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Aluno: Lucas Gabriel Gomes neto
teorização
A assistência de enfermagem às puérperas desempenha um papel crucial no
período pós-parto, promovendo o bem-estar físico e emocional da mãe, além de assegurar o cuidado com o recém-nascido. Este artigo revisa as principais práticas de enfermagem no cuidado com as puérperas, focando nas intervenções que favorecem a recuperação pós-parto, o suporte emocional, a educação em saúde, e a promoção do aleitamento materno. A metodologia inclui uma revisão da literatura em bases de dados científicas, abordando estudos publicados entre 2015 e 2023. Os resultados evidenciam a importância da assistência integral e humanizada, com enfoque na prevenção de complicações, como infecções puerperais, e no suporte à amamentação. Conclui-se que o papel da enfermagem é essencial para garantir uma recuperação segura e para fortalecer o vínculo mãe-bebê. O puerpério é um período de grandes mudanças fisiológicas e psicológicas para a mulher, ocorrendo desde o nascimento do bebê até a recuperação completa do organismo materno, com duração média de seis a oito semanas. Nesse intervalo, o papel da enfermagem é fundamental, tanto no aspecto de cuidados físicos como no apoio emocional e educativo. As enfermeiras desempenham funções essenciais, incluindo a avaliação de sinais vitais, orientação sobre higiene íntima, prevenção de complicações e promoção do aleitamento materno.
A assistência de enfermagem às puérperas deve ser ampla, considerando
aspectos físicos, emocionais e sociais da mulher. Abaixo estão alguns dos principais enfoques:
Monitoramento de Sinais Vitais e Avaliação Física Após o parto, as
puérperas estão sujeitas a complicações como hemorragias, infecções e alterações cardiovasculares. A monitorização contínua dos sinais vitais, especialmente nas primeiras 24-48 horas, é essencial para identificar precocemente qualquer anormalidade. Estudos revelam que enfermeiras treinadas podem detectar sintomas como febre, taquicardia e hipertensão, prevenindo complicações como infecções puerperais e pré- eclâmpsia tardia.
Educação e Promoção do Aleitamento Materno O incentivo ao
aleitamento materno é uma das funções mais importantes da enfermagem durante o puerpério. Estudos indicam que o apoio adequado à amamentação nas primeiras 24 horas pode aumentar significativamente as taxas de sucesso no aleitamento exclusivo. A intervenção da enfermagem, que inclui orientação sobre a posição correta do bebê e cuidados com as mamas, contribui para prevenir problemas como mastite e fissuras mamilares. Apoio Emocional e Psicológico O puerpério é um período de grande vulnerabilidade emocional. Muitas mulheres enfrentam desafios como depressão pós-parto e ansiedade. O apoio emocional oferecido pelos profissionais de enfermagem é crucial para ajudar a mulher a enfrentar essas dificuldades. A abordagem humanizada e empática das enfermeiras, com escuta ativa e suporte psicossocial, é apontada como um fator essencial na prevenção de distúrbios emocionais.
Prevenção de Complicações A enfermagem tem papel central na
prevenção de complicações, como infecções e tromboses. Intervenções baseadas em evidências, como a orientação sobre higiene íntima, deambulação precoce, e a administração correta de medicamentos, são essenciais. Estudos indicam que a orientação precoce pode reduzir significativamente os índices de infecção e complicações vasculares, como a trombose venosa profunda.
Planejamento Familiar e Educação em Saúde A educação sobre
planejamento familiar e métodos contraceptivos também faz parte da assistência pós-parto. A enfermeira tem um papel fundamental ao informar as puérperas sobre o retorno da fertilidade e as opções contraceptivas adequadas. O acesso a essa informação pode influenciar diretamente na saúde reprodutiva da mulher, reduzindo os riscos de gestações não planejadas logo após o parto.