Classificacao Dos Seres Vivos 036190

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TAXONOMIA

SISTEMÁTICA

PROF. ÉDER
Capítulo 1 Módulo 1
- CLASSIFICAÇÃO
 Classificar:
- É agrupar coisas ou objetos de acordo com
suas semelhanças e diferenças.

 Por que classificar os seres vivos?


- Para melhor estudar e compreender toda esta
variedade se faz necessário agrupar os
organismos de acordo com suas características
comuns.

 Sistemática:
- Conceito: Ramo da Biologia que estuda a
diversidade biológica (biodiversidade).
- Compreende:
* TAXONOMIA
* FILOGENÉTICA
 Taxonomia:
- Conceitos:
(1) Ciência que trata da identificação,
atribuição de nomes e da classificação das
espécies.
(2) É um sistema sintético que organiza os
seres vivos em categorias hierárquicas, isto é,
incluem categorias menores em categorias
maiores, além de lhe atribuir nomes científicos.

 Filogenética:
- Conceito: Ciência que trata do entendimento
das interrelações evolutivas entre os
organismos.
 Tipos de sistemas de classificação:

- SISTEMAS ARTIFICIAIS:
* Utilizam critérios arbitrários ou de utilidades práticas.
* Não consideram as semelhanças e diferenças entre os
seres vivos.
* Exemplos: Locomoção (voador e não-voador), Habitat
(aquático, aéreo e terrestre).

- SISTEMAS NATURAIS:
* Utilizam características típicas da natureza biológica, como:
morfologia, fisiologia, desenvolvimento embrionário, parentesco
evolutivo (ancestralidade comum), material genético, distribuição,
cariótipo etc.
Classificação Natural

•Fenética: Hierarquia de semelhança absoluta

•Filogenética: hierarquia de ramificação do


processo de evolução
•OBS:Podem apresentar resultados
semelhantes ou bastante diferentes
Agrupando diferentemente:
Fenética
Agrupando diferentemente:
Filogenética
Aristóteles: Fez uma das primeiras classificações.
* Animais de sangue quente
* Animais de sangue frio

Teofrasto: Classificou vegetais quanto ao


tamanho.
* Gramíneas * Ervas
* Arbustos * Árvores

OBS: Ambas são classificações


artificiais pois não se baseiam em
relações de parentesco evolutivos.
• No planeta existem quase
4000 idiomas diferentes,
então surgiu a necessidade
de padronizar a linguagem
para os seres vivos.

Ex: Cão – dog – hunt – chien


Nome científico: Canis familiaris
Pai da Taxonomia. Em 1735, o botânico livro
“ Systema Naturae” com os princípios
básicos da classificação biológica.

• Estabeleceu a espécie como base da classificação.


• Criou cinco grupos taxonômicos ( reino, classe,
ordem, gênero e espécie )
• Propôs o uso de palavras latinas
• Estabeleceu a nomenclatura binomial ( binomial )
para espécie.
Leão: nome científico =

Panthera onça

Panthera onça
Nome do gênero Epíteto específico

Gênero é um conjunto de espécies semelhantes


Epíteto específico é o termo que designa a
espécie
 Categorias Hierárquicas ou Taxonômicas:
- Níveis Hierárquicos ( táxons ):

Reino Grupo de Filos

Filo Grupo de Classes

Classe Grupo de Ordens

Ordem Grupo de Famílias

Família Grupo de Gêneros

Gênero Grupo de Espécies

Espécie Grupo de indivíduos


semelhantes, capazes
de reproduzir entre si e
gerar descendentes
férteis.
1. DOMINIO
2. REINO
3. FILO OU DIVISÃO
4. CLASSE
Unidade natural de
5. ORDEM classificação.
6. FAMILIA É o conjunto de indivíduos
7. GENERO semelhantes que se cruzam
naturalmente e geram
8. ESPÉCIE descendentes férteis.
SPÉCIE OBS: Devido à complexidade e alguns grupos foi
necessário criar sub-grupos (subgênero,
subespécie, superordem, subfilo, etc.
DOMÍNIOS DE CARL WOESE

1 – variação na densidade dos ribossomos e RNAr


2 – variação no número de células do organismo

Monera Animalia
Fungi

Plantae

Protista
BIOTA
BIOTA
e
G
EUKARIA

ANIMAL E
S
G CORDADO
P
E E
N
MAMÍFERO
C
É PRIMATA Í
R F
I HOMINIDAE I
C C
O Homo O
Homo sapiens

sub espécia – Homo sapiens sapiens


CLASSIFICAÇÃO HUMANA
Categoria Táxon Descrição
Reino Animalia Seres eucariontes,
multicelulares e heterotróficos.

Filo Chordata Durante o desenvolvimento embrionário


apresentam: Tubo nervoso dorsal, notocorda,
fendas faringianas e cauda pós-anal.

Subfilo Vertebrata Possui crânio e coluna vertebral (endoesqueleto


axial e apendicular).

Superclasse Gnathostomata Animais que têm mandíbula.

Classe Mammalia Vertebrados endotérmicos que apresentam:


Glândulas mamárias, pelos, dentes
diferenciados e diafragma.

Subclasse Eutheria Mamíferos placentários.

Ordem Primata Possui polegar oponível, cérebro com grandes


dimensões e visão binocular.

Família Hominidae Primata bípede que se mantém ereto.

Gênero Homo Ser humano


(único representante)
Espécie Homo sapiens
REGRAS DE NOMENCLATURA
• Na designação científica os nomes devem ser em latim de
origem ou, então, latinizados.

• Todo nome científico deve estar destacado no texto. Pode


ser escrito em itálico, se for impresso, ou sublinhado se for
em trabalhos manuscritos.

• Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação


binomial, sendo o primeiro termo para designar o seu gênero e
o segundo, a sua espécie. Considera-se um erro grave usar o
nome da espécie isoladamente, sem ser antecedido pelo
gênero.

• O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples


ou composto, escrito com inicial maiúscula.
Felis catus
• O nome relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com inicial
minúscula, salvo raríssimas exceções: nos casos de denominação
específica em homenagem a pessoa célebre. Por exemplo no Brasil, há
quem escreva: Trypanosoma Cruzi, já que o termo Cruzi é a
transliteração latina do nome de Oswaldo Cruz, uma homenagem a esse
grande sanitarista brasileiro.

• Em trabalhos científicos, após o nome do organismo é colocado, por


extenso ou abreviadamente, o nome do autor que primeiro descreveu e
denominou, sem qualquer pontuação intermediária, seguindo-se depois
uma vírgula e data da primeira publicação.
Exemplos: Cachorro: Canis familiaris Lineu ou L., 1758.
Ancilóstoma: Ancylostoma duodenale Creplin ou C., 1845.

• A designação para espécies é binomial, mas para subespécies é


trinomial. Por exemplo:
Mycobacterium tuberculosis hominis - (tuberculose humana)
Mycobacterium tuberculosis bovis - (tuberculose bovina)
Mycobacterium tuberculosis avis - (tuberculose aviária)
• Se houver subgênero, deve escrever o nome que o designa após o nome do
gênero, com letra inicial maiúscula e entre parênteses.
Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi

• Lei da prioridade: Se diversos autores denominarem um mesmo


organismo diferentemente, prevalece sempre aquela mais antiga, ou seja, a
primeira denominação.

• A substituição de nomes científicos é permitida somente em casos


excepcionais, adotando para esses casos uma notação especial, já
convencionada, que indica tratar-se de espécime reclassificado. Desta
forma, se a posição sistemática de um organismo é modificada, o nome
científico deve assumir a seguinte forma: menciona-se o nome do organismo
já no novo gênero e, a seguir, entre parênteses, o nome do primeiro autor e a
data em que a denominou; só então, fora dos parênteses, coloca-se o nome
do segundo autor e a data em que reclassificou o espécime.
Exemplo: Atta sexdans (Lineu, 1758) Fabricius, 1804.
indica que Fabricius mudou de gênero o animal inicialmente
descrito e "batizado" por Lineu.
• Quando não se sabe a espécie, ou não interessa citá-la, utiliza-se apenas o
nome genérico seguido de sp.
Exemplo: Anopheles sp.

• Os táxons uninominais são expressos por uma única palavra, um substantivo


no plural ou adjetivo usado como substantivo;

Para denominar táxons de categorias como Filo, Classe, Família etc. são
escritos com maiúscula e não são grifados.
Exemplo: Coelenterata (Filo); Insecta (Classe); Ithomiidae (Família);
Ibidionini (Tribo).
Para os gêneros → com maiúscula e grifados.
Exemplo: Apis ; Musca; Homo ou Apis; Musca; Homo
(impressos) (manuscritos)

Outras categorias utiliza-se sufixos:


Família ...............IDAE (em animais) .....ACEAE (em vegetais)
Subfamília .........INAE
Superfamília .....OIDEA
Tribo ...................INI
Subtribo ............INA
Baseada em relações de ancestralidade evolutiva entre
espécies atuais ou já extintas.

Proposição fundamental

“Se uma novidade evolutiva surge e se mantém em uma


determinada espécie, todas as espécies dela
descendentes herdarão essa novidade”.

*novidade evolutiva – característica que não estava


Presente nos ancestrais daquela espécie.
Qual a diferença entre anagênese e
cladogênese?
Qual a diferença entre anagênese e
cladogênese?

 Cladogênese  é o processo pelo qual duas


populações isoladas diferenciam-se no decorrer
do tempo, originando duas novas espécies; os
mecanismos que levam à diversificação das
categorias superiores à espécie na hierarquia
taxonômica constituem a macroevolução.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - CLADÍSTICA

Característica plesiomórfica : característica presente no


ancestral (mais antiga).

Característica apomórfica: característica derivada e


hereditária de uma característica plesiomórfica (novidade
evolutiva) – define grupo(s) descendente(s) de um
ancestral.
Sinapomorfia: compartilhamento de uma característica
apomórfica por todos os descendentes de seu ancestral
comum.
CLADOGRAMAS
Representações gráficas das relações filogenéticas entre
diferentes grupos de seres vivos.
Cladograma - vertebrados
Grupo monofilético: inclui todas as espécies derivadas de um
ancestral comum, inclusive o ancestral.
Grupo parafilético: compreende um grupo de descendentes de
um ancestral comum, mas não todos os descendentes desse
ancestral.
Grupo polifilético: reúne dois ou mais grupos monofiléticos que
não inclui o ancestral comum a todos os grupos.
- REINOS

 Existem muitas divergências: 3, 5 ou 8????

 + aceita:
- Robert H. Wittaker, 1969.

- 5 reinos: MONERA, PROTISTA (PROTOCTISTA), FUNGI,


PLANTAE e ANIMALIA.
- REINOS
 REINO MONERA:
- Unicelulares;
- Procariontes;
- Autótrofos / Heterótrofos;
- Representantes: Eubactérias (bactérias e cianobactérias) e
arqueobactérias (arqueas – grupo + primitivo, porém +
aparentado com os seres eucariontes).
- REINOS
 REINO PROTISTA:
- Muitas controvérsias na classificação;
- Unicelulares ou Multicelulares;
- Sem tecidos organizados;
- Eucariontes;
- Autótrofos / Heterótrofos;
- Representantes: Protozoários (ameba, giárdia) e algas.
- REINOS
 REINO FUNGI:
- Unicelulares ou Multicelulares;
- Eucariontes;
- Heterótrofos;
- Sem tecidos organizados;
- Representantes: Fungos (leveduriformes e filamentosos).
- REINOS
 REINO PLANTAE ou METAPHYTA:
- Multicelulares;
- Eucariontes;
- Autótrofos;
- Representantes: Vegetais aquáticos e terrestres. São:
briófitas (musgos), pteridófitas (samambaias), gimnospermas
(pinheiros) e angiospermas (bananeiras, castanheiras, cactos,
etc.).
- REINOS:
 REINO ANIMALIA ou METAZOA:
- Multicelulares;
- Eucariontes;
- Heterótrofos;
- Representantes: Animais (poríferos, cnidários, platelmintos,
nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos e
cordados).
- DOMÍNIOS

 Carl Woese, 1990.

 Comparação genética  sequênciamento de ácidos nucleicos.

 3 domínios:
- BACTERIA
- ARCHAEA
- EUCARYA

 Domínio não é reino, e sim o mais alto nível de categorias


taxonômicas.

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