Risco Do Uso Indiscriminado de Antibioticos Na Odontologia

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Risco do uso indiscriminado de antibióticos na Odontologia:

Revisão da literatura

https://doi.org/10.56238/levv15n40-025

Maria Gabriela Ribeiro


Farmacêutica – Especialista Farmacologia Clínica e Atenção Farmacêutica, Farmácia Hospitalar,
Faculdade Estácio de Sá – Goiânia - GO, Brasil
E-mail: [email protected]

Natália Margon Jardim


Cirurgiã-dentista – Universidade da Paulista – Flamboyant, Goiânia-GO, Brasil
E-mail: [email protected]

Olegário Antônio Teixeira Neto


Mestre em Odontologia, Especialista em Periodontia e Implantodontia, Professor Adjunto de
Periodontia e Clínica Integrada da Universidade Paulista, Goiânia-GO, Brasil
E-mail: [email protected]

Donizete Heliano Oliveira Borges


Especialista em Periodontia, Implantodontia – Universidade de Uberaba – Uberaba, MG, Brasil
E-mail: [email protected]

Tiago Arantes Campos


Especialista em Periodontia – ABO-REGIONAL ANÁPOLIS ANÁPOLIS - GO, Brasil
E-mail: [email protected]

Cláudio Maranhão Pereira


Doutor em Estomatopatologia, professor Titular de Estomatologia da Universidade Paulista, Goiânia-
GO, Brasil
Professor de Patologia Oral, Estomatologia e Farmacologia do curso de Odontologia da ICESP,
Brasília - DF, Brasil
E-mail: [email protected]

RESUMO
A preocupação sobre a resistência de bactérias a medicamentos antimicrobianos é um problema global
e uma ameaça diretamente à saúde humana. Apesar disso o uso contínuo e indiscriminado na
Odontologia é crescente. O objetivo do estudo é realizar uma revisão da literatura utilizando banco de
dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, LILACS, Electronic Library Online (Scielo) sobre o uso
indiscriminado na Periodontia, Endodontia, Implantodontia e Cirurgia Bucomaxilofacial, o aumento
da resistência a antibióticos representa uma ameaça significativa à saúde pública em todo o mundo,
gerando preocupação governamental sobre a resistência aos antibióticos e nas doenças periodontais e
peri-implantares são usados como terapia adjuvante e exodontias o uso de antibióticos somente quando
for indicado e necessário.

Palavras-chave: Antibióticos, Resistência, Odontologia.

Risco do uso indiscriminado de antibióticos na Odontologia: Revisão da literatura


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1 INTRODUÇÃO
A resistência aos antibióticos pode ser considerada a "pandemia sem rosto" que cativou o
mundo inteiro. Quase todos os antibióticos usados clinicamente têm resistência emergente a eles.
Tornou-se decisivo nas opções de tratamento como uma alternativa para combater patógenos
resistentes. Sendo relacionada a criar modelos que possam prever a resistência precoce para que as
estratégias de tratamento possam se desenvolver antecipadamente com a resistência em evolução1.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o uso inapropriado, indiscriminado e
irracional de antibióticos, levando à resistência aos antibióticos, como um problema global devido a
modernização da medicina impulsionando uma evolução maior da resistência antimicrobiana pelo uso
indevido, excessivo e abuso de antibióticos tendo bactérias resistentes, sendo as maiores crises mundial
é a resistência aos antibiótico2.
A resistência antimicrobiana e a persistência estão associadas a um risco elevado de falha do
tratamento e infecções recorrentes. Elas são, portanto, importantes impulsionadoras do aumento das
taxas de morbidade e mortalidade, resultando em custos crescentes com saúde. O fenômeno de
bactérias que sobrevivem à exposição a antibióticos apesar de serem totalmente suscetíveis, a chamada
persistência aos antibióticos, ainda é amplamente subestimado levando a falhas no tratamento3.
A resposta bacteriana ao "ataque" antibiótico é o principal exemplo de adaptação bacteriana e
o auge da evolução. "Sobrevivência do mais apto" é uma consequência de uma imensa plasticidade
genética de patógenos bacterianos que desencadeiam respostas específicas que resultam em adaptações
mutacionais, aquisição de material genético ou alteração da expressão gênica, produzindo resistência
a praticamente todos os antibióticos atualmente disponíveis na prática clínica4.
A resistência e tolerância antimicrobiana são preocupações urgentes de saúde global, com
números alarmantes de medicamentos antimicrobianos falhando e um aumento correspondente em
mortes relacionadas. Tanto a persistência quanto a resistência a antibióticos caracterizam fenótipos de
sobrevivência nos quais uma célula bacteriana se torna insensível a um (ou até mesmo) mais
antibióticos5.
Os medicamentos antimicrobianos são amplamente utilizados em diversas áreas da
Odontologia, com o objetivo de tratar ou prevenir infecções no complexo bucomaxilofacial, decidir-
se na prescrição de medicamentos podem ser resultado da falta de conhecimento e informações
imprecisas sobre as propriedades e uso dos medicamentos causando resistência antibiótica.

2 REVISÃO DE LITERATURA
Logo que estipulado pela legislação vigente, Lei n° 5.081 de 24 de agosto de 1966, no artigo
6°, que normatiza a prática da Odontologia, o profissional cirurgião dentista (CD) está legalmente

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autorizado a indicar fármacos de aplicação tanto interna quanto externa, com a finalidade de tratamento
odontológico6.
Na Odontologia o efeito de estratégias governamentais, constituir e publicar recomendações
sobre o uso de antibióticos, o consumo de antibióticos para reduzir o uso e o declínio da prescrição de
antibióticos6
Sendo a importância dos CD que prescrevem antibióticos tenham conhecimento dos parâmetros
essenciais relacionados ao seu uso. Os antimicrobianos são empregados em várias áreas para o
tratamento e prevenção de infecções orofaciais6.
A comunidade bacteriana oral consiste em mais de 500 espécies bacterianas foram
identificadas, cada uma com características únicas, a saliva contém entre 10⁸ e 10⁹ microrganismos por
ml, e o biofilme pode abrigar cerca de 100 bilhões de microrganismos no sulco gengival. Biofilme é
uma comunidade bacteriana complexa que é altamente resistente a antibióticos e à imunidade humana.
São os agentes causadores de desenvolvimentos biológicos como cáries dentárias, periodontite, peri-
implantite7.
Os biofilmes são geralmente densamente compactados em microcolônias e protegidas em uma
matriz de biopolímeros resistentes aos antibióticos convencionais em comparação com as
planctônicas sendo que cerca de 80% de todas as infecções microbianas em humanos sejam um
resultado direto de biofilmes8.
O uso de antibióticos na Odontologia é recomendado no tipo de tratamento onde o sistema
imunológico do paciente não está conseguindo realizar um controle do processo infeccioso9.
As profilaxias antibióticas servem como prevenção e surgimento de infecções pela via de
entrada proporcionada pela ação terapêutica, portanto, é indicada sempre que haja um risco
considerável de infecção, seja pelas características da própria operação ou pela condição local ou geral
do paciente utilizados para evitar endocardite infecciosa, falha de implante dentário e em algumas
outras situações clínicas que traz como consequências para o próprio paciente e para a população
em geral a redução da efetividade, o aumento no risco de efeitos adversos e do custo da
terapêutica 11.
A Sociedade Europeia de Endodontia descreveu quando utilizar antibióticos no tratamento de
infecções endodônticas em lesões traumáticas dos dentes, procedimentos de revascularização em
dentes imaturos com necrose pulpar e na profilaxia para pacientes clinicamente comprometidos.
Também destaca o papel que os dentistas e outros podem desempenhar na prevenção do uso excessivo
de antibióticos12.
Nas doenças periodontais os antibióticos sistêmicos são um complemento eficaz no tratamento
da periodontite, mas seu uso criterioso é necessário, pois a resistência antimicrobiana é uma

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preocupação global crescente. A compreensão e o insight atuais relacionados à resistência a
antibióticos na microbiota subgengival de pacientes com periodontite13.
O uso do antibiótico é adjuvante na terapia periodontal resulta em benefícios estatisticamente
significativos nos resultados clínicos, combinando as a amoxicilina mais metronidazol14. Porém
preocupações globais com relação ao uso excessivo de antibióticos e ao desenvolvimento de resistência
a antibióticos devem ser consideradas15.
Associação Europeia de Osseointegração revelou uma alta taxa de prescrição de antibióticos
na Implantodontia, apesar da conscientização sobre resistência a antibióticos. No tratamento da peri-
implantite, mais da metade relatou o uso de antibióticos sistêmicos16.
O efeito da profilaxia antibiótica na prevenção de infecções pós-operatórias após extração de
terceiros molares mandibulares impactados com uso de 2g de amoxicilina 1 hora antes da cirurgia não
foi eficaz em reduzir significativamente o risco de infecções pós-operatórias de extrações de terceiros
molares mandibulares, quando comparado ao placebo17.
A maioria das infecções orofaciais é de origem odontogênica, na Odontopediatria em caso de
pulpite, tratamento com antibioticos geralmente não é indicado caso a infecção atingir apenas o tecido
pulpar ou os tecidos imediatamente adjacentes. No caso de avulsão dentária, é aconselhável a aplicação
local de antibióticos, além do fornecimento de antibióticos sistêmicos. O profissional odontológico
deve conhecer a gravidade da infecção e o estado geral da criança para decidir o encaminhamento a
um centro médico18.
Antibióticos são prescritos na cirurgia ortognártica reduzindo o risco de infecção pós-
operatória. No entanto, há falta de consenso sobre o medicamento apropriado, a dose e a duração da
administração. Assim, a incerteza científica permanece quanto ao antibiótico preferido e à duração
ideal da administração19.
A profilaxia para endocardite infecciosa nos procedimentos odontológicos é aceitável apenas
para pacientes com condições cardíacas com maior risco de resultado adverso, os procedimentos
odontológicos que envolvam manipulação de tecido gengival ou da região periapical dos dentes ou
perfuração da mucosa bucal20.
A terapia antibiótica profilática é indicada em pacientes que possuam problemas
cardiovasculares, prótese cardíaca ou articular, nefrite estreptocócica e em pacientes
imunodeprimidos21.
Entretanto a profilaxia antibiótica foi associada à redução do risco de endocardite infecciosa
após procedimentos odontológicos invasivos em indivíduos de alto risco, enquanto não apresenta
nenhuma associação comprovada para aqueles de risco baixo, amparando assim as recomendações
atuais da American Heart Association e da European Society of Cardiology. Presentemente, não há

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dados suficientes para apoiar qualquer benefício da profilaxia antibiótica em indivíduos de risco
moderado22.
A cirurgia maxilofacial é uma cirurgia limpa-contaminada, pois não há inflamação e
contaminação, mas o risco de infecção devido a bactérias normalmente presentes nesses tecidos devem
ser considerado. Consequentemente, a profilaxia antibiótica trans-operatória tem uma eficácia real na
prevenção de bacteremia transitória, a categoria de pacientes clinicamente comprometidos (TABELA
1) inclui históricos relacionados a riscos médicos23.

TABELA 1
Categorias de pacientes para os quais a profilaxia antibiótica é recomendada.
Pacientes com alto risco de endocardite infecciosa
Pacientes imunocomprometidos com leucopenia <3.500 u/mm 3 ou níveis séricos de imunoglobulinas
<2 g/L
Pacientes ASA 3,4,5
Pacientes submetidos a altas doses de irradiação nos maxilares ou à administração de amino-
bisfosfonatos/denosumabe
Pacientes com prótese articular com alto risco de resultados adversos
Pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas prolongadas e extensas
Pacientes submetidos a cirurgia em locais infectados
Pacientes submetidos à inserção de dispositivos e/ou biomateriais
Abreviações: Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA)

A terapia cirúrgica com antibióticos é recomendada apenas em casos de imunossupressão,


como diabetes não controlada, infecção devido a equipamentos mal esterilizados ou quando o paciente
demonstra baixa adesão aos cuidados pós-operatórios24

3 DISCUSSÃO
A Organização Mundial da Saúde listou esse problema como uma das dez maiores ameaças à
saúde global, a principal razão é atribuída ao uso excessivo e indevido de antibióticos na medicina
humana, bem como no controle de doenças em sistemas de produção animal e aquicultura2
A Odontologia desempenha um papel importante no gerenciamento do problema da resistência
a antibióticos as decisões clínicas sobre o uso de antibióticos devem ser tomadas com base nas
evidências científicas com conhecimento das diretrizes e indicações mais atuais12,16.
A comunidade bacteriana oral consiste em mais de 500 espécies bacterianas foram identificadas
a proliferação aumentada de resistência antimicrobiana, a topografia moderna da superfície do
implante e regimes antibióticos empíricos indiscriminados podem promover a escalada das doenças
periodontais e peri-implantar, sendo o seu uso adjuvante no tratamento7,13,14,17.
O tratamento antibiótico adjuvante pode ser necessário na prevenção da disseminação da
infecção, em abscessos apicais agudos com envolvimento sistêmico e em infecções progressivas e
persistentes, maiores equívocos na prescrição de antibióticos ocorreram entre os clínicos gerais12,18.

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Infecções do sítio cirúrgico incluindo: tratamento de abscessos dentários, extrações, implantes,
trauma, articulações temporomandibulares, ortognática, remoção de tumores malignos e benignos e
enxerto ósseo são uma complicação de procedimentos orais e maxilofaciais, com potencial para
morbidade e mortalidade significativas. O uso de profilaxia antibiótica pré-operatória, transoperatória
e pós-operatória para reduzir a incidência de infecções do sítio cirúrgico deve ser equilibrado com
considerações sobre o risco de eventos adversos relacionados a antibióticos para os pacientes15,16,17,23.
Antibióticos é recomendada apenas em casos de indivíduos de alto risco, imunossupressão,
como diabetes não controlada, infecção devido a equipamentos mal esterilizados ou quando o paciente
demonstra baixa adesão aos cuidados pós-operatórios22,24
A profilaxia antibiótica em conjunto com a colocação do implante provavelmente traz poucos
benefícios e, portanto, deve ser evitada na maioria dos casos, especialmente devido ao crescimento
ininterrupto de bactérias resistentes a antibióticos29.

4 CONCLUSÃO
O aumento da resistência a antibióticos representa uma ameaça significativa à saúde pública
em todo o mundo, gerando preocupação governamental sobre a resistência aos antibióticos, vale
ressaltar que o conhecimento dos CD sobre antibióticos é necessário para sua prescrição, sabendo que
na prática das doenças periodontais, peri-implantes , endodônticas como pulpite o antibiótico é
adjuvante ao tratamento e o efeito da profilaxia antibiótica na prevenção de infecções pós-operatórias
exodontias o uso de antibióticos somente quando for indicado e necessário.

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