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ARTIGOS DE REVISÃO
Mental health care measures and innovations to cope with
COVID-19: an integrative review
Abstract This integrative review aims to iden- Resumo A presente revisão integrativa tem
tify the mental health care measures that were por objetivo identificar os arranjos de cuidado
produced during the COVID-19 pandemic. This em saúde mental que foram implementados no
research was conducted on three databases (Sci- enfrentamento à pandemia de COVID-19. Rea-
ELO, PubMed, and LILACS) with the following lizou-se busca em três bases de dados (SciELO,
descriptors in Portuguese, English, and Spanish: PubMed e LILACS), em português, inglês e es-
“SAÚDE MENTAL” or “SALUD MENTAL” or panhol, com os descritores “SAÚDE MENTAL”
“MENTAL HEALTH” AND “COVID-19” from or “SALUD MENTAL” or “MENTAL HEALTH”
2020 to 2021. In total, 3,451 articles were found, AND “COVID-19”, no período de 2020 a 2021.
43 of which were analyzed. Most measures were Foram encontrados 3.451 artigos, sendo 43 se-
digital, stemmed from public institutions, focused lecionados para análise. Em relação ao cuidado
on the local perspective, and were integrated with em saúde mental, os principais arranjos identifi-
the public health care system. This study discuss- cados foram os digitais, de natureza pública, de-
es the models of care in mental health based on senvolvidos na esfera municipal e com integração
measures to cope with the COVID-19 pandemic. com a rede de saúde. Os modelos de cuidado em
It also discusses the Brazilian health care system, saúde mental para o enfrentamento da pande-
reiterating its resilience. In conclusion, digital mia são discutidos a partir dos tipos de arranjo
measures occurred most often. This study suggest produzidos nesse contexto sanitário emergencial
the evaluation of the accessibility of this mental e crítico. Apresenta-se, ainda, um recorte da re-
health care model for most vulnerable groups. alidade encontrada no Sistema Único de Saúde
Finally, this research reinforces the importance (SUS), reiterando sua resiliência. Concluiu-se que
of the Brazilian health care system for public os arranjos digitais foram os mais usados e que
health and access to information to cope with the há necessidade de investigar a acessibilidade deste
COVID-19 pandemic. modelo para populações com maior vulnerabili-
Key words Mental health, COVID-19, Commu- dade social. Reafirma-se a importância do SUS
nity support, Healthcare models para o enfrentamento da COVID-19 e no acesso
a informações de saúde.
1
Universidade Federal de
São Paulo. R. Botucatu 740, Palavras-chave Saúde mental, COVID-19, Apoio
Vila Clementino. 04023- comunitário; Modelos de assistência à saúde
062 São Paulo SP Brasil.
amandaseraphico96@
gmail.com
Cien Saude Colet 2024; 29:e06532023
2
SilvaASCP et al.
Total de registros
(n=3.451)
Fonte: Autores.
total ao final de cada fase. O escopo final contou Os países onde mais artigos foram identifica-
com 43 artigos selecionados. dos com arranjos em saúde mental foram Brasil
(23%), Estados Unidos (18%), Canadá (9%) e
China (9%), sendo possível constatar ao menos
Resultados e discussão uma produção em cada continente. A abrangên-
cia dos arranjos, ainda que não descrita em todos
Os 43 artigos selecionados tratavam de arranjos os artigos, indica que foram desenvolvidos na es-
produzidos ou fomentados a partir da pandemia fera municipal (30,2%), nacional (27,9%) e inter-
de COVID-19 para o cuidado em saúde mental na aos serviços (23,2%).
(Quadro 1). A modalidade dos arranjos foi classificada
Para a análise, os artigos foram classificados, como presencial e/ou digital, sendo que, em al-
após a leitura, a partir dos seguintes critérios: tipo guns casos, um mesmo arranjo apresentou-se de
de estudo; público-alvo; abrangência; nacionali- forma híbrida, ou seja, em ambas as modalida-
dade; modalidade de arranjo; finalidade do ar- des. Os arranjos digitais foram classificados em
ranjo; natureza do arranjo; integração com rede seis categorias: redes sociais, aplicativos desen-
pública de saúde; abrangência na rede de saúde; volvidos para o enfrentamento da COVID-19,
arranjo comunitário; e período da intervenção. hotline, teleatendimento, telemonitoramento e
O tipo de estudo predominante foi de relato educação em saúde (Quadro 2). A modalidade
de experiência (51,1%), seguido de estudos de mais utilizada foi a de arranjos digitais (80%).
intervenção (20,9%). Os arranjos tiveram como Em relação à finalidade, em termos de aná-
público-alvo, majoritariamente, a população de lise, os achados foram categorizados como: au-
profissionais da saúde (39%), usuários de ser- tocuidado, diagnóstico, educação em saúde e
viços de saúde mental (16%) e a população em terapêuticos. Um arranjo poderia ser encaixado
geral (11%). O período de intervenção das pes- em mais de uma finalidade, sendo a de ordem te-
quisas é datado, especialmente, do primeiro se- rapêutica a majoritária (83,7%).
mestre de 2020.
4
SilvaASCP et al.
The impact of health education videos on general public’s mental health and Yang et al.49 2021
behavior during COVID-19
The Protective Impact of Telemedicine on Persons With Dementia and Their Lai et al.50 2020
Caregivers During the COVID-19 Pandemic
The use of mental health promotion strategies by nurses to reduce anxiety, stress, Pinho et al.51 2021
and depression during the COVID-19 outbreak: A prospective cohort study
Fonte: Autores.
6
SilvaASCP et al.
Quadro 2. Artigos com arranjos digitais, separados por tipo de tecnologia digital utilizada e título.
Título Digital
A “Mental Health PPE” model of proactive mental health support for frontline health Hotline
care workers during the COVID-19 pandemic
A health care workers mental health crisis line in the age of COVID-19 Hotline
A Mobile Phone-Based Intervention to Reduce Mental Health Problems in Health Care Aplicativo
Workers During the COVID-19 Pandemic (PsyCovidApp): Randomized Controlled
Trial
Adaptations and Innovations to Minimize Service Disruption for Patients with Severe Teleatendimento
Mental Illness during COVID-19: Perspectives and Reflections from an Assertive
Community Psychiatry Program
Adaptation of psychiatric practice in public and private mental health institutions of Telemonitoramento
the City of Buenos Aires during the COVID-19 pandemic.
Addressing Emotional Wellness During the COVID-19 Pandemic: the Role of Teleatendimento
Promotores in Delivering Integrated Mental Health Care and Social Services
Addressing the Consequences of the COVID-19 Lockdown for Children’s Mental Aplicativo
Health: Investing in School Mental Health Programs
An integer programming model to assign patients based on mental health impact for Aplicativo
tele-psychotherapy intervention during the Covid-19 emergency
Capacitação nacional emergencial em Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Educação em saúde
Covid-19: um relato de experiência
Characteristics of Calls to a COVID-19 Mental Health Hotline in the First Wave of the Hotline
Pandemic in New York
COMVC-19: A Program to protect healthcare workers’ mental health during the Aplicativo e hotline e
COVID-19 Pandemic. What we have learned educação em saúde
Ensuring mental health care during the SARS-CoV-2 epidemic in France: A narrative Educação em saúde
review
Establish a Real-time Responsible Home Quarantine and Monitoring Management Aplicativo e
mHealth Platform telemonitoramento
Estratégias de enfrentamento para manutenção da saúde mental do trabalhador Teleatendimento e
emtempos de Covid-19: Uma Revisão Integrativa / Strategies for worker’s mental presencial
healthmaintenance in Covid-19 times: An Integrative Review
Exploring Usage of COVID Coach, a Public Mental Health App Designed for the Aplicativo
COVID-19 Pandemic: Evaluation of Analytics Data
Grupo virtual de apoio aos cuidadores familiares de idosos com demência no contexto Teleatendimento
da COVID-19
Grupos de terapia ocupacional em telessaúde na pandemia de Covid-19: perspectivas Teleatendimento
de um Hospital-Dia de Saúde Mental
Implementation of a telemental health service for medical students during the Aplicativo e
COVID-19 pandemic teleatendimento
Implementing COVID-19 Mitigation in the Community Mental Health Setting: March Teleatendimento e
2020 and Lessons Learned telemonitoramento e
presencial
Intervenções para promoção da saúde mental durante a pandemia da COVID-19 Teleatendimento
Interventions to Ameliorate the Psychosocial Effects of the COVID-19 Pandemic on Teleatendimento
Children-A Systematic Review
Learning About the Current State of Digital Mental Health Interventions for Canadian Redes sociais e
Youth to Inform Future Decision-Making: Mixed Methods Study teleatendimento
Mental health interventions implemented in the COVID-19 pandemic: what is the Aplicativo e
evidence? telemonitoramento
Occupational Therapy in Mental Health via Telehealth during the COVID-19 Teleatendimento
Pandemic
Online-Delivered Group and Personal Exercise Programs to Support Low Active Older Aplicativo e
Adults’ Mental Health During the COVID-19 Pandemic: Randomized Controlled Trial presencial
continua
7
25
20
Quantidade descrita
15
10
0
Terapêutico Diagnóstico Capacitação em saúde Autocuidado
Finalidade do Arranjo
Fonte: Autores.
8
SilvaASCP et al.
A natureza dos arranjos foi majoritariamente O principal arranjo descrito entre os digitais
pública (49%)44, sendo que parte deles apresen- foram os de teleatendimento34,50, em diferentes
ta-se integrado com a rede de atenção à saúde formatos, como videochamadas, aplicativos de
(55%). Por vezes, o mesmo arranjo compunha, mídia digital, chamadas telefônicas, entre outros,
com partes diferentes da rede de atenção, e por tendo sido destinados a diversos públicos para
outras, um arranjo narrado como integrado à atendimentos individuais e em grupo29,35,42.
rede não se localizava em nenhum ponto especí- Lai, Yu e Yee50 ressaltam que os teleatendi-
fico, como no caso de países sem sistemas univer- mentos devem ser feitos, preferencialmente, em
sais de saúde. Entre aqueles referentes à rede de formato de videochamadas, para que os atendi-
saúde, foram desenvolvidos na atenção especia- dos possam ver com quem se comunicam. En-
lizada/ambulatorial (45,8%), na atenção básica fatizam que, na população com demência e seus
(33,3%) e na atenção hospitalar (20,8%). Por fim, cuidadores, os atendimentos por videoconferên-
destaca-se que 74,5% dos artigos narram arran- cia foram mais promotores de bem-estar e saúde
jos produzidos sem a participação comunitária mental do que os telefônicos.
(74,5%)9,11,32. Liberal et al.30 enfatizam que o teleatendimen-
to apresenta ainda algumas dificuldades para ser
Modelo digital implementado, como falta de capacitação pro-
fissional e ausência de diretrizes para realização.
O principal achado do estudo foi a utilização Apesar disso, reforçam que o espaço terapêutico
massiva dos arranjos em modelo digital, com di- de acolhimento ofertado pelo teleatendimento é
ferentes tipos de propostas de intervenção, mas essencial para o cuidado em saúde mental.
essencialmente destinados para oferta de tele- Além disso, a discussão acerca da acessibili-
consultas, via atendimentos virtuais, diagnósti- dade digital também foi relevante. Guan et al.14
cos ou linhas específicas para acompanhamento apontam a dificuldade das populações usuárias
em saúde mental. de serviços de saúde mental em relação à obten-
Sendo a pandemia de COVID-19 um evento ção de recursos tecnológicos/digitais. Os autores
sanitário de proporções inéditas nos últimos cem destacam que foi possível, via auxílio do governo
anos, alguns estudos demonstraram a utilização canadense, ofertar aparelhos eletrônicos para os
dos meios digitais para propagação de notícias e usuários.
informações educativas sobre a doença14,37. Essa Somam-se a essa ausência de recursos as difi-
disseminação de conhecimentos científicos tam- culdades envolvidas no uso das ferramentas vir-
bém foi destacada como algo promotor de bem- tuais. Ferrari et al.29 apontam que, na realidade
-estar, de saúde mental e de busca por apoio so- brasileira, o manejo via tecnologias digitais en-
cial e comunitário49. controu barreiras de acessibilidade, tanto pelas
Os recursos digitais também foram utilizados questões de desigualdades de acesso quanto pelo
para finalidade de telemonitoramento de casos fato de as plataformas não serem de fácil utiliza-
confirmados de COVID-1915,36,47, o que auxiliou ção. Essas considerações sobre acessibilidade e
na detecção de fatores preventivos ao agrava- uso de equipamentos digitais também são desa-
mento da própria doença, mas também da piora fios para o próprio sistema de saúde nacional.
do estado de saúde mental decorrente da mesma Por fim, destaca-se que apenas metade dos
e dos protocolos exigidos para infectados, como arranjos em formato digital foram descritos
isolamento e distanciamento físico. Os arranjos como integrados à rede pública de saúde16,17,19.
descritos acompanhavam as pessoas com CO- Esse volume, que não pode ser desprezado, per-
VID-19 diariamente, alguns tendo feito escalas mite indagar acerca da continuidade dos cuida-
de ansiedade e depressão para monitorar os sin- dos que esses arranjos produziram, assim como
tomas em pacientes isolados24. quais foram, de fato, as populações que tiveram
Destacam-se, ainda, os diferentes tipos de acesso aos recursos necessários para serem assis-
aplicativos desenvolvidos para o enfrentamento tidas de forma remota.
da COVID-1912,27,45, com distintas finalidades:
diagnósticas, terapêuticas, educativas e de auto- Modelo presencial
cuidado. Um exemplo desenvolvido no Brasil é
o aplicativo “COM-VC”, com finalidade terapêu- Esse formato de arranjo foi evidenciado em
tica e diagnóstica em saúde mental para profis- um número menor de publicações, mas deve ser
sionais da saúde, bem como de educação com destacado que foi o mais utilizado para os pro-
informações sobre a COVID-1922. fissionais da saúde e populações que já utiliza-
9
Análise dos arranjos narrados nos estudos Destaca-se que metade dos estudos brasileiros
brasileiros são arranjos de educação em saúde, fato que reite-
ra o enfrentamento à desinformação e o papel do
Considerando que a COVID-19 foi um even- SUS na acessibilidade do conhecimento vigente
to sanitário de magnitude inédita para o Sistema sobre a pandemia21,23,47. A mesma autora desta-
Único de Saúde (SUS) brasileiro, que os serviços ca a importância das organizações comunitárias
e territórios tiveram que modificar rotinas e mo- e dos territórios na produção de vida e de saú-
dos de vida para enfrentar a pandemia, procura- de mental. Sob essa perspectiva, considerando a
-se aqui destacar os estudos produzidos no Brasil. relevância das articulações em comunidade para
Todos os estudos nacionais selecionados fo- a construção de ferramentas de enfrentamen-
ram realizados em 2020, abrangendo o primeiro to, destaca-se que apenas um arranjo narrado
ano da pandemia, em uma realidade em que a foi composto com a participação comunitária23.
vacinação ainda não era uma alternativa de cui- Nesse sentido, a produção de cuidados em saúde
dado no país. Além disso, a maior parte desses mental mais integrados com as comunidades nos
artigos trata de relatos de experiências, dando vi- territórios é um desafio para o SUS.
sibilidade às iniciativas dos serviços e suas cone- Como limitações da pesquisa, indica-se que
xões com a produção acadêmica, ainda que dian- a revisão foi realizada no início de 2022 e busca
te de um governo que ameaçava as universidades contemplar os dois anos anteriores, a fim de com-
públicas53. preender ações realizadas desde o princípio da
Destaca-se que a maior parte dos arranjos foi pandemia. No entanto, as dificuldades na produ-
de natureza pública e abarcou a saúde mental de ção e o longo tempo observado entre a submissão
profissionais da linha de frente, majoritariamente e publicação de artigos no meio científico pode
pelo modelo digital. As inovações digitais mais ter sido um dos motivos para o menor número
apontadas foram as criações de linhas telefônicas de publicações em 2021.
e de aplicativos para acolhimento de demandas
dessa população29,31,47.
A principal finalidade dos arranjos descritos Considerações finais
em território nacional dizia respeito a atividades
de cunho terapêutico, voltadas para suporte e Os arranjos e a invenções para o cuidado em
enfrentamento das demandas em saúde mental saúde mental no enfrentamento da COVID-19
causadas pela pandemia29,30,33. Considerando que foram analisados nesta revisão, que apontou o
a pandemia aumentou as demandas em saúde meio digital e as produções em saúde de forma
mental, o predomínio dessa finalidade terapêu- remota como uma das principais invenções na
tica se justifica. resposta à pandemia de COVID-19.
Destaca-se ainda que os arranjos integrados As possibilidades de cuidado em saúde men-
com o SUS eram voltados para a promoção de tal ampliaram-se, tendo como público diferentes
saúde mental, via educação em saúde, capacita- populações, mas sempre voltadas aos problemas
ção profissional e até mesmo autocuidado20,22,47. gerados em situações de emergência sanitária.
Dado que os estudos nacionais foram datados do Seja como ferramenta para o cuidado de si e/ou do
começo da pandemia, nenhum deles fazia uma coletivo, os arranjos em saúde mental foram mo-
análise de como os arranjos produzidos contri- dificados e adaptados para esta nova realidade.
buíram para a manutenção do cuidado em liber- As análises dos arranjos produzidos em terri-
dade e antimanicomial no país. tório nacional reiteraram a importância do SUS
Enfatiza-se que o SUS enfrentava uma histó- no cotidiano das populações, por ações que abar-
ria prévia à pandemia de desfinanciamento, mas caram desde o acolhimento de profissionais de
ainda assim demonstrou alta resiliência54. Em saúde da linha de frente até atividades de educa-
consonância, metade dos arranjos apresenta-se ção em saúde. No contexto da pandemia, o SUS
integrada à rede de saúde pública, o que reitera mais uma vez mostrou sua potência.
a importância do sistema de saúde na conjuntura Como desafios para a realidade nacional do
brasileira. sistema de saúde, aponta-se a integração com os
Para Caponi55, a ausência de ações centrais e territórios e comunidades, o que pode ampliar o
de coordenação do governo federal e o estímulo escopo de pessoas cuidadas pelos arranjos pro-
da disseminação de notícias falsas também foram duzidos.
fatores negativos determinantes para a constru- Outra indicação que pode servir de base
ção do enfrentamento da pandemia no Brasil55. para futuras pesquisas é investigar seus desdo-
11
Colaboradores
Financiamento
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CC BY Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons