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RESUMO
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. A estrutura organizacional da logística pode ser descrita em diversos níveis de gestão, cada um com responsabilidades distintas para garantir a eficiência nas operações. Aqui está um resumo:
1. NÍVEL ESTRATÉGICO: Envolve a alta administração,
que define a visão e as estratégias de longo prazo. Inclui executivos como o Diretor de Logística ou o CEO. Eles são responsáveis por formular políticas, estabelecer metas e alinhar a logística com a estratégia corporativa global. 2. NÍVEL TÁTICO: Composto por gerentes de médio escalão, como Gerentes de Operações ou Gerentes de Logística Regional. Este nível traduz as diretrizes estratégicas em planos e processos. Eles coordenam atividades como a gestão de inventário, planejamento de transporte e a eficiência das operações de armazenagem. 3. NÍVEL OPERACIONAL: Inclui supervisores e coordenadores que supervisionam as operações diárias. Eles lidam com a execução de tarefas como o gerenciamento de equipes de armazém, controle de recebimento e expedição de mercadorias, e o monitoramento do desempenho operacional. Cada nível desempenha um papel crucial na manutenção da cadeia de suprimentos eficiente, garantindo que os produtos sejam movidos e armazenados de maneira eficaz e econômica. INDICADORES. Indicadores de produtividade, qualidade, capacidade e custo são métricas fundamentais para avaliar o desempenho operacional em indústrias e serviços: 1. Produtividade: Mede a eficiência no uso de recursos para gerar output. Exemplos incluem a produção por hora, que avalia a quantidade de unidades produzidas por unidade de tempo, e a eficiência de trabalho, que relaciona a produção total ao número de horas trabalhadas. 2. Qualidade: Avalia a conformidade com padrões e a satisfação do cliente. Indicadores como a taxa de defeitos monitoram o percentual de produtos não conformes, enquanto o índice de satisfação do cliente mede o grau de contentamento com o produto ou serviço. 3. Capacidade: Reflete o potencial máximo de produção de sistemas ou equipamentos. Capacidade instalada indica o volume máximo de produção possível, e a utilização da capacidade mostra a proporção da capacidade disponível que está sendo efetivamente utilizada. 4. Custo: Avalia os gastos associados à produção. O custo de produção por unidade divide o custo total pelo número de unidades produzidas, e o custo de máquinas e equipamentos engloba despesas com aquisição, manutenção e operação. INDICADOR HXH O indicador Homem x Hora mede a produtividade de uma equipe ou indivíduo, avaliando a quantidade de trabalho realizada por hora de trabalho. Calculado multiplicando o número de pessoas (homens) pelo número de horas trabalhadas, este indicador permite analisar a eficiência no uso de recursos humanos. Exemplo: Se uma equipe de 5 pessoas trabalha por 8 horas em um dia, o total de Homem x Hora é 40 (5 pessoas x 8 horas). Esse indicador é útil para avaliar a produtividade e otimizar a alocação de trabalho, ajudando a identificar áreas de melhoria e planejar melhor os recursos. MRP 1 E MRP 2 O MRP (Material Requirements Planning) e o MRP II (Manufacturing Resource Planning) são sistemas de planejamento e controle de produção, mas têm diferenças fundamentais: 1. MRP 1: Focado principalmente no planejamento de materiais e controle de inventário. Baseia-se na previsão de demanda para calcular as necessidades de materiais e programação de compras e produção. É essencialmente uma extensão do sistema de controle de inventário que determina o que e quanto deve ser adquirido ou produzido para atender à demanda de produtos acabados. 2. MRP 2: Expande o MRP I incorporando um planejamento mais amplo, que inclui todos os recursos de fabricação. Além do planejamento de materiais, o MRP II integra o planejamento de capacidade, programação de produção e gestão de recursos financeiros. Ele fornece uma visão holística do processo de produção e permite uma melhor coordenação entre diferentes áreas da empresa, como compras, produção e finanças. Em resumo, enquanto o MRP I se concentra na gestão de inventário e necessidades de materiais, o MRP II abrange um planejamento mais abrangente dos recursos de manufatura e de todos os aspectos envolvidos na produção. LAYOUT DE PRODUÇÃO O layout de produção refere-se à disposição física dos recursos e equipamentos em um ambiente de manufatura. O objetivo principal é otimizar a eficiência, reduzir o tempo de ciclo e minimizar custos. Existem vários tipos de layouts de produção, cada um adequado para diferentes tipos de operações 1. Layout por Processo: Organiza equipamentos e operações com base nas funções que desempenham. É ideal para ambientes de produção com alta variedade e baixa quantidade, como oficinas de manutenção. 2. Layout por Produto: Arranja equipamentos e estações de trabalho em uma sequência linear que segue o fluxo do produto. Usado em linhas de montagem para produtos padronizados, reduzindo o tempo de transporte e aumentando a eficiência. 3. Layout por Célula: Agrupa máquinas e equipamentos em células para fabricar famílias de produtos com processos similares. Promove a flexibilidade e reduz o tempo de setup e transporte. 4. Layout de Projetos: Destinado a projetos de grande escala com produção única, como construção de navios ou grandes estruturas. As máquinas e recursos são movidos para o local do projeto conforme necessário. 5. Layout de Processo Contínuo: Utilizado em processos industriais contínuos, como refinarias, onde a produção é ininterrupta e o fluxo é constante. Cada tipo de layout tem suas vantagens e é escolhido com base na natureza do produto, volume de produção e tipo de processo. O design eficaz do layout de produção é crucial para melhorar a produtividade, reduzir desperdícios e otimizar o uso dos recursos. FLUXO DE PROCESSO PRODUTIVO Os tipos de fluxo de processo produtivo descrevem como as etapas da produção são organizadas e executadas. Cada tipo é adequado a diferentes tipos de produtos e volumes de produção: 1. Fluxo Contínuo: Utilizado em processos industriais onde a produção é contínua e ininterrupta, como na indústria química ou petroquímica. O fluxo é constante e automático, minimizando o tempo de parada e maximizando a eficiência. 2. Fluxo de Linha (ou Linear): Adequado para a produção em massa de produtos padronizados, como em linhas de montagem de automóveis. As operações seguem uma sequência fixa, com produtos movendo-se de uma estação de trabalho para outra. 3. Fluxo de Projeto (ou Projeto): Ideal para produção única ou de baixo volume, como construção de grandes estruturas. As máquinas e equipamentos são movidos para o local do projeto conforme necessário. 4. Fluxo de Célula: Organiza máquinas e equipamentos em células de trabalho para produzir famílias de produtos com processos similares. Promove flexibilidade e reduz tempos de setup e transporte. 5. Fluxo de Processo: Agrupa atividades com base nas funções realizadas, adequado para ambientes de produção com alta variedade de produtos, como oficinas e fábricas de pequeno porte. Cada tipo de fluxo é escolhido com base no tipo de produto, volume de produção e necessidades específicas da operação, visando maximizar a eficiência e a qualidade.
Desenvolvimento de Uma Ferramenta para Análise Da Capacidade Produtiva de Uma Indústria de Moveis de Aço Com A Utilização de Estudo Dos Tempos e Métodos