Modelo Documento Posicionamento Oficial

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DOCUMENTO DE POSICIONAMENTO OFICIAL (DPO)


DELEGAÇÃO: Coreia do Sul
DELEGADOS: Maria Eduarda Sousa/ Francisca Kerssia Freire/ Maria
Vitória Azevedo
COMITÊ: Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
(ACNUR)
SUBTEMA: O panorama dos refugiados no mundo e os conflitos sociais,
políticos e bélicos que intensificam a migração forçada hodierna.

A república da Coreia é um país situado na parte sul da península coreana, na Ásia


Oriental. Conhecida por sua rápida industrialização e avanços tecnológicos, a Coreia do
Sul é um dos “Tigres Asiáticos”, com uma economia vibrante e um alto padrão de vida.
Nesse contexto, a guerra da Coreia foi um ponto de partida para o processo de
reconstrução e desenvolvimento que a transformou em uma potência econômica, assim
os investimentos em programas de assistência social contribuíram para garantir o acesso
à alimentação, além de que a crescente prosperidade e a conscientização sobre questões
humanitárias, levaram o governo a adotar políticas mais abertas em relação aos
refugiados.
Nessa Perspectiva, é válido ressaltar que O movimento 4 de junho, em 1987, marcou
protestos massivos levando à democratização da coreia, culminando em reformas de leis
e do modo de governo regente na época. Inclusive, Após a democratização, o governo
sul-coreano passou a implementar políticas públicas mais abrangentes e eficazes para
combater a fome e garantir a segurança alimentar. A questão dos refugiados também
ganhou maior atenção após o movimento de 1987. A Coreia do Sul, que historicamente
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recebeu um número limitado de refugiados, começou a implementar políticas mais


humanitárias e a fortalecer sua legislação sobre refúgio.
Além disso, o panorama da fome e dos refugiados tem sido uma prioridade crescente do
governo coreano. Desde 1948, a Coreia do Sul, tornou-se uma república presidencialista,
ou seja, um presidente é eleito pela população e possui poderes executivos, além de
governa o país. A participação da população sul-coreana é encorajada na política por
meio das eleições que acontecem a cada 5 anos, protestos e mobilizações sociais são
comuns, refletindo a interação da sociedade em questões de combate à fome e na
assistência aos refugiados.
Sobretudo, é fulcral salientar a base econômica e salarial da Coreia do Sul. O país,
com sua robusta economia e alto nível de desenvolvimento humano, possui uma base
econômica e salarial que lhe permite implementar políticas públicas robustas para
combater a fome e abrigar refugiados. Uma produtividade forte gera recursos que podem
ser direcionados para o abastecimento interno, programas de distribuição de alimentos,
construção de abrigos e outras iniciativas sociais. Na base salarial na Coreia do Sul, o
salário mínimo é atualizado anualmente e é um dos mais altos da Ásia, assim gerando
uma alta qualidade de vida, com infraestrutura moderna, transportes eficientes e lazer.
Ademais, convém destacar a constituição da Coreia do Sul. Promulgada em 1948, a
constituição da coreia do sul estabelece os princípios do Estado e os direitos dos
cidadãos. Além do mais, garante oportunidades iguais em todos os setores, incluindo
política, economia, sociedade e cultura. Segundo artigo1, da constituição sul-coreana, a
soberania da República da Coreia residirá na população, e toda autoridade estatal
emanará do povo, isso significa que as decisões governamentais e as instituições devem
representar os interesses e a vontade da população, e os representantes eleitos devem
garantir que a democracia e os direitos individuais sejam respeitados.
Atualmente, a Coreia do Sul possui políticas e programas em vigor para garantir a
segurança alimentar e oferecer abrigo aos refugiados. Na crise humanitária da Coreia do
Norte em 2019, A Coreia do Sul fez uma doação histórica de alimentos e recursos
financeiros para ajudar o país a enfrentar uma grave crise de fome e seca prolongada,
que causaram uma escassez generalizada de alimentos, deixando milhões de pessoas
em situação de insegurança alimentar. Em decorrência disso, o pais doou 50 mil
toneladas de arroz e US$ 4,5 milhões para o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
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Na Coreia do Sul, O governo sul-coreano oferece programas de apoio aos refugiados,


como aulas de coreano e assistência para encontrar emprego e serviços, para garantir
que esses indivíduos tenham uma vida digna e sejam plenamente integrados à sociedade
sul-coreana. Logo, as organizações da sociedade civil desempenham um papel
importante na assistência aos refugiados, oferecendo apoio psicológico, jurídico e social.
A Coreia do Sul é conhecida por ser um modelo de sucesso em relação ao combate a
fome e na implantação de programas de reintegração e adaptação em seu território. A
Korea food, uma organização governamental com cerca de 450 filiais em toda a Coreia
do Sul, permiti a coleta e a distribuição de alimentos para aqueles que precisam. Somente
Em 2022, a Korea Food distribuiu 400 toneladas de alimentos para pessoas carentes.
Além disso, o programa incentiva que os restaurantes possam doar os alimentos que não
são consumidos para as instituições de caridade. O país atua também com os Centros
Hanawon, que são instalações governamentais da Coreia do Sul projetadas para oferecer
abrigo, assistência e programas de integração a refugiados reconhecidos pelo governo.
Esses centros desempenham um papel crucial na transição dos refugiados para a vida na
sociedade sul-coreana, fornecendo uma série de serviços essenciais. O principal objetivo
dos Centros Hanawon é preparar os refugiados para uma vida independente na Coreia do
Sul, através dos programas estabelecidos.
Portanto, como a Coreia do sul vem recebendo mais refugiados a cada ano, pode
enfrentar desafios sociais, culturais e econômicos. Com isso, personalidades têm se
destacado por suas ações em prol da luta contra a fome e apoio a refugiados como: Ban
Ki-moon - Ex-Secretário-Geral da ONU, um defensor ativo dos direitos humanos e da
assistência humanitária, Soo-young Choi -Uma ativista que tem trabalhado em prol dos
direitos dos refugiados. Nesse contexto, o país pode apresentar desafios para combater a
fome enquanto acolhe refugiados, por isso é fundamental que o governo implemente
políticas públicas que garantam acesso à alimentação adequada e serviços básicos para
os refugiados, criando um ambiente seguro e acolhedor. Além disso, a capacitação
profissional é essencial para que esses indivíduos possam se integrar ao mercado de
trabalho, contribuindo para a economia local e reduzindo a dependência de assistência
social. Por fim, é crucial que a sociedade civil se mobilize, promovendo campanhas de
conscientização sobre os direitos dos refugiados e a importância da solidariedade. Assim,
ao unir esforços governamentais e comunitários, a Coreia do Sul não só poderá combater
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a fome de forma eficaz, mas também se tornará um exemplo global de acolhimento e


inclusão.

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