Morfologia Vegetal
Morfologia Vegetal
Morfologia Vegetal
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. CITOLOGIA VEGETAL ......................................................................................... 5
2.1. O que a Citologia estuda? .................................................................................... 5
2.2. Teoria celular ........................................................................................................ 6
3. CÉLULA VEGETAL .............................................................................................. 7
3.1. A Célula Vegetal e suas Organelas ...................................................................... 7
3.2. Organelas da célula Vegetal ................................................................................. 8
3.2.1. Plastos ........................................................................................................... 8
3.2.2. Parede Celular ............................................................................................... 9
3.2.3. Vacúolos ...................................................................................................... 11
3.2.4. Mitocôndrias ................................................................................................. 13
3.2.5. Retículo Endoplasmático.............................................................................. 15
3.2.6. Aparelho de Golgi ........................................................................................ 15
3.2.7. Lisossomos .................................................................................................. 17
3.2.8. Peroxissomos ............................................................................................... 17
4. MORFOLOGIA VEGETAL .................................................................................. 18
4.1. Raiz..................................................................................................................... 18
4.2. Caule .................................................................................................................. 19
4.3. Folha ................................................................................................................... 21
4.4. Flor...................................................................................................................... 22
4.5. Fruto ................................................................................................................... 23
4.6. Semente ............................................................................................................. 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 25
1
1. NOSSA HISTÓRIA
2
2. INTRODUÇÃO
3
O estudo estrutural das plantas comumente divide as árvores generalizando-
as, contendo raízes, caule, folhas, flores e frutos (para as árvores que possuem todo
os órgãos e suas estruturas completas).
4
3. CITOLOGIA VEGETAL
Por ser um ramo da biologia focado no estudo das estruturas celulares, seus
conhecimentos são de grande importância para a compreensão do funcionamento de
todos os organismos vivos. Por isso essa área é muito importante, porque ajuda a
identificar e catalogar os seres vivos com maior facilidade, conhecendo no detalhe as
unidades fundamentais para a existência e desenvolvimento da vida.
Além disso, seus estudos são indispensáveis no desenvolvimento da medicina,
impactando a criação de novos medicamentos e tratamentos, e gerando mais
facilidade para a conclusão de diagnósticos. A Citologia também é uma das pioneiras
de segmentos modernos muito importantes, como a biotecnologia, por exemplo.
A Citologia e seus conhecimentos trouxeram inúmeros benefícios para o
desenvolvimento das ciências biológicas. Por isso, conhecer as células e seus
principais elementos estruturais é importante para desvendar ainda mais segredos
sobre os seres vivos!
5
5. TEORIA CELULAR
6
6. CÉLULA VEGETAL
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/
7
8. ORGANELAS DA CÉLULA VEGETAL
9. PLASTOS
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/
8
10. PAREDE CELULAR
Figura 3: Celulose.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celulose/
9
prófase. Durante a formação da placa celular, porções do retículo endoplasmático
permanecem na região equatorial da célula em divisão; estas porções serão os
desmotúbulos dos plasmodesmos.
À medida que a placa celular aumenta de tamanho no sentido radial, os
microtúbulos e as vesículas restantes são encontrados apenas perifericamente,
indicando que os microtúbulos do fragmoplasto atuam no direcionamento das
vesículas. Durante esse processo, as vesículas coalescem, liberando as substâncias
constituintes da placa celular. A partir da união do revestimento das vesículas, que é
de natureza lipoprotéica, origina-se a membrana plasmática de cada uma das futuras
células-filhas. Seqüencialmente, há deposição de novos polissacarídeos de parede,
dando origem às paredes primárias nas duas células-filhas junto à placa celular.
Ocorre ainda deposição na antiga parede primária da célula-mãe. Desse modo, cada
célula-filha fica com a sua parede primária completa. Nesse processo estão
envolvidos os microtúbulos corticais, que se dispõem para dentro da membrana
plasmática, direcionando as novas microfibrilas de celulose formadas.
O material derivado da placa celular torna-se a lamela mediana da nova parede.
A lamela mediana estabelece-se entre as duas paredes primárias recém-formadas
das células filhas. Em microscopia eletrônica de transmissão, esta lamela mostra-se
como uma região mais eletrondensa que as das paredes primárias adjacentes e é
freqüentemente mais espessada nas extremidades, indicando que sua diferenciação
ocorre de fora para dentro. Durante o crescimento das células-filhas, a parede da
célula-mãe é eliminada e as novas microfibrilas de celulose são orientadas pêlos
microtúbulos, dispostos perpendicularmente na direção do alongamento celular. No
caso de essas células formarem parede secundária, esta aparecerá posteriormente e
internamente à parede primária.
10
possibilita a formação de fragmentos de carboidratos, as oligossacarinas, eliciadoras
de processos como os envolvidos na produção de fitoalexinas. A parede celular é,
desse modo, parte dinâmica da célula vegetal e passa por modificações durante o
crescimento e desenvolvimento desta célula.
Figura 4: Células vegetais e organelas. Observe na junção entre as duas células os poros
da parede celular.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celula-vegetal/
1. 3.2.3 VACÚOLOS
Figura 5: Vacúolos.
Fonte: https://www.estudopratico.com.br/vacuolos-tipos-e-funcoes-desta-organela-celular/
11
Nas plantas jovens há vários vacúolos menores que se juntam e formam um
grande vacúolo único à medida que a planta se desenvolve.
- Estrutura e composição do vacúolo
O vacúolo é delimitado por apenas uma membrana lipoprotéica denominada
tonoplasto. Sua estrutura assemelha-se à da membrana plasmática, ou seja, é
trilamelar, entretanto a porção mais interna pode ser mais espessada.
No tonoplasto, semelhantemente ao que ocorre na membrana plasmática, são
encontradas importantes proteínas, como as aquaporinas e H+ ATPases. A bomba de
prótons ativa assemelha-se à da membrana plasmática, e prótons são levados do
citoplasma para o interior do vacúolo, criando uma força motora que direciona vários
sistemas de transporte ativo secundário, essenciais em muitos processos
metabólicos.
O conteúdo vacuolar é constituído por água, substâncias inorgânicas (íons de
cálcio, potássio, cloro, sódio e fosfato etc.) e orgânicas (açúcares, ácidos orgânicos,
proteínas, pigmentos, alcalóides etc.). Muitas dessas substâncias encontram-se
dissolvidas na água. Dentre as enzimas distinguem-se as hidrolases ácidas, como:
nucleases, proteases, lipases, fosfatases, glicosidases, fosfolipases e sulfatases. O
conteúdo vacuolar é ácido, com pH próximo a 5.
Estudos pormenorizados têm proposto diferentes vias para a formação e
manutenção dos vacúolos: secreção (em que participam o retículo endoplasmático, o
complexo de Golgi e o compartimento pré-vacuolar), a biossíntese (em que participam
as vesículas da rede trans-Golgi, o compartimento pré-vacuolar e o vacúolo
diferenciado), a endocitose (em que participam os endossomos, vesículas formadas
a partir da membrana plasmática e que se unem ao compartimento pré-vacuolar ou
ao vacúolo diferenciado) e a micro e macrofagia. Há diferentes tipos de vacúolo, e
acredita-se que sua origem está relacionada com as substâncias que ele armazena.
Vacúolos com diferentes especializações podem coexistir na mesma célula.
12
2. 3.2.4 MITOCÔNDRIAS
São organelas compostas por membrana dupla, com muitas dobras. Sua
função é realizar a respiração celular, que produz a maior parte da energia utilizada
nas funções vitais.
- Estrutura e composição das mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas menores que os plastídios, geralmente
apresentam forma ovalada, alongada ou filiforme, podendo, por vezes, ser
ramificadas. Em média, têm de 0,5 a l um de diâmetro por 1,0 a 10 µm de
comprimento.
As mitocôndrias possuem envoltório formado por duas membranas
lipoprotéicas que delimitam a matriz mitocondrial. A membrana externa é permeável
a uma série de íons e contém proteínas especializadas, chamadas de porinas, que
permitem a passagem livre de várias moléculas. A membrana interna forma projeçóes
voltadas para a matriz, denominadas cristas, que se apresentam como dobramentos
ou túbulos que ampliam a superfície dessa membrana. A densidade das cristas, que
varia de acordo com a planta ou o tecido onde estas se encontram, parece estar
relacionada com a atividade metabólica da célula. A membrana interna é seletiva,
permitindo a passagem de moléculas como piruvato, ADP e ATP, e restritiva para
outras moléculas e íons, incluindo prótons de hidrogênio. Na membrana interna estão
presentes os complexos ATP-sintase e os componentes da cadeia transportadora de
elétrons. A matriz contém água, íons, fosfates, coenzimas e enzimas, RNA, DNA e
ribossomos para transcrição e tradução de algumas proteínas. As enzimas envolvidas
no ciclo de Krebs localizam-se na matriz, à exceção de uma, que se encontra na
membrana interna da mitocôndria. Grânulos eletrondensos podem ser observados,
acreditando-se que estejam relacionados a depósitos de cátions divalentes,
compostos fosfatados insolúveis ou cálcio. A composição do espaço intermembranas
é semelhante à do citossol, e aí se acumulam os prótons transportados da matriz.
As mitocôndrias contêm seu próprio genoma e se autoduplicam. O genoma
mitocondrial codifica algumas proteínas específicas da organela. Entretanto, a maioria
das proteínas é codificada por genes nucleares, e o desenvolvimento dessa organela
requer uma expressão coordenada dos genomas, semelhante ao visto para os
plastídios. Contêm uma ou mais cópias idênticas de moléculas de DNA circular similar
13
ao de bactérias, e o número de cópias depende do tipo de célula e de seu estádio de
diferenciação.
O número de mitocôndrias nas células pode variar muito, de dezenas a
centenas, dependendo da demanda de energia ou ATP nestas. Em células com
elevada atividade metabólica há grande número de mitocôndrias, como nas células-
guarda dos estômatos, células companheiras, células de transferência e células ou
tecidos secretores.
As mitocôndrias podem fundir-se e dividem-se por fissão binária, como as
bactérias. Porém, na divisão celular, geralmente são distribuídas equitativamente para
as células-filhas.
- Função das mitocôndrias
As mitocôndrias são os sítios da respiração aeróbica celular. A partir das
moléculas orgânicas de piruvato, oriundas da quebra da glicose no citoplasma, obtém-
se energia na forma de moléculas de ATP pelo processo quimiosmótico, envolvendo
a presença dos corpúsculos elementares. Nestes ocorre refluxo dos prótons H+
através da membrana interna, cuja energia é usada parcialmente (50%) para gerar
ATP no complexo enzimático ATPsintase. O ATP produzido na matriz é
posteriormente utilizado em atividades da célula que demandam energia.
As mitocôndrias, juntamente com os cloroplastos e peroxissomos, têm papel
importante na fotorrespiração. Neste processo, na mitocôndria, a partir de duas
moléculas do aminoácido glicina, é formado o aminoácido serina, sendo liberada uma
molécula de gás carbônico.
Nas sementes oleaginosas, as mitocôndrias associadas aos glioxissomos
realizam parte do ciclo do glioxilato. Para isso, envolve reações que possibilitam a
obtenção de energia a partir de reservas lipídicas, culminando com a formação de
carboidratos no citoplasma (gliconeogênese).
Em aboboreira (Cucurbita pepo), nas mitocôndrias das células companheiras
há numerosas cristas bem desenvolvidas, e nas encontradas nos elementos de tubo
crivado, a matriz é pouco desenvolvida
14
3. 3.2.5 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/577234877213124775/
Fonte: https://www.infoescola.com/citologia/complexo-de-golgi/
15
- Estrutura e composição do corpo de Golgi
Cada dictiossomo, ou corpo de Golgi, é constituído por um conjunto de sacos
discóides e achatados, chamados de cisternas. Estas são estruturas membranosas,
dispostas paralelamente de forma reta ou curvada. Quando curvadas, mostram uma
face côncava e outra convexa. Geralmente apresentam uma rede complexa de
túbulos em suas margens, a partir dos quais se destacam as vesículas.
O corpo de Golgi é composto por subcompartimentos distintos: face cis,
contendo as cisternas mais novas, região mediana (medial), face trans e rede trans-
Golgi. Na parte cis, a membrana tem composição semelhante à do retículo
endoplasmático; já na região de maturação, ela se assemelha à membrana
plasmática. As novas cisternas são originadas no retículo endoplasmático e se
incorporam aos dictiossomos via vesículas de transição, enquanto as vesículas
derivadas da face trans constituem a rede trans-Golgi, contribuindo para a formação
da membrana plasmática.
Em algumas plantas foi observada a formação de fibrilas intercisternas, que se
desenvolvem na face trans e parecem estar envolvidas na conexão das cisternas,
além de atuarem como âncoras de enzimas envolvidas na síntese de polissacarídeos.
Nas angiospermas, cada dictiossomo apresenta de quatro a oito cisternas.
Porém, esse número pode variar de acordo com a espécie, o tecido e o estágio de
diferenciação da célula. Exemplo disso são as células produtoras de néctar, nas quais
as vesículas são mais freqüentes nas fases pré-secretoras. O número de dictiossomos
pode variar, também, nos diferentes tipos de célula; nos tubos polínicos e nas células
da coifa, por exemplo, eles são muito numerosos. A mucilagem, constituída de
polissacarídeos ácidos, é um exemplo de secreção dependente da atividade do
complexo de Golgi.
- Função do complexo de Golgi
Nas células vegetais, a maioria dos complexos de Golgi está associada à
síntese dos compostos não-celulósicos da parede celular (pectinas e hemiceluloses).
Da rede trans-Golgi saem as vesículas secretoras, que migram para a membrana
plasmática e com ela se fundem descarregando o seu conteúdo no meio extracelular,
o qual irá compor a matriz da parede celular. As diferentes regiões dos dictiossomos
sintetizam os distintos polissacarídeos. Parte é reunida na face cís e na mediana, e
parte é adicionada e formada nas cisternas trans e na rede trans-Golgi. Em Acer
pseudoplatanus verificou-se, na síntese do polissacarídeo xiloglucano, que a cadeia
16
principal é reunida nas cisternas cis e mediana e os açúcares das cadeias laterais são
formados nas cisternas trans e na rede trans-Golgi.
Nos tecidos glandulares, a atividade das cisternas trans-Golgi pode estar
relacionada com o acúmulo de substâncias envolvidas na produção do odor, como
observado em Sauromatum guttatum.
Os Golgi podem ter uma outra função: a de secreção parcial. Nas glicoproteínas
de parede, a parte protéica é sintetizada pelo retículo endoplasmático, e a porção do
carboidrato é sintetizada pelo dictiossomo, ocorrendo, neste último, a união do
carboidrato com a proteína. Os dictiossomos também funcionam como centro de
"empacotamento", ou seja, envolvem as substâncias sintetizadas por outras
estruturas. Em vesículas revestidas da folha de feijão (Phaseolus uulgaris), o
revestimento pode conter proteínas, como a clatrina.
As vesículas derivadas do complexo de Golgi podem ser incorporadas à
membrana plasmática ou ao tonoplasto. Assim, ocorre um processo de reciclagem
entre as membranas plasmática, do vacúolo e do complexo de Golgi.
5. 3.2.7 LISOSSOMOS
6. 3.2.8 PEROXISSOMOS
17
1. MORFOLOGIA VEGETAL
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-organografia.html
4.1 RAIZ
18
Nas dicotiledôneas existe uma raiz principal a partir da qual o restante do
sistema radicular é derivado;
Por fim, nas monocotiledôneas todas as raízes derivam da base do caule,
sendo chamadas raízes adventícias ou fasciculadas.
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-organografia.html
4.2 CAULE
19
Figura 10: Caule lenhoso de uma árvore típica do bioma cerrado.
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-
organografia.html
20
armazenar água e carboidratos, os cladódios também assumem o papel das folhas –
sendo, portanto, responsáveis também pela fotossíntese.
4.3 FOLHA
A folha é uma expansão do caule. Pode ter a superfície lisa, cerosa ou coberta
de pelos. São os órgãos responsáveis pela fotossíntese na grande maioria das
plantas. Uma folha completa possui limbo, bainha, pecíolo e estípulas. O limbo é a
parte em forma de lâmina, que é ligada ao caule por um eixo denominado pecíolo.
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-
organografia.html
21
4.4 FLOR
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-organografia.html
22
4.5 FRUTO
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-organografia.html
23
Pseudofrutos: um fruto dito verdadeiro, origina-se do ovário da flor, originam-se
de outras partes da flor, um exemplo é o caju, que se originou do pedicelo da flor,
sendo a parte originada do ovário é a castanha.
Infrutescências: com a fecundação das várias flores de uma inflorescência,
formam-se vários frutos a partir do desenvolvimento do ovário de cada uma destas
flores, o abacaxi é um dos exemplos mais clássicos.
4.6 SEMENTE
Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2019/02/morfologia-vegetal-organografia.html
24
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BOLD, H.C. O reino vegetal. São Paulo, Editora Edigard Blucher Ltda. 1988.
Sites
http://docente.ifsc.edu.br/jocleita.ferrareze/MaterialDidatico/Bot%C3%A2nica%20
e%20Fisiologia%20Vegetal/ANATOMIA%20VEGETAL%20-
%202%C2%AA%20edi%C3%A7%C3%A3o%20-%20Beatriz%20Appezzato-da-
Gl%C3%B3ria.pdf
25