Vol II - Plano de Ordenamento
Vol II - Plano de Ordenamento
Vol II - Plano de Ordenamento
VOL.II
PLANO DE ORDENAMENTO DO
MUNICÍPIO DA CIDADE DE
CHIMOIO
NOVEMBRO DE 2012
Ficha Técnica
Coordenação e Supervisão
BR – Boletim da República
CS – Centro de Saúde
Ha- Hectare
PS – Posto de Saúde
RGPH – Recenseamento Geral da População e Habitação
IV. Zoneamento 10
5.1. Dimensionamento 20
ÍNDICE DE MAPAS
MAPA PÁG
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA PÁG
2.2. O Crescimento da População
Nº 01 População projectada 2007/2022 5
Nº 02 Projecção da População do Município por Bairros para o ano de 6
2022.
Nº 03 Balanço de áreas 19
Nº 04 Área Habitacional necessária para o ano de 2022 na Cidade de 20
Chimoio
Nº 05 Necessidade de salas de aulas segundo a pop em idade escolar. 31
Nº 06 Uso do Solo Município de Chimoio 31
AGRADECIMENTOS
A equipa que elaborou o presente trabalho, agradece á todas as entidades e instituições sediadas
no Município da Cidade de Chimoio que directa e indirectamente contribuíram, através de
fornecimento de informação valiosa que serviu de base para o desenvolvimento do presente
trabalho.
A todos que deram o seu apoio para a realização deste trabalho, em todas as suas etapas, em
especial a Sua Excelência Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Dr.ª Alcinda
António de Abreu e ao Senhor Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Chimoio, Dr.
Raul Conde Adriano, pelo seu envolvimento e empenho na efectivação do presente trabalho,
através de encorajamento e criação de todas as facilidades para os trabalhos de campo, aos
vereadores do Conselho Municipal e a todos os funcionários do Município em geral e em
particular os técnicos do Departamento de Urbanização Construção e Habitação, pelo apoio e
empenho no levantamento de dados.
I. INTRODUÇÃO
O presente Plano de Estrutura do Município de Chimoio foi elaborado para servir de instrumento
regulador do desenvolvimento do Município para os próximos dez anos, visando maximizar a
gestão e a integração dos aspectos sócio-económicos e a participação da comunidade de Chimoio
na gestão do uso do solo.
O plano vai servir como um instrumento de apoio à tomada de decisões garantindo a participação
de todos os sectores da sociedade em pé de igualdade incluindo o Governo, ONG`s,
Comunidades Locais e a Sociedade Civil em geral. O plano é composto por três relatórios
escritos, a saber:
• Diagnóstico da situação actual do Município;
• Proposta de Desenvolvimento do Município,
• Normas Regulamentares do uso do Solo.
• Promover uma utilização consensual, rápida e sustentável do espaço físico e dos seus
recursos naturais, com base nas potencialidades da região, com normas regulamentares para o
desenvolvimento de actividades sócio-económicas;
• Maximizar a integração dos aspectos ambientais no processo de desenvolvimento sócio-
económico da região de estudo, incluindo a identificação de áreas de conservação e
preservação;
• Orientar o desenvolvimento futuro do Município da Cidade de Chimoio;
• Definir as principais linhas de intervenção para planos de pormenor no desenvolvimento
urbano.
O Governo está a incentivar e promover o investimento com o capital local bem como a atracção
de investimentos e parcerias estrangeiras em programas e projectos de desenvolvimento.
Considera-se também como sendo importante a atracção de projectos de alívio à pobreza e de
créditos para implantação de micro empresas agrícolas. Este processo pode facilitar o
desenvolvimento de infra-estruturas, de pequenas indústrias, da actividade comercial, entre
outras.
Com o cumprimento significativo das premissas, a cidade de Chimoio será viva, activa,
desenvolvida rumo a economia sólida e assente numa base ampla, visando atingir:
A crescer neste rítimo (com o índice de 2.8%), e com base nos dados do censo de 2007, prevê-se
que alguns Bairros localizados na Cidade de Chimoio, nomeadamente, Bairros 5, 4, 7 de Abril,
Nhamahonha e Centro Hípico até ao ano de 2022 continuem a acolher maior número de
habitantes e a Cidade no seu geral poderá possuir um total de cerca de 718 767 habitantes um
crescimento médio anual de …..%, o que denota a necessidade do município de reforçar e/ou
ampliar os equipamentos ao nível sócio-económico como novos centros de saúde, novas escolas,
a rede de distribuição de água, electricidade, e estradas para além de reforço no que diz respeito
aos novos postos de trabalho e planos para as novas áreas de expansão do Município.
Da análise feita a partir da tabela acima referenciada e da realidade no terreno, isto é, dos dados
do censo 2007, concluiu-se que no Município da Cidade de Chimoio existem mais homens do
que mulheres, factor inédito comparando com a realidade das restantes cidades ou municípios do
País em que as mulheres sempre superaram os homens em termos estatísticos.
Concluiu se também que este deve-se ao facto de Chimoio desde os seus primórdios constituir
mais um centro de produção e de negócio que sempre induziu de maneira afoita o
desenvolvimento económico e material da região, o povoamento pela imigração quer de
trabalhadores, quer de comerciantes homens influenciou sobre maneira no que se vê hoje como
caso inédito.
Tabela nº 02: Projecção da População do Município por Bairros para o ano de 2022.
Bairro Homens Homens Mulheres Mulheres Total Total
2007 2022 2007 2022 2007 2022
Agostinho Neto 1099 754 1141 1480 2240
726
Nhamatsane 3876 5865 3723 5634 7599 11499
25 de Junho 7049 10667 6829 10334 13875 21001
Centro Hípico 9226 13961 8919 13496 18145 27457
Chissui 434 657 404 611 838 1268
Nhamadjessa 3392 5133 3343 5059 6735 10192
Trangapasso 403 610 393 595 796 1205
Tembue 1384 2090 1275 1929 2659 4019
Hombua 784 1186 761 1152 1545 2338
Heróis Moçamb. 1380 2088 1365 2066 2745 4154
Vila Nova 5304 8026 5198 7866 10502 15892
Bloco 9 1929 2919 2051 3104 3980 6023
Chinfura 1556 2355 1505 2277 3061 4632
7 de Setembro 5395 8164 5233 7919 10628 13397
16 de Junho 5593 8463 5466 8271 11059 16734
Bairro 1 478 723 488 738 966 1461
Bairro 2 796 1205 745 1127 1541 2332
Ed. Mondlane. 468 708 447 676 915 1384
Neste capítulo fazem-se propostas que contribuam de modo geral para uma definição daquilo
que são e serão as unidades apontadas pelo Plano como áreas que dentro do tecido urbano, tem
uma importância estratégica e que apresentam problemas de cariz funcional, de legibilidade
(fraca definição do sítio e relacionamento com a restante área) ou ocupadas informalmente.
Umas designam-se áreas de intervenção prioritárias que necessitam de intervenções novas
urgentes que redimensionem os espaços físicos e funcionalmente, propondo programas de
ocupação dessas áreas que lhe dêem novos significados e importância. Outras são áreas de
recuperação urbana que igualmente devem ser objecto de intervenção de reestruturação, mas de
menor escala que qualifiquem o espaço urbano articulando-o com a estrutura geral da cidade e
sua imagem urbana.
Populacional para a cidade à procura de novas e melhores oportunidades de vida, nem para o
rápido crescimento da frota automóvel que se transforma em elemento fundamental da vida no
Município, requerendo uma grande área de infra-estruturas específicas e mudando
completamente a face da paisagem urbana que a precedeu.
A indicação de espaços alternativos para estas funções, cuja materialização ajudará a estruturar
de forma equilibrada e justa a organização e o funcionamento do Município de Chimoio,
constitui uma das prioridades para o presente Plano de Estrutura Urbana.
Para além dos referidos eixos estruturantes do Município, definidos como prioritários, a Equipe
Técnica considera a existência doutros temas prioritários, fundamentais para a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos, especialmente o relacionado com o impulsionar do planeamento
dos Bairros da cidade, cujo estado actual carece de acções de urbanização.
Para os Bairros incluídos nos espaços com a urbanização por completar, o PEUMCC definiu as
prioridades e a calendarização da elaboração e implementação de Planos Parciais de Urbanização
e/ou Planos de Pormenor (podem ser de regularização fundiária, de reordenamento ou
melhoramento, de dotação de infra-estruturas, de adensamento, etc.)
No âmbito dos temas prioritários para o presente Plano de Estrutura, encontram-se a necessidade
da garantia do equilíbrio ecológico no Município. São propostas, as áreas não edificáveis,
particularmente as afecta à estrutura ecológica do Município, tais como os espaços de
concentrações do verde arbóreo, os cursos e os planos de água, as áreas húmidas e inundáveis, as
praias, etc. Para estas áreas o Plano de Estrutura através do seu regulamento, recorda e
recomenda os parâmetros e normas de condicionamento do seu uso, de modo a apoiar os
processos de gestão municipal desta componente essencial para o desenvolvimento do
Município.
IV. Zoneamento
O presente PEUMCC tem como seus principais elementos o Regulamento do Plano e o Plano de
Uso do Solo. O Plano é complementado pelo Diagnóstico da Situação Actual, que incorpora a
síntese dos principais problemas e condicionantes ambientais para as zonas de protecção parcial
e servidões administrativos.
O Município da Cidade de Chimoio cuja área é de 174km2, tem área urbanizada com cerca de
177 ha (excluindo as áreas como sendo de mata, indicadas no mapa de uso do solo actual).
Este espaço tem, em média, uma densidade populacional inferior a 90 Habitantes/Ha. Como está
indicado no mapa do uso do solo actual, na Cidade de Chimoio, é definido como espaço
habitacional urbanizado, a área dos Bairros 1, 2, Eduardo Mondlane e parte dos Bairros Bloco 9
e Textáfrica, constituindo um total de 177 Ha, que corresponde a 0.78 % do perímetro da cidade.
Como foi indicado no diagnóstico da situação actual, estes espaços caracterizam-se por
apresentar um tecido urbano construído, já estabilizado em que se verificam simultaneidades de
usos e actividades.
Para estes espaços, propõe-se a manutenção do uso actual do solo existente (o residencial e o de
equipamentos, sem exclusão da localização de outras actividades, designadamente comerciais, de
serviços, industriais e de armazenagem), desde que não criem condições de incompatibilidade
com as primeiras.
zonas mais seguras, isto é, Nhamatsane, Agostinho Neto, Bairro dos Heróis Moçambicanos e
Bairro Hombue sendo estes identificados como bairros de expansão e com condições de
habitabilidade e outras actividades permitidas.
Estes espaços são caracterizados por uma tipologia habitacional unifamiliar (e em alguns casos
multifamiliares) com infra-estruturas por completar, encontram-se áreas por planificar, isto é,
áreas que carecem tanto de segurança jurídica de uso e aproveitamento como de demarcação e
registo no cadastro municipal; uma situação que dificulta o acesso dos seus utentes às infra-
estruturas básicas tais como energia, estradas e canais de escoamento de águas pluviais.
São Bairros que conheceram um crescimento nos últimos anos, determinado principalmente por
factores de carácter natural e social que provocou uma deslocação da população dos vários
pontos da Província para o seu reassentamento. A densificação conheceu também um grande
crescimento a quando da guerra civil que assolou o Pais inteiro nos anos 80-90 com a
concentração da população, vinda das zonas rurais e das áreas contíguas ao Espaço Urbanizado.
Para estas áreas, o Plano estabelece a necessidade de contemplâ-las nos Planos Parciais de
Urbanização que as integrem, tendo como base a necessidade de garantir a manutenção do
traçado viário organizado que as caracterizam, o incremento da densidade e a provisão de infra-
estruturas e equipamentos sociais de que os mesmos carecem (instalações educacionais,
sanitárias, culturais, desportivas e de segurança pública, com infra-estruturas viárias). E para a
materialização dos planos e a consequente transformação dos espaços semi-urbanizados em
urbanizados, o plano propõe também a uma gradual transformação dos locais já planificados,
existentes no Município, em Espaços Urbanizados, a partir da indicação de locais potencialmente
O plano propõe também para a recuperação ou melhoramento dos espaços não aproveitados
actualmente para o provimento com equipamentos sociais como Escolas, Postos de Saúde e/ou
infra-estruturas sociais tais como o abastecimento de energia eléctrica, água potável, escoamento
das águas pluviais e residuais.
4.2.3. Espaços Habitacionais não Urbanizados de Alta e Baixa Densidade por Reordenar
(2248 ha)
Estes espaços são caracterizados por uma ocupação desordenada, com características rurais e
densidades que variam entre 80 a 110 Hab/ha para as áreas de Alta densidade e entre 10 a 20
Hab/ha para as áreas de Baixa densidade. Ocupam parcialmente os Bairros 4 e 5, 25 de Junho,
Chinfura, 7 de Setembro, 16 de Junho, Josina Machel, 3 de Fevereiro, Mudzingadzi,
Nhamaonha, Nhauriri, Centro Hípico, Nhamatsane, 1° de Maio, Francisco Manyanga,
Nhamadjessa e Heróis Moçambicanos.
Este crescimento que se verifica na ocupação de extensa áreas do perímetro da cidade e mais
concretamente na preferia não significa um incremento significativo na densidade tanto
populacional assim como habitacional da cidade. A tipologia habitacional característica (casas com
pisos térreos), conduzem a uma rápida expansão horizontal do Município. A insuficiência de planos
de pormenores que orientassem o processo de ordenamento e planeamento físico no momento de
implantação das habitações, não permitiu a uma expansão urbana coerente e harmoniosa, factor que
contribuiu para a ocupação de espaços de reservas e de protecção.
São áreas praticamente preenchidas e existe ocupações desordenadas e com baixas condições de
habitabilidade. Visto que não apresentam qualquer interesse arquitectónico, o plano propõe para
o reordenamento acompanhado da actualização do cadastro e registo da ocupação e a construção
de uma nova frente de edifícios de habitação que realojarão as famílias criando um novo espaço
público interior de cariz muito particular. Este reordenamento permitirá a construção no interior
destes Bairros de novas infra-estruturas como é o caso dos parques de estacionamento, jardins e
mais.
O Município ainda possui vastas áreas de carácter rural em direcção ao Sul, Norte e Leste zonas
cuja função predominante é actualmente o da produção agrícola em machambas familiares o que
constitui ao conjunto um total de 47 %.
O presente plano propõe a reversão das tais zonas, de rurais para urbanas. A se concretizar, o
município poderá possuir mais espaços para outros fins de que o mesmo carece do momento.
A densidade verificada dentro do perímetro urbano da cidade, pode ser considerada baixa quando
comparada a das grandes cidades no pais, facto que prova ainda a existência de uma considerável
capacidade de absorção do crescimento populacional quando se considera período temporal do
plano (10 anos).
Esta área estende-se ao longo da N6 do bairro Hombue até ao Bairro 3. Está reservada para
empresas industriais e comerciais de maior porte e/ou que determinem o fluxo de veículos
pesados, sendo também incentivada as actividades de apoio a estes usos, tais como, postos de
abastecimento de combustíveis, oficinas, hotéis, bares e restaurantes e proibidos hospitais.
Prevê-se ainda uma zona de pequenas indústrias e armazéns ao longo da N6. Recomenda-se
também ao melhoramento dos acessos, drenagem. A localização de indústrias deve ser feita de
forma a não causar poluição do ar ou das águas nas zonas residenciais e ao longo da costa por
isso a proposta da sua localização naquela zona.
Nesta área, acaso registem-se assentamentos humanos que deverão ser reassentadas em Bairros
de expansão, devem ser observadas claramente todas normas em vigor no País.
O presente plano, prevê ainda para o alargamento desta zona industrial, uma vez que o município
procura responder as grandes solicitações dos investidores (nacionais e estrangeiros), que
encontram o município da cidade de Chimoio um local estratégico e geograficamente favorável
para a expansão dos seus negócios. Assim sendo o presente plano propõe 457 ha para a
ampliação da área industrial em caso de necessidades, partindo do Bairro Tembwe segue o
cinturão que vai ligar ao Bairro Heróis Moçambicanos.
Em Chimoio, o turismo que o plano propõe desenvolver é um turismo activo e de natureza, que
enfatiza a clara diferenciação dos espaços geográficos de relevante interesse, sendo o monte
Bengo mais conhecido por Cabeça do Velho com mais de 700 m de altura a que mais se destaca,
reúne excelentes condições para a prática de um turismo de observação da natureza onde se alia
ao lazer.
Com efeito, o Plano propõe que para que se efectuem estudos para determinar o tipo de
habitação a ser desenvolvido nestas áreas, sem deixar de lado as limitações ambientais da zona.
Na zona que se estende do monte Bengo (cabeça do velho) até ao limite da Cidade com o
Distrito, pela sua beleza paisagística, propõe-se o desenvolvimento de turismo integrado, sempre
acautelando a protecção ambiental.
O diagnóstico da situação actual concluiu que a Cidade de Chimoio desde os seus primórdios, foi
mais um centro de produção essencialmente agrícola portanto apresenta os pré-requisitos e
condições necessárias para o desenvolvimento da agricultura tanto industrial assim como
familiar, essencial para a subsistência da população local.
Concluiu também que esta actividade embora seja a mais predominante na Cidade, a mesma
ainda apresenta níveis de rendimentos muito baixos e os agricultores tendem apenas a produzir
para a sua subsistência. Actualmente, a agricultura industrial e empresarial as que mais
contribuíam para o engrandecimento de Chimoio através do fornecimento de matéria-prima às
indústrias nacionais e a alguns Países encontra enfraquecida isto é, praticada com muita
deficiência, tais como: a tabaquicultura e outras.
E para a Cidade recuperar as terras marginais rumo ao desenvolvimento quer local assim como
regional de que outrora dispunha, o presente plano propõe 4070 ha para a prática de agricultura
familiar e 904 ha para a prática da agricultura Industrial.
A Bacia do Rio Tembwe é a zona com maior potencial para agricultura e aproveitamento hídrico.
Propõe-se o melhoramento das vias de acesso a zona.
dos espaços que a constituem devendo, na modernidade, apropriar-se também dos valores e da
tipologia da paisagem tradicional da região e do casco histórico da Cidade.
Esta Estrutura Ecológica Municipal poderá ser concretizada com a criação de espaços estáveis,
de concepção e gestão ecológica onde se propicie o descanso e o lazer, o passear a pé ou de
bicicleta, onde se possa respirar o ar mais puro, praticar a manutenção física, contactar com a
natureza.
É a Zona não edificada pública ou privada, com vegetação do tipo arbóreo ou arbustivo plantado
em parques e jardins ou áreas verdes construídas na área residencial.
Os espaços verdes de parques e Jardins na cidade de Chimoio têm como principal objectivo o
equilíbrio da estrutura ecológica da paisagem urbana e a criação de zonas de lazer e recreio,
contribuindo também para a melhoria da qualidade de vida dos citadinos. Maior parte deles
concentra-se no Posto Administrativo Sede, mas que carecem de espaços para a manutenção
física, lazer e recreio para os munícipes da Cidade de Chimoio.
Pela óbvia falta de espaços de lazer e recreio para os citadinos de Chimoio, não podem restar
dúvidas urge estabelecer um Parque Municipal em Chimoio cujo Plano propõe o mesmo no
bairro dos Heróis Moçambicanos no espaço actualmente ocupado por Jatrofa.
Para esta área o plano propõe a sua manutenção e preservação visto que são espaços que vão de
acordo com o recomendável para a rápida filtração das águas pluviais evitando a ocorrência da
erosão, a fixação de poeiras, protecção dos ventos e regularização das brisas.
A postura sobre Parques e jardins de um modo geral, define as normas e regras que
responsabilizam não só os munícipes e utentes, mas também todas as entidades municipais para
fiscalizarem, investigarem e participarem das infracções cometidas. Alguns trabalhos são
desenvolvidos pelo município para a conservação, manutenção e protecção de todo este
património, que é pertença de todos.
Não edificada pública, com vegetação natural e/ou plantada do tipo arbóreo ou arbustivo, em
Chimoio estes espaços estão relacionados com os taludes e ravinas.
As Zonas Verdes de Protecção constituem elementos determinantes na caracterização da
estrutura vegetal os logradouros e jardins privados, os jardins públicos, os alinhamentos de
Os logradouros, jardins e hortas constituem áreas de salvaguarda incluindo (se é que existem) os
muros que os delimitam dos espaços público, mantendo-se a privacidade das áreas, as suas
características e significado urbano. Da mesma forma os elementos vegetais de usufruto público
são objectos de valorização e organização.
Finalmente, referem-se as zonas não construídas mas que enquadram a área em análise ou
elementos importantes. Parte do Bairro Nhamaonha é afectado pelo acentuado declive e
protegida por um verde natural. Propõe-se assim a manutenção da sua vegetação e será interdita
a qualquer tipo de construção. São zonas de protecção total e precisa montar-se um sistema de
manutenção, gestão e controle.
Fonte: MICOA/DNAPOT/DPU
5.1. Dimensionamento
Com o actual ritmo de crescimento da população (o de 2.8%), sem considerarmos áreas para
circulação e equipamentos, e com base nos dados do censo de 2007, prevê-se que os Bairros
localizados na zona da Cidade de Chimoio, até o ano de 2022 apresentarão o seguinte cenário:
Tabela nº 04: Área Habitacional necessária para o ano de 2022 na Cidade de Chimoio
Número de famílias Área habitacional Necessária
Ano População
(5 P/família) (0.08ha/família)
1997 171.056 34 211 2736.88 ha
2007 237 497 47 499 3799.92ha
2022 718.767 143 753 11500.24 ha
Fonte: calculado com base nos dados do IIIRGPH
Actualmente existem cerca de 47 499 famílias na cidade de Chimoio a ocuparem uma área de
cerca de 174 km2, e estima-se que haverá um aumento em cerca de 96 254 famílias até o ano de
2022 (hipótese de crescimento médio). Considerando 800m2/família para habitação, incluindo
áreas para circulação e equipamentos, até 2022, Chimoio necessitará de 11 500,24 ha adicionais
para habitação, que só serão disponíveis nas áreas de expansão.
É a zona que se estende desde os Bairros Chissui e Hombué em direcção a sul é uma zona com
potencial moderado para expansão. Deve ser tratada e usada conciliando o desenvolvimento
urbano e a protecção ambiental. Compreende também a vasta área reservada para a construção
da Universidade pedagógica.
Para as zonas de Baixa densidade nas quais o plano propõe habitações do tipo urifamiliar admite-
se uma densidade igual ou inferior a 80 hab/ha com o coeficiente de afectação do solo igual a 0,3
e coeficiente de ocupação do solo igual a 0,6.
Para as zonas de Média densidade nas quais o plano propõe habitações do tipo plurifamiliar
admite-se uma densidade igual ou superior a 150 hab/ha e inferior a 300 hab/ha com o
coeficiente de afectação do solo igual a 0,2 e coeficiente de ocupação do solo igual a 0,8.
Para estas zonas nas quais o plano propõe habitações do tipo plurifamiliar admite-se uma
densidade superior a 300 hab/ha e inferior a 500 hab/há, sendo o coeficiente de afectação do solo
igual a 0,2, o coeficiente de ocupação do solo deverá ser igual a 1,2 e o coeficiente de
impermeabilização do Solo igual a 0,5.
É a zona que vai do Cimento em direcção ao bairro Agostinho Neto ao Norte. Há tendências de
maior procura de parcelas para construções habitacionais. Para estas zonas o plano propõe a
elaboração de um plano de pormenor com vista a localizar e definir com clareza entre as zonas
habitacionais e a zona de protecção, para garantir a conservação dos solos contra possível erosão.
Estas serão identificadas na elaboração dos planos de pormenor para o seu parcelamento e a
combinação de usos habitacionais, e centros de equipamentos e serviços.
• As zonas verdes de reserva e protecção serão mantidas. Sendo uma zona ocupada em parte
por famílias que praticam agricultura será importante encontrar mecanismos apropriados de
transição e mudança de usos. Propõe-se nesta área igualmente, à habitação de alto padrão.
Inclui a faixa da Estrada Regional Nº246, e apresenta uma topografia plana e apta para habitação,
condições físicas e naturais muito valiosas. As primeiras avaliações feitas apontam para uma
zona Própria para habitação, impondo-se para tal a aplicação de medidas concretas para melhor
gestão ambiental.
Trata-se de uma zona definida pelo plano como sendo de desenvolvimento da cidade e vai desde
a ERNº 246 em direcção ao Distrito de Sussundenga.
Deverá ser efectuado um estudo para determinar o tipo de habitação a ser desenvolvido nestas
áreas, sem deixar de lado quaisqueres limitações ambientais que porventura podem haver.
E em direcção norte o bairro Agostinho Neto, com características físicas e naturais próprias para
habitação como a topografia plana e outras que tornam a área proposta neste plano para
habitação apta para esse fim.
As zonas rurais de Chimoio já discriminadas pelo plano têm aptidão moderada para agro-
pecuária. Precisa-se um plano integrado de desenvolvimento e aproveitamento dos recursos
naturais.
A Bacia do Rio Tembwe é a zona com maior potencial para agricultura e aproveitamento hídrico.
Propõe-se o melhoramento das vias de acesso, e certamente, estas áreas poderão fornecer um
excedente de produtos agrícolas ao mercado e/ou satisfazer as necessidades crescentes o que
pode ser mais lucrativo.
• Construir uma rede de drenagem de águas negras na zona central da cidade. Esta acção só
será possível com a elaboração de um plano de infra-estrutura, que identificará o traçado
da drenagem e a capacidade de escoamento;
Para responder os maiores desafios e visando uma melhor mobilidade e uma maior
acessibilidade, o Plano PEUMCC propõe intervir nas seguintes áreas consideradas cruciais para
o município:
Com os níveis de crescimento urbano, que se espera se mantenha elevados nos próximos anos, as
estradas da cidade de Chimoio devagar tornar-se-ão congestionadas (como aquilo que
actualmente se verifica na Avenida 25 de Setembro), como uma rede fechada. O tráfego
primeiro, tomará as vias alternativas, até que estas atinjam também o seu limite de capacidade.
Os cruzamentos nas estradas alternativas não sendo devidamente sinalizados e a funcionarem de
forma deficiente irão engarrafar a cidade, o fluxo automóvel, a mobilidade e a acessibilidade irão
reduzir drasticamente e se nada for feito os acidentes aumentarão com a pressa que cada
automobilista terá de chegar até ao destino.
Algumas alternativas viáveis apresentadas pelo Plano, para alterar o actual estado físico dos
meios estruturantes, a rede rodoviária e os sistemas de transportes, bem como os utentes
(automobilistas e pedestres) continuarão a usar (cada vez menos) as actuais rotas e, (cada vez
mais) as viaturas colectivas, semicolectivas e individuais para as deslocações.
Determinar primeiro quais as vias a serem designadas de estradas principais, sendo estas
priorizadas no acto da reabilitação. Considerar estas estradas como de escoamento de tráfego, de
forma a permitir a livre circulação, tornando-as mais atractivas.
Deve-se também, definir-se o sinal rodoviário que indicará a prioridade de passagem nos
cruzamentos em harmonização com os da SADC.
A área de actividade dos TPM Chimoio deve ser estendida, de forma a cobrir todos os Bairros
da cidade,
Espera-se que haja necessidade de se identificar e adquirir autocarros de média lotação (os de 35
lugares) e económicos, para complementar a frota existente e permitirem manobra rápida em
curto período de tempo nas zonas não urbanizadas.
centro da Cidade. Devendo ser equacionadas novas vias de entrada e saída para o Centro da
Cidade de forma a descongestionar a 25 de Setembro e consequentemente a zona da actual
terminal dos transportes urbanos junto ao mercado… através das novas vias projectadas pelo
plano.
O Plano também propõe a inclusão de trajectos de sentido único levando em conta que algumas
delas devem ser ajustadas às condições actuais da cidade e volume do tráfego actual e futuro. Se,
como resultado dessas recomendações, algumas vias venham a aumentar o seu volume de
tráfego, essas vias deverão ser antecipadamente reforçadas para atender a esse aumento.
A prioridade para o estabelecimento de novas vias de acesso deverá ser orientada para resolver a
ligação entre os polos de desenvolvimento propostos no Plano. Em segundo lugar dever-se-á
equacionar a ligação interna do município com particular atenção a zona proposta para
implantação de novas indústrias. Neste sentido deverão ser previstas novas infra-estruturas
viárias a serem iniciadas no período de vigência do plano e poderem ser concluídas a posterior.
Assim o plano propõe para a abertura e desenvolvimento das seguintes novas vias Principais:
• Zona Industrial: ligação com Posto administrativo Urbano Nº1 a partir do Bairro dos
Heróis Moçambicanos até ao Bairro Tembwe (área esta proposta pelo Plano para o
desenvolvimento industrial);
A função urbana que a cidade de Chimoio herdou desde os tempos (definida como centro de
produção essencialmente agrícola) organização e apoio as actividades económicas do complexo
Industrial do Planalto - CIPLA), Textáfrica e outros por se encontrar numa posição privilegiada
quanto ao tráfego rodoviário (pela N6 e pelo caminho de Ferro), coloca-a na rota para ligação da
Cidade com Distritos de Gondola, Manica, Sussundenga, Barué e para alguns Postos
Administrativos como:
A separação do tráfego regional e do tráfego urbano irá impedir a entrada para as áreas centrais
da Cidade de tráfego pesado. Assim será localizado no perímetro da Cidade (Junto à N6 nos
bairros Nhaurir e Tembwe, duas Terminais de chegada e partida de transportes rodoviários
urbanos e de Camiões ou de grande porte.
6.6.Actual Lixeira
Os resíduos sólidos domésticos e industriais são depositados numa lixeira localizada no bairro 7
de Abril, sem vedação e sem nenhum sistema de gestão. Os resíduos não sofrem nenhum tipo de
tratamento, são depositados a céu aberto.
Enquanto se criam condições para a construção de um aterro sanitário para o município, na área
identificada (bairro Hombue), o Conselho Municipal deverá:
• Desenhar um plano de acção para a gestão adequada da lixeira situada no 7 de Abril;
• Definir e delimitar a lixeira através de vedação;
• Se possível aconselha-se o reassentamento da população que se localiza junto a área da
lixeira.
• Numa área onde não ocorrem quaisquer cursos de água ou outras formas de águas
superficiais nas imediações a menos de 500 m;
• A direcção dos ventos predominantes é favorável em relação a localização das zonas
residenciais;
• Não existe nenhuma fonte de captação de água nas imediações;
• O acesso ao terreno é acessível durante todo o ano e;
• Melhorar grande parte das Escolas do EP1 e EP2 nos diferentes Bairros que pelas
condições apresentadas carecem de um certo melhoramento,
• O Plano propõe a identificação nos bairros de expansão como: 7 de Setembro, dos Heróis
Moçambicanos, Nhamadjessa e Tembue áreas para a construção de futuros equipamentos
sociais;
• O Plano propõe para os bairros Tambara2, trangapasso, Hombue e 7 de Abril áreas para a
construção de equipamentos para a saúde;
• Para o bairro Chissui uma área já identificada como reserva para a Direcção Provincial da
Saúde);
• Para o bairro Hombue o Plano propõe uma reserva para implantação de serviços;
• Propõe ainda duas áreas para recreio uma no bairro Hombue (complexo desportivo) e
outra no bairro dos Heróis Moçambicanos actualmente ocupada por Jatrofa;
• Para o turismo o Plano propõe uma área no bairro Tembue no espaço de citrinos e outra
no Círculo Mudzingadzi.
• Apetrechamento dos Centros de Saúde localizados nos Bairros com maior número de
habitantes para permitir o descongestionamento do Hospital Geral;
Cada Pólo será composto por dois ou mais Bairros que mantém relações de interdependência, em
termos de prestação de serviços à população, como forma de apoio ao desenvolvimento das
zonas rurais na cidade, através do fortalecimento de subcentros existentes e o estabelecimento de
novos onde existem condições de concentração de população e convergência de vias de acesso,
sem todavia haver ainda serviços e equipamentos.
Assim o presente Plano identificou e definiu os seguintes 5 novos pólos de atracção para os
próximos 10 anos:
O Conselho Municipal deverá estar capacitado técnica e financeiramente para num futuro
próximo, ser capaz de responder e adequar as mudanças impostas pelo crescimento demográfico
e económico da cidade, o que significa:
• Maior procura de serviços básicos, tais como saúde, educação e transportes públicos: os
serviços básicos existentes actualmente não seriam capazes de cobrir a grande procura, para
tal o conselho Municipal deverá promover a construção de novos serviços através de fundos
próprios ou através de apoios. Esta área de construção de novas escolas ou centros de saúde,
o Conselho Municipal pode solicitar o apoio as grandes empresas locais, que disponibilizem
um fundo de compensação social.
O Conselho Municipal deverá criar uma estrutura de gestão urbana descentralizada, dotada de
uma capacidade técnica e financeira, visando responder:
9.1. Implementação
Para a implementação das propostas do Plano de Estrutura Urbana de Chimoio será necessário o
envolvimento e empenho de toda a sociedade de Chimoio, juntamente com as autoridades
municipais. Os mecanismos de execução das propostas, só serão possíveis se tomar em conta as
seguintes acções:
Aprovação do Plano pela Assembleia Municipal (A Assembleia Municipal é o Órgão que
aprova os Planos, Artigo 45 ponto 3 alínea “a” da Lei 2/97 (Lei das Autarquias),
conjugado com o artigo 13 ponto 1 alínea d) da Lei 19/2007 de 18 de Julho (Lei de
Ordenamento do Território);
Ratificação pela entidade tutelar competente (Ministério da Administração Estatal-MAE),
como instrumento de planificação, que orienta a execução das acções de desenvolvimento
preconizadas pelo Conselho Municipal;
Após a sua aprovação formal, o plano assumirá um carácter legal o que permitirá ao
Conselho Municipal, instituir as propostas do plano;
Adopção do plano pelos diferentes agentes económicos e pela sociedade civil em geral;
Campanha de publicitação do plano.
A implementação das propostas implicará custos financeiros para o Município e estes fundos
terão que ser mobilizados junto de parceiros e outros interessados com o desenvolvimento desta
urbe, bem como poderá contrair empréstimos para financiar a implementação dos planos numa
base de recuperação de custos o que obrigará que haja uma decisão conjunta entre Comunidade
local e Conselho Municipal.
• Abertura de novas vias de acesso que estabelecem ligação entre os cinco (5) Polos de
Desenvolvimento propostos neste Plano para as zonas de expansão habitacional da cidade
de Chimoio;
A sua aplicação concreta deverá ser desenvolvida em planos de urbanização e de pormenor que
indicarão o pormenor da ocupação, com detalhes das fracções do respectivo território.
ARTIGO 90º,
(Direito ao Ambiente)
1.Todo o Cidadão tem o direito de viver num ambiente equilibrado e o dever de o defender.
2.O Estado e as autarquias locais com a colaboração das associações na defesa do ambiente e
velam pela utilização racional de todos os recursos naturais.
ARTIGO 117º
(Ambiente e qualidade de Vida)
Lei nº 2/1997, de 18 de Fevereiro. Aprova o quadro jurídico para a implantação das Autarquias
Locais, definindo os conceitos principais e estrutura, atribuições e competências dos órgãos
autárquicos. De notar para o presente trabalho:
Artigo 45 (Competências da Assembleia Municipal) - (3) (d) aprovar o plano de
desenvolvimento municipal, plano de estrutura e, de um modo geral, os planos de ordenamento
do território, bem como as regras respeitantes à urbanização e construção nos termos da lei
Artigo 45 (Competências do conselho Municipal) - (1)(k) exercer os poderes e faculdades
estabelecidos na lei de terras e seu regulamento
Artigo 60 (Competências do Presidente do Conselho Municipal) - Relativamente aos edifícios
ver as alíneas (2) (s, t, u)
Lei n° 11/97 de 31 de Maio: estabelece o regime legal das finanças e património das autarquias
locais Dentre as disposições:
Artigo 24 e 27 determinam as competências para a elaboração e aprovação de planos de
Lei nº 7/97, de 31 de Maio, Estabelece o regime jurídico da tutela administrativa do Estado a que
estão sujeitas as autarquias locais
Decreto n.º 52/2000, 21 de Dezembro. BR, I Série, N.º 51, Suplemento, 21 de Dezembro de
2000, Estabelece o Sistema Tributário Autárquico.
Decreto nº12/2002 de 6 de Junho, Aprova o regulamento da lei n.º 19/99, de 7 de Julho, sobre
Florestas e Fauna Bravia:
A Lei é aplicável às actividades de protecção, conservação, utilização, exploração dos recursos
florestais e faunísticos, e abrange a comercialização, o transporte, o armazenamento e a
transformação primária, artesanal ou industrial destes recursos
Lei n.º 16/91, 3 de Agosto. BR, I Série, N.º 31, 2.º Suplemento, 3 de Agosto de 1991, Lei de
Águas
Resolução n.º 7/95, 8 de Agosto. BR, I Série, N.º 34, 23 de Agosto de 1995, Aprova a Política
Nacional de Águas
Decreto nº 15/2004, de 15 de Julho de 2004. BR, I Série, Nº 28, 2.º suplemento, 15 de Julho de
2004, Aprova o Regulamento dos Sistema Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de
Águas Residuais
Decreto nº 30/2003, de 1 de Julho de 2003. BR, I Série, Nº 26, Suplemento, 1 de Julho de 2003,
Aprova o Regulamento dos Sistema Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas
Residuais
Decreto nº 2/2004, de 31 de Março de 2004. BR, I Série, Nº 13, 31 de Março de 2004, Aprova
o Regulamento de Licenciamento das Obras Particulares.
ANEXOS
CARTOGRAFIA