Dispositivos Auxiliares

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DISPOSITIVOS

AUXILIARES
O paciente e o dispositivo:
avaliar
◼ Limite de suporte de peso.
◼ Capacidade de compreensão das instruções de uso.
◼ Capacidade funcional atual e progressões.
◼ ADM.
◼ FM.
◼ Capacidades sensoriais e de percepção.
◼ Coordenação.
◼ Sinais vitais.
O porquê da prescrição
◼ Alterações de equilíbrio.
◼ Dor.
◼ Fraqueza acentuada.
◼ Fadiga.
◼ Instabilidade articular.
◼ Pós-operatórios.
O treino
◼ Garantir segurança contra eventuais quedas.
◼ Aumentar gradualmente repertório de uso
(situações diversas).
◼ Reduzir gradualmente a assistência.
MULETAS

 Transferência de peso de 50%.


 Deambulação funcional (LI et al., 2001).
 Ajuste individual:
◼ Alça de mão: 25-30º- Flexão de cotovelo
◼ Em pé: as pontas das muletas a 15-20 cm p/ frente e lados
◼ Travessa axilar 3cm (2 dedos aprox) da axila
◼ Travessa não recebe descarga de peso
Diferenças entre elas:
https://www.youtube.com/watch?v=jyJ6wBDEV3Y

TIPOS
Como regular:
◼ Axilares (padrão) https://www.youtube.com/watch?v=kin5Y14bDoM
◼ Canadenses (Lofstrand)
Como regular: https://www.youtube.com/watch?v=2LJFtznj7tQ

Canadenses
Padrões de marcha com muletas

◼ Diferem em termos de gasto energético,


descarga de peso, base de apoio e velocidade.
São escolhidos de acordo com:

O equilíbrio.
 As condições de sustentação de peso.
 A coordenação de movimentos.
 A força muscular.
Tipos de marchas c/ muletas

◼ Marcha de 4 pontos
◼ Marcha de 3 pontos
◼ Marcha de 2 pontos:
 Marcha de ½ balanço (sem ultrapassagem)
 Marcha de balanço total (com ultrapassagem)

Treino de marcha 1: https://www.youtube.com/watch?v=KKxRhpBX0ow

Aula completa: https://www.youtube.com/watch?v=bu8BXuouVwU


Marcha de 4 pontos
◼ Máximo de assistência ao equilíbrio.
◼ Lenta e estável.
Marcha de 3 pontos
◼ Para paciente com capacidade de suporte
de peso em apenas 1 membro inferior.
Marcha de 2 pontos
◼ Marcha normal.
◼ Menos estável que 4 pontos.
½ balanço e balanço total
com a muleta
Como ensinar o paciente a...
◼ Sentar-se e levantar

◼ Subir escadas - a perna sadia


inicia o movimento

◼ Descer escadas – a perna


afetada desce primeiro
Como usar as muletas?

Axilar:
https://www.youtube.com/watc
h?v=TY14jfd2Eks&t=9s
Canadense:
https://www.youtube.com/
watch?v=7ZTY7-K6524
Desvantagens da muleta
◼ Menos estáveis que o andador.
◼ O uso indevido provoca lesão do nervo axilar e
outras estruturas adjacentes à axila.

◼ Exigem bom controle de tronco e força de


MMSS.

◼ As muletas axilares limitam o uso funcional das


mãos; as canadenses permitem parcial uso das
mãos.
Bengalas
◼ Base menor do que outros dispositivos.
◼ Reduzem carga e demanda sobre o
membro inferior no máximo em 25%.
◼ Informação sensitiva adicional.
◼ Flexão de cotovelo de 25-30º.
◼ Ponta de borracha de sucção, + ou – 2,5 cm.
◼ Comprimento total = do trocanter maior
até calcâneo/sapato.
Tipos
◼ Simples
◼ De 3 pontos
◼ De 4 pontos (quadrilátera)
 variações:
◼ Pega em C
◼ pega funcional
◼ altura ajustável

◼ Material
 Madeira
 Alumínio
Uso da bengala
◼ É o dispositivo menos eficaz da minimizar descarga
de peso em membros inferiores.

◼ Bengala na mão oposta ao membro inferior


afetado - um método efetivo na
redução da demanda para os músculos
abdutores do quadril.
Desvantagens da bengala
◼ Apoio limitado devido a base
pequena.
Andadores
◼ Assistência máxima no equilíbrio
Tipos
◼ Hemiandador
◼ Posterior
◼ Convencional
 Variações:
◼ Articulado
◼ h regulável

◼ Rolantes

◼ Com plataforma
acoplada
Uso do andador
◼ Marcha com sustentação parcial de peso:
 andador - projetado à frente a uma distância aproximada de um
braço;
 membro inferior afetado;
 membro inferior não afetado ultrapassa o membro afetado;

◼ Marcha com apoio nos membros inferiores:


 andador - projetado à frente a uma distância aproximada de um
braço;
 membro inferior (o afetado ou não) com apoio total ao chão;
 o outro membro inferior ultrapassa o primeiro e também é
apoiado totalmente ao chão;
Desvantagens do andador
◼ Difícil transporte e armazenagem.
◼ Limitações de se usar em escadas.
◼ Reduz velocidade da marcha.
◼ Impossibilita padrão normal de marcha.
◼ Eliminam o balanço “fisiológico” dos
MMSS.
Bibliografia
◼ DELISA, J. A. ; Gans, B. M. Tratamento de Medicina de Reabilitação. Princípios e Prática. 3ª.
Ed. Manole, 2002.
◼ JOYCE, B.M.; BRENDA, M.; KIRBY, R.L. Canes, crutches and walkers. American Family
Physician 43 (2): 535-538, 1991.
◼ LI, S.; ARMSTRONG, C.W.; CIPRIANI, D. Three-point Gait Crutch Walking: Variability in Ground
Reaction Force During Weight Bearing. Arch Phys Med Rehabil 82: 87-92, 2001.
◼ LEHMANN, J.F.; KOTTKE, F.J. Tratado de medicina física e reabilitação de Krussen. 4. ed. São
Paulo: Manole, 1994.
◼ NEUMANN, D.A. Hip abductor muscle activity as subjects with different methods of using a cane.
Physical Therapy 78 (5): 490-501, 1998.
◼ O’SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2004.
◼ Prentice, W.E.; Voight, M.L. Técnicas em reabilitação músculo-esquelética.Artmed, 2003.
◼ YOUDAS, J.W.; KOTAJARVI, B.J.; PADGETT, D.J.; KAUFMAN, K.R. Partial weight-bearing gait
using conventional assistive devices. Arch Phys Med Rehabil 85: 394-398, 2005.

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