CHAPECÓ

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

ASSESSORIA E CONSULTORIA

P.C.M.S.O.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
DE SAÚDE OCUPACIONAL.

FENKER BADALOTTI
CIA .LTDA

MÉDICO COORDENADOR:
DR. JORGE ALBERTO BECKERT
MÉDICO DO TRABALHO
CRM 3210

ABRIL DE 2005

Avenida Nereu Ramos 75 D – Centro Profissional Chapecó – Sala 604 B, CEP: 89 801-023.
Fone: (49) 331-2402 E-mail: [email protected]
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ASSESSORIA E CONSULTORIA

ÍNDICE
1. INFORMAÇÕES GERAIS 3
1.1. IDENTIFICAÇÃO...................................................................................................................3
1.2. DATA DA ELABORAÇÃO....................................................................................................3
1.3. MÉDICO COORDENADOR DOS PROGRAMAS................................................................3
2. ASPECTOS PROFISSIOGRÁFICOS 3
2.1.Ramo de Atividade da Empresa................................................................................................3
3. OBJETIVOS 4
4. DESCRIÇÃO GERAL DO PCMSO 5
4.1. Considerações Gerais...............................................................................................................5
4.2. Planejamento do PCMSO.........................................................................................................6
4.2.1. Avaliação Clínica..........................................................................................................6
4.2.2. Exames complementares.........................................................................................6
5. MEDIDAS DE CONTROLE MÉDICO 7
5.1. Exames Médicos Ocupacionais................................................................................................7
6. USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 8
6.1. ORIENTAÇÃO GERAL..........................................................................................................8
6.2. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR.....................................................................................8
6.3. OBRIGAÇÕES DOS EMPREGADOS....................................................................................8
7. CONCLUSÃO 9

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. IDENTIFICAÇÃO
1.1.1. RAZÃO SOCIAL:FENKER BADALOTTI CIA LTDA.
1.1.2. CNPJ: 83.019.000/0001-60
1.1.3. ENDEREÇO: Rua Itapoã , N° 67 D.
Bairro: Santa Maria , CHAPECÓ S/C.
CEP 89.812-020
1.1.5. TELEFONE: (49) 322-1061
1.1.6.CONTATO: Douglas Fenker – Sócio/Diretor

1.2. DATA DA ELABORAÇÃO

Abril de 05

1.3. MÉDICO COORDENADOR DOS PROGRAMAS

Dr. Jorge Alberto Beckert
CRM 3210/SC
Endereço: Rua Uruguai, 71 E, Sala 207.
Centro, Chapecó/SC.
CEP: 89801-570
Fone: (49) 323-0056

2. ASPECTOS PROFISSIOGRÁFICOS

2.1.Ramo de Atividade da Empresa

2.1.1. Atividade: Fabricação de artesanatos de cerâmica ou barro cozido para uso na

construção civil - exceto azulejos e pisos.
2.1.2.Código de Atividade: 55.21-2-01
2.1.3.Grau de Risco: 03
2.1.4.Nº Funcionários:
2.2.Horário de Trabalho da Empresa
08:00 às 12:00
14:00 às 18:00

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3. OBJETIVOS

Cumpriras exigências da Norma Regulamentadora — NR-7, visando à promoção e à

preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores da empresa, de modo que esta possa
enquadrar-se nos parâmetros exigidos naquilo que rege a Portaria Ministerial n. 24, de 29 de
dezembro de 1994 (DOU 30.12.94), e suas alterações posteriores.
O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde
a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual, o qual irá
discriminar, pôr setor da empresa, o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avalia -
ções clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim
como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III
da Norma Regulamentadora NR-7. Tal relatório deverá ser apresentado e discutido na CIPA,
quando existente na empresa.
Sendo verificada, através de avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes
do Quadro 1 da NR.7, apenas exposição excessiva ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia
ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que esteja
normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle dos ambientes de
trabalho tenham sido adotadas.
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames
médicos que incluem os definidos na NR-7, ou sendo verificadas alterações que revelem
qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos
Quadros I e II. e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-
coordenador ou encarregado:
a) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho — CAT;
b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do
trabalho;
c) Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;
d) Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no
ambiente de trabalho.

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4. DESCRIÇÃO GERAL DO PCMSO

4.1. Considerações Gerais

O PCMSO levará em consideração as questões incidentes sobre o indivíduo e a

colectividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho, mantendo, em sua filosofia essencial, um
carácter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
O PCMSO será planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores
obtidos quando da diligência levada a efeito nas dependências da empresa e de sua análise
quando da elaboração do Laudo de Riscos Ambientais.
O PCMSO, conforme determinação da Norma Regulamentadora NR-7, deverá ser
planejado anualmente e reavaliado a qualquer tempo caso ocorram alterações nos riscos
ambientais detectados quando de novas diligências efetuadas nas dependências da empresa em
carácter espontâneo ou pôr ordem de mudanças de Iayout, métodos de trabalho, alterações físicas
nos locais de trabalho etc.
O conteúdo programático do PCMSO será desenvolvido pelo Médico Coordenador do
Programa indicado, e será implantado após discutido e aprovado pela Direção da Empresa. E,
pôr ser de sua responsabilidade, os exames médicos ocupacionais previstos neste programa
poderão ser realizados pôr aquele, ou pôr profissional médico indicado ou aceito pôr ele, mesmo
que esse profissional não tenha a Medicina do Trabalho como especialidade. Esse médico estará
familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o
ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que o trabalhador estará exposto ao
desempenhar suas atividades de Médico Executor de tais exames.
Os custos relativos à elaboração e implementação do PCMSO serão suportados pela
empresa e os comprovantes deverão ser guardados para, quando solicitados, serem exibidos à
fiscalização trabalhista.
Todo Exame Médico Ocupacional (Exame Clínico e Exames Complementares, quando
necessários) e os procedimentos dele decorrentes, deverão ser registrados em ficha clínica
padrão, a qual deverá ser mantida em arquivo de propriedade da empresa, mas sob
responsabilidade do Médico Coordenador do Programa, pôr um período mínimo de vinte anos
após a demissão do funcionário, conforme O que determina a NR-7.
Para cada Exame Médico Ocupacional realizado será emitido O correspondente Atestado
Médico de Saúde Ocupacional (ASO) em duas
vias; a primeira via deverá ser assinada pelo trabalhador que passou pelo exame e será arquivada
em seu local de trabalho; a segunda deverá ser entregue, obrigatoriamente, ao trabalhador.
Todo acidente do trabalho, ou doença profissional detectada, deverá ser, obrigatória e
imediatamente, comunicado ao Médico Coordenador do Programa.

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4.2. Planejamento do PCMSO

4.2.1. Avaliação Clínica

A avaliação clínica dos trabalhadores deverá obedecer aos prazos e à periodicidade prevista
abaixo:
a) No exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma
suas atividades;
b) No exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo
discriminados no item V — Estudo dos Setores; c) no exame médico de retorno ao trabalho,
deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente
pôr período igual ou superiora 30 (trinta) dias pôr motivo de doença ou acidente, de natureza
ocupacional ou não, ou parto;
d) No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data
da mudança;
e) No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até a data da
homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:
 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2,
segundo o Quadro 1 da NR-4;
 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro
1 da NR-4.

4.2.2. Exames complementares

Os exames complementares, quando necessários, serão realizados de acordo com os termos
específicos da Norma Regulamentadora NR-7 e seus anexos, conforme segue:
a) Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros 1 e
II da referida Norma, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados
com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de
avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser
reduzida a critério do médico coordenador, ou pôr notificação do médico agente da inspeção do
trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho;
b) Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não cortantes dos Quadros I e II, outros
indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de
validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores;
c) Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o
funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico
coordenador ou encarregado, ou pôr notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou
ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho.

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5. MEDIDAS DE CONTROLE MÉDICO

5.1. Exames Médicos Ocupacionais

EXAMES COMPLEMENTARES PERIODICIDADE
Exame Audiometria Hemograma VDRL Urina Tipo 1 Semestral Anual Bienal
Médico
Ocupacional
FUNÇÃO/SETOR RISCOS
Encarregado Poeiras Minerais (não X X X X
classificadas). Postura
Incorreta.
Oleiro Calor (Radiação não ionizante) X X X X
Poeiras Minerais(não
classificadas) Posturas
Inadequadas ,
repetitividade ,esforço físico
intenso e transporte manual de
peso.
Motorista Ruído. Poeiras Minerais (não X X X X X
classificadas). Posturas
Incorreta.
OBS.: A critério do médico examinador, outros exames e/ou avaliações de outras especialidades poderão ser solicitados.

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6. USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CONFORME NORMAS REGULAMENTADORAS:

6.1. ORIENTAÇÃO GERAL

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender a situações de emergência;
d) Só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação –
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego;
e) Ao fornecer os EPI’s, deverá ser registrado em planilha de controle com assinatura do
empregado, data da entrega, CA, e outras informações que o empregador achar
necessário;
f) Arquivar o Certificado de Aprovação dos EPI’s adquiridos.

6.2. OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR

Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

6.3. OBRIGAÇÕES DOS EMPREGADOS

Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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7. CONCLUSÃO

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) ora descrito é um

programa que visa verificar, prevenir e orientar sobre os possíveis riscos á saúde do trabalhador.
Com esse objetivo são realizadas avaliações clínicas e quando necessários solicitados exames
complementares.
O PCMSO, não é um programa fechado, poderá ser modificado de acordo com a
necessidade, conforme orientações do médico realizador e de acordo aos riscos ambientais
detectados pelo PPRA.
Para que o PCMSO atinja o seu objetivo, o de promover a saúde do trabalhador é
fundamental a integração e colaboração de todas as pessoas envolvidas, ou seja, pessoal técnico
de Medicina e de Segurança do trabalho, funcionários de todos os setores, gerência e diretoria da
empresa.
Este PCMSO contém 09 (nove) páginas das quais foram impressas 2 (duas) cópias
devidamente assinadas pelo Médico Responsável. Uma das cópias foi entregue para os arquivos
da Empresa FENKER BADALOTTI CIA. LTDA, estando a outra cópia arquivada com a
empresa responsável pela elaboração do Programa pelo mesmo prazo previsto legalmente.
Ao empregador cabem as responsabilidades pelo cumprimento das recomendações de
segurança neste programa dispostas

Chapecó, SC, Abril de 05.

Dr. Jorge Alberto Beckert

Médico do Trabalho
CRM 3210/SC

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