UTI-Neo Enfa Karol

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Cuidados Intensivos Neonatais

Mapeamento dos Riscos e Monitoramento


dos Processos

Karolinne Ângelo- Enfermeira


Critérios para Internação na UTIN

- Prematuridade
- Asfixia
- Anomalias congênitas
- Cardiopatias
Mapeamento dos Riscos

Infecção Primária de
Hipotermia Hemorragia Peri-Intraventricular Hipoglicemia
Corrente Sanguínea
Mapeamento dos Riscos

Lesão de Septo Displasia Broncopulmonar Broncoaspiração Nutrição


Plano Terapêutico
Hipotermia

1º Passo
Hipotermia
Hipotermia

2. Implantação de “Bandles” para prevenção de hipotermia na


admissão na UTIN
Aplicação de medidas de forma sincronizada com equipe
multiprofissional;
Educação continuada com acompanhamento regular do
protocolo.
Hipotermia
Hipotermia

temperatura axilar abaixo de 36ºC


HPIV
Hemorragia Peri-intraventricular

A hemorragia peri-intraventricular (HPIV) representa um grande problema em recém-nascidos


prematuros, dada sua freqüência, gravidade e prognóstico. Estudos têm mostrado uma
freqüência de 13 a 29,8% em recém-nascidos com menos de 32 semanas de idade
gestacional (IG) e de até 44,68% dentre todos os prematuros (GUZMAN et al., 2010).

Papile, em 1978, classificou a HPIV em 4 graus:


Grau I: hemorragia na matriz germinativa;
Grau II: hemorragia intraventricular;
Grau III: hemorragia intraventricular com dilatação
ventricular;
Grau IV: hemorragia intraparenquimatosa e
intraventricular.
1. Alinhamento em decúbito dorsal, cabeça centralizada e
cabeceira em 30 graus (5 dias) – POSIÇÃO NEUTRA
2. Manuseio Mínimo (agrupados) – 6/6h;
3. Aspirar TOT e VAS apenas se necessário;
4. Não elevar as pernas nas trocas de fraldas;
5. Controle da dor e estresse;
6. Controle da luminosidade e ruídos;
7. Controle térmico;
8. Controle glicêmico;
9. Uso criterioso de corticóides;
10. Oferta rigorosa de O2;
11. Banho após 14° DV e peso 5°DV.
IPCS
Infecção Primária de Corrente
Sanguínea

A infecção primária de corrente sanguínea (IPCS) associada a cateter é


definida pela presença de sinais e sintomas de sepse a partir de 48 horas de vida
em uma criança em uso de cateter central ou retirado até 48h (ANVISA 2013).
RECOMENDAÇÕES ANTES DA INSERÇÃO DO
CVC

Utilizar checklist para garantir a adesão às medidas


1. Higiene das mãos. de prevenção
2. Precauções máximas de barreira: higiene das
padronizadas.
mãos, uso de gorro, máscara, avental, luvas estéreis
e campos estéreis grandes, que cubram o paciente.
3. Preparo da pele com clorexidina alcoólica
4. Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização
da veia subclávia como sítio preferencial sempre
que possível.
5. Revisão diária da necessidade de permanência
do CVC, com pronta remoção quando não houver
mais indicação.
RECOMENDAÇÕES APÓS A INSERÇÃO DO
CVC

- Avaliação diária da necessidade de permanência


do cateter;
- Higiene das mãos antes e após o manuseio do
acesso vascular;
- Desinfecção de todos os conectores antes de
serem acessados;
- Troca de sistema de infusão no tempo adequado;
- Não há troca rotineira do CVC, independente do
tempo de uso;
-- Cuidados com o CURATIVO.
CURATIVOS

- As condições do curativo devem ser checadas


diariamente;
- Utilizar material estéril;
- Substituir o curativo diante de umidade ou
sujidade;
-Aplicar clorexidina alcoólica no sítio de inserção a
cada troca de curativo.
de inserção.
HIPOGLICEMIA
HIPOGLICEMIA

CAUSAS MAIS FREQUENTES

RNPT;
Restrição de Crescimento;
Sepse;
Cardiopatia Congênita;
Erros inatos do metabolismo;
Asfixia;
Hipoxemia;
Hipotermia;
Filho de mãe diabética.
HIPOGLICEMIA

Quadro Clínico – Assintomático e Sintomático


Por diminuição de glicose Por aumento de Tratamento
no SNC catecolaminas Bolos de glicose:
Letargia; Irritabilidade/Tremores; 200mg/kg (2ml/kg SG
Sucção débil; Taquicardia; 10%);
Taquipnéia;
Choro anormal; Infusão contínua de
Palidez; 6-8mg/kg/min.
Hipotonia; Cianose;
Apnéia; Hipotermia;
Convulsão;
Lesão de Septo

Prevenção de Lesões Nasais


Conhecimento dos profissionais sobre o
funcionamento do equipamento
Fixação correta do sistema de CPAP nasal
Lesão de Septo
Lesão de Septo
Displasia Broncopulmonar

A displasia broncopulmonar (DBP) é uma


doença pulmonar crônica com características
clínicas, radiológicas e histológicas próprias.
Acomete, em geral, os recém-nascidos prematuros
submetidos a oxigenoterapia e ventilação
mecânica nos primeiros dias de vida.
O diagnóstico da displasia broncopulmonar é
feito nas crianças que apresentam dependência de
oxigênio com 28 dias de vida com alterações típicas
na radiografia dos pulmões.
Displasia Broncopulmonar

 Uso de CPAP precoce – desde a sala de parto até


a UTI neonatal;
Uso de cafeína
 VNI – Se necessário;
 Ventilação convencional com volume controlado;
Se o RN não puder se extubado depois da
primeira semana de vida usar, a dexametasona em
regime curto a partir de 8 dias é a melhor escolha.
Broncoaspiração

A broncoaspiração é a entrada do conteúdo


produzido pelo estômago ou de alimentos e/ou
líquidos e/ou saliva no pulmão, podendo causar
tosse, falta de ar, asfixia e até pneumonia.
Nutrição

A necessidade da nutrição adequada para o


recém-nascido prematuro é um dos maiores
desafios da neonatologia porque dela dependem a
sobrevida, o crescimento e o desenvolvimento
cognitivo e motor satisfatório.
Colostroterapia
Nutrição

Translactação Seio Materno Livre Demanda Ordenha Beira Leito - OBL


Agradecimentos

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