Júlio Belém
Pampulha- Aeroporto Carlos Drummond de
PLU Pampulha
Andrade
PAV Paulo Afonso Aeroporto de Paulo Afonso
PMW Palmas Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues
PNZ Petrolina Aeroporto Senador Nilo Coelho
POA Porto Alegre Aeroporto Internacional Salgado Filho
POJ Patos de Minas Aeroporto Pedro Pereira dos Santos
PPB Presidente Prudente Aeroporto Estadual de Presidente Prudente
Aeroporto Governador Jorge Teixeira de Oliveira
PVH Porto Velho
International
RAO Ribeirão Preto Aeroporto Leite Lopes
RBR Rio Branco Aeroporto Plácido de Castro International
Aeroporto Internacional do Recife/Guarara-
REC Recife
pes-Gilberto Freyre
REZ Resende Aeroporto de Resende
RIA Santa Maria Aeroporto Santa Maria
ROO Rondonópolis Aeroporto Maestro Marinho Franco
RVD Rio Verde Aeroporto General Leite de Castro
SDU Rio de Janeiro Aeroporto Santos Dumont
São Jose dos Cam- Aeroporto Internacional Professor Urbano
SJK
pos Ernesto Stumpf
São Gabriel da
SJL Aeroporto São Gabriel da Cachoeira
Cachoeira
São Jose do Rio
SJP Aeroporto Prof. Eribelto Manoel Reino
Preto
SLZ São Luís Aeroporto Marechal Cunha Machado
Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo
SSA Salvador
Magalhães
SSZ Santos Aeroporto de Santos

MCmsV-2-150 Revisão: 04 13/05/2013


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Código Localidade Nome do Aeroporto


STM Santarém Aeroporto Maestro Wilson Fonseca
TBT Tabatinga Aeroporto Internacional de Tabatinga
TFF Tefé Aeroporto de Tefé
THE Teresina Aeroporto Senador Petrônio Portella
TMT Porto Trombetas Aeroporto Porto de Trombetas (Oriximiná)
TUR Tucuruí Aeroporto de Tucuruí
UBA Uberaba Aeroporto Mario de Almeida Franco
Ilha de Comanda-
UMA Aeroporto Ilha de Comandatuba
tuba
Aeroporto Tenente Coronel Av. César Bombon-
UDI Uberlândia
ato
VAG Varginha Aeroporto Major Brigadeiro Trompowsky
VCP Campinas Aeroporto Internacional de Viracopos
VDC Vitória da Conquista Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo
VIX Vitória Aeroporto Eurico de Aguiar Salles
XAP Chapecó Aeroporto Serafin Enoss Bertaso

Tabela 2-9 - Lista de Aeroportos Nacionais

Código Localidade Nome do Aeroporto


BRC Bariloche Aeroporto Internacional de San Carlos de
Bariloche
CAY Cayenne Aeroporto de Caiena- Rochambeau
EZE Buenos Aires Aeroporto Internacional Ministro Pistarini –
Ezeiza
PDP Punta del Este Aeroporto Punta Del Este
VVI Santa Cruz de La
Aeroporto Internacional Viru Viru
Sierra
SCL Santiago do Chile Aeroporto Internacional Arturo Merino Benitez

Tabela 2-10 - Lista de Aeroportos Internacionais

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-151


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AW.2. Outros Anúncios - Português

AW.2.1. Desembarque pelas Portas Dianteira e Traseira

O desembarque será efetuado pelas portas dianteira e traseira.


Obrigado(a).

AW.2.2. Identificação de Cliente

Sr.__________Sra._________

Por favor identifique-se a um dos Comissários. Obrigado(a).

AW.2.3. Reabastecimento de Aeronave

Nossa aeronave será reabastecida, por favor, lembre que é proibido


fumar e manusear objetos que produzam fogo ou faíscas.
Obrigado(a).

AW.2.4. Anúncio de Conexão

Os clientes com conexão para outras localidades queiram por


gentileza entrar em contato com o nosso time AZUL que estará
próximo à saída da aeronave. Obrigado (a).

AW.2.5. Anúncio para Clientes com Voos com Escalas

Foi autorizado o embarque local. Peço que retorne ao seu assento


original, pois os demais assentos estão reservados aos clientes que
embarcarão em _______________. Obrigado(a).

AW.2.6. Limpeza da Aeronave (Somente em voos trânsito)

A nossa equipe de terra encontra-se a bordo efetuando a limpeza da


aeronave.

Por favor, mantenham o corredor e a área dos toaletes livres.


Obrigado(a)

MCmsV-2-152 Revisão: 04 13/05/2013


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AW.2.7. Aguardo de ônibus para desembarque (Somente quando


houver demora do ônibus)

O seu desembarque será efetuado assim que o ônibus chegar para


encaminhá-los até a área de desembarque e conexões.

Agradecemos sua compreensão. Obrigado(a).

AW.2.8. Recolhimento / Conferência de Cartões de Trânsito

Solicitamos que apresentem seus cartões de trânsito ao/a nosso(a)


Agente AZUL, para conferência dos clientes a bordo. Obrigado(a).

AW.2.9. Sorteio a Bordo

Para comemorar (MOTIVO DA PROMOÇÃO), a AZUL e (NOME DA


EMPRESA PARCEIRA, SE HOUVER) vão sortear nesse voo (CITAR
O PRÊMIO). Fique atento ao número da poltrona impresso no seu
cartão de embarque. Boa sorte a todos!

(REALIZADO O SORTEIO): O vencedor foi o cliente da poltrona ___.


Parabéns!

AW.2.10. Datas Comemorativas

Em nome de todos os tripulantes da Azul, o Comandante__________


e esta tripulação desejam-lhes um(a) Feliz___________.
• Dia Internacional da Mulher
• Dia das Crianças
• Dia das Mães
• Dia dos Namorados
• Dia dos Pais
• Páscoa
• Natal
• Ano-Novo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-153


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Obrigado(a).

AW.3. Anúncios em Situações Anormais - Português

AW.3.1. Solicitação de Médico a Bordo

Senhoras e Senhores, sua atenção, por favor.

Necessitamos de auxílio médico.

Se houver um médico voluntário a bordo, por favor, identifique-se à


tripulação, munido de seu CRM. Obrigado(a).

AW.3.2. Aeroporto de Alternativa para Pouso

O Comandante informa que devido a condições meteorológicas


desfavoráveis no aeroporto _________, alternaremos para
__________.

Informações detalhadas serão fornecidas após a nossa chegada pelo


time AZUL. Obrigado(a).

AW.3.3. Turbulência

Informamos que estamos atravessando uma área de turbulência.

Para sua segurança, permaneça sentado com o cinto afivelado e


ajustado.

Durante este período:


• Interromperemos o nosso serviço de bordo
• Aguardaremos melhores condições para darmos continuidade ao
serviço de bordo.

Obrigado(a).

AW.3.4. Cancelamento de Serviço de Bordo Devido a Mau Tempo

MCmsV-2-154 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

Devido às condições meteorológicas desfavoráveis em rota,


cancelaremos nosso serviço de bordo neste trecho.

No seu desembarque disponibilizaremos os nossos snacks.

Agradecemos sua compreensão. Obrigado(a).

AW.3.5. Atraso na Decolagem

Informamos que o atraso para o início do nosso voo deve-se:


• A um problema técnico do avião
• As más condições atmosféricas
• Ao carregamento da aeronave
• Ao intenso tráfego aéreo
• A espera de clientes em conexão
• A necessidade de abastecimento de combustível
• A baixa visibilidade no aeroporto
• A queda de energia em solo

(SEM DESEMBARQUE)

Nossa espera será de aproximadamente _____ minutos. Obrigado(a).

(COM DESEMBARQUE)

Pedimos que você desembarque levando consigo sua bagagem de


mão.

Nosso Time da AZUL estará a sua disposição para outras


informações.

Pedimos desculpas pelo inconveniente e contamos com a sua


compreensão. Obrigado(a).

(MANTER SEMPRE OS CLIENTES INFORMADOS)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-155


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CÓDIGO: M-OPS-003

AW.3.6. Troca de Aeronave

Neste aeroporto haverá troca de aeronave. Solicito que desembarque


levando consigo seus pertences de mão.

Informações adicionais podem ser obtidas com o nosso time AZUL em


solo, para providências de reembarque. Obrigado (a).

AW.3.7. Regresso da Aeronave

Conforme informado pelo Comandante, por motivos de ordem técnica:


• regressaremos ao pátio
• pousaremos no Aeroporto _______.

Informações detalhadas serão fornecidas após a chegada.

(COM DESEMBARQUE): Por gentileza desembarque com sua


bagagem de mão e siga as instruções do nosso time em
____________(LOCALIDADE).

Pela compreensão, obrigado(a).

AW.3.8. Power Down/ Power Up Efetuado com Clientes a Bordo

Por razões técnicas, nossa aeronave será desenergizada por alguns


instantes. Se necessário, sigam as instruções da Tripulação.
Obrigado(a).

AW.4. Anúncios em Situações Normais - Inglês

AW.4.1. Durante o Embarque

Good morning/ Good afternoon/ Good evening! It is nice to see you on


board AZUL´s flight number _______ to ________ and stop(s) in
__________.

Your seat number is printed on your boarding pass. (SEM MARCAÇÃO


DE ASSENTO: THIS FLIGHT HAS OPEN SEATING). Please let us

MCmsV-2-156 Revisão: 04 13/05/2013


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

know if you need help stowing your carry-on luggage which should be
done before takeoff.

If you would rather not sit in the emergency exit row, please let us
know.

We remind you that this is a non smoking flight. It’s forbidden to smoke
even in the lavatories that are equipped with smoke detectors. These
devices shall not be obstructed.

ANAC - Brazilian Aviation Authority - requires that you keep your seat
belt fastened whenever the signs are on or instructed by Crew
members.

Feel free to talk on your cell phones until the aircraft door is closed. We
wish you a nice trip!

AW.4.2. Boas Vindas (após cheque de portas)

Hello, welcome on board our Brazilian made Embraer (190/195).


(ADEQUAR AO MODELO DE AERONAVE).

I am_________your lead Flight Attendant. Along with Flight


Attendants: ___________, ___________ and First Officer
_____________ we are all part of captain ______________ `s team.

We have closed the doors, so all cell phones and electronic devices
need to be shut off.

Please ensure that your seat belts are fastened, your seatback is in the
upright position, the tray table stowed and locked and your window
shades are open.

Now please, pay attention to the safety procedure demonstration.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-157


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

AW.4.3. Demonstração de Segurança (Embraer)

To fasten your seat belt, insert the metal tip into the buckle, and adjust
it by pulling the strap and to open the buckle lift the metal flap.

Emergency lights on the floor and ceiling indicate the way to the
emergency exits located as follows: two doors forward, two windows
over the wings and two doors in the rear.

In case of decompression, oxygen masks will be deployed from the


compartment above your seat.

Immediately take the mask from the plastic cover and pull it to release
the oxygen flow. Place the mask over your mouth and nose and adjust
it by the elastic strap. Only help others after you put your own mask
first.

Your seat cushion is floatable. In case of ditching, remove it and take it


with you as shown in the safety information card in the seat pocket in
front of you.

Survival kits are located in front and aft areas (DE ACORDO COM A
LOCALIZAÇÃO NA AERONAVE).

In emergency, follow the crew's instructions strictly. Read the safety


instructions card prior to take off.

(SOMENTE VOOS NOTURNOS ANTES DA DECOLAGEM)

We will now dim the cabin lights for take off. If necessary, turn on your
reading light. Thank you.

AW.4.4. Demonstração de Segurança (ATR)

To fasten your seat belt insert the metal tip into the buckle and adjust it
by pulling the strap. To open the buckle, lift the metal flap.

MCmsV-2-158 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Emergency lights on the floor and ceiling indicate the way to the
emergency exits, located as follows: two windows forward and two
doors in the rear.

(SE POSSUIR COLETE SALVA VIDAS): A life vest is located under


your seat. In case of ditching, remove and don it as shown. Just before
leaving the aircraft, inflate it by pulling the red tabs or blowing into the
rubber tubes. Never inflate your life vest inside the aircraft.

(SE POSSUIR ASSENTOS FLUTUANTES): Your seat cushion is


floatable. In case of ditching, remove it and take it with you as shown in
the safety information card in the seat pocket in front of you.

Survival kits are located in front and rear area. (DE ACORDO COM A
LOCALIZAÇÃO NA AERONAVE).

In emergency, follow the crew´s instructions.

Read the safety information card prior to take off.

AW.4.5. Após a Decolagem (Após apagar atar cintos ou sinal de final


de sterile cockpit)

As a reminder, this is a non-smoking flight and the lavatories are


equipped with smoke detectors.

We ask you while seated to keep your seat belt fastened.

You may now use approved electronic devices which are listed on the
safety card in front of you, including cell phones that can be used only
in the “flight mode” setting.

We will arrive in ___________ in approximately __________ hour (s) /


minute (s).

In a few moments we will begin our snack service.

We hope you have a nice flight!

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-159


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
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AW.4.6. Antes do Pouso (Após sinal de início de sterile cockpit)

We will arrive shortly and will come by to offer any final assistance.

Please ensure that your seat belts are fastened, your seatback is in the
upright position, the tray table stowed and locked and your window
shades are open.

Also make sure that you have turned off any electronic devices,
including cell phones.

(SOMENTE VOOS NOTURNOS ANTES DO POUSO):

We will now dim the cabin lights for landing. If necessary, you may turn
on your reading light.

Thank you.

AW.4.7. Após o Pouso (Após livrar a pista de pouso e entrar na pista


de táxi)

We have arrived at___________Airport in ___________. It is


________ (INFORMAR HORA).

Please remain seated until the plane comes to a complete stop and the
fasten seat belt lights have been turned off. Be careful when opening
the overhead bins.

We ask you not to use your cell phones until you’ve entered the airport
and please smoke only in permitted areas.

For those with connecting flights, our __________(LOCALIDADE)


team will be able to assist you.

Thank you for flying with us and we hope you have a great day/nice
weekend.

See you soon!

MCmsV-2-160 Revisão: 04 13/05/2013


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AW.5. Outros Anúncios - Inglês

AW.5.1. Desembarque pelas Portas Dianteira e Traseira

We inform you that the disembark will be done both by front and rear
doors. Thank you.

AW.5.2. Identificação de Cliente

Mr.__________Mrs._________

Please identify yourself to one of our Flight Attendant. Thank you.

AW.5.3. Reabastecimento de Aeronave

Our airplane will be refueled, please do not smoke nor handle any item
that may cause fire or sparks. Thank you.

AW.5.4. Anúncio de Conexão

Customers with connecting flights to other destinations please identify


yourselves to our Azul ground staff located next to our aircraft. Thank
you.

AW.5.5. Anúncio para Clientes com Voos com Escalas

We kindly ask you to observe and return to your original seat number
once now we are going to have clients boarding. Thank you.

AW.5.6. Limpeza da Aeronave (Somente em voos trânsito)

Our ground agents are on board cleaning the aircraft and supplying
materials. If possible, please keep the aisles and toilettes areas free.
Thank you.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-161


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AW.5.7. Aguardo de ônibus para desembarque (Somente quando


houver demora do ônibus)

We inform you that the disembark will be done when the airport bus
come to take you to the disembark/connection area.

AW.5.8. Recolhimento / Conferência de Cartões de Trânsito

Please have your transit boarding pass to our Azul agent. Thank you.

AW.5.9. Sorteio a Bordo

We are celebrating (MOTIVO DA PROMOÇÃO), AZUL and (NOME


DA EMPRESA PARCEIRA, SE HOUVER) Will raffle (CITAR O
PRÊMIO).

Pay attention to your seat number on the boarding card. Good luck!

(REALIZADO O SORTEIO):The winner is the customer whose seat


number is (NÚMERO DA POLTRONA)___. Congratulations!

AW.5.10. Datas Comemorativas

On behalf of our Azul crewmembers, Captain__________ and this


crew would like to wish you:
• Happy International Women's Day
• Children's Day
• Happy Mother's Day
• Happy Valentine's Day
• Happy Father's Day
• A great Easter
• Merry Christmas
• Happy New Year
• Happy Labor Day

Thank you.

MCmsV-2-162 Revisão: 04 13/05/2013


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AW.6. Anúncios Situações Anormais - Inglês

AW.6.1. Solicitação de Médico a Bordo

Ladies and gentlemen, may I have your attention.

We need medical assistance. If there is a volunteer doctor on board,


please identify yourself having your license at hand. Thank you.

AW.6.2. Aeroporto de Alternativa para Pouso

Captain informs that due to unfavourable weather conditions at the


airport _________ we are diverting to _________. Thank you.

AW.6.3. Turbulência

We are flying through a turbulent weather. For your safety please


remain seated with your seatbelt fastened.

Meanwhile, our in-flight service will be interrupted, but as soon as


possible, we will resume the service. Thank you.

AW.6.4. Cancelamento de Serviço de Bordo Devido a Mau Tempo

Due to bad weather conditions in our route, we will cancel our in-flight
service, providing later on, (during your disembark) our snacks.

Thank you for understanding.

AW.6.5. Atraso na Decolagem

We inform you that the delay in our flight is due to:


• Technical bad function in the aircraft
• Unfavourable weather conditions
• Cargo loading procedures
• Heavy air traffic
• Air traffic control hold

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-163


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• Connection clients
• Refuelling
• Low visibility at the airport
• A power outrage on the ground.

(SEM DESEMBARQUE)

We are expecting a ________minute delay. Should the delay be any


longer we will update you. Thank you.

(COM DESEMBARQUE)

We kindly ask you to disembark taking your belongings. Our Azul


ground staff will be at your service to provide further information.

We apologize for any inconvenience. Thank you for understanding.

AW.6.6. Troca de Aeronave

We inform you that: at this airport there will be a change of aircraft.

Please disembark taking all your personal belongings with you. Further
information can be given by our ground staff as you leave the aircraft
for reembarking procedures. Thank you.

AW.6.7. Regresso da Aeronave

As informed by the Captain, due to technical reasons:


• We will be returning to the gate
• We are landing at the airport _________ in ___________.

Further information will be given upon arrival. We request you to take


all your personal belongings and follow the ground agents’ instructions
in ___________ (LOCALIDADE).Thank you for understanding.

MCmsV-2-164 Revisão: 04 13/05/2013


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AW.6.8. Power Down/ Power Up Efetuado com Clientes a Bordo

This aircraft will be powered down for a few moments due to technical
reasons. If necessary, follow the crew’s instructions.

AW.7. Anúncios Voos Internacionais

(Todos anúncios em voos internacionais regulares devem ser feitos


em português e inglês. Alguns países podem requerer os seguintes)

AW.7.1. Aplicação de Spray Inseticida (Antes do speech de “Boas


Vindas”)

Autoridades (NACIONALIDADE PAÍS DE DESTINO) requerem que


apliquemos spray inseticida na aeronave. Esse produto é inofensivo à
saúde e está em conformidade com requisitos da Organização
Mundial da Saúde. Em caso de sensibilidade ou uso de lentes de
contato, sugerimos que cubra o rosto durante a aplicação.

“(NACIONALIDADE PAÍS DE DESTINO) authorities require us to


spray the aircraft. The product is harmless and complies with World
Health Organization standards. If you are allergic or wear contact
lenses, protect your face while we spray the cabin”

AW.7.2. Distribuição de Documentação (No final do speech “Após a


Decolagem”)

Distribuiremos a documentação necessária para entrada em(na) (PAÍS


DESTINO). Preencha-a antes do pouso e entregue às autoridades
locais.

Please remember to fill immigration documents out on board. They


must be ready for local authorities during disembark.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-165


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AW.8. Anúncios em Situações de Emergência

AW.8.1. Preparação de Cabine para Pouso de Emergência

AW.8.1.1. Comunicação aos Clientes

(Caso o Comandante não possa fazer a primeira comunicação


aos Clientes, o anúncio a seguir será feito pelo Comissário Líder
ou o Comissário que se encontrar em melhores condições)

Português

Senhoras e Senhores, sua atenção por favor:

O Comandante informa que faremos um pouso de emergência


dentro de aproximadamente minutos. A tripulação está
treinada para enfrentar qualquer situação de emergência.

English

Ladies and Gentlemen, your attention please:

Captain has informed that we will need to make an emergency


landing in about minutes. The Crew is prepared to face any
emergency situation.

AW.8.1.2. Preparação dos Clientes e Ocupantes da Aeronave

Português

Coloque o encosto na posição vertical, ajuste firmemente o cinto


de segurança e recolha a mesa.

Agora, retire seus óculos, sapatos de salto e objetos pontiagudos


e coloque-os no bolsão da poltrona a sua frente.

MCmsV-2-166 Revisão: 04 13/05/2013


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Se você ouvir “ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, BRACE, BRACE”,


assuma uma das posições indicadas no cartão de instruções de
segurança. Aguarde a parada total da aeronave.

English

Raise the back of your seat to the upright position, fasten properly
your seat belt and lock the tray table in front of you.

Remove your glasses, high-heeled shoes and sharp articles now


and put them in the seat pocket in front of you.

If you hear “ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, BRACE, BRACE”,


assume one of the protective positions indicated in the card. Wait
until the aircraft has come to a complete stop.

Português

(POUSO EM TERRA) Quando a aeronave estiver completamente


parada e ao ouvir “SOLTEM OS CINTOS E SAIAM, RELEASE
YOUR SEAT BELTS AND GET OUT” saia pela saída mais
próxima.

(POUSO NA ÁGUA) Quando a aeronave estiver completamente


parada e ao ouvir “SOLTEM OS CINTOS, AGARREM OS
ASSENTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB
YOUR SEAT CUSHION AND GET OUT” saia pela saída mais
próxima. Leve o assento flutuante com você.

Leve seus óculos ao abandonar a aeronave. Os sapatos de salto


devem ser levados em mãos.

Siga rigorosamente as instruções dos tripulantes.

English

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-2-167


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(POUSO EM TERRA) As the plane is completely stopped and you


hear “SOLTEM OS CINTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT
BELTS AND GET OUT” leave the plane using the nearest exit.

(POUSO NA ÁGUA) As the plane is completely stopped and you


hear “SOLTEM OS CINTOS, AGARREM OS ASSENTOS E
SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB YOUR SEAT
CUSHION AND GET OUT” leave the plane using the nearest exit.
Take your seat cushion with you.

Take your glasses with you as you exit. High-heeled shoes must
be carried in hands as you leave the plane

Follow our instructions strictly.

MCmsV-2-168 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 3: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................3-3
B. CABINE NÃO OK...........................................................................................................3-3
C. REJECTED TAKE OFF (RTO) (REJEIÇÃO DE DECOLAGEM)...................................3-4
D. TAIL STRIKE..................................................................................................................3-4
E. DESPRESSURIZAÇÃO..................................................................................................3-5
E.1. Propriedades Físicas da Atmosfera.......................................................................3-5
E.2. Tipos de Despressurização ...................................................................................3-6
E.3. Patamar de Segurança..........................................................................................3-7
E.4. Walk Around Procedure (WAP) .............................................................................3-8
E.5. Vazamento de Pressão .........................................................................................3-9
F. PILOT INCAPACITATION ..............................................................................................3-9
G. SECURITY....................................................................................................................3-12
G.1. Ameaça de Bomba..............................................................................................3-12
G.2. Comportamento Indisciplinado............................................................................3-14
G.3. Apoderamento Ilícito ...........................................................................................3-16
G.4. Contenção ...........................................................................................................3-18
G.5. Ações Pós Incidente............................................................................................3-19
H. COMBATE AO FOGO..................................................................................................3-19
H.1. Fogo ....................................................................................................................3-20
H.2. Tetraedro do Fogo...............................................................................................3-20
H.3. Classes de Fogo..................................................................................................3-21
H.4. Equipamentos Portáteis para Combate ao Fogo ................................................3-21
H.4.1. Extintor de Halon........................................................................................3-21
H.4.2. Extintor de Água.........................................................................................3-21
H.5. Equipamentos Portáteis para Fumaça ................................................................3-22
H.5.1. PBE Dräger ................................................................................................3-22
H.5.2. PBE Purittan (ou Aerospace) .....................................................................3-22
H.5.3. PBE Essex .................................................................................................3-23
H.5.4. PBE Scott ...................................................................................................3-24
H.6. Equipamento para Acesso a Áreas Restritas ......................................................3-24
H.6.1. Machadinha................................................................................................3-24
H.7. Extinção do Fogo.................................................................................................3-25
H.7.1. Combate ao Fogo Área Aberta ..................................................................3-26
H.7.2. Combate ao Fogo em Área Confinada ......................................................3-28
I. FUMAÇA TÓXICA .........................................................................................................3-31
I.1. Operação do PBE .................................................................................................3-31

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-1


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J. ARTIGOS PERIGOSOS ............................................................................................... 3-34


J.1. Riscos Envolvidos no Transporte de Artigos Perigosos ...................................... 3-34
J.2. Ambiente Contaminado........................................................................................ 3-35
J.3. Incidentes e Procedimentos de Emergência com Artigos Perigosos................... 3-36
J.3.1. Fogo e Artigos Perigosos ........................................................................... 3-36
J.3.2. Derramamento ou vazamento de Artigos Perigosos .................................. 3-37
J.4. Informação do Comandante em Caso de Emergência em Voo........................... 3-38
J.5. Tabela ICAO / ERG Code .................................................................................... 3-38
K. PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO EM EMERGÊNCIA .............................. 3-39
L. POUSO DE EMERGÊNCIA NÃO PREPARADO......................................................... 3-47
M. EVACUAÇÃO .............................................................................................................. 3-48
M.1. Hierarquia ........................................................................................................... 3-48
M.2. Evidência ............................................................................................................ 3-48
M.3. Técnica de Evacuação em Terra ........................................................................ 3-49
M.4. Vozes de Comando ............................................................................................ 3-53
M.5. Cheque de Abandono ......................................................................................... 3-54
M.6. Evento Anormal em Solo .................................................................................... 3-54
M.7. Corte de Motores ................................................................................................ 3-56
M.8. Pouso em Atitude Anormal ................................................................................. 3-57
M.9. Pouso na Água ................................................................................................... 3-57
M.9.1. Voos Costeiros .......................................................................................... 3-57
M.9.2. Voos Transoceânicos ................................................................................ 3-59
M.9.3. Técnica de Evacuação na Água................................................................ 3-60
M.9.4. Uso do Colete Salva Vidas........................................................................ 3-61
M.10. Equipamentos Levados ao Abandonar a Aeronave ......................................... 3-62
M.10.1. Kits........................................................................................................... 3-62
M.10.2. Megafone................................................................................................. 3-63
M.10.3. Lanternas................................................................................................. 3-63
M.11. Cartão Preparação de Cabine para Pouso de Emergência.............................. 3-63
M.11.1. Cartão Embraer ....................................................................................... 3-64
M.11.2. Cartão ATR.............................................................................................. 3-66

MCmsV-3-2 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 3: PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

A. INTRODUÇÃO

Em todas as situações que envolvam emergências, é importante que os


Comissários entendam a natureza da avaliação de cenário e seus riscos
e tenham ferramentas e equipamento disponíveis para seguramente lidar
com essa tarefa. O equipamento é rotineiramente verificado conforme
descrito no Capítulo Procedimentos Operacionais. As ferramentas são as
técnicas constantemente treinadas no presente capítulo. Acima de
qualquer técnica, garanta sempre a sua segurança para poder promover
segurança aos demais.

B. CABINE NÃO OK

Como não é previsto comunicação em situação normal com a Cabine de


Comando durante o Sterile Cockpit, um evento anormal será relatado à
Tripulação Técnica pelo procedimento “cabine não OK” durante pousos e
decolagens. A fraseologia “Cabine não OK” será dita em resposta ao sinal
de iminência para pouso e decolagem.

Durante pousos e decolagens, situações de emergência serão


informadas através de uma chamada em emergência.

Cabine Não OK

Ao Identificar:
Aparelhos eletrônicos que
permanecem ligados
Seu Procedimento é:
Pessoas que insistem em
reclinar poltronas, baixar
Entrar em contato com a Cabine de
mesas, não afivelar cintos de
Comando via interfone e anunciar:
segurança e que apresentam
“Cabine não OK”
crises de conduta e
Aguarde 30 segundos, se não houver
comportamento indisciplinado
resposta, repita: “Cabine não OK”

Algoritmo 3-1 - Cabine Não OK

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-3


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Garanta sua segurança e a dos demais acima de tudo. Afivele seu cinto
ao perceber a iminência de uma decolagem. Lembre que o procedimento
“Cabine não OK” não impede pouso ou decolagem. Determinadas
posições da aeronave, atitude e fatores avaliados pelos Pilotos os levarão
a decisões baseadas em seu treinamento. O objetivo desse procedimento
é fornecer informação e apoio à Tripulação Técnica.

Para casos de emergências nos momentos de decolagem e pouso, utilize


a chamada em situação de emergência, informando o fato à Cabine de
Comando.

C. REJECTED TAKE OFF (RTO) (REJEIÇÃO DE DECOLAGEM)

Indicadores na Cabine de Comando ou a identificação de riscos


iminentes à operação da aeronave na corrida de decolagem podem levar
a Tripulação Técnica a interrompê-la. A rejeição de decolagem ou RTO
(Rejected Take Off) é um procedimento que requer atenção e
comunicação entre Comissários e Pilotos.

Mantenha a consciência situacional elevada e avalie constantemente a


possibilidade de uma evidência ou ordem de evacuação vinda da Cabine
de Comando. Busque comunicação para garantir a hierarquia nessa
situação. Lembre que a carga de trabalho dos Tripulantes Técnicos é alta
nesse momento.

D. TAIL STRIKE

Tail Strike significa batida na cauda. Pode ocorrer em pousos ou


decolagens. Há uma preocupação considerável em decolagens pelo risco
estrutural envolvido com a pressurização. Por isso, durante essa fase, se
você identificar um Tail Strike, após a aeronave livrar a pista na subida,
avise a Cabine de Comando por uma chamada em emergência. Informe à
Tripulação Técnica sempre que você ouvir ou suspeitar de um Tail Strike.

MCmsV-3-4 Revisão: 04 13/05/2013


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E. DESPRESSURIZAÇÃO

O voo em baixas altitudes é desconfortável em decorrência da turbulência


orográfica (turbulência formada por relevo). Além de ser menos
econômico pelo aumento de consumo de combustível. Em baixa altitude,
há alta densidade do ar, consequentemente, maior resistência do ar e
maior consumo de combustível.

E.1. Propriedades Físicas da Atmosfera

A atmosfera é uma camada gasosa que envolve a Terra e é presa a ela


pela força da gravidade. Para fins de estudo, a atmosfera é dividida em
camadas com características distintas.

Dentre as propriedades da atmosfera, há uma relação importante entre


pressão, densidade e temperatura. À medida que se sobe na atmosfera,
o ar torna-se mais rarefeito por apresentar menor pressão. Assim, quanto
maior a altitude, menor a pressão, temperatura e densidade do ar.

Para alcançar um voo confortável e mais econômico com menor arrasto e


consumo de combustível, as aeronaves voam em altitudes em torno de
40.000 pés. Uma altitude como essa é incompatível com a vida humana.
O ar é tão rarefeito que não há pressão suficiente para troca gasosa nos
pulmões. Respirar e sobreviver seria impossível. Uma solução
tecnológica é a criação de cabines pressurizadas. Os sistemas de
pressurização baseiam-se em aproveitar ar sangrado dos motores e
ingerido pelas entradas de ar. Esse ar é purificado, filtrado e condicionado
para produzir uma pressão interna na cabine compatível com a fisiologia
humana. A pressão interna da cabine em voo de cruzeiro é algo em torno
de 8.000 pés enquanto a externa é de 40.000 pés.

A pressurização é uma grande solução para o voo em altitude. O risco


existente é de uma despressurização. Falha nos sistemas de
pressurização, falhas no funcionamento de válvulas ou mesmo ruptura de
fuselagem podem ser causas de despressurização.

Uma despressurização pode estar associada ao comprometimento da


operação da aeronave quando há ruptura da fuselagem ou vazamento de

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-5


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pressão. Com relação a danos aos ocupantes, o capítulo Primeiros


Socorros apresenta informações com relação a hipoxia, aeroembolismo e
outros fenômenos.

E.2. Tipos de Despressurização

O tempo para o surgimento da despressurização determina a seguinte


classificação:
1. Lenta – mais de 10 segundos
2. Rápida – entre 1 e 10 segundos
3. Explosiva – menos de 1 segundo

A despressurização pode ser percebida quando pessoas relatam dores


nos seios da face e orelhas, ruídos como de vazamento na aeronave em
portas por exemplo. Esteja atento e comunique à Tripulação Técnica
essas informações obtidas.

Independente da presença de sinais, se durante o voo, as máscaras do


sistema fixo de oxigênio forem liberadas, não duvide, puxe e use a
máscara mais próxima. Veja o capítulo Primeiros Socorros com
informações sobre TUC para constatar que o tempo de consciência em
ambiente hipobárico é muito baixo.

Em uma despressurização, os Pilotos usarão suas máscaras e tomarão


como medida proceder com uma descida rápida até uma altitude entre
14.000 e 10.000 pés.

Os Comissários deverão imediatamente puxar a primeira máscara


sentando-se no assento mais próximo, utilizando o cinto de segurança
preferencialmente e aguardar o nivelamento da aeronave no patamar de
segurança, sendo que a qualquer momento os Comissários deverão
alertar os Pilotos através da chamada em emergência sobre eventuais
falhas na estrutura da fuselagem da aeronave.

Caso a despressurização ocorra durante um voo noturno, os Comissários


devem acender as luzes de cabine para que todos possam ter plena
visualização da cabine de Clientes.

MCmsV-3-6 Revisão: 04 13/05/2013


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Após o Comandante informar o nivelamento da aeronave no patamar de


segurança, não será necessário o uso de máscaras, pois este patamar é
compatível com a respiração e circulação humana. Proceda com
primeiros socorros nesse momento, enquanto o Comandante se
comunica com os Clientes, explicando as causas do ocorrido e os
mantém informados sobre as decisões tomadas relativas à continuidade
do voo. Lembre-se que pessoas podem apresentar males súbitos após os
instantes com baixa pressão de oxigênio. Lesões podem ter ocorrido se
ocupantes estiverem sem o cinto de segurança no momento da descida
rápida.

Técnicas em Ação

1. Aeronave em voo, máscaras 2. Puxe e use a máscara mais


caem próxima

ATENÇÃO
MÁSCARAS ESTÃO DISPONÍVEIS APENAS
EM PSUS E ASUS

E.3. Patamar de Segurança

Quando a aeronave nivelar no patamar de segurança, imediatamente


verifique a presença de pessoas nos lavatórios e proceda com os
Primeiros Socorros.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-7


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E.4. Walk Around Procedure (WAP)

Na eventualidade de a aeronave sobrevoar áreas montanhosas pode


haver necessidade de um nivelamento intermediário acima de 10.000.

Com a informação do Comandante de que a aeronave está nivelada


acima do patamar de segurança, os Comissários procederão com o WAP.

O objetivo do Walk Around Procedure é abrir compartimentos e puxar


máscaras para os ocupantes que não o tenham conseguido. Para sair ao
corredor e efetuar o WAP, lembre-se: você precisará de oxigênio. Use o
cilindro de oxigênio portátil com a máscara conectada em 4 litros por
minuto. O cilindro é para a segurança do Comissário no WAP. Use a MDT
para abrir PSUs e puxe máscaras que não liberaram oxigênio ainda.
Controle o tempo. Você tem em torno de três minutos para o WAP. Antes
de esse tempo terminar, volte à sua estação ou garanta um local com
cinto de segurança e sente-se, pois a aeronave reiniciará a descida até o
patamar de segurança em seguida.

Figura 3-1 - Ação em Despressurização

MCmsV-3-8 Revisão: 04 13/05/2013


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E.5. Vazamento de Pressão

Se for identificado vazamento de pressão em voo, informe a Cabine de


Comando e afaste os ocupantes 3 fileiras do local. Ficará isolada a fileira
do vazamento, uma fileira à frente e outra atrás.

F. PILOT INCAPACITATION

Caso um dos Pilotos apresente um mal súbito, um Comissário deve


entrar na Cabine de Comando e aplicar o procedimento Pilot
Incapacitation. A função primária é garantir a segurança de todos e
consiste em afastar o Piloto acometido dos comandos essenciais da
aeronave. Uma vez garantida a segurança do voo, atenda o colega Piloto
dentro de seu treinamento em Primeiros Socorros.

Técnicas em Ação

1. Afaste o assento para trás 2. Desloque o assento para o lado


de fora

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-9


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3. Afaste os pedais 4. Avalie o nível de consciência

5. Vítima consciente, recline a 6. Afivele o cinto de segurança e


poltrona trave-o

MCmsV-3-10 Revisão: 04 13/05/2013


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7. Trave o descansa braço para o


lado do console central em 45°

Piloto em mal súbito

Afaste o assento para trás


Desloque o assento para o lado de
fora
Afaste os pedais

Piloto consciente?

SIM NÃO

Recline o assento
Garantido que está afastado dos
Afivele o cinto tóraco-abdominal
comandos da aeronave, aplique as
Trave o cinto
técnicas de remoção emergencial e
Trave o descansa braço em 45º
proceda com Primeiros Socorros
Aplique Primeiros Socorros

Algoritmo 3-2 - Pilot Incapacitation

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-11


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G. SECURITY

Emergências que envolvem Security são altamente complexas, pois põe


em risco o voo e estão relacionadas com pessoas com intenção de
causar danos patrimoniais e humanos.

G.1. Ameaça de Bomba

Mesmo não encontrado artefato explosivo, a caracterização de uma


denúncia anônima ou não de presença de bomba já é considerada uma
emergência. Com base em protocolos, especialistas que compõe a
Assessoria de Avaliação de Risco (AAR) classificam a ameaça com graus
de probabilidade e risco que são chamados de VERDE, ÂMBAR e
VERMELHO. A constatação de presença de bomba é chamada de IPA
(Identificação Positiva de Alvo). Os procedimentos para os Comissários
são organizados em três momentos: identificação, ação e pós-pouso.

Ameaça de Bomba

Em voo, ao Identificar: Seu Procedimento inicial e emergencial é:


Objeto possivelmente Informar, via interfone, ao Comandante
explosivo
Manter porta da Cabine de Comando travada
Recebimento de informação
de ocupante da aeronave ou Manter área da porta da Cabine de Comando livre de ocupantes e
do Comandante quanto a monitorada por Comissários
presença de artigo explosivo
Bloquear lavatórios próximos a Cabine de Comando

Suspender o serviço de bordo

Seguir instruções do Comandante, via interfone, que será


assessorado pela AAR

Agir de maneira discreta e evitar pânico

Continuação:

MCmsV-3-12 Revisão: 04 13/05/2013


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Ameaça de Bomba

Em voo, após comunicar-se Seu Procedimento é:


com o Comandante quanto
a: Agir de maneira discreta e evitar pânico
Objeto possivelmente
explosivo Evitar ao máximo mover, tocar ou abrir o objeto

Recebimento de informação Afastar pessoas três fileiras do local do objeto


de ocupante da aeronave ou
do Comandante quanto a Após realocar ocupantes da aeronave, manter Clientes sentados com
presença de artigo explosivo cintos afivelados e poltronas na vertical

Afastar oxigênio portátil, kits de Primeiros Socorros, kits Médico e de


Sobrevivência do local do objeto suspeito

Revisar localização de extintores e mantê-los disponíveis.

Manter aparelhos eletrônicos desligados

Se orientado pelo Comandante, cobrir o artefato com casacos,


assentos da aeronave e outros itens com o objetivo de reduzir
quaisquer impactos

Se orientado pelo Comandante, em casos extremos, deslocar o objeto


para o LRBL da aeronave

Seguir instruções do Comandante quanto à necessidade de preparar


Cabine para pouso de emergência

Ameaça de Bomba

Após o pouso em casos de: Seu Procedimento é:


Objeto possivelmente Seguir instruções do Comandante quanto à Evacuação
explosivo
Avaliar hierarquia x evidência
Recebimento de informação
de ocupante da aeronave ou Caso desembarque seja comandado:
do Comandante quanto a No desembarque, orientar os Clientes a levarem todos os seus
presença de artigo explosivo pertences e bagagem de mão

Após desembarque, realizar cheque de abandono. Informar às


autoridades a localização de objetos deixados pelos ocupantes. Não
movê-los.

Algoritmo 3-3 - Ameaça de Bomba

NOTA
A sigla LRBL significa Least Risk Bomb
Location – local no qual a bomba oferece risco
mínimo.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-13


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Aeronave LRBL
Parte traseira, o mais próximo
possível da penúltima janela de
Embraer
Clientes do lado esquerdo da
aeronave
Porta 1R (porta de serviço),
ATR preferencialmente em uma
bolsa presa à alavanca da porta

Tabela 1 - LRBL na Frota

G.2. Comportamento Indisciplinado

Posturas e ações indisciplinadas ou que contrariem normas da aviação


civil podem por em risco a segurança operacional. Nossos procedimentos
de qualidade em atendimento também visam garantir segurança, pois
sabemos que um comportamento indisciplinado pode resumir-se a uma
pequena reclamação ou evoluir para uma crise de conduta a bordo. A
Companhia classifica três níveis de gravidade comportamental e prevê
procedimentos nesses cenários.

Comportamento Indisciplinado

Seu Procedimento é:
Ao Identificar:
Nível I – Atitude passiva,
sem agressão/ofensa verbal Comunicação
ou física
Manter a calma e auto-controle
Reclamação
Identificar a fonte causadora
Descumprimento de norma
Procurar resolver o problema e
como fumar a bordo
demonstrar empatia

Informar aos demais Comissários

Continuação:

MCmsV-3-14 Revisão: 04 13/05/2013


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Comportamento Indisciplinado

Seu Procedimento é:

Persuasão
Ao Identificar:
Nível II – Atitude verbal ofensiva Manter a calma e auto-controle
e / ou agressiva
Identificar a fonte causadora
Comportamento indisciplinado sem
reclamação razoável Informar ao Comandante pelo interfone

Comunicação usual não tem Manter o passageiro em seu assento


resultado
Considerar a leitura ao passageiro com
Comportamento indisciplinado testemunhas da Notificação de
cessa após ofensa / agressão verbal Comportamento Indisciplinado

Mesmo sem apresentar ofensa Monitorar se há evidências de contenção


verbal, pessoa intoxicada por álcool
ou drogas é relacionada a esse
nível

Comportamento Indisciplinado

Seu Procedimento é:

Monitorar permanentemente evidências


Ao Identificar: de contenção
Nível III – Atitudes verbal e física
agressivas Considerar leitura da Notificação de
Comportamento Indisciplinado
Agressividade com comprometimento
de segurança pessoal e/ou do voo Informar ao Comandante pelo interfone

Danos intencionais em propriedade ou Speech para tranquilizar os Clientes


na aeronave
Considerar a solicitação de testemunhas
Contato físico com intenção violenta
(empurrões, socos, etc.) Se ocorrer contenção e se for possível, a
pessoa contida é desembarcada após os
Posse desautorizada de armas ou demais Clientes
contrabando
Ao abrir a porta, entregar à Autoridade
Evidências de contenção Policial vias de Notificação de
Comportamento Indisciplinado e
Termo de Apresentação de
Passageiro

Solicitar por motivos de segurança que


aparelhos eletrônicos sejam desligados
e monitorar demais Clientes para evitar
que registrem o fato por fotos ou filmes

Algoritmo 3-4 - Comportamento Indisciplinado

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-15


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G.3. Apoderamento Ilícito

A intenção de dominar uma aeronave, tripulação e seus ocupantes é uma


emergência tão grave que convenções internacionais e leis federais
coíbem tais eventos com previsão de duras penas aos infratores. As
motivações aos perpetradores (vulgo sequestradores) podem ser as mais
diversas como instabilidades emocionais, distúrbios psiquiátricos, perfis
criminosos e até terroristas suicidas com pura intenção de usar a
aeronave como uma arma. É preciso avaliar constantemente os sinais
evidentes de contenção.
Apoderamento Ilícito

Seu Procedimento inicial e emergencial é:


Pressionar o botão de chamada em emergência para Cabine de
Comando da aeronave
Em voo, ao Identificar:
Apoderamento ilícito Impedir entrada dos provocadores na Cabine de Comando
(sequestro)
Manter a calma, não reagir

Avaliar constantemente se há evidência de contenção

Se possível, informar a Tripulação Técnica quanto a emergência

Manter porta da Cabine de Comando travada

Manter área da porta da Cabine de Comando livre de ocupantes e


monitorada por Comissários

Bloquear lavatórios próximos a Cabine de Comando

Continuação

MCmsV-3-16 Revisão: 04 13/05/2013


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Apoderamento Ilícito

Seu Procedimento é:

Enquanto não houver evidência de contenção, não reagir e


Em voo, após declarado: procurar conter pânico, manter Clientes sentados com cintos
Apoderamento ilícito afivelados
(sequestro)
Observar discretamente atitudes suspeitas na Cabine de
Clientes

Discretamente, sem estar a vista dos provocadores, visualizar


(no SSR) localização de Clientes armados

Se aprovado pelos provocadores, suspender o Serviço de


Bordo

Agir com auto-controle, calma e dedicar-se a operar a


aeronave

Sempre informar aos provocadores sobre suas ações

Transmitir segurança aos outros Tripulantes e provocadores

Agir como interlocutor via interfone com a Tripulação Técnica.


Agir como interlocutor e não antagonizar, debater ou
contrariar

Adotar medidas razoáveis para preservar pessoas e bens

Apoderamento Ilícito

Seu Procedimento é:

Após o pouso, esperar as autoridades assumirem o


Após o pouso, em casos de: controle da situação
Apoderamento ilícito
(sequestro) Procurar determinar quantidade total de provocadores e
armas

Deixar os provocadores tomarem suas decisões, não


oferecer sugestões, não ser pró-ativo

Permitir que os provocadores entendam que estão


alcançando seus objetivos e no controle da situação

Não debater nem comentar estado psiquiátrico dos


provocadores, questões políticas, religiosas ou filosóficas

Avaliar autonomia de água, alimento, condições sanitárias


e APU

Após a liberação, participar das entrevistas e relatórios


necessários

Algoritmo 3-5 - Apoderamento Ilícito

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-17


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G.4. Contenção

Na presença de um ou mais sinais evidentes de contenção, não há como


negociar ou hesitar. É necessário que a Tripulação de Comissários
contenha e imobilize o(s) provocador (es) imediatamente.
Contenção

Ao Identificar:
Iminência ou invasão da
Seu Procedimento é:
Cabine de Comando / ou
Aplicar as técnicas de contenção
tentativa de abertura de saídas
(portas e ou janelas de
emergência) Conter provocador / perpetrador
pelos melhores meios possíveis
Lesão Corporal Grave

Presença, declaração ou
constatação de artefato de
destruição em massa

Algoritmo 3-6 - Contenção

Lacres de Contenção estão disponíveis na frota Azul e são usados


conforme instruções a seguir.

Figura 3-2 - Aplicação dos Lacres de Contenção

Esses lacres devem ser utilizados exclusivamente para a contenção


desses Passageiros com o objetivo de preservar a segurança dos
Tripulantes e dos Passageiros até a chegada da aeronave ao seu destino
final, ou base alternada, onde o Passageiro será entregue às autoridades
policiais.

MCmsV-3-18 Revisão: 04 13/05/2013


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Após a imobilização, o Passageiro deve, quando possível, permanecer


em um assento isolado dos demais Passageiros e das saídas de
emergência e portas da aeronave.

Independente se o Passageiro que foi imobilizado apresente


comportamento indisciplinado ou tentativa de invasão de cabine em
apoderamento ilícito, na presença de um ou mais sinais evidentes de
contenção, os lacres e a contenção devem ser aplicados.

NOTA
A contenção é o último recurso a ser aplicado.

G.5. Ações Pós Incidente

Distresse é gerado após eventos que envolvam Security.


Ações Pós Incidente

Seu Procedimento é:
Ao Passar por eventos
Prestar declarações somente a
como:
Empresa, Polícia e Autoridade
Atos ilícitos
Aeronáutica. Não prestar declarações
nem entrevistas à Imprensa nem à Mídia
Ameaça de bomba
Buscar apoio emocional e psicológico
Apoderamento ilícito
Relatar os fatos à Empresa

Participar de entrevistas com a Empresa

Algoritmo 3-7 - Ações Pós Incidente

H. COMBATE AO FOGO

Um princípio de fogo não controlado leva uma aeronave a um pouso de


emergência em poucos minutos. Lembre que fogo incontrolável, dentro
ou fora da aeronave, é uma evidência de evacuação. Para combater ao
fogo em pouco tempo e com eficácia é preciso reconhecer o fogo, o tipo
de fogo, combater adequadamente e monitorar a área atingida.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-19


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H.1. Fogo

O fogo é elemento essencial a sobrevivência e desenvolvimento da


humanidade. Desde o preparo de alimentos ao efeito social de reunir
pessoas ao redor de uma fogueira, lareira ou fogão de cozinha, o fogo
está presente na atividade humana. Fogo não é de fato uma substância.
Ao admirar o tremular das chamas, você não observa um objeto, mas um
processo, uma reação química. É a mesma reação química que ocorre ao
cortar uma maçã e vê-la escurecer ou ao ver um prego de ferro enferrujar.
Essa reação é a oxidação: combinar oxigênio com outra substância. A
diferença entre o fogo e a ferrugem é a velocidade do processo. Fogo é
um processo de oxidação tão rápido que luz, calor e som são liberados. A
liberação repentina de energia causa aumento de temperatura podendo
chegar a milhares de graus Celcius. Como resultado, fumaça que é um
resultado tóxico surge.

H.2. Tetraedro do Fogo

Para que o fogo surja são necessários quatro elementos:


• Combustível (algo que possa queimar);
• Calor (suficiente para fazer o combustível queimar);
• Oxigênio (gás presente no ar na proporção de 21% da atmosfera
terrestre);
• Reação em cadeia (é necessário que os elementos entrem em reação
para produzir fogo).

Oxigênio

Combustível

Calor

Reação em Cadeia

MCmsV-3-20 Revisão: 04 13/05/2013


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H.3. Classes de Fogo

É preciso identificar corretamente o tipo de fogo presente para o uso do


agente extintor adequado. Uma classificação adotada por instituições
especializadas na ciência do fogo adota o sistema de letras A, B, C, D e
K.
• A – Materiais sólidos comuns (do dia a dia) – como exemplos:
madeira, tecido, papel, borracha e muitos plásticos. Queimam em
superfície e profundidade. Após a extinção do fogo, o material
incandescente pode apresentar reignição e nova chama.
• B – Líquidos inflamáveis (queimam em temperatura ambiente) e
líquidos combustíveis (requerem calor para ignição) – por exemplo:
graxas a base de petróleo, piche, óleos, tintas a base de óleo,
solventes, álcool e gases inflamáveis.
• C – Materiais eletricamente energizados – combustíveis que poderiam
ser A ou B exceto por envolverem equipamento energizado
eletricamente.
• D – Metais combustíveis – exemplos: magnésio, titânio, zircônio, sódio
e potássio. Muitos carros contêm esses metais.
• K – Fogo em instalações de cozinha que envolvam meios
combustíveis de cozinhar (óleos e gorduras vegetais ou animais).

H.4. Equipamentos Portáteis para Combate ao Fogo

H.4.1. Extintor de Halon

Adequação: classes A, B e C, sendo que para a classe A, o rescaldo


se faz necessário. Duração: 8 segundos. Alcance: 2 metros.

Operação: remover o extintor da presilha, romper o lacre e disparar


seu conteúdo.

H.4.2. Extintor de Água

Adequação: classe A. Pode ser usado para combate ao fogo e para


rescaldo. Duração: 30 segundos. Alcance: 6 metros.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-21


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Operação: remover o extintor da presilha, girar o punho no sentido


horário para romper o lacre e disparar seu conteúdo.

H.5. Equipamentos Portáteis para Fumaça

H.5.1. PBE Dräger

Adequação: proteger os olhos e sistema respiratório contra fumaça e


gases tóxicos.

Operação: abrir a maleta rompendo o lacre, puxar a tira rasgando o


invólucro aluminizado para ter acesso ao PBE. Desdobrar o PBE,
inserir as mãos espalmadas no interior do PBE para vesti-lo. Ajustar a
máscara interna na boca e nariz, puxar a corda para ativar o fluxo de
oxigênio e amarrar o PBE ao redor da cintura com as tiras. Lembre-se
de não deixar as tiras soltas e de manter todo o cabelo dentro do PBE.
Duração: 20 minutos.

O modelo de Protective Breathing Equipment (PBE) Dräger foi


escolhido para equipar aeronaves de nossa frota por apresentar
vantagens como maior tempo de duração de oxigênio, em torno de 20
minutos, e oferecer proteção maior em relação a outras marcas por
proteger vias aéreas através da membrana elástica e da máscara
interna. O Dräger apresenta uma saída para som na máscara que
permite perfeita comunicação.

A operação do PBE Dräger mostra-se eficiente e segura de acordo


com informações do fabricante, referências da Indústria Aeronáutica e
estudos realizados pela Companhia.

H.5.2. PBE Purittan (ou Aerospace)

Fique atento ao tempo de duração da produção de oxigênio do PBE


Purittan: 15 minutos. Mantenha cabelo e adereços dentro do PBE. A
membrana protetora deve selar o pescoço do Comissário. Todos os
modelos de PBE na frota permitem que pessoas que usam óculos
possam continuar utilizando-os aos vestir o PBE.

MCmsV-3-22 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

Exercite sua consciência situacional ao voar aeronaves equipadas


com o modelo Purittan de PBE e destaque essas considerações em
briefings com suas tripulações.

H.5.3. PBE Essex

Fornecimento de oxigênio também por 15 minutos.

Operação: Os passos são muito semelhantes aos dos outros modelos


de PBE na frota. A diferença substancial é que ao retirar o Essex do
estojo, deve-se afastar os dois cilindros para acionar o fornecimento
de oxigênio, então abre-se a membrana e veste-se o PBE Essex. Há
um indicador, luz verde, dentro do Essex que sinaliza o fornecimento
de oxigênio. Quando acabar o fornecimento do oxigênio, essa luz
ficará vermelha.

Figura 3-3 - PBE Essex

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-23


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H.5.4. PBE Scott

Fornecimento de oxigênio também por 15 minutos.

Operação: Os passos são muito semelhantes aos dos outros modelos


de PBE na frota. A única diferença para os modelos convencionais na
frota é que deve-se acionar primeiro, então vestir o Scott.

Figura 3-4 - PBE Scott

H.6. Equipamento para Acesso a Áreas Restritas

H.6.1. Machadinha

Adequação: remover painéis (energizados ou não) para abrir caminho


aos agentes extintores.

MCmsV-3-24 Revisão: 04 13/05/2013


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H.7. Extinção do Fogo

Ao reduzir-se um dos componentes do tetraedro do fogo, haverá a


interrupção do processo químico. Para extinguir fogo, um dos métodos
pode ser adotado:
• Resfriamento – redução do calor. A água é um agente extintor que
reduz o calor. Para fogo classe A, água pode ser utilizada e é
essencial que aplique-se rescaldo no material queimado após o
controle das chamas para evitar reignição. Fogo classe B, C, D e K
não pode ser combatido com água. Risco de espalhar o material em
chama em caso de classe B e K. Risco de choque elétrico em classe
C. E risco de explosão e queimaduras em caso de classe D. Água
somente em classe A
• Abafamento – redução do oxigênio. Uma vela em chama se for
coberta por um copo vai apagar-se, pois haverá redução de oxigênio e
abafamento
• Isolamento – redução ou separação do combustível. Se um graveto
estiver em chama e for isolado de toda a lenha, não haverá fogo na
fogueira
• Quebra da reação em cadeia – ação no nível molecular. Um agente
extintor altamente eficaz que combate o fogo por quebra de reação em
cadeia é o halon. Tamanha é sua eficácia que as aeronaves de nossa
frota estão equipadas com esse extintor. O extintor de halon é ideal
para combate ao fogo classe B e C. Não há contraindicações ao uso
do extintor de halon. Pode ser utilizado em caso de classe A, desde
que seja feito rescaldo após o combate
• Extinção de fogo em aparelhos eletrônicos portáteis – Pesquisas de
diversas instituições de renome e em especial da FAA (Federal
Aviation Administration) dos EUA concluíram que células de baterias
de lítio, comuns em aparelhos eletrônicos portáteis, continuam a
liberar grande quantidade de calor, mesmo após o uso de halon, e
geram reignição. Ao identificar fogo em aparelho eletrônico portátil,
como telefone celular, tablet e laptop, retire o fio da tomada, se
aplicável, e assuma que é combustível classe A. Use extintor de halon
para combater o fogo e encharque ou molhe o aparelho com água ou
líquido não inflamável como rescaldo para evitar reignição.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-25


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ATENÇÃO
NÃO TENTE ABRIR O APARELHO, NEM
QUEBRA-LO. NÃO USE GELO, POIS O
EFEITO DE ISOLANTE TÉRMICO DO GELO
PRODUZ LIBERAÇÃO VIOLENTA DE CALOR
E CHAMAS.

NOTA
Aparelho eletrônico portátil conectado à
tomada = Classe C
Aparelho eletrônico portátil desconectado
de tomada = Classe A

H.7.1. Combate ao Fogo Área Aberta

Foco de fogo visível

Remover o extintor de halon da


presilha

Romper o lacre para liberar o


gatilho

Dirigir o bico ejetor para a base


da chama, fazer movimento de
varredura e postura de ataque e
defesa

Algoritmo 3-8 - Combate ao Fogo em Área Aberta

MCmsV-3-26 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Identifique o foco do fogo 2. Remova o extintor de halon da


presilha

3. Rompa o lacre para liberar o 4. Dispare o conteúdo do extintor


gatilho para a base da chama em
postura de ataque e defesa e
faça movimento de varredura

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-27


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H.7.2. Combate ao Fogo em Área Confinada


Reconhecer a emergência
(detector de fumaça acionado,
cheiro, fumaça)

Testar a temperatura da porta.


Porta quente?

SIM NÃO

Retirar extintor da presilha


Avaliar segurança, fumaça
Romper lacre
Abrir porta
Calçar a porta e abrir uma pequena
Avaliar necessidade de combate
fresta
direto
Disparar todo o conteúdo do extintor
Avaliar possibilidade de rescaldo
e fechar a porta

Temperatura baixou?

SIM NÃO

Retirar extintor de halon da presilha


Avaliar segurança, fumaça, uso de
Romper lacre
PBE
Calçar a porta e abrir uma pequena
Abrir porta
fresta
Avaliar necessidade de combate
Disparar todo o conteúdo do extintor
direto
e fechar a porta
Avaliar possibilidade de rescaldo
Reavaliar temperatura da porta

Algoritmo 3-9 - Combate ao Fogo em Área Confinada

MCmsV-3-28 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Reconheça a emergência 2. Teste a temperatura da porta


(detector de fumaça acionado,
cheiro, fumaça)

3. Caso a porta esteja quente, 4. Rompa o lacre para liberar o


retire o extintor da presilha gatilho

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-29


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5. Calce a porta e abra uma 6. Após disparar todo o conteúdo


pequena fresta para a do halon, feche a porta
passagem de todo o conteúdo
do extintor de halon

7. Reavalie a temperatura da porta 8. Avalie segurança, fumaça,


necessidade de combate direto
e de rescaldo

MCmsV-3-30 Revisão: 04 13/05/2013


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Clique acima para visualizar a técnica de combate ao fogo em área


confinada

I. FUMAÇA TÓXICA

I.1. Operação do PBE

Técnicas em Ação

1. Remova o PBE da presilha 2. Abra a embalagem

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-31


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3. Rompa o invólucro 4. Abra a membrana elástica e


segure a máscara interna

5. Vista o PBE 6. Puxe para baixo o comando de


acionamento do PBE

7. Ajuste-o e insira cabelo e 8. Ajuste a tira lateral


adereços no PBE

MCmsV-3-32 Revisão: 04 13/05/2013


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Clique no quadro acima para visualizar a operação do PBE Dräger


em tempo real.

Técnicas em Ação

1. Puxe a tampa do estojo do PBE 2. Rompa o invólucro

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-33


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3. Abra a membrana elástica e 4. Vista o PBE


segure a máscara interna

5. Puxe para a frente o comando 6. Ajuste-o e insira cabelo e


de acionamento do PBE adereços no PBE

7. Ajuste os comandos

J. ARTIGOS PERIGOSOS

J.1. Riscos Envolvidos no Transporte de Artigos Perigosos

Os riscos geralmente oferecidos por artigos perigosos incluem:


• Possibilidade de contaminação do ambiente por gases inflamáveis,
tóxicos, anestésicos ou fumaça

MCmsV-3-34 Revisão: 04 13/05/2013


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• Possibilidade de despressurização ocasionada por falha estrutural,


devido à explosão ou ação de corrosivos junto à estrutura ou portas de
compartimentos
• Possibilidade de fogo a bordo ou explosão
• Possibilidade de exposição de material radioativo
• Possibilidade de interferência no sistema de bússola, causada por
material magnético
• Vazamentos da carga perigosa no porão

Dentre as ocorrências relacionadas ao transporte de artigos perigosos,


vazamentos de substâncias são as mais comuns. Normalmente, esses só
são descobertos por ocasião do descarregamento e suas consequências
ficam restritas ao compartimento onde estavam sendo transportados.

A correta segregação de artigos incompatíveis visa evitar que, em caso


de vazamentos, possa haver uma reação, potencialmente perigosa, entre
produtos. Porém, dependendo das características do evento, como
natureza do produto e intensidade do vazamento, existe a possibilidade
de interferência na segurança do voo.

Os riscos oferecidos por um eventual vazamento variam e dependem


diretamente da natureza do produto e intensidade do vazamento e
eventos assim só serão notados se produzirem contaminação do
ambiente.

J.2. Ambiente Contaminado

Em caso de vazamento a bordo, o ambiente poderá ser contaminado.


Dependendo da natureza do produto, vapores anestésicos, tóxicos,
venenosos ou inflamáveis poderão contaminar o ambiente. Caso haja
fogo, os gases resultantes da queima poderão ser extremamente tóxicos.

Em qualquer dos casos, é de extrema importância a utilização de


equipamento protetor _ PBE _ por parte dos Tripulantes ao primeiro sinal
de contaminação, garantindo assim, a manutenção das capacidades
necessárias à operação da aeronave.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-35


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Caso o ambiente esteja contaminado por gases tóxicos ou irritantes,


mesmo sem fumaça ou fogo, o procedimento de evacuação de fumaça
adotado pelos Pilotos poderá diminuir a concentração da contaminação
em função de aumentar o fluxo de ar e prevenir a recirculação de ar
contaminado.

J.3. Incidentes e Procedimentos de Emergência com Artigos Perigosos

São ocorrências relacionadas ao transporte de artigos perigosos, que


ameacem a segurança de um voo, ou de seus ocupantes, e resultem em
danos à saúde humana, meio ambiente ou causem danos materiais.

As consequências desse tipo de incidente dependerão de diversos


fatores, entre eles o tipo de incidente (vazamento são os mais comuns),
natureza dos produtos envolvidos, aeronave no solo ou em voo, enfim,
vários aspectos que influenciarão diretamente na situação.

A possibilidade de ocorrência de incidentes envolvendo esses artigos é


alvo de constante preocupação por parte de Tripulantes. As variáveis
envolvidas são muitas, como aeronave em voo ou no solo, presença ou
não de fogo, recursos da aeronave, como detecção e extinção de fogo
em porões, aeronaves exclusivamente cargueiras, etc. Enfim, as
situações de emergência que podem surgir no transporte de artigos
perigosos devem ser analisadas caso a caso. Genericamente, alguns
procedimentos importantes durante emergências em aeronaves
transportando artigos perigosos são os seguintes:
• Avalie o cenário, use equipamentos para garantir sua segurança e
identifique o item
• Comunicação - informe e receba informações da Cabine de Comando;
há procedimentos específicos adotados pelos Pilotos e é importante o
reconhecimento do tipo de artigo envolvido e se há fumaça, gases,
fogo ou artigos de contaminação biológica (sangue ou vírus, por
exemplo)

J.3.1. Fogo e Artigos Perigosos


• Use as técnicas de combate ao fogo _ para classe de fogo A, B, C
ou classe desconhecida, use halon

MCmsV-3-36 Revisão: 04 13/05/2013


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• Fumaça e ou gases tóxicos: use PBE

J.3.2. Derramamento ou vazamento de Artigos Perigosos


• Artigos com risco de contaminação biológica: se instruído pelo
Comandante, de acordo com informações recebidas pelos órgãos
de apoio em terra, use o BioHazard kit para artigos perigosos de
risco biológico - use as barreiras universais (luvas, máscaras e
óculos ou viseiras) e colete material contaminado
• Contenha esse material nos sacos de coleta do BioHazard
• Trate assentos atingidos por derramamento da mesma forma que
os artigos perigosos
• Cubra carpete/ assoalho contaminado com embalagens de lixo
vazias
• Regularmente inspecione itens armazenados ou contaminados
• A identificação da origem da emergência é um aspecto importante
no processo de decisão do Comandante; transmita
constantemente informações e evolução da emergência como
odores característicos, fumaça, fogo ou outro sinal
• Após o pouso, identifique os itens e sua localização a equipes em
solo

Em emergências originadas por artigos perigosos, ou que possam


afetá-los perigosamente é considerado pelo Comandante o pouso no
aeródromo mais próximo como a melhor opção. Alguns produtos têm
como característica a instabilidade. O controle de emergências
envolvendo tais produtos é tarefa muito difícil.

Em emergências de qualquer outra natureza que NÃO associada a


artigos perigosos, a presença deles a bordo deverá ser considerada,
procurando determinar se será de alguma forma, afetada, podendo
agravar a situação.

Havendo emergência de qualquer natureza na aeronave, os Pilotos


informarão aos órgãos ATC (Air Traffic Control), o tipo, quantidade e
localização de artigos perigosos a bordo. Em caso de preparação de
cabine para pouso em emergência, considere a presença de artigos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-37


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perigosos na Cabine e ou carga perigosa nos porões. Pode ser mais


um risco na evacuação e em uma eventual sobrevivência.

J.4. Informação do Comandante em Caso de Emergência em Voo

Ocorrendo uma emergência em voo, o Comandante deve informar ao


ATC, para conhecimento das autoridades do aeroporto, a existência de
quaisquer artigos perigosos a bordo.

Se a situação permitir, a informação deve incluir:


• N° UN/ID ou nome do artigo perigoso (Proper Shipping Name)
• A quantidade do artigo sendo transportado a bordo
• Localização do artigo
• ERG CODE – também conhecido como drill code

NOTA
UN significa United Nations e é um código
internacional para substâncias. ERG quer dizer
Emergency Response Guide.

Quando não for possível incluir toda a informação, é considerado, pelo


menos, as partes mais relevantes.

Todos esses dados encontram-se na NOTOC que é um documento


entregue ao Comandante no início do voo.

J.5. Tabela ICAO / ERG Code

A tabela ICAO, que fica em poder da Tripulação Técnica, permite uma


visualização rápida das características e riscos principais, bem como das
ações emergenciais a serem tomadas, em caso de incidentes com artigos
perigosos. Para utilizar a tabela, deve-se observar na NOTOC o drill code
(ERG CODE) referente ao artigo transportado para obtenção das
informações. O drill code será representado através de um código
alfa-numérico, onde o número indica o tipo de perigo principal e a(s)
letra(s) indica(m) os riscos adicionais possíveis.

MCmsV-3-38 Revisão: 04 13/05/2013


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K. PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO EM EMERGÊNCIA

Problemas técnicos em voo podem levar a Tripulação Técnica a tomar a


decisão difícil de declarar uma emergência aos órgãos de controle de
tráfego aéreo e efetuar um pouso de emergência. Provavelmente haverá
pouco tempo e uma considerável quantidade de informações
preponderantes. Comunicação entre a Tripulação e com os Clientes é a
chave para maiores chances de sobrevivência. A postura profissional e
assertiva dos Comissários neste momento dará maior credibilidade na
execução dos procedimentos de emergência e envolverá positivamente
os Clientes.

Ao receber a comunicação da Cabine de Comando, chamada em


situação de emergência, sobre a iminência de um pouso de emergência,
procure organizar as informações através do mnemônico TEST.
• Tipo de Emergência
• Evacuação: possibilidade sim ou não
• Sinais convencionais
• Tempo disponível

Utilize o TEST para cotejar a informação e organizá-la em sua memória.


Então, reúna a Tripulação de Comissários e transmita essas informações
no modelo TEST. Os Comissários também utilizarão o mnemônico TEST
para cotejar a informação.

O Comissário em melhores condições de equilíbrio emocional procederá


com a leitura do cartão de preparação de cabine para pouso de
emergência. Durante a leitura, os outros Comissários estarão ao longo da
cabine para garantir que todos prestem atenção às informações
transmitidas via sistema P.A. Os únicos dois movimentos de
demonstração dos Comissários durante a leitura do anúncio serão para
mostrar o cartão de segurança com as posições de impacto e para
apontar as saídas mais próximas.

Após a leitura do anúncio, os Comissários terão ações simultâneas de


esclarecer dúvidas dos Clientes, checar se objetos pontiagudos e sapatos
de salto alto foram retirados e colocados no bolsão à frente; poltronas na

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-39


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posição vertical; mesas travadas; cintos de segurança firmemente


afivelados; óculos retirados; e bagagem de mão acomodada em
compartimentos fechados ou completamente abaixo de assentos.
Bagagens de mão ou outros objetos podem ser acomodados em
lavatórios com portas que não estejam no sentido do nariz da aeronave.
Esse cuidado prevê uma abertura das portas de lavatórios no sentido do
nariz do avião e possível deslocamento de objetos que obstruiriam as
saídas.

Na continuidade desse cheque, lavatórios devem ser travados,


compartimentos de galley travados e objetos guardados. Mantenha
presente o objetivo de minimizar objetos soltos que serão arremessados
e causarão lesões adicionais ao impacto da aeronave.

Os Comissários têm a responsabilidade de operar as saídas de


emergência. No entanto, instrua os Clientes próximos a estas saídas
sobre como operá-las (portas e janelas) e as restrições quanto a sua
abertura, para o caso dos Comissários ficarem impossibilitados de
operá-las após o pouso de emergência. As restrições para abertura de
uma saída de emergência, ao visualizar a área externa, são:
• presença de fogo
• presença de combustível
• destroços na área de escape da saída

Clientes com necessidades especiais e com deficiência devem receber


as informações nos melhores meios possíveis e já deverão estar
alocados desde o embarque em assentos que facilitem sua remoção.
Não subestime nem superestime sua capacidade de sobrevivência. Uma
explosão após um impacto pode provocar surdez ou cegueira temporária
nos ocupantes da aeronave. Pessoas consideradas capazes podem
apresentar deficiências temporárias após um pouso de emergência e
durante uma evacuação.

Pessoas consideradas capazes (militares, desportistas, Tripulantes extra)


podem ser autorizadas ou solicitadas a sentarem-se próximos a pessoas
com necessidades especiais na preparação de cabine para auxiliá-las em
uma eventual evacuação. Mesmo assim, lembre de oferecer todas as

MCmsV-3-40 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

chances e autonomia possíveis através de informações a todos. As


técnicas para remoção emergencial de pessoas com dificuldade de
locomoção estão no Capítulo de Primeiros Socorros – Remoção
Emergencial.

Mantenha todos os equipamentos de emergência em suas posições


originais. Faça uma revisão mental de sua localização e de quais
equipamentos deverão ser levados para fora da aeronave no abandono
em caso de pouso fora de aeródromo.

Se houver a previsão de um período de sobrevivência, procure reunir e


preparar para fácil remoção itens como água, bebidas e alimento. Informe
a todos os Comissários quanto à localização desses suprimentos.

Faça uma revisão mental para esse pouso de emergência:


• Posição de pouso e decolagem adequada (estou de frente ou de
costas para o nariz da aeronave)
• Pista de pouso próxima à água?
• Em que modelo de aeronave estou?
• Pouso em terra – saídas preferenciais, restritas, proibidas?
• Pouso na água – saídas preferenciais, restritas, proibidas?
• Evidência
• Hierarquia
• Vozes de comando
• Dever primário com relação à saída: operar a saída
• Dever secundário com relação à saída _ se a saída estiver inoperante:
redirecionar o fluxo de evacuação
• Cheque de abandono
• Equipamento a ser removido da aeronave em pouso fora de
aeródromo

Trinta segundos antes do impacto (crash), será anunciado pela Cabine de


Comando: “Impacto”.

Ao ouvir esse comando, os Comissários usarão a voz de comando:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-41


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“Abaixem-se, abaixem-se”, “Brace, brace”

Em seguida, assumirão sua posição de pouso e decolagem ou posição


de impacto, que visa minimizar o primeiro grande impacto durante o
pouso de emergência:
1. Sentado de costas para o nariz da aeronave:
• Braços cruzados na altura do peito
• Pernas levemente separadas formando ângulo maior de 90 graus
• Cabeça apoiada no encosto para cabeça do assento de Comissários

Figura 3-5 - Posição de Pouso e Decolagem de Costas para o Nariz da


Aeronave

2. Sentado de frente para o nariz da aeronave:


• Braços cruzados na altura do peito
• Pernas levemente separadas formando ângulo maior de 90 graus
• Cabeça abaixada para frente

MCmsV-3-42 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 3-6 - Posição de Pouso e Decolagem de Frente para o Nariz da


Aeronave

ATENÇÃO
A VIDA DOS OCUPANTES DA AERONAVE -
INCLUINDO A SUA - DEPENDE DE VOZES
DE COMANDO.

Vozes de comando são instruções sempre afirmativas, claras, em tom de


voz alto e anunciadas em português e inglês. Além dos dois idiomas, as
vozes de comando são acompanhadas de linguagem gestual para
garantir que todos possam receber a transmissão das informações.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-43


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Técnicas em Ação

1. Comunicação da Cabine de 2. Cheque as informações no formato


Comando e informações TEST com os Pilotos
organizadas no formato TEST

3. Reúna os Comissários e transmita 4. Comissários crosschecam essas


essas informações com o TEST informações

MCmsV-3-44 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

5. Comissário em melhores condições 6. Demais Comissários, ao longo do


de equilíbrio emocional lê via P.A. o corredor garantem que todos
cartão preparação de cabine para prestam atenção às informações via
pouso de emergência P.A., demonstram no cartão de
segurança as posições de impacto e
apontam as saídas mais próximas

7. Após a leitura do cartão, esclareça 8. Guarde objetos e trave


dúvidas, cheque se objetos compartimentos e lavatórios
pontiagudos, sapatos de salto alto e
óculos foram colocados no bolsão,
enquanto continua seu cheque de
cabine para o pouso de emergência

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-45


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9. Instrua os Clientes próximos a 10. Caso esteja previsto pouso fora de


saídas sobre restrições e como infraestrutura aeroportuária, e seja
operá-las provável período de sobrevivência,
prepare água e alimento e
comunique aos demais Comissários
onde estão armazenados esses
suprimentos

11. Se for comandado impacto, reforce 12. Se for previsto um pouso na água,
pela voz de comando “Abaixem-se, vista seu colete após preparar a
abaixem-se” “Brace, brace” cabine

MCmsV-3-46 Revisão: 04 13/05/2013


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13. Permaneça em posição de pouso e


decolagem até a parada total da
aeronave

L. POUSO DE EMERGÊNCIA NÃO PREPARADO

Os procedimentos acima citados para pouso de emergência só serão


aplicáveis na proporção do tempo disponível. Tempo é uma informação
vital.

Contudo, há situações nas quais não há condições, previsão ou mesmo


tempo para que seja efetuado a leitura de um cartão de preparação
específico para pouso de emergência. Trata-se de um pouso de
emergência não preparado.

Assuma que todo o pouso e toda a decolagem são evacuações em


potencial. Esteja sempre preparado para uma evacuação.

Como medidas de preparação para essa emergência, as ferramentas


disponíveis são o anúncio de bordo e cheque pré-decolagem e pouso,
que fazem parte de nossos procedimentos de rotina. As informações que
sempre são ouvidas serão úteis agora.

Antes de cada pouso e decolagem assuma sua posição em sua estação e


faça a revisão de trinta segundos.

Em uma emergência não preparada, ao ouvir da Cabine de Comando:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-47


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“Impacto”, os Comissários usarão a voz de comando:

“Abaixem-se, abaixem-se”, “Brace, brace”

Todos os Comissários e Clientes deverão assumir sua posição de


impacto.

M. EVACUAÇÃO

A decisão de retirar todos os ocupantes de uma aeronave em menos de


90 segundos é muito difícil. Mesmo em treinamentos ou homologações
de fabricantes de aeronaves, com ambientes controlados, é possível que
participantes sofram lesões. Entretanto, situações críticas levam a
Tripulação a comandar uma evacuação como medida extrema para
salvar as vidas dos ocupantes da aeronave.

M.1. Hierarquia

A Tripulação Técnica vale-se de todo treinamento, experiência e


indicadores para garantir a segurança da aeronave e de seus ocupantes.
Com a aeronave parada em solo, o Comandante pode decidir por
comandar uma evacuação. Sua voz de comando será:

“ECHO VICTOR, ECHO VICTOR”

Ao ouvir esse comando da Cabine de Comando, proceda com a


evacuação.

M.2. Evidência

Sinais incontestáveis de uma evacuação são chamados evidência. Uma


vez que uma aeronave esteja parada em solo com os motores cortados,
proceda com uma evacuação caso uma ou mais das três seguintes
evidências se faça presente:
• Fogo ou fumaça incontroláveis dentro ou fora da aeronave
• Ruptura de fuselagem

MCmsV-3-48 Revisão: 04 13/05/2013


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• Pouso final na água

M.3. Técnica de Evacuação em Terra

Técnicas em Ação

1. Aeronave completamente parada e 2. Se houver evidência ou hierarquia


com os motores cortados pelo comando ECHO VICTOR,
ECHO VICTOR, saia do assento
enquanto comanda “Soltem os
cintos e saiam” “Release your seat
belts and get out”

3. Avalie a área externa; verifique se 4. Abra a saída em emergência; se


está livre de fogo, combustível aplicável, segure o punho e puxe
derramado e de destroços comando manual de inflação

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-49


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5. Assim que constatar visualmente e 6. Comande aos ocupantes junto à


pelo cessar do ruído dos venturis saída “Pulem, pulem” “Jump, jump”;
que a escorregadeira está inflada, reavalie constantemente a
ou em saídas sem escorregadeira, integridade da escorregadeira e
assim que a saída estiver pronta segurança na rota de evacuação
para uso, comande “Por aqui, por
aqui” “This way, this way”

7. Realize cheque de abandono 8. Se a evacuação for realizada fora


de estrutura aeroportuária, leve os
equipamentos previstos

MCmsV-3-50 Revisão: 04 13/05/2013


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Aeronave completamente parada,


com motores cortados após o
pouso em atitude anormal

Hierarquia
ECHO VICTOR, ECHO VICTOR
ou
Evidência
Fogo ou fumaça incontroláveis dentro ou fora da aeronave
Pouso final na água
Ruptura de fuselagem?

SIM NÃO

“Soltem os cintos e saiam” Cabine de Comando:


“Release your seat belts and get out” “Atenção, aguardem instruções”

Avaliar a área externa


Área livre de fogo, combustível e
destroços?

SIM NÃO

Abrir a saída
Saída inoperante – Redirecione:
Segurar o punho
“Usem aquela saída”
Puxar o comando manual de
“Use that way”
inflação

Escorregadeira inflada, cessado o


ruído dos venturis?

SIM NÃO

“Por aqui, por aqui”


“This way, this way”

Na soleira da porta
“Pulem, pulem”
“Jump, jump”

Algoritmo 3-10 - Técnica de Evacuação em Terra

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-51


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Clique no quadro acima para visualizar um exemplo de


evacuação

Durante a evacuação, reavalie constantemente as condições externas da


saída. Caso algum impedimento ocorra durante a evacuação (fogo,
combustível, destroços, nível da água, escorregadeira murcha),
redirecione o fluxo. Utilize o comando: “Use aquela saída”, “Use that
way”.

Mantenha a cadência do fluxo de evacuação. Caso um Cliente pare ou


tente sentar na soleira da porta interrompendo o fluxo de evacuação,
empurre-o na altura de sua coluna lombar.

No Embraer, o Comissário 1L comandará a evacuação pela porta 1L,


estabelecerá fluxo por essa saída se operante, adotará as técnicas de
evacuação para a porta 1R. Se a porta 1R estiver operante, o Comissário
estabelecerá fluxo de evacuação também por essa saída. Com fluxo
pelas saídas 1L e 1R, o Comissário adotará a área da porta da cabine de
comando como posto de evacuação. Caso a 1L esteja inoperante, o
comissário procederá para a 1R. Com a 1R operante, o comissário
assumirá como posto de evacuação a 1L para impedir que pessoas
caiam pela 1L e o comissário redirecionará o fluxo para a 1R.

MCmsV-3-52 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

No ATR, a única diferença na técnica acima é que o posto final de


evacuação do Comissário 1L é a área da estação.

Clique no quadro acima para visualizar um exemplo de


evacuação em cabine tomada de fumaça incontrolável

M.4. Vozes de Comando

Clientes estrangeiros precisam de informações em momentos críticos


como uma preparação de cabine ou mesmo durante uma Evacuação de
Emergência. Mesmo não tendo proficiência na língua inglesa, todos os
Comissários de Voo da Azul devem dominar e aplicar as Vozes de
Comando em português e inglês.

Clique sobre as Vozes de Comando e trechos do speech de


preparação de cabine e você ouvirá as respectivas pronúncias.

“SOLTEM OS CINTOS E SAIAM”

“RELEASE YOUR SEAT BELTS AND GET OUT”

“POR AQUI, POR AQUI”

“THIS WAY, THIS WAY”

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-53


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

“PULEM, PULEM”

“JUMP, JUMP”

“USEM AQUELA SAÍDA”

“USE THAT WAY”

“SOLTEM OS CINTOS, VISTAM OS COLETES E SAIAM”

“RELEASE YOUR SEAT BELTS, DON YOUR LIFE VESTS AND GET
OUT”

“INFLEM OS COLETES E PULEM”

“INFLATE YOUR LIFE VESTS AND JUMP”

M.5. Cheque de Abandono

Sempre que houver condições de segurança, proceda com um cheque de


abandono para resgatar vítimas que não tenham abandonado a Cabine
na evacuação. Também leve os equipamentos necessários para as ações
imediatas e simultâneas após a evacuação e suprimentos para uma
possível sobrevivência.

M.6. Evento Anormal em Solo

Ao deparar-se com uma situação de aeronave em solo decorrente de


eventos anormais como os descritos acima, o Comissário aguardará a
parada total da aeronave. Após avaliar por algo em torno de 5 segundos
se não há evidência de evacuação, não há a comunicação dos
Tripulantes Técnicos “Atenção, Aguardem Instruções” ou qualquer
comunicação da Cabine de Comando, os Comissários tentarão contato
com os Pilotos pelo sistema de interfone. Se não houver sucesso, o
Comissário mais próximo da porta da Cabine de Comando e em
condições iniciará a abertura externa dessa porta. Conforme os modelos
de porta de nossa frota, em torno de 30 segundos após a solicitação de
abertura pelo painel externo, se não for inibido internamente, a porta se

MCmsV-3-54 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

abrirá. Ao identificar que os Tripulantes Técnicos estão inconscientes, a


hierarquia para evacuação caberá ao Comissário. Ele adotará o
procedimento correspondente ao modelo de aeronave ao acionar os
punhos corta fogo (fire handles) e comandar evacuação pela voz de
comando “Soltem os cintos e saiam / Release your seat belts and get out”
seguida das técnicas de evacuação.

NOTA
É essencial que fique clara a identificação de
uma parada total da aeronave. É muito comum
um primeiro impacto, seguido de outros
impactos. Tenha certeza de que a aeronave
está completamente parada.

Ao fazer-se presente na Cabine de Comando, se os Tripulantes Técnicos


estiverem conscientes, estarão com uma carga de trabalho elevada.
Comissários devem fazer-se presentes e não interromper os
procedimentos dos Pilotos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-55


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CÓDIGO: M-OPS-003

Aeronave completamente parada após evento anormal na decolagem ou no pouso

Comissário avalia por aproximadamente 5 segundos:


Há evidência de evacuação, comando dos Tripulantes
Técnicos “Atenção, Aguardem Instruções” ou qualquer outra
comunicação da Cabine de Comando?

SIM NÃO

Evidência ou
Hierarquia?

Primeiramente, Comissário tenta contato via Interfone e sem


SIM NÃO sucesso aciona painel de abertura externa da porta da Cabine de
Comando. Faz-se presente na Cabine de Comando. Os Pilotos
estão conscientes?

Técnicas de
Evacuação

“Atenção,
Aguardem
Instruções?”

SIM NÃO SIM NÃO

Comissário retorna ao seu


Cmro inicia
posto, aguarda instruções e
Evacuação
contém pânico

Algoritmo 3-11 - Evento Anormal em Solo

M.7. Corte de Motores

Instalada uma evacuação por evidência, ao perceber que motores estão


em funcionamento, estabeleça comunicação com a Cabine de Comando,
em caso de Tripulantes Técnicos inconscientes, corte os motores
conforme treinamento específico do modelo de aeronave.

MCmsV-3-56 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
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M.8. Pouso em Atitude Anormal

Caso a aeronave pouse em uma atitude anormal. Se não houver


evidência nem comando de evacuação por hierarquia, a voz de comando
“Atenção, aguardem instruções” poderá ser efetuada pela Cabine de
Comando. Mantenha-se atento com o nível de consciência situacional
elevado.

A carga de trabalho da Tripulação Técnica é elevada nesse momento.


Por qualquer motivo, pode ocorrer de não recebermos a instrução
“Atenção, aguardem instruções”. Nesse caso, estabeleça comunicação
com a Cabine de Comando por todos os meios possíveis: interfone e
abertura da porta da Cabine de Comando.

M.9. Pouso na Água

Considerações importantes são pertinentes quanto a um pouso final na


água.

M.9.1. Voos Costeiros

Em voos sobre mar próximo à costa, a aeronave será equipada com


assentos flutuantes para Clientes e coletes salva-vidas para a
Tripulação. No caso das aeronaves Embraer, as escorregadeiras
permanecerão armadas para um pouso de emergência. São
equipamentos auxiliares de evacuação e auxiliares de flutuação. Após
a evacuação, ao abandonar a aeronave, o Comissário efetuará a
desconexão definitiva das escorregadeiras que no Embraer funciona
com a sequência de:
• levantar a aba da saia
• puxar o cabo desconector

Esse modelo de escorregadeira pode ser utilizado para proteger um


bebê, um ou outro sobrevivente gravemente ferido e para reunir
equipamentos de emergência e sobrevivência. Os sobreviventes
podem ficar na água ao redor da escorregadeira para orientação e
facilitar a localização pelas equipes de resgate.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-57


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Aeronave completamente parada


após um pouso final na água

Evidência
“Soltem os cintos, agarrem os assentos e saiam”
“Release your seat belts, grab your seat cushion and get out”

Avaliar a área externa


Saída acima do nível da água
Ausência de fogo, combustível, destroços

Abrir a porta
Segurar o punho
Puxar o comando manual de inflação

Escorregadeira inflada, cessado o ruído


dos venturis?

SIM NÃO

“Por aqui, por aqui” “Por aqui, por aqui”


“This way, this way” “This way, this way”

Algoritmo 3-12 - Técnica de Evacuação na Água

MCmsV-3-58 Revisão: 04 13/05/2013


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NOTA
Em um pouso preparado na água, vista seu
colete salva-vidas de Comissário após a
preparação de Cabine e antes do pouso.

Em um pouso não preparado, vista seu colete
salva-vidas de Comissário assim que possível
para preservar sua integridade física.

ATENÇÃO
SOMENTE INFLE O COLETE SALVA-VIDAS
AO ABANDONAR A AERONAVE.

Realizada uma evacuação, proceda com as ações imediatas e


simultâneas descritas nos capítulos de Primeiros Socorros e de
Sobrevivência.

M.9.2. Voos Transoceânicos

Voos que se afastem mais de 200 milhas náuticas de algum ponto de


terra firme necessitam ser efetuados com aeronaves maritimizadas.
São necessários coletes salva-vidas (equipamentos individuais de
flutuação) para todos os ocupantes da aeronave, além de um
percentual de coletes extra. Equipamentos coletivos de flutuação
estarão disponíveis. Podem ser botes salva-vidas ou
escorregadeiras-barco de acordo com o modelo da aeronave.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-59


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M.9.3. Técnica de Evacuação na Água

Técnicas em Ação

1. Pouso final na água; aeronave 2. “Soltem os cintos, agarrem os


completamente parada e com os assentos e saiam” “Release your
motores cortados; constatação de seat belts, grab your seat cushion
evidência; se ainda não o fez, vista and get out”
o seu colete assim que possível

3. Avalie a área externa; verifique se 4. Abra a saída em emergência; se


está livre de fogo, combustível aplicável, segure o punho e puxe
derramado e de destroços; verifique comando manual de inflação
se a saída está acima do nível da
água

MCmsV-3-60 Revisão: 04 13/05/2013


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5. Assim que constatar visualmente e 6. Comande aos ocupantes junto à


pelo cessar do ruído dos venturis saída “Pulem, pulem” “Jump, jump”;
que a escorregadeira está inflada, reavalie constantemente a
ou em saídas sem escorregadeira, segurança na rota de evacuação.
assim que a saída estiver pronta
para uso, comande “Por aqui, por
aqui” “This way, this way”

M.9.4. Uso do Colete Salva Vidas

Em aeronaves maritimizadas, a demonstração do uso dos coletes aos


Clientes é necessária. Há vozes de comando específicas. Abaixo, a
técnica para vestir e usar o colete.

Técnicas em Ação

1. Rompa o invólucro 2. Vista o colete

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-61


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3. Prenda o colete 4. Ajuste e guarde as tiras

5. Somente infle seu colete ao


abandonar a aeronave

M.10. Equipamentos Levados ao Abandonar a Aeronave

Ações imediatas e simultâneas serão desempenhadas pela Tripulação


após uma evacuação. Lembre que os Comissários devem levar para fora
da aeronave os equipamentos para socorrer e sinalizar que estão
localizados próximos a área de sua estação antes de abandonar a
aeronave:

M.10.1. Kits

Kit de Primeiros Socorros, Médico e BioHazard, conforme Capítulo


Primeiros Socorros; e Kit de Sobrevivência, de acordo com o Capítulo
Sobrevivência.

MCmsV-3-62 Revisão: 04 13/05/2013


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

M.10.2. Megafone

Adequação: comunicação para grupos em caso de falha no sistema


P.A. ou para sobrevivência pós pouso de emergência

M.10.3. Lanternas

Adequação: auxiliar na visualização ou busca e inspeção em


ambientes de pouca luminosidade. Sinalização.

Figura 3-7 - Ações Imediatas e Simultâneas Após uma Evacuação de


Emergência

M.11. Cartão Preparação de Cabine para Pouso de Emergência

Um cartão com procedimentos de emergência é embarcado por aeronave


da frota Azul. Seu objetivo é ser instrumento em preparação de cabine
para pouso de emergência e revisão de procedimentos de evacuação.
Esse cartão tem sido um guia de referência rápida aos Comissários e
deve ser lido rotineiramente com o objetivo de prevenir emergências, bem
como deve servir como orientação em casos de preparação de cabine
para pousos de emergência. Leia-o com frequência. Trata-se de uma
ferramenta útil em situações de emergência.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-63


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(MCmsV)
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M.11.1. Cartão Embraer

PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO DE EMERGÊNCIA

Comunicação entre tripulantes Comunicação aos Clientes:


TEST Caso o Comandante não possa fazer a primeira
Tipo da emergência (falha hidráulica, pouso com trem comunicação aos Clientes, o anúncio a seguir será feito
recolhido, etc) pelo Comissário Líder ou o Comissário que se encontrar
Evacuação – confirmar se a cabine deverá ser preparada em melhores condições:
ou não Português
Sinal – definir os sinais a serem utilizados (“Impacto” ou Senhoras e Senhores, sua atenção por favor:
“Echo Victor”) O Comandante informa que faremos um pouso de
Tempo – remanescente disponível até o pouso, emergência dentro de aproximadamente _____
evacuação ou ditching minutos. A tripulação está treinada para enfrentar
qualquer situação de emergência.
Comandante anunciará IMPACTO 30 segundos antes do English
pouso forçado. Ladies and Gentlemen, your attention please:
Captain has informed that we will need to make an
emergency landing in about _____ minutes. The Crew
is prepared to face any emergency situation.

Preparação dos Clientes e Ocupantes da Aeronave

Português Português
Coloque o encosto na posição vertical, (Pouso em terra) Quando a aeronave
ajuste firmemente o cinto de segurança e estiver completamente parada e ao ouvir
recolha a mesa. "SOLTEM OS CINTOS E SAIAM, RELEASE
Agora, retire seus óculos, sapatos de salto YOUR SEAT BELTS AND GET OUT" saia
e objetos pontiagudos e coloque-os no pela saída mais próxima.
bolsão da poltrona a sua frente. (Pouso na água) Quando a aeronave estiver
Se você ouvir "ABAIXEM-SE, ABAIXEM- completamente parada e ao ouvir
SE, BRACE, BRACE", assuma uma das "SOLTEM OS CINTOS, AGARREM OS
posições indicadas no cartão de ASSENTOS E SAIAM, RELEASE YOUR
instruções de segurança. Aguarde a SEAT BELTS, GRAB YOUR SEAT
parada total da aeronave. CUSHION AND GET OUT" saia pela saída
English mais próxima. Leve o assento flutuante
com você.
Raise the back of your seat to the upright Leve seus óculos ao abandonar a
position, fasten properly your seat belt and aeronave. Os sapatos de salto devem ser
lock the tray table in front of you. levados em mãos.
Remove your glasses, high-heeled shoes Siga rigorosamente as instruções dos
and sharp articles now and put them in the tripulantes.
seat pocket in front of you.
If you hear "ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, English
BRACE, BRACE", assume one of the (Pouso em terra) As the plane is completely
protective positions indicated in the card. stopped and you hear "SOLTEM OS
Wait until the aircraft has come to a CINTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT
complete stop. BELTS AND GET OUT" leave the plane
using the nearest exit.
(Pouso na água) As the plane is completely
stopped and you hear "SOLTEM OS
CINTOS, AGARREM OS ASSENTOS E
SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS,
GRAB YOUR SEAT CUSHION AND GET
OUT" leave the plane using the nearest
exit. Take your seat cushion with you.
Take your glasses with you as you exit.
High-heeled shoes must be carried in
hands as you leave the plane
Follow our instructions strictly.

Figura 3-8 - Frente Cartão Preparação de Cabine para Pouso de


Emergência

MCmsV-3-64 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO DE EMERGÊNCIA

EVACUAÇÃO

x Ao ouvir da Cabine de Comando: IMPACTO


Reforçar: ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, BRACE,BRACE
x Aeronave parada em solo, motores cortados, ao ouvir a voz de comando: ECHO VICTOR,
ECHO VICTOR (avaliar hierarquia e evidência - fogo ou fumaça incontroláveis dentro ou
fora da aeronave, ruptura de fuselagem, pouso final na água)
Iniciar a evacuação: SOLTEM OS CINTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS AND
GET OUT
x Avaliar a área externa: livre de fogo/fumaça, combustível derramado, destroços
x Se porta desimpedida, abrir em emergência, segurar punho do posto de evacuação e puxar
comando manual de inflação
x Escorregadeira inflada: POR AQUI, THIS WAY
x Clientes chegam à escorregadeira: PULEM, JUMP
x Avalie constantemente a escorregadeira durante a evacuação, se for possível, efetue
cheque de abandono ao longo da Cabine de Clientes e na Cabine de Comando em busca
de sobreviventes
x Deve ser levado da aeronave: Lanternas, Megafones, Kits de Sobrevivência, Primeiros
Socorros, Médico e BioHazard
x Pouso final na água: Voz de comando SOLTEM OS CINTOS, AGARREM OS ASSENTOS
E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB YOUR SEAT CUSHION AND GET OUT;
Use seu colete salva-vidas; Avalie se saída está acima do nível da água

Pouso em terra Pouso na água

Equipamentos levados da aeronave

Figura 3-9 - Verso do Cartão Preparação de Cabine para Pouso de


Emergência

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-65


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

M.11.2. Cartão ATR

PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO DE EMERGÊNCIA


ATR 72

Comunicação aos Clientes:


Caso o Comandante não possa fazer a primeira
Comunicação entre tripulantes
comunicação aos Clientes, o anúncio a seguir será feito
TEST
pelo Comissário Líder ou o Comissário que se encontrar
Tipo da emergência (falha hidráulica, pouso com trem
em melhores condições:
recolhido, etc)
Português
Evacuação – confirmar se a cabine deverá ser preparada
Senhoras e Senhores, sua atenção por favor:
ou não
O Comandante informa que faremos um pouso de
Sinal – definir os sinais a serem utilizados (“Impacto” ou
emergência dentro de aproximadamente _____
“Echo Victor”)
minutos. A tripulação está treinada para enfrentar
Tempo – remanescente disponível até o pouso,
qualquer situação de emergência.
evacuação ou ditching
English
Ladies and Gentlemen, your attention please:
Comandante anunciará IMPACTO 30 segundos antes do
Captain has informed that we will need to make an
pouso forçado.
emergency landing in about _____ minutes. The Crew
is prepared to face any emergency situation.

Preparação dos Clientes e Ocupantes da Aeronave

Português Português
(Pouso em terra) Quando a aeronave estiver
Coloque o encosto na posição vertical, completamente parada e ao ouvir "SOLTEM OS
ajuste firmemente o cinto de segurança e CINTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS AND
recolha a mesa. GET OUT" saia pela saída mais próxima.
Agora, retire seus óculos, sapatos de salto (Pouso na água com coletes) Vista agora seu colete.
Quando a aeronave estiver completamente parada e
e objetos pontiagudos e coloque-os no ao ouvir "SOLTEM OS CINTOS, VISTAM OS COLETES
bolsão da poltrona a sua frente. E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, DON YOUR
Se você ouvir "ABAIXEM-SE, ABAIXEM- LIFE VESTS AND GET OUT" saia pela saída mais
SE, BRACE, BRACE", assuma uma das próxima. Somente infle o colete ao abandonar a
aeronave.
posições indicadas no cartão de (Pouso na água assentos flutuantes) Quando a
instruções de segurança. Aguarde a aeronave estiver completamente parada e ao ouvir
parada total da aeronave. "SOLTEM OS CINTOS, AGARREM OS ASSENTOS E
English SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB YOUR
SEAT CUSHION AND GET OUT" saia pela saída mais
Raise the back of your seat to the upright próxima. Leve o assento flutuante com você.
position, fasten properly your seat belt and Leve seus óculos ao abandonar a aeronave. Os
lock the tray table in front of you. sapatos de salto devem ser levados em mãos.
Remove your glasses, high-heeled shoes Siga rigorosamente as instruções dos tripulantes.
English
and sharp articles now and put them in the (Pouso em terra) As the plane is completely stopped
seat pocket in front of you. and you hear "SOLTEM OS CINTOS E SAIAM,
If you hear "ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, RELEASE YOUR SEAT BELTS AND GET OUT" leave
BRACE, BRACE", assume one of the the plane using the nearest exit.
(Pouso na água com coletes) Don your life vest now.
protective positions indicated in the card. As the plane is completely stopped and you hear
Wait until the aircraft has come to a "SOLTEM OS CINTOS, VISTAM OS COLETES E
complete stop. SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, DON YOUR
LIFE VESTS AND GET OUT" leave the plane using the
nearest exit. Only inflate your life vest when you
reach the exit.
(Pouso na água assento flutuante) As the plane is
completely stopped and you hear "SOLTEM OS
CINTOS, AGARREM OS ASSENTOS E SAIAM,
RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB YOUR SEAT
CUSHION AND GET OUT" leave the plane using the
nearest exit. Take your seat cushion with you.
Take your glasses with you as you exit. High-heeled
shoes must be carried in hands as you leave the
plane
Follow our instructions strictly.

REV. 02 23/09/2011

Figura 3-10 - Frente - Cartão Preparação de Cabine para Pouso de


Emergência

MCmsV-3-66 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

PREPARAÇÃO DE CABINE PARA POUSO DE EMERGÊNCIA


ATR 72

EVACUAÇÃO

x Ao ouvir da Cabine de Comando: IMPACTO


Reforçar: ABAIXEM-SE, ABAIXEM-SE, BRACE,BRACE
x Aeronave parada em solo, motores cortados, ao ouvir a voz de comando: ECHO VICTOR,
ECHO VICTOR (avaliar hierarquia e evidência - fogo ou fumaça incontroláveis dentro ou
fora da aeronave, ruptura de fuselagem, pouso final na água)
Iniciar a evacuação: SOLTEM OS CINTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS AND
GET OUT
x Avaliar a área externa: livre de fogo/fumaça, combustível derramado, destroços
x Se saída desimpedida: abrir em emergência
x Saída completamente pronta para uso: POR AQUI, THIS WAY
x Clientes chegam à saída: PULEM, JUMP
x Avalie constantemente a saída durante a evacuação, se for possível, efetue cheque de
abandono ao longo da Cabine de Clientes e na Cabine de Comando em busca de
sobreviventes
x Deve ser levado da aeronave: Lanternas, Megafones, Kits de Sobrevivência, Primeiros
Socorros, Médico e BioHazard
x Pouso final na água aeronave com coletes: Voz de comando "SOLTEM OS CINTOS,
VISTAM OS COLETES E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, DON YOUR LIFE
VESTS AND GET OUT"; Clientes ao chegarem à saída: “INFLEM OS COLETES E
PULEM, INFLATE YOUR LIFE VESTS AND JUMP”. Use seu colete salva-vidas; Avalie se
saída está acima do nível da água.
x Pouso final na água assentos flutuantes: Voz de comando SOLTEM OS CINTOS,
AGARREM OS ASSENTOS E SAIAM, RELEASE YOUR SEAT BELTS, GRAB YOUR
SEAT CUSHION AND GET OUT; Use seu colete salva-vidas; Avalie se saída está acima
do nível da água

Pouso em terra Pouso na água

Equipamentos levados da aeronave

REV. 02 23/09/2011

Figura 3-11 - Verso do Cartão Preparação de Cabine para Pouso de


Emergência

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-3-67


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-3-68 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

CAPÍTULO 4: PRIMEIROS SOCORROS

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................4-5
B. EQUIPAMENTOS PARA PRIMEIROS SOCORROS ....................................................4-6
B.1. Barreiras Universais ..............................................................................................4-6
B.1.1. Luvas ............................................................................................................4-6
B.1.2. Óculos ..........................................................................................................4-8
B.1.3. Máscaras ......................................................................................................4-8
B.1.4. Aventais......................................................................................................4-10
B.1.5. Saco para Resíduos Infecciosos ................................................................4-10
B.2. Cilindro de Oxigênio Portátil ................................................................................4-10
B.2.1. Uso do Cilindro de Oxigênio Portátil ..........................................................4-10
B.3. Desfibrilador Externo Automático (DEA) .............................................................4-12
B.4. Kit de Primeiros Socorros ....................................................................................4-12
B.4.1. Conteúdo do Kit de Primeiros Socorros .....................................................4-14
B.5. Kit Médico de Emergência...................................................................................4-18
B.5.1. Atuação de Médico Voluntário ...................................................................4-24
B.6. BioHazard Kit.......................................................................................................4-25
C. AVALIAÇÃO DE CENÁRIO .........................................................................................4-29
D. AVALIAÇÃO DE VÍTIMAS ...........................................................................................4-30
D.1. Avaliação Primária (CAB) ....................................................................................4-30
D.2. Avaliação Secundária (SAMPLE e DFaFI) ..........................................................4-32
D.3. Classificação de Vítimas para RCP.....................................................................4-35
D.4. Vítimas com Necessidades Especiais e Vítimas com Deficiência Pré-Existente 4-36
D.4.1. Pessoas com Deficiência Visual ................................................................4-36
D.4.2. Pessoas com Deficiência Auditiva e Pessoas Surdas ...............................4-36
D.4.3. Pessoas com Deficiência Motora ...............................................................4-37
D.4.4. Pessoas com Deficiência Intelectual..........................................................4-37
E. DESFIBRILAÇÃO.........................................................................................................4-37
F. OPERAÇÃO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO .................................4-41
F.1. Operação do DEA FRx em Adultos .....................................................................4-41
F.2. Operação do DEA FRx em Crianças e Bebês .....................................................4-42
F.3. FRx Botão "i" Informação.....................................................................................4-44
F.4. Conectar Eletrodos ..............................................................................................4-45
G. RCP ..............................................................................................................................4-45
G.1. RCP Adulto..........................................................................................................4-48
G.2. RCP Criança .......................................................................................................4-50
G.3. RCP Bebê ...........................................................................................................4-51
G.4. Considerações sobre a Técnica de RCP para Adultos, Crianças e Bebês.........4-53

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G.5. Posição de Recuperação .................................................................................... 4-54


G.6. Outros Recursos para Aplicação de RCP........................................................... 4-55
H. DESENGASGO ............................................................................................................ 4-57
H.1. Desengasgo em Adultos e Crianças ................................................................... 4-58
H.2. Engasgo Grave - Vítimas Sozinhas .................................................................... 4-58
H.3. Engasgo Grave - Vítimas Obesas ou em Estágio Avançado de Gravidez ......... 4-58
H.4. Engasgo em Bebês ............................................................................................. 4-58
H.5. Desengasgo em Bebês ....................................................................................... 4-59
H.6. Vítimas Engasgadas e Inconscientes ................................................................. 4-60
I. CONTROLE DE HEMORRAGIAS................................................................................. 4-61
I.1. Aplicação de Compressas e Bandagens .............................................................. 4-62
I.2. Hemorragia Interna ............................................................................................... 4-63
J. FERIMENTOS............................................................................................................... 4-64
J.1. Escoriação ........................................................................................................... 4-64
J.2. Laceração, Incisão e Avulsão .............................................................................. 4-64
J.3. Amputação ........................................................................................................... 4-64
J.4. Objeto Empalado ................................................................................................. 4-65
J.5. Ferimentos na Cabeça......................................................................................... 4-66
J.6. Olhos.................................................................................................................... 4-66
J.7. Sangramento no Nariz ......................................................................................... 4-66
J.8. Aspirante no Tórax............................................................................................... 4-66
J.8.1. Curativo para Ferimento Aspirante no Tórax.............................................. 4-67
J.9. Curativo para Evisceração ................................................................................... 4-68
K. ESTADO DE CHOQUE - POSICIONAMENTO DE VÍTIMAS - ANAFILAXIA ............. 4-69
L. QUEIMADURAS ........................................................................................................... 4-73
L.1. Fonte Causadora ................................................................................................. 4-73
L.2. Profundidade........................................................................................................ 4-74
L.3. Extensão .............................................................................................................. 4-74
L.4. Queimaduras Térmicas........................................................................................ 4-75
L.5. Queimaduras Químicas ....................................................................................... 4-75
L.6. Queimaduras Elétricas......................................................................................... 4-76
M. FERIMENTOS EM MÚSCULOS E OSSOS................................................................. 4-77
M.1. Imobilização ........................................................................................................ 4-78
M.2. Tala Anatômica ................................................................................................... 4-78
M.3. Tipoia .................................................................................................................. 4-79
M.4. Tala improvisada................................................................................................. 4-81
M.5. Talas industrializadas ......................................................................................... 4-81
N. MALES SÚBITOS ........................................................................................................ 4-81
N.1. Emergências Diabéticas...................................................................................... 4-81
N.2. Crises Convulsivas.............................................................................................. 4-82
N.3. Desmaios ............................................................................................................ 4-83
N.4. Derrame Cerebral (AVC ou AVE - Acidente Vascular Cerebral ou Encefálico) .. 4-83
N.5. Dificuldade Respiratória ...................................................................................... 4-83
N.6. Crises de Asma ................................................................................................... 4-84

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N.7. Ataque Cardíaco (Infarto) ....................................................................................4-84


O. PARTO EMERGENCIAL..............................................................................................4-84
O.1. Parto de Múltiplos................................................................................................4-87
O.2. Apresentações Anormais no Parto......................................................................4-87
O.3. Hemorragia Vaginal.............................................................................................4-87
O.4. Aborto Espontâneo..............................................................................................4-87
O.5. Nascimento do Bebê sem Rompimento da Bolsa ...............................................4-88
P. INTOXICAÇÃO .............................................................................................................4-88
P.1. Ingestão ...............................................................................................................4-88
P.2. Inalação ...............................................................................................................4-89
P.3. Inoculação ...........................................................................................................4-89
P.4. Mordidas e Picadas .............................................................................................4-90
P.4.1. Cobras ........................................................................................................4-90
P.4.2. Abelhas, Vespas, Aranhas e Escorpiões ...................................................4-90
P.5. Absorção..............................................................................................................4-91
Q. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM FRIO ..........................................................4-91
Q.1. Hipotermia ...........................................................................................................4-91
Q.2. Congelamento .....................................................................................................4-93
Q.2.1. Cuidados em Áreas Remotas como em um Período de Sobrevivência ....4-93
R. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM CALOR ......................................................4-93
R.1. Câimbras .............................................................................................................4-94
R.2. Desidratação pelo Calor ......................................................................................4-94
R.3. Intermação...........................................................................................................4-94
S. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM AMBIENTE HIPOBÁRICO ........................4-95
S.1. Distúrbio do Ritmo Circadiano ...........................................................................4-101
S.2. Fadiga Aérea .....................................................................................................4-102
S.3. Jet Lag ...............................................................................................................4-102
T. REMOÇÃO EMERGENCIAL ......................................................................................4-103
T.1. Biomecânica ......................................................................................................4-104
U. TRIAGEM DE VÍTIMAS..............................................................................................4-111
U.1. Cores de Triagem START .................................................................................4-112
V. RELATÓRIO SOBRE A EMERGÊNCIA A BORDO ..................................................4-115

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CAPÍTULO 4: PRIMEIROS SOCORROS

A. INTRODUÇÃO

O ser humano tem alçado os mais altos voos e evoluído em todos os


campos de seu conhecimento. Entretanto, a fragilidade da vida humana
ainda é uma realidade. Desde o menor bebê ao mais desenvolvido atleta,
todos em algum momento podem tornar-se vítimas de emergências.
Acredita-se que uma entre cada quatro pessoas sofrerão em algum
momento de suas vidas uma lesão grave ou um mal súbito.

Cada assunto estudado pela atividade eclética de um Comissário de Voo


é direcionado à segurança e prevenção. Quando a vida é ameaçada,
medidas emergenciais são necessárias. Primeiros socorros são um
conjunto de medidas, manobras e procedimentos voltados a fazer a
diferença frente a tais ameaças à vida. Primeiros socorros quando bem
aplicados são a diferença entre a vida e a morte, a diferença entre uma
lesão temporária e uma incapacitação permanente.

O programa de primeiros socorros baseia-se em diretrizes e


recomendações de instituições de renome e reconhecimento pela
fidelidade às suas fontes científicas e métodos didáticos. O sistema de
treinamento e educação continuada instalado em nossa Empresa é
focado na atividade do Comissário de Voo e os cenários e objetivos
desenvolvidos são os de um voo e da atividade operacional da
companhia. Em momento algum esses procedimentos poderão ser
adotados como absolutos.

O Comissário de Voo é o primeiro responsável em um cenário de uma


emergência a bordo. O escopo de sua responsabilidade é limitado ao
sistema de treinamento adotado pela companhia aérea. Para seu
desempenho, as Tripulações contam com equipamentos em emergência.

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B. EQUIPAMENTOS PARA PRIMEIROS SOCORROS

B.1. Barreiras Universais

Um princípio adotado por profissionais que lidam com emergências é o de


precauções universais. Assuma como precaução universal que toda a
vítima está contaminada. Para evitar contaminações utilize recursos que
evitam contaminar e ser contaminado em situações de emergência.
Esses recursos formam barreiras que impedem contaminações. Na
continuação, veremos exemplos de barreiras universais encontradas em
nossa frota.

B.1.1. Luvas

Pares de luvas de látex, vinil ou nitrílicas são necessárias para evitar


contaminações. É preponderante que ao calçar luvas, evite-se o
contato com o próprio corpo, especialmente com face, olhos e boca.
Uma vez utilizadas e contaminadas, as luvas devem ser descartadas
em recipientes adequados como o saco coletor para materiais que
está no BioHazard Kit. Ao retirá-las após o uso, procure puxar pelo
punho e virá-las do avesso. A sequência abaixo ilustra a técnica.

B.1.1.1. Calçar Luvas


Técnicas em Ação

1. Luvas descartáveis para 2. Junte os polegares


procedimentos

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3. Junte os dedos e calce a luva 4. Calce a outra luva e utilize um


par de luvas para cada vítima

B.1.1.2. Remoção de Luvas


Técnicas em Ação

1. Luvas descartáveis para 2. Vire o polegar do lado avesso


procedimentos

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3. Vire o outro polegar do avesso 4. Vire a luva do lado avesso

5. Vire a outra luva do avesso para 6. Descarte material contaminado


isolar material contaminado em saco apropriado do kit
biohazard.

B.1.2. Óculos

As vias de contaminação pelos olhos também são consideráveis. Em


alguns casos, óculos para proteção de olhos podem ser embarcados.

B.1.3. Máscaras

Vítimas que espirram ou tossem continuamente podem transmitir


doenças pelo ar. O Comissário que atende a esses Clientes pode

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utilizar a máscara como barreira de proteção. Caso a vítima esteja


alerta, orientada e consiga respirar, ela também pode utilizar máscara.

B.1.3.1. Máscaras Combinadas

Outra opção que pode estar disponível é um tipo de máscara que


vem combinada com viseira para proteção de vias aéreas e
olhos.

B.1.3.2. Pocket Mask

Máscaras adequadas para insuflações de resgate.


Transparentes, permitem visualizar secreções, enquanto que o
sistema de válvula de não retorno impede que fluidos da vítima
tenham contato com o Comissário.

B.1.3.3. Montagem da Pocket Mask


Técnicas em Ação

1. Pocket mask pode estar no kit 2. Abra o estojo da máscara


biohazard

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3. Monte a máscara 4. Encaixe a válvula

B.1.4. Aventais

Em ocasiões, como surtos de cólera, aventais podem ser embarcados


para determinadas rotas. Também podem estar no BioHazard Kit.

B.1.5. Saco para Resíduos Infecciosos

As barreiras universais utilizadas devem ser corretamente


descartadas. Sacos coletores são geralmente embarcados no
BioHazard Kit.

B.2. Cilindro de Oxigênio Portátil

Indicado para insuficiência respiratória. Não há contraindicação quanto à


administração de oxigênio de acordo com o modelo disponível em nossa
frota.

B.2.1. Uso do Cilindro de Oxigênio Portátil

Vítimas de trauma, com dificuldade respiratória ou inconscientes, por


exemplo, serão beneficiadas pela administração de oxigênio. Para
utilizar:
1. Conecte a máscara na saída 4 litros por minuto; (para que seja
identificada, essa saída pode estar pintada em vermelho, ter a
palavra HI ou com o manômetro voltado para você, a saída da
direita será a HI)

MCmsV-4-10 Revisão: 04 13/05/2013


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2. Abra completamente a saída de oxigênio


3. Verifique a passagem do oxigênio (através de êmbolo ou na própria
máscara em uma faixa verde entre o tubo e o saco de coleta,
conforme o modelo de cilindro)
4. Coloque a máscara na vítima.

O grande objetivo é oferecer as maiores chances à vítima. Não há


nenhuma restrição técnica quanto à utilização de todo o conteúdo do
cilindro de oxigênio.

Caso haja necessidade, use um cilindro de oxigênio portátil o quanto


for necessário, para que os outros permaneçam em condições de dar
continuidade ao voo.

Obviamente, se a emergência médica assim exigir, todos os cilindros


podem e devem ser utilizados.

Independente de toda a inteligência para evitar inconvenientes


administrativos, nenhuma medida será mais importante do que a
segurança e bem estar dos ocupantes da aeronave.
Técnicas em Ação

1. Encaixe a mangueira da 2. Abra completamente a saída de


máscara na saída 4 litros por oxigênio
minuto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-11


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3. Verifique a passagem de 4. Coloque a máscara na vítima


oxigênio

B.3. Desfibrilador Externo Automático (DEA)

O ritmo elétrico mais comum em um primeiro momento de parada


cardíaca é a fibrilação ventricular. Trata-se de um ritmo caótico com
disparos descoordenados que não conseguem gerar circulação
sanguínea (pulso). O recurso que pode identificar e reverter essa
condição fatal é o Desfibrilador Externo Automático.

O Comissário ao utilizar o DEA deverá apertar o botão ON / OFF,


conectar os eletrodos conforme sua ilustração descritiva e seguir as
instruções do aparelho. Caso seja necessário aplicar choque, aperte o
botão correspondente quando solicitado pelo DEA.

B.4. Kit de Primeiros Socorros

Algumas barreiras universais podem estar no kit de primeiros socorros.


Também estão disponíveis nesse kit compressas e bandagens.

MCmsV-4-12 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 4-1 - Apresentação do Kit de Primeiros Socorros

Figura 4-2 - Destaque ao lacre

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-13


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B.4.1. Conteúdo do Kit de Primeiros Socorros

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS


Item Descrição Exemplo de Uso

Limpeza de áreas de
Alcohol Swabs –
mordidas de animais
Lenços com álcool
como aranhas

Tipoia; imobilização de
Bandagem
membros superiores;
Triangular
curativos na cabeça

Insuflações de Resgate
– coloca-se na boca da
Barreira descartável vítima conforme o
para insuflações desenho, fecha-se o
nariz da vítima e
insufla-se

BVM (Bag Valve


Mask) – Máscara
Insuflações de Resgate
auto inflável (AMBU)
Adulta

MCmsV-4-14 Revisão: 04 13/05/2013


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KIT DE PRIMEIROS SOCORROS


Item Descrição Exemplo de Uso

BVM (Bag Valve


Mask) – Máscara Insuflações de Resgate
auto inflável (AMBU) Indicada para crianças
Pediátrica

Controle de
Compressas
sangramentos

Controle de grandes
Compressas para
sangramentos,
trauma
eviscerações

Curativos estéreis
Queimaduras
não aderentes

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-15


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KIT DE PRIMEIROS SOCORROS


Item Descrição Exemplo de Uso

Curativo oclusivo Ferimento nos olhos

Fita adesiva Curativo de três pontas

Proteção contra
Luvas
contaminações

Curativos de três
Microporo
pontas

MCmsV-4-16 Revisão: 04 13/05/2013


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KIT DE PRIMEIROS SOCORROS


Item Descrição Exemplo de Uso
Remoção de pequenos
objetos como grãos de
areia na pele ou em
Pinça anatômica pequenos ferimentos.
Apenas para objetos
que não estejam
encravados.
Remoção de pequenos
objetos como grãos de
areia na pele ou em
Pinça dentada pequenos ferimentos.
Apenas para objetos
que não estejam
encravados.

Corte de roupas para


Tesoura ponta acesso a ferimentos
arredondada como em queimaduras
ou fraturas

Inspeções de
Relação de conteúdo
autoridades. Relação
do Kit de Primeiros
conforme RBAC 121
Socorros
Apêndice A.

Tabela 4-1 - Kit de Primeiros Socorros

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-17


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O cheque pré-voo desse Kit é o descrito no Capítulo 2 do MCmsV,


apenas com a observação de que em casos de Kits encontrados com o
lacre vermelho, é necessário verificar com a Tripulação Técnica se o
evento de abertura do Kit foi reportado no Technical Logbook (TLB).
Lembre que após o uso do Kit de Primeiros Socorros, deve ser utilizado o
lacre vermelho e o evento reportado no Relatório de Cabine.

B.5. Kit Médico de Emergência

Eventos críticos requerem a atuação de profissionais médicos treinados


em administração de certas drogas como vasodilatadores ou constritores,
broncodilatadores ou mesmo reposição volêmica. Para que essas
manobras possam ocorrer coordenadas com o trabalho da equipe de
Comissários, recursos para uso de médicos estão disponíveis no kit
médico de emergência. Somente um médico poderá usar os
medicamentos disponíveis no kit médico de emergência.

MCmsV-4-18 Revisão: 04 13/05/2013


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KIT MÉDICO DE EMERGÊNCIA


Produto (Marca ou
Categoria Quantidade
nome comercial)
Estetoscópio 1
Esfigmomanômetro Premium 1
Cânulas orofaríngeas
3
(3 tamanhos)
Seringa (vários
De 1, 3, 5, 10, 20 ml 5
tamanhos)
Agulhas (vários
3
tamanhos)
Cateteres
endovenosos (vários 3
tamanhos)
Lenços antissépticos 10
Luvas descartáveis 2
Recipiente (caixa) para
Caixa Descarpack 1
descarte de agulhas
Cateter urinário 1
Sistema para
administração de 1
fluidos endovenosos
Torniquete venoso 1
Tamanho 7,5cm X
Gaze 1
7,5cm, pacote com 10
Fita adesiva Esparadrapo 2cm x 1
Máscaras cirúrgicas
Cateter traqueal de
emergência (ou Cânula Cateter IV 14, Cateter
3
endovenosa de grande IV 20, Cateter IV 22
calibre)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-19


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KIT MÉDICO DE EMERGÊNCIA


Produto (Marca ou
Categoria Quantidade
nome comercial)
Clamp umbilical 3
Termômetro 1
Cartões informativos de
1
suporte básico a vida
Lanterna e pilhas 1
Epinefrina - 1mg - cada
M - Epinefrina 1:1000
ampola
M - Antihistamínico Fenergan 2 ml – cada
2
injetável ampola
M – Dextrose 50% (ou Glicose 50%- vem com
equivalente) injetável – água destilada para 2
50ml diluir
M – Cápsulas de Nitroglicerina
2
nitroglicerina ou spray sublingual- Isordil
Cloridrato de tramadol
M – Analgésico potente 2
100 mg – cada ampola
M – Sedativo
Fenobarbital 200 mg -
anticonvulsivante 2
cada ampola
injetável
M - Antiemético
Dramin B6 2
injetável
Aminofilina 240 mg /
M – Broncodilatador cada ampola 2
Salbutamol spray
M – Atropina injetável Sulfato de Atropina 1ml 2
M– Fosfato dissodico de
Adrenocorticosteroide betametasona - 2
injetável celestone

MCmsV-4-20 Revisão: 04 13/05/2013


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KIT MÉDICO DE EMERGÊNCIA


Produto (Marca ou
Categoria Quantidade
nome comercial)
Furosemida 20 mg -
M – diurético injetável 2
cada ampola
M – medicação para
Ocitocina injetável 2
sangramento pós-parto
M – Cloreto de sódio
Soro fisiológico 0.9% 1
(NaCl) 0,9%
M – Acido
AAS ou Aspirina 500
acetilsalicílico 4
mg
(aspirina) para uso oral

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-21


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KIT MÉDICO DE EMERGÊNCIA


Produto (Marca ou
Categoria Quantidade
nome comercial)
M – Beta-bloqueador
Atenolol 50 mg-cada cp 2
oral
M – Epinefrina 1:10.000
(pode ser uma diluição
de 1:1.000), se um 2
monitor cardíaco
estiver disponível
Medicamentos sugeridos pelo RBAC 121.309 letra (i)
Dipirona sólida gotas
Analgésico de ação Diclofenaco sódico
leve a moderada 50mg Paracetamol
500mg
Metoclopramida gotas
Antieméticos
Dimenidrato 100mg
Cloridrato de
Descongestionante
Oximetazolina, solução
nasal
nasal
Hidróxido de Alumínio
Antiácido
comprimidos 230mg
Antihistamínico Loratadina 10 mg
Anti Hipertensivo Captopril 50 mg
Sedativo Diazepan – 10mg
Tabela 4-2 - Tabela - Kit Médico de Emergência

ATENÇÃO
PARA MEDICAMENTOS, SOLICITE MÉDICO.
PARA PRIMEIROS SOCORROS, ABRA O KIT
DE PRIMEIROS SOCORROS. QUALQUER

MCmsV-4-22 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

MEDICAMENTO A BORDO SOMENTE SERÁ


MINISTRADO POR MÉDICOS.

Após a abertura e concluído o uso do Kit de Primeiros Socorros e ou do


Kit Médico, o Comissário deverá:
• Pegar um lacre vermelho que está dentro do kit, preencher o CSR
(Cabin Safety Report) - campo de Incidente Médico em Voo, anotar no
CSR itens utilizados (ex.1 pacote de compressas) anotar no CSR o
número do lacre vermelho que será usado. Anotar nome e CRM de
médico voluntário se for o caso. Deixar esse CSR preenchido dentro
do Kit para controle da Empresa
• Lacrar o Kit com o lacre vermelho e reposicioná-lo em seu
compartimento pré-determinado
• Reportar pelo Relatório de Cabine ao Comandante que o Kit foi
utilizado para que o evento seja reportado no TLB (Technical
Logbook). Preencher o CSR eletrônico pelo sistema AQD. Esse Kit
utilizado e com lacre vermelho poderá permanecer por algumas
etapas na aeronave, conforme previsto pela Companhia, até que
possa ser substituído por outro Kit completo. Caso tenha que ser
novamente utilizado, há outros lacres vermelhos no Kit para selá-lo ao
final. Se precisar novamente usar o kit, anote no mesmo CSR que
ficará dentro do Kit o número do novo lacre vermelho. O cheque
pré-voo desse Kit é o mesmo, apenas com a observação de em casos
de Kits selados com o lacre vermelho, verifique com a Tripulação
Técnica se o evento de abertura do Kit foi reportado no Technical
Logbook (TLB).

NOTA
Ao encontrar Kit com lacre padrão - Kit ok e
intacto.

Kit lacrado com o vermelho - alerta - Kit já
utilizado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-23


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
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CÓDIGO: M-OPS-003

Eventualmente, caso não haja lacre vermelho, procure seguir o


procedimento de reporte e use o lacre que estiver disponível.

Figura 4-3 - Lacres vermelhos dentro do Kit

B.5.1. Atuação de Médico Voluntário

Assim que esse profissional encontrar um membro da Tripulação, o


Comissário confirmará verbalmente com uma pergunta do tipo: “o Sr é
médico? Pode nos ajudar?”. A prioridade será levar o médico voluntário à
vítima e repassar informações levantadas pelo SAMPLE. Realizado o
atendimento, os dados para relatório no Cabin Safety Report serão
obtidos:
• Nome completo do médico
• Telefone e endereço de email para contato
• Número do CRM

NOTA
Quando o médico voluntário não estiver com o
seu CRM físico, pode-se anotar os dados

MCmsV-4-24 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

relatados por ele e solicitar algum outro


documento como o RG, apenas para cópia de
informações como o nome do médico e nesse
caso o número de seu RG. Caso um médico
estrangeiro auxilie a bordo como voluntário,
deve-se solicitar o documento equivalente em
seu país ou o passaporte.

O objetivo maior é prover todos os meios possíveis para proteger a vida


dos ocupantes de nossas aeronaves. Devemos ter o foco de que
somente médicos ministram medicamentos ou aplicam manobras
invasivas. Casos raros como médicos que não estão com seu CRM físico
em mãos podem ser resolvidos com a anotação de seus dados e
apresentação de outro documento de identificação.

B.6. BioHazard Kit

Esse conjunto pode ser embarcado com barreiras universais.

Figura 4-4 - BioHazard Kit

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-25


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BIOHAZARD KIT
Item Descrição

Luvas

Saco para resíduos infecciosos

Compressa de gaze

Protetor de sapato

Avental

MCmsV-4-26 Revisão: 04 13/05/2013


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BIOHAZARD KIT
Item Descrição

Máscara combinada com viseira

Pá de plástico

Pó absorvente

Tubo para segregação de seringa

Lenço asséptico

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-27


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BIOHAZARD KIT
Item Descrição

Lenço bactericida

Pocket Mask

Caixa para armazenamento do kit

Tabela 4-3 - Tabela - BioHazard Kit

MCmsV-4-28 Revisão: 04 13/05/2013


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C. AVALIAÇÃO DE CENÁRIO

Agir em uma emergência é algo estressante. É essencial que ao entrar


em uma cena de emergência, três aspectos sejam avaliados:

Figura 4-5 - Avaliação de Cenário

1. Riscos iminentes – Avalie: Há uma turbulência severa? Situação de


conflito armado com feridos em um apoderamento ilícito?
Despressurização e descida rápida? Evidência de evacuação?
Lembre: Você ferido não ajudará ninguém!
2. Mecanismo de lesão ou natureza do mal súbito – Vítimas com lesões
não devem ser movidas, a menos que sejam adequadamente
imobilizadas e preparadas para uma remoção não emergencial.
Cenários de risco iminente podem requerer movimentação da vítima
que será estudada adiante nesse manual como remoção emergencial.
Na maioria dos eventos nos quais um Comissário se depara com
vítimas com lesões ao longo de sua carreira, provavelmente será
melhor e adequado atender a vítima sem movê-la ou movendo o
mínimo e estritamente necessário. Dentre diversas lesões, aquelas
que atingem cabeça e/ou pescoço são potencialmente letais. Ao
avaliar um cenário, assuma que uma vítima tem lesão no pescoço se
houver: queda de três vezes ou mais da própria altura, ferimento de
arma de fogo no tronco, queda em água rasa com inconsciência,

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-29


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eletrocussão ou atropelamento, colisão veicular com capotamento, por


exemplo.
3. Número de vítimas – Geralmente, o Comissário encontrará uma vítima
em um determinado voo. Toda a Tripulação poderá atendê-la e
oferecer as melhores chances de vida. Porém, em um evento como
após uma evacuação, provavelmente haverá um número maior de
vítimas. Se houver mais de uma vítima, haverá uma seleção de
prioridades; haverá uma triagem.

D. AVALIAÇÃO DE VÍTIMAS

O trabalho de um profissional de emergências como um Comissário é


sintetizado em uma fórmula essencial: identificar a emergência e agir de
acordo (em inglês cc – check and correct).

D.1. Avaliação Primária (CAB)

A primeira e primordial avaliação da vítima tem como objetivo identificar


riscos iminentes de morte e como corrigi-los.

C. Compressões / circulação

A. Abrir as vias aéreas

B. Boa respiração

Uma vez avaliado o cenário, constatada a inconsciência, acionado o


suporte avançado, proceda com o CAB.

MCmsV-4-30 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Avalie o nível de consciência 2. Acione o Resgate

3. C – Compressões torácicas 4. C – Compressão direta /


Controle de hemorragias/
Circulação

5. A – Abra as vias aéreas para... 6. B – Boa insuflação

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-31


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D.2. Avaliação Secundária (SAMPLE e DFaFI)

Se a vítima apresentar CAB, por exemplo, se estiver consciente com


respiração normal, identifique sua queixa principal e proceda com o
levantamento de informações através do histórico de saúde e exame
físico.

O histórico de saúde visa identificar informações preponderantes


enquanto a vítima estiver consciente para auxiliar em seu atendimento.
No calor da emergência não há tempo para ser conhecida toda a história
médica da vítima. Por isso, levanta-se uma “amostra” (em inglês: sample)
de seu histórico de saúde. Para lembrar o que perguntar:

S - sinais

A - alergias

M - medicamentos

P - passado pertinente

L - líquidos e sólidos ingeridos

E - eventos associados

Lesões podem estar presentes e não ser facilmente detectáveis. Como


identificar uma fratura (osso quebrado) fechada, do tipo que não
apresenta sangramento? O mnemônico para conduzir um exame físico é:

D - deformidades

Fa - ferimentos abertos

F - flacidez (sensibilidade dolorosa)

I - inchaço

MCmsV-4-32 Revisão: 04 13/05/2013


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Para vítimas com pequenas lesões sem mecanismo significativo de


trauma no pescoço, reconheça sua queixa principal e use DFaFI para
avaliar o local. Vítimas de graves ou múltiplas lesões e traumas devem
ser sistematicamente examinadas no método DFaFI no sentido da
cabeça aos pés.

Exame Físico Ferimentos Graves. Procure por DFaFI da Cabeça aos Pés
Técnicas em Ação

1. Cabeça 2. Olhos (se reagem à luz) e nariz

3. Orelhas 4. Boca

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-33


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5. Pescoço e dorso 6. Tórax

7. Abdome 8. Pelve

MCmsV-4-34 Revisão: 04 13/05/2013


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9. Membro superior 10.CSM (Circulação, Sensibilidade,


Movimentos)

11. Membro inferior 12.CSM

D.3. Classificação de Vítimas para RCP

Pequenas considerações são feitas com relação ao tamanho e


desenvolvimento físico de vítimas. Assim, considera-se para efeitos de
RCP, desengasgo e operação do DEA:
• Bebê – 0 a 1 ano de idade
• Criança – 1 a 8 anos
• Adulto – 8 anos ou mais

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-35


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D.4. Vítimas com Necessidades Especiais e Vítimas com Deficiência


Pré-Existente

Pessoas com necessidades especiais podem ser vítimas de uma


situação de emergência. Uma gestante pode ser uma das sobreviventes
de um pouso de emergência. Um Cliente com o pé engessado pode cair
ao ir ao lavatório em uma turbulência de céu claro. O princípio geral é não
agravar lesões. Para vítimas com necessidades especiais, o melhor
método é perguntar: “Como posso lhe ajudar?”

Deficiências pré-existentes devem ser consideradas ao atendermos


Clientes em emergência. Imagine um senhor cadeirante que cai da
cadeira de rodas da aeronave e bate com o rosto e ombro em
descansa-braços das poltronas. O fato de a vítima ser paraplégico – não
apresentar movimentos da cintura para baixo não significa que as lesões
identificadas acima da cintura não devam ser atendidas. Mais ainda,
lesões podem ocorrer mesmo na região que não apresenta movimentos.
As vítimas são pessoas e não trazem um “manual de casa”. Cada uma é
única. Novamente, o primeiro princípio é: “Como posso lhe ajudar?”
Tenha em consideração que acompanhantes, familiares e até cães guia
podem estar acometidos e alterados. Garanta a segurança de todos e
proceda com seu atendimento. Abaixo, estão relacionadas
recomendações que podem melhorar seu atendimento.

D.4.1. Pessoas com Deficiência Visual


• Fale o que está fazendo
• Descreva o que precisa avaliar e procedimentos que devem ser
adotados
• Priorize falar diretamente com a vítima
• Procure manter óculos e bengalas com a vítima sempre que
possível

D.4.2. Pessoas com Deficiência Auditiva e Pessoas Surdas


• Lembre que é uma deficiência invisível (não facilmente perceptível)
• Fale pausadamente e no campo visual da vítima (algumas leem
lábios, outras podem ouvir em um grau menor)

MCmsV-4-36 Revisão: 04 13/05/2013


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• Não grite
• Se necessário, escreva e deixe que a vítima escreva
• Se conhecer, use Libras ou língua de sinais (a vítima pode ser
estrangeira)
• Use o seu corpo para perguntar onde estão as lesões

D.4.3. Pessoas com Deficiência Motora


• Lesões, ferimentos e escaras pré-existentes podem estar
presentes e não ser facilmente perceptíveis
• Exame físico breve e cuidadoso ajuda a encontrar tais lesões
• A cadeira de rodas, bengalas, órteses e próteses são consideradas
extensões do próprio corpo; atenção ao tocá-las.

D.4.4. Pessoas com Deficiência Intelectual


• Trate-a como a um adulto
• Fale pausadamente
• Use linguagem direta e simples
• Tenha uma abordagem atenciosa

E. DESFIBRILAÇÃO

Uma máxima essencial nas Diretrizes 2010 de RCP é que o grande sinal
para o acionamento do Sistema de Serviços de Emergência Médica
(Emergency Medical Services – EMS no inglês) é a inconsciência. Ao
encontrar uma vítima inconsciente, acione e Resgate e use um DEA.

Estima-se que algo em torno de 70% das paradas cardíacas em um


primeiro momento apresenta movimentos descoordenados, fracos e
incapazes de gerar pulso e circular sangue. Tal movimento é conhecido
como fibrilação ventricular. Trata-se de uma emergência muito mais
próxima do que o imaginado e é considerada como uma verdadeira
epidemia. Uma questão séria de saúde pública. O treinamento e a
atuação dos Comissários de Voo pode ser a diferença para vítimas e seus
entes queridos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-37


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Ao instalar-se a fibrilação ventricular, as células nervosas do coração não


conseguem coordenar impulsos elétricos que gerariam os batimentos
coordenados. O DEA – desfibrilador externo automático – é o aparelho
que pode reconhecer esse ritmo cardíaco caótico, recomendar um
choque que se for dado fará o coração parar completamente para então,
se não estiver demasiadamente lesionado, voltar ao ritmo normal.

Nosso fornecedor de DEAs apresenta um modelo mais simples de ser


usado, bem como ainda mais eficaz. Trata-se do DEA Philips modelo
“HEARTSTART FRx”. Vantagens como leitura de dados de voz e eletro
cardiograma mais rápido por infravermelho após o uso e a opção de
pressionar o botão “i” (informações) que apresenta esclarecimentos e
“prompt” (som) para marcar ritmo de compressões durante a
Ressuscitação Cardio Pulmonar (RCP) caracterizam esse modelo. O
modelo original FR2 pode embarcar por algum tempo e é utilizado em
Adultos e Crianças (indivíduos com mais de um ano de idade). O novo
modelo FRx tem uma chave com redução de carga adequado para
Crianças e Bebês. São melhores chances de sobrevivência com
qualidade.

Operação é praticamente igual ou até mais simplificada, pois a tomada


dos eletrodos já está conectada. Há pequena mudança no cheque
pré-voo, por não haver o sinal de setas que se encontram, mas um led
verde que pisca quando o aparelho estiver OK.

MCmsV-4-38 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Avalie o nível de consciência e 2. Vítima inconsciente, acione o


olhe para o peito em busca de Resgate
sinais claros de respiração
normal

3. Ligue o DEA 4. Conecte os eletrodos conforme


desenho e orientação no
aparelho e nos próprios
eletrodos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-39


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5. Conecte os eletrodos conforme 6. Siga as instruções do DEA; se


a indicação indicado, pressione o botão de
choque

MCmsV-4-40 Revisão: 04 13/05/2013


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F. OPERAÇÃO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO

F.1. Operação do DEA FRx em Adultos


Técnicas em Ação
LIGAR CONECTAR ELETRODOS

1. Aperte o botão para ligar (on/off) 2. Abra o velcro do estojo para ter
acesso aos eletrodos
CONECTAR ELETRODOS SEGUIR INSTRUÇÕES DO DEA

3. Abra a embalagem plástica para 4. Se recomendado, aperte o


ter acesso aos eletrodos botão de choque
adesivos e cole-os no peito da
vítima conforme as ilustrações.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-41


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Clique acima para visualizar a operação do DEA em adultos

F.2. Operação do DEA FRx em Crianças e Bebês

O modelo FRx tem a vantagem da chave pediátrica que adequa a carga


para o tamanho de Crianças e Bebês. Siga as instruções de conectar
eletrodos em criança ou bebê, com um na frente do tórax e o outro nas
costas conforme indicado pelo DEA. Para usar o modelo FRx em
Crianças e Bebês:
Técnicas em Ação
LIGAR INSERIR CHAVE PEDIÁTRICA

1. Aperte o botão para ligar (on/off) 2. Localize a chave no bolso dos


eletrodos

MCmsV-4-42 Revisão: 04 13/05/2013


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INSERIR CHAVE PEDIÁTRICA CONECTAR ELETRODOS

3. Insira a chave na entrada 4. Abra o velcro do estojo para ter


acesso aos eletrodos
CONECTAR ELETRODOS SEGUIR INSTRUÇÕES DO DEA

5. Abra a embalagem plástica para 6. Se recomendado, aperte o


ter acesso aos eletrodos botão de choque
adesivos e cole-os no peito da
vítima conforme as ilustrações.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-43


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CÓDIGO: M-OPS-003

Clique acima para visualizar a operação do DEA em crianças e


bebês

F.3. FRx Botão "i" Informação

Outro recurso útil é o botão “i”. A qualquer momento durante a operação,


você pode pressionar o botão “i” para ter mais informações sobre o passo
adotado.

Esse recurso é adicional. Não deve atrapalhar sua atuação.

Figura 4-6 - Botão "i" do Modelo FRx

MCmsV-4-44 Revisão: 04 13/05/2013


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Para operar o DEA, basta ligá-lo, conectar os eletrodos e seguir suas


instruções. O DEA deve ser utilizado em adultos, crianças e bebês.

F.4. Conectar Eletrodos

Caso haja algum impedimento ao contato dos eletrodos com o tórax da


vítima, obtenha acesso à área:

Conectar eletrodos

Excesso de pelos Marca-passo implantado Adesivo de medicação Peito molhado

Depile a área Desvie do marca-passo Remova-o e limpe a área Seque

Prossiga com a sequência do DEA

Algoritmo 4-1 - Impedimento de Contato de Eletrodos

Ainda que mensagens como bateria fraca ou manutenção surjam durante


o atendimento, alguns choques poderão ser aplicados com segurança.
Mensagens de manutenção ou bateria fraca deverão ser reportadas no
Technical Logbook.

G. RCP

Diversas situações de emergência podem levar a um processo de


degeneração e morte conhecido como parada cardíaca. A parada
cardíaca pode ser definida como a incapacidade do coração em circular
sangue pelo corpo. Células humanas não resistem à fome de nutrientes e
oxigênio. Células de músculos da perna podem suportar algo em torno de
45 minutos sem oxigênio. Outras são essenciais à vida e muito mais
sensíveis. Os neurônios – células do encéfalo – não toleram mais do que
3 a 4 minutos sem oxigênio. Dentre as condições que podem degenerar

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-45


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para uma parada, o grande vilão é o ataque cardíaco. Reconhecê-lo e


acionar o sistema de serviços de emergências médicas imediatamente
pode evitar a parada cardiorrespiratória. Além disso, reconhecer a
parada, acionar os serviços de emergência, aplicar RCP, utilizar um DEA
e receber o suporte avançado em pouco tempo são fatores que
aumentam as chances de sobrevivência. A cada ano mais de 300.000
americanos experimentam a parada cardíaca súbita. Deles, 95% morrem
antes de chegar a um hospital. Uma RCP eficaz desempenhada por
pessoas no local, antes da chegada de equipes de ambulância ou
resgate, pode dobrar as chances de sobrevivência.

Para identificar a parada e atender corretamente, lembre da avaliação


primária (CAB).
1. Avaliar o nível de consciência

Uma vítima caída ou que não responde a estímulos de voz ou táteis pode
estar inconsciente. Ao deparar-se com uma vítima, avalie seu nível de
consciência chamando-a em voz alta e tocando-a nos ombros. Caso ela
não responda a esses estímulos, assuma que está inconsciente e acione
o sistema de serviços de emergências médicas (chame o resgate ou
serviço de ambulâncias).
2. Acionar o resgate

Ao nível médio do mar, em uma situação fora da rotina de um Comissário,


conheça previamente o número de telefone de emergências médicas e
ligue imediatamente. Na atividade de Comissário, o resgate será chamar
os outros colegas que trarão barreiras universais (luvas e pocket masks)
e DEA. Assim que for identificada a inconsciência, acione o resgate. A
inconsciência acomete o sistema nervoso central e por si só já é uma
grande emergência.
3. Compressões / Circulação

Caso um DEA esteja disponível, esse é o momento de ligar e conectá-lo.


Se não houver DEA, inicie a RCP com as compressões torácicas. Aplique
30 compressões por 2 insuflações. Repita cinco vezes esses ciclos de
RCP. Após cinco ciclos de RCP (aproximadamente 2 minutos) proceda
com a troca do Comissário que aplica a RCP para manter a qualidade nas

MCmsV-4-46 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

compressões. Para as compressões torácicas, posicione a base de uma


mão no centro do peito da vítima, em uma linha imaginária que une os
mamilos. Coloque a outra mão sobre a primeira, mantenha cotovelos
estendidos e braços retos. Afunde o tórax da vítima de 3 a 5 centímetros
em um ritmo como se o coração batesse pelo menos 100 vezes por
minuto.
4. Abrir as vias aéreas

Vítimas inconscientes têm a musculatura relaxada e a língua nessa


condição fecha a passagem de ar. Abra as vias aéreas com a
combinação de movimentos “cabeça para trás e queixo para cima”. Seu
objetivo é abrir as vias aéreas para aplicar insuflações.
5. Boa respiração

Insuflações são eficazes se fizerem o peito da vítima subir e descer. Para


insuflações, Comissários usarão uma das barreiras disponíveis: pocket
mask, barreira descartável e máscara auto inflável.

Cada insuflação dura um segundo e deve ser suficiente para fazer o peito
subir e descer. Se houver expansão do tórax, a insuflação foi eficaz.

Vítima inconsciente

Acionar o Resgate

C - Compressões torácicas
(30)

A – Abrir as vias aéreas

B – Boa insuflação (2)

Algoritmo 4-2 - Sequência da RCP

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-47


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
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CÓDIGO: M-OPS-003

G.1. RCP Adulto


Técnicas em Ação

1. Avalie o nível de consciência e 2. Vítima inconsciente, acione o


olhe para o peito em busca de Resgate
sinais claros de respiração
normal

3. C – Compressões; aplique 30 4. A - Abra as vias aéreas; use a


compressões torácicas sobre a técnica “cabeça para trás e
linha mamilar queixo para cima”

MCmsV-4-48 Revisão: 04 13/05/2013


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5. B - Boa insuflação (ou boa 6. Alterne o Comissário que aplica


respiração); cada insuflação a RCP a cada 5 ciclos de 30
dura 1 segundo e deve elevar o compressões por 2 insuflações
peito da vítima

NOTA
Se a vítima estiver inconsciente e respirar
normalmente (constatado por movimentos do
tórax), coloque-a em posição de recuperação.

Lembre que não há mais o “ver, ouvir e sentir” por ser uma técnica
inconsistente e que gerava dúvidas. Se você estiver em um atendimento
a uma vítima inconsciente e houver dúvida, assuma que ela necessita de
RCP e DEA.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-49


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G.2. RCP Criança


Técnicas em Ação

1. Avalie o nível de consciência e 2. Vítima inconsciente, acione o


olhe para o peito em busca de Resgate
sinais claros de respiração
normal

3. C – Compressões; aplique 30 4. C – Compressões torácicas


compressões torácicas sobre a podem ser aplicadas com uma
linha mamilar ou duas mãos sobre a linha
mamilar

MCmsV-4-50 Revisão: 04 13/05/2013


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5. A - Abra as vias aéreas; use a 6. B - Boa insuflação (ou boa


técnica para crianças: “cabeça respiração); cada insuflação
levemente para trás e queixo dura 1 segundo e deve elevar o
para cima” peito da vítima

G.3. RCP Bebê

Técnicas em Ação

1. Avalie o nível de consciência e 2. Vítima inconsciente, acione o


olhe para o bebê em busca de Resgate
sinais claros de respiração
normal

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-51


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3. C – Compressões; aplique 30 4. C – Compressões; aplique 30


compressões torácicas compressões torácicas com dois
imediatamente abaixo da linha dedos imediatamente abaixo da
mamilar linha mamilar

5. A - Abra as vias aéreas; use a 6. B - Boa insuflação (ou boa


técnica para bebês: “cabeça respiração); vire a máscara para
levemente para trás e queixo vedação
para cima”

MCmsV-4-52 Revisão: 04 13/05/2013


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7. B - Boa insuflação (ou boa


respiração); cada insuflação
dura 1 segundo e deve elevar o
peito da vítima

G.4. Considerações sobre a Técnica de RCP para Adultos, Crianças e


Bebês

Consideração Adulto Criança Bebê


Imediatamente
Ponto para
Linha mamilar Linha mamilar abaixo da linha
compressões
mamilar
Aplicação das Uma ou duas
Duas mãos Dois dedos
compressões mãos
Pelo menos 5 Pelo menos 5 Pelo menos 4
centímetros. centímetros. centímetros.
Profundidade
Permita Permita Permita
das
expansão do expansão do expansão do
compressões
tórax após ser tórax após ser tórax após ser
comprimido comprimido comprimido
No mínimo 100 No mínimo 100 No mínimo 100
Velocidade das
compressões por compressões por compressões por
compressões
minuto minuto minuto

Tabela 4-4 - Considerações sobre RCP Adulto, Criança e Bebê

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-53


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Lembre que para abrir as vias aéreas de crianças e bebês é preciso levar
a cabeça levemente para trás e o queixo para cima.

G.5. Posição de Recuperação


Técnicas em Ação

1. Mova o braço oposto ao seu 2. Apoie o dorso da mão mais


lado sobre a cabeça da vítima próxima a você sobre a face da
vítima

3. Mantenha a mão sobre a mão 4. Role a vítima mantendo


da vítima enquanto eleva o alinhado nariz, queixo e umbigo
joelho mais próximo a você

MCmsV-4-54 Revisão: 04 13/05/2013


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G.6. Outros Recursos para Aplicação de RCP

A tônica do atendimento é a aplicação do DEA após o acionamento do


Resgate, além da aplicação de RCP com qualidade. As compressões têm
como mote: “Push hard, push fast”. Para oferecer a melhor atenção e
cuidado à vítima, compressões com qualidade em adultos devem afundar
no mínimo 5 centímetros em uma velocidade de pelo menos 100
compressões por minuto. Entretanto, o ser humano ainda requer oxigênio
para ser transportado pelo sangue bombeado pelas compressões
torácicas. Além do recurso que é a pocket mask, cujo uso é treinado
pelos Comissários da Azul, há a máscara autoinflável disponível em cada
Kit de Primeiros Socorros. Maior eficácia é obtida se dois Comissários
atuarem em conjunto, um em compressões e outro em insuflações. O
Comissário que insufla veda a máscara com a técnica da letra “C” na mão
(vide foto abaixo). Esse Comissário comprime a bolsa da máscara por um
segundo até expandir o tórax da vítima. Máscaras auto infláveis devem
ser usadas conforme o tamanho da vítima e pode haver máscaras
específicas para adultos, crianças e bebês. Em princípio, serão
embarcadas máscaras auto infláveis para adultos. Para RCP em crianças
e bebês, utilize a pocket mask ou uma máscara autoinflável pediátrica.

Figura 4-7 - Máscara Autoinflável

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-55


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Figura 4-8 - Técnica letra "C" para vedar a máscara

NOTA
Utilizar a máscara autoinflável não deve atrasar
nem comprometer a qualidade da aplicação da
RCP e uso do DEA.

Uma questão que surge é até quando investir na ressuscitação. Aplica-se


RCP até que os socorristas fiquem exaustos, até que sejam substituídos
por pessoas com treinamento igual ou superior ao seu (por exemplo, as
equipes de Resgate em terra que assumem o atendimento da vítima), até
o local tornar-se perigoso, até a vítima apresentar sinais de vida (como
respiração normal), ou como uma recomendação para emergências em
áreas remotas, recomenda-se aplicar RCP por no mínimo trinta minutos.
O pouso é um momento crítico de voo. Para maior segurança de todos, a
vítima será apoiada em um anteparo no sentido do nariz da aeronave
para evitar e minimizar eventuais lesões na desaceleração. Os
Comissários precisam garantir sua segurança para atender a todos e em
especial à vítima em parada. Portanto, os Comissários pousarão nas
estações de Comissários em suas posições de pouso e decolagem.

MCmsV-4-56 Revisão: 04 13/05/2013


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H. DESENGASGO

A obstrução grave de vias aéreas é uma emergência fatal. O engasgo


grave impede que a vítima respire, leva-a a inconsciência e sem oxigênio
seu coração irá parar em poucos minutos.

Caso você reconheça que a vítima está engasgando, pergunte: “Você


está engasgando?”. Vítimas que tossem com força, podem falar e
respirar, devem ser incentivadas a tossir. Adultos e crianças que não
conseguem tossir, falar nem respirar devem ser atendidos com
compressões abdominais (manobra de Heimlich). Encontre o umbigo da
vítima, posicione a mão fechada logo acima do umbigo e comprima para
dentro e para cima. Aplique compressões até desengasgar ou até a
vítima ficar inconsciente. Adiante, procedimentos para vítimas
engasgadas inconscientes.

Vítima não tosse, não fala, não chora, não respira.


Comissário pergunta: “Você está engasgando?” É
um engasgamento grave?

SIM NÃO

Compressões abdominais Estimular a tosse

Algoritmo 4-3 - Desengasgo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-57


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H.1. Desengasgo em Adultos e Crianças


Técnicas em Ação

1. “Você está engasgando?”; 2. Aplique compressões


identifique a vítima em engasgo abdominais até desengasgar ou
grave que não fala, não tosse, até a vítima ficar inconsciente
não respira

H.2. Engasgo Grave - Vítimas Sozinhas

Uma solução para vítimas sozinhas é a utilização do encosto de uma


cadeira.

H.3. Engasgo Grave - Vítimas Obesas ou em Estágio Avançado de


Gravidez

Aplique compressões torácicas. As compressões ocorrem na linha


mamilar para dentro do tórax.

H.4. Engasgo em Bebês

Para desengasgar bebês em obstrução grave, alterne entre cinco


tapinhas nas costas, entre as escápulas, e cinco compressões no peito
até desengasgar ou até que a vítima fique inconsciente. Adiante,
procedimentos para vítimas engasgadas inconscientes.

MCmsV-4-58 Revisão: 04 13/05/2013


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H.5. Desengasgo em Bebês


Técnicas em Ação

1. Proteja o bebê entre seus


antebraços

2. Trave a perna do bebê

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-59


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3. Alterne entre cinco tapinhas nas


costas...

4. E cinco compressões no peito


até desengasgar ou o bebê ficar
inconsciente

H.6. Vítimas Engasgadas e Inconscientes

Para atender a vítimas engasgadas e inconscientes, aplique RCP e


visualize a boca antes de insuflar. Caso enxergue o objeto que obstrui as
vias aéreas, remova-o com o dedo em forma de gancho.

MCmsV-4-60 Revisão: 04 13/05/2013


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I. CONTROLE DE HEMORRAGIAS

Sangramentos profusos são chamados de hemorragias. São


emergências tão graves que devem ser reconhecidas, avaliadas e
corrigidas durante a avaliação primária (letra C dos CAB). Ao reconhecer
uma hemorragia externa:
• Compressão direta – Utilize compressas estéreis ou os melhores
recursos no momento para controlar diretamente o sangramento.
Caso as compressas fiquem encharcadas, aplique outras sobre as
primeiras. Uma bandagem constritiva deve ser aplicada para auxiliar a
controlar o sangramento, segurar as compressas e auxiliar no retorno
de sangue venoso controlando o sangramento.

Técnicas em Ação

1. Use barreiras universais 2. Aplique compressão direta

3. Aplique bandagem

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-61


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I.1. Aplicação de Compressas e Bandagens

Compressas são estéreis e servem para comprimir sangramentos.


Bandagens envolvem em faixa as compressas e servem para segurá-las,
controlar a hemorragia, distribuir pressão em membros para auxiliar no
retorno de sangue e diminuir inchaço.

Técnicas em Ação

1. Estenda a bandagem para 2. Passe a primeira volta mais


reconhecer o limite de extensão distante ao curativo

3. Aplique a próxima volta sobre 4. Tencione a bandagem no


metade da anterior sentido distante para próximo do
corpo

MCmsV-4-62 Revisão: 04 13/05/2013


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5. Retorne relaxando

ATENÇÃO
NÃO REMOVA OBJETOS EMPALADOS, NEM
TENTE COMPRIMIR OU COLOCAR NO
LUGAR OSSOS, VÍSCERAS OU OLHOS
AVULSIONADOS (PENDURADOS).

I.2. Hemorragia Interna

Sangramentos em cavidades do corpo sem rompimento da pele podem


ser fatais e difíceis de ser percebidos. Golpes no abdome ou pelve podem
gerar sangramentos que não saem pela pele, mas não estão mais na
circulação sistêmica. Rompimento de tumores ou gravidez tubária
também podem gerar hemorragia interna. É uma emergência grave que
mata em silêncio.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-63


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Hemorragia Interna

Seu Procedimento é:
Ao Identificar:
Vômitos, urina e fezes com sangue;
Monitorar CAB
fezes escuras ou vermelho vivo; dor
Vítima posição de recuperação
e flacidez
Obter atendimento médico

Algoritmo 4-4 - Hemorragia Interna

J. FERIMENTOS

J.1. Escoriação

Escoriações ou arranhões são dolorosos por exporem terminações


nervosas. Em casos de escoriações, ferimentos que não produzem
sangramento profuso, deve-se lavar a área atingida com água e sabão e
remover pequenos objetos que não estejam presos na pele. Caso o
ferimento venha a sangrar, controle com compressão direta.

J.2. Laceração, Incisão e Avulsão

Esses ferimentos produzem hemorragias. Utilize as técnicas de controle


de hemorragias. Lacerações são ferimentos que não apresentam bordas
regulares. Incisões apresentam bordas regulares. Avulsões ocorrem
quando partes do corpo ficam penduradas. Não puxe nem remova
avulsões. É mais eficaz o reimplante de ferimentos avulsionados do que
de amputados por ainda apresentarem ligações nervosas e de tecidos.

J.3. Amputação

Controle o sangramento. Então, atenda a parte amputada. A parte


amputada deve permanecer seca e com temperatura rebaixada, resfriada
sem congelar. Para tanto, envolva a parte amputada em compressas
secas e dentro de um saco plástico. Então, deixe essa parte sobre um
berço (uma porção) de gelo para a remoção ao hospital.

MCmsV-4-64 Revisão: 04 13/05/2013


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J.4. Objeto Empalado

Deixe o objeto na posição encontrada sem mover ou remover. Utilize


compressas para controlar sangramentos e rolos de bandagens para
estabilizar o objeto. Com bandagens em forma de “oito” estabilize o
objeto.

Técnicas em Ação

1. Contenha sangramentos 2. Imobilize o objeto com rolos de


bandagem

3. Aplique uma bandagem em


forma de “8” para estabilizar o
objeto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-65


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J.5. Ferimentos na Cabeça

Ferimentos no escalpo podem sangrar muito sem comprometer o


encéfalo. Avalie o cenário e caso haja mecanismo significativo de lesão
grave na cabeça e pescoço, imobilize-as desde que a vítima esteja
consciente e respire. Para controlar sangramentos na cabeça siga com
as técnicas de compressão direta (desde que não haja afundamento de
crânio ou exposição de massa encefálica) e elevação se não houver
lesão no pescoço.

J.6. Olhos

Curativos aplicados com cuidado e técnica podem preservar a visão de


vítimas. Para ferimentos nos olhos, lembre de cobrir também o olho não
lesionado. Movimentos podem agravar os ferimentos. Em casos de
objetos empalados nos olhos pode-se utilizar um copo para estabilizá-los.

J.7. Sangramento no Nariz

Técnicas em Ação
1. Avalie CAB; vítima alerta, orientada, sem mecanismo significativo de
lesão no pescoço; sangramento que sai pelas narinas
2. Abaixe a face da vítima, pressione suas narinas contra o osso do nariz
em torno de 5 minutos

J.8. Aspirante no Tórax

Um ferimento aberto e profundo no tórax compromete a respiração da


vítima. Ar entra pelas vias aéreas durante a insuflação assim como
também entra pelo ferimento e acaba ocupando espaço dos pulmões. Ao
identificar um ferimento aspirante no tórax, utilize um plástico, como o de
uma embalagem de compressas estéreis. Peça para a vítima soltar o ar
(expirar). Ao final da expiração coloque o plástico sobre o ferimento e cole
três de seus quatro lados com esparadrapo. O lado voltado ao chão ficará
aberto e poderá oferecer alívio de pressão interna.

MCmsV-4-66 Revisão: 04 13/05/2013


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J.8.1. Curativo para Ferimento Aspirante no Tórax

Técnicas em Ação

1. Peça à vítima que expire 2. Posicione um plástico como a


embalagem de compressas e
cole três lados do curativo

Clique acima para visualizar um curativo em ferimento aspirante

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-67


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J.9. Curativo para Evisceração

Ao sofrer um golpe no abdome, um ferimento aberto e profundo pode


levar à exposição de vísceras que é conhecida como evisceração.
Órgãos expostos são frágeis, pois podem ser rompidos se forem
comprimidos ou se ressecarem. Ao identificar uma evisceração, cubra-a
com compressas estéreis úmidas e então envolva o curativo com alguma
manta ou bandagens sem apertar. Assim, as vísceras terão temperatura e
umidade preservadas até a chegada a um hospital.

Técnicas em Ação

1. Deixe as vísceras como 2. Aplique compressas úmidas


encontradas

3. Envolva o curativo com


bandagem para manter
temperatura e umidade

MCmsV-4-68 Revisão: 04 13/05/2013


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K. ESTADO DE CHOQUE - POSICIONAMENTO DE VÍTIMAS -


ANAFILAXIA

A condição de uma vítima cujo sangue com oxigênio e nutrientes não


chega às células e tecidos é potencialmente fatal e conhecida como
estado de choque. Se não atendida, a vítima poderá morrer em pouco
tempo de acordo com a gravidade dos ferimentos que causam o choque.
Avalie a vítima, controle sangramentos e ferimentos e posicione-a
adequadamente para evitar agravamento de sua condição, estabilizá-la e
preparar sua remoção a uma instalação hospitalar. A sequência de fotos a
seguir demonstra posições para diversos cenários:

Consciente com a face pálida – Vítimas com tontura, conscientes, face


pálida são posicionadas deitadas no chão

Mantenha a temperatura com roupas ou cobertas e atenda a ferimentos


presentes.

Figura 4-9 - Posicionamento de Vítima Consciente com a Face Pálida

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-69


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Consciente com face avermelhada - Eleve a cabeça.

Figura 4-10 - Posicionamento de Vítima Consciente com a Face Vermelha

Dificuldade respiratória – Sentadas e reclinadas em torno de 45°.

Figura 4-11 - Posicionamento de Vítima com Dificuldade Respiratória

MCmsV-4-70 Revisão: 04 13/05/2013


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Crise de bronquite ou asma – A posição “tripod” ou em três pontos


comumente é adotada.

Figura 4-12 - Posicionamento de vítima com crise de bronquite ou asma

Consciente com mecanismo de lesão no pescoço – Vítimas alertas e


conscientes com mecanismo significativo de lesão no pescoço devem ser
imobilizadas como ilustrado.

Figura 4-13 - Posicionamento de Vítima Consciente com Mecanismo de


Lesão no Pescoço

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-71


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Inconsciente que respira normalmente – Posição de recuperação.

Figura 4-14 - Posicionamento de Vítima Inconsciente que Respira


Normalmente

MCmsV-4-72 Revisão: 04 13/05/2013


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Anafilaxia (Crise alérgica severa) – Crises de alergia grave são


potencialmente fatais. O contato com substâncias como amendoins,
alimentos, frutos do mar, medicamentos, plantas ou picadas e ferroadas
de insetos pode disparar reações imunológicas descontroladas. A
dilatação dos capilares (vasos sanguíneos minúsculos) impede o sangue
de chegar aos tecidos. O atendimento eficaz resume-se em reconhecer a
emergência e acionar o resgate que administrará epinefrina _ uma droga
capaz de reverter essa emergência. Caso a vítima tenha consigo doses
de epinefrina auto injetável, auxilie-a. A atuação dos Comissários
restringe-se a auxiliar na utilização desse medicamento.

Anafilaxia

Seu Procedimento é:
Ao Identificar:
Inchaço nos lábios, chiadeira, tosse e
Acionar o Resgate, monitorar CAB e auxiliar a
espirros, aperto na garganta
vítima a utilizar sua dose de epinefrina

Algoritmo 4-5 - Anafilaxia

L. QUEIMADURAS

A vida humana está constantemente exposta a diversas formas de


energia. Em determinadas situações, a carga de energia é tamanha que
queimaduras são geradas. Ao atendermos a vítimas de queimaduras três
dimensões são consideradas: fonte causadora, profundidade da
queimadura e extensão.

L.1. Fonte Causadora

Queimaduras podem ser provocadas por calor, substâncias químicas ou


eletricidade. Procure eliminar a fonte causadora. Por exemplo, se a
queimadura for térmica no caso de uma vítima em chamas, instrua-a a
tapar o rosto, deitar e rolar para apagar o fogo. Uma vez eliminada a fonte
causadora, atenda a vítima.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-73


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Quanto à gravidade, vítimas crianças e idosos merecem maior atenção


médica. Para todas as vítimas, queimaduras nas mãos, pés, face e
genitália são graves.

L.2. Profundidade

Quanto à profundidade, queimaduras podem ser:


1. Superficiais (Primeiro Grau) – apresentam vermelhidão, inchaço leve,
sensibilidade e dor
2. Parciais (Segundo Grau) – bolhas estão presentes (não fure), além de
secreção de líquido e dor intensa
3. Totais (Terceiro Grau) – pele com aspecto de couro, cor de pérola; não
há dor na área; a dor é proveniente de outras queimaduras ao redor

L.3. Extensão

O percentual de extensão da pele atingida deve ser levado em conta ao


avaliar a gravidade e a remoção adequada, bem como o atendimento.
Mesmo para especialistas é difícil avaliar a extensão da área atingida por
uma queimadura. Uma regra simples e eficaz é a da palma da mão. A
mão sem os dedos (palma) é equivalente a 1% da superfície corporal.
Observe a área atingida e compare com o tamanho da palma da mão da
vítima para estimar a extensão.

MCmsV-4-74 Revisão: 04 13/05/2013


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L.4. Queimaduras Térmicas

O processo de queimadura térmica pode ser interrompido se compressas


com água forem aplicadas na área atingida.
Avaliação de cenário
Fonte causadora = calor

Interrompa o processo de
queimadura = apague chamas,
por exemplo.
Avalie profundidade

3° grau = pele parece couro,


1º grau = vermelhidão – dura, sem sensibilidade ou
2º grau = bolhas – avalie
compressas molhadas, perolada
superfície corporal atingida – cubra com compressa
esfrie por 40 minutos
estéril não aderente

Menos que 20% atingida – Mais que 20% atingida –


compressas molhadas, cubra com compressa
esfrie por 40 minutos estéril não aderente

Algoritmo 4-6 - Queimadura Térmica

L.5. Queimaduras Químicas

Quando a causa da lesão é uma substância química, a questão de utilizar


água estará sempre presente com o objetivo de eliminar a fonte
causadora. Substâncias não diluídas devem ser removidas ou escovadas

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-75


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(compressas dobradas podem escovar). Substâncias diluídas são


removidas com água em abundância sem pressão.

Avaliação de cenário
Fonte causadora = substância
química

Substância não diluída (seca ou


em pó): Substância diluída:
Remova o excesso com Lave a área atingida com
compressas; Lave a área atingida água em abundância por 20
minutos
com água em abundância por 20
minutos

Algoritmo 4-7 - Algoritmo - Queimadura Química

L.6. Queimaduras Elétricas

Garanta a segurança do local acima de qualquer prioridade. Interrompa a


fonte causadora ao puxar CBs (circuit breakers) ou outros recursos
disponíveis. Uma vez interrompida a fonte de energia elétrica, trate as
queimaduras. Considere vítimas de eletrocussão como lesão no pescoço.

Avaliação de cenário
Fonte causadora = energia
elétrica

Garanta a segurança do local . Somente aproxime‐se


ao assegurar-se que a fonte de energia está desligada
(em edificações, desligue disjuntores como CBs em
galleys; em via pública, companhia de energia e
bombeiros devem cortar a energia )

Local seguro; avalie CAB e


atenda ferimentos visíveis

Algoritmo 4-8 - Queimadura Elétrica

MCmsV-4-76 Revisão: 04 13/05/2013


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M. FERIMENTOS EM MÚSCULOS E OSSOS

Movimentos da aeronave como os provocados por turbulência, por


exemplo, podem causar lesões em músculos e ossos. Mesmo em voos
tranquilos, quedas _ as causas mais comuns de lesões_ podem acometer
os ocupantes da aeronave. Ferimentos que não provocam hemorragia
externa merecem atenção para que não haja agravamento. Alguns
termos podem ser definidos objetivamente:
• Fratura – ossos quebrados
• Fratura aberta – se próximo a um osso quebrado houver um ferimento
aberto, há o risco de sangramento e contaminação de tecidos como os
do osso atingido
• Fratura fechada – osso quebrado, mas não há ferimento aberto ou
sangramento externo
• Luxação – desencontro ou deslocamento de articulações
• Entorse – lesão, rompimento nos ligamentos (tecidos que ligam
ossos); movimento da articulação além de sua capacidade
• Contusão – golpe em músculo
• Distensão – movimento do músculo além de sua capacidade

Diferenciar uma fratura em articulação de uma luxação não é tarefa muito


fácil. Em um ambiente pré-hospitalar como em um voo de cruzeiro, não
há necessidade em determinar qual exatamente é a lesão. O atendimento
prestado por profissionais como os Comissários nesse ambiente é
direcionado a identificar sinais através do exame físico (lembre do
mnemônico DFaFI – Deformidade, Ferimento aberto, Flacidez, Inchaço).
Para ferimentos que envolvam hemorragias, controle o sangramento e só
então aplique imobilização. Para ferimentos fechados, utilize o
mnemônico RICE:

R - repouso

I - ice (gelo)

C - compressão

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-77


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E - elevação
1. Repouso – não permita que a vítima movimente a área atingida.

Lesões que apresentem deformidades, dor ou dificuldade em


movimentos (fraturas, por exemplo) devem ser imobilizadas. A
imobilização objetiva impedir que um ferimento fechado torne-se aberto e
diminuir a dor. Para membros, lembre de imobilizar uma articulação
abaixo e outra acima da lesão. Talas podem ser utilizadas.

M.1. Imobilização

M.2. Tala Anatômica

O corpo da vítima pode servir como tala conforme a sequência técnicas


em ação a seguir.

Técnicas em Ação

1. Avalie DFaFI, CSM na 2. Imobilize na posição encontrada


extremidade e preencha espaços vazios

MCmsV-4-78 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Passe bandagens para 4. Reavalie CSM


completar a imobilização

M.3. Tipoia

A bandagem triangular também é uma excelente tipoia para lesões em


membros superiores, conforme a sequência técnicas em ação a seguir.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-79


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Técnicas em Ação

1. Avalie DFaFI, CSM na 2. Imobilize na posição encontrada


extremidade e posicione a bandagem
triangular com a ponta
apontando para o cotovelo do
membro lesionado

3. Passe a volta e prenda a 4. Se necessário, preencha


bandagem espaços vazios e aplique outra
bandagem para finalizar a
imobilização com liberação de
espaço para a expansão do
tórax nos movimentos
respiratórios

MCmsV-4-80 Revisão: 04 13/05/2013


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M.4. Tala improvisada

Fratura no antebraço imobilizada com jornal é um exemplo. Especialistas


afirmam que para ser eficaz é necessário algo como um jornal com umas
40 páginas.

M.5. Talas industrializadas

Talas como a moldável estão disponíveis no mercado.


1. Repouso
2. Ice (gelo) – inchaço é uma resposta natural do corpo. O gelo aplicado
em torno de 20 minutos pode diminuir inchaço e dor, além de facilitar a
recuperação
3. Compressão – bandagens compressivas reduzem inchaço e são
aplicadas em intervalos de aplicação do gelo
4. Elevação – se imobilizado, o membro pode ser elevado para diminuir
inchaço e auxiliar no retorno venoso

N. MALES SÚBITOS

Condições pré-existentes podem degenerar durante um voo e uma vítima


pode apresentar o que chamamos de mal súbito. Tudo parece normal e
subitamente alguém passa mal. Esses males súbitos podem atingir e
acometer diretamente os sistemas neurológico, respiratório e circulatório
que são essenciais à manutenção básica da vida. Para identificar essas
emergências, o modelo SAMPLE é uma boa ferramenta.

N.1. Emergências Diabéticas

Assim como o oxigênio é essencial, células não sobrevivem sem glicose.


Falhas no organismo em quebrar as moléculas de glicose ou distúrbios
como a pequena quantidade de açúcar ingerido podem gerar condições
graves. Diferenciar hiperglicemia (muito açúcar) de hipoglicemia (pouco
açúcar) é uma tarefa difícil, pois sinais e sintomas podem confundir. Na
dúvida, açúcar deve ser ministrado, já que em casos de hiperglicemia a
quantidade ingerida não piora a condição. E em casos de hipoglicemia,

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-81


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essa quantidade de açúcar salva a vida da vítima. Para emergências


diabéticas, utilize a regra dos 15. Ao identificar uma crise diabética,
ofereça um copo de bebida doce ou um alimento doce se a vítima estiver
plenamente consciente e puder engolir. Aguarde 15 minutos. Caso a
vítima não melhore, acione o Resgate ou alerte a Cabine de Comando
sobre a gravidade do evento.

Emergências Diabéticas

Ao Identificar :
Seu Procedimento é:
Mudança rápida no estado mental
Se plenament e consciente e puder engolir, dar
(raiva, tontura, confusão,
um copo de bebida doc e ou algum alimento
inconsciência);
doce;
Treme deira;
Aguardar 15 minutos;
Pele úmida e fria;
Se não melhorar, acionar o Resgate
Falta de alimentação

Algoritmo 4-9 - Emergências Diabéticas

N.2. Crises Convulsivas

Traumas e males súbitos como golpes na cabeça, intoxicação, crises


diabéticas, epilepsia e emergências com calor (intermação) podem
provocar movimentos descoordenados e perda de consciência que são
definidos como crises convulsivas.

Durante as convulsões, libere movimentos, afaste objetos que possam


causar lesões e monitore a vítima. Após a crise, avalie CAB. Acione os
serviços de emergência sempre que:
• Gestante
• Menor de 5 anos ou maior de 65 (crianças e idosos)
• Primeira crise convulsiva na vida
• Crises que passam e voltam
• Vítima ficar inconsciente

MCmsV-4-82 Revisão: 04 13/05/2013


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N.3. Desmaios

Queda nos níveis de oxigênio e nutrientes, assim como choques


psicogênicos (sustos) ou movimentos de levantar rápido após longos
períodos sentado, podem levar a perdas súbitas e momentâneas de
consciência conhecidas como desmaios. Ao deparar-se com uma pessoa
desmaiada, avalie CAB. Vítimas inconscientes, acione o resgate, avalie
CAB e proceda com RCP e DEA se preciso for. Para vítimas conscientes,
deite a vítima.

N.4. Derrame Cerebral (AVC ou AVE - Acidente Vascular Cerebral ou


Encefálico)

Uma interrupção de fluxo de sangue a uma parte do cérebro pode levar


ao óbito ou a uma lesão permanente. O derrame cerebral pode ser
entendido como um “ataque cerebral”.

Derrame Cerebral

Ao Identificar:
Dor insuportável de cabeça;
Dificuldade em falar e entender a Seu Procedimento é:
fala; Acionar o Resgate;
Paralisia em metade da face ou Posicionar a vítima confortavelmente;
corpo; Monitorar CAB
Convulsões;
Incontinência

Algoritmo 4-10 - Derrame Cerebral

N.5. Dificuldade Respiratória

Uma vítima que não está engasgando, mas tem dificuldade em respirar e
apresenta narinas dilatadas e ansiedade, pode ser beneficiada pelo uso
do cilindro de oxigênio portátil. Monitore CAB, administre oxigênio e
levante informações pelo SAMPLE.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-83


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N.6. Crises de Asma

Condição marcada por ataques recorrentes de dificuldade respiratória. As


crises podem ser reconhecidas por chiadeira devido a estreitamento de
passagens de ar. Podem ser causadas por resposta a alergias ou
acúmulo de muco na vias aéreas.

Para atender a vítima, posicione-a confortavelmente, peça que respire e


solte o ar devagar. A vítima pode soltar o ar com os lábios contraídos.
Auxilie-a a utilizar seu próprio medicamento que comumente é a
“bombinha”.

N.7. Ataque Cardíaco (Infarto)

Uma interrupção do fluxo de sangue ao próprio coração pode levá-lo a


parar de bater. O ataque cardíaco é reconhecido por uma dor que é
descrita como uma terrível pressão no peito. Pode vir acompanhada de
suor em excesso, vômito, tontura e dificuldade respiratória. Acionar o
resgate e monitorar CAB é primordial.

Ataque Cardíaco

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Dor e pressão no peito; Acionar o Resgate;
Dor que irradia para ombros, Posicionar a vítima confortavelmente;
pescoço, mandíbula e braços; Auxiliar a vítima a utilizar medicamentos
Suor e ansiedade; receitados;
Tontura e náusea; Ministrar oxigênio;
Falta de ar Monitorar CAB

Algoritmo 4-11 - Ataque Cardíaco

O. PARTO EMERGENCIAL

Os procedimentos adotados pela Azul em consonância com


regulamentos internacionais visam a segurança de gestantes e coíbem o
embarque em situações de risco a sua saúde. Entretanto, gestantes

MCmsV-4-84 Revisão: 04 13/05/2013


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podem vir a bordo por algum motivo ou até mesmo por recomendação
médica. Quando o trabalho de parto tem início, a prioridade é a remoção
da parturiente a uma instalação hospitalar. A atuação dos Comissários é
voltada a diferenciar quando não é possível esperar. Quando o parto é
iminente. Para entender esse processo, alguns termos necessitam ser
compreendidos:
• Trabalho de parto – processo de nascimento de um bebê
• Contrações – movimentos musculares do útero que empurram o bebê
para fora do corpo da mãe
• Coroamento – surgimento da cabeça do bebê através da vagina
durante contrações

O trabalho de parto tem início com contrações e ou com rompimento da


bolsa _ quantidade de líquido extravasa. Posicione a parturiente
confortavelmente deitada com apoio sob os quadris, prepare o cenário
com o máximo de panos limpos, preserve a privacidade da vítima e eleve
suas pernas. A prioridade é sua remoção a um hospital.

As evidências de que não há como esperar ou remover são contrações


em intervalos menores do que 3 minutos e ou coroamento. Nesse caso,
não há o que fazer a não ser deixar o parto acontecer e apoiar a mãe e o
bebê. Em pleno século XXI é duro acreditar em um parto fora de um
hospital, mas lembre-se que a natureza tem utilizado com muito sucesso
essa forma de dar à luz a seres humanos há milênios. Mesmo hoje, em
diversas localidades ao redor do globo, bebês nascem fora de um
hospital. Ao identificar as evidências de um parto iminente, siga esses
procedimentos:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-85


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Coroamento (cabeça do bebê surge


pela vagina da mãe ), contrações em
intervalos menores de 3 minutos

Use Barreiras Universais (luvas, etc.), obtenha o máximo de compressas estéreis e panos
limpos, forre o chão, posicione a parturiente deitada com apoio para suas pernas elevadas
(sobre braços das poltronas)

Preserve a intimidade da vítima e procure cobrir o local


ou afastar curiosos.

Permita o nascimento do bebê . Normalmente, a cabeça sairá primeiro, então um ombro e outro
e o resto do corpo . Apenas apóie o corpo do bebê. Ao passar a cabeça do bebê , apóie‐a e
libere suas vias aéreas com uma compressa em forma de cone .

Assim que o bebê passar completamente pelo canal vaginal , gentilmente, toque na sola do pé
ou esfregue suas costas para estimulá‐lo ao choro e respiração normal . O bebê deve respirar
normalmente. Caso não respire, inicie a RCP

Caso o bebê respire normalmente, envolva-o em cobertas;


apóie‐o sobre o abdome da mãe ; quando a placenta for expulsa ,
mantenha o bebê no mesmo nível da placenta ; proteja a
placenta e cordão para serem examinados por médicos ;
somente quando o cordão umbilical parar de pulsar utilize uma
compressa estéril
para dar um nó no cordão.
Não corte o cordão umbilical.
O Resgate ou o hospital terão melhores condições de
corta ‐lo sem causar infecções

Algoritmo 4-12 - Parto Emergencial

Até o parto havia uma vítima. Agora são duas ou mais. Monitore CAB do
bebê que deve respirar normalmente. Inicie RCP se necessário. O
sangramento vaginal da parturiente deve ser controlado após a expulsão

MCmsV-4-86 Revisão: 04 13/05/2013


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da placenta. Envolva com panos e conserve a placenta para exame


médico posterior. Mantenha o bebê no mesmo nível da placenta enquanto
o cordão umbilical pulsar para evitar retorno sanguíneo. Assim que o
cordão parar de pulsar, utilize uma compressa enrolada para amarrar o
cordão. O bebê poderá ficar junto à mãe e mamar. O ato de mamar
estimula a contração do útero e controle de sangramento.

O.1. Parto de Múltiplos

Para gêmeos, uma vez nascido o primeiro, lembre que tudo começa
novamente. Repita os procedimentos e cuidados.

O.2. Apresentações Anormais no Parto

Podem ocorrer situações fora do esperado como apresentação pélvica


(surge a pelve ou nádegas do bebê ao invés da cabeça), face do bebê
projetada, membro para fora antes da cabeça, cordão umbilical projetado
antes do bebê. Nesses casos continue com a remoção como prioridade
máxima e apoie a mãe. Uma posição que diminui a pressão sobre a pelve
é colocar a parturiente ajoelhada com as mãos no chão (“de quatro”).

Em casos de cordão umbilical projetado antes do bebê (prolapso do


cordão umbilical), mantenha o cordão protegido e úmido ao envolvê-lo
com compressas úmidas.

O.3. Hemorragia Vaginal

Controle hemorragias com compressas. Posicione a vítima


adequadamente (reveja – Estado de Choque – posicionamento de
vítimas).

O.4. Aborto Espontâneo

Proteja e apoie a parturiente. Controle sangramentos. Trata-se de uma


situação tremendamente estressante.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-87


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O.5. Nascimento do Bebê sem Rompimento da Bolsa

Após o nascimento, monitore CAB e aplique RCP se necessário. Caso a


bolsa não tenha sido rompida, delicadamente com o dedo protegido por
luva abra a bolsa e libere as vias aéreas do bebê.

P. INTOXICAÇÃO

Substâncias exógenas (que vêm de fora do corpo) ao entrar em contato


com o ser humano podem causar desequilíbrios e distúrbios graves. As
vias de ingresso de venenos podem diferenciar, mas o atendimento terá
semelhanças. Basicamente, identificar a fonte causadora, monitorar CAB
e solicitar apoio de emergência médica remoto. Fora da aeronave, um
número de telefone importante no Brasil é o CEATOX 0800-0148-110 que
possui os especialistas com maior banco de dados e informações
preciosas sobre como proceder. Para vítimas inconscientes, chame o
Resgate.

P.1. Ingestão

A via de ingresso do veneno é pela boca e trato digestório (boca, esôfago,


estômago e intestino).

Ingestão

Ao Identificar:
Queimação, cheiro ou mancha nos
Seu Procedimento é:
lábios e boca;
Monitorar CAB
Dor de estômago;
Posicionar a vítima deitada para o lado esquerdo
Náusea e vômito;
Contatar com apoio de emergência médica
Queda no nível de consciência;
Frasco da substância próximo a remoto
vítima

Algoritmo 4-13 - Ingestão

Um exemplo de intoxicação por ingestão é o consumo excessivo de


bebida alcoólica. Além do atendimento acima, garanta sua segurança e
fique atento quanto a reações violentas da vítima.

MCmsV-4-88 Revisão: 04 13/05/2013


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P.2. Inalação

Ingresso de substância tóxica pelas vias respiratórias. Avalie a segurança


do local. Um exemplo que requer grande atenção é um ambiente como a
cabine tomada de fumaça e gases tóxicos. Só entre e remova vítimas se
tiver equipamento como o PBE e de acordo com seu treinamento.

Inalação

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Garantir sua segurança e a do local;
Ambiente tomado de fumaça ou
Afastar a vítima da fonte causadora (fumaça,
gases;
gases);
Todos ocupantes do local têm os
Monitorar CAB ;
mesmos sintomas de tontura,
Administrar oxigênio;
náusea, tosses;
Contatar com apoio de emergência médica
Dificuldade respiratória
remoto

Algoritmo 4-14 - Inalação

A queima incompleta de combustíveis gera um gás fatal: monóxido de


carbono. É um gás sem cor, nem cheiro, nem gosto. As pessoas e até
animais no local apresentam os mesmos sinais e sintomas.

P.3. Inoculação

Venenos e drogas que têm acesso ao organismo por perfuração da pele


são inoculados. Como exemplos, há drogas ilícitas injetáveis que levam a
vítima a apresentar fraqueza, tontura, febre ou tremedeira. Toxinas
podem ser inoculadas por animais como cobras, escorpiões, aranhas e
abelhas.

Inoculação

Ao Identificar:
Seu Procedimento é:
Fraqueza, tontura, febre ou
Garantir a sua segurança e a do local;
tremedeira;
Acionar o Resgate;
Ferimento na pele, vermelhidão no
Monitorar CAB;
local;
Oferecer apoio emocional
Seringas e agulhas próximas à vítima

Algoritmo 4-15 - Inoculação

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-89


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Tenha atenção ao examinar e tocar a vítima para não ferir-se com


agulhas e sofrer contaminações.

P.4. Mordidas e Picadas

P.4.1. Cobras

Cobras

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Deixar a vítima em repouso;
Dor no local;
Lavar a área com água e sabão;
Flacidez (sensibilidade dolorosa) e
Aplicar bandagem constritiva sem garrotear;
inchaço ao redor da mordida;
Manter o membro mais baixo que o resto
Suor, vômito;
do corpo;
Dificuldade respiratória
Obter atendimento médico

Algoritmo 4-16 - Mordida de Cobra

Lesões locais podem ocorrer se atendimento médico não for


providenciado. Em casos mais graves, vítimas que não recebem soro
antiofídico específico podem ir a óbito. Não tente capturar a cobra,
pois há sempre o risco de você tornar-se outra vítima.

P.4.2. Abelhas, Vespas, Aranhas e Escorpiões


Abelhas, Vespas, Aranhas e
Escorpiões

Ao Identificar:
Dor no local; Seu Procedimento é:
Inchaço; Lavar a área com água e sabão;
Tontura; Aplicar gelo sobre o local;
Coceira; Aplicar bandagem constritiva sem garrotear;
Dificuldade respiratória

Algoritmo 4-17 - Ferroadas de Abelha, Vespa, Escorpião e Mordidas de


Aranha

Monitore a vítima quanto ao risco de instalar-se uma reação alérgica


severa (anafilaxia).

MCmsV-4-90 Revisão: 04 13/05/2013


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O ferrão da abelha continua a inocular veneno mesmo após ser


abandonado na pele. Use um cartão para raspar o ferrão e interromper
a inoculação de veneno.

P.5. Absorção

Mesmo sem ferimentos abertos, o contato com a pele íntegra também


pode gerar intoxicação pela propriedade de absorção do maior órgão do
corpo humano: a pele.

O atendimento assemelha-se ao dado a queimaduras químicas.

Absorção

Seu Procedimento é:
Remover a vítima com equipamento e
Ao Identificar:
treinamento da área atingida;
Ao avaliar o cenário, restos de pó ou
Escovar substâncias não diluídas;
liquido em contato com a pele;
Lavar a área com água em abundância por
Irritação e vermelhidão na pele
20 minutos no mínimo;
atingida;
Remover todas as roupas e acessórios atingidos;
Náusea, vômito e tontura Acionar o Resgate;
Monitorar CAB

Algoritmo 4-18 - Absorção

Q. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM FRIO

Variações no ambiente comprometem funções vitais do ser humano.


Temperaturas mais baixas geram situações de emergência como
hipotermia e congelamento de extremidades.

Q.1. Hipotermia

Temperatura interna abaixo de 35° C pode levar à hipotermia. Não é


preciso chegar nem perto de 0°C. A primeira resposta do corpo para gerar
calor é a tremedeira. Caso a tremedeira passe, avalie CAB. Casos de
hipotermia profunda não geram tremedeira e a vítima apresenta aspecto
de morto. É preciso investir em RCP e Desfibrilação para que a vítima
tenha chances de sobrevivência.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-91


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Vítima apresenta tremedeira, roupas molhadas, estado mental


rebaixado, sonolência

Remova a vítima cuidadosamente da fonte causadora (área


molhada e fria)
Remova roupas molhadas e troque-as por secas
Permita que a vítima trema
Cubra a área abaixo e sobre a vítima com cobertas e envolva
sua cabeça

Tremedeira parou. Vítima está consciente, alerta e


orientada?

SIM NÃO

Hipotermia profunda
Acione Resgate
Hipotermia branda
Monitore CAB
Procure médico
Aplique RCP e use DEA
se necessário

Algoritmo 4-19 - Hipotermia

MCmsV-4-92 Revisão: 04 13/05/2013


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Q.2. Congelamento

Extremidades como dedos, nariz e orelhas quando expostas a


temperaturas abaixo de 0°C têm a água em seus tecidos congelada.
Inchaço e lesões podem acometer essas partes do corpo e podem levar a
amputações.

Congelamento

Seu Procedimento é:
Remover a vítima do local frio;
Ao Identificar: Remover joias e adereços que possam garrotear
Pele branca com aspecto de cera; a extremidade;
Pele fria e dormente; Mergulhar a parte afetada em água quente
Perda de sensibilidade; (como para um banho);
Inchaço e bolhas Não esfregar a parte afetada;
Aplicar compressas entre dedos congelados;
Acionar Resgate

Algoritmo 4-20 - Congelamento

Q.2.1. Cuidados em Áreas Remotas como em um Período de


Sobrevivência

Quando estiver há mais de uma hora de algum hospital, procure


mergulhar a parte afetada em água quente, como se fosse para um
banho. Porém, se houver o risco de recongelamento, não descongele
a parte afetada. O segundo congelamento é pior e causa mais lesões.

R. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM CALOR

Temperatura ambiente elevada pode gerar desde condições locais como


câimbras até situações críticas e de emergência como desidratação pelo
calor e intermação. Dentre elas, a mais grave e que apresenta maior risco
de morte é a intermação. Trata-se da falha no mecanismo do corpo
humano em liberar calor para manter a temperatura interna ideal. O corpo
libera calor em excesso através do suor. Quando a capacidade de suar
está comprometida, o corpo entra em intermação.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-93


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R.1. Câimbras

Câimbras

Seu Procedimento é:
Interromper a atividade física;
Ao Identificar:
Alongar o músculo;
Espasmos em músculos Remover excesso de roupas apertadas;
Vítimas conscientes, dar água para beber

Algoritmo 4-21 - Câimbras

R.2. Desidratação pelo Calor


Desidratação pelo Calor

Seu Procedimento é:
Ao Identificar: Se estiver plenamente consciente, dar água para
Suor intenso; beber;
Tontura, náusea; Interromper atividade física, afrouxar
Dor de cabeça; roupas;
Sede intensa; Resfriar a vítima com toalhas molhadas e abaná‐
Fraqueza la;
Se estiver tonta e com face pálida, deitá-la

Algoritmo 4-22 - Desidratação pelo Calor

R.3. Intermação

Condição na qual o corpo não consegue eliminar calor pelo suor.


Temperaturas altas lesionam órgãos vitais como o encéfalo e podem levar
ao óbito.

MCmsV-4-94 Revisão: 04 13/05/2013


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Intermação

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Pele quente e seca (inicialmente Acionar Resgate;
pode estar úmida); Molhar a vítima, colocar toalhas molhadas ou
Confusão mental; gelo em pontos como axilas, pescoço e virilhas;
Convulsões; Abanar;
Inconsciência Monitorar CAB

Algoritmo 4-23 - Intermação

S. EMERGÊNCIAS RELACIONADAS COM AMBIENTE HIPOBÁRICO

Nos parágrafos anteriores, vimos que ambientes como frio e calor


provocam desestabilidade no funcionamento do organismo humano e
podem provocar emergências. O ambiente de trabalho de um Comissário
de Voo também pode gerar situações anormais ou de emergência.
Propriedades físicas da atmosfera terrestre provocam distúrbios
fisiológicos, de funcionamento do corpo. À medida que se sobe na
atmosfera, o ar torna-se mais rarefeito. Essa relação inversamente
proporcional de aumento de altitude e diminuição de pressão e
temperatura provoca fenômenos fisiológicos capazes de levar um
indivíduo ao óbito se não tratados. Eventos como a baixa quantidade de
oxigênio nos tecidos do organismo humano _ hipoxia - e os males da
descompressão como a expansão de gases diluídos no sangue são
propensos a ocorrer em aeronaves não pressurizadas em grandes
altitudes. Nossas aeronaves civis e de voos comerciais regulares podem
voar mais alto e em maiores velocidades por disporem de cabines
pressurizadas. Os males de descompressão podem ocorrer em nossos
voos se estivermos expostos à emergência de despressurização. Estão
relacionados abaixo termos e definições de males, doenças e lesões que
podem ocorrer em uma despressurização ou exposição a altitudes
maiores que 18.000 ft.
• Hipoxia - condição na qual há deficiência de oxigênio distribuído aos
tecidos do organismo humano. Há quatro tipos: hipóxica, histotóxica,
hipêmica e estagnante.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-95


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• Hipoxia hipóxica - geralmente associada à aviação. Resulta da


deficiência de oxigênio (ou pressão parcial reduzida) no ar inspirado.
Ocorre ao aumento de altitude pela queda de pressão barométrica.
• Hipoxia histotóxica - causada por venenos que impedem a utilização
de oxigênio pelas células. O exemplo clássico é intoxicação por
inalação de cianeto. Exposição ao cianeto pode ocorrer em caso de
fogo em voo.
• Hipoxia hipêmica - ocorre quando a capacidade do sangue em
transportar oxigênio é reduzida. Por exemplo, o gás monóxido de
carbono tem uma afinidade 200 vezes maior com a hemoglobina
(célula que transporta oxigênio no sangue) do que com o gás oxigênio.

Consequentemente, um indivíduo exposto ao monóxido de carbono terá


uma quantidade menor de oxigênio nas células ainda que seu nível de
hemoglobinas seja normal. Monóxido de carbono é resultado de queima
incompleta de combustíveis. Pode surgir em caso de fogo a bordo.
• Hipoxia estagnante - ocorre quando a circulação de sangue é
inadequada. Pode ser resultado de males súbitos como insuficiência
cardíaca congestiva (em termos simples, trata-se de um tipo de
ataque cardíaco). Nesse caso, o débito cardíaco (quantidade de
sangue impulsionada pelo coração) é reduzido e diminui o transporte
de oxigênio no sangue.

Após uma descida rápida por despressurização, alguns sintomas de


hipoxia podem se manifestar:

Ambiente Hipobárico

Ao Identificar:
Hiperventilação Seu Procedimento é:
Cor azulada em lábios, pontas de Nivelar a aeronave em altitude compatível com a
dedos (cianose) fisiologia humana (trabalho dos Pilotos)
Dificuldade de avaliação Administrar oxigênio
Dor de cabeça, tontura e fadiga Monitorar CAB
Formigamento Acionar o Resgate
Inconsciência

Algoritmo 4-24 - Emergências em Ambiente Hipobárico

MCmsV-4-96 Revisão: 04 13/05/2013


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TUC ou TEP – Tempo Útil de Consciência ou Tempo Efetivo de


Performance. Em um cenário de despressurização, a medida mais
importante é o uso de máscaras do sistema fixo de oxigênio da aeronave.
Porém, o Tempo Útil de Consciência no qual um indivíduo consegue
responder à emergência é cada vez menor conforme for maior a altitude
somada ao esforço desprendido pelo ocupante.

Estudos do FAA (Federal Aviation Administration), órgão regulador da


aviação civil nos EUA, identificam o TUC de acordo com a altitude
alcançada no momento da despressurização, conforme a tabela a seguir:
Altitude (ft) TUC (min.)*
18,000 20-30
25,000 3-5
30,000 1-2
40,000 <.5

Tabela 4-5 - Tempo Útil de Consciência

• Males da Despressurização – Os males da despressurização


induzidos por altitude ocorrem basicamente pela propriedade de
gases diluídos no sangue assumirem o estado gasoso, formando
bolhas e deslocando-se para certas áreas do corpo. Conforme a área
na qual esses gases acumulam-se, determina-se o tipo de mal. O gás
que é deslocado é o nitrogênio.
• BENDS - Ao expor o corpo abruptamente à pressão barométrica
diminuída o nitrogênio dissolvido é forçado a deixar rapidamente o
estado diluído, bolhas formam-se em diferentes áreas do corpo e
causam uma diversidade de sinais. O sintoma mais comum é dor nas
articulações que é conhecida como BENDS. Os locais nos quais é
mais comum encontrar BENDS são ombros, cotovelos, joelhos e
tornozelos. BENDS estão presentes em torno de 60 a 70% dos casos
de males da despressurização, sendo que os ombros são a região
mais afetada.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-97


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• Manifestações Neurológicas de Males da Despressurização – Estão


presentes em 10 a 15% dos casos. Os sintomas mais comuns são dor
de cabeça e distúrbios visuais.
• CHOKES – Pouco frequentes e ocorrem em menos de 2% dos casos
de males da despressurização. Acometem os pulmões.
• Manifestações na Pele de Males da Despressurização – Presentes
entre 10 e 15% dos casos.
Sinais e sintomas de Males da Despressurização
Tipo de Mal de Localização das
Sinais e Sintomas
Despressurização Bolhas
BENDS Maiores articulações Profunda dor
do corpo (cotovelos, localizada; geralmente
ombros, pelve, punhos, uma dor abrangente, e
joelhos e tornozelos) raramente dor
puntiforme; Movimento
ativo ou passivo
agrava a dor- Dor pode
ocorrer em altitude,
durante a descida ou
muitas horas mais
tarde.

MCmsV-4-98 Revisão: 04 13/05/2013


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Tipo de Mal de Localização das


Despressurização Bolhas Sinais e Sintomas

Manifestações Encéfalo (cérebro) Confusão ou perda de


Neurológicas memória; Dor de
cabeça; Pontos no
campo de visão, visão
de túnel, visão dupla
ou embaçada; Fadiga
extrema inexplicável
ou mudanças de
comportamento;
Convulsões, tontura,
náusea e vômito
podem ocorrer.
Medula Espinhal Sensações anormais
como queimação,
ferroadas e
formigamento ao redor
da região inferior do
tórax e dorso;
Sintomas podem
espalhar-se desde os
pés acompanhados
por fraqueza e
paralisia; Dor ao redor
do abdome ou peito.
Nervos Periféricos Incontinência urinária e
retal; Sensações
anormais como perda
de sensibilidade,
queimação, ferroadas
e formigamento;
Fraqueza muscular.

Tabela 4-6 - Males da Descompressão

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-99


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[Ref.: Fonte: FAA. Mal da Despressurização induzido por Altitude (Altitude-Induced Decompression
Sickness)

Males da Despressurização

Seu Procedimento é:
Nivelar a aeronave em altitude compatível
Ao Identificar:
com a fisiologia humana (trab alho dos Pilotos)
Mal da Despressurização
Administrar oxigênio
BENDS
Repousar áreas afetadas
CHOKES
Monit orar CAB
Manifestações Neurológic as
Acionar recursos de medicina de aviação
BENDS na pele (médicos especializados); em alguns casos,
câmara hiperbárica pode ser requerida

Algoritmo 4-25 - Mal de Despressurização

ATENÇÃO
RESPEITE UM INTERVALO MÍNIMO DE 24
HORAS ENTRE MERGULHOS COM
CILINDRO (SCUBA DIVING) E VOOS.

EVITE INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
ANTES DE VOOS. A INGESTÃO DE ÁLCOOL,
ALÉM DE DIMINUIR TEMPO - RESPOSTA E
REFLEXOS, TAMBÉM AGRAVA SINTOMAS
DE MALES DE DESPRESSURIZAÇÃO.

O deslocamento de ar no momento de equalização de pressão durante


subida ou descida da aeronave pode provocar dores e lesões em certas
regiões do corpo como orelha média, seios da face e cavidades em
dentes.
• Dor de orelha (popular “tampar ouvidos”) – Ao diminuir a pressão da
cabine na subida, o ar expandido na orelha média abre a tuba auditiva
e ao escapar pela naso-faringe (narinas), equaliza a pressão interna
com a da cabine. Porém, durante a descida, a tuba auditiva deve ser
periodicamente aberta para equalizar pressão. A equalização pode ser
obtida com movimentos de engolir, bocejar ou tencionar músculos na
faringe (garganta). Infecções nas vias aéreas superiores como

MCmsV-4-100 Revisão: 04 13/05/2013


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resfriados ou dores de garganta ou alergia com secreção nasal podem


produzir congestão suficiente na tuba auditiva para dificultar a
equalização. Consequentemente, a diferença de pressão entre a
orelha média e a pressão na cabine mantém a tuba auditiva fechada.
Dor e incapacidade de ouvir podem durar de horas a dias.
Consequências mais graves como ruptura de tímpano podem ocorrer
em voo ou após o pouso. Fluído acumulado na orelha média pode
tornar-se infectado. Como prevenção, não voe com infecção em vias
aéreas superiores ou condição de alergia nasal. Em caso de dor
persistente, procure um médico.
• Aerosinusite ou bloqueio nos seios da face – A mesma relação de
bloqueio na orelha média pode ocorrer nos seios da face. Pode
ocorrer nos seios frontais localizados acima das sobrancelhas ou nos
seios maxilares que estão na parte superior das bochechas.
Produzem dor forte. Um bloqueio no seio maxilar pode também
produzir dor de dente. Muco com sangue pode sair pelas narinas.
Para prevenir, não voe se tiver infecção respiratória ou condição de
alergia nasal. Se dores persistirem após o pouso, procure médico.

S.1. Distúrbio do Ritmo Circadiano

O ritmo circadiano é um relógio biológico regido e influenciado pela luz do


sol e mudanças entre dia e noite. É como um ritmo musical orquestrado e
harmônico em cada célula do corpo humano. Mudanças no ritmo
circadiano naturalmente ocorrem na medida do envelhecimento do
indivíduo e incluem mudanças em padrões de sono em relação à vontade
de dormir mais cedo, acordar pela manhã cedo e maior necessidade de
cochilos durante o dia.

A vida do Tripulante é exposta a distúrbios circadianos por suas


características de mudança de turnos de trabalho, ora voando de dia, ora
em “red eyes” = voos pela madrugada. Esses distúrbios podem gerar
riscos à segurança e saúde. O grande risco que geralmente é encontrado
é a fadiga.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-101


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S.2. Fadiga Aérea

A fadiga é um risco à segurança de voo, pois pode tornar-se evidente a


um Tripulante na iminência de erros sérios serem cometidos. Fadiga pode
ser descrita como aguda (em curto período de instalação) ou crônica
(longo período de instalação).

Ocorrência normal do dia-a-dia, a fadiga aguda é sentida com cansaço


após longos períodos de esforço físico e mental, incluindo atividade
muscular extenuante, carga de trabalho pesada, forte pressão emocional,
monotonia ou falta de sono. Consequentemente, coordenação e alerta,
vitais à performance de um Tripulante, podem ser reduzidos. Fadiga
aguda é prevenida por descanso e sono adequados, assim como por
exercícios físicos adequados e alimentação equilibrada.

A fadiga crônica ocorre quando não há tempo suficiente para completa


recuperação entre episódios de fadiga aguda. O desempenho continua a
cair e julgamento torna-se inadequado ao ponto de riscos desnecessários
serem adotados. Recuperação de fadiga crônica requer um período
prolongado de repouso.

S.3. Jet Lag

Jet lag gera distresse (estresse negativo) nos Tripulantes e também é


conhecido como síndrome de mudança rápida de fuso horário. Essa
síndrome consiste em sintomas que incluem sonolência em excesso e
falta de alerta durante o dia em pessoas que atravessam diversos fusos
horários. São mais comuns quando se viaja de oeste para leste. O corpo,
nesses casos, registra que viajou ao futuro e perdeu horas. Você decola
de Campinas e chega em Frankfurt as 18 horas horário de Brasília,
porém lá já são 23 horas. Cinco horas da diferença de fuso horário não
lhe pertencem naquele momento.

MCmsV-4-102 Revisão: 04 13/05/2013


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Jet Lag

Ao Identificar: Seu Procedimento é:


Jet Lag Ajuste seu relógio com o destino no início da
Fadiga viagem
Insônia, desorientação, dores de Beba boa quantidade de água
cabeça Coma refeições leves (ajuda a dormir; comida
Problemas digestivos pesada deixa você acordado para digerir)
Sensação de “cabeça girando” Relaxe no primeiro dia em seu destino

Algoritmo 4-26 - Jet Lag

O jet lag é mais comum em viagens de oeste para leste que envolvam
vários fusos horários e com permanência de dias no destino. Nesses
casos, procure mudar uma hora por dia antes da viagem para aos poucos
ajustar o relógio biológico ao horário do destino.

Lembre-se de que distúrbios no ritmo circadiano podem levar até a fadiga


crônica. Fadiga em Tripulantes mostrou-se tão prejudicial como drogas ou
álcool. Não permita que distúrbios no ritmo circadiano induzam à fadiga e
tornem-se risco à segurança de voo.

T. REMOÇÃO EMERGENCIAL

Cuidados com a vítima e equipes de Comissários preveem


procedimentos como atender preferencialmente a vítima no local
encontrado, movê-la somente quando estritamente necessário, não
caminhar nem passar por cima da vítima. Somente remover a vítima
quando estiver estabilizada e imobilizada. O conceito é de “empacotar”
com segurança a vítima para ao removê-la não agravar nem criar lesões.
Trata-se da remoção não emergencial.

Contudo, uma vez que ao avaliar o cenário, riscos iminentes estejam


presentes, não há alternativa a não ser remover a vítima pelos melhores
meios e em menor tempo. A remoção emergencial acontece, por
exemplo, em uma evacuação de emergência.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-103


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T.1. Biomecânica

Preserve-se para não tornar-se outra vítima. Se necessitar carregar ou


sustentar sozinho uma vítima, procure levantar alguém com tamanho e
peso iguais ou menores que o seu. Vítimas maiores podem ser removidas
em equipe ou arrastadas. Ao elevar uma vítima, lembre de ter uma base
firme com os pés, coluna reta e firme, força aplicada na musculatura das
coxas e braços junto ao corpo. A seguir, algumas fotos com técnicas de
remoção emergencial:

Figura 4-15 - Apoio nos Braços (Muleta Humana)

MCmsV-4-104 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 4-16 - Apoio em Dois

Figura 4-17 - Carregar no Colo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-105


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Figura 4-18 - Cadeirinha com Antebraços

Figura 4-19 - Cadeirinha com Braços

MCmsV-4-106 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 4-20 - Mochila ou Saco-de-Batatas

Figura 4-21 - Cadeirinha nas Costas

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-107


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Figura 4-22 - Variação de Roltech

Figura 4-23 - Variação de Roltech com Dois Socorristas

MCmsV-4-108 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 4-24 - Bombeiro sobre Ombros

Figura 4-25 - Padiola de Braços

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-109


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Figura 4-26 - Arrastar por Axilas

Figura 4-27 - Arrastar por Braços

MCmsV-4-110 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 4-28 - Arrastar por Pernas

U. TRIAGEM DE VÍTIMAS

Momentos como após uma evacuação de emergência são verdadeiros


cenários de caos. Há mais vítimas que pessoas treinadas a atendê-las. É
preciso selecionar, escolher prioridades. A palavra triagem exprime esse
conceito: Atender o maior número de vidas e priorizar maiores chances a
todos. Ao deparar-se com um cenário com mais de uma vítima, instrua:
“Quem puder me ouvir, dirija-se para essa direção” e direcione os
sobreviventes a uma área segura. Utilize CAB para identificar riscos
iminentes de morte e corrigi-los. Não detenha-se mais que 60 segundos
por vítima. Não há oportunidade nem condições de aplicar uma RCP ou
imobilizações em uma triagem. É preciso dar as melhores e maiores
chances a todos e ganhar o maior número de vidas possível.

Equipes de Resgate comumente utilizam o método de triagem START


(Simple Triage and Rapid Treatment – Triagem Simples e Atendimento

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-111


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Rápido). O START assemelha-se muito à triagem que aplicamos (ao


invés de basear-se nos CAB, utiliza-se BCM – boa respiração, circulação
e estado mental) as prioridades que levantamos em nossa triagem serão
úteis para as equipes que chegarem e derem continuidade ao nosso
atendimento. Um acidente aeronáutico com algo em torno de cem
sobreviventes feridos pode colapsar o sistema de emergências de uma
cidade. Seu trabalho e sua triagem oferecem maiores chances às vítimas
e ao funcionamento dos sistemas de ambulâncias e hospitais. Com base
nas prioridades, as equipes poderão gerenciar em torno de uma
ambulância para cada 5 vítimas e seguir a seleção de prioridades
efetuada. Com o passar do tempo, reavalie as vítimas em prioridade 2 ou
3 para constatar se não degeneraram para prioridade 1.

U.1. Cores de Triagem START


• Verde – prioridade 3 – aqueles que levantaram e puderam caminhar –
podem aguardar até 3 horas para atendimento em um hospital. Essas
vítimas poderão ajudar a conter sangramentos de vítimas de
prioridade 1, por exemplo
• Amarela – prioridade 2 – aqueles que não conseguiram levantar, mas
estão conscientes e não apresentam riscos ao CAB, respiram
normalmente e não apresentam hemorragia externa
• Vermelha – prioridade 1 – vítimas que não puderam levantar, têm
comprometimento ao CAB, exemplos: inconscientes e respiram,
respiram mas não respondem a comandos simples como “abra os
olhos”, ou vítimas com hemorragias externas
• Preta ou Cinza – prioridade 4 – vítimas com sinais evidentes de óbito
ou última prioridade. Uma vítima que não respira e está em parada
cardíaca não terá condições de receber RCP. Em uma triagem, há um
Comissário para atender a várias vítimas. Outras vítimas que serão a
última prioridade são aquelas com sinais incontestáveis de óbito:

Decapitação – cabeça separada do corpo

Rigor Mortis – rigidez cadavérica ou rigidez do corpo que surge algumas


horas após a morte biológica

MCmsV-4-112 Revisão: 04 13/05/2013


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Lividez Cadavérica – pele da vítima apresenta-se mais clara que o


normal, o sangue extravasa de seus vasos internos e deposita-se
próximo ao chão formando manchas na região da pele

Decomposição dos tecidos

Um evento como esse é tremendamente estressante. Ao deparar-se com


corpos em sinais evidentes de óbito em uma sobrevivência na água, por
exemplo, deve-se com todo o respeito a sobreviventes e entes queridos,
colocar o corpo na água. O objetivo é não deixar o moral dos
sobreviventes cair mais ainda ao ver o corpo decompor-se. Em uma
sobrevivência em terra, deve-se afastar o corpo do abrigo a uma distância
suficiente para apenas cobri-lo.

Busque e dê suporte aos sobreviventes. Empatia e compaixão serão


bem-vindas.

Técnicas em Ação

1. Após a remoção emergencial 2. Aplique a sequência CAB em


(evacuação, por exemplo), tem cada vítima – na triagem, a
início a triagem dentre as ações grande prioridade é o controle
imediatas e simultâneas; a de hemorragias (C do CAB
triagem começa com a instrução passa a ser circulação, controle
“Quem puder me ouvir, levante e de sangramentos)
vá para aquele lado”

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-113


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3. C – Circulação (controle de 4. A - Abra as vias aéreas ao


hemorragias) posicionar a vítima de lado
(posição de recuperação);
controladas as hemorragias,
vítimas inconscientes ou
conscientes, mas com estado
mental rebaixado são colocadas
em posição de recuperação;
lembre que não há RCP durante
a triagem

5. B – Boa respiração – vítimas


conscientes com respiração
normal e sem hemorragias são a
prioridade número 2 para
remoção por equipes de
Resgate

MCmsV-4-114 Revisão: 04 13/05/2013


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V. RELATÓRIO SOBRE A EMERGÊNCIA A BORDO

O Cabin Safety Report (CSR) é um relatório que tem por finalidade


registrar os eventos relacionados à ocorrência/emergência médica a
bordo. É vital que os relatórios sejam escritos de maneira clara e precisa
para levantamento de estatísticas e melhoria contínua.

Seu relatório deverá basear-se na estrutura de avaliação primária e


secundária (CAB, SAMPLE e DFaFI) para relatar o que foi identificado e
como foi prestado atendimento. Lembre que a memória humana pode
falhar, faça o CSR para relatar a emergência médica.

O CSR possui campos específicos para preenchimento e no verso poderá


abrigar um breve relato com maiores detalhes sobre a ocorrência.

Legitime o sofrimento das vítimas e lembre que estão em momentos de


fragilidade. A qualidade de sua atuação pode ser toda a diferença para
essa vítima.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-4-115


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CAPÍTULO 5: SOBREVIVÊNCIA

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................5-3
B. EQUIPAMENTOS QUE DEVEM SER LEVADOS APÓS UMA EVACUAÇÃO .............5-3
C. POUSO EM TERRA .......................................................................................................5-5
C.1. Ações Pós Evacuação...........................................................................................5-5
D. POUSO NA ÁGUA .........................................................................................................5-6
D.1. Ações Pós Evacuação sem Equipamento Coletivo de Flutuação .........................5-6
D.2. Ações Pós Evacuação com Equipamento Coletivo de Flutuação .........................5-7
E. AÇÕES SUBSEQUENTES A UMA EVACUAÇÃO FORA DE ESTRUTURA
AEROPORTUÁRIA - AFA + A............................................................................................5-8
F. ABRIGO ..........................................................................................................................5-8
G. FOGO .............................................................................................................................5-9
H. ÁGUA ...........................................................................................................................5-10
I. ALIMENTO.....................................................................................................................5-11
J. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA .......................................5-14
K. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NA ÁGUA ........................................5-16
L. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO .................................5-19
M. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NO GELO........................................5-20
N. SINALIZAÇÃO .............................................................................................................5-21
N.1. Acionamento do Sinalizador de Fumaça .............................................................5-22
N.2. Uso do Espelho Sinalizador ................................................................................5-24
O. RESGATE DE SOBREVIVENTES...............................................................................5-25
P. ORIENTAÇÃO PARA DESLOCAMENTO ...................................................................5-25
Q. RESGATE POR HELICÓPTERO.................................................................................5-26
R. CUIDADOS COM CADÁVERES..................................................................................5-27

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CAPÍTULO 5: SOBREVIVÊNCIA

A. INTRODUÇÃO

Após uma evacuação de emergência, a Tripulação ainda é responsável


pela integridade dos sobreviventes. Ações imediatas e simultâneas são
requeridas para proteger o maior número de vidas e oferecer as melhores
condições. Essas ações são voltadas a corrigir riscos iminentes de morte
e acionar as equipes de resgate.

B. EQUIPAMENTOS QUE DEVEM SER LEVADOS APÓS UMA


EVACUAÇÃO

Após uma evacuação fora de estrutura aeroportuária, alguns


equipamentos devem ser levados ao abandonar a aeronave como segue:
• kit de primeiros socorros (conteúdo descrito no Capítulo de Primeiros
Socorros)
• kit médico (conteúdo descrito no Capítulo de Primeiros Socorros)
• megafone
• lanterna
• kit BioHazard (conteúdo descrito no Capítulo de Primeiros Socorros)
• kit de sobrevivência na selva

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-3


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KIT DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA


Quantidade Equipamento
50 Sachet Açúcar
01 Unidade Apito
01 Unidade Bússola
01 Rolo Cordel de 50 Metros
01 Unidade Espelho de Sinalização
01 Unidade Faca
01 Unidade Facão com Ponta Recurvada
02 Caixas Fósforo
01 Par Luva de Lona
01 Livro Manual de Sobrevivência Terra / Mar
01 Unidade Pó Marcador
150 Sachets Ração Líquida para Náufragos
01 Spray Repelente para Insetos
50 Sachets Sal de Cozinha
02 Unidades Sinalizador de Fumaça
Tabela 5-1 - Kit de Sobrevivência na Selva

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C. POUSO EM TERRA

C.1. Ações Pós Evacuação

Figura 5-1 - Ações Imediatas e Simultâneas após Evacuação

Afastamento da aeronave – A aeronave nesse momento pós impacto e


evacuação representa um risco iminente aos sobreviventes. Considere
possibilidade de explosão com arremesso de destroços, fogo
incontrolável e fumaça densa e altamente tóxica, submersão da aeronave
cujo pouso final foi em água. Considere direção e sentido do vento que
pode ser útil em dissipar a fumaça tóxica e direcionar as chamas para
lado oposto ao ponto seguro aos sobreviventes.

Triagem de vítimas e primeiros socorros – Esse cenário provavelmente


apresentará um número de vítimas maior do que pessoas treinadas e em
condições de atendê-las. Um cenário de caos está instalado. Quem pode
trazer ordem ao caos são os Tripulantes treinados e em condições.
Auxílio também pode ser obtido com sobreviventes. O objetivo é salvar o
maior número de vidas possível.

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Acionamento do ELT (Emergency Locator Transmitter) – ELT é um


recurso que transmite sinais identificáveis por equipes de resgate. Seu
acionamento pode ser automático, elétrico ou no próprio ELT – maiores
informações estão disponíveis no Capítulo Frota.

D. POUSO NA ÁGUA

D.1. Ações Pós Evacuação sem Equipamento Coletivo de Flutuação

Essas ações estão voltadas ao afastamento da aeronave e


reagrupamento de sobreviventes próximo às escorregadeiras. Quanto à
triagem, lembre-se que o meio é totalmente instável. Os procedimentos
estão voltados a atender às pessoas mais próximas, avaliar vítimas como
bebês e tentar acomodá-los sobre as escorregadeiras que estiverem
flutuando, tentar manter vítimas com vias aéreas para fora da água
(manter CAB) e assumir posição de náufrago para minimizar hipotermia.
Sobreviventes agrupados e com posições como a do náufrago têm
maiores chances de concentrar o calor corporal nos órgãos essenciais à
vida.

Figura 5-2 - Posição de Náufrago

MCmsV-5-6 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 5-3 - Agrupamento

D.2. Ações Pós Evacuação com Equipamento Coletivo de Flutuação

A melhor chance para sobreviver na água é estar seco. Em aeronaves


equipadas com botes salva-vidas ou escorregadeiras-barco, a primeira
opção é estar dentro do bote. É sempre mais seguro um embarque direto.
Estar seco e protegido evita hipotermia e exposição aos riscos do
ambiente. Como ações imediatas e simultâneas após a evacuação:
desconexão parcial e definitiva da aeronave, acionamento de ELT, e
triagem com prioridades de primeiros socorros entre os sobreviventes.
Estar em um equipamento coletivo de flutuação não incentiva ninguém a
desfazer-se de seu equipamento individual de flutuação. Mantenha seu
colete salva vidas o tempo todo vestido e inflado. Ele poderá salvar sua
vida.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-7


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E. AÇÕES SUBSEQUENTES A UMA EVACUAÇÃO FORA DE


ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA - AFA + A

Entre a evacuação de emergência e a chegada de equipes de resgate,


estabelece-se um período de sobrevivência. Providências vitais devem
ser tomadas. As ações subsequentes demandam energia e economizar
forças é um ingrediente de sobreviventes. Divida tarefas e turnos de
tarefas. Os turnos para cuidados com fogo de fogueiras, por exemplo,
devem ser de duas horas. São resumidas pelo mnemônico AFA+A.

Figura 5-4 - AFA + A

F. ABRIGO

O primeiro abrigo são as roupas que o sobrevivente estiver vestindo. Em


qualquer ambiente, mantenha o corpo coberto com roupas secas. Em
terra, trajes completos protegem contra insetos, isolam o corpo de calor
externo extenuante ou mantêm o calor do corpo também por isolamento.
Na água, quanto mais seco melhor para evitar hipotermia.

MCmsV-5-8 Revisão: 04 13/05/2013


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Considerar a aeronave como um abrigo depende das condições de


segurança. Avalie combustível derramado, destroços, temperatura
ambiente e interna da cabine, integridade e estabilidade da aeronave.

Abrigos podem ser construídos com recursos do ambiente, material


transportado na aeronave e destroços. Tenha como diretriz procurar
locais que não ofereçam risco de desmoronamento, queda de galhos,
frutos grandes ou rochas. Estabeleça um planejamento com localização
demarcada de fonte de água, fossas de detritos (restos não ingeridos de
alimentos) e de dejetos (fezes, urina, sangue e outros fluidos).

Conserve o máximo de energia possível. A construção de abrigos, como


qualquer atividade desenvolvida na sobrevivência, deve demandar o
mínimo de consumo energético possível.

Abrigos podem ser mais elaborados conforme a duração do período de


sobrevivência, recursos disponíveis e necessidades dos sobreviventes.

G. FOGO

O fogo serve desde o preparo de alimentos, aquecimento dos


sobreviventes ao redor de uma fogueira, até a sinalização com fumaça
para equipes de resgate. O efeito positivo de reunir pessoas ao redor de
uma fogueira é importante para manter acesa a vontade de sobreviver.
Fogo também é útil para tornar potável a água coletada.

Planeje como obter e conservar o fogo. Separe materiais inflamáveis do


ambiente e da aeronave. Esse combustível deve ser conservado seco e
protegido. Para fogueiras com madeira, por exemplo, procure deixar
galhos mais grossos por baixo e iscas por cima para consumo pelo fogo
com maior duração. Conserve o fogo com proteção ao redor da fogueira
com pedras e até um abrigo provisório ou cobertura sobre a fogueira.

Obtenção de fogo pode ser feita com fósforos e isqueiros dos


sobreviventes, em bagagens ou nos conjuntos de sobrevivência. Formas
mais difíceis vão desde uso de lentes que focam luz solar direcionada em
iscas de folhas secas, papel ou madeira, até técnicas de atrito de madeira

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-9


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ou pedras de pederneira. Essas duas últimas de atrito são medidas


extremas, pois demandam tempo para que se obtenha a ignição de
chama.

H. ÁGUA

Proteja sua fonte de água. Afaste-a das fossas de detritos e dejetos para
evitar contaminação.

Água pode ser sintetizada por vegetais ou coletada. Água mineral e água
dos conjuntos de sobrevivência são potáveis e prontas para beber. Água
sintetizada por vegetais como cactos, cipó de casca grossa, cocos e
frutos também pode ser bebida. Atenção a líquidos leitosos de frutos.
Podem ser venenosos. Qualquer contato com líquido ou alimento que
gere dormência, formigamento ou queimação na boca, interrompa a
ingestão.

Outro caminho de obtenção de água é por meios de coleta. Chuva ou


orvalho podem ser coletados em lonas, panos, plásticos, escorregadeira
entre outros. Em ambientes com gelo pode-se utilizar gelo de camadas
mais inferiores. Ambientes secos e com radiação solar abundante são
propícios ao destilador solar. Rios, poças e lagos são fontes de água
doce. Vegetais como bambu, taquaras e bromélias coletam água.

Para água coletada, proceda a purificação. Meios possíveis:


• Tintura de iodo – 8 gotas por litro por 30 minutos. Após essa espera,
pode ser ingerida
• Purificadores – Siga instruções dos rótulos
• Fervura – 1 minuto de fervura

As civilizações se desenvolveram próximo a corpos d’água como rios e


lagos. A evolução humana se deu em uma relação de armazenamento de
recursos em proporção a disponibilidade. Itens em abundância não são
armazenados por muito tempo. Já para itens escassos, o corpo se
prepara em conservar reservas. Oxigênio existe em abundância na
atmosfera, assim o corpo guarda oxigênio em torno de 3 minutos. Água

MCmsV-5-10 Revisão: 04 13/05/2013


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está disponível em menor proporção e o corpo se adaptou a conservar


reservas por uns 3 dias. Alimento é bem mais difícil de ser obtido, então o
ser humano pode armazenar por uns 30 dias. Acima de tudo, lembre:
sem água não há alimento. Não ingira proteína se não houver água para
a digestão.

Administre as porções de água. Espere passar as primeiras 24 horas da


sobrevivência para beber as primeiras reservas de água. As exceções se
aplicam a bebês, crianças ou vítimas com graves sinais de desidratação
que podem beber pequenos goles. Se houver o risco de pequenas
quantidades de água não serem armazenadas e evaporarem, é melhor
beber essa pouca quantidade do que perdê-la.

ATENÇÃO
NÃO BEBA ÁGUA SALGADA. SAL LEVA A
TRABALHO EXTENUANTE DE ÓRGÃOS
VITAIS COMO OS RINS, ALÉM DE
DESEQUILÍBRIO METABÓLICO QUE GERA
MAIS DESIDRATAÇÃO E PODE ACELERAR O
PROCESSO DE ÓBITO.

I. ALIMENTO

Somente com água disponível, pode-se ingerir alimento. Alguns


alimentos têm água. Prefira beber para então comer. Frutos e outros
vegetais conhecidos podem ser ingeridos. Para alimentos vegetais
desconhecidos, não ingira segundo a regra:

C - cabeludo

A - amargo

L - leitoso

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-11


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Alimentos podem ser de origem vegetal ou animal. Frutos consumidos


por primatas (macacos) em geral podem ser ingeridos por humanos.

Para alimentos de origem animal siga a tabela:


Tipo Obtenção Preparo
Insetos (exemplo: Direta, em frutos como Sopão. O tapurú deve
tapurú que é uma larva o babaçú (tipo de coco ser ingerido vivo. Se
no babaçú) em florestas tropicais) e morto não é
próximo a árvores conservado por muito
tempo.
Peixes Curral, estacas e Sopão, fogueira
lanças, redes com
panos e cordas
Anfíbios Armadilha, arapuca, Sopão, fogueira.
estilingue
Répteis Armadilha, arapuca, Sopão, fogueira.
estilingue. Cobras, despreze
cabeça (glândulas com
veneno) e ponta da
cauda (sem carne).
Corte o couro e
aproveite a carne.
Mamíferos Armadilha, arapuca, Sopão, assar em forno
estilingue, caça. da selva, fogueira.
Corte próximo a punhos
da caça e venha
cortando o couro no
sentido longitudinal.
Tabela 5-2 - Alimento

• Arapuca – uma espécie de gaiola improvisada com galhos e laços


como cadarços, bem disfarçada com folhas do ambiente; um galho
para apoiar a entrada. A caça entra na arapuca, derruba o galho e
atrapalhada em sair oferece a oportunidade em ser caçada.

MCmsV-5-12 Revisão: 04 13/05/2013


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• Curral de peixes – em um curso d’água como um rio, fixe estacas na


água no formato de uma letra C; peixes vêm na correnteza e ficam
encurralados. Com as lanças, chamadas zagaias ou trizagaias
capture-os.
• Zagaia – estaca ou lança para caçar ao fincar-se na presa.
• Trizagaia – zagaia com três pontas.
• Estilingue – galho cortado em forma de Y com algum elástico (como
garrotes do kit médico de emergência) preso; pequenas pedras são
arremessadas com força que ao atingirem a cabeça da presa, podem
atordoá-las e derrubá-las.

A melhor forma de preparo e distribuição é algum tipo de sopão.


Aproveite pias, baldes de gelo, objetos da aeronave para reunir o
alimento e cozinhá-lo.

O preparo pode ser feito por:


• Fogueira – caça presa a uma estaca sobre uma fogueira pode ser
assada
• Forno de selva – forrar o alimento em folhas como de bananeira, cavar
um buraco. Depositar pedras no fundo para conservar calor. Colocar o
alimento no buraco e cobri-lo com fina camada de terra. Com uma
fogueira sobre o alimento, em uma hora de queima para pequenas
caças, o alimento estará assado

Conservação pode ser feita por:


• Fogão de moquear – Alimento assado ou cozido pode ser conservado
pelo fogão de moquear. Um tripé mais alto que as chamas de uma
fogueira, com uma grelha feita com galhos. O alimento sobre a grelha
fica exposto ao calor e fumaça da fogueira e, assim, é conservado.
Moquear é sinônimo de defumar

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-13


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J. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA

Ação subsequente Risco Prevenção


A Mantenha-se vestido
com roupas secas e
corpo coberto. O
isolamento térmico é
Insetos transmissores
mais eficaz e as roupas
de doenças
evitam contato com
insetos. Proteja
também regiões do
corpo como a nuca.
F Turnos de vigília.
Monitore local de
depósito de madeira
Aproximação de
para fogueira, abaixo
animais peçonhentos
ou próximo de abrigos.
Fogo aceso e
monitorado.
A Contaminação em
Utilize os purificadores
água empoçada ou
ou ferva por 1 minuto.
acumulada em plantas

MCmsV-5-14 Revisão: 04 13/05/2013


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Ação subsequente Risco Prevenção


Aves Armadilha, arapuca, Sopão, assar em forno
estilingue, caça. da selva, fogueira.
Coração e rins podem
ser ingeridos crus.
Sangue pode fazer
parte do sopão.
Descamisamento é um
bom método de
remover as penas sem
danificar a carne.
Órgãos como moela se
perfurados podem
comprometer a carne.
Para o
descamisamento, fure
um ponto de encontro
de pata com tronco,
introduza um canudo
(como caneta sem
carga) e sopre. As
bolhas de ar entre
couro e carne serão
empurradas e
descamisarão a ave.
A Alimentos
desconhecidos que são Utilize a regra CAL.
venenosos
Tabela 5-3 - Sobrevivência na Selva

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-15


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K. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NA ÁGUA

Ação subsequente Risco Prevenção


A Afogamento Se houver
equipamento coletivo
de flutuação,
mantenha-o seco e
íntegro. Distribua
tarefas e turnos de
vigília para acionar
sinalização ao perceber
chance de resgate.
Para resgatar
náufragos e trazê-los
ao equipamento
coletivo de flutuação,
utilize a sequência
Alcançar

– Lançar – Remar –
Nadar.
Ao entrar na água, você
aumenta suas chances
em afogar-se. Procure
alcançar objetos, lançar
coletes inflados ou
direcionar seu bote até
a vítima. A última opção
é entrar na água.

MCmsV-5-16 Revisão: 04 13/05/2013


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Ação subsequente Risco Prevenção


F Mesmo em águas
tropicais, hipotermia
pode instalar-se. Basta
a temperatura interna
do corpo cair a 32° C e
a vítima já
experimentará
hipotermia que é uma
condição que pode
levar a parada
cardíaca. Não há como
obter fogo nesse tipo de
Hipotermia
sobrevivência.
Preserve-se o mais
seco possível.
Mantenha os
sobreviventes
agrupados para que
preservem o calor
corporal. Lembre de
deixar material de
sinalização seco e
preparado para
acionamento.
A Embora cercado de
água, é salgada e não
potável. Não há
desalinizador. A fonte
de água é aquela que
Falta de água potável veio da aeronave na
evacuação, do kit de
sobrevivência ou de
chuva coletada em
lonas, toldos ou meios
possíveis.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-17


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Ação subsequente Risco Prevenção


A Mais difícil que em
selva, por exemplo.
Para extrair do meio,
uma opção é pescar,
mas é muito difícil por
ter que improvisar com
linhas e objetos que
brilham e podem
Obter alimento chamar a atenção de
“Alimento“ atacar peixes. Grandes peixes
sobreviventes podem aproximar-se e
atacar sobreviventes.
Relatos indicam que
golpes com objetos
contundentes no “nariz”
do animal atrapalham
seu centro de
orientação e afastam o
predador.
Tabela 5-4 - Sobrevivência na Água

MCmsV-5-18 Revisão: 04 13/05/2013


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L. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO

Ação subsequente Risco Prevenção


A Intermação Mantenha-se coberto
(incapacidade do corpo com suas roupas. O
em liberar calor) isolamento mantém a
umidade do suor.
Procure sombras e
abrigos em rochas
seguras. Construa
abrigos considerando a
possibilidade de
tempestades de areia
com ventos violentos.
F Falta de material Material da aeronave
combustível no pode ser separado para
ambiente alimentar fogo.
A Além da quantidade
trazida da aeronave,
procure cactos e outras
plantas no deserto.
Próximo a plantas pode
haver pequenas fontes
Falta de água
com água.
Caminhos e rastros de
animais podem levar a
fontes de água. Lembre
de purificá-la. Utilize
destilador solar.
+
A Racione as porções de
ração levadas da
aeronave. Pequenos
Falta de vegetação
roedores e lagartos
podem viver na área e
ser caçados.

Tabela 5-5 - Sobrevivência no Deserto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-19


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M. CONSIDERAÇÕES SOBRE SOBREVIVÊNCIA NO GELO

Ação subsequente Risco Prevenção


A Hipotermia e Mantenha-se o mais
congelamento seco possível. O ar é
Avalanches e um excelente isolante
deslizamentos térmico. Roupas
fechadas e abrigos no
ambiente podem
manter a temperatura
corporal. Caso consiga
obter uma fogueira no
abrigo, lembre de
prover ventilação no
ambiente para evitar
intoxicação por
monóxido de carbono
que é fatal.
F Separe os galhos que
Falta de material obtiver, seque-os,
combustível considere material da
aeronave.
A Evite as camadas mais
superficiais do gelo por
Contaminação
exposição a animais e
seus dejetos.
+
A Escassez de alimento Administre as rações
Falta de frutos trazidas da aeronave e
Dificuldade em caçar dos kits.

Tabela 5-6 - Sobrevivência no Gelo

MCmsV-5-20 Revisão: 04 13/05/2013


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N. SINALIZAÇÃO

Somente ao avistar ou ouvir aeronaves ou embarcações com


possibilidade de resgatar ou acionar o resgate, deve-se utilizar os
recursos de sinalização.
• Apitos
• Megafone
• Lanternas
• Espelho – utilizar a luz do sol para produzir reflexos. Alguns modelos
têm instruções impressas para utilizar uma espécie de “mira” para
chamar mais a atenção das equipes de resgate.
• Foguete pirotécnico – apresenta lado diurno com fumaça laranja que
contrasta com o ambiente e chama a atenção. Para lado noturno, há o
fogo de magnésio que emite luz vermelha intensa. Utilize-o sempre a
favor do vento. Para operá-lo, deve-se retirar a tampa plástica do lado
escolhido, segurá-lo na extremidade oposta ao lado escolhido,
direcioná-lo para baixo puxando a argola e, em seguida, direcioná-lo
para cima formando com o braço do operador um ângulo aproximado
de 45 graus em relação ao horizonte. Lembre-se que o foguete gerará
calor, assim as luvas do kit de sobrevivência podem ser utilizadas para
evitar queimaduras.
• Corante marcador d’água – conforme a correnteza e incidência de luz
solar, uma grande mancha forma-se na água ao ser aplicado esse
corante. Basta depositá-lo na água como se fosse um sachet de chá e
seu conteúdo reage com o PH da água gerando mancha contrastante.
Lembre-se de amarrar o sachet à uma árvore, galho ou
escorregadeira para que o sachet não seja levado pela maré ou
correnteza, fazendo com que a mancha se distancie do local onde
estão os sobreviventes.
• Fogueiras – materiais derivados de petróleo ao serem queimados
geram fumaça negra que sinaliza para equipes de resgate durante o
dia. À noite, limo ou folhas verdes ao ser queimadas geram fumaça
branca que contrasta com a escuridão.
• Sinais Terra Ar – Mensagens importantes podem ser transmitidas em
poucos sinais. Dentre os sinais terra-ar, cinco são essenciais aos
Tripulantes em sobrevivência:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-21


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V - necessitamos auxílio

X - necessitamos auxílio médico

Y - sim

N - não

-> seguimos nessa direção.

N.1. Acionamento do Sinalizador de Fumaça

Técnicas em Ação

1. Mantenha o equipamento de 2. Ao identificar algum sinal de


sinalização seco, protegido e equipes de resgate (avistar ou
preparado ouvir aeronaves ou
embarcações), procure calçar as
luvas de raspa e acionar o
foguete pirotécnico (assim como
os outros equipamentos de
sinalização)

MCmsV-5-22 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Selecione o lado adequado (dia 4. Remova a tampa


ou noite)

5. Puxe o pino para o acionamento 6. Direcione o foguete em uma


área aberta, a favor do vento em
um ângulo de 45 graus em
relação ao horizonte

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-23


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N.2. Uso do Espelho Sinalizador


Técnicas em Ação

1. Passe a corda em seu punho ou 2. Direcione o espelho para o sol


pescoço para evitar que o
espelho caia

3. Olhe através do orifício e 4. Mesmo que não haja aeronave


movimente lentamente o ou embarcação a vista,
espelho até que o reflexo esteja direcione o reflexo para o
direcionado à aeronave ou horizonte, pois a luz refletida
embarcação pode ser vista a grande
distância

MCmsV-5-24 Revisão: 04 13/05/2013


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O. RESGATE DE SOBREVIVENTES

Uma vez que preservar energia é essencial para a sobrevivência e que as


equipes de resgate terão como referência últimas comunicações feitas
em voo e sinais do ponto de pouso da aeronave, há maior probabilidade
de ser resgatado se estiver próximo ao local do desastre.

Porém, passados oito dias do pouso de emergência, os esforços de


busca são reduzidos. Caso sobreviventes conheçam a localização de
algum local com resgate ou possibilidade de comunicação, ou em casos
de haver decorrido oito dias do início de sobrevivência, um grupo pode
decidir deslocar-se na procura de resgate. Para deslocar-se haverá
consumo maior de energia. As porções de água e alimento serão
divididas e a equipe que se desloca levará dois terços dessas rações. É
vital que o caminho seja demarcado para eventual retorno.

Deslocamentos em sobrevivência devem ser feitos à luz do dia. À noite,


proteja-se e mantenha os turnos de vigilância.

P. ORIENTAÇÃO PARA DESLOCAMENTO

Para o deslocamento, mapas que estiverem disponíveis podem ser


utilizados. A orientação pode ser feita com o sol (pontos cardeais) ou com
uma bússola.

Sol e pontos cardeais. Mão direita estendida para o lado no qual o sol
nasce. Para frente temos o Norte, atrás o Sul, à direita o Leste e à
esquerda o Oeste.

Na bússola, a parte móvel é chamada agulha. Essa parte móvel aponta


para o Norte. Com base no ajuste entre a agulha e a letra N (de norte) nas
marcações da bússola, temos os pontos cardeais.

Para o deslocamento, divida tarefas. Uma pessoa é responsável pela


bússola. Outra se desloca e marca passos até onde for visível pelo
responsável pela bússola. Registre o número de passos e marque o
caminho para o retorno.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-25


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Q. RESGATE POR HELICÓPTERO

As equipes de resgate podem estabelecer um primeiro contato e


aproximação por helicóptero.

Algumas medidas de segurança necessitam ser adotadas em operações


com helicóptero de resgate.
• Sinalize um ponto para a aproximação do helicóptero e equipes
• Escolha uma clareira na selva, áreas planas e mais altas no deserto e
gelo e deixe sinais terra-ar visíveis
• Cabos de resgate caem em terra e na água para então haver contato
com sobreviventes. Permita que cabos do helicóptero caiam na água
ou em terra primeiro para depois tocar nos cabos ou recursos para
içamento de sobreviventes ao helicóptero. Energia estática pode estar
acumulada pela ação do rotor principal
• Mantenha a área o mais limpa ou livre de detritos possível.
Deslocamento de ar próximo à operação do helicóptero pode
arremessar pequenos objetos que podem se tornar perigosos
• Aproxime-se por uma área visível ao Piloto do helicóptero. O rotor de
cauda e pontos laterais configuram um campo de ponto cego ao
Piloto. O rotor de cauda pode estar rodando durante a operação para
manter a segurança do helicóptero. Aproxime-se pela frente em uma
área na qual o Piloto veja sua aproximação
• Não use bonés ou chapéus próximo a operação do helicóptero. O
rotor principal pode estar rodando e em rotação baixa pode haver em
torno de 1,20 m de amplitude do movimento da hélice. Ande agachado
e evite objetos que possam ser soltos e arremessados

MCmsV-5-26 Revisão: 04 13/05/2013


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R. CUIDADOS COM CADÁVERES

Corpos com sinais incontestáveis de óbito devem ser afastados e


cobertos. Ofereça respeito, empatia e compaixão por todos no local. Em
uma sobrevivência na água, o corpo será colocado no mar. Em
sobrevivência em terra, corpos serão afastados e cobertos. Poupe
energia e recursos.

Sabemos que os sobreviventes não são necessariamente os mais fortes,


inteligentes ou hábeis. O ingrediente em comum àqueles que passaram
pela trágica experiência de uma sobrevivência é a vontade de viver. O
ânimo é outro fogo que deve ser mantido aceso.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-5-27


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PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-5-28 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 6: FROTA

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................6-3
B. EMBRAER......................................................................................................................6-3
B.1. Saídas....................................................................................................................6-3
B.1.1. Portas ...........................................................................................................6-4
B.1.2. Janelas sobre as Asas ...............................................................................6-28
B.1.3. Janelas da Cabine de Comando ................................................................6-31
B.2. Aspectos Externos...............................................................................................6-33
B.2.1. Características Gerais do Embraer 190 Padrão Azul.................................6-34
B.2.2. Trem de Pouso ...........................................................................................6-35
B.2.3. Winglets......................................................................................................6-36
B.2.4. Porões de Carga ........................................................................................6-36
B.2.5. Porões de Aviônica ....................................................................................6-39
B.2.6. DVDR .........................................................................................................6-40
B.2.7. ELT .............................................................................................................6-40
B.2.8. Tanque de Água Potável ............................................................................6-41
B.2.9. Tanque de Dejetos .....................................................................................6-41
B.2.10. Válvulas de Segurança ............................................................................6-42
B.2.11. Motores ....................................................................................................6-43
B.2.12. Fontes de Energia ....................................................................................6-44
B.2.13. Fontes Externas da Aeronave ..................................................................6-47
B.2.14. Reabastecimento com um dos Motores em Funcionamento no Embraer6-47
B.2.15. Procedimento Power Down/ Power Up no E190......................................6-48
B.3. Aspectos Internos ................................................................................................6-49
B.3.1. Cabine de Comando ..................................................................................6-50
B.3.2. Estações de Comissários ...........................................................................6-61
B.3.3. Sistema de Comunicação ..........................................................................6-69
B.3.4. Entretenimento Embraer ............................................................................6-71
B.3.5. Cabine de Clientes .....................................................................................6-83
B.3.6. Galley .........................................................................................................6-94
B.3.7. Lavatórios .................................................................................................6-101
B.3.8. Cheque de Cabine para Pouso e Decolagem ..........................................6-108
B.3.9. Luzes de Emergência...............................................................................6-108
B.3.10. Montagem da Cadeira de Rodas do E190 .............................................6-111
B.4. Saídas Preferenciais em Terra ..........................................................................6-113
B.5. Saídas Preferenciais na Água ...........................................................................6-113
B.6. Localização de Equipamentos de Emergência..................................................6-114
B.6.1. Localização Padrão Azul ..........................................................................6-114

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-1


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B.6.2. Aeronaves Padrão jetBlue - Diferenças em Relação ao Embraer Padrão Azul


6-115
B.7. Diferenças do Embraer 195 em relação ao Embraer 190 padrão Azul............. 6-116
B.8. Diferenças do Embraer 175 em relação ao Embraer 190 padrão Azul............. 6-117
B.8.1. Armar e Desarmar Escorregadeiras em Tripulações com 2 Comissários 6-117
C. ATR ............................................................................................................................ 6-119
C.1. Saídas ............................................................................................................... 6-120
C.1.1. Porta 1L ................................................................................................... 6-121
C.1.2. Porta 1R................................................................................................... 6-128
C.1.3. Janelas..................................................................................................... 6-134
C.1.4. Escotilha da Cabine de Comando ........................................................... 6-135
C.2. Aspectos Externos ............................................................................................ 6-137
C.2.1. Características Gerais ATR 72-600 ......................................................... 6-137
C.2.2. Trem de Pouso ........................................................................................ 6-137
C.2.3. Componentes Eletrônicos........................................................................ 6-138
C.2.4. Data Recorder e Voice Recorder............................................................. 6-138
C.2.5. Tail Prop................................................................................................... 6-138
C.2.6. Tanque de Água Potável ......................................................................... 6-139
C.2.7. Tanque de Dejetos................................................................................... 6-139
C.2.8. Motores .................................................................................................... 6-139
C.2.9. Fontes de Energia.................................................................................... 6-140
C.2.10. Fontes Externas da Aeronave ............................................................... 6-141
C.2.11. Hotel Mode............................................................................................. 6-141
C.3. Aspectos Internos.............................................................................................. 6-142
C.3.1. Cabine de Comando ................................................................................ 6-142
C.3.2. Compartimento de Carga Dianteiro ......................................................... 6-156
C.3.3. Estações de Comissários ........................................................................ 6-158
C.3.4. Sistema de Comunicação ........................................................................ 6-167
C.3.5. Cabine de Clientes................................................................................... 6-172
C.3.6. Galley....................................................................................................... 6-176
C.3.7. Lavatório .................................................................................................. 6-178
C.3.8. Compartimento de Carga Traseiro .......................................................... 6-180
C.3.9. Detectores de Fumaça............................................................................. 6-181
C.3.10. Fogo em Compartimento de Carga Traseiro ......................................... 6-181
C.3.11. Remoção de Fumaça da Cabine em Voo.............................................. 6-184
C.3.12. Cheque de Cabine para Pouso e Decolagem ....................................... 6-185
C.3.13. Desembarque ........................................................................................ 6-185
C.3.14. Luzes de Emergência ............................................................................ 6-186
C.3.15. ELT ........................................................................................................ 6-186
C.4. Saídas Preferenciais em Terra.......................................................................... 6-187
C.5. Saídas Preferenciais na Água........................................................................... 6-187
C.6. Localização de Equipamentos de Emergência ................................................. 6-187
C.7. Diferenças ATR 72-500 com relação ao ATR72-600........................................ 6-188
C.7.1. Oxigênio para Primeiros Socorros após Despressurização .................... 6-189
C.8. Diferenças ATR 42 com relação ao ATR 72-500 .............................................. 6-190

MCmsV-6-2 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 6: FROTA

A. INTRODUÇÃO

Nossa companhia aérea nasce inovando ao adotar como primeiro modelo


de aeronave para sua frota os modernos Embraer 190 e 195. Em pouco
tempo incorporamos o Turboélice mais avançado do mercado em nossa
família de aeronaves: o ATR 72-600 do qual fomos um dos primeiros
operadores.

B. EMBRAER

A Azul alcança o perfeito estado da arte de voar ao ser uma empresa


brasileira que opera aeronaves fabricadas por brasileiros, pilotada por
brasileiros, Tripulada e conservada por brasileiros e pronta a servir
brasileiros e o mundo. Não é todo o dia que se consegue escrever com
letras de ouro um capítulo como esse na História da Aviação Civil.

Ao longo dessa seção, o Embraer 190 padrão Azul será a base de


estudos. Genericamente, o termo usado será Embraer. Na sequência,
serão apresentadas as diferenças do Embraer 195, Embraer 190 padrão
jetBlue e Embraer 175.

Bem-vindo a bordo e desfrute da Experiência Azul nos nossos jatos


Embraer!

B.1. Saídas

Oito saídas de emergência estão dispostas no Embraer sendo 4 portas e


4 janelas (2 sobre as asas e 2 na Cabine de Comando).

Janelas da Cabine de Comando somente são operadas internamente.


Para as janelas sobre as asas, há possibilidade de abertura interna e
externa. Para fechamento, apenas interno.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-3


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Figura 6-1 - Saídas

As portas recebem sua nomenclatura conforme numeração (contagem


sentido nariz cauda) e letras referentes ao lado esquerdo ou direito (L
para left = esquerdo e R para right = direito).

B.1.1. Portas

São descritas como principais (de Clientes) ou de serviço. As portas


do lado esquerdo são as principais para embarque e desembarque de
Tripulantes e Clientes. As portas de serviço, que estão do lado direito,
são utilizadas para transporte de material de comissaria. Nos
procedimentos de evacuação todas as portas podem ser usadas de
acordo com avaliação de restrições na área externa (fogo,
combustível derramado ou destroços). A porta 1L é a mais alta e a 1R
a mais baixa.

MCmsV-6-4 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-2 - Apresentação da Porta

Figura 6-3 - Compartimento de Alavancas da Escorregadeira e Vent Flap

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-5


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Figura 6-4 - Indicadores na Porta

ATENÇÃO
AS AVALANCAS DA ESCORREGADEIRA E
VENT FLAP SÃO OPERADAS SEMPRE EM
CONJUNTO!

MCmsV-6-6 Revisão: 04 13/05/2013


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B.1.1.1. Cheque Pré-Voo

Figura 6-5 - Cheque Pré- Voo

Ponteiro do manômetro da escorregadeira deve estar na faixa


verde.

B.1.1.2. Operação Normal - Fechamento Interno de Portas


Embraer

O fechamento das portas 1R, 2L e 2R ocorre com a saída de


equipes de apoio e retirada de escada ou caminhão.

Porta 1L – Após finalização de procedimentos de solo e embarque


e com autorização do Comandante.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-7


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Técnicas em Ação

1. Segure no punho do posto de 2. Pressione o pino de


evacuação destravamento

3. Segure no punho da porta e 4. Mova a alavanca de abertura e


traga-a até seu encaixe fechamento para baixo até
suavemente concluir o travamento da porta

MCmsV-6-8 Revisão: 04 13/05/2013


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5. O indicador de travamento da
porta confirma o fechamento
completo

ATENÇÃO
UTILIZE A ALAVANCA DE ABERTURA E
FECHAMENTO SOMENTE PARA INICIAR A
ABERTURA OU CONCLUIR O FECHAMENTO
DA PORTA. EMPREGAR FORÇA E
VELOCIDADE EXCESSIVA PARA ABRIR OU
FECHAR A PORTA CAUSA
DESCARRILHAMENTO E DANOS. OPERE A
PORTA COM SUAVIDADE!

Monitore sempre em solo as áreas de sua porta para evitar lesões


com quedas. Ao encerrarem-se operações de embarque e
despacho, solicita-se autorização do Comandante para o
fechamento da porta 1L.

Uma vez fechada a porta 1L, o Comissário Líder (COL) procede ao


cheque de portas.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-9


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B.1.1.3. Armar Escorregadeiras Embraer

Técnicas em Ação

1. Levante a carenagem para ter 2. Mova as alavancas da vent flap


acesso às alavancas da vent e escorregadeira juntas para
flap e escorregadeira baixo

3. Verifique a vent flap fechada 4. Verifique a escorregadeira


pelos indicadores armada pelo indicador superior.

MCmsV-6-10 Revisão: 04 13/05/2013


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5. e inferior

B.1.1.4. Cheque de Portas

Após o fechamento da porta 1L, o Líder anuncia via PA:


“Tripulação, cheque de portas”.

Todas as escorregadeiras são armadas. O Líder arma e checa as


escorregadeiras das portas 1L e 1R. Os Comissários 2L e 2R
armam e checam suas escorregadeiras e crosschecam as
escorregadeiras opostas. O 2R chama a estação 1L pelo interfone.
Os Comissários 2R e 2L respondem pelo interfone:

“2R, escorregadeira armada. Crosscheque da 2L” “2L,


escorregadeira armada. Crosscheque da 2R” E o Líder:

“1L e 1R, escorregadeiras armadas.”

ATENÇÃO
ATENTE PARA A RESPONSABILIDADE DE
SUA PORTA, O CHEQUE DE PORTAS É
INDIVIDUAL, POR ISSO PRIORIZE ESSE
PROCEDIMENTO!

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-11


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Clique acima para visualizar armar escorregadeiras e cheque de


portas

B.1.1.5. Desarmar Escorregadeiras Embraer

Após o pouso e parada completa da aeronave, uma vez que o


aviso de atar cintos esteja apagado, o Líder anuncia: “Tripulação,
cheque de portas”.

Todas as escorregadeiras são desarmadas. O Líder desarma e


checa as escorregadeiras das portas 1L e 1R. Os Comissários 2L e
2R desarmam, checam suas escorregadeiras e crosschecam as
escorregadeiras opostas.

O 2R chama pelo interfone a estação 1L, os Comissários 2R e 2L


respondem pelo interfone:

“2R, escorregadeira desarmada. Crosscheque da 2L” “2L,


escorregadeira desarmada. Crosscheque da 2R” E o Líder:

“1L e 1R, escorregadeiras desarmadas.”

MCmsV-6-12 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Levante a carenagem para ter 2. Mova as alavancas da vent flap


acesso às alavancas da vent e escorregadeira juntas para
flap e escorregadeira cima

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-13


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3. Verifique a vent flap aberta pelos 4. Verifique a escorregadeira


indicadores desarmada pelo indicador
superior

5. e pela ausência do inferior

B.1.1.6. Operação Normal - Abertura Interna de Portas Embraer

Ao ser solicitado pelo time Azul de apoio no aeroporto, por equipes


de limpeza ou AzulTec, adote os procedimentos de abertura em
situação normal das portas. Para abertura com conexão de ponte
de embarque e desembarque, aguarde o ok do operador. Para
escadas, abra e aguarde a fixação da escada com ok do operador,
verificando se não há vãos entre a aeronave e o posicionamento da
escada, que possam causar lesões nas pessoas que
desembarcam. Um pequeno espaço é deixado entre a escada e a
aeronave para evitar colisão e danos à aeronave.

MCmsV-6-14 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Certifique-se de que a área de 2. Verifique se a escorregadeira


deslocamento da porta e da está desarmada
alavanca de abertura externa
estejam livres

3. Mova a alavanca de abertura e 4. Leve a porta por seu punho até


fechamento para cima para o travamento enquanto segura o
destravar a porta punho do posto de evacuação

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-15


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5. Caso a porta precise ficar aberta


enquanto a escada ou ponte de
embarque são conectados,
passe a tira de segurança e
monitore a área

ATENÇÃO
AO MOVER A ALAVANCA DE ABERTURA E
FECHAMENTO INTERNO DA PORTA, A
ALAVANCA EXTERNA TAMBÉM SE MOVE.
GARANTA A SEGURANÇA DE PESSOAS NA
ÁREA DE ATUAÇÃO DAS ALAVANCAS PARA
NÃO SOFREREM LESÕES.

Tiras de Segurança

Quando aberta e sem conexão com ponte de embarque e


desembarque ou escada, a tira de segurança deverá ser passada e
presa junto ao batente da porta. Monitore a área quanto à
aproximação de pessoas para evitar quedas. Ao fechar a porta,
assegure-se de que a tira está completamente recolhida.

MCmsV-6-16 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-6 - Fechamento Interno de Portas

ATENÇÃO
TENHA CERTEZA DE QUE A
ESCORREGADEIRA ESTÁ DESARMADA
ANTES DE ABRIR A PORTA EM SITUAÇÃO
NORMAL.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-17


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Clique acima para visualizar a abertura em situação normal de


portas no Embraer

B.1.1.7. Operação Normal – Abertura Externa de Portas Embraer

A operação de abertura externa das portas consiste em mover a


alavanca externa de abertura da porta para cima. Após o
deslocamento da porta, movimentá-la em direção ao nariz da
aeronave até sua abertura e travamento final.

ATENÇÃO
PARA A OPERAÇÃO DE ABERTURA
EXTERNA DA PORTA, A VENTFLAP DEVE
ESTAR FECHADA!

MCmsV-6-18 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-7 - Porta 1R Aberta

Técnicas em Ação

1. Certifique-se de que a vent flap 2. Certifique-se de que a área de


esteja fechada para abrir deslocamento da alavanca de
externamente a porta abertura interna esteja livre

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-19


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3. Mova a alavanca de abertura e 4. Leve a porta por seu punho até


fechamento externo para cima o travamento
para destravar a porta

B.1.1.8. Operação Normal – Fechamento Externo de Portas


Embraer

Para fechar as portas externamente basta pressionar o pino de


destravamento e iniciar o fechamento da porta, levando-a em
direção a seu batente. Tão logo a porta esteja fechada, finalizar o
travamento movimentando a alavanca externa de abertura para
baixo.

MCmsV-6-20 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Pressione o pino de 2. Leve a porta por seu punho até


destravamento o fechamento

3. Encaixe a porta 4. Certifique-se de que a área de


deslocamento da alavanca de
abertura interna esteja livre

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-21


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5. Mova a alavanca de abertura e


fechamento externo para baixo
para travar a porta

B.1.1.9. Operação de Vent Flaps

Os Comissários tem por orientação, operar as alavancas da


escorregadeira e da vent flap sempre em conjunto. Isso evita que
se deixe a escorregadeira inadvertidamente armada e
consequentemente sua inflação indevida.

Entretanto, pode acontecer que a AzulTec feche as vent flaps em


pernoites e que os Comissários encontrem as alavancas
separadas na hora do cheque de portas.

Ao ouvir o anúncio “Tripulação, cheque de portas”:

Levante a carenagem das alavancas e se a alavanca da vent flap


já estiver abaixada, abaixe também a alavanca da escorregadeira,
unindo ambas.

Dessa forma, evita-se chamar a AzulTec para unir as alavancas no


momento em que a aeronave já está pronta para a partida, tendo
que abrir as portas novamente e causando atrasos nos voos.

MCmsV-6-22 Revisão: 04 13/05/2013


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Lembre-se: o Comissário não deve separar as alavancas. Mas


pode uni-las na hora do cheque de portas.

B.1.1.10. Alavancas da Porta em Posições Contrárias (Alavancas


“Splitadas”)

Em caso de chuva forte ou pernoite, a AzulTec entrará em contato


com a Cabine de Comando para coordenar o procedimento a ser
adotado com relação à vent flap, sendo que a própria AzulTec fará
o manuseio desta alavanca.

Caso o Comissário encontre as alavancas (vent flap e


escorregadeira) “splitadas” (separadas) ao chegar a aeronave, a
AzulTec deverá ser chamada para reposicioná-las como se fossem
uma única alavanca.

B.1.1.11. Operação em Emergência – Abertura Interna de Portas


Embraer

Em uma situação anormal ou de emergência, no solo e após a


parada completa da aeronave, ao ouvir “ECHO VICTOR, ECHO
VICTOR” ou ao identificar uma evidência de evacuação, proceda
com a operação em emergência de portas. Reveja as técnicas no
capítulo Procedimentos de Emergência.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-23


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Técnicas em Ação

1. Avalie a área externa; verifique 2. Mova a alavanca de abertura e


se está livre de fogo, fechamento para cima
combustível derramado e de
destroços

3. Assim que a porta iniciar seu 4. Segure no punho do posto de


deslocamento pelo acionamento evacuação
do auxílio pneumático de
abertura em emergência, solte a
alavanca de abertura e
fechamento

MCmsV-6-24 Revisão: 04 13/05/2013


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5. Puxe o comando manual de


inflação da escorregadeira

NOTA
Você pode mover a alavanca de abertura e
fechamento e então segurar no punho do posto
de evacuação, ou pode mover a alavanca
enquanto segura no punho do posto. O objetivo
é que você segure o punho do posto de
evacuação com a porta aberta para evitar
quedas.

B.1.1.12. Auxílio Pneumático de Abertura da Porta em Emergência

A aeronave conta com um dispositivo que aumenta a segurança


das Tripulações e ocupantes. Uma porta com escorregadeira
armada torna-se mais “pesada” para ser aberta. Com o auxílio
pneumático de abertura em emergência, uma vez armadas as
escorregadeiras, basta levar a alavanca de abertura e fechamento
da porta para cima e soltá-la, pois a porta será aberta
imediatamente.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-25


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Figura 6-8 - Auxílio Pneumático de Abertura da Porta em Emergência

Em emergência, caso o auxílio pneumático falhe, empurre a porta


até o seu travamento e proceda com as técnicas de evacuação.

B.1.1.13. Escorregadeira - Equipamento Auxiliar de Evacuação

Instaladas na parte inferior de todas as portas da aeronave.


Desenhadas para prover meios aos ocupantes para sair da
aeronave com segurança durante uma evacuação de emergência
em terra.

São aluminizadas, de pista simples, infláveis automaticamente. A


inflação ocorre em aproximadamente 6 segundos. Para tanto,
basta a porta ser aberta com a escorregadeira armada.

MCmsV-6-26 Revisão: 04 13/05/2013


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Em evacuação, logo após a abertura da porta, puxe o comando


manual de inflação. Pode ser descrito como um triângulo vermelho
localizado junto à saia da escorregadeira.

O cilindro da escorregadeira, cujo manômetro é checado antes do


voo, quando disparado pela tensão do cabo de acionamento ligado
ao mecanismo automático ou comando manual de inflação é
responsável pela inflação de 40% da escorregadeira. Os outros
60% são inflados por ar aspirado por Tubos de Venturi.

Embora as escorregadeiras sejam automaticamente infláveis,


puxa-se sempre o comando manual de inflação após a abertura da
porta em emergência para garantia de inflação do equipamento
auxiliar de evacuação.

Recursos da Escorregadeira

• Luzes balizadoras – ao longo da escorregadeira nas laterais e


extremidade final, acionadas automaticamente no momento de
inflação; duração de 10 minutos e bateria própria
• Faixa anti-derrapante – na seção final da escorregadeira;
minimiza a velocidade do corpo evitando incidentes na saída
• Tiras de segurança (life line) – nas laterais da escorregadeira;
após um pouso em água as pessoas podem se manter presas à
ela auxiliando em sua sobrevivência

Figura 6-9 - Escorregadeira Inflada e Comando Manual de Inflação

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-27


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Utilização da Escorregadeira em Pouso na Água

As escorregadeiras permanecem armadas.

Abrir a porta somente após certificação de que está acima da linha


d’água, bastando para isso verificar a presença de fluxo de água
em direção ao interior da aeronave.

Após evacuação finalizada, desconecta-se a escorregadeira da


aeronave. Para desconectar a escorregadeira levante a aba da
saia e puxe o cabo desconector. A escorregadeira será afastada da
aeronave e poderá servir para auxiliar na flutuação de alguns
sobreviventes, bem como para colocação de alguns itens que
possam ser utilizados durante permanência na água.

Figura 6-10 - Procedimento de Desconexão da Escorregadeira

B.1.2. Janelas sobre as Asas

Possuem comando para abertura e fechamento internos, e comando


para abertura externa. Peso aproximado de 17,5 kg. Há um painel
externo que suporta a carga de pressurização e um interno que serve
de acabamento acústico. No painel interno há um pequeno orifício que
serve para equalizar a pressão e manter a temperatura para evitar o
embaçar. A persiana deve estar aberta em pousos e decolagens para
maior visualização da área externa.

MCmsV-6-28 Revisão: 04 13/05/2013


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B.1.2.1. Abertura Interna das Janelas de Emergência sobre as


Asas do Embraer

Retire a carenagem da parte superior para ter acesso à alavanca


de abertura da janela. Segure com uma das mãos o suporte que se
encontra na parte inferior e simultaneamente abaixe a alavanca
retirando a janela de seu encaixe. Remova a janela da rota de
evacuação.

O indicador de janela fechada e travada é localizado internamente


na parte superior da janela. Verificação feita somente pela equipe
AzulTec.

Ausentes: janela destravada

Verde: janela travada

Figura 6-11 - Janela Sobre as Asas e o Comando de Abertura da Janela

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-29


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Técnicas em Ação

1. 1 Segure o suporte 2. Retire a carenagem para acesso


à alavanca de abertura

3. Puxe a alavanca de abertura 4. Retire e coloque a janela onde


não atrapalhe o fluxo de
evacuação

MCmsV-6-30 Revisão: 04 13/05/2013


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B.1.2.2. Equipamento Auxiliar de Evacuação nas Janelas sobre as


Asas

Em algumas aeronaves encontramos tiras de escape encaixadas


no batente lateral das janelas. Têm como objetivo auxiliar os
ocupantes em uma evacuação após a amerrissagem (ditching).
Tão logo a janela seja aberta deve-se conectar o gancho,
localizado na ponta da tira na alça amarela presente na parte
superior da asa (extradorso).

B.1.2.3. Abertura Externa das Janelas de Emergência sobre as


Asas do Embraer

Pressionar o retângulo vermelho localizado na parte superior da


janela e empurrá-la para o interior da aeronave. Se necessário,
girar a janela para que possa ser retirada para a parte externa da
aeronave.

B.1.3. Janelas da Cabine de Comando

Posicionadas lateralmente. Para sua abertura, somente interna,


pressione o gatilho, na parte superior do punho de abertura,
destravando a janela. Leve o punho para trás, deslizando a janela
sobre o trilho até a abertura total.

Para fechar, destrave o pino na parte inferior da janela e leve-a para


frente. Ao chegar ao final do curso de deslocamento, leve o punho
para frente para travar a janela.

Há um indicador vermelho de “janela destravada”, localizado na


dobradiça do punho. Uma vez que o indicador esteja carenado, a
janela está fechada e travada.

O equipamento auxiliar de evacuação é uma tira de escape acima de


cada assento principal. As tiras de escape medem aproximadamente 6
metros e há nós ao longo de sua extensão para apoio de pés e mãos
na descida. Não deslize pela tira de escape para evitar escoriações
nas mãos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-31


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A técnica de evacuação utilizada para estas janelas segue a


sequência perna-cabeça-tronco-perna. A perna que está voltada para
o console central sai primeiro, então passa a cabeça, o tronco e então
a perna que estava voltada para a janela.

B.1.3.1. Operação Interna das Janelas da Cabine de Comando do


Embraer

Técnicas em Ação
Abertura

1. Pressione o botão de abertura 2. Leve o punho para trás para


da janela deslizar a janela até seu
travamento aberto
Fechamento

1. Pressione o pino de 2. Enquanto a janela não estiver


destravamento fechada e travada, o indicador
de janela destravada estará em
destaque

MCmsV-6-32 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Leve o punho para frente para


deslizar a janela até seu
travamento fechado

B.2. Aspectos Externos

O Embraer é classificado como uma aeronave monoplano, narrow body,


fuselagem double bubble.

Figura 6-12 - Aspectos externos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-33


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B.2.1. Características Gerais do Embraer 190 Padrão Azul

Figura 6-13 - Visão lateral

Figura 6-14 - Figura - Visão frontal

Teto máximo operacional: 41.000 pés


Alcance: 4.500 km
Velocidade de cruzeiro: 900 km/h – mach.78 (Max.82)
Peso máximo de decolagem: 51.900 kg
Peso máximo de combustível: 13.000 kg
Capacidade de Clientes: 106 assentos

MCmsV-6-34 Revisão: 04 13/05/2013


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B.2.2. Trem de Pouso

Figura 6-15 - Trem de Pouso

Com relação ao trem de pouso, a aeronave é classificada como


triciclo. O trem do nariz é do tipo escamoteável com um conjunto de
dois pneus. O trem principal é composto por dois conjuntos de dois
pneus e é do tipo retrátil.

Podem ser acionados por comando elétrico ou hidráulico para


recolhimento e arriamento. Em caso de falha do sistema primário,
pode ser arriado “manualmente” através de uma alavanca (cabos) na
Cabine de Comando, encontrada em um compartimento no assoalho
ao lado do assento do Copiloto (o da direita na Cabine de Comando)
que libera as travas do trem de pouso para que possa descer por
gravidade.

Figura 6-16 - Acionamento Manual do Sistema de Trem de Pouso


(Comando na Cor Vermelha)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-35


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B.2.3. Winglets

Figura 6-17 - Winglets

Estão localizados nas pontas das asas direita e esquerda. Os winglets


têm como função reduzir o arrasto induzido (arrasto de ponta da asa).
Dessa forma, aumentam a eficiência aerodinâmica e diminuem o
consumo de combustível.

B.2.4. Porões de Carga

O Embraer dispõe de dois porões de carga com acesso pelo lado


direito da aeronave. Tanto o dianteiro como o traseiro são
pressurizados. Porém, opcionalmente o porão dianteiro pode ser
climatizado, mas não possui controle de temperatura. São
classificados como porões classe C: detectam e combatem fogo.
Detectores de fumaça estão assim dispostos: 4 no porão dianteiro e 3
no porão traseiro. Para ação do agente extintor halon 1301 que está
contido em dois reservatórios há bicos ejetores. Tão logo seja
detectado fogo, o primeiro reservatório é acionado disparando em jato
rápido o conteúdo de halon por 60 segundos (1 minuto). O segundo
reservatório é acionado automaticamente em seguida e dispara em
jato lento o agente por 60 minutos (1 hora), a fim de evitar reignição.
Ao ser acionado o sistema, age em apenas um dos porões.

MCmsV-6-36 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-18 - Porão de Carga Traseiro e seu Detector de Fumaça (Acima


Bico Ejetor do Extintor e Abaixo Detector de Fumaça)

Para ser classificado como C, o porão de carga deve dispor de:


1. Detector de fumaça com indicação na Cabine de Comando
2. Sistema de extinção controlado a partir da Cabine de Comando
3. Projeto para que fumaça, chama e agente extintor não atinjam a
cabine de Clientes
4. Forração interna com material resistente ao fogo

Figura 6-19 - Placar com Instruções de Abertura e Fechamento Porões de


Carga

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-37


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Elementos para abertura e fechamento dos porões:


1. Alavanca principal – utilizada para abrir o compartimento
2. Vent flap – painel para alívio de pressão remanescente interna do
compartimento
3. Barra – auxilia na abertura total e destravamento da porta para
início do fechamento.

Figura 6-20 - Elementos para Abertura e Fechamento dos Porões e Barra

Para abrir porão de carga:


1. Pressione o botão da vent flap
2. Empurre a vent flap
3. Puxe e levante a alavanca principal
4. Levante a porta
5. Retire a barra do compartimento
6. Engate a barra na trava interna
7. Assegure que a porta esteja totalmente aberta e travada (verifique
a posição da trava interna).

Para fechar porão de carga:


1. Engate a barra na trava interna
2. Gire no sentido horário
3. Puxe a porta para baixo
4. Segure-a usando o suporte interno

MCmsV-6-38 Revisão: 04 13/05/2013


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5. Guarde a barra no compartimento


6. Feche a porta junto à fuselagem
7. Abaixe a alavanca principal
8. Puxe o painel de alívio.

B.2.5. Porões de Aviônica

Componentes eletro-eletrônicos essenciais à aeronavegabilidade


estão distribuídos em três porões chamados de aviônica ou e-bay.

Porões de aviônica

O acesso aos porões de aviônica dianteiro e central é somente pela


parte externa da aeronave. Já ao porão de aviônica traseiro, o acesso
é interno, pela parte posterior da galley traseira do lado direito (em
relação à aeronave). Pode ser necessário deslocar os trolleys que
estão à frente.

No porão de aviônica dianteiro encontra-se uma das baterias


principais e o equipamento DVDR (Digital Voice Data Recorder). No
porão de aviônica traseiro, há cinco itens importantes: bateria, DVDR
(Digital Voice Data Recorder), tanque de dejetos, as válvulas de

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-39


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segurança (safety relief valves) e o ELT (Emergency Locator


Transmitter).

B.2.6. DVDR

Digital Voice Data Recorder, comumente chamado de Caixa Preta.


Formado pelo conjunto Flight Data Recorder (FDR) e Cockpit Voice
Recorder (CVR).

Equipamento que auxilia nas investigações pós incidente/acidente


aeronáutico. Armazena informações da aeronave em NVM (memória
não volátil) de 25 horas de parâmetros de voo como alterações de
altitude, velocidade, direção e sentido. Também grava 2 horas de
áudio, ou seja, as comunicações feitas na Cabine de Comando e nos
rádios. O funcionamento do FDR inicia com acionamento dos motores
ou condição de voo, CVR inicia quando é colocada energia elétrica na
aeronave. Possui um localizador para aproximadamente 4000 metros
de profundidade (beacon under water), que vibra por 27 dias.

Figura 6-21 - DVDR em porão de aviônica

B.2.7. ELT

Emergency Locator Transmitter – Transmissor utilizado para


localização da aeronave. Seu acionamento se dá automaticamente
com impacto superior a 5G (5 vezes a aceleração da gravidade),
eletricamente através de switch localizado na Cabine de Comando ou
no próprio transmissor. Transmite sinais pelas frequências 121.5 e

MCmsV-6-40 Revisão: 04 13/05/2013


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243.0 (por 72 horas) e 406 MHz (por 24 horas). Estes sinais indicam
às equipes de resgate que a aeronave acidentada localiza-se dentro
de um raio aproximado de 20 km e 2 km, respectivamente. Permanece
fixo no teto do porão de aviônica traseiro. Possui bateria própria que
dura aproximadamente 72 horas.

Figura 6-22 - ELT

B.2.8. Tanque de Água Potável

Localizado abaixo do piso da galley traseira no E190. Capacidade de


110 litros.

B.2.9. Tanque de Dejetos

Tanque reservatório do material oriundo dos vasos sanitários dos


lavatórios da aeronave. Capacidade para armazenar 95 litros de
resíduos. Possui dois sensores que indicam a capacidade do tanque,
indicando 75% (Service tank) ou 100% (Tank full). Em ambos os casos
reportar no Relatório de Cabine e entregar à Cabine de Comando.
Estas indicações encontram-se no painel da estação 2L.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-41


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Figura 6-23 - Tanque de Dejetos

B.2.10. Válvulas de Segurança

Componentes do sistema de pressurização da aeronave para manter


a pressão dentro dos limites estruturais da fuselagem. São duas
válvulas, sendo uma negativa e a outra positiva. Entram
automaticamente em funcionamento quando houver algum problema
na válvula outflow que regula a pressão interna da aeronave.

A válvula de segurança positiva permite que o excesso de pressão


saia da Cabine. Entra em ação quando há um diferencial de pressão
maior que 8.6 PSI. Por exemplo, se a pressão interna da Cabine
estiver 8.6 PSI maior que a pressão externa do ar, essa válvula alivia
esse excesso de pressão.

A válvula de segurança negativa permite a entrada de pressão


externa. Se a pressão externa do ar for 0.5 PSI maior que a pressão
interna da Cabine de Clientes, a válvula de segurança negativa
permite a entrada desse excesso de pressão.

MCmsV-6-42 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-24 - Válvulas de Segurança de Pressão

B.2.11. Motores

O Embraer é equipado com dois motores GE CF34-10-E7, marca


General Eletric, com 20.000 libras de empuxo (tração). Fornecem
também energia elétrica e pneumática (pressurização e ar
condicionado).

Localizados na parte inferior de cada asa sendo no lado esquerdo o


motor 1 e no lado direito motor 2.

Figura 6-25 - Motores

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-43


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B.2.11.1. Sistema de Detecção e Extinção de Fogo nos Motores

Alarmes sonoros e visuais na Cabine de Comando indicam fogo


em motor.

A extinção é dada através dos punhos de fogo (fire handles) dos


motores localizados no painel overhead na Cabine de Comando.

Figura 6-26 - Punhos Corta-Fogo (Fire Handles)

Ao abaixar o punho de fogo do motor afetado, automaticamente


são interrompidas as fontes de combustível, hidráulica, pneumática
e elétrica.

No momento em que o punho for abaixado e girado para um lado, o


agente extintor (halon 1301) existente em um dos reservatórios é
direcionado para o motor correspondente por aproximadamente 30
segundos para combater o fogo. Caso o alarme não cesse,
deve-se girar o mesmo punho na direção oposta para que o
segundo e último reservatório de extintor seja disparado.

B.2.12. Fontes de Energia

B.2.12.1. Motores como Fonte de Energia

Os motores são fontes próprias da aeronave que fornecem energia


elétrica e pneumática (pressurização e ar condicionado).

MCmsV-6-44 Revisão: 04 13/05/2013


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B.2.12.2. APU (Auxiliary Power Unit) ou Unidade de Força Auxiliar

Além dos motores, há a APU (Auxiliary Power Unit) ou Unidade de


Força Auxiliar. Trata-se de uma unidade movida por uma turbina
localizada no cone de cauda da aeronave. Tem a função de
fornecer energia elétrica e pneumática para a partida dos motores
e para a cabine interna da aeronave caso não sejam utilizadas
fontes externas. Possui sistema de detecção e extinção de fogo,
cujo acionamento está localizado na Cabine de Comando, no
painel overhead.

Figura 6-27 - APU

B.2.12.3. RAT - Ram Air Turbine/ Turbina de Ar de Impacto

Localizada em um compartimento com acesso externo na


aeronave pelo lado dianteiro direito. É acionada automaticamente
quando os geradores dos motores e APU deixam de operar, em
voo. Tem a função de auxiliar as baterias principais a fornecer
energia elétrica para os comandos essenciais da aeronave para
que, tão logo possível, a aeronave possa efetuar um pouso.
Durante o seu funcionamento, os itens de galley, lavatório,
comunicação e iluminação na Cabine de Clientes deixarão de
funcionar. Pode ser acionada manualmente através de uma
alavanca na Cabine de Comando, localizada no painel central. No
momento em que é acionada, desloca-se de seu compartimento e
inicia seu funcionamento, necessitando uma velocidade mínima da
aeronave de 130 nós, transformando energia eólica (dos ventos)
em elétrica.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-45


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Durante o seu funcionamento pode-se perceber um ruído alto. A


RAT só poderá ser recolhida para o seu compartimento quando a
aeronave estiver em solo.

Figura 6-28 - RAT

B.2.12.4. Baterias Principais

Localizadas nos porões de aviônica dianteiro e traseiro. Fornecem


energia elétrica para o acionamento da APU e eventualmente de
um dos motores, quando a aeronave não dispõe de fonte externa
de energia. Em emergência, sem os geradores do motor, APU e
RAT, fornecem energia para os comandos essenciais da aeronave
com duração de 10 minutos.

MCmsV-6-46 Revisão: 04 13/05/2013


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B.2.13. Fontes Externas da Aeronave

B.2.13.1. LPU –Low Pressure Unit/ Unidade de Baixa Pressão

Conectada na parte inferior central da aeronave. Fornece energia


pneumática para aeronave quando em solo.

B.2.13.2. GPU – Ground Power Unit/ Unidade de Força em Solo

Conectada ao lado esquerdo dianteiro da aeronave. Fornece


energia elétrica para aeronave quando em solo.

B.2.14. Reabastecimento com um dos Motores em Funcionamento no


Embraer

O reabastecimento da aeronave com um dos motores em


funcionamento é um procedimento especial e deverá ser efetuado
como último recurso. Além do risco de fogo, há risco para o pessoal de
manutenção e pessoal de terra que se movimentam ao redor do avião.

Os Comissários permanecerão a bordo atentos ao procedimento e


prontos a auxiliar os Pilotos em caso de necessidade, a
escorregadeira da porta 1L deverá estar armada – considerar como
saídas primárias as portas 1R (escada) e 1L (escorregadeira).

O fumo e a utilização de qualquer equipamento eletrônico portátil são


proibidos durante o reabastecimento tanto dentro quanto fora da
aeronave.

O procedimento a seguir deverá ser conduzido e coordenado pelo


Piloto em Comando da aeronave envolvida. A Tripulação deverá ser
“brifada” quanto aos procedimentos a serem adotados.

TODOS os Clientes serão desembarcados pela porta 1R, garantindo


que sejam direcionados para longe do motor em funcionamento. Antes
do início do reabastecimento, as equipes de apoio serão autorizadas a
proceder com a limpeza, descarregamento / carregamento dos
porões, abastecimento das galleys, etc; sempre pelo lado oposto ao

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-47


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do motor em funcionamento. O caminhão de abastecimento deverá


estar posicionado no lado oposto ao do motor em funcionamento.
Todos os serviços de manutenção e de apoio serão suspensos. Após
o término do reabastecimento, o embarque será autorizado pela porta
1R com total supervisão dos Agentes do aeroporto quanto à trajetória
dos Clientes pela pista e sua separação com o motor em
funcionamento.

NOTA
Para o caso da aeronave posicionada em
plataforma de embarque, o movimento de
Clientes poderá ser efetuado através da
mesma, desde que autorizado pela
administração aeroportuária.

B.2.15. Procedimento Power Down/ Power Up no E190

Devido à necessidade de desligar todos os sistemas da aeronave para


alguns tipos de manutenção com Clientes a bordo, foram
estabelecidos os procedimentos descritos a seguir. Esse evento é
chamado Power Down / Power Up que consiste em desligar e ligar em
seguida sistemas da aeronave.

Se uma emergência acontecer durante esse evento e uma evacuação


se tornar necessária, o sistema de comunicação não estará disponível
e o aviso ECHO VICTOR, ECHO VICTOR não poderá ser transmitido
via PA.

Sempre que o procedimento Power Down/Power Up for efetuado com


Clientes a bordo, o COL fará o anúncio específico:

“Por razões técnicas, nossa aeronave será desenergizada por alguns


instantes. Se necessário, sigam as instruções da Tripulação.”

Se necessário em inglês:

MCmsV-6-48 Revisão: 04 13/05/2013


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“This aircraft will be powered down for a few moments due to technical
reasons. If necessary, follow the crew’s instructions.”

COL ficará posicionado na área da Estação 1L, próximo à porta da


Cabine de Comando, aguardando instruções do Comandante para a
eventualidade de uma emergência. Caso algum anúncio com
informações seja necessário, Comissários terão megafones conforme
localização nas aeronaves da frota Embraer Azul.

NOTA
Caso a evacuação seja comandada pelo
Comandante, proceda com as técnicas de
evacuação previstas.

É de extrema importância que todos os Tripulantes mantenham o


alerta situacional elevado durante este procedimento, inclusive os
Comissários 2L e 2R, pois, se uma evacuação for comandada, todos
devem estar aptos a atuarem em suas posições. Lembre que as vozes
de Comando são treinadas para serem anunciadas sem recurso
algum que não seja sua voz e linguagem corporal.

B.3. Aspectos Internos

Figura 6-29 - Aspectos Internos

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras adotou para o E190 a configuração para


receber 106 Clientes em assentos dispostos dois a dois ao longo de 27
fileiras.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-49


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As poltronas recebem a numeração de 1 a 27 com localização específica


de A/B/C e D.

A aeronave está internamente dividida em Cabine de Comando e Cabine


de Clientes.

A Cabine de Clientes possui duas galleys, dois lavatórios, três estações


de Comissários, janelas ao longo da lateral da aeronave, janelas de
emergência sobre as asas e quatro portas.

B.3.1. Cabine de Comando

Localizada na parte dianteira da aeronave. Tecnologicamente conta


com três diferenciais de última geração: controles FBW (fly by wire),
painéis HUD (head up display) e EFB (Electronic Flight Bag). Possui
dois assentos principais e um assento para observador (observer seat)
e painéis do sistema fixo de oxigênio em conjunto com máscaras
full-face. Na cabine há duas janelas laterais móveis, tiras de escape,
porta blindada, comandos para arriamento do trem de pouso e da RAT,
painel de acionamento do ELT e painel overhead com componentes
para acionamento de alguns itens que serão abordados na sequência.

Os equipamentos de emergência portáteis ali presentes são os


seguintes: lanternas, coletes salva-vidas, extintor portátil de halon,
PBE e machadinha. As quantidades referidas podem ser observadas
nos pictogramas, ao final deste capítulo.

ATENÇÃO
AO SERVIR LÍQUIDOS AOS PILOTOS
DEVEMOS TER UMA ATENÇÃO ESPECIAL
PARA QUE BEBIDAS NÃO SEJAM
DERRAMADAS NO CONSOLE CENTRAL.

MCmsV-6-50 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-30 - Cabine de Comando

B.3.1.1. Operação Normal - Abertura da Porta da Cabine de


Comando em Voo no Embraer

Reforçada para resistir a disparos de projéteis (tiros de armas de


pequeno calibre) e resistente à invasão, está em conformidade
com rigorosas recomendações internacionais. Possui internamente
uma trava eletro-mecânica que permite somente abertura pela
parte interna da cabine. Há um painel externo e outro interno que
controlam o funcionamento (travamento e destravamento) da porta.

Para manter a porta travada e aberta, em momentos como durante


o embarque, há uma trava na parede lateral superior.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-51


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Para abertura normal da porta em voo, siga as técnicas abaixo.

Técnicas em Ação

1. Estabeleça comunicação com a 2. Assegure-se de que lavatório,


Cabine de Comando galley dianteira e área da porta
estejam livres

3. Bloqueie o acesso à porta com


um trolley freado no corredor
enquanto porta do cockpit é
aberta

MCmsV-6-52 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.1.2. Painéis Blowout

Estão localizados na parte superior e inferior da porta para


equalização da pressão interna da Cabine de Comando em caso
de despressurização da aeronave.

Figura 6-31 - Painéis Blowout

Os painéis blowout deslocam-se para equalizar pressão em caso


de despressurização e ainda impedem a invasão da cabine.

B.3.1.3. Operação do Painel de Abertura Externa da Porta da


Cabine de Comando do Embraer

Pressiona-se a tecla power deste painel por aproximadamente 5


segundos. Acenderá o led branco; soará um alarme na Cabine de
Comando indicando que este sistema foi acionado. Este alarme
soará por 4 segundos; haverá ausência deste sinal por 9 segundos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-53


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e novamente o alarme soará. Este ciclo continua por 30 segundos.


Durante este período caso a tecla INHIB não seja acionada pelos
Pilotos, a porta será automaticamente destravada podendo ser
aberta externamente. O led verde permanece aceso.

Se a tecla INHIB for acionada, led vermelho será aceso, a porta


permanecerá fechada e travada. Nesta situação o sistema somente
poderá ser acionado novamente após 500 segundos (em torno de
8 minutos e 20 segundos).

ATENÇÃO
O PAINEL DE ABERTURA EXTERNA DA
CABINE DE COMANDO SOMENTE É USADO
EM EMERGÊNCIA.

Figura 6-32 - Painel Interno

MCmsV-6-54 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Pressione o botão de abertura 2. Se a abertura não for inibida,


externa por aproximadamente 5 após 30 segundos, quando o led
segundos; aguarde enquanto o verde for aceso, a porta estará
led branco está aceso destravada

B.3.1.4. Fechadura da Porta da Cabine de Comando

Na parte inferior da porta encontramos a única fechadura na qual


se pode inserir uma chave, utilizada pela AzulTec somente.

Durante todo o voo a porta permanecerá fechada e travada. Para


solicitação de entrada na Cabine de Comando e comunicação com
os Pilotos em situação normal, deve-se utilizar os Interfones
acionando a tecla PILOT. Se necessário a porta será destravada
quando os Pilotos acionarem a tecla carenada LOCK no painel
interno e o aviso unlock (no mesmo painel) se iluminará.

B.3.1.5. Operação do Jump Seat do Embraer

Assento destinado a um observador ou Tripulante Extra; localiza-se


acoplado na parede divisória atrás do assento do Comandante. A
montagem desse assento é feita conforme a sequência abaixo.
Para desmontagem deve-se efetuar o movimento ao inverso da
montagem até seu fechamento completo. A porta da Cabine de
Comando poderá ser aberta ou fechada ainda com esse assento
montado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-55


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Técnicas em Ação

1. Mova a trava para cima 2. Desloque o assento para o lado

3. Libere a presilha para abrir o


assento e conecte os pinos do
encosto

B.3.1.6. Remoção em Emergência da Porta da Cabine de


Comando do Embraer

Caso haja impedimento de abertura da porta e as janelas de


emergência da Cabine de Comando também estejam impedidas de
uso, pode-se deslocar toda a porta. Para o deslocamento da porta,
posicione a trava eletro-mecânica da porta para baixo (em
vermelho), retire o pino de rápida abertura, no batente lateral
interno, segure as tiras de tecido com as mãos, desloque todo o
módulo (conjunto da porta), movendo-o em direção à cabine de
Clientes.

MCmsV-6-56 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Posicione a trava 2. Retire o pino de rápida abertura


eletro-mecânica para baixo

3. Segure as tiras 4. Empurre a porta

B.3.1.7. Evacuação da Cabine de Comando

Caso seja necessária uma evacuação de emergência, os


ocupantes da Cabine de Comando poderão avaliar sair pelas
janelas com o auxílio das cordas de escape ou baixar o encosto do
jump seat, se estiver montado, abrir a porta da Cabine e sair pela
porta pronta para uso mais próxima. Caso uma evacuação por
evidência seja instalada com os Pilotos inconscientes, é necessário
cortar os motores. No painel overhead há dois comandos
chamados Punhos Corta-Fogo (ou punhos de fogo) ou em inglês
Fire Handles.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-57


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B.3.1.8. Sistema Fixo de Oxigênio da Cabine de Comando

Figura 6-33 - Sistema fixo de oxigênio

O sistema fixo de oxigênio é composto de três painéis com


máscaras full-face, localizados abaixo das janelas de emergência e
ao lado direito do observer seat. Têm como objetivo fornecer
oxigênio durante uma despressurização e ou proteger as vias
aéreas e os olhos em caso de fumaça e gases tóxicos. Possui em
seu interior sistema de microfone para intercomunicação.

O oxigênio provém de um cilindro localizado em um compartimento


à frente do porão de carga dianteiro.

O Painel é composto por um switch TEST que deve ser acionado


pelos ocupantes dos assentos para testar o fluxo, antes da
decolagem. Para isso basta pressionar o switch, que fornecerá um
som característico da passagem do oxigênio pelo duto e a
sinalização visual de coloração amarela ficará evidente ao lado
deste switch, indicando OXY ON.

Para colocação e utilização da máscara pressiona-se as aletas


laterais vermelhas e retira-se a máscara do compartimento. As tiras
ficarão infladas pela passagem do oxigênio. Posicionar a máscara
envolvendo o nariz e a boca e soltar as aletas; as tiras então serão
desinfladas, a máscara se adaptará ao rosto e o fluxo de oxigênio
fluirá de acordo com a seleção feita.

MCmsV-6-58 Revisão: 04 13/05/2013


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Técnicas em Ação

1. Pressione as aletas vermelhas 2. Mantenha as aletas


pressionadas enquanto passa
as tiras infladas por trás da
cabeça
3. Ajuste a máscara na face 4. Solte as aletas para que as
tiras e a máscara ajustem-se
ao rosto

Cada máscara possui um painel regulador do fluxo de oxigênio


com três posições:

1. 100% - posição central, teor de oxigênio puro (100%) com fluxo


sob demanda
2. NORM – teor de oxigênio misturado com o ar da cabine, com
fluxo sob demanda
3. EMERG – teor de oxigênio puro (100%), com fluxo contínuo

Nesta posição, é acionada uma válvula no interior da máscara


fazendo com que seja criada uma pressão positiva impedindo
assim a passagem de fumaça e gases tóxicos.

B.3.1.9. Controles Fly by Wire (FBW)

Fly by wire - Sistema de comandos de voo presente no Embraer


que permite que as superfícies de comando (profundores, leme de
direção, flap, slat, etc) sejam controladas através de sinais elétricos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-59


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digitalizados, eliminando assim os cabos de comando, polias e


roldanas. É um sistema eletrônico gerenciado pelos computadores
de voo. Exceção faz-se ao aileron que continua sendo comandado
por cabos. Permite maior capacidade de manobrabilidade gerando
maior precisão a fim de garantir maior segurança ao voo.

B.3.1.10. Painéis HUD

Head up display - Acessório duplo, encontrado próximo ao painel


overhead; têm como objetivo facilitar as operações de decolagem e
pouso na medida em que todas as informações necessárias para
esses momentos são projetadas a frente dos Pilotos em uma tela
de cristal. Faz com que o campo de visão não seja desviado interna
e externamente, possibilitando uma visualização completa dos
instrumentos localizados no painel dianteiro, cumprindo assim um
importante item de segurança durante todo o voo.

B.3.1.11. Sistema EFB

Electronic Flight Bag – Computador físico utilizado na Cabine de


Comando que contém manuais gerais da aeronave e da Empresa,
programa para cálculo de performance e cartas eletrônicas de
decolagem e pouso. Proporciona consultas mais eficazes, precisas
além da economia de peso.

Figura 6-34 - EFB

MCmsV-6-60 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.1.12. Assentos Principais

Dois assentos destinados aos Tripulantes Técnicos e um assento


para Tripulante observador (observer seat). Todos equipados com
cintos tóraco-abdominais de cinco pontos. Os assentos principais
possuem deslocamento lateral e frontal através da alavanca
observada na figura abaixo.

Figura 6-35 - Assentos Principais

Para aplicar o deslocamento do assento no procedimento Pilot


Incapacitation no Embraer mova a alavanca que está para o lado
do console central para cima e leve o assento totalmente para trás.
Mova a mesma alavanca para baixo e leve o assento para o lado
da janela. Mova a alavanca que está para o lado da janela e recline
o assento. Afivele o cinto cinco pontas e cruze os braços do piloto
por baixo do cinto. Trave o cinto na alavanca de travamento. Trave
o descansa braço do lado do console central em 45º. Use o switch
próximo ao EFB ou à máscara de oxigênio para afastar totalmente
os pedais. Para detalhes do procedimento Pilot Incapacitation
consulte o Capítulo Procedimentos de Emergência.

B.3.2. Estações de Comissários

Localizadas próximas às portas de mesma nomenclatura. Equipadas


com lanterna (deve estar disponível uma lanterna por Tripulante titular
do voo), interfone, módulo gerador químico de oxigênio acompanhado
de duas máscaras oronasais (ASU-Attendant Service Unit), assento

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-61


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retrátil, cinto de segurança tóraco-abdominal, colete salva-vidas e


MDT.

No estudo da localização dos equipamentos de emergência portáteis,


considera-se “área da estação” a área compreendida dentro de um
raio de 2m.

O painel de controle da estação de Comissários encontra-se nas


estações 1L e 2L.

As estações podem ser simples (um assento) ou duplas (dois


assentos conjugados).

Figura 6-36 - Estação 1L Simples e Dupla

MCmsV-6-62 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-37 - Estações 2L e 2R

Assento retrátil – Localizado na estação de Comissário.

Cinto tóraco abdominal – Parte integrante do assento de


Comissário; sua função é proteger o usuário de possíveis
desacelerações e impactos nos momentos de decolagem, pouso e
áreas de turbulência. Em todos os cintos tóraco abdominais da
frota, deve-se ajustar a parte abdominal na cintura (pelve) e ajustar
a parte dos ombros.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-63


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Figura 6-38 - Estação de Comissários

B.3.2.1. Painéis das Estações de Comissários

Painel Estação 1L

Figura 6-39 - Painel Estação 1L

MCmsV-6-64 Revisão: 04 13/05/2013


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1. Controle de temperatura – Led verde (Enabled) aceso, controle


dos Comissários. Para maior conforto de temperatura,
recomenda-se permanecer na posição entre 10 e 11 horas
(como ponteiro de relógio). Movimenta-se o controle de forma
lenta, pois a alteração da temperatura é alta
2. Galley Master – Corta energia elétrica das galleys G1 e G3
3. Teste do Painel – Testa as luzes indicadoras deste Painel
4. Luzes de Cabine – Controle das luzes da Cabine de Clientes,
ON/OFF e intensidade BRIGHT (forte) ou DIM (médio)
5. Luz de emergência – Aciona as luzes de emergência.
Sobrepassa o controle da Cabine de Comando, independente
da posição em que esteja selecionado. Pressionando-se o
switch TEST as luzes se acenderão por 1 minuto. O TEST é
efetuado por AzulTec e não requer nenhuma ação dos
Comissários.
6. Courtesy Light – Aciona 3 pontos de luzes que são: acima das
portas 1L, 1R e degrau de entrada da Cabine de Comando.
Manter na posição OFF. Em caso de uso (sem o sistema
elétrico ligado), direcionar para a posição AUTO; os pontos de
luz se acendem e assim permanecem por 5 minutos, ao ser
pressionado RESET a luz volta a ser acesa por mais 5 minutos.
Estando na posição AUTO em operação normal, tão logo a
porta seja aberta os pontos de luz se acendem e assim
permanecem até o fechamento da porta. Ao ser usada sem o
sistema elétrico, a energia será proveniente da bateria da
aeronave.
7. Lavatory Smoke Test – Testa os detectores de fumaça dos
lavatórios correspondentes. Teste efetuado pela AzulTec, não
requer nenhuma ação dos Comissários.
8. PSU – Testa toda iluminação da área das PSUs, luz de leitura
das estações de Comissários, indicadores de não fumar e atar
cintos, luz do lavatório e rainbow lights. Teste realizado por
AzulTec, não requer nenhuma ação dos Comissários.
9. Reset da chamada de Comissários – Elimina todas as
chamadas de Comissários provenientes das PSUs e dos
lavatórios.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-65


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Painel Estação 2L

Figura 6-40 - Painel Estação 2L


1. Controle de temperatura –No painel traseiro somente em
algumas aeronaves
2. Galley Master – Corta energia elétrica das galleys G1 e G3
3. Teste do Painel – Testa as luzes indicadoras deste Painel
4. Luzes de Cabine – Controla as luzes da Cabine de Clientes e
luz de entrada da porta 2L, ON/OFF e intensidade BRIGHT
(intensidade forte) ou DIM (intensidade média)
5. Luzes de emergência – Aciona as luzes de emergência.
Sobrepassa o controle da Cabine de Comando, independente
da posição em que esteja selecionado. Pressionando-se o
switch TEST as luzes se acenderão por 1 minuto. O TEST é
efetuado por AzulTec e não requer nenhuma ação dos
Comissários.

MCmsV-6-66 Revisão: 04 13/05/2013


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6. Courtesy Light – Aciona 2 pontos de luzes acima das portas 2L


e 2R. Manter na posição OFF. Em caso de uso (sem o sistema
elétrico ligado), direcionar para a posição AUTO; os pontos de
luz se acendem e assim permanecem por 5 minutos, ao ser
pressionado RESET a luz volta a ser acesa por mais 5 minutos.
Estando na posição AUTO em operação normal, tão logo a
porta seja aberta os pontos de luz se acendem e assim
permanecem até o fechamento da porta. Ao ser usada sem o
sistema elétrico, a energia será proveniente da bateria da
aeronave.
7. Reset da chamada de Comissários – Elimina todas as
chamadas de Comissários provenientes das PSUs, dos
lavatórios.
8. Luzes indicadoras do tanque de dejetos:
• Lavatory fault – identifica qual lavatório está com problema
neste sistema; se for acionado, faça relatório de cabine para
Cabine de Comando informar AzulTec
• Tank full – indica que o tanque de dejetos está totalmente cheio;
o flush é bloqueado
• Service tank – indica que o tanque de dejetos está com 75% de
sua capacidade total
• Fault – identifica falha ou sujeita nos sensores do tanque
(acionar o flush por 2 a 3 vezes) para verificar se o problema é
sujeira
9. Luzes indicadoras do sistema de água potável
• Fault – identifica alguma falha neste sistema
• Water quantity – indica a quantidade de água no tanque em
porções de ¼.

NOTA
Solicitar abastecimento de água potável quando
o indicador apontar 50% ou menos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-67


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B.3.2.2. Galley Master

Botão utilizado para corte do sistema elétrico das galleys,


localizado nos painéis de Comissários dianteiro e traseiro. Ao ser
acionado, de qualquer painel de Comissários, a energia elétrica
das duas galleys é cortada, sendo restaurada no momento em que
for novamente acionado. Salienta-se que a única fonte de energia
que permanece disponível, após acionamento do Galley Master, é
a luz de serviço (work light). Somente é cessada ao puxar o CB
(circuit breaker) correspondente.

B.3.2.3. Attendant Service Unit (ASU) – Unidade de Serviço de


Comissários

Localizado no teto acima da estação de Comissários. Possui em


seu interior um módulo gerador químico de oxigênio, acompanhado
de duas máscaras oronasais misturadoras. Na extremidade
próxima a máscara existe um comando extensor para facilitar seu
alcance, caso fique distante do usuário.

Figura 6-41 - ASU

MCmsV-6-68 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.3. Sistema de Comunicação

B.3.3.1. P.A.

Acione a tecla PA no suporte do Interfone e no próprio fone


pressione a tecla PTT (Push-To-Talk).

Anúncios da Cabine de Comando sobrepõem-se aos dos


interfones.

B.3.3.2. Interfone

Figura 6-42 - Interfone e Teclas

Os interfones para Comissários estão disponíveis em todas as


estações. Permitem estabelecer comunicação com Clientes,
Cabine de Comando e estações de Comissários.

Para comunicação entre Estações de Comissários pressione a


tecla ATTND no suporte do interfone.

Para comunicação com Cabine de Comando pressionar a tecla


PILOT no suporte do interfone.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-69


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Comunicação com a Cabine de Comando em situações de


emergência é feita pela tecla EMER PILOT.

As indicações luminosas ficarão intermitentes (piscando) até que a


chamada efetuada seja atendida.

Depois de pressionadas uma das teclas acima, caso o Comissário


queira efetuar outro tipo de chamada, deve-se recolocar o fone no
gancho (para reset) e pressionar a tecla desejada.

B.3.3.3. Rainbow Lights

Painel com indicações luminosas localizado no teto, nas áreas


dianteira e traseira da aeronave, próximo às estações de
Comissários.

Figura 6-43 - Rainbow Lights

Indicação Indicação Chamada Chamada de


Rainbow Light
Visual Sonora Proveniente Destino
Som contínuo Lavatórios (detector
Laranja Piscando Comissário
ou intermitente de fumaça acionado)
Laranja Fixo High Lavatório Comissário
Azul Fixo High Cliente Comissário
High Low
Vermelho Piscando High Low Pilotos / Comissários / Pilotos
High Low
Verde Piscando High Low Cockpit Comissário
Verde Piscando Ausente Comissário Cockpit
Amarelo Fixo Low Sterile Cockpit

Tabela 6-1 - Indicações Visuais e Sonoras de Chamadas

MCmsV-6-70 Revisão: 04 13/05/2013


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Para chamadas entre estações de Comissário, pressione a tecla


ATTND. A indicação sonora High Low será ouvida e haverá
indicação visual nos painéis de interfones de Comissários.

Sterile Light é indicação na cor amarela no Rainbow lights para


anunciar início e fim do Sterile Cockpit (reveja capítulo
Procedimentos Operacionais).

B.3.4. Entretenimento Embraer

As telas de vídeo individuais encontram-se no encosto das poltronas,


acima das mesas. Os controles de vídeo encontram-se na parte
superior dos descansa braços das poltronas e as tomadas para os
fones de ouvido na parte interna dos descansa braços (na fileira da
janela de emergência este controle localiza-se próximo ao controle do
vídeo).

Figura 6-44 - Telas de Vídeo

A Frota Embraer da Azul orgulhosamente oferece aos nossos Clientes


conteúdo ao vivo na programação de entretenimento a bordo. É a
chamada TV ao Vivo.

B.3.4.1. Aeronaves padrão jetBlue

As primeiras aeronaves da frota, aquelas que têm o padrão de


localização jetBlue, cujos prefixos são AZL, AZA, AZB e AZC, têm
apenas conteúdo gravado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-71


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Para operação do sistema de entretenimento nessas aeronaves


padrão jetBlue, basta certificar-se com os Pilotos que o sistema
está habilitado na Cabine de Comando e pressionar o botão de
ligar. O painel de controle fica sobre a estação 1L. Telas
inoperantes devem ser reportadas pelo Relatório de Cabine.

A operação desse sistema nas aeronaves padrão JetBlue


resume-se em:

Momento Botão
Cheque pré-voo Ligar sistema
Demonstração de Segurança Pause no sistema
Desligar o sistema para que todos
Preparação de cabine para pouso
tenham máxima atenção à
em emergência
Tripulação

Tabela 6-2 - Entretenimento Aeronaves Padrão jetBlue

Antes de efetuar a demonstração de segurança para a decolagem,


é pressionado pause para a devida atenção. Durante os speeches,
o som do PA substitui o do conteúdo gravado e a imagem fica
congelada. Portanto, para outros speeches, basta usar o PA.

NOTA
Nos Jatos AZL, AZA, AZB e AZC, somente
desliga-se o sistema antes de preparar a
Cabine para pouso em emergência.

B.3.4.2. Aeronaves padrão Azul

Os Jatos Embraer de nossa frota terão os primeiros canais do


menu de programação com conteúdo gravado. Esses canais são
sinalizados como “1-X”. Por exemplo, o primeiro canal gravado
será identificado como “1-1”. Mesmo em condições de mau tempo
que possam interferir na recepção do sinal da TV ao vivo ou em

MCmsV-6-72 Revisão: 04 13/05/2013


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regiões nas quais o sinal ao vivo não esteja disponível, a


programação gravada poderá ser assistida.

1 AZUL NO AR

CONTEÚDO GRAVADO
2 MULTISHOW
3 SPORTV
4 VH1
5 NICKELODEON
6 TOONCAST
7 GNT
8 MAPA DE ROTAS

Tabela 6-3 - Disposição dos Canais com Conteúdo Gravado

Nos Embraer padrão de localização Azul (toda a frota Embraer com


exceção dos prefixos AZL, AZA, AZB e AZC) além dos primeiros
canais com conteúdo gravado, haverá mais de 20 canais com
conteúdo ao vivo. Trata-se de um imenso diferencial de qualidade
em nosso produto.

Gênero Número Canal Gênero Número Canal


7 RECORD 89 DISCOVERY KIDS
CANAIS 9 SBT 90 CARTOON
INFANTIS
ABERTOS 15 BAND 91 BOOMERANG
22 REDE TV 92 NICK
35 DISC TRAVEL&LIVING 31 GLITZ
36 DISC HOME& HEALTH MÚSICA E 34 LIV
CULTURA 51 NATGEO VARIEDADAES 56 TRUTV
52 DISCOVERY 84 VH1
53 ANIMAL PLANET 98 BANDNEWS
NOTICIAS
ESPORTE 27 BAND SPORTS 100 CNN
57 STUDIO UNIVERSAL
58 SPACE
FILMES
60 TNT
70 TCM

Figura 6-45 - Opções de Canais com Conteúdo ao Vivo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-73


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Somos a primeira Companhia Aérea na América Latina e uma das


10 primeiras no mundo a oferecer TV ao Vivo pelo sistema
LiveTV™. A instalação do produto LiveTV™ (conteúdo ao vivo)
será gradativa em nossa frota Embraer.

Figura 6-46 - Painel de Controle de funções da TV ao vivo utilizado por


Comissários.

Na frota Embraer padrão Azul, o painel de controle da TV ao vivo


está na divisória da galley dianteira. Somente os botões em
destaque na foto acima são utilizados pelos Comissários. Outros
controles são de uso da AzulTec.

Esse painel deve estar fechado para pousos e decolagens e aberto


durante o voo.

Aguarde as luzes dos botões ficarem acesas e fixas, ou seja,


aguarde que parem de piscar para pressionar os botões. Enquanto
a luz do botão pisca, sua função não está habilitada.

MCmsV-6-74 Revisão: 04 13/05/2013


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1. Situação Normal

Cheque Pré-Voo

No cheque pré-voo, após certificar-se com os Pilotos que o sistema


está habilitado na Cabine de Comando, siga os seguintes três
passos:

• Botão em “ON”
• Cheque conteúdo ao vivo
• Cheque geral de funcionamento de telas

Esses três passos do cheque pré-voo da TV ao vivo são descritos


da seguinte maneira:

Botão em “ON” – durante o cheque pré-voo, uma vez constatado


com os Pilotos que o sistema está habilitado, o COL pressiona o
botão “ON”.

Cheque conteúdo ao vivo – nas aeronaves Embraer padrão Azul,


após ser pressionado o botão “ON”, o Comissário 2L vai até uma
das unidades de controle de entretenimento em assento de
Clientes e pressiona o botão “GUIDE” e depois a tecla “CH” com a
seta para cima. Ao pressionar essa tecla, a tela com a
programação surgirá conforme as ilustrações abaixo.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-75


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Pressione o botão “GUIDE”. Então A tela com a apresentação de


pressione “CH” seta para cima canais surgirá (nessa foto surgem
(botão para troca de canais em os primeiros canais cujo conteúdo é
ordem crescente) gravado)

Figura 6-47 - Cheque Geral de Funcionamento de Telas

Cheque geral de funcionamento de telas – Comissários avaliam ao


longo do corredor se as telas projetam programação.

Demonstração de Segurança

Ao concluir o speech “Boas Vindas”, o COL pressionará o botão


“PAUSE”. O Comissário 2R verifica que as telas ficaram
escurecidas (não haverá imagem nem som, pois a transmissão de
conteúdo ao vivo e gravado será interrompida) e que os
Comissários estão em posição. Então, o Comissário 2R inicia o
speech “Demonstração de Segurança”. Ao término da
demonstração, o COL pressiona o botão “PAUSE” novamente para
liberar o entretenimento aos Clientes. Em seguida, pressiona o
botão “BRIEFING 1" que projeta conteúdo gravado com comerciais
e vídeos institucionais. Essa transmissão é breve a atende a
importantes contratos comerciais de nossa Empresa. Ao término,
automaticamente o conteúdo ao vivo é disponibilizado.

MCmsV-6-76 Revisão: 04 13/05/2013


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Para a demonstração, é necessário “PAUSE” para que o som do


PA sobrepasse o do entretenimento e imagem das telas seja
congelada. Para outros anúncios, basta usar o PA, pois seu som
sobrepassará o da programação, mas as imagens continuarão
sendo projetadas.

Após o Pouso com Demora no Táxi até a Parada Completa da


Aeronave

Em solo com velocidade abaixo de 5 km/h o sistema é


automaticamente desligado. Nos casos de espera para liberação
de gate ou demora até a chegada na posição de parada completa
para desembarque, o COL, após efetuar o anúncio “Após o pouso”
pressionará o botão “ON” para que os Clientes tenham
entretenimento nessa espera.

Término da Etapa de Voo

Imediatamente após o cheque de portas, a tecla “END OF FLIGHT”


deverá ser pressionada para garantir que a projeção seja
encerrada. Deve ser finalizada a exibição da programação para
facilitar e agilizar o desembarque.

Quando houver Clientes em trânsito que permaneçam a bordo,


assim que o desembarque for finalizado, ligue novamente a
programação. Clientes que aguardam na aeronave ficarão mais
satisfeitos e terão uma sensação de espera reduzida.

2. Situações Anormais

Sistema Inoperante

No cheque pré-voo, ao pressionar “ON”, caso o sistema não


funcione, informe a Tripulação Técnica. Pode estar inoperante.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-77


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Reset em Solo

Ainda no cheque pré-voo, no “cheque conteúdo ao vivo”, ao


pressionar o botão “GUIDE” em uma das unidades de controle em
assento de Clientes, caso a programação ao vivo não esteja
disponível, o sistema deverá ser resetado.

NOTA
O sistema só pode ser resetado em solo.

Se ao pressionar o botão “GUIDE” e Pressione a tecla “END OF


“CH” seta para cima (botão para FLIGHT”. Aguarde até as luzes dos
troca de canais em ordem botões pararem de piscar (em torno
crescente), a seguinte tela surgir de 2 segundos) e pressione o botão
“ON”.
Figura 6-48 - Reset em Solo

MCmsV-6-78 Revisão: 04 13/05/2013


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A Informação “Evento não disponível” significa que a programação


não é exibida. Com o reset, o sistema provavelmente será
restabelecido. Caso persista a pane, informe à Tripulação Técnica
e reporte no Relatório de Cabine.

Telas Inoperantes

Sempre que telas estiverem inoperantes, verifique se não é apenas


seu contraste. Procure aumentar o brilho. Caso realmente a tela
esteja em pane, reporte no Relatório de Cabine.

Figura 6-49 - Botões para função contraste

Atenção ao Cliente Cuja Tela Esteja Inoperante – OPA

Clientes que tenham telas inoperantes podem ser reacomodados


em assentos no mesmo espaço na Cabine de Clientes. Por
exemplo, um Cliente sentado em assento convencional cuja tela
está inoperante pode trocar por outro assento convencional. Um
Cliente sentado no Espaço Azul pode trocar por assento no Espaço
Azul com tela ok. Seja cuidadoso em não sugerir ao Cliente do
Espaço Azul, troca por assento convencional. Também cuide para
não propor upgrade de Clientes para o Espaço Azul.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-79


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Indicações de Pane no Painel

Figura 6-50 - Painel Entretenimento Aeronaves Padrão Azul

Caso alguma das indicações ao lado dos botões de controle


acenda, informe à Cabine de Comando. Panes podem ocorrer e
essa informação é essencial aos Pilotos. Mantenha o
compartimento de acesso ao painel de controle do entretenimento
aberto durante todo o voo para visualização rápida de indicação de
panes.

3. Situações de Emergência

Em geral, as telas permanecem ligadas em situações de


emergência. O foco dos Comissários deve estar em agir conforme
seus procedimentos estabelecidos. Em certos casos, o
entretenimento será também uma ferramenta de segurança para
acalmar os Clientes.

MCmsV-6-80 Revisão: 04 13/05/2013


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Contudo, para ter total atenção dos ocupantes da aeronave, ao


preparar a Cabine para pouso em emergência, o botão “PAUSE”
será apertado antes da leitura do Cartão de Preparação de Cabine
para Pouso em Emergência.

TEST
Preparação de Cabine?

Sim Não

Pressionar TV ao Vivo
botão continua
“PAUSE” ligada

Algoritmo 6-1 - Entretenimento X Preparação de Cabine

O produto TV ao Vivo é destinado a nossos Clientes. É preciso que


os Comissários cada vez mais tenham a Consciência Situacional
elevada para possíveis situações de emergência. Por isso, é
proibido que a Tripulação titular do voo assista a programação
durante seu período de trabalho. Tripulantes em deslocamento
extra a serviço ou passe particular podem assistir normalmente a
programação.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-81


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Abaixo uma tabela que resume os momentos de operação normal


e os botões que devem ser pressionados.

Momento Botão
Cheque pré-voo “ON”
Demonstração “PAUSE”
Após o speech “Após o pouso” com
demora para parada completa da “ON”
aeronave
Após cheque de portas “END OF FLIGHT”
Após o desembarque do último
Cliente com permanência de “ON”
Clientes em trânsito a bordo

Tabela 6-4 - Momentos e Botões Entretenimento

A programação de TV ao vivo e nosso sistema de entretenimento


são grandes diferenciais na experiência Azul.

MCmsV-6-82 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.5. Cabine de Clientes

Com design arrojado, oferece espaço e conforto aos ocupantes. A


distribuição em fileiras com assento na janela e corredor elimina o
assento do meio. Mais uma vantagem ao Cliente Azul.

Figura 6-51 - Corte transversal da Cabine de Clientes com suas


Dimensões

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-83


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B.3.5.1. Poltronas

106 assentos estão distribuídos ao longo da cabine de Clientes.


Esses assentos são cobertos com couro ecológico na cor cinza. Na
parte inferior encontra-se a barra de retenção, com resistência para
que as bagagens ali acomodadas não se desloquem para a fileira à
frente nem para o corredor. Todas possuem assentos flutuantes,
sendo caracterizados como equipamento individual de flutuação.

Figura 6-52 - Poltrona

Os descansa braços externos e centrais são móveis, apenas


excetuando-se os das poltronas localizadas na primeira fileira. Lá,
há uma mesa dobrável alojada no espaço para o descansa braço.

Para movimentação dos descansa braços, basta pressionar um


botão localizado na articulação do descansa braço e o conjunto da
poltrona, próximo ao encosto.

MCmsV-6-84 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-53 - Botão de Destravamento do Descansa Braço

Os assentos no corredor possuem uma abertura oval para ser


utilizada como degrau, a fim de prover alcance confortável aos
bins.

Figura 6-54 - Visão Lateral da Poltrona Com Degrau

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-85


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Na parte superior das poltronas, encontram-se os compartimentos


para colocação de bagagens dos Clientes – BINS. Existem dois
tamanhos sendo que os menores localizam-se nas primeiras e
últimas fileiras. O limite de peso aproximado para os bins menores
é de 18 kg e os maiores de 36 kg.

Figura 6-55 - Unidade de Controle de Entretenimento Para Clientes

Figura 6-56 - Compartimentos Superiores de Bagagem

MCmsV-6-86 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.5.2. Zonas de Cabine - Contagem de Clientes

Nos Embraer (E190/195), a zona de cabine A estende-se do início


até a segunda fileira (inclusive) após as janelas de emergência. A
zona de cabine C vai da terceira fileira após as janelas de
emergência até o final.

Figura 6-57 - Divisão convencionada de zonas de cabine

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-87


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B.3.5.3. Passenger Service Unit (PSU)

Alguns itens estão à disposição para segurança e conforto dos


Clientes.

Figura 6-58 - PSU


• Luz de leitura – dois pontos
• Sinais de não fumar e atar cintos
• Não fumar – mantido acesso durante todo o voo
• Atar cintos – vide política de atar cintos
• Chamada de Comissários – ao pressionar a chamada, ela
acende-se, assim como é acesa uma luz setorial no teto da
cabine e um indicador azul fixo no rainbow lights.

MCmsV-6-88 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-59 - Chamada de Comissários, Rainbow Lights e Luz Setorial de


Chamada de Comissários
• Gasper fan (ventilação) – dois pontos de saída de ar com
regulagem rotacional
• Alto falante
• Compartimento de máscaras - sistema fixo de oxigênio para
Clientes - com um módulo gerador químico de oxigênio e três
máscaras oro-nasais misturadoras

B.3.5.4. Uso do Sistema Fixo de Oxigênio da Cabine de Clientes

Adequação – Suprir oxigênio para Clientes e Tripulantes durante


uma despressurização.

O sistema é composto por módulos geradores químicos que


fornecem oxigênio com fluxo contínuo, durante 12 minutos aos
ocupantes da aeronave. Localizam-se em compartimentos acima
dos assentos (PSU) e acima dos assentos de Comissários (ASU).

A disponibilidade de máscaras segue a seguinte ordem: PSU – três


máscaras e ASU – duas máscaras.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-89


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Figura 6-60 - Módulo Gerador Químico em PSU (Passenger Service Unit)


e ASU – Attendant Service Unit

O oxigênio é gerado por uma reação que se inicia assim que uma
máscara for puxada. Ao puxar uma máscara, todas daquele
conjunto, tanto na PSU como na ASU, fornecerão oxigênio em
fluxo contínuo sem possibilidade de interrupção. No decorrer da
reação o módulo atinge uma temperatura aproximada de 270° C, o
que gera na cabine um odor característico de queimado. No
momento da despressurização a temperatura e umidade internas
da cabine são maiores do que as externas. O equilíbrio entre
temperatura e umidade na despressurização pode gerar uma
névoa. Pessoas podem confundir o odor dos módulos com a névoa
e entender que há fogo. Siga procedimentos de segurança (vide
capítulo Procedimentos de Emergência) e ao atingir o patamar de
segurança, procure explicar e acalmar os ocupantes da aeronave.

O fluxo de gás para as máscaras oronasais misturadoras é


confirmado através de um êmbolo que permanece verde, no
interior da cânula plástica transparente. A ausência de oxigênio é
evidenciada pela ausência deste êmbolo verde; neste caso utilize
outra máscara.

NOTA
Após a queda das máscaras e antes de ser
puxada, deve-se retirar manualmente um
suporte de retenção plástico.

MCmsV-6-90 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-61 - Suporte de Retenção Plástico

Técnicas em Ação

1. Puxe a máscara para que seja 2. Vista a máscara


liberada de seu suporte e
acionado o fluxo de oxigênio do
módulo gerador químico

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-91


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A abertura dos compartimentos ocorre de três formas:

1. AUTOMÁTICA – quando a altitude-pressão atinge 14.000 pés.


(Altitude-pressão quer dizer que embora a altitude verdadeira
seja de 41.000 pés, por exemplo, o ar respirado ou o ar dentro
da cabine tem uma pressão artificial como se estivesse a
14.000 pés)
2. ELÉTRICA – no painel overhead na Cabine de Comando existe
um placar indicador que confirma o acionamento automático.
Em caso de falha do sistema automático, os Pilotos optam pelo
acionamento elétrico passando o switch correspondente para a
posição OVRD (override). A posição OFF do painel é utilizada
no momento em que a aeronave estiver em aeroportos com
altitude superior a 14.000 ft para que os compartimentos não
sejam abertos sem necessidade ou por razões de manutenção.

Figura 6-62 - Painel Overhead na Cabine de Comando


3. INDIVIDUAL – utilize o MDT (Manual Deploy Tool – ferramenta
de abertura manual) ou qualquer objeto pontiagudo fino no
orifício localizado nas tampas dos compartimentos.

MCmsV-6-92 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-63 - Pino de Segurança

ATENÇÃO
AO VERIFICAR NAS PSUS A PRESENÇA DO
PINO DE SEGURANÇA, INFORME AZULTEC.

Figura 6-64 - MDT

MDT – utilizável para abertura individual de compartimentos como os de


máscaras (PSU ou na ASU) ou gabinetes de lavatórios. Somente deve
ser usada em situações anormais ou de emergência.

Há uma máscara a mais por conjunto de assentos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-93


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B.3.6. Galley

Local para acondicionar, armazenar e manipular alimentos, bebidas e


recursos para o serviço de bordo. Nas galleys há lixeiras para
segregação, acondicionamento ou o armazenamento dos resíduos. As
aeronaves da Azul possuem duas galleys: uma dianteira G1 e uma
traseira G3.

ATENÇÃO
TODOS OS COMPARTIMENTOS E
TROLLEYS DEVEM ESTAR FECHADOS E
TRAVADOS PARA TÁXI, DECOLAGEM E
POUSO.

Nos momentos em que for finalizado o serviço de bordo, bem como


nos momentos em que não forem usados, mantenha trolleys e
compartimentos fechados e travados. Lembre da sequência: abriu,
usou, fechou, travou.

B.3.6.1. Galley Dianteira G1

Espaço para trolleys equipados com travas de portas e pedais de


freio, caixas e compartimentos fechados para acondicionamento de
material a ser utilizado no serviço de bordo. Além destes itens
conta com painel elétrico, pia, válvula de corte de água, válvula de
dreno, espaço para cafeteira ou outro equipamento elétrico.

MCmsV-6-94 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-65 - Galley Dianteira G1

B.3.6.2. Painel Elétrico

Localização dos CBs (Circuit Breakers) que têm a função de cortar


a eletricidade de equipamentos elétricos. Também há controle de
luz de trabalho da galley. Este controle pode ser selecionado para
ON e fornece luz em DIM ou BRIGHT conforme a seleção do
botão.

Caso um CB salte ou apresente algum problema, comunique a


Cabine de Comando e monitore a área.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-95


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Figura 6-66 - Painel Elétrico

B.3.6.3. Pia

Cuba de pequeno volume utilizada somente para escoamento de


água, sendo proibida a colocação de qualquer outro tipo de
material líquido, pastoso ou sólido.

Encontra-se acima da pia, uma torneira de água potável. No caso


de escoamento contínuo, bloquear este vazamento através da
válvula de corte de água (shut off), localizada próximo ao piso da
galley e porta 1R ou 2R; levar para a posição CLOSED.

Girar esta válvula para a posição OPEN caso haja necessidade de


abertura do fluxo.

ATENÇÃO
SOMENTE ÁGUA PODERÁ SER DESPEJADA
NAS PIAS DAS GALLEYS

MCmsV-6-96 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-67 - Pia e Torneira

Figura 6-68 - Válvula de Corte de Água G1 e G3

Para a válvula de corte de água da galley G3, basta pressionar o


painel vazado para abri-lo e ter acesso à válvula.

A Válvula de Dreno é localizada acima da pia. Em caso de


entupimento no ralo da pia, acionar a válvula de dreno para que o

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-97


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fragmento seja deslocado e o problema solucionado. Puxar a


válvula algumas vezes.

Figura 6-69 - Válvula de Dreno

A água potável da aeronave provém de um tanque com capacidade


para 110L. No E 190 localiza-se abaixo do piso da galley traseira.

B.3.6.4. Galley Traseira G3 – Diferenças Com Relação à Galley G1

Figura 6-70 - Galley Traseira G3

MCmsV-6-98 Revisão: 04 13/05/2013


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B.3.6.5. Cafeteira

Figura 6-71 - Cafeteira no Embraer

Figura 6-72 - Botões de Acionamento da Cafeteira

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-99


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Os botões de acionamento da cafeteira são:

1. ON

Deve-se abrir a torneira a fim de verificar se não há ar nos dutos,


para que a tecla NO WATER não se acenda. Este procedimento
deve ser feito antes de ligar a cafeteira (coffee maker).

Deve ser ligada no início do voo, para que a água fique quente e
possa ser utilizada a qualquer momento. Desligá-la apenas antes
de desembarcar no final da jornada, se não houver troca de
tripulação.

2. BREW

Pressionar no momento de “coar” o café.

3. WARMER ON/OFF

Deve permanecer ligado se houver café na jarra, a fim de mantê-lo


aquecido.

4. NO WATER

Indicativo de falta de água. Em caso de indicação durante o voo,


desligar a coffee maker.

Os sachês de café devem ser acomodados na bandeja, conforme


disposição a seguir:

Figura 6-73 - Bandeja de Colocação do Sache de Café

MCmsV-6-100 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-74 - Formas Correta e Incorreta de Acomodação do Sachê

Manter a trava sempre abaixada.

Após a operação é conveniente que se retire o sachê de café


coado depositando-o no lixo. Sobras de café devem ser jogadas
dentro da lixeira. A gaveta e bule devem ser higienizados jogando a
água utilizada na lavagem destes itens dentro do trolley lixeira.

B.3.7. Lavatórios

Lavatórios dianteiro e traseiro contêm: pia, detector de fumaça, lixeira,


extintor de fogo da lixeira, sinais indicadores de retornar ao assento,
não fumar e chamada de Comissários, vaso sanitário, porta, espelho,
mesa trocador, itens necessários para toalete e seus respectivos
compartimentos.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-101


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Figura 6-75 - Lavatórios Dianteiro e Traseiro

B.3.7.1. Pia

Cuba acompanhada de torneira com regulagem de temperatura;


para escoamento da água basta pressionar a torneira e para
regulagem da temperatura basta girar para esquerda ou direita.

Figura 6-76 - Torneira e Pia do Lavatório

MCmsV-6-102 Revisão: 04 13/05/2013


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Abaixo da pia encontra-se um compartimento com:

• Boiler elétrico para aquecimento da água da pia com switch


ON/OFF. Possui desligamento automático quando a água
atingir temperatura elevada
• Válvula de corte de água da pia (shut off) com seletor ON/OFF
• Válvula de dreno para desentupimento do ralo, bastando para
isso movimentar a argola presente para cima e para baixo.

Figura 6-77 - Compartimento Abaixo da Pia

B.3.7.2. Detector de Fumaça

Smoke Detector presente no teto dos lavatórios. Tem como objetivo


alertar aos Tripulantes quanto à presença de fumaça no interior dos
lavatórios. Possui indicador de funcionalidade (Led verde), orifício

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-103


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para teste do sistema e orifício para reset e rearmar o detector de


fumaça. Quando acionado permanece com Led vermelho aceso.

Figura 6-78 - Detector de Fumaça - Clique na Figura Acima para Ouvir o


Som do Smoke Detector

Quando acionado, o alarme sonoro será audível na cabine de


Clientes. O alarme visual será indicado no Rainbow Lights, próximo
ao lavatório afetado, com a luz laranja piscando. Na Cabine de
Comando é também acionado alarme sonoro e visual informando
qual lavatório foi afetado.

O reset do detector de fumaça é feito ao ser inserido um objeto


pontiagudo no orifício central. O alarme visual permanece aceso
até a dissipação da fumaça.

Uma vez efetuado o reset o sistema é rearmado.

B.3.7.3. Lixeira

Localizada abaixo da pia, no lavatório dianteiro e no lavatório


traseiro no compartimento ao lado da pia, junto com o material de
reposição dos lavatórios.

Extinção de fogo das lixeiras – Extintores de Halon (Halon 1301).


Possuem dois bicos ejetores do agente extintor, revestidos com
cera; caso haja um aquecimento no interior da lixeira e a
temperatura atinja 78° C a cera derrete dando passagem para o
agente extintor que inicia o combate.

MCmsV-6-104 Revisão: 04 13/05/2013


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Lavatório dianteiro: localiza-se no compartimento abaixo da pia,


próximo ao boiler.

Lavatório traseiro: localiza-se logo acima da lixeira.

Quando ativado terá uma duração aproximada de 7 segundos.

Figura 6-79 - Halon Para Combate ao Fogo em Lixeira de Lavatórios

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-105


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B.3.7.4. Chamada de Comissários no Lavatório

Quando acionada o alarme sonoro HI soa na Cabine de Clientes, e


também um alarme visual correspondendo a uma luz laranja fixa é
acionado no Rainbow Lights. Para reset desta chamada pode-se
acionar o próprio switch onde foi iniciada ou no Painel de
Comissários tecla ATTND CALL RESET.

Figura 6-80 - Indicadores Luminosos

B.3.7.5. Lavatory Service Unit (LSU)

Lavatory Service Unit – Unidade de serviço de lavatório

Não há suprimento de oxigênio nas LSUs para casos de


despressurização.

Figura 6-81 - Teto do Lavatório com Detector de Fumaça e LSU

B.3.7.6. Vaso Sanitário

MCmsV-6-106 Revisão: 04 13/05/2013


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Cuba revestida de material anti-aderente (tefal).

Flush da descarga do vaso sanitário – Ao ser acionado funciona


por diferencial de pressão interna e externa da aeronave se estiver
acima de 18.000ft; abaixo de 18.000ft, o sistema funciona
eletricamente através de um motor. Os dejetos ali despejados irão
para o tanque de dejetos, localizado no porão de aviônica traseiro.

ATENÇÃO
É PROIBIDA A COLOCAÇÃO DE QUALQUER
MATERIAL SÓLIDO, QUE NÃO DEJETOS
FISIOLÓGICOS, NO INTERIOR DOS VASOS
SANITÁRIOS.

B.3.7.7. Porta

Porta com travamento/destravamento interno e externo. O


travamento ocorre por um placar localizado acima da maçaneta, e
após este travamento a luz do espelho é acesa automaticamente
no modo BRIGHT, assim como a luz indicadora de lavatório
ocupado na Cabine de Clientes e é ativado o funcionamento do
alto-falante no seu interior.

Externamente podemos travar e destravar a porta levantando-se o


placar LAVATORY e movendo lateralmente a trava ali encontrada.

Na parede externa, acima da estação de Comissário, localiza-se o


controle Mtc. Only, utilizado para que a iluminação interna
permaneça BRIGHT sem o travamento da porta.

Após utilização deve ser novamente acionado para que a


iluminação interna retorne a DIM e os indicadores de lavatório
ocupado sejam apagados.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-107


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Figura 6-82 - Sequência com Travamento e Abertura Externa do Lavatório


e Controle de Luz Mtc. Only

B.3.8. Cheque de Cabine para Pouso e Decolagem

Para decolagem, o COL checa a Cabine de Clientes até a fileira 08,


galley e lavatório de sua área. O 2L checa da fileira 09 até o final. O
2R pode checar até as últimas 3 fileiras sem distanciar-se das portas
quando em solo, além de galley e lavatório em sua área.

Para o pouso, o COL efetua o anúncio e os Comissários recolhem


itens de serviço e checam a cabine no sentido nariz-cauda como
descrito no Capítulo Serviço de Bordo.

B.3.9. Luzes de Emergência

Luzes de emergência internas e externas indicadoras de saídas de


emergência. Mesmo com a luminosidade restrita na cabine de
Clientes, as luzes oferecem perfeito guia visual para a evacuação.

MCmsV-6-108 Revisão: 04 13/05/2013


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Um ponto na Cabine de Comando, oito a nove pontos ao longo do teto


da Cabine de Clientes, três sinalizadores transversais (EXIT) e seis
indicadores de saída (EXIT) nas partes superiores e inferiores de
todas as saídas de emergência (portas e janelas).

Figura 6-83 - Luzes de Emergência ao Longo do Teto, Transversais e


Próximo às Saídas no Teto

Figura 6-84 - Indicadores de Saída (EXIT)

Três pontos externos, em ambos os lados da aeronave, direcionando


a rota de evacuação das janelas de emergência da Cabine de Clientes
para o bordo de fuga das asas.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-109


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Figura 6-85 - Luzes de Emergência Externas

O conjunto interno e externo é aceso automaticamente no momento


em que a aeronave “perde” o sistema elétrico. Suas baterias (ELPU -
Emergency Light Power Unit), encontram-se na seção dianteira e
traseira da aeronave, internamente à carenagem do teto da Cabine de
Clientes. O acionamento é automático, desde que o switch na Cabine
de Comando esteja selecionado na posição AUTO. Quando o
acionamento for proveniente do painel de Comissários, as luzes serão
acesas, independente da seleção previamente feita pelos Pilotos.
Duração das luzes: 10 minutos.

Tiras fotoluminescentes instaladas ao longo do piso da Cabine de


Clientes, de forma contínua, até as proximidades das saídas de
emergência, onde apresentam indicadores vermelhos. Para recarga
destas tiras é necessária luz artificial direta, da própria cabine, ou luz
natural sendo que o tempo para a recarga é de aproximadamente 15
minutos e duração da luminescência de aproximadamente 7 a 8 horas.

MCmsV-6-110 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-86 - Tiras Fotoluminescentes

B.3.10. Montagem da Cadeira de Rodas do E190

Localiza-se em um compartimento lateralizado, abaixo da pia, com


acesso somente após retirada do carro lixeira.

Para montar a cadeira sigas as instruções:

1. Remova a cadeira do estojo 2. Apoie as rodas no piso

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-111


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3. Desdobre a cadeira por suas 4. Leve a cadeira até sua posição


barras de montagem montada

5. Freie a cadeira 6. Passe as tiras com velcro no


Cliente

MCmsV-6-112 Revisão: 04 13/05/2013


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7. Para desmontar a cadeira, puxe


o cabo de destravamento

B.4. Saídas Preferenciais em Terra

Em uma evacuação em terra, as portas contam com um equipamento


auxiliar de evacuação – escorregadeiras – e fluxo maior de evacuação. A
preferência é promover a evacuação pelas portas em terra.
1. Terra
• Saídas preferenciais em terra: portas
• Saídas restritas em terra: janelas sobre as asas

B.5. Saídas Preferenciais na Água

Já em um pouso final no mar, por exemplo, as janelas sobre as asas têm


maior probabilidade de estar acima do nível da água. Assim, tornam-se
preferenciais na água.
2. Água
• Saídas preferenciais na água: janelas sobre as asas
• Saídas restritas na água: portas

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-113


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B.6. Localização de Equipamentos de Emergência

B.6.1. Localização Padrão Azul

Na frota Embraer Azul teremos como grupos de localização: Embraer


190 e 195 padrão Azul e os quatro Embraer 190 padrão jetBlue (cujos
prefixos são AZL, AZA, AZB e AZC).

A base para localização dos equipamentos de emergência é as


aeronaves E-190 / 195 padrão Azul.

A planta baixa com localização de equipamentos nessas aeronaves


segue abaixo:

EMBRAER 190 - AZUL EMERGENCY EQUIPMENT LAYOUT

2X FOR
3X EACH SAFETY
INSTRUCTIONS

ROW HALON EXTINGUISHER PORTABLE BREATHING PORTABLE OXYGEN


CRASH AXE EQUIPMENT CILYNDER W/MASK
HALON EXTINGUISHER CREW LIFE VEST
PASSENGER LIFE VEST

(TYPICAL FOR THE FRONT


2X ROWS – 1DC / 2BA)
AT EACH PASSENGER SEAT
POSITION 106X

PORTABLE BREATHING FLASHLIGHT BIO-HAZARD KIT MEGAPHONE


EQUIPMENT
FIRST AID KIT
AFT RH WINDSCREEN
COCKPIT AND DOGHOUSE AFT GALLEY G3

A
A

2X DEMO
BAG

ENHANCED EMERGENCY
FLASHLIGHT DEFIBRILLATOR HALON EXTINGUISHER BIO-HAZARD KIT HALON EXTINGUISHER PORTABLE BREATHING
MEDICAL KIT
DEMONSTRATION BAG EQUIPMENT
ON BOARD
WHEELCHAIR

3X 2X
DEMO
CREW LIFE VEST J UNGLE KIT SEAT BELT EXTENSION DISABLED PASSENGER BAG
MEGAPHONE
SEAT BELT

PORTABLE OXYGEN
DEMONSTRATION BAG CILYNDER W/MASK

2X SAFETY
INSTRUCTIONS 15X
Effectivity for all aircraft,
except PR-AZA, PR-AZB,
AFT LH WINDSCREEN PR-AZC and PR-AZL
FIRST AID KIT PORTABLE BREATHING PORTABLE OXYGEN
MANUAL RELEASE AND DOGHOUSE
TOOL
EQUIPMENT CILYNDER W/MASK Part Number
(TYPICAL FOR EACH OF 3
IN FWD LH STOWAGE UNIT
AZL0001-R02
ATTENDANT SEAT) Revision 02 Jan/2012

Figura 6-87 - Pictograma Localização Equipamentos Portáteis de


Emergência Embraer Padrão Azul

MCmsV-6-114 Revisão: 04 13/05/2013


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ÁREA EQUIPAMENTOS
Machadinha, halon, PBE, coletes
Cabine de Comando
salva vidas, lanternas
Cinto Pessoa com Deficiência,
lanterna, coletes salva vidas, MDT,
Kit Médico, Kit Primeiros Socorros,
1L
DEA, Oxigênio Portátil, megafone,
halon, Kit Sobrevivência na Selva,
Kit BioHazard
Lanterna, colete salva vidas, MDT,
2L
halon, PBE, oxigênio portátil
Lanterna, colete salva vidas, MDT,
halon, PBE, megafone, oxigênio
2R
portátil, Kit BioHazard, Kit Primeiros
Socorros
Tabela 6-5 - Localização Equipamentos de Emergência Embraer Padrão
Azul

Coletes para Pessoas com Deficiência são localizados abaixo dos


assentos da primeira fileira.

B.6.2. Aeronaves Padrão jetBlue - Diferenças em Relação ao Embraer


Padrão Azul

A localização de equipamentos de emergência nas quatro aeronaves


padrão jetBlue apresenta apenas três diferenças. Resumindo, a base
é o grupo de aeronaves padrão Azul e as únicas diferenças em
localização no E-190 JB em relação ao Embraer padrão Azul são:
• Megafone – área das estações 1L e 2L
• Cilindro de Oxigênio Portátil – área das estações 1L e 2R
• Kit de Sobrevivência na Selva - área das estações 1L e 2R

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-115


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EMBRAER 190 – AZUL EMERGENCY EQUIPMENT LAYOUT

2X FOR
3X EACH SAFETY
INSTRUCTIONS

ROW FIRST AID KIT


PORTABLE OXYGEN
HALON EXTINGUISHER
CILYNDER W/MASK
CRASH AXE HALON EXTINGUISHER CREW LIFE VEST PASSENGER LIFE VEST

(TYPICAL FOR THE FRONT AT EACH PASSENGER


3X 2X ROWS – 1DC / 2BA) SEAT POSITION 106X

J UNGLE KIT PORTABLE BREATHING BIO-HAZARD KIT


PORTABLE BREATHING
FLASHLIGHT J UNGLE KIT EQUIPMENT
EQUIPMENT

IN FIRST RH IN LAST RH AFT RH WINDSCREEN


COCKPIT STOWAGE BIN AND DOGHOUSE
STOWAGE BIN

A
A

2X SAFETY
INSTRUCTIONS 15X
ENHANCED EMERGENCY DEFIBRILLATOR HALON EXTINGUISHER
FLASHLIGHT MEDICAL KIT HALON EXTINGUISHER PORTABLE BREATHING ON BOARD
EQUIPMENT
WHEELCHAIR

2X DEMO
BAG
CREW LIFE VEST MEGAPHONE BIO-HAZARD KIT SEAT BELT EXTENSION DISABLED PASSENGER
SEAT BELT MEGAPHONE
DEMONSTRATION BAG

2X 3X DEMO
Effectivity for aircraft
AFT LH WINDSCREEN
BAG PR-AZA, PR-AZB, PR-AZC and
AND DOGHOUSE
FIRST AID KIT PORTABLE BREATHING PORTABLE OXYGEN PR-AZL
MANUAL RELEASE
EQUIPMENT CILYNDER W/MASK
TOOL
DEMONSTRATION BAG
Part Number
(TYPICAL FOR EACH OF 3
ATTENDANT SEAT) IN FWD LH STOWAGE UNIT AZL0002-R02
Revision 02 Jan/2012

Figura 6-88 - Pictograma Localização Equipamentos Portáteis de


Emergência Embraer Padrão jetBlue

B.7. Diferenças do Embraer 195 em relação ao Embraer 190 padrão Azul

Figura 6-89 - Visão Lateral - Embraer 195

Os aspectos idênticos aos do Embraer 190 não serão comentados.


Somente será dado destaque às diferenças em relação ao E 190.

MCmsV-6-116 Revisão: 04 13/05/2013


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Peso máximo de decolagem: 52.290

Peso máximo de combustível: 13.000 kg

Capacidade de Clientes: 118 assentos em 30 fileiras de assentos

Tanque de água potável localizado abaixo do piso da galley dianteira.


Cadeira de rodas fixada a frente da porta do porão de aviônica traseiro,
com livre acesso após a retirada dos trolleys.

B.8. Diferenças do Embraer 175 em relação ao Embraer 190 padrão Azul

B.8.1. Armar e Desarmar Escorregadeiras em Tripulações com 2


Comissários

Quando uma aeronave Embraer, como o E175, for operada com 2


Comissários, ambos efetuam o procedimento como o COL em
aeronaves com 3 Comissários:
1. COL via PA: “TRIPULAÇÃO, CHEQUE DE PORTAS”
2. Cada Comissário (COL e Auxiliar) arma e checa suas duas portas
3. Comissário das estações 2L e 2R chama pelo interfone e informa:
“2L e 2R, escorregadeiras armadas (desarmadas).”
4. COL responde via interfone: “1L e 1R, escorregadeiras armadas.”

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-117


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Figura 6-90 - Pictograma Localização Equipamentos Portáteis de


Emergência Embraer 175

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C. ATR

A incorporação do ATR 72-600 à família de aeronaves da Azul nos trouxe


grande desenvolvimento e oportunidades. Ser um dos primeiros
operadores no mundo do ATR 72-600 é um fator de grande sucesso em
nossos planos de crescimento.

Em nossos manuais e publicações, nos referiremos ao ATR 72-600 como


ATR600. Ele é a base de estudos para as aeronaves ATR 72, que podem
ser da série 600 ou 500 na Azul. Genericamente, o termo ATR substituirá
o ATR 72-600. Primeiramente apresentaremos o ATR 72-600 e em
seguida, serão abordadas as diferenças do ATR 72-500 e ATR 42.

Diversas séries de ATR 72 foram produzidas ao longo dos anos com


diferentes configurações e performance de motores, sendo as principais:
• 72-200: primeira geração dessas aeronaves (1984 - 1998)
• 72-500: mais de 900 unidades (1995 - 2011)
• 72-600: última geração (de 2011 em diante)

O ATR 72-600 tem uma nova apresentação para a Cabine de Comando


com o conceito de Glass Cockpit - instrumentos com display eletrônico-
incluindo a mais recente tecnologia de aviônica.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-119


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C.1. Saídas

Figura 6-91 - Perspectiva Externa das Saídas do ATR 72-600

Figura 6-92 - Perspectiva Interna das Saídas

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C.1.1. Porta 1L

Figura 6-93 - Apresentação Interna Porta 1L

C.1.1.1. Operação Normal – Fechamento Interno da Porta 1L do


ATR72

A abertura em situação normal dispensa a montagem do corrimão


móvel. Ele já desdobra-se para a posição adequada ao
desembarque se a técnica for seguida e o Pino de Segurança
estiver na posição SOLO.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-121


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Técnicas em Ação

1. Puxe a porta pelo punho 2. Mova a alavanca de abertura e


fechamento para baixo

3. Verifique a presença dos 4. Coloque o pino de segurança na


indicadores de travamento da posição voo
porta

MCmsV-6-122 Revisão: 04 13/05/2013


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NOTA
Os indicadores de porta travada devem estar na
cor verde para comprovar o correto travamento
da porta.

Após o fechamento da porta 1L, o Pino de Segurança deve ser


colocado na posição VOO para uma possível abertura em
emergência. Em emergência, o corrimão móvel estará baixado
para agilizar a evacuação.

C.1.1.2. Operação Normal – Abertura Interna da Porta 1L do


ATR72

Técnicas em Ação

1. Coloque o pino de segurança na 2. Mova a alavanca de abertura


posição solo para cima e segure-se

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-123


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3. Empurre a porta pelo corrimão 4. Retenha o movimento pelo


punho da porta

Figura 6-94 - Visão da 1L Aberta e Pronta para Desembarque

NOTA
Em localidades sem pessoal para instalar o tail
prop, um AzulTec pode estar a bordo para

MCmsV-6-124 Revisão: 04 13/05/2013


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atendimento em solo. Após o estacionamento


da aeronave e a informação do Comandante de
que é possível abrir a porta 1L somente para a
saída do AzulTec, realize o procedimento
padrão de abertura da 1L, permita a saída do
AzulTec para instalação do tail prop e assim que
o aviso de atar cintos estiver apagado, libere o
desembarque.

C.1.1.3. Operação Normal – Abertura Externa da Porta 1L do


ATR72

Primeiramente, abra a porta 1R quando for efetuada abertura


externa de portas. Nos casos de todas as portas estarem fechadas,
GPU ou Ar Condicionado conectado, a aeronave pode estar
pressurizada e abertura pode ser difícil e oferecer risco de lesão ao
operador da porta. Nessa situação, mova devagar a alavanca de
abertura externa da porta 1R. A pressão será equalizada e portas
poderão ser normalmente operadas.

Técnicas em Ação

1. Puxe a alavanca de abertura 2. Desça a porta e retenha-a logo


para baixo para destravar acima do solo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-125


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C.1.1.4. Operação Normal – Fechamento Externo da Porta 1L do


ATR72
Técnicas em Ação

1. Empurre a porta até a posição 2. Mova a alavanca de abertura e


fechada fechamento para cima para
travar a porta

MCmsV-6-126 Revisão: 04 13/05/2013


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C.1.1.5. Operação em Emergência – Abertura Interna da Porta 1L


do ATR72
Técnicas em Ação

1. Mova a alavanca de abertura 2. Empurre a porta


para cima

3. O fluxo de evacuação será


maior, pois apenas um corrimão
estará montado

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-127


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C.1.2. Porta 1R

Figura 6-95 - Apresentação da Porta 1R

C.1.2.1. Operação Normal – Fechamento Interno da Porta 1R do


ATR72

Técnicas em Ação

1. Destrave o pino da porta 2. Mova a porta pela alavanca de


abertura e fechamento

MCmsV-6-128 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Gire a alavanca no sentido nariz 4. Verifique se os indicadores de


cauda para travar travamento estão na cor verde

NOTA
No início da operação, você pode encontrar um
pino de travamento na porta 1R que somente é
usado pela AzulTec. Retire o pino e acomode-o
no local designado na aeronave. Prossiga com
a operação normal da porta 1R.

Figura 6-96 - Pino Porta 1R - Deve ser Retirado antes do Início do Voo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-129


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C.1.2.2. Operação Normal – Abertura Interna da Porta 1R do


ATR72

Técnicas em Ação

1. Segure no punho da porta e 2. Segure no punho de suporte


puxe a alavanca de abertura e
fechamento para você; gire a
alavanca de abertura no sentido
cauda nariz

3. Empurre em velocidade normal 4. Travamento externo da porta


a porta até o travamento

MCmsV-6-130 Revisão: 04 13/05/2013


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C.1.2.3. Operação Normal – Abertura Externa da Porta 1R do


ATR72
Técnicas em Ação

1. Gire devagar a alavanca de 2. Mova a porta até seu


abertura em direção ao nariz da travamento
aeronave

C.1.2.4. Operação Normal – Fechamento Externo da Porta 1R do


ATR72
Técnicas em Ação

1. Destrave o pino da porta 2. Mova a porta até o seu


fechamento e a alavanca de
abertura em direção a cauda da
aeronave; verifique o indicador
de travamento

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-131


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C.1.2.5. Operação em Emergência – Abertura Interna da Porta 1R


do ATR72

O procedimento de abertura em emergência da porta 1R é igual ao


em situação normal. Atente para abri-la em velocidade normal para
garantir seu travamento como aberta.

Técnicas em Ação

1. Segure no punho da porta e 2. Segure no punho de suporte


puxe a alavanca de abertura e
fechamento para você; gire a
alavanca de abertura no sentido
cauda nariz

3. Empurre em velocidade normal 4. Travamento externo da porta


a porta até o travamento

MCmsV-6-132 Revisão: 04 13/05/2013


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Em operação interna normal e em emergência, primeiro deve ser


operada a porta 1L e então a porta 1R.

Em caso de Evacuação de emergência, o Comissário 1L deve


avaliar pelas últimas janelas da Cabine de Clientes se não há
restrições na área externa antes de abrir as portas. É essencial que
no cheque pré-pouso as persianas estejam abertas conforme
padrão da Azul.

C.1.2.6. Operação de Portas na Chegada da Aeronave - Após o


Pouso

Assim que o aviso de atar cintos for apagado, o COL opera a porta
1L em situação normal.

Ao identificar que o H Mode foi desligado, o COL imediatamente


abre a 1R. É agilizado o descarregamento e carregamento de
bagagens no compartimento de carga traseiro. O AzulTec reforçará
a informação ao COL de que o H Mode foi desligado.

NOTA
H mode não é considerado motor girando, é
como o APU em outras aeronaves.

C.1.2.7. Operação de Portas de Carregamento na Saída da


Aeronave

Pode ocorrer carregamento simultâneo nos compartimentos


dianteiro e traseiro. Caso o contingente não permita, o
carregamento pode iniciar no traseiro sem nenhum risco à
operação.

Assim que o descarregamento e carregamento for encerrado, o


COL fecha a porta 1R. O COL avisa o Comandante que fechou a
1R para que seja acionado o H Mode se aplicável para acionar o ar
condicionado.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-133


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NOTA
A porta 1R não será aberta em situação normal
durante a operação do H Mode.

Bagagens de última hora podem ser alocadas no compartimento


de carga traseiro. Se for durante o funcionamento do H Mode, o
handling as carregará pela porta 1L após o embarque de Clientes.

A Aeronave poderá eventualmente tocar o tail prop no solo, o que é


uma situação normal.

Para evitar desconforto de clientes no momento do embarque,


recomendamos orienta-los de forma a não parar sobre a escada da
aeronave, pois num eventual abaixamento da cauda, o ângulo dos
degraus sofre alteração.

C.1.3. Janelas

C.1.3.1. Abertura Interna das Janelas de Emergência do ATR72


Técnicas em Ação

1. Segure o suporte 2. Puxe a alavanca de abertura


3. Retire e coloque a janela onde
não atrapalhe o fluxo de
evacuação

MCmsV-6-134 Revisão: 04 13/05/2013


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C.1.3.2. Abertura Externa das Janelas de Emergência do ATR72


1. Empurre a Alavanca de Abertura
2. A janela cairá para dentro.

C.1.4. Escotilha da Cabine de Comando

Uma escotilha localizada no teto da Cabine de Comando poderá ser


utilizada para a saída de seus ocupantes.

Técnicas em Ação

1. Segure o punho 2. Puxe a alavanca de abertura e


fechamento para baixo
3. Coloque a escotilha onde não
atrapalhe o fluxo de evacuação

Segure o punho da escotilha com uma das mãos. Com a outra mão
puxe a alavanca de abertura e fechamento para baixo. A escotilha
será desencaixada da fuselagem. Ela cairá completamente para
dentro da Cabine. Acomode-a em qualquer lugar que não atrapalhe a
evacuação.
• Jogue para fora a tira de escape localizada num compartimento
próximo aos degraus
• Suba por esses degraus
• Desça pela tira

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-135


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Figura 6-97 - Tira de Escape Cabine de Comando

Para abertura externa:


• Pressione a aba
• Segure a Alavanca de Abertura e puxe-a
• A Escotilha cairá dentro da Cabine de Comando
• Certifique-se de que não há ninguém onde cai a Escotilha

Figura 6-98 - Abertura Externa Escotilha

MCmsV-6-136 Revisão: 04 13/05/2013


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C.2. Aspectos Externos

C.2.1. Características Gerais ATR 72-600

O ATR 72-600 é uma aeronave turboélice, asa alta construída pelo


consórcio europeu Alenia e EADS. A sigla ATR quer dizer Avions de
Transport Regional (Aviões de Transporte Regional).

Como dimensões externas:


Comprimento ................................................................27,166m
Envergadura .................................................................27,050m
Altura ............................................................................7,650m
Diâmetro externo da fuselagem....................................2,865m
Alcance .........................................................................1.648km
Teto máximo operacional ..............................................25.000ft

C.2.2. Trem de Pouso

Triciclo, sendo que o de nariz é escamoteável o principal é retrátil.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-137


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C.2.3. Componentes Eletrônicos

Diversos componentes elétricos e eletrônicos estão na Cabine de


Comando.

C.2.4. Data Recorder e Voice Recorder

O Data Recorder e Voice Recorder do ATR 72-600 gravam as últimas


horas de parâmetros do voo e de conversação na Cabine de
Comando. Estão localizados externamente, no compartimento do
cone de cauda, onde também é alojado o tail prop enquanto não é
usado.

C.2.5. Tail Prop

O Tail Prop é um cilindro metálico instalado, por equipes nos


aeroportos, abaixo da cauda para evitar desequilíbrio longitudinal da
aeronave em caso de má distribuição de peso quando em solo,
estacionada.

ATENÇÃO
COMO MEDIDA DE PREVENÇÃO PARA
PROBLEMAS COM BALANCEAMENTO É
PROIBIDA A PERMANÊNCIA DE MAIS DE 7
PESSOAS NA ÁREA DA GALLEY,
LAVATÓRIO E ESTAÇÃO 1L QUANDO EM
SOLO.

O Tail Prop fica alojado em um compartimento com acesso externo no


cone de cauda. Para instalá-lo, insira um pino metálico no conector do
tail skid.

MCmsV-6-138 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-99 - Tail Prop Montado

C.2.6. Tanque de Água Potável

O tanque de água potável está carenado na parte traseira do ATR


72-600, atrás da parede do lavatório. Abastecimento de água potável
será solicitado em todas as etapas devido à menor capacidade desse
tanque.

C.2.7. Tanque de Dejetos

Localizado também atrás da parede do lavatório.

C.2.8. Motores

Os motores turboélice apresentam uma combinação moderna de


tecnologia para o tipo de operação requerida. Uma turbina aciona as
hélices e alcança melhores velocidades com consumo de combustível
eficaz.

As hélices são hexapás, ou seja, há seis pás por motor.


Desenvolvimento recente reduziu o nível de ruído na Cabine de
Clientes.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-139


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CÓDIGO: M-OPS-003

ATENÇÃO
TODOS DEVEM TRANSITAR FORA DAS
ÁREAS DE RISCO PELA ATUAÇÃO DOS
MOTORES. LEMBRE QUE HÉLICES EM
MOVIMENTO PODEM FICAR
IMPERCEPTÍVEIS

Figura 6-100 - Mantenha Distância Segura da Área dos Motores

C.2.9. Fontes de Energia

Energia na Cabine é alimentada por 2 principais tipos de eletricidade:


• DC-28V (Corrente Direta - do inglês Direct Current)
• AC-115V (Corrente Alternada - do inglês Alternative Current)

Esses tipos de energia elétrica podem vir da própria aeronave _


baterias e geradores dos motores.

As próprias baterias da aeronave (Bateria Principal e Bateria de


Emergência) liberam energia suficiente para ativar 2 minutos de
iluminação na cabine, operação da porta externa do Compartimento
de Carga Dianteiro e partida do motor.

MCmsV-6-140 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

NOTA
As baterias acima não são as mesmas que
alimentam o sistema de iluminação de
emergência em caso de falha essencial de
energia.

Quando as hélices estão em funcionamento (condição de voo) é


produzida e convertida a chamada ACW (Alternative Current Wild),
portanto, todas as fontes de força estão disponíveis.

O suprimento principal de energia da Cabine é controlado por duas


“Ground Service Bus” (uma para energia DC e outra para AC). Os
botões de acionamento das Ground Service Bus estão no painel da
estação 1L. Como será visto adiante, é parte do cheque pré - voo
acionar esses botões no painel da 1L.

C.2.10. Fontes Externas da Aeronave

Outra fonte de energia elétrica para o ATR 72-600 pode ser uma GPU
(Ground Power Unit - Unidade de Energia em Solo).

C.2.11. Hotel Mode

É importante entender princípios básicos da alimentação de energia


do ATR, pois alguns sistemas como luzes de leitura, térmicas ou flush
de descarga podem não funcionar dependendo do tipo de fonte de
alimentação de energia em solo.

Como o ATR não tem APU (Auxiliary Power Unit), há um recurso


chamado Hotel Mode que consiste em acionamento do motor 2 (do
lado direito) com hélices travadas. Há um freio para hélices do motor 2
somente em solo e para uso do Hotel Mode. O fato de não ter uma
APU, reduz peso e custos.

O Hotel Mode produz ar condicionado e energia para a aeronave.


Além do Hotel Mode, fontes externas podem ser utilizadas. De acordo
com a fonte, diferentes funções podem não estar disponíveis.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-141


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Sempre que em solo e uma função como luz, chamada, térmica ou


flush não funcionar, explique a quem solicitar que trata-se de
particularidade da aeronave naquela fase. Se em voo e fora das fases
de Sterile Cockpit, funções como iluminação, chamadas, térmica,
cafeteira ou flush não funcionarem, utilize procedimentos de Relatório
de Cabine e informe à Tripulação Técnica.

C.3. Aspectos Internos

C.3.1. Cabine de Comando

Figura 6-101 - Arriamento Manual do Trem de Pouso está no Console


Central

MCmsV-6-142 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.1.1. Operação Normal - Abertura da Porta da Cabine de


Comando em Voo no ATR72

Técnicas em Ação

1. Estabeleça comunicação com a 2. Assegure-se que a porta do


Cabine de Comando compartimento de carga
dianteiro esteja travada

3. A porta é aberta pelos Pilotos na


cabine de comando

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-143


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C.3.1.2. Operação do Painel de Abertura Externa da Porta da


Cabine de Comando do ATR72

O painel externo de abertura da porta da Cabine de Comando é


usado apenas em emergência.

Técnicas em Ação

1. Pressione o botão “emergency” 2. Se a abertura não for inibida,


de abertura externa por alguns após 30 segundos, quando o led
segundos verde “open” for aceso, a porta
estará destravada por
aproximadamente 10 segundos

O botão “EMERGENCY” poderá estar carenado como na foto


acima.

O painel de abertura externa da porta da Cabine de Comando é


habilitado por um sistema no cockpit.

MCmsV-6-144 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-102 - Switch que Habilita Painel de Abertura

O switch que habilita o painel de abertura da porta fica atrás do


assento do Primeiro Oficial.

Figura 6-103 - Painel interno no Console Central

Se for acionada a abertura externa da porta do cockpit, os Pilotos


são condicionados a bloquear. Há um comando “DENY” na Cabine
de Comando para inibir.

Figura 6-104 - Abertura Externa Inibida e Indicação em Âmbar no Painel

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-145


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Se os Pilotos pressionarem a tecla DENY internamente, durante os


30 segundos de espera para a abertura, a indicação visual DENIED
do painel externo se acenderá e o sistema só poderá ser reiniciado
após 3 minutos.

A tecla CALL não será utilizada na Azul. Caso seja pressionada


durante o voo, os pilotos negarão a abertura da porta (DENIED) e
poderão travá-la mecanicamente através de alavancas na própria
porta.

Figura 6-105 - Tecla "CALL".

C.3.1.3. Operação do Jump Seat do ATR72

Técnicas em Ação

1. Remova o elástico do gancho 2. Desloque o assento para trás


até o seu travamento

MCmsV-6-146 Revisão: 04 13/05/2013


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3. Para desmontar, mova a 4. Dobre o assento e trave o


alavanca de destravamento elástico no gancho

C.3.1.4. Travamento Mecânico da Porta da Cabine de Comando

Figura 6-106 - Visualização Interna da Porta e Destaque à Alavanca de


Travamento

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-147


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C.3.1.5. Remoção em Emergência da Porta da Cabine de


Comando do ATR72

A porta do Cockpit é blindada.

Em caso de travamento acidental, um recurso de destravamento


de emergência pode ser usado por ocupantes da Cabine de
Comando.

Figura 6-107 - Destaque ao Plug Elétrico e ao Pino de Rápida Abertura

Técnicas em Ação

1. Desconecte o plug elétrico ao 2. Remova os 2 pinos de rápida


girar ¼ de volta abertura da metade direita da
porta
3. Empurre e remova esse painel 4. Remova os 2 pinos de rápida
abertura da metade esquerda da
porta
5. Empurre e remova esse painel
esquerdo

MCmsV-6-148 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.1.6. Evacuação da Cabine de Comando

Caso seja necessária uma evacuação de emergência, os


ocupantes da Cabine de Comando poderão avaliar sair pela
escotilha com o auxílio da corda de escape ou desmontar o jump
seat, se estiver montado, abrir a porta da Cabine e evacuar pela
saída pronta para uso mais próxima. Caso uma evacuação por
evidência seja instalada com os Pilotos inconscientes, é necessário
cortar os motores. No painel overhead há dois comandos
chamados Punhos Corta-Fogo ou em inglês Fire Handles.

Figura 6-108 - Painel Overhead com Destaque aos Punhos Corta-Fogo

Na parte superior da foto anterior podem ser visualizados os


punhos corta-fogo em destaque. Estão no painel overhead. Em
caso de emergência, para cortar motores e acionar seus extintores:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-149


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Destrave os punhos Puxe – os para baixo


Figura 6-109 - Acionamento Punhos Corta - Fogo

Pressione AGENT 1 em cada punho para liberar o conteúdo do


extintor.

Opções de desmontagem rápida do Jump Seat estão disponíveis


em diversos cenários de uma evacuação de ocupantes da Cabine
de Comando.

Override

Mova a alavanca de destravamento que está no canto superior.

Com a porta da Cabine de Comando aberta, empurre o jump seat


no sentido do Compartimento de Carga para uma saída rápida.

Figura 6-110 - Override do Jump Seat

MCmsV-6-150 Revisão: 04 13/05/2013


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Remoção dos pinos superiores

Soltar dois pinos superiores e deitar jump seat. Um exemplo de uso


pode ser em cheque de abandono para remover sobreviventes
inconscientes na Cabine de Comando.

Figura 6-111 - Remoção dos Pinos Superiores

Remoção dos 4 pinos

Além da opção anterior, os pinos inferiores também podem ser


liberados e o jump seat fica totalmente solto.

Figura 6-112 - Remoção dos 4 Pinos

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-151


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C.3.1.7. Sistema Fixo de Oxigênio da Cabine de Comando

O oxigênio do sistema fixo da Cabine de Comando é fornecido por


um cilindro localizado atrás do assento do Comandante.

É composto por 3 máscaras oronasais assim localizadas: uma ao


lado de cada assento principal da Cabine de Comando e uma
próximo ao jump seat. Para cada máscara há um par de óculos
anti-fumaça.

Para testar o fluxo do oxigênio da máscara, aperte a tecla TEST.


Um êmbolo surge no visor e um ruído característico da passagem
do oxigênio pode ser ouvido.

Figura 6-113 - Máscara no Alojamento e Tecla TEST

A máscara possui um seletor de teor com duas posições:

NORMAL, misturado com o ar da Cabine

100% oxigênio que é a posição padrão da Azul

E há um seletor do fluxo de oxigênio com duas posições:

Sob demanda

MCmsV-6-152 Revisão: 04 13/05/2013


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EMERGENCY, que trata-se de fluxo contínuo de oxigênio

Se voar de extra, você deverá pressionar a tecla TEST para


constatar o fluxo de oxigênio e deixar o seletor do teor de oxigênio
em 100%. Ao deparar-se com fumaça e gases tóxicos, por
exemplo, a chave seletora do fluxo de oxigênio deve ser ajustada
para EMERGENCY (fluxo contínuo).

Para usar a máscara da Cabine de Comando:

1. Pressione as aletas 2. Posicione a máscara sobre o


vermelhas e desencaixe a nariz e a boca e solte as aletas
máscara do para ajustá-la ao rosto; respire
compartimento normalmente

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-153


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No painel da máscara há uma chave seletora de fluxo com duas


posições.

Sob demanda Contínuo (descrito na máscara


como EMERGENCY)

MCmsV-6-154 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.1.8. Assentos Principais

Para aplicar o deslocamento do assento no procedimento Pilot


Incapacitation no ATR, a maioria dos comandos está no assento,
voltada ao console central:

1. Retorne o encosto da 2. Use a alavanca para


poltrona para a posição deslocamento lateral e frontal
vertical através da alavanca (voltada ao console central)
para reclinar que está para o para deslizar o assento para
lado da janela trás e para o lado da janela

3. Afaste os pedais usando a 4. Cruze os braços do Piloto,


manivela localizada em frente afivele o cinto de segurança
ao manche de 4 pontas. Use a alavanca
para travamento do cinto de
segurança

Abaixe o descansa braço
para o ângulo de 45 graus

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-155


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Esses passos são para o deslocamento do assento. Para detalhes


da técnica, veja o Capítulo Procedimentos de Emergência.

C.3.2. Compartimento de Carga Dianteiro

C.3.2.1. Porta Externa do Compartimento de Carga Dianteiro

Figura 6-114 - Destaque à Porta Externa do Compartimento de Carga


Dianteiro

Essa porta é operada por equipes de handling. As instruções estão


na fuselagem ao lado da porta.

Para abri-la externamente:

• Empurre a aba para ter acesso à alavanca 1


• Puxe a alavanca 1 para baixo
• Puxe a alavanca 2 para baixo; isso destravará a porta
• Para seguir com a abertura, abra o compartimento lateral da
porta, que dá acesso ao painel de controle de abertura e
fechamento e posicione o switch em OPEN

Para fechá-la externamente siga o procedimento inverso:

• Posicione o switch em CLOSE


• Levante a alavanca 2
• Levante a alavanca 1 para completar o encaixe na fuselagem

MCmsV-6-156 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.2.2. Chave da Porta do Compartimento de Carga Dianteiro

Caso estejam disponíveis duas chaves dessa porta, estarão


localizadas nas áreas das estações 1L e Janelas de Emergência.
Por razões de segurança e para evitar vulnerabilidade da Cabine, o
seguinte procedimento deve ser adotado:

Abertura da porta do compartimento de carga dianteiro em situação


normal – utilizar a chave da 1L (isso visa não expor a localização
dessa chave).

Situação de emergência – preferencialmente chave da estação


janelas de emergência (mais próxima e acessível)

NOTA
A ausência dessas chaves não deve atrasar ou
parar voos. Não se trata de item NO GO.

Em casos de preparação de cabine para pouso de emergência,


deixe a porta do compartimento de carga dianteiro destravada.
(Não confundir com porta da cabine de comando).

Essa porta pode ser forçada em caso de evacuação.

Em operação normal, um Comissário solicita entrada na Cabine de


Comando, como para entrega de refeições, e o outro usa uma
chave para passar a porta do compartimento de carga dianteiro. Ao
passar por essa porta, há uma trava que deve ser ativada. Há
ainda a porta da Cabine de Comando a ser aberta pela Tripulação
Técnica. Para sair do compartimento de carga dianteiro deve-se
destravar a porta, passar, fechar e travar com a chave.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-157


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C.3.3. Estações de Comissários

C.3.3.1. Painel da Estação de Comissários

Localizado acima do assento da Estação 1L, apresenta luzes


indicadoras de saída de emergência, não fumar, atar cintos e
lavatório ocupado.

No exemplo abaixo, há um dispositivo para entretenimento não


utilizado na Azul. E na parte inferior, botão para acionamento das
luzes de emergência, indicadores visuais de acionamento de
smoke detector para lavatório e compartimento de carga traseiro,
botões para habilitação das fontes de energia da aeronave, botões
para acionamento das luzes internas e indicador de identificação
de chamadas.

Figura 6-115 - Modelo de Painel da Estação 1L

No cheque pré-voo do painel 1L, acionar os botões DC, ACW para


habilitar as fontes de energia da aeronave. Entretanto, a fonte ACW
permanece em SHED, ou seja, em espera, até que a rotação de
pelo menos uma das hélices tenha atingido aproximadamente 70%
de sua capacidade.

MCmsV-6-158 Revisão: 04 13/05/2013


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Acionar os botões LAV e READING. Embora habilitadas, luzes de


leitura também só acenderão quando a fonte ACW entrar em
funcionamento.

Em resumo, o cheque pré- voo do painel 1L é acionar os quatro


botões: DC, ACW, LAV e READING:

Figura 6-116 - Destaque aos Quatro Botões Pressionados no Cheque


Pré-Voo do Painel da 1L

Resposta ao teste do smoke detector

No cheque pré-voo, ao ouvir a solicitação dos Pilotos de cheque do


detector de fumaça, o Comissário verificará as indicações no painel
da estação 1L e responderá pelo interfone com a fraseologia
“Crosscheque smoke detector”. Assim será confirmado o
funcionamento do sistema de detecção de fumaça e o interfone.

Chamadas de lavatório e Clientes são resetadas nos próprios


botões onde foram originadas.

NOTA
Se indicador SHED não estiver apagado
durante voo, a Tripulação Técnica deve ser
avisada, fora das fases de Sterile Cockpit.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-159


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Além dos controles de iluminação do painel da Estação 1L, há um


botão para 2 minutos de iluminação mínima em casos de chegada
de tripulação e aeronave com luzes apagadas e sem energia.
Localizado logo na entrada pela 1L, acende uma luz na Cabine de
Comando e as luzes de emergência sobre as portas.

Figura 6-117 - Destaque ao Botão de Iluminação Mínima

Além do modelo convencional, há um tipo de tela touchscreen que


permite acionar controle de luz com toque sobre o ícone
correspondente na tela.

Figura 6-118 - Apresentação Inicial da Tela

MCmsV-6-160 Revisão: 04 13/05/2013


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Para executar o cheque pré-voo desse painel selecione o controle


de luzes sobre o desenho da lâmpada.

Acione DC e ACW (igual a outros modelos de painel) ao tocar


sobre esses botões.

Ao surgir a próxima tela, acione os botões Lavatory e Reading


Light.

Controles

O único controle utilizado pelos Comissários é o botão de


iluminação.

Nessa tela, o Comissário seleciona a iluminação que necessita


acionar e sua intensidade.

Abaixo, a função de cada botão:

• Galley
• Rear Entrance – Entrada na área da Estação 1L
• Lavatory – Lavatório
• Rear Cargo – Compartimento de Carga Traseiro
• Reading Lights – Luzes de Leitura
• PSU Ambient White – Luzes Brancas de Ambiente
• PSU Ambient Blue – Luzes Azuis de Ambiente
• Cabin Lateral – Luzes de janela (conforme intensidade, de
menor para maior conforme os símbolos – ou +)
• Cabin Ceiling – Teto da cabine (conforme intensidade, de menor
para maior conforme os símbolos – ou +)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-161


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NOTA
Proibido usar outras funções. Há uma entrada
USB que somente é utilizada pela AzulTec.
Para acionamento de luzes de emergência, há
um botão físico ao lado da tela.

Figura 6-119 - Botão de Acionamento de Luzes de Emergência

MCmsV-6-162 Revisão: 04 13/05/2013


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l
Independente
da ação do
Comissário, os
seguintes Tela Nova Tela Convencional
sinais visuais
poderão ser
ativados:
Detector de
fumaça
compartimento
de carga
traseiro

Detector de
fumaça
lavatório

Atar cintos e
lavatório livre
(ou ocupado)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-163


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Aviso de
proibição de
uso de
aparelhos
eletrônicos
(substitui o
aviso de não
fumar)

Tabela 6-6 - Comparação entre Indicadores na Tela Touchscreen e


Convencional

C.3.3.2. Estação Janelas de Emergência

O assento da Estação Janelas de Emergência fica dobrado em um


painel à esquerda no início da Cabine de Clientes.

Figura 6-120 - Assento Recolhido e Estendido

Há uma alavanca de destravamento para estender o assento.

MCmsV-6-164 Revisão: 04 13/05/2013


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NOTA
O cheque pré-voo da Estação é conforme
padrão descrito no Cap 2 do MCmsV. Há uma
consideração: cintos podem ser fixos e seu
cheque será se estão realmente presos.

C.3.3.3. Montagem do Assento da Estação Janelas de Emergência


ATR72-600

Montar

1. Libere a trava 2. Desdobre o encosto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-165


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3. Abra o assento 4. Trave o assento montado

Recolher

1. Libere a trava 2. Desdobre o encosto


3. Segure e suavemente
dobre o assento até seu
travamento recolhido

MCmsV-6-166 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.3.4. Estação 1L

A estação 1L fica na parte traseira da aeronave. É ocupada pelo


COL que recebe os Clientes durante o embarque nessa área. Um
painel está localizado sobre a estação.

Figura 6-121 - Estação 1L

C.3.4. Sistema de Comunicação

C.3.4.1. P.A.

Figura 6-122 - Destaque aos Botões com Funções de Comunicação no


Headset do Sistema P.A. e Interfone.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-167


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Para usar a função P.A:

• Retire o Interfone do suporte


• Pressione o botão P.A.
• Pressione a função “Push to Talk” ao falar
• Coloque o Interfone no suporte para resetar o sistema

C.3.4.2. Interfone

Estão disponíveis aos Comissários em suas estações. São usados


para anúncios e comunicação com Cabine de Comando. Basta
removê-los dos suportes, selecionar o botão adequado e apertar
“Push to Talk” para qualquer função.

Chamadas entre as estações somente são possíveis em situação


normal.

Se a 1L chamar a Estação Janelas de Emergência, haverá um


sinal sonoro e será acesa uma luz verde sobre a porta do
Compartimento de Carga Dianteiro. (sobre a Estação Janelas de
Emergência)

Figura 6-123 - Indicação de Chamada

Se a Estação Janelas de Emergência chamar a 1L, haverá um


sinal sonoro e uma indicação visual no painel da 1L.

MCmsV-6-168 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-124 - Indicação de Chamada no Painel 1L

Chamadas em Situação Normal entre Estações e Cabine de


Comando

Figura 6-125 - Chamada à Cabine de Comando

• Retire o Interfone do suporte


• Pressione o botão CALL
• Pressione a função "Push to Talk" ao falar
• Coloque o Interfone no suporte para resetar o sistema

Chamadas em Situação Normal entre Cabine de Comando e


Estações.

Para reconhecer uma chamada em situação normal da Cabine de


Comando, haverá uma indicação sonora e visual:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-169


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Indicação sonora: Um som alto (Chime Hi) Indicação visual no


painel da 1L:

Figura 6-126 - Indicação Visual no Painel da 1L

Indicação visual na Estação Janelas de Emergência - Luz branca

Figura 6-127 - Indicação Visual de Chamada

Não há botão de chamada em emergência do Cockpit para


Estações, mas é convencionado que ao ouvir cinco sons ou mais,
entende-se tratar de uma chamada em emergência. Dirija-se
imediatamente ao interfone, remova-o do suporte, pressione CALL
e ao falar pressione “Push to Talk”.

Indicações Visuais de Chamadas

O sinal visual para início e término da fase Sterile Cockpit é o


acender e apagar do sinal de proibição de uso de equipamentos
eletrônicos.

MCmsV-6-170 Revisão: 04 13/05/2013


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Chamada em Emergência entre Estações de Comissários e


Cabine de Comando

• Retire o Interfone do suporte


• Pressione o botão EMER
• Pressione a função “Push to Talk” ao falar
• Coloque o Interfone no suporte para resetar o sistema

Figura 6-128 - Indicação chamada em emergência

ORIGEM E TIPO DE
VER OUVIR
CHAMADA
Luz verde CHIME HI 1L - NORMAL
Luz branca CHIME HI Cockpit - NORMAL
Luz no painel da 1L no diagrama
CHIME HI Cockpit - NORMAL
cabine de comando
Luz no painel da 1L no diagrama
Estação Janelas de
parte dianteira da cabine de CHIME HI
Emergência - NORMAL
Clientes
5 Sons ou
Luz branca / Luz no painel da 1L
mais Cockpit- EMERGÊNCIA
no diagrama cabine de comando
CHIME HI
(Som na
Estação de Comissários
Luz vermelha sobre botão EMER Cabine de
- EMERGÊNCIA
Comando)
Tabela 6-7 - Sistema de Chamadas no ATR

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-171


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C.3.5. Cabine de Clientes

Figura 6-129 - Visão Interna da Cabine e Dimensões

Dimensões internas da Cabine de Clientes:

Altura máxima da cabine 1,91 m

Largura máxima da cabine 2,57 m

Largura do corredor 0,4572 m

MCmsV-6-172 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-130 - Mesa Aberta e Porta-Revistas

Quando em solo, na preparação da cabine para recebimento dos


Clientes, o Comissário Líder e Auxiliar se revezam nas atividades de
auxilio à equipe de solo.

Ao tripular nossa frota de ATR 600, ambos Comissários deverão


realizar o fechamento das persianas que estiverem na direção do sol,
para desta forma preservar a temperatura interna, pois com o
fechamento dessas persianas e abertura dos gasper fan a sensação
de conforto será maior.

Essa medida não contradiz a orientação de abertura das persianas em


nosso speech, pois ela deve ocorrer no procedimento para pouso e
decolagem.

O fechamento das persianas que estão na direção do sol será


efetuado em solo pelos Comissários a bordo e fará com que os raios
de sol não aqueçam demais a cabine.

ATR 72-600 pode vir com adesivos de “Proibido Fumar” uma vez que
em todo o tempo é proibido fumar. Nesses casos, haverá um sinal

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-173


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visual nas PSUs ao lado do "Afivele Cintos de Segurança" que trata-se


do "Proibido Utilizar Equipamentos Eletrônicos".

Figura 6-131 - Aviso “Proibido Utilizar Equipamentos Eletrônicos”

O aviso “Proibido Utilizar Equipamentos Eletrônicos” sinaliza também


início e término da fase sterile cockpit.

C.3.5.1. Zonas de Cabine - Contagem de Clientes

Assim que for encerrado o embarque, o Comissário Auxiliar inicia a


contagem. Nos ATR600 a zona de cabine A estende-se do início
até a fileira 9 (inclusive). A zona de cabine C vai da décima fileira
(fileira 10) até o final, conforme a figura abaixo:

Figura 6-132 - Divisão Convencionada de Zonas de Cabine

MCmsV-6-174 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.5.2. Passenger Service Unit (PSU)

Há PSUs (Passenger Service Units) equipadas com luzes de


leitura, chamada de Comissários e saídas de ar individual.

C.3.5.3. Sistema Fixo de Oxigênio da Cabine de Clientes

Máscaras do Sistema Fixo de Oxigênio estão disponíveis em


PSUs.

A função dessas máscaras é fornecer oxigênio para primeiros


socorros após despressurização.

A liberação do oxigênio armazenado em cilindro é feita pela Cabine


de Comando. MDTs localizadas nas estações de Comissários ou
objetos pontiagudos abrem os compartimentos de máscaras das
PSUs.

Figura 6-133 - Switch para Liberação de Oxigênio do Sistema Fixo da


Cabine de Clientes

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-175


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Em necessidade de utilização de oxigênio para diversos Clientes


após despressurização:

• Abra PSU
• Verifique passagem de oxigênio nas mangueiras das máscaras;
em PSUs com máscaras conectadas, puxe-as para liberar o
fluxo
• Caso não haja fluxo de oxigênio, confirme com a Tripulação
Técnica que o suprimento para a Cabine de Clientes está sendo
fornecido com o botão PAX SUPPLY em "on"
• Coloque a máscara no ocupante

C.3.5.4. Descida Rápida

Em caso de descida rápida, Comissário deve sentar onde for


possível e proteger-se. Assim que a aeronave for nivelada, avalie
se tratou-se de despressurização e utilize os procedimentos de
primeiros socorros adequados a esse cenário.

C.3.6. Galley

A galley fica próximo à porta 1R. É equipada com espaço para trolleys
e caixas metálicas com suprimentos. Pode estar instalada uma
cafeteira.

MCmsV-6-176 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.6.1. Cafeteira

Para utilizar a cafeteira do ATR, siga o passo-a-passo:

1. Retire a cafeteira do 2. Aperte as travas vermelhas


compartimento apertando para baixo e retire o coador.
os dois botões para que ela Após acomodar a almofada
deslize no trilho de café, aperte novamente
as travas vermelhas para
colocar o coador no
compartimento

3. Coloque três ou quatro 4. Aperte o switch para ligar


copos de água no
compartimento vazado
acima da cafeteira

Importante: esse
compartimento não abre

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-177


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5. Após alguns minutos, 6. Retire o bule abaixando as


verifique se não há mais travas vermelhas
água no indicador e no
coador, pois o
compartimento deve ser
completamente esvaziado

7. Para guardar o bule, não é 8. Antes de guardar a


necessário baixar as travas, cafeteira, desligue-a para
apenas empurre-o para não aquecer o
dentro compartimento e evitar
cheiro de café queimado
Tabela 6-8 - Utilização Cafeteira

C.3.7. Lavatório

Localizado próximo à porta 1L. A porta do lavatório pode ser aberta


externamente ao ser inserido um objeto achatado como a ponta de
uma faca plástica na indicação “OCUPADO” e deslocando-a.

MCmsV-6-178 Revisão: 04 13/05/2013


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Possui chamada de Comissários e entrada de ar para o smoke


detector. A chamada é resetada no próprio botão.

Figura 6-134 - Chamada de Comissários no Lavatório e Entrada de Ar para


o Smoke Detector

O cheque pré-voo do lavatório consiste em:


• Desobstrução da entrada de ar do smoke detector
• Chamada de Comissários

NOTA
Não é checado o flush do lavatório no pré-voo
devido a características das fontes de energia
do ATR. Pode ser, em condições normais, que o
flush não funcione em solo em algumas
aeronaves.

Há um sistema de detecção de fumaça no Lavatório. Em caso de


acionamento, haverá uma indicação visual no painel da estação 1L.

A lixeira é equipada com um extintor de halon automático.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-179


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C.3.8. Compartimento de Carga Traseiro

Próximo a porta 1R.

Após o carregamento e antes de fechar as portas, verifique se as


bagagens não ultrapassam limites sinalizados nas paredes desse
compartimento. Se ultrapassarem, a detecção e combate ao fogo
poderão ser impossibilitadas.

Figura 6-135 - Detector de Fumaça Compartimento de Carga Traseiro


deve Estar Desobstruído

Figura 6-136 - Máximo de Altura para Acomodação de Bagagem e Carga


no Compartimento Traseiro

MCmsV-6-180 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-137 - Cortina do Compartimento de Carga Traseiro

Cortina do Compartimento de Carga deve estar permanentemente


fechada para minimizar o aporte de oxigênio e evitar contaminação por
fumaça em caso de fogo no compartimento.

C.3.9. Detectores de Fumaça

Entrada de ar para detectar fumaça no lavatório e detectores de


fumaça em compartimentos de carga quando acionados disparam
sinais sonoros e visuais na Cabine de Comando. Sinais visuais de
acionamento referentes a lavatório e compartimento de carga traseiro
surgirão no painel da Estação 1L. Esteja alerta para possíveis
informações da Cabine de Comando quanto a origens de disparo de
detectores de fumaça.

C.3.10. Fogo em Compartimento de Carga Traseiro

Ao perceber fogo no compartimento de carga traseiro, isole a área e


mantenha fechado esse compartimento. Haverá menor aporte de
oxigênio e consequentemente menor alimentação de fogo. Comunique
a Tripulação sobre essa emergência. Caso a cortina ou acesso ao
compartimento esteja quente, encaixe o extintor de halon no conector
para efetuar o combate indireto. Descarregue o extintor pelo conector.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-181


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Desse modo o halon fluirá por dois difusores localizados no teto da


parte traseira do compartimento de carga. Após o combate, avalie a
área e proceda com novos combates se necessário. Informe a
Tripulação (Comissários e Pilotos) sobre as condições da área. Em
casos de temperatura mais baixa e focos isolados de fogo, havendo
segurança, proceda com combate direto conforme técnicas descritas
no Capítulo Procedimentos de Emergência.

Para casos de fogo no compartimento traseiro:


• Suspeite de fogo por cheiro ou fumaça
• Verifique temperatura do compartimento
• Avise a Tripulação
• Retire extintor da presilha
• Rompa o lacre
• Se compartimento estiver quente, encaixe o extintor no conector
• Dispare todo o conteúdo do extintor
• Monitore a área e mantenha a Tripulação informada

Figura 6-138 - Indicadores Acionamento de Smoke Detector no Painel 1L

MCmsV-6-182 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 6-139 - Sinal Visual Smoke Detector Acionado no Painel 1L

Figura 6-140 - Conector para Halon no Compartimento Carga Traseiro e


Esquema Difusão Halon Portátil

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-183


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Figura 6-141 - Conexão Halon no difusor do Compartimento Carga


Traseiro

Há um conector na parede divisória entre a Cabine de Clientes e


compartimento de carga dianteiro que é exclusivamente direcionado
ao cofre desse compartimento.

ATENÇÃO
PARA COMBATE AO FOGO INDIRETO NO
COMPARTIMENTO DE CARGA DIANTEIRO,
USE UMA FRESTA NA PORTA.

C.3.11. Remoção de Fumaça da Cabine em Voo

Em caso de gases tóxicos em voo, a Tripulação Técnica adota


procedimentos previstos de remoção de fumaça. Esses
procedimentos iniciam uma pequena despressurização. Após
combate ao fogo e em cenários como o de Cabine com fumaça em
voo, esteja pronto para essa despressurização como resultado.
Lembre que PBEs são específicos para esses cenários de fumaça ou
gases tóxicos.

MCmsV-6-184 Revisão: 04 13/05/2013


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C.3.12. Cheque de Cabine para Pouso e Decolagem

O COL é responsável por efetuar anúncio de bordo, checar galley e


lavatório enquanto o Auxiliar checa a cabine no sentido cauda-nariz.
Ele deve checar nesse sentido para estar cada vez mais próximo de
sua estação.

C.3.13. Desembarque

Para o desembarque de Clientes, o COL estará posicionado na área


das portas 1L e 1R. O Comissário auxiliar sairá de sua estação assim
que o motor 1 for cortado. O Comissário Auxiliar se posicionará no
meio da Cabine de Clientes na área das asas. Nesse ponto, ele
deverá direcionar os Clientes que estão entre a metade da aeronave
para a cauda como prioridade. Somente após seu desembarque, o
Comissário auxiliar permitirá o desembarque dos Clientes que sentam
na parte dianteira da aeronave (metade para a frente).

ATENÇÃO
FALHAR NO PROCEDIMENTO DE
DESEMBARQUE PODE LEVAR A
DESEQUILÍBRIO DA AERONAVE E PÔR A
OPERAÇÃO EM RISCO.

No ATR600 há uma diferença importante a ser destacada. Em


situações normais, o Comissário Auxiliar, ao identificar o corte do
motor 1, desloca-se para o meio da Cabine para reter o desembarque.
Em emergências ou eventos anormais em solo, como ao ouvir a voz
de comando da Cabine de Comando: “Atenção, Aguardem
Instruções”, o Comissário Auxiliar no ATR como em qualquer
aeronave da frota deve permanecer atento em seu posto, pois uma
evacuação pode ser necessária. Nesse cenário, a preocupação é
focada na evacuação. O possível deslocamento de pessoas para o
fundo do ATR e seu desequilíbrio é um risco menos grave do que uma
evacuação ser comandada e o Comissário não estar em seu posto

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-185


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para operar as saídas. Ao ouvir “Aguardem Instruções” permaneça em


sua estação e aguarde instruções.

C.3.14. Luzes de Emergência

O acionamento das luzes de emergência ocorre na Cabine de


Comando ou pelo botão no painel da estação 1L. Luzes são acionadas
por esses switches ou por queda de energia na aeronave e iluminam
conforme abaixo:

Internamente – junto às saídas (portas e janelas de emergência),


transversais (direcionam do corredor às saídas), ao longo do teto e do
piso

Externamente – junto às saídas (iluminam as rotas de fuga)

C.3.15. ELT

O ELT (Emergency Locator Transmitter) está localizado em um


revestimento no teto sobre a estação 1L. Seu acionamento pode ser:
• Automaticamente com impacto de colisão
• Eletricamente através de um switch na Cabine de Comando
• Em um switch no próprio ELT (levar à posição ON)

Figura 6-142 - Acionamento Elétrico do ELT

O acionamento elétrico do ELT ocorre no painel overhead na Cabine


de Comando.

MCmsV-6-186 Revisão: 04 13/05/2013


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C.4. Saídas Preferenciais em Terra

Em evacuação em terra, as portas são saídas preferenciais, devido ao


fluxo de evacuação.

As janelas e escotilha são restritas.

C.5. Saídas Preferenciais na Água

Na água, as janelas de emergência são preferenciais por maior


probabilidade de estarem acima do nível da água.

As portas e escotilha são restritas.

C.6. Localização de Equipamentos de Emergência

ATR72-600 – AZUL EMERGENCY EQUIPMENT LAYOUT

2X 3X DEMO
BAG
PORTABLE OYGEN
HALON EXTINGUISHER CRASH AXE PORTABLE BREATHING FLASHLIGHT QUICK DONNING FLASHLIGHT MEGAPHONE ENHANCED EMERGENCY
CYLINDER W/MASK
EQUIPMENT OXYGEN MASK MEDICAL KIT
DEMONSTRATION BAG

3X 3X
CREW LIFE VEST MANUAL RELEASE
GLOVES ESCAPE ROPE SMOKE GOGGLES CREW LIFE VEST
TOOL
JUNGLE KIT HALON EXTINGUISHER

FIRST RH TYPICAL FOR EACH


COCKPIT OVERHEAD BIN FLIGHT ATTENDANT SEAT RH DOGHOUSE

SAFETY
INSTRUCTIONS

AVAILABLE FOR EACH


PAX SEAT 70 PAX

2X
PORTABLE BREATHING
HALON EXTINGUISHER DISABLED PASSENGER
FIRST AID KIT
PORTABLE BREATHING JUNGLE KIT PORTABLE OYGEN EQUIPMENT
EQUIPMENT SEAT BELT
HALON EXTINGUISHER CYLINDER W/MASK

2X SAFETY
INSTRUCTIONS
10X
SEAT BELT PAX LIFE VEST
EXTENSION BIO-HAZARD KIT
DEFIBRILLATOR BIO-HAZARD KIT
AVAILABLE FOR THE
EMERGENCY EQUIPMENT LH BIN FIRST LH OVERHEAD BIN LAST ROW OF SEATS LH DOGHOUSE

Part Number
AZL0086-R02
Revision 12 Set/2012

Figura 6-143 - Pictograma com Localização Padrão de Equipamentos de


Emergência no ATR

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-187


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ÁREA EQUIPAMENTOS
Machadinha, halon, PBE,
Cabine de Comando lanterna, luvas, coletes
salva-vidas
MDT, colete salva-vidas,
lanterna, oxigênio portátil, kit de
Estação Janelas de Emergência
primeiros socorros, BioHazard,
Kit Sobrevivência, halon, PBE
Cinto Pessoa com Deficiência,
MDT, colete salva-vidas,
1L lanterna, oxigênio portátil, kit
médico, BioHazard, DEA, halon,
PBE, megafone

Tabela 6-9 - Localização de Equipamentos de Emergência no ATR 72-600

Coletes para Pessoas com Deficiência são localizados abaixo dos


assentos da última fileira.

C.7. Diferenças ATR 72-500 com relação ao ATR72-600

O ATR 72-600 é a base para estudos e procedimentos na frota ATR. A


seguir serão apresentadas somente diferenças em relação ao ATR72-600
padrão Azul.

No ATR 72-500, o Corrimão da porta 1L fica preso a parede da área da


estação 1L em voo. Ao desembarque, deve ser montado. Se o modelo do
ATR 72-500 tiver corrimão como o do ATR600, o procedimento com
relação ao pino será igual ao do ATR600.

Quando o corrimão não for retrátil (corrimão móvel), sua conexão será
feita apenas com a porta aberta. Para fechamento da porta 1L, primeiro
desmonta-se e recolhe-se o corrimão móvel, para então proceder com o
fechamento.

MCmsV-6-188 Revisão: 04 13/05/2013


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Não há interfone na Estação Janela de Emergência.

A fase Sterile Cockpit será sinalizada na decolagem e subida entre o


fechamento de portas até a emissão de 4 sinais sonoros do “NO
SMOKING”. Durante a descida, após 4 sinais sonoros do “NO SMOKING”
até a abertura de portas será a fase Sterile para pouso.

Figura 6-144 - Pictograma com Localização Padrão de Equipamentos de


Emergência no ATR 72-500

C.7.1. Oxigênio para Primeiros Socorros após Despressurização

No ATR500 pode-se encontrar máscaras em PSUs como no ATR600.


Outra apresentação para o sistema fixo de oxigênio na Cabine de
Clientes em algumas aeronaves ATR500 pode ser com plugs
alternados sobre alguns assentos. Nesse caso, haverá uma bolsa com
máscaras conectáveis. O cheque pré-voo é:
• Verificar tipo de conexão das máscaras do sistema fixo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-6-189


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• Localização da bolsa com as máscaras

C.8. Diferenças ATR 42 com relação ao ATR 72-500

Há somente estação 1L.

Não há tail prop.

É homologado para ser tripulado com no mínimo um Comissário.

Figura 6-145 - Pictograma com Localização Padrão de Equipamentos de


Emergência no ATR 42

MCmsV-6-190 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 7: SERVIÇO DE BORDO

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................7-3
B. SEQUÊNCIA BÁSICA DO SERVIÇO DE BORDO (PARA TODA A FROTA) ..............7-6
C. RESPONSABILIDADES DOS COMISSÁRIOS NAS ATIVIDADES DE BORDO .......7-10
C.1. Embraer ...............................................................................................................7-10
C.2. ATR .....................................................................................................................7-12
C.3. Itens Gerais para EMBRAER e ATR ...................................................................7-13
D. CHEQUE PRÉ-VOO ITENS SERVIÇO ........................................................................7-14
E. OPA ..............................................................................................................................7-15
E.1. Embraer - Galley Dianteira G1 ............................................................................7-15
E.2. ATR - Galley / Porta de Entrada ..........................................................................7-18
F. ILUMINAÇÃO DA CABINE ..........................................................................................7-19
G. PROCEDIMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS DO SERVIÇO DE BORDO ...............7-21
H. LEVANTAMENTO DE PEDIDOS DE BEBIDAS..........................................................7-23
I. ENTREGA DE SNACKS................................................................................................7-26
J. ENTREGA DE BEBIDAS..............................................................................................7-27
K. RECOLHIMENTO .........................................................................................................7-27
L. SERVIÇO DE CAFÉ .....................................................................................................7-28
L.1. Serviço de Café no Embraer (somente ocorre quando o voo comportar este serviço
e estiver normatizado em boletim)7-28
L.2. Procedimentos com Líquidos Quentes em Toda a Frota.....................................7-29
M. VOOS NOTURNOS......................................................................................................7-29
N. DISCREPÂNCIAS DE ITEM DO SERVIÇO DE BORDO.............................................7-30
O. RECOLHIMENTO FINAL .............................................................................................7-31

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-1


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PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-7-2 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 7: SERVIÇO DE BORDO

A. INTRODUÇÃO

Nosso Serviço de Bordo é um diferencial no mercado brasileiro e sua


sequência tem o intuito de melhorar a percepção de cada Cliente quanto
ao tempo despendido entre o oferecimento dos snacks, bebidas e o
recolhimento.

O serviço de bordo da Azul possui algumas variáveis de acordo com o


tempo de duração e equipamento (Embraer ou ATR). Conforme o modelo
de aeronave há uma diferença entre as opções de bebidas servidas por
conta do espaço de armazenamento na galley.

O número de opções de snacks é definido basicamente pelo tempo de


voo. Sempre que houver alguma atualização de linha de snack ou algum
serviço sazonal, haverá emissão de boletins, com data de início e período
de vigência. Assim, neles haverá formalizado quais snacks e opções de
bebidas serão correspondentes a cada tipo de voo.

Toda e qualquer discrepância em serviço de bordo deve ser relatada para


o email [email protected]. Cancelamentos de serviço por
condições meteorológicas também serão informados para a Gerência via
e-mail no endereço [email protected] e disponibilizados
os snacks aos Clientes no desembarque.

O serviço é sempre feito à francesa (sem uso de trolleys) com várias


opções de snacks, oferecidos em cestas de vime e as bebidas em
bandejas.

É importante reconhecer o vocabulário a seguir, para familiarizar-se com


o Serviço de Bordo na Azul:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-3


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Cesta de Snacks

Snacks

MCmsV-7-4 Revisão: 04 13/05/2013


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Bebidas

Prancheta

Comanda

Pá de Gelo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-5


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Embalagem para
recolhimento

NOTA
Mantenha as galleys limpas e organizadas
durante e após qualquer serviço.

B. SEQUÊNCIA BÁSICA DO SERVIÇO DE BORDO (PARA TODA A


FROTA)

Para a execução do serviço, os passos principais são levantamento de


pedidos de bebidas, oferecimento de snacks, entrega de bebidas e
recolhimento. Todo o sentido do serviço é nariz-cauda, assim, os Clientes
ao fundo da aeronave sempre têm uma percepção de evolução ágil e
menor espera. O serviço é iniciado após o aviso de atar cintos ser
desligado.

MCmsV-7-6 Revisão: 04 13/05/2013


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1. Preencha o número da fileira na 2. COL e Cmro 2L (no Embraer)


comanda iniciam o levantamento de
pedidos de bebida nas suas
áreas de atuação. No ATR é
gerenciado esse levantamento
de pedidos

3. Pergunte ao Cliente qual a 4. Entregue um guardanapo ao


opção de bebida escolhida Cliente

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-7


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5. Visualize a comanda como uma 6. Preencha o pedido do Cliente na


LOPA (planta baixa) de uma comanda conforme a legenda; o
aeronave preenchimento da comanda é de
baixo para cima em uma visão
como de um Comissário que
visualiza a Cabine

7. Durante ou após o levantamento 8. São entregues os snacks das


(de acordo com tempo de voo), o cestas abastecidas; após a
Comissário 2R começa a distribuição dos snacks das
oferecer os snacks; leve alguns cestas que são embarcadas
guardanapos na cesta. Procure abastecidas, o Comissário
equiparar o tempo de completa opções necessárias
recebimento de bebida com o nas cestas e finaliza a entrega
recebimento do snack

MCmsV-7-8 Revisão: 04 13/05/2013


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9. Comissários responsáveis por 10.Cada espaço corresponde a uma


bebidas montam a bandeja letra de fileira da cabine. O lado
conforme a comanda; as maior corresponde ao “D” (janela
primeiras fileiras ficam voltadas da direita da aeronave)
para o Comissário em um
sentido como uma visão da
Cabine; os copos são servidos
com gelo

11. Use a pá para colocar gelo nos 12.Cada bandeja é montada com
copos. A quantidade de gelo não oito bebidas e sete copos. O
é fixa, porém evite o desperdício; oitavo copo é levado na mão; é
faça com que o Cliente seja proibido empilhar as bebidas,
atendido em sua necessidade. bem como entregar bebidas fora
das bandejas, exceto nas fileiras
1CD

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-9


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CÓDIGO: M-OPS-003

13.Após a entrega dos snacks e bebidas, o COL e o 2L (no Embraer) e


COL e AUX (no ATR) passam com luvas e embalagens e efetuam o
recolhimento no sentido nariz – cauda; No Embraer, o COL recolhe
entre a primeira fileira e o meio da aeronave; o 2L recolhe entre o
meio e o final da aeronave. No ATR devem estipular um meio ideal de
recolhimento

C. RESPONSABILIDADES DOS COMISSÁRIOS NAS ATIVIDADES DE


BORDO

C.1. Embraer

COMISSÁRIO LÍDER- COL

Área de Atuação: Galley Dianteira / Corredor


• Recebe e transmite para sua equipe, através de briefing, as
particularidades do voo bem como informações necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos
• Gerencia o voo, garantindo a excelência no atendimento e
apresentação pessoal de todos os Comissários e o desenvolvimento
do serviço de bordo. É o responsável pela iluminação e coordenação
dos trabalhos na cabine. É o elo entre a Cabine de comando e a
Cabine de Clientes

MCmsV-7-10 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

• Efetua todos os speeches com exceção de: “durante o embarque e


demonstração de segurança”
• Efetua a demonstração de emergência no início da Cabine e faz o
cheque de cabine para a decolagem até a fileira 08, galley e lavatório
dianteiro
• Recebe o Formulário de Avaliação de Limpeza e avalia a limpeza a
bordo
• Responsável pela reposição, organização e montagem da galley G1
• Auxilia os Comissários Auxiliares no desenvolvimento de suas funções

COMISSÁRIO AUXILIAR (2L)

Área de Atuação: Corredor / Galley Traseira


• Atua auxiliando o COL, responde pela apresentação da cabine de
Clientes e lavatórios
• Verifica a quantidade de água potável e condição do tanque de dejetos
no painel traseiro
• Pré-embarque: verifica a Cabine de Clientes: cartões de segurança,
limpeza, luzes de leitura, cintos de segurança cruzados e mesinhas de
refeição limpas
• Voo trânsito e bate-volta: em solo é o responsável pela organização da
cabine de Clientes, auxiliando a equipe de apoio na arrumação das
poltronas (cruzando cintos de segurança e retirando material
descartado nos bolsões) abertura das mesinhas que necessitam de
limpeza, verificação da presença de sacos de enjoo, cartões de
segurança e revistas (quando embarcadas)
• Responsável pelo material de reposição dos toaletes, bem como sua
manutenção e limpeza durante o voo
• Auxilia os demais Comissários no desenvolvimento de suas funções
• Efetua demonstração de emergência na altura das saídas sobre as
asas e faz o cheque de cabine para a decolagem da fileira 09 até o
final da cabine; para o pouso, realiza o cheque de toda a cabine
• Realiza a contagem de Clientes a bordo

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-11


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

COMISSÁRIO AUXILIAR (2R)

Área de Atuação: Galley Traseira / Corredor


• Atua auxiliando o COL, responde pela reposição, organização e
montagem da galley G3, bebidas, snacks e refeições da tripulação
• Recebe os itens embarcados pela Comissaria/Catering e confere a
nota da Comissaria
• Efetua speech “durante o embarque e demonstração de segurança”
• Faz o cheque de cabine das três últimas fileiras de poltronas, área da
galley e lavatório traseiro antes da decolagem; para pouso, efetua o
recolhimento final de materiais da cabine
• Auxilia os demais Comissários no desenvolvimento de suas funções
• Supervisionar e garantir que no compartimento traseiro reservado
para itens do serviço de bordo não haverá nenhum item de Cliente ou
elementos que não sejam utilizados no serviço de bordo.

C.2. ATR

COMISSÁRIO LÍDER - COL

Área de Atuação: Parte Traseira - Galley / Corredor


• Recebe e transmite para sua equipe, através de briefing, as
particularidades do voo bem como informações necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos
• Ajuda o Auxiliar na manutenção do toalete
• Gerencia o voo, garantindo a excelência no atendimento e
apresentação pessoal do Auxiliar e o desenvolvimento do serviço de
bordo. É o responsável pela iluminação e coordenação dos trabalhos
na cabine. É o elo entre a cabine de comando e a cabine de Clientes
• Acompanha reposição, organização e montagem da Galley, bebidas,
snacks e refeições da tripulação
• Faz o cheque da área da galley e lavatório traseiro antes de
decolagens e pousos
• Recebe o Formulário de Avaliação de Limpeza e avalia a limpeza a
bordo

MCmsV-7-12 Revisão: 04 13/05/2013


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

• Efetua todos os speeches correspondentes a sua função. O speech de


embarque deve ser efetuado ao mínimo uma vez (final do embarque)
• Após efetuar o Speech "Antes do Pouso", realiza o recolhimento final
• Supervisionar e garantir que no compartimento traseiro reservado
para itens do serviço de bordo não haverá nenhum item de Cliente ou
elementos que não sejam utilizados no serviço de bordo.

COMISSÁRIO AUXILIAR

Área de Atuação: Parte Dianteira / Corredor


• Atua auxiliando o COL, responde pela apresentação da cabine de
Clientes e lavatório
• Pré-embarque: verifica a cabine de Clientes: cartões de segurança,
limpeza, cintos de segurança cruzados e mesinhas de refeição limpas
• Voo trânsito e bate-volta: em solo é o responsável pela organização da
cabine de Clientes, auxiliando a equipe de apoio na arrumação das
poltronas (cruzando cintos de segurança e retirando material
descartado nos bolsões) abertura das mesinhas que necessitam de
limpeza, verificação da presença de sacos de enjoo, cartões de
segurança e revistas (estas quando embarcadas)
• Responsável pelo material de reposição dos toaletes, bem como sua
manutenção e limpeza durante o voo
• Auxilia o COL no desenvolvimento de suas funções
• Responsável pela retenção do desembarque no meio da cabine
(função primária)
• Efetua demonstração de emergência no início da cabine, faz o cheque
de cabine para a decolagem e para o pouso;
• Auxilia na reposição, organização e montagem da Galley, bebidas,
snacks e refeições da tripulação;
• Realiza a contagem de Clientes a bordo

C.3. Itens Gerais para EMBRAER e ATR


• Mesmo com as atribuições pré-estabelecidas, lembre-se que somos
uma EQUIPE. Ao finalizar as suas tarefas ajude os demais

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-13


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

• Todos devem estar identificados com a plaqueta nominal a bordo e, na


sua falta, será permitido o uso do crachá funcional provisoriamente até
o recebimento de nova plaqueta
• Independente de sua função a bordo, é importante deixar a aeronave
em perfeitas condições de uso para que o próximo Tripulante a
receba, bem como em caso de pernoite da aeronave, pois a
programação pode ser alterada sem aviso prévio

Regras de ouro devem ser sempre lembradas:


• PEGOU - GUARDOU
• ABRIU - FECHOU
• SUJOU – LIMPOU

D. CHEQUE PRÉ-VOO ITENS SERVIÇO

Verifique a presença de:


• Cesta
• Snacks
• Opções de bebidas disponíveis
• Guardanapos
• Bandeja para as bebidas
• Copos
• Pá de gelo
• Gelo
• Prancheta
• Comandas para levantamento de bebidas (disponíveis no CrewDesk)

Caso perceba a falta de algum item de suma importância no serviço de


bordo e o caminhão de abastecimento ainda esteja próximo à aeronave,
você poderá solicitar abastecimento complementar.

Caso esse item possa ser substituído ou gerenciado seu uso a bordo,
opte sempre por zelar pela pontualidade de nossos voos.

MCmsV-7-14 Revisão: 04 13/05/2013


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Toda e qualquer irregularidade nos serviços de bordo deverá ser


reportada ao e-mail [email protected].

E. OPA

OBSERVE, PERCEBA, ATENDA

O Cliente deve ser recepcionado pelos Comissários com atenção e


cortesia, sempre demonstrando que este momento é único, através de
um sorriso, de uma saudação inicial, da percepção de alguma
necessidade e da entrega do fone de ouvido, quando aplicável.

Todos os Comissários, COL, 2L e 2R participam do OPA, independente


do local de atuação.

E.1. Embraer - Galley Dianteira G1

OPÇÃO 1: disponibilizar a gaveta metálica com copos de água e uma


bandeja com fones de ouvido (quando aplicável) em cima do trolley.

Figura 7-1 - Opção 1 de Montagem do OPA

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-15


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CÓDIGO: M-OPS-003

OPÇÃO 2: disponibilizar a gaveta metálica com copos de água em cima


do trolley e os fones de ouvido (quando aplicável) no suporte interno do
trolley de serviço.

Figura 7-2 - Opção 2 de Montagem do OPA

OPÇÃO 3: disponibilizar a bandeja com alguns copos de água em cima


do trolley e os fones de ouvido (quando aplicável).

Figura 7-3 - Opção 3 de Montagem do OPA

MCmsV-7-16 Revisão: 04 13/05/2013


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Posicionamento do(a) Líder na galley dianteira G1:

Permanecer ao lado do trolley, de costas para a cabine de comando,


visualizando tanto os Clientes que embarcam, bem como os que já estão
nos assentos.

ATENÇÃO
NÃO DEVEMOS FICAR DENTRO DA ÁREA
DA GALLEY E SIM À VISTA DOS CLIENTES.

A Caixa azul com reposição de água deve ser armazenada


obrigatoriamente no bin 1C/D juntamente com os pertences do COL,
observando a perfeita armazenagem dos demais itens desta área
(Relatório de Cabine, MCmsV e demais documentos) quando
posicionados no bin, deixando os demais bins livres aos Clientes.

Posicionamento do(a) Auxiliar na galley traseira G3:

Permanecer entre o jump seat 2R e a galley, recepcionando todos os


Clientes que embarcam.

A gaveta metálica com copos de água e uma bandeja com fones de


ouvido (quando aplicável) devem ser disponibilizadas em cima da
bancada da galley.

NOTA
A entrega do copo de água deverá ocorrer
somente se o Cliente solicitar e/ou o Comissário
perceber a necessidade.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-17


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CÓDIGO: M-OPS-003

ATENÇÃO
É OBRIGATÓRIO O QUESTIONAMENTO
SOBRE A NECESSIDADE DE FONES DE
OUVIDO AOS CLIENTES, PARA QUE TODOS
NÃO SEJAM INDUZIDOS A PEGÁ-LOS SEM
NECESSIDADE. PROCURE VARIAR O
OFERECIMENTO DESTE ITEM COM: “O
SENHOR (A) PRECISA DE UM FONE?”,
“PRECISA DE UM FONE?”.

Figura 7-4 - Recepção aos Clientes

E.2. ATR - Galley / Porta de Entrada

Nos ATR, por falta de espaço para montagem do OPA, não teremos
montagem especial, porém procure ter sempre próximo de você copos de
água para entrega sempre que solicitado.

A(s) cortina(s) do ATR deve(m) permanecer: RECOLHIDA(S) e


PRESA(S) em pousos e decolagens.

MCmsV-7-18 Revisão: 04 13/05/2013


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- UTILIZAR A CORTINA: Nas demais fases do voo; e em solo durante o


embarque, abastecimento da galley e uso do compartimento de carga.

F. ILUMINAÇÃO DA CABINE

Os procedimentos de pouso e decolagem preveem iluminação mínima


para uma possível evacuação de emergência. Para os voos noturnos,
quando os Clientes estão descansando é necessário acender as luzes
para o cheque de cabine, elas deverão ser acesas gradativamente,
conforme segue:

EMBRAER: acender as luzes do teto e janela em DIM e após o término


do anúncio de bordo “Antes do Pouso”, passar as luzes do teto e da
janela para BRIGHT.

ATR 72-600: acender as luzes do teto e janela em DIM e após o término


do anúncio de bordo “Antes do Pouso”, passar as luzes do teto e da
janela para BRIGHT.

Os ATR 72-600 possuem regulagem do nível de intensidade e esses


níveis devem sempre ser utilizados de forma que a cabine se torne o mais
confortável para os Clientes e para nosso trabalho.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-19


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Para as demais fases do voo teremos o seguinte Esquema das luzes:


• Embraer:
Luz Teto Luz Janela Luz Galley
Embarque/Desembarque
Demonstração
Bright Bright Bright
Cheque de Cabine
Decolagem / Pouso OFF Dim OFF
Durante Serviço de Bordo Dim OFF Dim
Após Serviço de Bordo OFF OFF Dim
Voos Diurnos até o anoitecer OFF*

Voos Noturnos até clarear o dia OFF OFF *:Utilizar


somente a
work light.
• ATR
Luz Teto Luz Janela PSUs Luz Galley
Embarque/Desembarque
Demonstração
Bright DIM OFF ON
Cheque de Cabine
Decolagem / Pouso OFF DIM OFF OFF
Durante Serviço de Bordo DIM OFF OFF ON
Após Serviço de Bordo
OFF OFF BLUE ON
(Voos Noturnos)

NOTA
Os ATRs 72-600 possuem regulagem do nível
de intensidade e esses níveis devem sempre
ser utilizados de forma que a cabine se torne o
mais confortável para os Clientes e para nosso
trabalho.

MCmsV-7-20 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 7-5 - Luzes PSU em Blue

G. PROCEDIMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS DO SERVIÇO DE


BORDO

GUARDANAPOS/CESTAS-SNACKS: Algumas unidades de guardanapos


devem ser obrigatoriamente levadas nas cestas para atender solicitações
extras ou para entregar a Clientes que não solicitaram bebidas.

CESTAS/SNACKS: As cestas devem ser montadas de acordo com o


tempo de voo e as opções de snacks vigentes (atualizadas via boletim).
Os snacks serão sempre arrumados nas cestas de forma que fiquem
dispostos com a embalagem, logotipo e nome dos snacks voltados para o
Cliente, enaltecendo sempre nosso produto e marca. Não é permitido
“jogar” os snacks nas cestas, bem como ultrapassar o limite de sua
capacidade. Os snacks devem estar acomodados nas cestas de forma
que não fiquem uns sobre os outros. Procure utilizar todas as cestas que
estejam montadas e sejam embarcadas pela Comissaria.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-21


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BEBIDAS/BANDEJA: As bebidas são entregues em bandejas


apropriadas sempre com no máximo oito bebidas e oito copos de gelo,
sendo o 8º copo levado na mão. Não é permitido empilhar ou colocar
copos entre as bebidas na bandeja. Não devem ser entregues bebidas e
copos de gelo com as mãos, com exceção da fileira 1CD. Não é permitido
também entregar bebida e copo com gelo com a mesma mão,
empilhando-os. Utilize o OPA sempre!

GELO/COPO: devem ser distribuídos de forma que o Cliente fique


satisfeito, não delimitando a quantidade ideal de gelo por copo. Caso o
Cliente não queira muito gelo, poderá retirar o excesso e descartá-lo na
bandeja e logo em seguida enxugá-la para continuidade do serviço de
bordo.

LIMPEZA: O Comissário deve calçar um par de luvas descartáveis


sempre que efetuar qualquer limpeza a bordo.
• Dicas:

Caso algum Cliente recuse bebida ou esteja dormindo,


marque uma barra na comanda e deixe um copo no espaço
da bandeja para não confundir

MCmsV-7-22 Revisão: 04 13/05/2013


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Se o Cliente solicitar copo sem gelo no momento da entrega,


o gelo pode ser descartado na bandeja para entrega do copo

Lembre de entregar guardanapo ao perguntar ao Cliente o


pedido de bebida

H. LEVANTAMENTO DE PEDIDOS DE BEBIDAS

A sequência do Serviço tem início com o levantamento de pedidos. O


Comissário pergunta qual opção de bebida é escolhida pelo Cliente e
anota na comanda. O desenho da Comanda reflete a disposição de
assentos na Cabine e a distribuição de bebidas na bandeja espelha a
anotação da comanda.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-23


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CÓDIGO: M-OPS-003

O levantamento de opção de bebidas nos ATR poderá ser gerenciado de


acordo com o Comissário Líder, porém caso opte por ter todas opções
nas bandejas, jamais deverá induzir o Cliente a optar pela opção
remanescente, devendo manter as bandejas sempre abastecidas com
TODAS as opções, para que o Cliente possua sempre a opção de
escolha dentre todas compatíveis com seu voo.

Fileiras de Assentos:
D (janela) C (corredor) B (corredor) A (janela)
A estrutura da comanda reflete uma mapa (LOPA) da
Cabine de Clientes

MCmsV-7-24 Revisão: 04 13/05/2013


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Fileiras de Assentos Fileiras de Assentos


DCBA D C B A
A montagem da estrutura na bandeja reflete a anotação na
comanda

NOTA
Durante o levantamento de bebidas, entregue
um guardanapo para cada Cliente. Aqueles que
não solicitarem bebidas, pergunte se aceitam o
guardanapo.

Figura 7-6 - Guardanapos sobre a Comanda

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-25


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CÓDIGO: M-OPS-003

Meio ideal – Nos voos Embraer em que a ocupação não for 100% ou
aproximado, deve-se dividir o total de Clientes para que exista uma
equivalência de quantidade de Clientes atendidos entre o COL e o
Comissário 2L.

I. ENTREGA DE SNACKS

Após o levantamento de pedidos de bebidas, inicia-se o oferecimento de


snacks. A quantidade de opções por cesta é definida pelo tempo ou
características especiais de voo. Esse menu de opções é divulgado e
atualizado por Boletins. Ofereça os snacks e procure entregar
guardanapos se o Cliente necessitar. Use o OPA. A entrega de snacks
deve sempre ser gerenciada com o Líder do voo, para que o Cliente não
espere tanto pelo recebimento da bebida e não receba a bebida com
tanta antecedência da escolha dos snacks.

Figura 7-7 - Cesta com 3 Opções de Snacks

MCmsV-7-26 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 7-8 - Cesta com 5 Opções de Snacks

J. ENTREGA DE BEBIDAS

Em assentos com mesa embutida no descansa-braço, procure abri-la


para o Cliente. Entregue as bebidas no mesmo sentido do levantamento
de pedidos: nariz-cauda.

K. RECOLHIMENTO

O recolhimento é realizado com o uso de embalagem plástica apropriada.

NOTA
O Comissário deve calçar um par de luvas
descartáveis sempre que efetuar qualquer
limpeza a bordo.

Os Comissários retiram as embalagens das mesinhas dos Clientes e


solicitam a ajuda dos Clientes para retirada do material, apenas dos
assentos das janelas.

A embalagem deve ser carregada o mais BAIXO possível e deve-se ter


atenção para não encosta-la nos Clientes.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-27


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CÓDIGO: M-OPS-003

Cuidado também para que a embalagem não fique com excesso de lixo.

Figura 7-9 - Recolhimento

L. SERVIÇO DE CAFÉ

A operação de cada Coffe Maker (Cafeteira) está descrita no Capítulo


Frota.

L.1. Serviço de Café no Embraer (somente ocorre quando o voo


comportar este serviço e estiver normatizado em boletim)

A preparação do serviço de café é realizada pelo 2R na galley traseira.

Figura 7-10 - Montagem da Bandeja do Café

No Embraer, o 2R prepara as bandejas de café, contendo xícaras de café,


mexedores, saches de açúcar e adoçantes. Estipula-se meio copo de
café como quantidade ideal nas xícaras de isopor, visto que a quantidade

MCmsV-7-28 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

de açúcar entregue é a ideal para esta medida e evita também o


derramamento de café em pequenos movimentos oscilatórios da
aeronave.

Todos os Comissários são responsáveis por verificar a qualidade do café:


se está quente e adequado para ser servido aos Clientes.

O COL inicia o oferecimento de café a partir das primeiras fileiras e o 2L a


partir da fileira da saída de emergência ou meio ideal.

O COL pode gerenciar o início do oferecimento de café pelo Auxiliar 2L


para tornar o serviço mais harmônico.

Após o término do serviço de café, o 2L inicia o recolhimento.

O 2R inicia a guarda de materiais e auxilia o 2L no recolhimento na


cabine.

L.2. Procedimentos com Líquidos Quentes em Toda a Frota

Despejar os restos de café para pousos e decolagens, pois com a


desaceleração da aeronave o conteúdo pode ser derramado. Utilizar o
trolley lixeira para este fim. Manter a trava sempre abaixada.

NOTA
Ao servir o café para os Clientes, sempre
entregue o copo em mãos, sem estender a
bandeja para o Cliente se servir.

M. VOOS NOTURNOS

Manter as luzes worklight das galleys acesas para orientação dos nossos
Clientes.

Antes de apagar as luzes da cabine, efetuar o speech padrão para


redução das luzes.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-29


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CÓDIGO: M-OPS-003

Caso os Clientes estejam dormindo, ou mesmo sentindo-se incomodados


com a claridade proveniente dos monitores individuais (se aplicável),
deveremos através do switch de controle (localizado no braço da
respectiva poltrona), diminuir até que o monitor seja apagado.

N. DISCREPÂNCIAS DE ITEM DO SERVIÇO DE BORDO

Quando o Comissário perceber uma irregularidade em:


• Snack: A embalagem e o item desconhecido encontrado dentro da
embalagem de snack deverá ser entregue a um dos Coordenadores
de Base
• Bebida: O líquido deverá ser descartado e somente a embalagem
deverá ser entregue a um dos Coordenadores de Base

Quando um cliente perceber uma irregularidade em um snack ou bebida


servida a bordo:
• Geralmente quando essa situação ocorre, um dos Comissários é
chamado pelo Cliente
• O Comissário deverá realizar brevemente um pedido de desculpas
• Deverá oferecer outro tipo de bebida ou snack ao Cliente
• Solicitar gentilmente ao Cliente a embalagem (e o item desconhecido,
caso haja) para que os itens sejam analisados pela Empresa
• Se o Cliente perguntar se a Empresa tomará alguma providência
quanto à irregularidade do snack, dizer que os setores envolvidos
serão informados, mas que as informações serão tratadas
internamente (somente dentro da Empresa)
• Entregar a embalagem (e o item desconhecido, caso haja) a um dos
Coordenadores de Base.

Se após as ações acima, o Comissário perceber uma insatisfação muito


grande do cliente:
• O Comissário na função de Líder poderá enviar os dados do cliente
(nome do cliente, telefone, e-mail e número de localizador da reserva)
para o e-mail: [email protected]. Esses dados serão
repassados à equipe do Azul Center para contato com o Cliente.

MCmsV-7-30 Revisão: 04 13/05/2013


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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Para todas as situações em que há irregularidades em itens de serviço de


bordo (validade vencida, item desconhecido no interior ou com
características diferentes daqueles observados no dia a dia) o Comissário
na função de Líder deverá enviar um e-mail para:
[email protected] e citar os dados:
• Base que foi abastecido o voo
• Data, número e trecho do voo
• Lote e validade do produto

Se possível tirar uma foto do snack ou da bebida com o item


desconhecido e enviar para o e-mail: [email protected]
para agilizar o processo.

O. RECOLHIMENTO FINAL

Paralelo ao cheque de Cabine para o pouso, é feito o recolhimento final


de itens que ficaram no bolsão.

Concluindo, antecipar-se às necessidades de nossos Clientes é nossa


marca e diferencial e, portanto, não espere ser chamado para tomar uma
atitude em prol do ATENDIMENTO Azul.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-7-31


DOCUMENTO NÃO CONTROLADO QUANDO IMPRESSO OU OBTIDO COMO CÓPIA ELETRÔNICA. VERIFIQUE AD-DOCS PARA A VERSÃO ATUALIZADA.
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(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-7-32 Revisão: 04 13/05/2013


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CÓDIGO: M-OPS-003

CAPÍTULO 8: REGULAMENTOS AERONÁUTICOS

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................8-3
B. HIERARQUIA DAS NORMAS........................................................................................8-3
C. DEFINIÇÕES IMPORTANTES.......................................................................................8-5
D. COMANDANTE ..............................................................................................................8-6
D.1. Visitas à Cabine de Comando ...............................................................................8-8
D.2. Poderes do Comandante Descritos no Código Brasileiro de Aeronáutica ............8-8
E. COMISSÁRIO DE VOO ..................................................................................................8-9
F. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA........................................8-10

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CAPÍTULO 8: REGULAMENTOS AERONÁUTICOS

A. INTRODUÇÃO

Desde os tempos mais remotos, a humanidade busca equilíbrio social e


justiça. Acordos e entendimentos orais evoluíram para leis, códigos e
constituições. As atividades humanas que envolvem os crimes (Direito
Penal), as relações sociais como casamentos (Direito Civil), e as relações
empregador – empregado (Direito Trabalhista) levaram séculos para
serem estabelecidas e regulamentadas. Porém, nossa atividade de
trabalho, a Aviação Civil Comercial tem apenas jovens cem anos. As leis,
tratados e acordos internacionais, bem como regulamentações
necessitaram ser estabelecidas e cumpridas em pouco tempo. O Direito
Aeronáutico é um campo dinâmico e vibrante. Acima de tudo, é um ramo
do conhecimento humano voltado e entrelaçado intimamente com a
Segurança de Voo. Quando é estabelecido um limite de jornada a um
Tripulante, esse limite visa o seu bem-estar que por conseguinte alcança
um nível mais elevado de segurança nas operações de uma companhia.

Podemos definir o Direito Aeronáutico como sendo o conjunto de normas


nacionais e internacionais, que visa regular a exploração da navegação
aérea através da utilização de aeronaves de qualquer natureza, bem
como as relações oriundas desta exploração com terceiros.

B. HIERARQUIA DAS NORMAS

A soberania de um Estado é respeitada e trata-se de um sinal do poder


de auto-determinação de um povo. As leis promulgadas e respeitadas por
uma nação estabelecem a boa ordem de uma sociedade visando
preservar costumes, tradições e harmonia. Cada norma estabelecida em
uma companhia aérea deve respeitar leis federais, acordos internacionais
e regulamentos da autoridade aeronáutica que fazem parte da hierarquia
das normas no Brasil. Desde as políticas da empresa até regras rotineiras
descritas no Manual de Comissários de Voo, todas as regras a serem
cumpridas estão em harmonia com a estrutura do Direito. Em diversos

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momentos, serão citadas leis, códigos e regulamentos como fonte de


procedimentos e condutas.

A lei soberana brasileira é a Constituição Federal promulgada em 1988.


Toda e qualquer outra Lei, Decreto, Portaria ou Regulamento deve estar
em acordo com a Constituição Federal, nossa Carta Magna.

Algumas leis são complexas e organizadas em diversos capítulos, o que


as classifica como códigos. O Código Brasileiro de Aeronáutica [Ref.: Lei
n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986] é a maior Lei e referência para o
Direito Aeronáutico Brasileiro.

Recomendações internacionais da OACI (Organização da Aviação Civil


Internacional) são acordadas entre os países-membros, dentre os quais o
Brasil faz parte. Mesmo participando do estudo, elaboração e assinando
essas recomendações, cada vez que esses procedimentos assumem a
roupagem de “lei” no Brasil, eles entram vestidos adequadamente na
hierarquia de normas através de um Decreto.

Os consensos entre os Países-Membro da OACI são definidos como


anexos. O anexo 17 trata de Security: Medidas de segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita. No referido anexo há a instrução
com relação ao treinamento de Tripulantes como resposta a atos de
interferência ilícita. Booklet Annexes - Anexo 17: A emenda mais recente
ao Anexo 17 foi adotada pelo Conselho OACI em 7 de Dezembro de
2001, com o objetivo de dirigir desafios impostos à aviação civil pelos
eventos de 11 de Setembro de 2001. Tornou-se aplicável em 1 de Julho
de 2002. A emenda inclui várias definições e novas provisões em relação
à aplicabilidade do presente Anexo para operações domésticas;
cooperação internacional em relação a informações sobre ameaça;
controle de qualidade nacional; controle de acesso; medidas relacionadas
a Clientes e suas bagagens de mão; pessoal de security em voo e
proteção à Cabine de Comando; acordos de cooperação e code-sharing;
fatores humanos; e gerenciamento de resposta a atos de interferência
ilícita.

Os regulamentos como o tão comentado RBAC 121 (Regulamento


Brasileiro de Aviação Civil) não são exatamente leis, mas como respeitam

MCmsV-8-4 Revisão: 04 13/05/2013


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e estão em harmonia com a estrutura legal, assumem um papel como de


lei sob a ótica do seu cumprimento. Os RBAC são os antigos RBHA
(Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica).

Finalmente, as regras estabelecidas pela companhia assumem um papel


de respeito e cumprimento por estarem em harmonia com a estrutura
jurídica brasileira e seu cumprimento é previsto em contrato de trabalho.
Aspectos como regularidade e subordinação estão presentes em uma
relação empregador e empregado.

C. DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Algumas definições e conceitos são importantes para o embasamento


legal no exercício da função de Comissário de voo. Nenhum Tripulante
citará ou apresentará as fontes de seus procedimentos de rotina, pois o
objetivo desse capítulo é reconhecer a seriedade e estrutura legal que
protege a atividade aeronáutica e seus usuários.

Soberania – Poder de auto-determinação de um povo

Território brasileiro – Estabelecido em três dimensões: terra, água e ar. É


compreendido pelas delimitações de fronteira terrestre, o mar territorial
que é delimitado em 12 milhas náuticas da costa e toda a coluna de ar
sobre o território terrestre e mar territorial.

Extraterritorialidade da Lei – Conceito vital para voos internacionais. De


acordo com a Convenção de Tóquio, artigos 3° e 4°, um fato jurídico será
regido por leis de um Estado se ocorrer nesse Estado. Como exemplo,
um fato ocorre em uma aeronave com matrícula brasileira e em Território
Brasileiro. O fato jurídico será processado de acordo com a Legislação
Brasileira. Uma aeronave de matrícula Uruguaia em território brasileiro
terá seus fatos jurídicos regidos pela lei uruguaia, desde que respeite os
bons costumes e ordem brasileira. Essa aeronave pousada no Brasil terá
os eventos julgados de acordo com a Lei Brasileira.

Contudo, uma aeronave em sobrevoo de águas internacionais ou terras


de ninguém, terá seus fatos jurídicos regidos pela Lei do Estado de

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Matrícula da aeronave. Exemplo: Aeronave com matrícula brasileira


sobre águas internacionais terá os eventos ocorridos a bordo regidos sob
a Lei Brasileira.

Águas internacionais – Águas, mares ou oceanos além dos limites


territoriais de países. Exemplo brasileiro, águas além de 12 milhas
náuticas da costa brasileira são águas internacionais. Há outro limite da
costa brasileira até 200 milhas náuticas que trata de exploração comercial
exclusiva pelo Brasil.

Estado de Matrícula – independente do país de fabricação de um


determinado modelo de aeronave, uma vez que a aeronave é registrada
no RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro, essa aeronave é considerada
brasileira à luz do direito. Uma aeronave com matrícula brasileira é
brasileira.

D. COMANDANTE

Comandante – Piloto responsável pela operação e segurança da


aeronave e de seus ocupantes. Os Tripulantes lhe são subordinados
tecnicamente, administrativamente e em termos trabalhistas. O
Comandante é um preposto da empresa, um representante da
companhia e assim, é a autoridade máxima a bordo. O papel e
responsabilidade do Comandante iniciam-se e são encerrados em
momentos específicos conforme a natureza do voo.

Conforme o artigo 168 do Código Brasileiro de Aeronáutica, Comandante


exerce autoridade sobre pessoas e coisas que se encontrem a bordo da
aeronave e poderá tomar as medidas necessárias à proteção da
aeronave e das pessoas ou bens transportados.

NOTA
Somente o Comandante tem o poder de
desembarcar alguém.

MCmsV-8-6 Revisão: 04 13/05/2013


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O poder do Comandante lhe é investido conforme a natureza do voo se


doméstico ou internacional.

Voos domésticos – desde a apresentação do Comandante no início da


jornada até o seu término com a entrega da aeronave.

Voos internacionais – desde o fechamento das portas com Clientes


embarcados até a abertura das portas para desembarque.

Situações críticas como uma evacuação e sobrevivência ainda exigem a


responsabilidade legal de um Comandante. É previsto que o Comandante
exercerá seus poderes após um pouso forçado até o momento da
chegada de autoridades competentes do Estado (equipes de resgate).

Um Comandante tem dois papéis essenciais à Segurança de Voo:


• Poder de polícia administrativa – como exemplo, pode desembarcar
pessoa com vistas em manter a boa ordem do voo.
• Poder de segurança pública – como exemplo pode restringir
movimentos e imobilizar indivíduos com comportamentos
inadequados como em uma crise de conduta.

Com relação à subordinação dos ocupantes de uma aeronave em voo ao


Comandante, há duas posturas previstas em lei. Um Comandante com
vistas em manter a segurança pode:
1. Tripulantes – autorizar ou exigir que adotem medidas de segurança.

Um Comandante pode exigir que os Comissários preparem a cabine para


o pouso de emergência.
2. Clientes - autorizar ou solicitar que auxiliem.

O Comandante pode autorizar a um Cliente que ajude a conter um


provocador em apoderamento ilícito.

Admissão à Cabine de Comando – O Comandante, no interesse da


segurança, tem autoridade ilimitada para retirar qualquer pessoa da
Cabine de Comando.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-7


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As visitas à Cabine de Comando são proibidas.

D.1. Visitas à Cabine de Comando

Nenhuma pessoa pode admitir uma pessoa na cabine dos Pilotos de um


avião, a menos que a pessoa admitida seja:
1. Um Tripulante;
2. Um INSPAC em trabalho oficial;
3. Um funcionário do governo federal, um diretor ou empregado do
detentor do certificado, ou um empregado de indústria aeronáutica
que tenham permissão do Piloto em Comando e suas obrigações
sejam tais que a admissão à cabine é necessária ou vantajosa para a
segurança das operações;
4. Qualquer pessoa com permissão do Piloto em Comando e que esteja
especificamente autorizada pelo detentor do certificado e pela ANAC.
Obs.: O parágrafo 2. desta seção não limita a autoridade do Piloto em
Comando de, em situação de emergência, retirar qualquer pessoa da
cabine no interesse da segurança.

D.2. Poderes do Comandante Descritos no Código Brasileiro de


Aeronáutica

“Art. 168 Durante o período de tempo previsto no Art. 167, O Comandante


exerce autoridade sobre as pessoas e coisas que se encontrem a bordo
da aeronave e poderá:

I – desembarcar qualquer delas desde que comprometa a boa ordem, a


disciplina, ponha em risco a segurança da aeronave ou das pessoas e
bens a bordo;

II – tomar as medidas necessárias à proteção da aeronave e das pessoas


ou bens transportados; (...)

Parágrafo único: O Comandante e o explorador da aeronave não serão


responsáveis por prejuízos ou consequências decorrentes de adoção das
medidas disciplinares previstas neste artigo, sem excesso de poder.

MCmsV-8-8 Revisão: 04 13/05/2013


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Art. 169 Poderá o Comandante, sob sua responsabilidade, adiar ou


suspender a partida da aeronave, quando julgar indispensável à
segurança do voo.

Art. 170 O Comandante poderá delegar a outro membro da Tripulação do


voo as atribuições que lhe competem, menos as que se relacionem com a
segurança do voo.”

Art. 171 As decisões tomadas pelo Comandante na forma dos artigos

167, 168, 169 e 215, parágrafo único, inclusive em caso de alijamento


(artigo 16 § 3º) serão registradas no Diário de Bordo e, concluída a
viagem, imediatamente comunicadas à autoridade aeronáutica.”

E. COMISSÁRIO DE VOO

Auxiliar do Comandante, encarregado do cumprimento das normas


relativas à segurança e atendimento dos Passageiros a bordo e da
guarda de bagagens, documentos, valores e malas postais que lhe
tenham sido confiados pelo Comandante. Conforme a Lei 7.183/1984

Os Comissários, quando devidamente autorizados e/ou convocados pelo


Comandante, estarão investidos dos mesmos poderes que ele para este
fim, devendo também agir com bom senso na aplicação de medidas
coercitivas razoáveis. Conforme a Convenção de Tóquio art. 5º

Auxiliar do Comandante, responsável pela segurança e atendimento de


Clientes. Quando autorizado pelo Comandante, torna-se imbuído de seus
poderes. Como exemplo, somente o Comandante tem o poder de
imobilizar alguém a bordo. É o poder de segurança pública. Porém, um
Comandante não pode abandonar a Cabine de Comando para imobilizar
alguém e deixar a cabine vulnerável. Nesse caso, o Comandante
necessita delegar esse poder para os Comissários.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-9


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F. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA

Regula o exercício da profissão de aeronauta e dá outras providências.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta


e eu sanciono a seguinte lei:

Capítulo I

Das Disposições Preliminares

Seção I

Do Aeronauta e da sua Classificação

Art 1º - O exercício da profissão de aeronauta regulado pela presente Lei.

Art 2º - Aeronauta é o profissional habilitado pelo Ministério da


Aeronáutica, que exerce atividade a bordo de aeronave civil nacional,
mediante contrato de trabalho.

Parágrafo único - Considera-se também aeronauta, para os efeitos desta


Lei, quem exerce atividade a bordo de aeronave estrangeira, em virtude
de contrato de trabalho regido pelas leis brasileiras.

Art 3º - Ressalvados os casos previstos no Código Brasileiro do Ar, a


profissão de aeronauta é privativa de brasileiros.

Parágrafo único - As empresas brasileiras que operam em linhas


internacionais poderão utilizar Comissários estrangeiros, desde que o
número destes não exceda a 1/3 (um terço.) dos Comissários existentes
a bordo da aeronave.

Art 4º - O aeronauta no exercício de função especifica a bordo de


aeronave, de acordo com as prerrogativas da licença de que é titular, tem
a designação de Tripulante.

MCmsV-8-10 Revisão: 04 13/05/2013


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Art 5º - O aeronauta de empresa de transporte aéreo regular que se


deslocar, a serviço desta, sem exercer a bordo de aeronave tem a
designação de Tripulante Extra.

Parágrafo único: O aeronauta de empresa de transporte aéreo não


regular ou serviço especializado tem a designação de Tripulante Extra
somente quando se deslocar em aeronave da empresa, a serviço desta.

Art 6º - São Tripulantes:


A. COMANDANTE: Piloto responsável pela operação e segurança da
aeronave - exerce a autoridade que a legislação aeronáutica lhe
atribui;
B. CO-PILOTO: Piloto que auxilia o Comandante na operação da
aeronave;
C. MECÂNICO DE VOO: auxiliar do Comandante, encarregado da
operação e controle de sistemas diversos conforme especificação
dos manuais técnicos da aeronave;
D. NAVEGADOR: auxiliar do Comandante, encarregado da
navegação da aeronave quando a rota e o equipamento o exigirem,
a critério do órgão competente do Ministério da Aeronáutica;
E. RADIOPERADOR DE VOO: auxiliar do Comandante, encarregado
do serviço de radiocomunicações nos casos previstos pelo órgão
competente do Ministério da Aeronáutica; e
F. COMISSÁRIO: é o auxiliar do Comandante, encarregado do
cumprimento das normas relativas à segurança e atendimento dos
Passageiros a bordo e da guarda de bagagens, documentos,
valores e malas postais que lhe tenham sido confiados pelo
Comandante.

§ 1º - A guarda dos valores fica condicionada à existência de local


apropriado e seguro na aeronave, sendo responsabilidade do
empregador atestar a segurança do local.

§ 2º - A guarda de cargas e malas postais em terra somente será confiada


ao Comissário quando no local inexistir serviço próprio para essa
finalidade.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-11


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Art 7º - Consideram-se também Tripulantes, para os efeitos desta lei, os


operadores de equipamentos especiais instalados em aeronaves
homologadas para serviços aéreos especializados, devidamente
autorizados pelo Ministério da Aeronáutica.

Seção II

Das Tripulações

Art 8º - Tripulação é o conjunto de Tripulantes que exercem função a


bordo de aeronave.

Art 9º - Uma Tripulação poderá ser: mínima, simples, composta e de


revezamento.

Art 10° - Tripulação mínima é a determinada na forma da certificação de


tipo de aeronave e a constante do seu manual de operação, homologada
pelo órgão competente do Ministério da Aeronáutica, sendo permitida sua
utilização em voos: locais de instrução, de experiência, de vistoria e de
traslado.

Art 11° - Tripulação simples é a constituída basicamente de uma


Tripulação mínima acrescida, quando for o caso, dos Tripulantes
necessários à realização do voo.

Art 12° - Tripulação composta é a constituída, basicamente de uma


Tripulação simples, acrescida de um Piloto qualificado a nível de Piloto
em Comando, um Mecânico de voo, quando o equipamento assim o
exigir, e no mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) do número de
Comissários.

Parágrafo único - Aos Tripulantes acrescidos à Tripulação simples serão


asseguradas, pelo empregador, poltronas reclináveis.

Art 13° - Tripulação de revezamento é a constituída basicamente de uma


Tripulação simples, acrescida de mais um Piloto qualificado a nível de
Piloto em Comando um Copiloto, um Mecânico de voo, quando o

MCmsV-8-12 Revisão: 04 13/05/2013


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equipamento assim o e exigir, e de 50% (cinquenta por cento) do número


de Comissários.

Parágrafo único - Aos Pilotos e Mecânicos de voo acrescidos à Tripulação


simples serão asseguradas pelo empregador, acomodações para o
descanso horizontal e para os Comissários, número de assentos
reclináveis igual à metade do seu número com aproximação para o inteiro
superior.

Art 14° - O órgão competente do Ministério da Aeronáutica, considerando


o interesse da segurança de vôo, as características da rota e do voo, e a
programação a ser cumprida, poderá determinar a composição da
Tripulação ou as modificações que se tornarem necessárias.

Art 15° - As Tripulações compostas ou de revezamento só poderão ser


empregadas em voos internacionais e nas seguintes hipóteses:

A. mediante programação;

B. para atender a atrasos ocasionados por condições meteorológicas ou


por trabalhos de manutenção; e

C. em situações excepcionais, mediante autorização do Ministério da

Aeronáutica.

Parágrafo único - Uma Tripulação composta poderá ser utilizada em voos


domésticos para atender a atrasos ocasionados por condições
meteorológicas desfavoráveis ou por trabalhos de manutenção.

Art 16° - Um tipo de Tripulação só poderá ser transformado na origem do


voo e até o limite de 3 (três) horas, contadas a partir da apresentação da
Tripulação previamente escalada.

Parágrafo único - A contagem de tempo para limite da jornada será a


partir da hora da apresentação da Tripulação original ou do Tripulante de
reforço, considerando o que ocorrer primeiro.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-13


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Capítulo II

Do Regime de Trabalho

Seção I

Da Escala de Serviço

Art 17° - A determinação para a prestação de serviço dos aeronautas,


respeitados os períodos de folgas e repousos regulamentares, será feita:

A. por intermédio de escala especial ou de convocação, para realização


de cursos, exames relacionados com o adestramento e verificação de
proficiência técnica;

B. por intermédio de escala, no mínimo semanal, divulgada com


antecedência mínima de 2 (dois) dias para a primeira semana de cada
mês e 7 (sete) dias para as semanas subsequentes, para os voos de
horário, serviços de reserva, sobre aviso e folga; e

C. mediante convocação, por necessidade de serviço.

Art 18° - A escala deverá observar, como princípio, a utilização do


aeronauta em regime de rodízio e em turnos compatíveis com a higiene e
segurança do trabalho.

Art 19° - É de responsabilidade do aeronauta manter em dia seus


certificados de habilitação técnica e de capacidade física estabelecidos
na legislação em vigor, cabendo-lhe informar ao serviço de escala, com
antecedência de 30 (trinta) dias, as respectivas datas de vencimento, a
fim de que lhe seja possibilitada a execução dos respectivos exames.

MCmsV-8-14 Revisão: 04 13/05/2013


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Seção II

Da Jornada de Trabalho

Art 20° - Jornada é a duração do trabalho do aeronauta, contada entre a


hora da apresentação no local de trabalho e hora em que o mesmo e
encerrado.

§ 1º - A jornada na base domiciliar será contada a partir da hora de


apresentação do aeronauta no local de trabalho.

§ 2º - Fora da base domiciliar, a jornada será contada a partir da hora de


apresentação do aeronauta no local estabelecido pelo empregador.

§ 3º - Nas hipóteses previstas nos parágrafos anteriores, a apresentação


no aeroporto não deverá ser inferior a 30 (trinta) minutos da hora prevista
para o início do voo.

§ 4º - A jornada será considerada encerrada 30 (trinta) minutos após a


parada final dos motores.

Art 21° - A duração da jornada de trabalho do aeronauta será de:

A. 11 (onze) horas, se integrante de uma Tripulação mínima ou simples;

B. 14 (quatorze) horas, se integrante de uma Tripulação composta; e

C. 20 (vinte) horas, se integrante de uma Tripulação de revezamento.

§ 1º - Nos voos de empresa de táxi aéreo, de serviços especializados, de


transporte aéreo regional ou em voos internacionais regionais de
empresas de transporte aéreo regular realizados por Tripulação simples,
se houver interrupção programada da viagem por mais 4 (quatro) horas
consecutivas, e for proporcionado pelo empregador acomodações
adequadas para repouso dos Tripulantes, a jornada terá duração
acrescida da metade do tempo de interrupção, mantendo-se inalterado os
limites prescritos na alínea " a " do art. 29 desta Lei.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-15


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§ 2º - Nas operações com helicópteros a jornada poderá ter a duração


acrescida de até 1 (uma) hora para atender, exclusivamente a trabalhos
de manutenção.

Art 22° - Os limites da jornada de trabalho poderão ser ampliados de 60


(sessenta) minutos, a critério exclusivo do Comandante da aeronave e
nos seguintes casos:

A. inexistência, em local de escala regular, de acomodações apropriadas


para o repouso da Tripulação e dos Passageiros;

B. espera emasiadamente longa, em local de espera regular


intermediária, ocasionada por condições meteorológicas desfavoráveis
ou por trabalho de manutenção; e

C. por imperiosa necessidade.

§ 1º - Qualquer ampliação dos limites das horas de trabalho deverá ser


comunicado pelo Comandante ao empregador, 24 (vinte e quatro) horas
após a viagem, o qual, no prazo de 15 (quinze) dias, a submeterá à
apreciação do Ministério da Aeronáutica.

§ 2º - Para as Tripulações simples, o trabalho noturno não excederá de 10


(dez) horas.

§ 3º - Para as Tripulações simples nos horários mistos, assim entendidos


os que abrangem períodos diurnos e noturnos, a hora de trabalho noturno
será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta)
segundos.

Art 23° - A duração do trabalho do aeronauta, computados os tempos de


voo, de serviço em terra durante a viagem, de reserva e de 1/3 (um terço)
do sobreaviso, assim como o tempo do deslocamento, como Tripulante
Extra, para assumir voo ou retornar à base após o voo e os tempos de
adestramento em simulador, não excederá a 60 (sessenta) horas
semanais e 176 (cento e setenta e seis) horas mensais.

MCmsV-8-16 Revisão: 04 13/05/2013


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§ 1º - O limite semanal estabelecido neste artigo não se aplica ao


aeronauta que estiver sob o regime estabelecido no art. 24 desta Lei.

§ 2º - O tempo gasto no transporte terrestre entre o local de repouso ou


da apresentação, e vice-versa, ainda que em condução fornecida pela
empresa, na base do aeronauta ou fora dela, não será computado como
de trabalho para fins desta Lei.

Art 24° - Para o aeronauta pertencente a empresa de táxi aéreo ou


serviços especializados, o período máximo de trabalho consecutivo será
de 21 (vinte e um) dias, contados do dia de saída do aeronauta de sua
base contratual até o dia do regresso à mesma, observado o disposto do
art. 34 desta Lei.

Parágrafo único - O período consecutivo de trabalho, no local de


operação, não poderá exceder a 17 (dezessete) dias.

Seção III

Do Sobreaviso e Reserva

Art 25° - Sobreaviso é o período de tempo não excedente a 12 (doze)


horas, em que o aeronauta permanece em local de sua escolha, à
disposição do empregador, devendo apresentar-se no aeroporto ou outro
local determinado, até 90 (noventa) minutos após receber comunicação
para o início de nova tarefa.

§ 1º - O número de sobreavisos que o aeronauta poderá concorrer não


deverá exceder a 2 (dois) semanais ou 8 (oito) mensais.

§ 2º - O número de sobreavisos estabelecidos no parágrafo anterior não


se aplica aos aeronautas de empresas de táxi aéreo ou serviço
especializado.

Art 26° - Reserva é o período de tempo em que o aeronauta permanece,


por determinação do empregador, em local de trabalho à sua disposição.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-17


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
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CÓDIGO: M-OPS-003

§ 1º - O período de reserva para aeronautas de empresas de transporte


aéreo regular não excederá de 6 (seis) horas.

§ 2º - O período de reserva para aeronautas de empresas de táxi aéreo


ou de serviços especializados não excederá de 10 (dez) horas.

§ 3º - Prevista a reserva, por prazo superior a 3 (três) horas, o


empregador deverá assegurar ao aeronauta acomodações adequadas
para o seu descanso.

Seção IV Das Viagens

Art 27° - Viagem é o trabalho realizado pelo Tripulante, contado desde a


saída de sua base até o regresso à mesma.

§ 1º - Uma viagem pode compreender uma ou mais jornadas.

§ 2º - É facultado ao empregador fazer com que o Tripulante cumpra uma


combinação de vôos, passando por sua base, sem ser dispensado do
serviço, desde que obedeça à programação prévia, observadas as
limitações estabelecidas nesta Lei.

§ 3º - Pode o empregador exigir do Tripulante uma complementação de


voo para atender à realização ou à conclusão de serviços inadiáveis, sem
trazer prejuízo da sua programação subsequente, respeitadas as demais
disposições desta Lei.

Seção V

Dos Limites de Voo e de Pouso

Art 28° - Denomina-se “hora de voo” ou “tempo de voo” o período


compreendido entre o início do deslocamento, quando se tratar de
aeronave de asa fixa, ou entre a “partida” dos motores, quando se tratar
de aeronave de asa rotativa, em ambos os casos para fins de decolagem
até o momento em que respectivamente, se imobiliza ou se efetua o
“corte” dos motores, ao término do voo (calço-a-calço).

MCmsV-8-18 Revisão: 04 13/05/2013


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Art 29° - Os limites de voo e pousos permitidos para uma jornada serão
os seguintes:

A. 9 (nove) horas e 30 (trinta) minutos de voo e 5 (cinco) pousos, na


hipótese de integrante de Tripulação mínima ou simples;

B. 12 (doze) horas de voo e 6 (seis) pousos, na hipótese de integrante de


Tripulação composta;

C. 15(quinze) horas de voo e 4 (quatro) pousos, na hipótese de integrante


de Tripulação de revezamento; e

D. 8 (oito) horas sem limite de pousos, na hipótese de integrante de

Tripulação de helicópteros.

§ 1º - O número de pousos na hipótese da alínea “a” deste artigo, poderá


ser estendido a 6 (seis), a critério do empregador; neste caso o repouso
que precede a jornada deverá ser aumentado de 1 (uma) hora.

§ 2º - Em caso de desvio para alternativa, é permitido o acréscimo de


mais 1 (um) pouso aos limites estabelecidos nas alíneas “a“, “b“ e “c“
deste artigo.

§ 3º - As empresas de transporte aéreo regional que operam com


aeronaves convencionais e turbo hélice poderão acrescentar mais 4
(quatro) pousos, aos limites estabelecidos neste artigo. § 4º - Os limites
de pousos estabelecidos nas alíneas “a”, “b” e “c” deste artigo, não serão
aplicados às empresas de táxi aéreo e de serviços especializados.

§ 5º - O Ministério da Aeronáutica, tendo em vista as peculiaridades dos


diferentes tipos de operação, poderá reduzir os limites estabelecidos na
alínea “d” deste artigo.

Art 30° - Os limites de tempo de voo do Tripulante não poderão exceder


em cada mês, trimestre ou ano, respectivamente:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-19


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A. em aviões convencionais: 100 - 270 - 1000 horas; B. em aviões turbo


hélice: 100 - 255 - 935 horas;

C. em aviões à jato: 85 - 230 - 850 horas; e

D. em helicópteros: 90 - 260 - 960 horas.

§ 1º - Quando o aeronauta Tripular diferentes tipos de aeronave será


observado o menor limite.

§ 2º - Os limites de tempo de voo para aeronautas de empresas de


transporte aéreo regular, em espaço inferior a 30 (trinta) dias serão
proporcionais ao limite mensal mais 10 (dez) horas.

Art 31° - As horas realizadas como Tripulante Extra serão computadas


para os limites de jornada, semanais e mensais de trabalho, não sendo as
mesmas consideradas para os limites de horas de voo previstos no art.

30 desta Lei. Seção VI

Dos Períodos de Repouso

Art 32° - Repouso é o espaço de tempo ininterrupto após uma jornada,


em que o Tripulante fica desobrigado da prestação de qualquer serviço.

Art 33° - São assegurados ao Tripulante, fora de sua base domiciliar,


acomodações para seu repouso, transporte ou ressarcimento deste, entre
o aeroporto e o local de repouso e vice-versa.

§ 1º - O previsto neste artigo não será aplicado ao aeronauta de


empresas de táxi aéreo ou de serviços especializados quando o custeio
do transporte e hospedagem, ou somente esta, for por elas ressarcido.

§ 2º - Quando não houver disponibilidade de transporte ao término da


jornada, o período de repouso será computado a partir da colocação do
mesmo à disposição da Tripulação.

MCmsV-8-20 Revisão: 04 13/05/2013


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Art 34° - O repouso terá a duração diretamente relacionada ao tempo da


jornada anterior, observando-se os seguintes limites:

A. 12 (doze) horas de repouso, após jornada de até 12 (doze) horas;

B.16 (dezesseis) horas de repouso, após jornada de mais de 12 (doze)


horas e até 15 (quinze) horas; e

C. 24 (vinte e quatro) horas de repouso após jornada de mais de 15


(quinze) horas.

Art 35° - Quando ocorrer o cruzamento de três ou mais fusos horários em


um dos sentidos da viagem, o Tripulante terá, na sua base domiciliar, o
repouso acrescido de 2 (duas) horas por fuso cruzado.

Art 36° - Ocorrendo o regresso de viagem de uma Tripulação simples


entre 23:00 (vinte e três) e 06:00 (seis) horas, tendo havido pelo menos 3
(três) horas de jornada, o Tripulante não poderá ser escalado para
trabalho dentro desse espaço de tempo no período noturno subseqüente.

Seção VII

Da Folga Periódica

Art 37° - Folga é o período de tempo não inferior a 24 (vinte e quatro)


horas consecutivas em que o aeronauta, em sua base contratual, sem
prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade
relacionada com seu trabalho.

§ 1º - A folga deverá ocorrer, no máximo, após o 6º (sexto) período


consecutivo de até 24 (vinte e quatro) horas à disposição do empregador,
contado a partir da sua apresentação, observados os limites
estabelecidos nos arts. 21 e 34 desta Lei.

§ 2º - No caso de vôos internacionais de longo curso, que não tenham


sido previamente programados, o limite previsto no parágrafo anterior,
poderá ser ampliado de 24 (vinte e quatro) horas, ficando o empregador

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-21


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obrigado a conceder ao Tripulante mais 48 (quarenta e oito) horas de


folga além das previstas no art. 34 desta Lei.

§ 3º - A folga do Tripulante que estiver sob o regime estabelecido no art.


24 desta Lei será igual ao período despendido no local da operação,
menos 2 (dois) dias.

Art 38° - O número de folgas não será inferior a 8 (oito) períodos de 24


(vinte e quatro) horas por mês.

§ 1º - Do número de folgas estipulado neste artigo, serão concedidos dois


períodos consecutivos de 24 (vinte e quatro) horas devendo pelo menos
um destes incluir um sábado ou um domingo.

§ 2º - A folga só terá início após a conclusão do repouso da jornada.

Art 39° - Quando o Tripulante for designado para curso fora da base, sua
folga poderá ser gozada nesse local, devendo a empresa assegurar, no
regresso, uma licença remunerada de 1 (um) dia para cada 15 (quinze)
dias fora da base.

Parágrafo único - A Iicença remunerada não deverá coincidir com


sábado, domingo ou feriado, se a permanência do Tripulante fora da base
for superior a 30 (trinta) dias.

MCmsV-8-22 Revisão: 04 13/05/2013


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Capítulo III

Da Remuneração e das Concessões

Seção I

Da Remuneração

Art 40° - Ressalvada a liberdade contratual, a remuneração do aeronauta


corresponderá à soma das quantias por ele percebidas da empresa.

Parágrafo único - Não se consideram integrantes da remuneração as


importâncias pagas pela empresa a título de ajudas de custo, assim como
as diárias de hospedagem, alimentação e transporte.

Art 41° - A remuneração da hora de voo noturno, assim como as horas de


voo como Tripulante Extra, será calculada na forma da legislação em
vigor, observados os acordos e condições contratuais.

§ 1º - Considera-se voo noturno o realizado entre o pôr e o nascer do sol.

§ 2º - A hora de voo noturno para efeito de remuneração é contada à


razão de 52’30” (cinquenta e dois minutos e trinta segundos).

Art 42° - As frações de hora serão computadas para efeito de


remuneração.

Seção II

Da Alimentação

Art 43° - Durante a viagem, o Tripulante terá direito a alimentação, em


terra ou em voo, de acordo com as instruções técnicas dos Ministérios do
Trabalho e da Aeronáutica.

§ 1º - A alimentação assegurada ao Tripulante deverá:

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-23


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A. quando em terra, ter a duração mínima de 45’ (quarenta e cinco


minutos) e a máxima de 60’ (sessenta minutos); e

B. quando em voo, ser servida com intervalos máximos de 4 (quatro)


horas.

§ 2º - Para Tripulante de helicópteros a alimentação será servida em terra


ou a bordo de unidades marítimas, com duração de 60’ (sessenta
minutos), período este que não será computado na jornada de trabalho.

§ 3º - Nos vôos realizados no período de 22:00 (vinte e duas) às 06:00


(seis) horas, deverá ser servida uma refeição se a duração do voo for
igual ou superior a 3 (três) horas.

Art 44° - É assegurada alimentação ao aeronauta na situação de reserva


ou em cumprimento de uma programação de treinamento entre 12:00
(doze) e 14:00 (quatorze) horas, e entre 19:00 (dezenove) e 21:00 (vinte
e uma) horas, com duração de 60’ (sessenta minutos).

§ 1º - Os intervalos para alimentação não serão computados na duração


da jornada de trabalho.

§ 2º - Os intervalos para alimentação de que trata este artigo não serão


observados, na hipótese de programação de treinamento em simulador.

Seção III

Da Assistência Médica

Art 45° - Ao aeronauta em serviço fora da base contratual, a empresa


deverá assegurar assistência médica em casos de urgência, bem como
remoção por via aérea, de retorno à base ou ao local de tratamento.

MCmsV-8-24 Revisão: 04 13/05/2013


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Seção IV

Do Uniforme

Art 46° - O aeronauta receberá gratuitamente da empresa, quando não


forem de uso comum, as peças de uniforme e os equipamentos exigidos
para o exercício de sua atividade profissional, estabelecidos por ato da
autoridade competente.

Seção V Das Férias

Art 47° - As férias anuais do aeronauta serão de 30 (trinta) dias.

Art 48° - A concessão de férias será participada ao aeronauta, por escrito,


com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo o empregado
assinar a respectiva notificação.

Art 49° - A empresa manterá atualizado um quadro de concessão de


férias, devendo existir um rodízio entre os Tripulantes do mesmo
equipamento quando houver concessão nos meses de janeiro, fevereiro,
julho e dezembro.

Art 50° - Ressalvados os casos de rescisão de contrato, as férias não


poderão se converter em abono pecuniário.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-25


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Capítulo IV

Das Transferências

Art 51° - Para efeito de transferência, provisória ou permanente,


considera-se base do aeronauta a localidade onde o mesmo está
obrigado a prestar serviços e na qual deverá ter domicílio.

§ 1º - Entende-se como:

A. transferência provisória o deslocamento do aeronauta de sua base, por


período mínimo de 30 (trinta) dias e não superior a 120 (cento e vinte)
dias, para prestação de serviços temporários, sem mudança de domicílio,
à qual retorna tão logo cesse a incumbência que lhe foi cometida; e

B. transferência permanente, o deslocamento do aeronauta de sua base,


por período superior a 120 (cento e vinte) dias, com mudança de
domicílio.

§ 2º - Após cada transferência provisória o aeronauta deverá permanecer


na sua base pelo menos 180 (cento e oitenta) dias.

§ 3º - O interstício entre transferências permanentes será de 2 (dois)


anos.

§ 4º - Na transferência provisória serão assegurados ao aeronauta


acomodações, alimentação e transporte a serviço e, ainda, transporte
aéreo de ida e volta, e no regresso uma licença remunerada de 2 (dois)
dias para o primeiro mês, mais 1 (um) dia para cada mês ou fração
subseqüente, sendo que no mínimo 2 (dois) dias não deverão coincidir
com o sábado, domingo ou feriado.

§ 5º - Na transferência permanente serão assegurados ao aeronauta pela


empresa:

A. uma ajuda de custo, para fazer face às despesas de instalação na


nova base, não inferior a quatro vezes o valor do salário mensal,
calculado o salário variável por sua taxa atual multiplicada pela média do

MCmsV-8-26 Revisão: 04 13/05/2013


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
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CÓDIGO: M-OPS-003

correspondente trabalho, em horas ou quilômetros de voo, nos últimos 12


(doze) meses;

B. o transporte aéreo para si e seus dependentes; C. a translação da


respectiva bagagem; e

D. uma dispensa de qualquer atividade relacionada com o trabalho pelo


período de 8 (oito) dias, a ser fixado por sua opção, com aviso prévio de 8
(oito) dias, à empresa, dentro dos 60 (sessenta) dias seguintes à sua
chegada a nova base.

§ 6º Na forma que dispuser o regulamento desta Lei, poderá ser a


transferência provisória transformada em transferência permanente.

Art 52° - O aeronauta deverá ser notificado pelo empregador com a


antecedência mínima de 60 (sessenta) dias na transferência permanente
e 15 (quinze) dias na provisória.

Capítulo V

Das Disposições Finais

Art 53° - Além dos casos previstos nesta Lei, as responsabilidades do


aeronauta são definidas no Código Brasileiro do Ar, nas leis e
regulamentos em vigor e no que decorrer do contrato de trabalho,
acordos e convenções internacionais.

Art 54° - Os Tripulantes das aeronaves das categorias administrativa e


privada de indústria e comércio ficam equiparados, para os efeitos desta
Lei, aos de aeronaves empregadas em serviços de táxi aéreo.

Art 55° - Os Ministros de Estado do Trabalho e da Aeronáutica expedirão


as instruções que se tornarem necessárias à execução desta Lei.

Art 56° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art 57° - Revogam-se as disposições em contrário.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-8-27


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MANUAL DE COMISSÁRIOS DE VOO
(MCmsV)
CÓDIGO: M-OPS-003

Brasília, em 05 de abril de 1984; 163º da Independência e 96º da


República.

JOÃO FIGUEIREDO. Délio Jardim Mattos. Murillo Macêdo.

O capitulo Regulamentos Aeronáuticos oferece condições de um


Comissário de voo desempenhar sua função com maior segurança e
confiança ao reconhecer o embasamento legal de diversos
procedimentos adotados. Mais ainda, esse conhecimento enriquece a
formação do Tripulante como cidadão.

MCmsV-8-28 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 9: FORMULÁRIOS

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO................................................................................................................9-3
B. SEGURANÇA.................................................................................................................9-3
B.1. Cabin Safety Report ..............................................................................................9-3
B.2. RelPrev ..................................................................................................................9-5
B.3. Relatório Confidencial de Segurança Operacional ................................................9-6
B.4. Notificação do Comportamento Indisciplinado ......................................................9-8
B.5. Termo de Apresentação do Passageiro Indisciplinado .........................................9-9
B.6. Notice to Captain (Notoc) ....................................................................................9-10
B.7. Checklist Segurança de Comissaria ....................................................................9-11
C. SERVIÇO DE BORDO .................................................................................................9-12
C.1. Comanda de Bebidas ..........................................................................................9-12
C.2. Relatório de Cabine .............................................................................................9-13
C.3. General Declaration Report.................................................................................9-14
D. CLIENTES ....................................................................................................................9-15
D.1. Cartão de Entrada na Argentina..........................................................................9-15
D.2. Cartão de Entrada e Saída do Brasil ...................................................................9-16
D.3. Declaração de Bagagem Acompanhada .............................................................9-17
E. INSTRUÇÃO E CHEQUES...........................................................................................9-18
E.1. Ficha de Instrução em Voo..................................................................................9-18
E.2. Ficha de Avaliação de Comissário de Voo (Cheque) ..........................................9-20
E.3. Requerimento de Licença....................................................................................9-21

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-1


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PÁGINA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

MCmsV-9-2 Revisão: 04 13/05/2013


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CAPÍTULO 9: FORMULÁRIOS

A. INTRODUÇÃO

Os formulários necessários ao Comissário de voo estão nesse Capítulo.

B. SEGURANÇA

B.1. Cabin Safety Report

Figura 9-1 - Cabin Safety Report (Frente)

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-3


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Figura 9-2 - Cabin Safety Report (Verso)

Destinado a reportar eventos que possam comprometer a segurança.


Formulário físico disponível a bordo. Preenchimento deve ser eletrônico
conforme descrito no Capítulo Procedimentos Operacionais.

MCmsV-9-4 Revisão: 04 13/05/2013


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B.2. RelPrev

Figura 9-3 - Relprev

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-5


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Destinado a reportar eventos que possam comprometer a segurança.


Formulário físico disponível a bordo. Preenchimento deve ser eletrônico
conforme descrito no Capítulo Procedimentos Operacionais.

B.3. Relatório Confidencial de Segurança Operacional

Figura 9-4 - RCSO (Frente)

MCmsV-9-6 Revisão: 04 13/05/2013


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Figura 9-5 - RCSO (Verso)

Relatório disponibilizado nos Aeroportos e direcionado diretamente ao


Cenipa conforme descrito no Capítulo Procedimentos Operacionais.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-7


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B.4. Notificação do Comportamento Indisciplinado

Figura 9-6 - Notificação de Comportamento Indisciplinado

Notificação formal com testemunhas de comportamento indisciplinado.


Disponível a bordo conforme Capítulo Procedimentos Operacionais.

MCmsV-9-8 Revisão: 04 13/05/2013


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B.5. Termo de Apresentação do Passageiro Indisciplinado

Figura 9-7 - Termo de Apresentação do Passageiro

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-9


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Necessário para desembarque compulsório e acompanhado por


autoridades. Disponível a bordo conforme Capítulo Procedimentos
Operacionais.

B.6. Notice to Captain (Notoc)

Figura 9-8 - NOTOC

Entregue ao Comandante com relato sobre artigos perigosos ou itens


como transporte de armas. Descrito no Capítulo Procedimentos
Operacionais.

MCmsV-9-10 Revisão: 04 13/05/2013


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B.7. Checklist Segurança de Comissaria

Figura 9-9 - Checklist Segurança de Comissaria

Destinado a verificar lacres de itens de catering conforme Capítulo


Procedimentos Operacionais.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-11


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C. SERVIÇO DE BORDO

C.1. Comanda de Bebidas

MCV-01 R01

Figura 9-10 - Comanda de Bebidas

É usada para levantamento de pedidos de bebidas de Clientes no Serviço


de Bordo. Preencha o número da fileira no traço ao lado. Dentro dos
quadrados, escreva o código para a bebida conforme a legenda.
Assentos vazios ou nenhum pedido podem ser marcados com um traço.
As comandas estão disponíveis nos CrewDesks. Mais informações no
Capítulo Serviço de Bordo.

MCmsV-9-12 Revisão: 04 13/05/2013


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C.2. Relatório de Cabine

Figura 9-11 - Relatório de Cabine

Preenchido a bordo com o objetivo de reportar itens da Cabine que


necessitam de reparos conforme Capítulo Procedimentos Operacionais.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-13


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C.3. General Declaration Report

Figura 9-12 - General Declaration Report

MCmsV-9-14 Revisão: 04 13/05/2013


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D. CLIENTES

D.1. Cartão de Entrada na Argentina

Figura 9-13 - A.1. Cartão de Entrada na Argentina

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-15


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D.2. Cartão de Entrada e Saída do Brasil

Figura 9-14 - A.1. Cartão de Entrada e Saída do Brasil

MCmsV-9-16 Revisão: 04 13/05/2013


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D.3. Declaração de Bagagem Acompanhada

Figura 9-15 - A.1. Declaração de Bagagem Acompanhada

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-17


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E. INSTRUÇÃO E CHEQUES

E.1. Ficha de Instrução em Voo

Figura 9-16 - Ficha de Instrução em Voo (Frente)

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Figura 9-17 - Ficha de Instrução em Voo (Verso)

Disponível no ADDOCS. Documento que certifica e registra Instrução em


Voo. Preenchido e assinado por Instrutor e Aluno. Fica sempre e somente
em poder do Aluno. Todos os itens devem ser preenchidos. Aspectos não
observados são preenchidos como NA que será entendido como “não
aplicado”. Em instrução inicial, é obrigatório seguir a ordem de
treinamento em voo nas posições 2L, 2R e COL respectivamente. Caso

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-19


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mais de um instrutor ministre instrução para o mesmo aluno, mais fichas


são preenchidas. Uma ficha por diferente Instrutor. Todos preenchem e
assinam. Somente o último Instrutor preenche o campo avaliação final.

E.2. Ficha de Avaliação de Comissário de Voo (Cheque)

FAC

Figura 9-18 - Ficha de Avaliação de Comissário de Voo (Cheque)

Preenchida e endereçada pelos Examinadores Credenciados ou


INSPACs. Disponível no ADDOCS.

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E.3. Requerimento de Licença

Figura 9-19 - Requerimento de Licença

Necessário para obtenção de segunda via de CHT conforme Capítulo


Procedimentos Operacionais. Disponível no Capítulo Procedimentos
Operacionais.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-9-21


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CAPÍTULO 10: BOLETINS E REVISÕES TEMPORÁRIAS

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO..............................................................................................................10-3

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-10-1


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CAPÍTULO 10: BOLETINS E REVISÕES TEMPORÁRIAS

A. INTRODUÇÃO

Os Boletins e Revisões Temporárias são emitidos por Publicações


Corporativas de acordo com o Manual de Manuais (MDM). Boletins e
Revisões Temporárias pertinentes às funções do Comissário de Voo
serão adicionados a este capítulo do MCmsV.

13/05/2013 Revisão: 04 MCmsV-10-3


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